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A QUESTÃO SOBRE ÁRIO
“Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três
das pontas primeiras foram arrancadas...” Daniel 7:8.
INTRODUÇÃO
Existem muitas alusões sobre as questões envolvendo a pessoa de Ário com respeito às desavenças
que tiveram lugar na igreja dos primeiros séculos da cristandade. O que poucos sabem é que tudo o que
teve lugar ali; estava de antemão profetizado. Na sequência dos eventos descritos no livro de Daniel com
respeitos aos reinos deste mundo, foi revelado ao profeta cenas envolvendo a igreja, que se desdobrariam
entre os séculos III e IV, culminando com apostasia desta e uma nova ordem de coisas.
A história nos tem ensinado que mudanças, justificáveis ou não, requerem sempre sacrifícios e,
para tais sacrifícios sempre tem de haver um bode expiatório. Teriam os bispos do imperador Constantino
feito de Ário e seus simpatizantes um bode expiatório? Quais foram às questões suscitadas que
provocaram divisão e, quem na verdade as suscitaram? Quem de fato, estava tentando introduzir novos
pensamentos na cristandade sem ser questionado?
É nosso objetivo trazer a tona um assunto muito ventilado dentre os conhecedores dos aspectos
históricos envolvendo o mundo cristão; mas que, por limitar sua investigação dos fatos, por conta do
preconceito reinante a certos nomes, desconhecem as verdadeiras causas e muitos menos sua relação com
a revelação profética de Deus. Quem ousaria a semelhança de Ário enfrentar forças humanas maiores que
a sua, em defesa da Palavra da Verdade, atraindo sobre si perseguição, infortúnio e calúnias? Conheça
através deste artigo, a verdade oculta sobre os ensinos de Ário.
O INÍCIO DA DEMANDA
“Tive desejo de conhecer a respeito do quarto animal... e também das dez pontas que tinha na cabeça e
da outra que subia, de diante da qual caíram três, daquela ponta...” Daniel 7:19 e 20.
Da parte de um destacado evangelista do mundo cristão, lemos a seguinte declaração encontrada
em seu livro: “Naquele período, a Igreja cristã passou a ter conflitos internos por causa de doutrinas
estranhas que pretendiam misturar-se às verdades bíblicas. Entre as doutrinas em conflito, podemos
mencionar: o pecado original, a Trindade, a natureza de Cristo, o papel da virgem Maria, o celibato e a
autoridade da Igreja. A Igreja tinha crescido. Já não era mais formada por aquele pequeno grupo que
seguiu a Jesus. Havia igrejas cristãs nas maiores metrópoles da época. A quem deviam obedecer? Tinha
que haver uma cabeça.” - O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse, pág. 41 e 42.
Depois do período de pureza espiritual e doutrinária da igreja marcado pelo simbolismo do cavalo
branco de apocalipse 4, vemos entrar em ação o cavalo vermelho dando lugar a uma crise espiritual e
doutrinária dentro da igreja que levará os próprios cristãos a derramar sangue cristão. O pano de fundo
desta crise será inteiramente político. O professo recém-convertido Constantino fará cessar a perseguição
pagã contra os cristãos; mas, induzirá bispos bajuladores a provocar uma perseguição interna por disputas
de postos eclesiásticos junto ao império. No afã de agradar o imperador, e estando o imperador certo da
inclinação destes nesse sentido; o mesmo apresentará uma estratégia cuja visão seja a de unir cristãos e
pagãos. Agora, o que tanto o imperador quanto alguns eclesiásticos não ignoravam era o fato de que, tal
empreitada envolvia um processo de conciliação entre partes. Isso vai significar uma adaptação das
crenças pagãs às crenças cristãs. O fato é que o imperador queria um império com apenas uma religião.
Esta igreja precisava ter um líder, uma cabeça; seria esta, a ponta pequena da qual falara Daniel? O livro
citado continua: “Bom, se Roma era o poder político que dominava o mundo, seria lógico que o bispo de
Roma passasse a ter o comando da Igreja mundial. Mas os bispos de outras cidades não aceitaram isso
facilmente, o que deu origem a guerras sanguinárias.” – Ídem, pág. 42.
