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- Arte Bizantina;
- Arte Românica;
- Arte Gótica.
Arte Cristã – Idade Média
323 d. C. à 1500 d.C.:
Um curioso refluxo inicia-se na arte romana no século III: as formas orientais
começam a invadir a arte da metrópole através das religiões , que ganham cada
vez mais adeptos. Nessa época o helenismo grego esta totalmente impregnado de
cultura oriental. Perdendo as derradeiras veleidades aristocráticas, a arte
abandona os ideais clássicos e se torna mais simples e mais imediata, tão
acessível quanto as novas doutrinas religiosas.
É o auge de um longo processo de deterioração que pode ser sentido desde o fim
do século II. As invasões bárbaras, a exaustão dos recursos financeiros, a
discórdia entre as classes sociais, a corrupção política e administrativa, a
dissolução dos costumes e o desenvolvimento da escravidão constituem fatores de
um declínio que também muda a trajetória da arte.
ARTE BIZANTINA
No século III cessa a produção de esculturas monumentais, correspondentes ao gosto aristocrático
e as normas helenizantes. A pintura passa a dominar a decoração de interiores e transfere-se para
as obras publicas. Agora a narração de um episodio e a visualização de uma cena são o elemento
central da arte. O forte acento popular dessa pintura propaga se para todas as outras manifestações
artísticas: também os relevos passam por essa necessidade de visualizar um fato, seja nos
sarcófagos, seja nas colunar e arcos do triunfo. Essas tendências que emergem de uma sociedade
em crise preparam o caminha para uma mudança radical. Nas frequentes guerras que eclodem a
partir do século II, cidadão pacíficos sentem se ameaçados pela pilhagem e pela morte. O clima de
incerteza e desamparo vai dissipando as alegrias pagãs. Na idade da agonia, as pessoas parecem ter
consciência das forças destrutivas que existem na sociedade e nelas mesmas; impotentes para
encontrar uma explicação racional das falhas da sociedade, voltam se para o misticismo. A atração
da religião cristã torna-se irresistível . E foi justamente pelo prestigio que desfrutava junto aos
oprimidos que os imperadores afinal a reconheceram, após uma série de perseguições.
ARTE BIZANTINA
Quando , no ano de 311 d.C., o imperador Constantino estabeleceu a
Igreja Cristã como um poder no Estado, os problemas com que se
defrontou foram enormes. Tratava-se de um plano estratégico.
Aproximando se da nova Igreja e protegendo a de perseguições,
Constantino podia canalizar, em seu benefício, a força crescente que
ela demonstrava. Até então, a existência atribulada de seus adeptos
só encontrara alívio nas catacumbas, refúgios subterrâneos que eram
antigas sepulturas.
ARTE BIZANTINA
Em 323d.C, Constantino, o grande, tomou uma decisão crucial, cujas
consequências se fazem sentir ainda hoje: resolveu transferir a capital
do Império Romano para a cidade grega de Bizâncio, que a partir de
então seria conhecida como Constantinopla. Ao dar esse passo, o
imperador reconhecia a crescente importância estratégica e
econômica das províncias do leste e definia os novos moldes artísticos
da Europa. A arte Bizantina, voltada inteiramente para a moral cristã
se torna o foco do império.
ARTE PARA FÉ CRISTÃ
ARTE BIZANTINA- AS BASÍLICAS
Ao cair o Império do Ocidente, em 476, e ao se diluírem suas instituições, a Igreja já
contava com um sistema administrativo próprio e independente, de tal maneira que
sobreviveu a todas as transformações históricas. Desde os éditos de tolerância, nos inícios
do século IV, as comunidades cristãs fixaram se em cidades que eram centros comerciais
das respectivas regiões Antioquia na Siria, Éfeso na Ásia Menor, Corintio na Grécia,
Cartago na África e Roma na Itália, tornaram se metrópoles eclesiásticas, onde a hierarquia
do clero já estava em plena vigência.
Surgem assim os primeiros templos cristãos, sob a forma de basílica. Esta já existia na
Roma imperial como edifício profano, ligado ao fórum. A nova basílica cristã, porém, é o
centro de reuniões de uma grande comunidade religiosa. Por isso, volta sua beleza para
dentro enquanto o exterior apresenta-se com a máxima simplicidade.
