2. A Teologia Bíblica do Novo
Testamento é matéria que surgiu
na esteira da Reforma
protestante, numa busca pela
verdade bíblica, sem a ingerência
da tradição e do dogma da igreja
romana, restaurando a doutrina e
a adoração.
3. A teologia bíblica não é
necessariamente o esteio da
teologia sistemática. Ela é
disciplina autônoma.
Entretanto, não está
divorciada da mesma,
enriquecendo-a.
5. Um deles foi Martinho Lutero
que definiu o critério da
justificação pela fé como a
“pedra de toque de toda a
teologia”, incluindo a teologia
representada pelo cânon
cristão...
6. Vale dizer que o cânon cristão
se estabeleceu em cima de
três requisitos sérios:
apostolicidade, aceitação nas
igrejas e consistência
doutrinária.
7. ... Lutero, de acordo com seu
padrão, rejeitou quatro livros
canônicos: Hebreus, Tiago,
Judas e apocalipse, por
considerá-los deficientes.
Tiago foi chamado de
“epístola de palha”.
8. Já Rudolf Bultmann afirmou que
escritores do NT obscureciam,
com frequência, seus escritos com
mitologias antigas e adornos
culturais. Ele sugeriu uma “critica
de conteúdo” com relação ao
ensino do NN a fim de separar o
mito do racional aceitável.
9. Assim também, feministas e
teólogos de libertação sugeriram
que a experiência dos oprimidos
deve prevalecer e receber o status de
revelação divina. E tudo o que essa
nova revelação julgar como
elementos patriarcais, elitistas e
homofóbicos deve ser rechaçado.
10. Esse método é rejeitado pela
visão tradicional cristã por duas
razões: primeira, lida com a
diversidade teológica de modo
subjetivo e individualista.
Segunda, falha em não
reconhecer a antiguidade e
universalidade do cânon.
11. O caminho melhor é reconhecer a
autoridade das Escrituras como
Palavra de Deus, o que é matéria
de fé, o que não exclui o pensar (1
Pe 3.18). Bem como, um olhar
mais de perto nos textos que vão
de encontro a tendência teológica
predominante.
13. O ponto comum que une
as narrativas do
evangelho quádruplo é
que todos retratam “o
evangelho de Jesus
Cristo, o Filho de Deus”.
14. Essa pluralidade dos evangelhos
foi muito importante na refutação
das heresias que brotaram desde
o primeiro século, visto que um
evangelho, não poucas vezes,
possuía uma capacidade de
expressão que enriquecia os
demais.
16. Muitos acreditam que este
evangelho foi escrito para
apelar à mente romana, logo,
os destinatários imediatos são
gentios influenciados pela
cultura romana.
17. Antigas tradições nos contam
que Marcos é o interprete de
Pedro, assim Marcos não foi
testemunha ocular da maior
parte das cenas que descreve.
Seus escritos seriam súmulas das
pregações de Pedro sobre Jesus.
19. Ele veio cumprir as
expectativas escatológicas
encontradas nas
Escrituras, principalmente
Isaías, de que Deus visitaria
e restauraria seu povo.
20. Para Marcos, a morte de
Jesus pode expiar
eficazmente qualquer
pecado! Ele veio chamar
os pecadores ao
arrependimento, 2.17.
21. 2.1 – A identidade de
Jesus
Essa questão interessava
a três grupos: o povo, os
judeus antagônicos e os
discípulos.
22. Para Marcos, Jesus é o
Messias, O Filho de
Deus predito pelos
profetas Isaías e
Malaquias.
23. Marcos define a identidade de
Jesus em termos bíblicos e prova
que Jesus veio cumprir as
expectativas dos profetas de que
Deus interveria para libertar e
restaurar seu povo (2 Sm 7.9b-
16; Sl 2; Jr 23.1-8; Ez 34.1-6, 15-
24).
24. Marcos estava convencido do
messiado de Jesus, o Messias,
(Yeshua Hamashia, em hebraico),
bem como, estava certo de sua
filiação divina, o Rei-Pastor
davídico ungido por Deus (Mc
8.29-30; 14.61,62; 1.10-11; 6.34
cf. 14.27).