2
É aí que começa os conflitos doutrinários dentro da igreja. O pensamento unânime que até ali havia
imperado, a pureza doutrinária que até então havia prevalecido a despeito das consequências, enfim, a
religião cristã conforme herdada pelos apóstolos, por esses tempos, vai começar a ser eclipsada.
Poderíamos adentrar os vários aspectos doutrinários que teve lugar nessa empreitada; entretanto,
concentrar-nos-emos apenas naqueles que se referem à Ário; digo: com respeito a Trindade. Um
renomado pastor do século dezenove diz: “Certo Alexandre era bispo de Alexandria. Ário [256-336] era
um presbítero encarregado de uma paróquia na mesma cidade. Alexandre tentava explicar a ‘unidade da
Santa Trindade’. Ário divergia dos pontos de vista expostos por Alexandre. Um tipo de sínodo dos
presbíteros da cidade foi convocado, e a questão foi discutida. Ambas as partes declararam vitória, e a
controvérsia se espalhou. Então Alexandre convocou um concílio de cem bispos, pela maioria dos quais
os pontos de vistas de Alexandre foram endossados. Nisso, Ário foi ordenado a abandonar suas próprias
opiniões, e a adotar as de Alexandre. Ário se recusou, e Alexandre o excomungou e a todos os que com
ele mantinham a mesma opinião, dos quais havia um número considerável de bispos e de outros
clérigos, e muitos do povo.” (A.T.Jones, As Duas Repúblicas, pg. 332; The Review and Herald Publishing
Company, Batlle Creek, Michigan.)
Vimos aqui, que quem deu início ao conflito doutrinário na igreja não foi Ário; e sim um Bispo de
Alexandria. O que é que ele tentava explicar? A ‘unidade da Santa Trindade’. É óbvio que ele estava
tentando o impossível num assunto totalmente desconhecido pela igreja até então e, mesmo
desnecessário como até ali havia sido. Até ali a igreja tinha sido uma igreja unida, poderosa e vibrante;
mas... tal cenário está prestes a mudar. O pior de tudo é que quem vai levar o estigma por tudo isso não é
quem começou; mas como sempre, quem se levantou para preservar tal estado. Será que não temos visto
tal história se repetindo nas igrejas de hoje?
O texto do evangelista citado continua: “No entardecer do século IV, o arianismo (uma doutrina
que nega a divindade de Cristo) foi aceito entre os povos bárbaros. No século seguinte, os cristãos,
representados pelo bispo de Roma e Constantinopla, defensores da divindade de Cristo, travaram lutas
cruéis contra os bárbaros arianos.” – Ídem, pág. 42. A entrada aparente de Constantino para a igreja, no
início do século IV; as demandas doutrinárias por força de questões políticas começarão a ter lugar na
cristandade. É claro que isso será percebido por alguns líderes da igreja que não ficarão inertes diante de
tal situação. Terá então lugar guerras sanguinárias resultantes da guerra doutrinária dentro da igreja,
infelizmente. Os que se amavam passam a se odiarem. O assunto da Trindade trouxe benção ou maldição
para a igreja?
A DEMANDA SE AGRAVA
“Ora, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? S.
Mateus 12:26.
Lemos acima que, ‘os cristãos, representados pelo bispo de Roma e Constantinopla, defensores da
divindade de Cristo, travaram lutas cruéis contra os bárbaros arianos’. Ário, demais bispos e cristãos, são
acusados de negarem a divindade de Cristo. Seria isto verdade? De acordo com Daniel, a ponta pequena
derrubaria três dos dez reinos bárbaros. Todo conhecedor da história da igreja no âmbito da profecia,
sabe que a ponta pequena de Daniel 7 se refere ao bispo de Roma. No século IV, unidos ao bispo de Roma,
digo, a ponta pequena; estavam todos os demais cristãos contra os cristãos arianos. O império estava se
esfacelando em dez reinos, conforme a profecia predissera. Três destes dez aceitaram o cristianismo sob o
conceito doutrinário primitivo, sustentado e transmitido por Ário e demais bispos da cristandade. Sendo
assim, se a ponta pequena; isto é, o bispo de Roma era um agente de satanás, como poderia o inimigo
combater seu próprio exército, uma vez que os arianos eram os ditos hereges? Estava satanás guerreando
contra si mesmo? Vamos entender a questão envolvendo a origem e divindade de Cristo isenta de falsas
acusações conforme crida e promovida pelos mal-intencionados e/ou desinformados. Por parte de um
destacado estudioso da história eclesiástica temos que:
3
“O Concílio de Nicéia reuniu-se em reação ao ensino de Ário... Como Orígenes ele cria que o Pai é maior
que o Filho... Ele introduziu um monoteísmo radical ao sistema de Orígenes e concluiu que apenas o Pai
é Deus. O Filho é através de quem o Pai criou o universo... “Houve um momento quando ele não era”.