ARTE BIZANTINA- AS BASÍLICAS
Menos que um edifício inteiramente planejado, a basílica parecia um ajuntamento de
três partes, concebidas para fins práticos e dispostas em sentido longitudinal.
Durante o século V, cristaliza-se dentro das basílicas a arte cristã oficial, que adquire
uma forma simultaneamente rígida e intensamente expressiva, pois, como no inicio, o
alvo principal dessa arte é educar e catequizar. Assim uma maneira muito simples de
explicar para o povo a corte divina é representa-la de acordo com uma hierarquia real,
encontrada no homem comum. A medida que a basílica empresta elementos
arquitetônicos profanos, colunas, arquitraves e arcos, enriquece-se também na
aparência formal e na variedade decorativa.
Arte Bizantina
Basílica de Santo
Apolinário, em
Classe, Ravena,
530 d.C.
ARTE BIZANTINA- AS BASÍLICAS
Sóbrias no aspecto exterior,
as construções ostentam,
interiormente, uma
decoração suntuosa. O
contraste entre a
simplicidade exterior das
construções e o esplendor
de sua decoração interna é
tipico nas do periodo
Bizantino.
Basílica de São Vital, em Ravena, século VI d.C.
ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
A questão de como decorar as novas basílicas cristãs foi muito mais difícil e
seria porque o problema geral da imagem e de seu uso na religião ressurgiu
e suscitou violentas disputas.
Os bizantinos passaram a insistir quase tão rigorosamente quanto os
egípcios na observância das tradições. As imagens passaram a ser símbolos
tão perfeitos da Verdade Sagrada, que nem havia necessidade aparente de
nos desviarmos delas.
Arte Bizantina
Mosaico da
Basílica de São
Vital, Ravena
Século VI d.C.
Arte Bizantina
ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
De inicio o cristianismo não alterou as formas, mas apenas o conteúdo da arte. No
silencioso mundo das catacumbas os primeiros símbolos cristãos foram pintados nas
paredes ou gravados em lamparinas de bronze. E pela mensagem que transmitia, a
arte paleocristã distinguia se, já nesse tempo, da arte romana.
O lugar da mitologia foi tomado pelas lendas cristãs; as narrativas do Antigo
testamento e mais tarde, do Novo testamento. A importância espiritual dos símbolos é
maios que a representação realista das figuras. Nas imagens pintadas, nota se a
chamada perspectiva invertida: as figuras secundarias aparecem em primeiro plano, e
a figura principal, em tamanho maios, esta mais distante do observador.
ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
Cristo e os apóstolos aparecem tal qual o imperador e seu séquito. Jesus e os santos surgem
vestidos como os nobres da época, ocupando no espaço pictórico os lugares que as
escrituras hierarquicamente lhes atribuem. A Igreja promete aos seus fieis o ingresso numa
vida extraterrena de felicidade, em troca de uma conduta piedosa. O culto cristão, por seus
próprios princípios, devia contrapor à pompa pagã o seu despojamento. Desde o inicio as
criações cristãs diferiam dos modelos clássicos, através da simplificação, da renúncia à
profundidade e à perspectiva, da preferência pela forma plana, do impulso à frontalidade e
à hierarquia. A orientação da arte clássica para a beleza formal é substituída, na arte cristã,
pela intenção espiritual e abstrata; a ideia vai se tornando gradativamente mais importante
que a forma. O mosaico passa a ter uma função primordial como elemento decorativo. Essa
orientação iria cristalizar-se e converter-se num estilo novo, a partir do século V d.C.
ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
Embora os romanos também fizessem mosaicos, os enormes e complexos mosaicos de
parede nas primitivas igrejas cristãs realmente não tem precedentes, seja por seu tamanho
ou pela técnica utilizada. Em vez de pedra, os cubos de tessela são feitos de vidro; as cores
são brilhantes, mas pobres quanto a gradação dos tons, de modo que não prestam
facilmente à copia de pinturas. Pelo contrario, cada um dos pequenos pedaços de vidro
agindo como refletor, o efeito criado é luminoso, semelhante á retícula, ao mesmo tempo
intangível e fascinante.
