2. Ventrículos Laterais
Cavidade em formato de “C”
Composto por 5 partes: corno frontal,
temporal, occipital, corpo e átrio
Paredes composta por tálamo, septo
pelúcido, corpo caloso, núcleo caudado,
fórnice e substancia branca profunda
Apresentaremos agora as relações neurais
dos VL
3. Tálamo
Localiza-se no centro do VL
A face superior do tálamo forma o assoalho do
corpo do VL
A face posterior do pulvinar do tálamo forma a
parede anterior do átrio
A face inferior do tálamo situa-se na borda medial
corno temporal
A face anterior do tálamo situa-se posteriormente ao
corno frontal
4.
5. Núcleo caudadoMassa celular arqueada em formato de “C", cursa ao
redor do tálamo, dividido em cabeça, corpo e cauda.
A cabeça está lateralmente ao corno frontal e corpo
do VL
O corpo do n. Caudado forma a parede lateral do
átrio
A cauda estende-se para o teto do corno temporal,
terminando junto ao núcleo amigdalóide, no polo
anterior do lobo temporal
A estria medular, feixe de fibras brancas, inicia na
amígdala e cursa na JUNÇÃO entre tálamo e n.
Caudado
6.
7. Fórnice
Estrutura em formato de “C" que circunda o
tálamo, na parede do VL
Formado por fibras do trato
hipocampomamilar, originados do
hipocampo, subiculum e giro denteado
A fímbria, estrutura originada do lobo
temporal, face ventricular do hipocampo, e
cursa posteriormente ao pulvinar, formando
as pernas do fórnice
8. Fórnice
Na junção átrio + corpo do VL as cruras do fórnice se
unem para formarem o CORPO
Na margem anterior do tálamo, o corpo do fórnice se
divide formando as COLUNAS, que se curvam
súpero-anteriormente ao FORAME DE MONRO, indo
em direção aos corpos mamilares
Na região das cruras, abaixo do esplênio, há
formação da comissura hipocampal.
O corpo do fórnice no VL participa na formação do
TETO DO III VENTRÍCULO
9. - A porção medial da crura do fórnice no átrio, forma
parte da parede anterior da cisterna quadrigeminal
(colicular).
- A porção do tálamo medial a fímbria forma o teto
da cisterna circundante (ambiens).
- A união entre o tálamo e fórnice é denominada
FISSURA COROIDÉA.
10. Corpo Caloso
Esse feixe comissural participa na
formação de cada uma das 5 divisões do
VL
1) Rostro: assoalho do corno frontal
2) Joelho: possui uma larga faixa de
fibras, o fórceps frontal ou menor, forma
parede anterior do corno frontal, se
estende obliquamente para frente e
lateralmente para conectar os lobos
frontais.
11. Corpo caloso
3) Corpo: forma o teto de ambos os cornos
frontais e do corpo do VL
4) Esplênio: contém o fórceps maior ou occipital ,
que forma uma proeminência, denominada
BULBO, na parte superior da PAREDE MEDIAL
DO ÁTRIO
5) Tapete: origina na parte posterior do corpo e
esplênio, diverge latero-inferiormente para formar
o teto e a parede lateral do átrio e dos cornos
temporal e occipital. Separa as fibras da radiação
óptica do corno temporal
12.
13. Septo Pelúcido
Formado por duas lâminas, separa os cornos
frontais e os corpos dos VL
Corno frontal: aderido inferiormente ao rostro
do CC, anteriormente ao joelho do CC e
acima ao corpo do CC.
Corpo do VL: superiormente aderido ao
superiormente ao CC e inferiormente ao
corpo do fórnice. Desaparece próximo a
junção do corpo com a perna do fórnice.
14. Cápsula interna
O braço anterior: localizado entre os n.
Caudado e lentiforme, é separado do corno
frontal pela cabeça do n. Caudado.
Braço posterior: situado entre o tálamo e os
n. Lentiformes, é separado do corpo do
ventrículo lateral pelo tálamo e pelo corpo do
n. Caudado.
Joelho: em contato DIRETO com a superfície
ventricular, imediatamente lateral ao forame
de Monro.
15.
16.
17. Paredes do VL
Parede
anterior
Parede
posterior
Parede
lateral
Parede
medial
Assoalho Teto
Corno
Frontal
Joelho
CC
Forame
de
Monro*
Cabeça
do n.
