SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
A EXISTÊNCIA ÉTICA
Juízos de valor
Senso moral
Ética
O que você sente ao ver
essas imagens?
SENSO MORAL
Uma pessoa querida, com uma doença terminal, está
viva apenas porque seu corpo está ligado a
máquinas que a conservam. Suas dores são
intoleráveis. Inconsciente, geme no sofrimento. Não
seria melhor que descansasse em paz? Não seria
preferível deixá-la morrer? Podemos desligar os
aparelhos? Ou não temos o direito de fazê-lo? Que
fazer? Qual a ação correta?
A decisão a ser tomada leva em conta não apenas o
senso moral mas também a nossa consciência
moral.
•valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício,
integridade, generosidade);
•a sentimentos provocados pelos valores
(admiração, vergonha, culpa, remorso,
contentamento, cólera, amor, dúvida, medo);
•e a decisões que conduzem a ações com
consequências para nós e para os outros.
BOM OU BEM
JUÍZO DE FATO E JUÍZO DE VALOR
• FATO: são aqueles que dizem o que as coisas
são, como são e por que são.
EX: Está chovendo.
• VALOR: avaliam coisas, pessoas, ações,
experiências, acontecimentos, sentimentos,
estados de espírito, intenções e decisões
como bons ou maus, desejáveis ou
indesejáveis.
EX: A neve é bonita e delicada como uma flor.
JUÍZO ÉTICO DE VALORJUÍZO ÉTICO DE VALOR
Quem decide que comportamentos
devemos ter ou fazer para alcançarmos o
bem e a felicidade? E quem decide também
que atos, sentimentos, intenções e
comportamentos são condenáveis ou
incorretos do ponto de vista moral?
• A violência é a violação da integridade física e
psíquica, da dignidade humana de alguém. Eis
porque o assassinato, a tortura, a injustiça, a
mentira, o estupro, a calúnia, a má-fé, o roubo
são considerados violência, imoralidade e
crime.
• Do ponto de vista ético, somos pessoas e não
podemos ser tratados como coisas. Os valores
éticos se oferecem, portanto, como expressão
e garantia de nossa condição de sujeitos,
proibindo moralmente o que nos transforme
em coisa usada e manipulada por outros.
ÉTICA
• O campo ético: é constituído pelos valores e
pelas obrigações que formam o conteúdo das
condutas morais, isto é, as virtudes.
• A existência ética: sujeito moral que realiza as
virtudes e condutas morais.
SUJEITO MORAL
Pode ser uma pessoa ativa ou passiva.
•Passivo: é aquele que se deixa governar por
seus impulsos, inclinações e paixões, pelas
circunstâncias, pela boa ou má sorte, pela
opinião alheia, pelo medo dos outros, pela
vontade de um outro, não exercendo sua
própria consciência, vontade, liberdade e
responsabilidade.
• Ativo: controla seus impulsos, suas inclinações
e suas paixões, discute consigo mesmo e com
os outros o sentido dos valores e dos fins
estabelecidos, avalia sua capacidade para dar
a si mesmo as regras de conduta, consulta sua
razão e sua vontade antes de agir, tem
consideração pelos outros sem submeter-se
cegamente a eles, responde pelo que faz,
julga suas próprias intenções e recusa a
violência contra si e contra os outros.
SUJEITO MORAL
No caso da ética, porém, essa afirmação deixa
de ser óbvia. Em outras palavras, fins éticos
exigem meios éticos.
E você? Anda usando seus valores
éticos?
... FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gestão de conflitos gerenciamento de conflitos -gestão de pessoas
Gestão de conflitos gerenciamento de conflitos  -gestão de pessoasGestão de conflitos gerenciamento de conflitos  -gestão de pessoas
Gestão de conflitos gerenciamento de conflitos -gestão de pessoasAntonio Bezerra ON
 
Aula de Filosofia - 3ª Série do Ensino Médio
Aula de Filosofia - 3ª Série do Ensino MédioAula de Filosofia - 3ª Série do Ensino Médio
Aula de Filosofia - 3ª Série do Ensino MédioProfessor Liniker Santana
 
Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.Paula Raphaela
 
Poder E Politica
Poder E PoliticaPoder E Politica
Poder E Politicaguest946a25
 
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores   A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores Mary Alvarenga
 
Dinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofiaDinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofiaSeverina Maria Vieira
 
Relações interpessoais e habilidades sociais
Relações interpessoais e habilidades sociaisRelações interpessoais e habilidades sociais
Relações interpessoais e habilidades sociaisEdith Andrade
 

Mais procurados (20)

Etnocentrismo e relativismo
Etnocentrismo e relativismoEtnocentrismo e relativismo
Etnocentrismo e relativismo
 