O artista cristão primitivo não sentia necessidade de fazer com que um evento parecesse
real, essas cenas bíblicas, cujas histórias já eram conhecidas pela maioria dos fiéis, não
eram tanto ilustrações quanto acontecimentos , com um objetivo didático.
Arte Bizantina
ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
A suntuosidade da corte bizantina se expressa nos mosaicos que decoram a Igreja
de São Vital, em Ravena. O imperador Justiniano e sua esposa Teodoro são os
personagens principais do longo cortejo de palacianos, que leva oferendas ao
templo, representado num amplo painel. Imponentes e majestosas, as figuras do
casal de imperadores e dos dignitários da corte, retratados em posição frontal,
assumem um caráter distante e espiritual, quase extraterreno.
A Igreja de São Vital assinala o esplendor da arte do período de Justiniano,
expressão máxima da arte bizantina.
Justiniano e seu Séquito, Basílica de São Vital, Ravena
547 d.C.
Arte
Bizantina
Imperador Justiniano,
Basílica de São Vital,
Ravena
547 d.C.
Arte
Bizantina
Imperatriz Theodora,
Basílica de São Vital,
Ravena
No período pós arte bizantina, a Igreja é a grande produtora e consumidora
da arte. Potência moral e financeira acima das diferenças regionais, é a única
instituição em condições de propiciar, numa época de profunda decadência
econômica, a produção regular de obras de arte, fazendo construir templos
para fiéis e mosteiros para abrigar seus membros e funcionários. Mas, acima
de tudo, a Igreja quer transformar a arte em eficaz instrumento da fé.
A partir do momento em que Cristo veio ao mundo e revelou a verdade
absoluta, diziam os teólogos medievais, impõem se o respeito e o
acatamento. Não cabe discutir a verdade da fé: ou se aceita ou não se aceita.
Por isso, era preciso conservar a palavra dita, guarda-la o desgaste do tempo.
ARTE PÓS BIZÂNCIO
Se o fiel é ignorante e analfabeto, é preciso que cada objeto do culto seja o
testemunho vivo de sua religiosidade, algo que solidifique, ampliando o
diálogo entre o homem e Deus. Nisso se resume a arte, para a Igreja da idade
Média. E é tal a força do catolicismo, que apenas e musica e a poesia
conseguem, as vezes, falar de amor ou do heroísmo da luta contra os
invasores árabes.
Pouco nos restas da pequena produção artistica do início da epóca feudal, a
Alta Idade Média, pois o movimento iconoclasta que no século VIII tenta
estabelecer um cristianismo mais espititualizado, condena o culto às
imagens dos santos, destruindo pinturas e esculturas.
ARTE PÓS BIZÂNCIO
A arte da iluminura atinge plena maturidade através
das criações irlandesas do século VII, entre as quais
destaca-se a decoração rica e fantasiosa do “Livro de
Kells”. No período da Idade Média, a maioria das
pessoas não sabia ler nem escrever. As iluminuras,
ornamentações realizadas em volta dos manuscritos
copiados por monges da igreja católica, auxiliavam
nos ensinamentos de Deus, suas capas eram de ouro
e cravejadas com pedras preciosas. As primeiras
letras desses manuscritos eram destacadas com
desenhos de arabescos, curvas, flores em
ramalhetes.
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
Os livros na Idade Média eram escritos a mão. Era rara
a pessoa que sabia ler e escrever. Reis e nobres
acreditavam que o hábito da leitura estava destinado aos
subordinados ou escravos e dedicavam-se a
conhecimentos que julgavam mais importantes em seu
cotidianos, como a arte da caça, da guerra e, em e casos
de estudo mais avançado, conhecimentos sobre a
agricultura. Consideravam essas coisas dignas de um
nobre. Já a leitura, na hora em que cabível e necessário
sua utilização, convocava-se alguém que fosse instruído
nessa atividade menos nobre. Dessa forma, os guarda
livros, escribas, copistas e outros profissionais de
segundo ou terceiro escalão é que detinham realmente a
cultura no início da idade média. E liam, para entreter
aos nobres
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
Essa relação com a leitura mudou vagarosamente no passar dos séculos. Entretanto, a ausência de formas
de impressão manufaturada engessava a confecção dos livros, eles eram escritos a mão, um a um,
copiados inúmeras vezes dentro dos mosteiros, local onde as pessoas eram letradas e possuíam
habilidades artísticas, levando, entretanto, um trabalho grandioso e tempo para o desempenho da tarefa.