“Nós somos perseguidos porque dizemos que o Filho teve um começo...” Tony Lane - Pensamento
Cristão, vol. I, pg. 41.
Ora, ora, não disse o próprio Cristo que o Pai é maior do que Ele (João 14:28)? não eram os
apóstolos, sendo judeus, monoteístas radicais (I Cor. 8:4 e 6)? Não criou mesmo o Pai todas as coisas
através do Filho (Heb. 1:2)? Não nos diz a própria Bíblia que Cristo teve um começo (Prov. 8:22-36)? Não
foi no Concílio de Nicéia e demais outros que as verdades da Palavras de Deus foram sendo lançadas por
terra pouco a pouco e o poder da ponta pequena se fortalecendo? Não era Ário e demais bispos que
estavam forçando uma nova teologia; mas sim, seus opositores. É claro que alguém ali estava fazendo o
serviço de satanás; o leitor teria coragem de afirmar quem dos dois grupos o estavam? Outro destacado
teólogo e pastor da cristandade vai também dizer: “Um erro que tem circulado pelo cristianismo ao longo
do tempo, é dizer que tudo ligado ao Arianismo está associado com a crença de que Cristo era um ser
criado. [Nota de rodapé: é duvidoso que muitos tenham acreditado que Cristo foi um ser criado.
Geralmente, esses grupos evangélicos que se opuseram ao papado e foram marcados com ferro de
Arianos, confessaram ambos a divindade de Cristo e que Ele foi gerado, não criado, pelo Pai. Eles
recuaram de outras deduções extremas e especulações relativas a Divindade Suprema (Deus-Pai).]”
(Benjamim G. Wilkinson, Verdade Triunfante, pág. 92). Como é que ele coloca mesmo? ‘esses grupos
evangélicos que se opuseram ao papado e foram marcados com ferro de Arianos’. Mas como ‘grupo
evangélico’ se outro clérigo, conforme já citado diz o contrário afirmando que ‘os cristãos, representados
pelo bispo de Roma e Constantinopla, defensores da divindade de Cristo, travaram lutas cruéis contra
‘os bárbaros arianos’?
Temos duas situações revelando dois grupos:
 Por Wilkinson – Arianos (grupos evangélicos) x Papado;
 Por Bullón – Bispo de Roma (cristãos) x Bárbaros Arianos.
Sinto muito, mas... a evidência bíblica e profética de quem estava fazendo a obra de satanás para
mim fica muito clara. Temos desmentido o fato de que os arianos criam sim na divindade de Cristo e
continuavam mantendo os ensinos dos profetas e dos apóstolos de que Cristo era Filho de Deus por ter
sido gerado e não criado por Ele. Que Cristo é Filho do homem, por ter sido gerada na humanidade
ninguém tem dúvidas; agora, e quanto a sua divindade por ter sido gerado no seio do Pai? Que o Pai é a
divindade suprema as Escrituras não fazem nenhum segredo. O capítulo 7 de Daniel e os capítulos 4 e 5 de
Apocalipse nos deixa bem clara a posição do Pai e a posição do Filho em termos hierárquicos. O dogma da
Trindade nega tudo isso. Por isso foi rejeitado pelos filhos de Deus e irmãos do Cordeiro. E o é até hoje.
Além do mais; o dogma da Trindade evoca adoração a três, quando na verdade a adoração bíblica é
dirigida apenas ao Pai e ao Filho unicamente. Não existe um único verso na Bíblia que mostre o Espírito
Santo sendo adorado. É claro que cremos no Espírito Santo; mas como o Espírito de Deus conforme as
escrituras ensinam; nada mais.