25. Marcos trabalha duas
realidades que seus leitores
teriam dificuldade de assimilar:
Primeira, o Messias não
salvaria a si mesmo (10.45 cf.
14.24; 15.31), o que facilmente
denotaria que Ele fracassara.
26. Segunda, a designação “o
Filho de Deus” amplia mais os
horizontes no contexto de Sua
obra da paixão e a torna ainda
mais emblemática (14.61-62;
15.39).
27. 2.2 – O que a expressão “o
Filho de Deus” em Marcos
indica?
UM RELACIONAMENTO
ESPECIAL ENTRE DEUS E SEU
FILHO (1.11; 9.7 – agapêtos –
Meu Filho, único amado).
28. Ele perdoa pecados do
paralítico (2.5). O vento e o
mar lhe obedecem! (4.41).
Acalmar tempestade era
prerrogativa de Iahweh! (Sl
65.7; 89.9; 107.28-30).
29. Logo, estar na presença de
Jesus era estar na
presença do próprio Deus!
Só Deus é bom! 10.18 cf.
7.37. Esse infinito Deus-
Homem entregou-se por
nós!
30. 2.3 – A missão de Jesus,
o Filho de Deus:
1.24 – Destruir o poder
dos demônios (1.16-
8.26; 8.27-11.1).
31. 1.14,15 e 38 – Pregar as
boas novas de que o
Reino de Deus está
próximo, nos termos de
Is 40 e 52.
33. 2.17 – Chamar pecadores e não
“os justos”.
“Ouvindo isso, Jesus lhes disse:
"Não são os que têm saúde que
precisam de médico, mas sim os
doentes. Eu não vim para chamar
justos, mas pecadores".
34. 10.45 – Morrer em resgate de
muitos.
“Pois nem mesmo o Filho do homem
veio para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida em resgate
por muitos".
35. Esses dois últimos também
podem ser resumidos na
expressão: MORRER POR
PECADORES. Marcos, segundo
Morris, é um teólogo da cruz, o
centro de gravidade de sua
teologia é a cruz! Ele fundamenta
a cruz na história.
37. a) Para ser o Filho do Homem
bar-nasha, em aramaico, (Ez
7.13,14; At 7.56; Mc 8.31;
9.31) e Servo Sofredor (Is 53)
e que deveria sofrer; b) Em
razão da dimensão vicária do
seu sacrifício (10.45).
38. Assim, para Marcos, trazer
o tão esperado Reino de
Deus e morrer por
pecadores resumem a
missão de Jesus (1.15;
10.45).
42. Seu evangelho tem um sabor de
judaísmo (por exemplo, questões
judaicas como validade da lei,
5.17-20, bem como, com relação
ao imposto do templo, 17.24) em
razão da ênfase que Mateus dá do
cumprimento do que está nas
Escrituras na vida de Jesus.
43. Vale ressaltar o comentário
que Robert Banks faz ao
texto de Mateus no qual
Jesus afirma que não veio
revogar a Lei, mas, cumprí-
la:
44. “ele [Mateus] não está
interessado em retratar a
posição de Jesus em relação a
Lei, mas que posição tem a Lei
em relação a Jesus, como aquele
que a cumpre e em quem toda a
atenção deve se concentrar de
agora em diante”.
45. Para Mateus está claro que o
evangelho e não a lei é o
centro do sistema cristão.
Mesmo o tom judaico não
esconde o universalismo de
seu evangelho (8.11-12;
12.21; 21.43; 28.16-20).
46. Dos judeus, Mateus ouvia
que os cristãos estavam
deixando de lado a
autoridade de Moisés a favor
da autoridade de Jesus e
estava pervertendo a tradição
judaica.
48. a) Desejava demonstrar
que apesar do evangelho
trazer mudanças, elas eram
o cumprimento das
Escrituras dos judeus, não
sua perversão.
49. b) Provar para os judeus
que a rejeição
comprometia o vinho e a
vasilha e atraía o juízo de
Deus (9.13).
50. c) O povo de Deus poderia
cair na mesma armadilha
da complacência e da
hipocrisia, por isso o juízo
contra falsos cristãos.
51. O REINO DOS CÉUS:
Não é demais realçar que
Mateus prefere a expressão
“reino dos céus” a “reino de
Deus”, talvez em respeito ao
seu público que tinha cuidado
com o uso do nome de Deus.
