Este documento resume um episódio do evangelho de Marcos onde Jesus realiza seu primeiro exorcismo em uma sinagoga no sábado. O demônio reconhece Jesus como o santo de Deus, mas Jesus o repreende e ordena que saia do homem, demonstrando sua autoridade sobre as forças espirituais malignas. O documento discute como a pregação do evangelho de Jesus Cristo é a única coisa que pode afastar completamente o poder de Satanás da vida das pessoas.

1. 6ª LIÇÃO – 1ª EXPULSÃO DE DEMÔNIO
 Mc 1.21-28
INTRODUÇÃO: JC estava na sinagoga v. 21(templo, local de adoração dos judeus)
pregando o evangelho (boa nova de salvação), pois, por ser sábado, ali se concentrava
grande quantidade de gente. A missão de JC era essa: pregar a boa nova de salvação (o
Reino de Deus aqui na terra – Mt 12.28) e não curar ou expulsar demônios. Ele fazia
isso porque amava as pessoas e não poderia ser indiferente ao sofrimento alheio, além
de ser prova de que Ele era, de fato, o messias anunciado pelo AT.
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 22- as pessoas reconhecem em JC autoridade própria, diferente dos
mestres da lei que precisavam fazer citações do Pentateuco para legitimar
suas falas.
b) V. 23-24
 O homem estava realmente possuído, pois o diabo reconheceu JC
como o messias (santo de Deus), além de o próprio JC ter dito
isso;
 A resistência deste ao evangelho prova que o ES não estava
atuando sobre o homem;
 Nossa maior investida contra satanás é pregar o evangelho. A
expulsão de demônios se dá com a pregação do evangelho de JC
e não com fórmulas mágicas (e.g. sai em nome de Jesus!!);
 Satanás não se deu por vencido no deserto (tentação de JC),
perseguindo JC durante todo o seu ministério;
 Ao anunciar JC como o messias, satanás pretendia atrapalhar a
propagação do evangelho, visto que JC pedia que as pessoas não
dissessem que ele era o Cristo de Deus (Mc 8.30);
c) V. 25: JC o repreendeu porque não aceitaria um testemunho vindo do
diabo, mas tão somente o que viesse de Deus (Mc 1.11 e 8.29);
d) V. 26: o diabo pretende envergonhar as pessoas;
e) V. 27:
 Mostra a autoridade de JC como filho de Deus;
 Infelizmente os fariseus atribuíram esta autoridade ao diabo
(belzebu – Mt 12.24) negando, assim, o ES que é pecado
imperdoável (Mt 12.32).

2. CONCLUSÃO: A) Não há meio termo: ou estamos sob o domínio do ES (Ef 5.18) ou
do diabo. B) dar lugar ao diabo, se afastando de Deus, pode ser ainda mais pernicioso
do que da primeira vez (Mt 12.43-45). Somente o evangelho pode afastar, por completo,
o poder de satanás da vida do homem. C) Não devemos nos centrar no diabo. Nosso
assunto é Cristo, mas não podemos ignorá-lo (1 Co 10.12).