O DESFECHO INEVITÁVEL
“Eu olhava, e eis que essa ponta fazia guerra contra os santos e os vencia.” Daniel 7:21.
O próprio Eusébio era um dos bispos que ficaram do lado do defensor da verdade; porém, a
manutenção desta exige um preço muito alto – o isolamento, anonimato e difamação. Infelizmente, ele
cedeu às pressões. Satanás por intermédio da ponta pequena não estava prá brincadeira. “Eusébio
também escreveu várias obras apologéticas, bíblicas e dogmáticas. Ele não era um teólogo tão forte
como era historiador. Apoiou o herege Ário e foi temporariamente excomungado no Concílio de
4
Antioquia, no início de 325. No grande Concílio de Nicéia, mais tarde naquele ano, teve a oportunidade
para se reabilitar, e foi o que fez. Mas este foi o preço de assinar o Credo de Nicéia, o que podia fazer
apenas com grande angústia e muita duplicidade.” Pensamento Cristão, vol. I, pg. 40.
Eu tenho visto isso acontecer e muito nos dias de hoje, quando a verdade anda cambaleando por
ter poucos que a sustentem em meio a turbulência da oposição. Se alguém ainda tem dúvidas sobre o que
de fato ocorreu nos séculos três e quatro com respeito a profecia de Daniel 7, deixo este texto para
reflexão.
“Esse poder surgiu do Império Romano, o quarto animal (terrível e espantoso), como uma ponta, a
princípio pequena (Roma Papal) (Dan. 7:7 e 8), que arrancaria três dos primeiros chifres, e os santos lhes
seriam entregues. Estes três poderes (chifres) foram sendo paulatinamente conquistados: Hérulos – no
ano 493 d.C.; Vândalos – no ano 534 d.C.; Ostrogodos – no ano 538 d.C. Em 533 d.C., Justiniano
reconheceu a supremacia eclesiástica do Papa como o cabeça de todas as santas igrejas. Em 538, o Papa
ficou livre do poder dos reinos arianos e se firmou com autoridade.” O Tempo do Fim, CPB, 10.
Ou seja, finalmente, depois de muitos sacrifícios humanos, uma cabeça foi colocada – o papa
(representante de satanás – ver livro, O Grande Conflito, CPB, capítulo 3). Não tem algo de estranho nisso
tudo? Não está a corrente história sendo mal contada? Se a ponta pequena refere-se a ‘os cristãos,
representados pelo bispo de Roma e Constantinopla, defensores da divindade de Cristo, travaram lutas
cruéis contra os bárbaros arianos’; e esses bárbaros arianos eram cristãos que resistiam ao dogma da
trindade, logo... não seriam eles os santos que foram vencidos segundo a profecia?
CONCLUSÃO
“A doutrina da Trindade foi estabelecida na igreja pelo Concílio de Nicéia em 325 A.D. Essa doutrina
destrói a personalidade de Deus e seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. A forma infame como foi imposta
à igreja, aparece nas páginas da história eclesiástica, que causa aos que acreditam na doutrina corar de
vergonha.” Adventist Review, 6 de Março de 1855. J. N. Andrews.
Sou um ariano assumido; que abomino o dogma da trindade e outros mais estabelecidos na
cristandade nos concílios presidiados pelo inimigo da verdade. Sei conscientemente que ali teve o
cumprimento de uma profecia e; como sempre acontece, o Diabo sempre faz parecer que os certos são
errados e os errados são os certos. Mas não tem nada não, viu! o remanescente continua aqui. Cristo disse
que as portas do inferno não prevaleceriam contra Sua igreja e nós somos uma prova e testemunho disso.
Esta é a verdade para quem a ama e a busca como a tesouros escondidos. Agora... para aqueles que
fazem vistas grossas; continuem apoiando a má obra da ponta pequena contra o resto. Tem nada não, viu;
quem sorri por último, sorrirá melhor.
“Nossos oponentes (os protestantes) as vezes reivindicam que nenhuma crença deveria ser dogmatizada
que não seja explicitamente declarada na Bíblia... mas as igrejas protestantes por elas mesmas tem
aceitado tais dogmas como a trindade pela qual não há nenhuma autoridade precisa nos evangelhos.”