52. Entretanto, enfatiza que o
reino é do Filho do
Homem (13.41; 16.28;
20.21). Ele menciona o
reino “de Seu Pai”, em
13.43. E “reino de meu
Pai”, 26.29.
53. Mateus não nos deixa
esquecer que Reino chegou
na vinda de Jesus, 4.17, a
despeito de sua dimensão
futura, “o Reino ainda virá!”.
As dimensões ficam claras na
oração do Pai Nosso, 6.10.
54. O cristão precisa se
posicionar, com relação ao
Reino, entre a escatologia
realizada (compromisso
com Cristo) e a escatologia
futura (perseverança em
Cristo).
55. O mundo é o palco onde se
expõem as questões
eternas. É hora de tomar
uma decisão. E, nesse
sentido, é escatologia
realizada.
56. Alguns textos devem chamar a
atenção dos cristãos:
5.20; 7.21; 13.44-45. Além de 20.1-
16, que aponta que o caminho para
entrar no Reino é a graça, Deus não
nos salva em razão do nosso
trabalho, mas, em razão do seu amor
gracioso. O reino é dádiva ao qual
devemos dar o máximo valor.
58. Filho de Deus - Anunciado
pelo anjo Gabriel, 1.30-35, o
que aponta para a relação
especial entre Deus e Seu
Filho. Lucas registra esse
título: 4.3,9; 9.35; 4.41; 22.70;
At 9.20; 13.33.
59. Filho do Homem é usado por Lucas: a)
No exercício do seu ministério, 6.22;
12.8; 19.1; b) No seu sofrimento,
22.48; 24.7; c) Na sua segunda vinda,
18.8; At 7.56. Denota tanto a
humanidade e sofrimento de Jesus
como a Sua divindade, Dn 7.13,14, o
título faz referência a Jesus como
Homem Glorificado e poderoso.
60. Filho de Davi - Não tem a mesma
importância que para Mateus, Lucas a
usa três vezes, duas em 18.38-39;
20.41. Já Davi é citado 13x em Lucas e
11x em Atos. Mesmo usando a
expressão poucas vezes, Lucas estava
certo da ligação entre Davi e Jesus. O
termo denota tanto a ideia de ungido
de Deus quanto da linhagem real de
Jesus!
61. O Cristo - Significa "o ungido". O que
tem uma relação especial com o Pai,
mas também com o Espírito Santo,
3.21-22. Ou seja, Ele é o Ungido e
Enviado de Deus: chamado, equipado
e enviado de Deus.
62. Senhor - Sentido geral de dono,
proprietário, amo e, no sentido
mais amplo, divindade. Aparece
103x em Lucas e 107 em Atos.
Usado indistintamente para Jesus
e o Pai, At 7.59-60; 8.25;
9.1,28,31; 19.10; 21.13; 28.31; Lc
11.1; 24.3,34.
63. Conversão e perseguição:
O propósito de Lucas está claro em
1.4: “para que tenhas a certeza das
coisas que te foram ensinadas”, Lc
1.4. Teófilo era possivelmente um
novo convertido. A expressão “que te
foram ensinadas”, katecheo, em
grego, significa “a instrução no
caminho do Senhor”, At 18.25.
64. Assim, o propósito aqui
era assegurar a Teófilo a
certeza dos preceitos
básicos da fé à qual
havia se comprometido
a seguir.
65. A conversão no 1º século
significava efetivamente
perseguição e tensão social
(inquéritos, prisão e
rompimento de limites sociais
como família ou tribo, Lc
14.26; 21.12; At 11.26; 26.28).
66. Em suma, a conversão era um
desvio social extremo e, para
sobreviver a esse trauma,
necessitava de certeza de que
aquilo em que criam era
verdadeira (Thielman 136-
137).
67. Lucas também apresenta-nos um
Deus que tem propósitos (boulê –
plano, intenção, desígnio),
expressão usada 12 vezes no
Novo Testamento. Lucas usa 5
vezes (Lc 7.30; At 2.38; 4.28 cf Lc
22.22; 5.38,38; 13.36).