Gestão de conflitos gerenciamento de conflitos -gestão de pessoas
Gestão de conflitos gerenciamento de conflitos  -gestão de pessoasGestão de conflitos gerenciamento de conflitos  -gestão de pessoas
Gestão de conflitos gerenciamento de conflitos -gestão de pessoas
 
Auto confiança e auto estima
Auto confiança e auto estimaAuto confiança e auto estima
Auto confiança e auto estima
 
Aula Poder
Aula PoderAula Poder
Aula Poder
 
Sociologia do poder
Sociologia do poder Sociologia do poder
Sociologia do poder
 
Aula de Filosofia - 3ª Série do Ensino Médio
Aula de Filosofia - 3ª Série do Ensino MédioAula de Filosofia - 3ª Série do Ensino Médio
Aula de Filosofia - 3ª Série do Ensino Médio
 
Estratificação social
Estratificação socialEstratificação social
Estratificação social
 
Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
 
Aula 03 autoconhecimento
Aula 03 autoconhecimentoAula 03 autoconhecimento
Aula 03 autoconhecimento
 
Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.
 
Trabalho e o emprego
Trabalho e o empregoTrabalho e o emprego
Trabalho e o emprego
 
Poder E Politica
Poder E PoliticaPoder E Politica
Poder E Politica
 
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores   A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
 
Respeito
RespeitoRespeito
Respeito
 
Interação social
Interação socialInteração social
Interação social
 
Direito e cidadania
Direito e cidadaniaDireito e cidadania
Direito e cidadania
 
ÉTICA E AÇÃO MORAL - 3 ANO
ÉTICA  E AÇÃO MORAL - 3 ANOÉTICA  E AÇÃO MORAL - 3 ANO
ÉTICA E AÇÃO MORAL - 3 ANO
 
Dinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofiaDinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofia
 
Gestão conflitos
Gestão conflitosGestão conflitos
Gestão conflitos
 
Relações interpessoais e habilidades sociais
Relações interpessoais e habilidades sociaisRelações interpessoais e habilidades sociais
Relações interpessoais e habilidades sociais
 

Semelhante a A existência ética

5 construção do sujeito moral
5 construção do sujeito moral 5 construção do sujeito moral
5 construção do sujeito moral Erica Frau
 
Texto24 P7
Texto24 P7Texto24 P7
Texto24 P7renatotf
 
Ética profissional (1ª e 2ª aula) turma gba
Ética profissional  (1ª e 2ª aula) turma gbaÉtica profissional  (1ª e 2ª aula) turma gba
Ética profissional (1ª e 2ª aula) turma gbaGis Viana de Brito
 
Valores e virtudes slides
Valores e virtudes  slides Valores e virtudes  slides
Valores e virtudes slides RenataKelly25
 
Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!Leonardo Pereira
 
Ética e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso SocialÉtica e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso SocialMaria Deuza dos Santos
 
I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)
I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)
I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)AidaCunha73
 
Código de ética servidor decreto 1.171 94 - comentado
Código de ética servidor decreto 1.171 94 - comentadoCódigo de ética servidor decreto 1.171 94 - comentado
Código de ética servidor decreto 1.171 94 - comentadoAndré Luís Melo de Oliveira
 
Cdigodeticaservidordecreto1 1171 94
Cdigodeticaservidordecreto1 1171 94Cdigodeticaservidordecreto1 1171 94
Cdigodeticaservidordecreto1 1171 94rosanatal1
 
Inteligência Emocional-workshop.pptx
Inteligência Emocional-workshop.pptxInteligência Emocional-workshop.pptx
Inteligência Emocional-workshop.pptxssuser103ff9
 
Valores subjetivos objetivos
Valores subjetivos objetivosValores subjetivos objetivos
Valores subjetivos objetivosPedro Mota
 
Aula Perfeição Moral
Aula  Perfeição MoralAula  Perfeição Moral
Aula Perfeição MoralCeile Bernardo
 
Psicopatia a origem do mal material janaína lobo
Psicopatia    a origem do mal material janaína loboPsicopatia    a origem do mal material janaína lobo
Psicopatia a origem do mal material janaína loboJuliana Lobo
 
Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!Leonardo Pereira
 
Revisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ anoRevisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ anoRosana Sousa
 

Semelhante a A existência ética (20)

5 construção do sujeito moral
5 construção do sujeito moral 5 construção do sujeito moral
5 construção do sujeito moral
 
Texto24 P7
Texto24 P7Texto24 P7
Texto24 P7
 
Ética profissional (1ª e 2ª aula) turma gba
Ética profissional  (1ª e 2ª aula) turma gbaÉtica profissional  (1ª e 2ª aula) turma gba
Ética profissional (1ª e 2ª aula) turma gba
 
Valores e virtudes slides
Valores e virtudes  slides Valores e virtudes  slides
Valores e virtudes slides
 
Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!
 