Revista Life – Católica 30/10/50.
Alexandre B. Botelho
E-mail: alb.o@hotmail.com
Site: www.adventistas-historicos.com

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  • 1. 1 A QUESTÃO SOBRE ÁRIO “Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas...” Daniel 7:8. INTRODUÇÃO Existem muitas alusões sobre as questões envolvendo a pessoa de Ário com respeito às desavenças que tiveram lugar na igreja dos primeiros séculos da cristandade. O que poucos sabem é que tudo o que teve lugar ali; estava de antemão profetizado. Na sequência dos eventos descritos no livro de Daniel com respeitos aos reinos deste mundo, foi revelado ao profeta cenas envolvendo a igreja, que se desdobrariam entre os séculos III e IV, culminando com apostasia desta e uma nova ordem de coisas. A história nos tem ensinado que mudanças, justificáveis ou não, requerem sempre sacrifícios e, para tais sacrifícios sempre tem de haver um bode expiatório. Teriam os bispos do imperador Constantino feito de Ário e seus simpatizantes um bode expiatório? Quais foram às questões suscitadas que provocaram divisão e, quem na verdade as suscitaram? Quem de fato, estava tentando introduzir novos pensamentos na cristandade sem ser questionado? É nosso objetivo trazer a tona um assunto muito ventilado dentre os conhecedores dos aspectos históricos envolvendo o mundo cristão; mas que, por limitar sua investigação dos fatos, por conta do preconceito reinante a certos nomes, desconhecem as verdadeiras causas e muitos menos sua relação com a revelação profética de Deus. Quem ousaria a semelhança de Ário enfrentar forças humanas maiores que a sua, em defesa da Palavra da Verdade, atraindo sobre si perseguição, infortúnio e calúnias? Conheça através deste artigo, a verdade oculta sobre os ensinos de Ário. O INÍCIO DA DEMANDA “Tive desejo de conhecer a respeito do quarto animal... e também das dez pontas que tinha na cabeça e da outra que subia, de diante da qual caíram três, daquela ponta...” Daniel 7:19 e 20. Da parte de um destacado evangelista do mundo cristão, lemos a seguinte declaração encontrada em seu livro: “Naquele período, a Igreja cristã passou a ter conflitos internos por causa de doutrinas estranhas que pretendiam misturar-se às verdades bíblicas. Entre as doutrinas em conflito, podemos mencionar: o pecado original, a Trindade, a natureza de Cristo, o papel da virgem Maria, o celibato e a autoridade da Igreja. A Igreja tinha crescido. Já não era mais formada por aquele pequeno grupo que seguiu a Jesus. Havia igrejas cristãs nas maiores metrópoles da época. A quem deviam obedecer? Tinha que haver uma cabeça.” - O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse, pág. 41 e 42. Depois do período de pureza espiritual e doutrinária da igreja marcado pelo simbolismo do cavalo branco de apocalipse 4, vemos entrar em ação o cavalo vermelho dando lugar a uma crise espiritual e doutrinária dentro da igreja que levará os próprios cristãos a derramar sangue cristão. O pano de fundo desta crise será inteiramente político. O professo recém-convertido Constantino fará cessar a perseguição pagã contra os cristãos; mas, induzirá bispos bajuladores a provocar uma perseguição interna por disputas de postos eclesiásticos junto ao império. No afã de agradar o imperador, e estando o imperador certo da inclinação destes nesse sentido; o mesmo apresentará uma estratégia cuja visão seja a de unir cristãos e pagãos. Agora, o que tanto o imperador quanto alguns eclesiásticos não ignoravam era o fato de que, tal empreitada envolvia um processo de conciliação entre partes. Isso vai significar uma adaptação das crenças pagãs às crenças cristãs. O fato é que o imperador queria um império com apenas uma religião. Esta igreja precisava ter um líder, uma cabeça; seria esta, a ponta pequena da qual falara Daniel? O livro citado continua: “Bom, se Roma era o poder político que dominava o mundo, seria lógico que o bispo de Roma passasse a ter o comando da Igreja mundial. Mas os bispos de outras cidades não aceitaram isso facilmente, o que deu origem a guerras sanguinárias.” – Ídem, pág. 42.