68. Além disso, outros textos deixam
claro a soberania de Deus na
condução maior da história (At
1.7; 17.26), principalmente, o
propósito na salvação do seu povo
em Cristo Jesus (Lc 1.68-75; 2.11,
30,31; 19.9; At 5.31; 13.26,47;
16.17; 4.12; 28.28).
69. Para Lucas, “os impossíveis
dos homens, são possíveis
para Deus”, Lc 18.27; At
20.32. Ele é o Deus que
não pode ser resistido, At
11.17.
70. Portanto, a história da
salvação, para Lucas, é um
meio útil para descrever
esse conteúdo teológico do
propósito salvador de Deus
em Cristo Jesus.
71. Reino de Deus em Lucas
Lucas fala da pregação do
evangelho do reino de Deus, Lc
8.1; fala da urgência do Reino,
Lc 9.60-62; os discípulos
enviados devem falar da
proximidade do Reino, 10.9.
72. Lucas fala da recompensa
certa para os que abraçam
o Reino, 18.28-30; 14;15; o
Reino é interior, 17.20-21;
seu ápice será em sua
segunda vinda, 22.16,18
73. O tema dos diálogos de Jesus
antes de ascender aos céus
era o reino de Deus, At 1.3; a
evangelização de Felipe era
pautada a respeito do reino
de Deus e do nome de Jesus
Cristo, At 8.12
74. Ao voltar da primeira viagem
missionária, confirmava a fé e
ensinava que “através de muitas
tribulações nos importa entrar no
reino de Deus” At 14.22; o Reino
também foi o tema da pregação de
Paulo em Éfeso, At 19.8; aos judeus
em Roma, Paulo lhes testemunhou
do reino de Deus, At. 28.23.
75. Deus age nos crentes!
Lucas foi enfático em demonstrar
que no 1º século Deus agia nos
crentes! Pelas mãos de Paulo
Deus fazia milagres
extraordinários, At 19.11. Ele tem
certeza que Deus fala com
pessoas, At 10.19; 11.12.
76. O Espírito Santo separou
missionários para Sua obra, At
13.2; 14.17; 16.10; 18.9,10,21;
22.14; 27.23-24. O que Deus
que falou pelos profetas e
pelos crentes, não fala mais
hoje!?
77. A certeza do juízo
Um elemento básico na
mensagem cristã consiste no fato
de que Deus irá julgar os seres
humanos, At 17.30, embora esteja
mais interessado no
arrependimento do que na
punição (1 Pe 4.5; Hb 10.30).
78. JOÃO: FÉ EM JESUS
COMO MEIO PARA
A VIDA ETERNA
79. A questão para João é que o papel
principal da Segunda Pessoa da
Trindade sempre foi de
comunicação. O Filho é a Palavra
Falada, a expressão viva de tudo o
que Deus sempre buscou
comunicar sobre si mesmo.
80. CONTEÚDO TEOLÓGICO:
Da mesma forma que Lucas,
João é claro em informar o
propósito para a composição
do seu evangelho (Lc
20.30,31):
81. RESUMO DO PROPÓSITO:
“Jesus realizou na presença dos seus
discípulos muitos outros sinais
miraculosos, que não estão
registrados neste livro.
Mas estes foram escritos para que
vocês creiam que Jesus é o Cristo, o
Filho de Deus e, crendo, tenham vida
em seu nome”. Lc 20.30,31
82. 2.1) A identidade de
Jesus.
João informa que
Jesus é “o Cristo, o
Filho de Deus”.
83. Novamente, João inicia seu
evangelho com a afirmação de
que Jesus, como Verbo de Deus,
existia desde o princípio e era
Deus. Destaca que há uma
unidade de Jesus com Deus
desde a eternidade (5.17,18;
8.58; 10.30; 17.5,24).
84. Assim, antes da declaração de
propósito de 20.31,31, João
diz aos leitores que Tomé
confessou a respeito de Jesus:
“Senhor meu e Deu
meu”, 20.28.
85. No prólogo e na declaração de
propósito, João descreve o ser
de Jesus e Seu relacionamento
com o Deus em termos filiais.
Ele é o Filho de Deus (1.14 –
monogenês – filiação única
do seu tipo)
86. Simultaneamente ele é Filho de Deus
e é Deus (1.18).