Ética e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso SocialÉtica e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso Social
 
I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)
I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)
I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)
 
A natureza dos valores L -.pdf
A natureza dos valores L -.pdfA natureza dos valores L -.pdf
A natureza dos valores L -.pdf
 
Código de ética servidor decreto 1.171 94 - comentado
Código de ética servidor decreto 1.171 94 - comentadoCódigo de ética servidor decreto 1.171 94 - comentado
Código de ética servidor decreto 1.171 94 - comentado
 
Cdigodeticaservidordecreto1 1171 94
Cdigodeticaservidordecreto1 1171 94Cdigodeticaservidordecreto1 1171 94
Cdigodeticaservidordecreto1 1171 94
 
Valor
ValorValor
Valor
 
Inteligência Emocional-workshop.pptx
Inteligência Emocional-workshop.pptxInteligência Emocional-workshop.pptx
Inteligência Emocional-workshop.pptx
 
Valores subjetivos objetivos
Valores subjetivos objetivosValores subjetivos objetivos
Valores subjetivos objetivos
 
Pensamentos
PensamentosPensamentos
Pensamentos
 
Entre o bem e o mal
Entre o bem e o malEntre o bem e o mal
Entre o bem e o mal
 
Aula Perfeição Moral
Aula  Perfeição MoralAula  Perfeição Moral
Aula Perfeição Moral
 
Psicopatia a origem do mal material janaína lobo
Psicopatia    a origem do mal material janaína loboPsicopatia    a origem do mal material janaína lobo
Psicopatia a origem do mal material janaína lobo
 
Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!
 
A existencia etica
A existencia eticaA existencia etica
A existencia etica
 
Revisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ anoRevisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ ano
 

A existência ética

  • 1. A EXISTÊNCIA ÉTICA Juízos de valor Senso moral Ética
  • 2. O que você sente ao ver essas imagens?
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 8. Uma pessoa querida, com uma doença terminal, está viva apenas porque seu corpo está ligado a máquinas que a conservam. Suas dores são intoleráveis. Inconsciente, geme no sofrimento. Não seria melhor que descansasse em paz? Não seria preferível deixá-la morrer? Podemos desligar os aparelhos? Ou não temos o direito de fazê-lo? Que fazer? Qual a ação correta?
  • 9. A decisão a ser tomada leva em conta não apenas o senso moral mas também a nossa consciência moral. •valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício, integridade, generosidade); •a sentimentos provocados pelos valores (admiração, vergonha, culpa, remorso, contentamento, cólera, amor, dúvida, medo); •e a decisões que conduzem a ações com consequências para nós e para os outros. BOM OU BEM
  • 10. JUÍZO DE FATO E JUÍZO DE VALOR • FATO: são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. EX: Está chovendo. • VALOR: avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis. EX: A neve é bonita e delicada como uma flor.
  • 11. JUÍZO ÉTICO DE VALORJUÍZO ÉTICO DE VALOR Quem decide que comportamentos devemos ter ou fazer para alcançarmos o bem e a felicidade? E quem decide também que atos, sentimentos, intenções e comportamentos são condenáveis ou incorretos do ponto de vista moral?
  • 12. • A violência é a violação da integridade física e psíquica, da dignidade humana de alguém. Eis porque o assassinato, a tortura, a injustiça, a mentira, o estupro, a calúnia, a má-fé, o roubo são considerados violência, imoralidade e crime. • Do ponto de vista ético, somos pessoas e não podemos ser tratados como coisas. Os valores éticos se oferecem, portanto, como expressão e garantia de nossa condição de sujeitos, proibindo moralmente o que nos transforme em coisa usada e manipulada por outros.
  • 13. ÉTICA • O campo ético: é constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. • A existência ética: sujeito moral que realiza as virtudes e condutas morais.
  • 14. SUJEITO MORAL Pode ser uma pessoa ativa ou passiva. •Passivo: é aquele que se deixa governar por seus impulsos, inclinações e paixões, pelas circunstâncias, pela boa ou má sorte, pela opinião alheia, pelo medo dos outros, pela vontade de um outro, não exercendo sua própria consciência, vontade, liberdade e responsabilidade.
  • 15. • Ativo: controla seus impulsos, suas inclinações e suas paixões, discute consigo mesmo e com os outros o sentido dos valores e dos fins estabelecidos, avalia sua capacidade para dar a si mesmo as regras de conduta, consulta sua razão e sua vontade antes de agir, tem consideração pelos outros sem submeter-se cegamente a eles, responde pelo que faz, julga suas próprias intenções e recusa a violência contra si e contra os outros. SUJEITO MORAL
  • 16.
  • 17. No caso da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos.
  • 18.
  • 19. E você? Anda usando seus valores éticos? ... FIM