  • 2. 2 É aí que começa os conflitos doutrinários dentro da igreja. O pensamento unânime que até ali havia imperado, a pureza doutrinária que até então havia prevalecido a despeito das consequências, enfim, a religião cristã conforme herdada pelos apóstolos, por esses tempos, vai começar a ser eclipsada. Poderíamos adentrar os vários aspectos doutrinários que teve lugar nessa empreitada; entretanto, concentrar-nos-emos apenas naqueles que se referem à Ário; digo: com respeito a Trindade. Um renomado pastor do século dezenove diz: “Certo Alexandre era bispo de Alexandria. Ário [256-336] era um presbítero encarregado de uma paróquia na mesma cidade. Alexandre tentava explicar a ‘unidade da Santa Trindade’. Ário divergia dos pontos de vista expostos por Alexandre. Um tipo de sínodo dos presbíteros da cidade foi convocado, e a questão foi discutida. Ambas as partes declararam vitória, e a controvérsia se espalhou. Então Alexandre convocou um concílio de cem bispos, pela maioria dos quais os pontos de vistas de Alexandre foram endossados. Nisso, Ário foi ordenado a abandonar suas próprias opiniões, e a adotar as de Alexandre. Ário se recusou, e Alexandre o excomungou e a todos os que com ele mantinham a mesma opinião, dos quais havia um número considerável de bispos e de outros clérigos, e muitos do povo.” (A.T.Jones, As Duas Repúblicas, pg. 332; The Review and Herald Publishing Company, Batlle Creek, Michigan.) Vimos aqui, que quem deu início ao conflito doutrinário na igreja não foi Ário; e sim um Bispo de Alexandria. O que é que ele tentava explicar? A ‘unidade da Santa Trindade’. É óbvio que ele estava tentando o impossível num assunto totalmente desconhecido pela igreja até então e, mesmo desnecessário como até ali havia sido. Até ali a igreja tinha sido uma igreja unida, poderosa e vibrante; mas... tal cenário está prestes a mudar. O pior de tudo é que quem vai levar o estigma por tudo isso não é quem começou; mas como sempre, quem se levantou para preservar tal estado. Será que não temos visto tal história se repetindo nas igrejas de hoje? O texto do evangelista citado continua: “No entardecer do século IV, o arianismo (uma doutrina que nega a divindade de Cristo) foi aceito entre os povos bárbaros. No século seguinte, os cristãos, representados pelo bispo de Roma e Constantinopla, defensores da divindade de Cristo, travaram lutas cruéis contra os bárbaros arianos.” – Ídem, pág. 42. A entrada aparente de Constantino para a igreja, no início do século IV; as demandas doutrinárias por força de questões políticas começarão a ter lugar na cristandade. É claro que isso será percebido por alguns líderes da igreja que não ficarão inertes diante de tal situação. Terá então lugar guerras sanguinárias resultantes da guerra doutrinária dentro da igreja, infelizmente. Os que se amavam passam a se odiarem. O assunto da Trindade trouxe benção ou maldição para a igreja? A DEMANDA SE AGRAVA “Ora, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? S. Mateus 12:26. Lemos acima que, ‘os cristãos, representados pelo bispo de Roma e Constantinopla, defensores da divindade de Cristo, travaram lutas cruéis contra os bárbaros arianos’. Ário, demais bispos e cristãos, são acusados de negarem a divindade de Cristo. Seria isto verdade? De acordo com Daniel, a ponta pequena derrubaria três dos dez reinos bárbaros. Todo conhecedor da história da igreja no âmbito da profecia, sabe que a ponta pequena de Daniel 7 se refere ao bispo de Roma. No século IV, unidos ao bispo de Roma, digo, a ponta pequena; estavam todos os demais cristãos contra os cristãos arianos. O império estava se esfacelando em dez reinos, conforme a profecia predissera. Três destes dez aceitaram o cristianismo sob o conceito doutrinário primitivo, sustentado e transmitido por Ário e demais bispos da cristandade. Sendo assim, se a ponta pequena; isto é, o bispo de Roma era um agente de satanás, como poderia o inimigo combater seu próprio exército, uma vez que os arianos eram os ditos hereges? Estava satanás guerreando contra si mesmo? Vamos entender a questão envolvendo a origem e divindade de Cristo isenta de falsas acusações conforme crida e promovida pelos mal-intencionados e/ou desinformados. Por parte de um destacado estudioso da história eclesiástica temos que:
  • 3. 3 “O Concílio de Nicéia reuniu-se em reação ao ensino de Ário... Como Orígenes ele cria que o Pai é maior que o Filho... Ele introduziu um monoteísmo radical ao sistema de Orígenes e concluiu que apenas o Pai é Deus. O Filho é através de quem o Pai criou o universo... “Houve um momento quando ele não era”. “Nós somos perseguidos porque dizemos que o Filho teve um começo...” Tony Lane - Pensamento Cristão, vol. I, pg. 41. Ora, ora, não disse o próprio Cristo que o Pai é maior do que Ele (João 14:28)? não eram os apóstolos, sendo judeus, monoteístas radicais (I Cor. 8:4 e 6)? Não criou mesmo o Pai todas as coisas através do Filho (Heb. 1:2)? Não nos diz a própria Bíblia que Cristo teve um começo (Prov. 8:22-36)? Não foi no Concílio de Nicéia e demais outros que as verdades da Palavras de Deus foram sendo lançadas por terra pouco a pouco e o poder da ponta pequena se fortalecendo? Não era Ário e demais bispos que estavam forçando uma nova teologia; mas sim, seus opositores. É claro que alguém ali estava fazendo o serviço de satanás; o leitor teria coragem de afirmar quem dos dois grupos o estavam? Outro destacado teólogo e pastor da cristandade vai também dizer: “Um erro que tem circulado pelo cristianismo ao longo do tempo, é dizer que tudo ligado ao Arianismo está associado com a crença de que Cristo era um ser criado. [Nota de rodapé: é duvidoso que muitos tenham acreditado que Cristo foi um ser criado. Geralmente, esses grupos evangélicos que se opuseram ao papado e foram marcados com ferro de Arianos, confessaram ambos a divindade de Cristo e que Ele foi gerado, não criado, pelo Pai. Eles recuaram de outras deduções extremas e especulações relativas a Divindade Suprema (Deus-Pai).]” (Benjamim G. Wilkinson, Verdade Triunfante, pág. 92). Como é que ele coloca mesmo? ‘esses grupos evangélicos que se opuseram ao papado e foram marcados com ferro de Arianos’. Mas como ‘grupo evangélico’ se outro clérigo, conforme já citado diz o contrário afirmando que ‘os cristãos, representados pelo bispo de Roma e Constantinopla, defensores da divindade de Cristo, travaram lutas cruéis contra ‘os bárbaros arianos’? Temos duas situações revelando dois grupos:  Por Wilkinson – Arianos (grupos evangélicos) x Papado;  Por Bullón – Bispo de Roma (cristãos) x Bárbaros Arianos. Sinto muito, mas... a evidência bíblica e profética de quem estava fazendo a obra de satanás para mim fica muito clara. Temos desmentido o fato de que os arianos criam sim na divindade de Cristo e continuavam mantendo os ensinos dos profetas e dos apóstolos de que Cristo era Filho de Deus por ter sido gerado e não criado por Ele. Que Cristo é Filho do homem, por ter sido gerada na humanidade ninguém tem dúvidas; agora, e quanto a sua divindade por ter sido gerado no seio do Pai? Que o Pai é a divindade suprema as Escrituras não fazem nenhum segredo. O capítulo 7 de Daniel e os capítulos 4 e 5 de Apocalipse nos deixa bem clara a posição do Pai e a posição do Filho em termos hierárquicos. O dogma da Trindade nega tudo isso. Por isso foi rejeitado pelos filhos de Deus e irmãos do Cordeiro. E o é até hoje. Além do mais; o dogma da Trindade evoca adoração a três, quando na verdade a adoração bíblica é dirigida apenas ao Pai e ao Filho unicamente. Não existe um único verso na Bíblia que mostre o Espírito Santo sendo adorado. É claro que cremos no Espírito Santo; mas como o Espírito de Deus conforme as escrituras ensinam; nada mais. O DESFECHO INEVITÁVEL “Eu olhava, e eis que essa ponta fazia guerra contra os santos e os vencia.” Daniel 7:21. O próprio Eusébio era um dos bispos que ficaram do lado do defensor da verdade; porém, a manutenção desta exige um preço muito alto – o isolamento, anonimato e difamação. Infelizmente, ele cedeu às pressões. Satanás por intermédio da ponta pequena não estava prá brincadeira. “Eusébio também escreveu várias obras apologéticas, bíblicas e dogmáticas. Ele não era um teólogo tão forte como era historiador. Apoiou o herege Ário e foi temporariamente excomungado no Concílio de