Caudado
Septo
pelúcido
Rostro do
CC
Joelho
CC
Corpo
Forame
de Monro
União CC
e fórnice
Corpo do
n.
caudado
Septo Pelúcido
(acima) + corpo
do fórnice
(abaixo)
Tálamo
Corpo do
CC
Átrio
Crus do
fórnice (
medial) +
pulvinar
(lateral)
Corno
Occipital
N. Caudado
(anterior) +
tapete
(posterior)
Bulbo do CC
(superior) +
Calcar avis
(inferior)
Trígono
colateral
Corpo,
esplênio e
tapete do CC
Corno
Temporal
Pólo
temporal
(amígdala
)
-
Tapete do
CC
Fissura
corióidea
Hipocampo
(medial) +
emin.
colateral
(lateral)
Tálamo +
cauda do
caud.
(medial) +
tapete (lat.)
18.
19.
20.
21.
22. Fissura Corióidea
Estreita fenda em formato de “C”, localizada entre o
tálamo e fórnice
Corpo do VL: corpo do fórnice superiormente + tálamo
(inferiormente)
Átrio: pulvinar do tálamo (anteriormente) + crura fórnice
(posteriormente)
Corno temporal: Fímbria (inferiormente) + estria terminal
do tálamo (superiormente)
Termina no ponto coroideo inferior, atrás da cabeça do
hipocampo, onde a ACorA entra no ventrículo
23. Fissura Corióidea
O plexo coróide se liga a fissura coroidéia
através das tênias; no átrio ele forma um tufo,
denominado glômus
É divida em parte corporal, atrial e temporal.
A abertura da parte corporal expõem o véu
interpósito e o teto do III ventrículo
A abertura da parte atrial expõem a cisterna
colicular
A abertura da parte temporal expõem a cisterna
ambiens e parte posterior da cisterna crural
24. Dissecção
O cérebro é cortado ao nível do giro frontal inferior,
em uma linha passando pelo giro supramarginal. O
ventrículo lateral ( corpo + corno frontal) é exposto.
25. Notar as relações do
septo pelúcido, tálamo e
n. Caudado com o VL.
A veia
talamoestriada e o
plexo coróide se
dirigem ao forame
de Monro.
26. O corte n. 1 é direcionado à parede medial do átrio, n.
2 imediatamente atrás do pulvinar e n. 3 no assoalho
do átrio.
Note a crura do fórnice e o glômus do plexo coróide.
Com essa exposição pode-se ainda estudar a parede
medial do átrio e seu assoalho. Os giros temporais
27. O corno temporal é
exposto: corte 1 no nível
da margem inferior do
sulco circular. N 2, corte no
assoalho do corno
temporal.
Perceber a relação
da capsula interna
com tálamo, n.
Caudado e
lentiforme. Somente
o JOELHO localiza-
se no VL
28. Abertura da parte corporal da fissura corióidea.
Note o teto do III ventrículo exposto junto com o véu
interpósito.
29. Abertura da parte atrial e
temporal da fissura.
Exposição da cisterna
quadrigeminal e
ambiens,
respectivamente
30. Terceiro Ventrículo
Estrutura de difícil acesso. Localizada no
centro da cabeça, abaixo do CC e do
corpo do VL, acima da sela turca e do
mesencéfalo, entre os dois hemisférios
cerebrais, tálamo e hipotálamo.
A manipulação de suas paredes pode
acarretar distúrbios de consciência, de
controle da temperatura, secreção
inapropriada de hormônios e outros.
31.
32. Teto do terceiro
Ventrículo
4 camadas: neural (fórnice) + duas membranosas
+ vascular.
Membranosa: tela corióidea (derivada da pia-
máter), abaixo do fórnice. O espaço entre elas é o
véu interpósito, onde corre a camada vascular.
Superiormente a tela está aderida ao corpo do
fórnice e comissura hipocampal, inferiormente ás
estrias medulares do tálamo.
Vascular: artérias corióideas póstero-mediais
(ramo da ACP) e veias cerebrais internas.
33. Abertura da fissura corióidea: exposição da tela
corióidea, teto do III ventrículo
35. Parede anterior
Formado de superior para inferior: colunas do
fórnice (quando visto por dentro), forame IV,
comissura anterior, lâmina terminal, recesso
óptico e quiasma óptico.
O forame interventricular é limitado
anteriormente pelas colunas do fórnice,
posteriormente pelo tálamo e lateralmente
pelo joelho da cápsula interna. No seu interior
passam: artéria corióidea póstero medial, veia
talamoestriada, veia septal e veia corióidea
superior.
36.
37.
38. Assoalho
Estende-se do quiasma óptico até o aqueduto
cerebral posteriormente.
De anterior para posterior: quiasma óptico,
infundíbulo do hipotálamo, túber cinéreo,
corpos mamilares, substância perfurada
posterior
O infundíbulo, túber cinéreo, os corpos
maxilares e a substância perfurada posterior
localizam-se no espaço delimitado
lateralmente pelos tratos ópticos e
posteriormente pelos pedúnculos cerebrais.