Ao dizer a mulher samaritana: “Eu
Sou” (ego eimí – eu sou
aquele que é, eu sou
quem eu sou – Ex 3.14; Dt
32.39; Is 45.18; 43.25; 51.12)...
87. Jesus levou a mulher da
mera identificação dele
como Messias a vê-lo em
união com o Deus que
revelou a sua identidade a
Moisés como o Deus de
Israel.
89. 2.2) Sinais e fé
João faz referência a um resumo
dos sinais para que seus leitores
pudessem crer na identidade de
Jesus como Messias e Filho de
Deus e, dessa forma, pudessem
ter vida.
90. Da ligação de sinais e fé
João espera que vida
alcance seus leitores
(2.21,23; 3.2; 6.14; 7.31;
11.17-19, 47-48).
92. Para que as pessoas
vissem e cressem
na veracidade do
seu relacionamento
com o Pai.
93. Entretanto, a relação sinais e fé
é complexa, 12.37; 20,25,27,29.
Algumas pessoas através dos
sinais podem chegar a uma fé
autêntica. Porém, na maioria
das vezes, a fé baseada em
sinais não é autêntica, 1.47;
2.13-16, 19, 23 e 24.
94. Por vezes, os sinais
provocavam o desvirtuamento
da verdadeira missão, 6.14,15;
18.36. Assim, para João, os
sinais apontavam para a
realidade de que Jesus é
um com Deus.
95. 2.3) Vida eterna: a vida
escatológica que alcança no
presente os que tem essa fé em
Jesus.
Zoê aparece 36 vezes em João ou
¼ das vezes em que aparece no
Novo Testamento. Em metade
delas João usa o adjetivo eterna,
“aiônios”.
97. Para João, Deus ofereceu
em Jesus a mais
completa revelação
acerca de si mesmo
possível neste mundo.
98. Por ser um com o Pai, Ele é capaz de
revelar as obras e Palavras de Deus
de modo pleno. Isso possibilita que a
vida eterna e o juízo sejam
destacados do futuro e
movidos até o presente com
base na resposta pessoal às
afirmações de Jesus (3.16-19).
99. Também é possível
passar da morte para a
vida por meio da
crença que Jesus é o
Filho de Deus (5.24).
101. 1) Qual o significado
histórico de Jesus?
Para Marcos, Mateus e João, Jesus é
o cumprimento de todas as
expectativas das Escrituras sobre o
Messias. Na verdade, cristo não
somente cumpre, mas, vai além!
102. Lucas não discorda, porém,
enfatiza a continuidade do
Jesus Messias-Rei com o
lugar central ocupado por
Jesus na história da
salvação.
103. 2) Qual a razão para a
rejeição de Jesus?
Para todos os evangelistas, a rejeição
de Jesus é um acontecimento
necessário, cumpre as profecias e a
vontade de Deus (Dn 7.13; Mt 24.30;
26.64; Lc 21.27 cf Mc 13.26; 14.62; Jo
12.37,38).
104. Ao mesmo tempo, os evangelistas
afirmam que quem rejeitou Jesus
foi culpado da sua impiedade.
Seus corações corruptos deram
vazão a ações malignas. Se
apegaram mais as tradições que à
Palavra de Deus.
105. 3) Qual o significado da
morte de Jesus?
Para Marcos e Mateus a morte de
Jesus é expiação pelos pecados,
“para que o pecado de muitos sejam
perdoados”, (Is 52.12-53.12; Mc
10.45; Mt 20.28; 27.51; Mc 15.38).
106. Lucas e João deixam
transparecer a morte de
Jesus como propiciação (Is
53.4-12; Lc 22.19,20; At
20.28; Jo 1.29; 2 Jo 2.2).
107. 4) Que resposta Jesus deve
receber?
Marcos – Fé em Jesus como o
Messias e o Filho de Deus que
perdoa pecados.
Mateus – Privilégio e
responsabilidade diante do Seu
chamado para sermos igreja.
108. Lucas – Convicção e
perseverança no seguir o
Caminho do Senhor.
João – Crer em Jesus e tomar
posse da certeza da vida
eterna gerando amor a Cristo,
amor aos outros e vida.