  • 4. 4 Antioquia, no início de 325. No grande Concílio de Nicéia, mais tarde naquele ano, teve a oportunidade para se reabilitar, e foi o que fez. Mas este foi o preço de assinar o Credo de Nicéia, o que podia fazer apenas com grande angústia e muita duplicidade.” Pensamento Cristão, vol. I, pg. 40. Eu tenho visto isso acontecer e muito nos dias de hoje, quando a verdade anda cambaleando por ter poucos que a sustentem em meio a turbulência da oposição. Se alguém ainda tem dúvidas sobre o que de fato ocorreu nos séculos três e quatro com respeito a profecia de Daniel 7, deixo este texto para reflexão. “Esse poder surgiu do Império Romano, o quarto animal (terrível e espantoso), como uma ponta, a princípio pequena (Roma Papal) (Dan. 7:7 e 8), que arrancaria três dos primeiros chifres, e os santos lhes seriam entregues. Estes três poderes (chifres) foram sendo paulatinamente conquistados: Hérulos – no ano 493 d.C.; Vândalos – no ano 534 d.C.; Ostrogodos – no ano 538 d.C. Em 533 d.C., Justiniano reconheceu a supremacia eclesiástica do Papa como o cabeça de todas as santas igrejas. Em 538, o Papa ficou livre do poder dos reinos arianos e se firmou com autoridade.” O Tempo do Fim, CPB, 10. Ou seja, finalmente, depois de muitos sacrifícios humanos, uma cabeça foi colocada – o papa (representante de satanás – ver livro, O Grande Conflito, CPB, capítulo 3). Não tem algo de estranho nisso tudo? Não está a corrente história sendo mal contada? Se a ponta pequena refere-se a ‘os cristãos, representados pelo bispo de Roma e Constantinopla, defensores da divindade de Cristo, travaram lutas cruéis contra os bárbaros arianos’; e esses bárbaros arianos eram cristãos que resistiam ao dogma da trindade, logo... não seriam eles os santos que foram vencidos segundo a profecia? CONCLUSÃO “A doutrina da Trindade foi estabelecida na igreja pelo Concílio de Nicéia em 325 A.D. Essa doutrina destrói a personalidade de Deus e seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. A forma infame como foi imposta à igreja, aparece nas páginas da história eclesiástica, que causa aos que acreditam na doutrina corar de vergonha.” Adventist Review, 6 de Março de 1855. J. N. Andrews. Sou um ariano assumido; que abomino o dogma da trindade e outros mais estabelecidos na cristandade nos concílios presidiados pelo inimigo da verdade. Sei conscientemente que ali teve o cumprimento de uma profecia e; como sempre acontece, o Diabo sempre faz parecer que os certos são errados e os errados são os certos. Mas não tem nada não, viu! o remanescente continua aqui. Cristo disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra Sua igreja e nós somos uma prova e testemunho disso. Esta é a verdade para quem a ama e a busca como a tesouros escondidos. Agora... para aqueles que fazem vistas grossas; continuem apoiando a má obra da ponta pequena contra o resto. Tem nada não, viu; quem sorri por último, sorrirá melhor. “Nossos oponentes (os protestantes) as vezes reivindicam que nenhuma crença deveria ser dogmatizada que não seja explicitamente declarada na Bíblia... mas as igrejas protestantes por elas mesmas tem aceitado tais dogmas como a trindade pela qual não há nenhuma autoridade precisa nos evangelhos.” Revista Life – Católica 30/10/50. Alexandre B. Botelho E-mail: alb.o@hotmail.com Site: www.adventistas-historicos.com