Como a experimentação estimula o aprendizado no ensino médio
1. Apoio: Organização:
2ª Circular
O QUE É E COMO SE FAZ UM RESUMO CIENTÍFICO
O resumo neste caso compreende, o texto elaborado para a apresentação em
congressos científicos, salão de iniciação científica, jornadas entre outros eventos
acadêmicos, especificando para o Salão das Ciências. Ele é determinado pela instituição
promotora, no caso de trabalhos acadêmicos e eventos deve ter entre 150 e 500 palavras,
para artigos de periódicos de 100 a 250 palavras e os resumos destinados a breves
indicações devem ter no máximo de 50 a 100 (Confe. ABNT – NBR 6028, 2003, p. 2).
Segundo a ABNT de 1967, resumo é a “Apresentação concisa e frequentemente
seletiva de texto de um artigo, obra ou outro documento, pondo em relevo os elementos
de maior interesse e importância” (TB 49,1967, p 8).
2. Apoio: Organização:
Complementando a ABNT NBR 10719 (1989, p. 4), descreve resumo como
sendo a “condensação do relatório, que delineia/ou enfatiza os pontos mais relevantes
do trabalho, resultados e conclusões”.
Para a ABNT NNR 6028 (2003) o resumo sintetiza de maneira clara o conteúdo
de um trabalho acadêmico, tendo por base os seguintes elementos: introdução,
metodologia, resultados ou relatos, discussão e conclusão. Contém no mínimo 150 e no
máximo 500 palavras, emprega os verbos na voz ativa.
Assim podemos defini-lo para efeitos do evento Salão das Ciências como: o
escrito conciso que relata uma pesquisa ou parte dela e serve para divulgá-la. Contém
introdução (contextualização, objetivo e problema básico), metodologia (o processo
desenvolvido pela pesquisa), análise dos resultados (incluindo breve discussão) e
conclusão. O resumo deve conter também entre 3 e 5 palavras-chave, que são
indexadores de busca/pesquisa dos textos científicos e não devem estar expressas no
título do trabalho. O resumo deve ter entre 300 e 500 palavras. Deve ser inédito, conter
título, autores, função e instituição de cada um e órgão financiador da pesquisa ou
bolsas, quando houver. Deve ser escrito em parágrafo único com espaço entrelinhas
simples. Em letra times new roman, tamanho 12, em folha formato A4 e todas as
margens em 2,5cm. Deve ter apenas um parágrafo com adentramento normal (1,25cm
ou 1 tab). Devem ser evitados símbolos, siglas, números e fórmulas, bem como devem
ser suprimidas figuras e citações dentro do corpo do texto.
Cada instituição de ensino e/ou de pesquisa, sociedade científica, por ocasião
dos eventos, tais como Salão das Ciências, Seminário de Ensino Pesquisa e Extensão
(SEPE - UFFS), Encontro Jovem Cientista, Jornadas de Pesquisa, Reunião Anual da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), emite suas próprias regras e
orientações sobre a qualidade e formatação do resumo que espera receber. A
padronização decorre da ABNT - NBR 6028 (2005, p. 1-2) e torna-se necessária para
organização principalmente da publicação, forma de divulgar os resultados (impressa e
on-line) de pesquisa já sistematizados nos eventos científicos.
3. Apoio: Organização:
O uso de referências e citações em resumos está condicionado as regras de cada
evento e instituição. Na maioria dos casos os resumo não contém referências, são
proibidas citações, gráficos, tabelas e siglas e símbolos.
Modelo de Resumo Científico para o Salão das Ciências: O resumo abaixo encontra-se
publicado nos Anais do 3º SEPE – UFFS:
EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: ESTIMULANDO O
APRENDIZADO DE FORMA PRÁTICA E COMPREENSÍVEL
Mariane Schneider
(Bolsista PIBIC – EM, CNPq, Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz)
Carla Joseane Sorge
(Licencianda do Curso de Ciências Biológicas/UFFS/Campus Cerro Largo, Bolsista do
PIBIDCiências – UFFS/CAPES)
Roque Ismael da Costa Güllich
(Professor da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Coordenador do
Subprojeto PIBIDCiências CAPES)
Este trabalho tem como objetivo refletir a importância da experimentação das
aulas de Ensino Médio. Essa reflexão surgiu da participação no Programa de Bolsas de
Iniciação Cientifica (PIBIC-EM), da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS),
Campus Cerro Largo-RS que tem como foco introduzir os estudantes da Educação
Básica no ambiente acadêmico através do conhecimento da metodologia da pesquisa e
de uma área de conhecimento, neste caso: as Ciências Biológicas. No programa são
desenvolvidas ações de formação, orientação a pesquisa e conhecimento da área em
questão de modo conjunto com uma bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBIDCiências) do Curso de Ciências Biológicas. O
procedimento empregado foi uma pesquisa qualitativa com os estudantes das turmas de
2º ano diurno, da Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz, a partir de
questões sobre a experimentação desenvolvida em classe, visando perceber a
importância da experimentação e como a mesma é vista pelos meus colegas de Ensino
Médio. Analisando alguns relatos, como resposta ao que é a experimentação, um dos
colegas expressa sua opinião da seguinte forma: “é onde você faz parte do
acontecimento, você vê a transformação” (Aluno 01, 2013). Outro colega manifestou a
importância da experimentação afirmando que: “a importância é muito grande. Dá-nos
a prova prática de que os conceitos que nos foram passados realmente funcionam. Faz
os alunos perceberem que o que aprendem realmente pode ser usado na vida e na
escola não é apenas um passa tempo” (Aluno 02, 2013). No momento que o professor
resolve investigar sobre o assunto, ele carece desenvolver algo além do conteúdo em si,
para que então os alunos elaborem hipóteses, as testem e organizem os resultados
obtidos, refletindo sobre o significado dos resultados e usando as conclusões para a
4. Apoio: Organização:
construção do conceito pretendido. Além disso, estimula o interesse nos alunos,
incrementando a curiosidade e a vontade para aprender e conhecer as variadas maneiras
de aprender um conteúdo com mais facilidade. O objetivo de experimentarmos algo nos
trouxe um conhecimento complementar em relação ao que estávamos estudando, sua
importância na área de ciências, especificamente no ensino médio, tem sido muito
significativa, pois facilita a aprendizagem do conteúdo, especialmente quando este for
relacionado ao contexto em que vivemos, ou seja, ao cotidiano. O papel da
experimentação não é somente basear-se do que foi desenvolvido no momento em si,
mas fazer despertar no aluno seu senso crítico. A experimentação deve avançar para
além de confirmar o que o aluno já “aprendeu” na aula teórica, significa, portanto,
contextualizar e significar conceitos pelo diálogo e escrita que o processo proporciona.
Palavras-chave: concepções de experimentação, aulas práticas, PIBIC-EM,
aprendizagem.
Prof. Dr. Roque Ismael da Costa Güllich - UFFS
Coordenador do Projeto: Salão das Ciências
Chamada TI/CNPq/SECIS/MEC/CAPES N º 46/2013