39. O túber cinéreo está localizado ao redor da haste
hipofisária. A seta aponta a aérea pré-mamilar, local
da terceiro ventriculostomia endoscópica.
40. O trato óptico limita lateralmente as estruturas do
assoalho do III ventrículo. Note as relações
arteriais complexas com o assoalho,
principalmente com a AcomP, basilar, e ACP.
41. Parede posterior
Formada de cima para baixo: recesso suprapineal,
comissura das habênulas, corpo da pineal e seu recesso,
pela comissura posterior e aqueduto cerebral
O recesso suprapineal limita-se inferiormente pela
superfície superior da glândula pineal e superiormente pela
lâmina inferior da tela corióidea.
A lâmina superior da pineal é cruzada pela comissura das
habênulas, e lamina inferior pela comissura posterior
A glândula pineal está ocultada superiormente pelo
esplênio do CC, lateralmente pelo tálamo e inferiormente
pela placa quadrigeminal e vermis cerebelar.
42. A pineal está limitada
pelas comissuras
posterior e das
habênulas.
O aqueduto cerebral,
de formato triangular,
se abre logo abaixo da
comissura posterior.
A veia de Galeno é
formada pela união das
veias cerebrais internas,
basal de Rosenthal e
Occipitais. Tem íntima
relação com esplênio e
pineal. Localiza-se na
cisterna quadrigeminal
43. Parede lateral
Superiormente: tálamos
Inferiormente: hipotálamo
Tais superfícies são separadas pelo sulco hipotalâmico.
O limite superior no tálamo é marcado pelas estrias
medulares, iniciada nas habênulas e cursam na superfície
súpero-medial do tálamo ( serve de aderência para tela
corióidea).
A massa intermédia projeta-se na metade superior do III
ventrículo.
As habênulas são proeminências localizadas na
superfície dorsomedial do tálamo, imediatamente à frente
da pineal.
45. Artérias Corióideas
ACorA origina da ACI, origina no espaço
incisural anterior, entra no espaço incisara
médio, penetra na fissura coróide no ponto
corióideo inferior. Íntima relação com as
ACorPL. Irrigam plexo corióideo no átrio e
corno temporal.
ACorPL (póstero-lateral) originam-se da
cisterna ambiens e colicular como ramos da
ACP. Penetram na fissura corióidea
posteriormente a ACorA. Irrigam plexo
corióideo do átrio, no corpo e parte posterior
do lobo temporal.
46. Artérias Corióideas
ACorPM (póstero-mediais),
geralmente 1 a 3 ramos, originárias
da ACP na cisterna interpeduncular e
crural. Contornam o mesencéfalo
medialmente a ACP, curvam-se para
frente ao lado da pineal, e entram no
teto do III ventrículo, onde cursam no
véu interpósito. Irrigam o plexo
coróide do teto do III ventrículo e do
corpo do VL.
47.
48.
49. A ACorPM sai do aspecto medial da ACP e
percorre o mesencéfalo para entrar na fissura
corióidea. A ACorPL sai da ACP (segmento
P2P) lateralmente para entrar na fissura
corióidea.
50.
51. Ramos perfurantes
As artérias ACI, ACA, AComP e ACM
(lenticuloestriadas) emitem ramos perfurantes
que irrigam as estruturas profundas dos
ventrículos
A ACP emite os ramos talamogeniculados e
talamoperfurantes
Os ramos da artéria pericalosa (ramo da
ACA) pode alcançar o septo pelúcido e o
fórnice. A pericalosa pode passar ao redor do
esplênio projetar ao III ventrículo até o forame
de Monro.
52. Relações Venosas
As veias ventriculares são divididas
em dois grandes grupos de veias:
lateral e medial, tendo como
referência a fissura corióidea. O
grupo lateral cursa do lado talâmico,
o grupo medial do lado fornicial.
53. Grupo Medial Grupo Lateral
Corno Frontal
Veias septais
anteriores
Veias caudadas
anteriores
Corpo do VL
Veias septais
posteriores
Veia Talamocaudada,
tamoestriada e caudada
posterior
Átrio
Veias atriais
mediais
Veias atriais
laterais
Corno
Temporal
Veias hipocampais
transversas*
Veia ventricular inferior (cursa
no teto do corno temporal)
* *drenam para as veias hipocampais longitudinais anteriores e posteriores
** A veia corióidea superior drena para as veias talamoestriadas e cerebral
interna
*** a veia corióidea inferior drena para a veia ventricular inferior ( no teto do
corno temporal).
54.
55.
56. Veia de Galeno
As veias cerebrais internas deixam o
véu interpósito, as veias basais
deixam a cisterna ambiens para
alcançar a cisterna colicular, onde se
unem com outras tributárias e
formam a Veia de Galeno.