Por conta disso, apesar do preconceito quanto ao hábito de leitura, os livros era considerado objetos raros
e de muito valor.
Eram portanto adquiridos apenas por
aqueles que tinham posses e guardados
como um patrimônio. Nos mosteiros, onde
eram copiados, adornavam-se as páginas
com desenhos cuidadosamente feitos nas
margens ou na abertura dos capítulos.
Esses adornos eram chamados de
iluminuras.
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
Quando se fala em iluminura, muitos acreditam se
tratar do livro em si e de seu conteúdo. Na
realidade, o termo iluminura não se refere nem ao
livro nem ao conteúdo do seu texto. Em rigor,
apenas se aplica às ilustrações que sublinhavam a
mensagem do texto e às Letras Capitulares: letras
coloridas profusamente decoradas que introduziam
um novo assunto. Entre uma grande variedade de
pigmentos, o ouro e a prata eram obrigatoriamente
usados como tinta. Expostas à luz,
estas ilustrações parecem brilhar ao refletirem a luz
do sol. Esta é, de resto, a explicação para o seu
nome.
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
ARTE PÓS BIZÂNCIO
Como aconteceu com toda a arte Românica, a técnica
e grande parte dos motivos utilizados foram
fortemente influenciados pela arte móvel decorativa
dos povos bárbaros, quase toda constituída por
pequenos objectos rituais ou decorativos. O semi-
nomadismo destes povos não convivia bem com a
edificação de grandes construções. Levou algum
tempo até criarem raízes. Ainda mais visivel na arte
das Iluminuras é a influência bizantina, quer quanto
à técnica quer quanto aos motivos decorativos e
materiais utilizados - o uso do ouro e da prata como
tinta, por exemplo.
De facto, é quase impossivel, quando se observa uma
iluminura, não pensar em ícones bizantinos.
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
Os livros com iluminuras eram encadernados em couro
com " ourivesaria", de três formas diferentes; couro liso,
couro estampado e couro gravado a frio.
A produção de iluminuras estendeu-se por vários séculos,
compreendendo o período inicial , paleo-cristão, o
intermédio, românico-gótico, e o final, o renascentista.
Uns e outros reflectem as crenças, o gosto e
as tendências artísticas das respectivas épocas.
Nas iluminuras românicas e góticas estão ainda ausentes
os princípios da proporção e da perspectiva, o que
evidentemente já não acontece na sua fase renascentista
contemporânea ou posterior a Giotto.
Em termos musicais, a Idade Média testemunhou não só a emergência da Igreja
Católica enquanto grande força e influencia sobre estilos musicais e tradições, como
também uma diversidade de músicas não litúrgicas, especialmente canções de amor e
épicas. A paisagem política da Europa medieval era complexa e mutável, com muitos
reinos, cidades – estado e centros de poder eclesiásticos em competição. O contato
entre estes era considerável, por via dos comércio, dos casamentos interdinásticos e
das guerras, mas o quadro geral seguia sendo o de um mosaico de centros de poder
regional, mesmo se situados no raio de ação de uma autoridade supranacional como o
Sagrado Imperador Romano ou o Papa. Consequentemente, a realidade musical era
igualmente complexa, embora a influência da Igreja, especialmente a de Roma, tenha
tido um certo efeito unificador sobre a música litúrgica.
ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
No que diz respeito à parte inicial do período medieval, desde cerca de 400 d.C.
até o século IX ou X, as fontes sobreviventes são relativamente escassas e de da
transição entre a música do final da Antiguidade e a das recém emergentes
estruturas de poder que começaram a preencher o vazio deixado pelo Império
Romano só se pode fazer inferências parciais.
Sabe se que a maioria dos primeiros compositores cristãos eram contra o uso de
instrumentos musicais, porventura em parte devido à sua associação com o
templo pagão, mas também porque, aos olhos dos padres da Igreja, os
instrumentalistas faziam as suas atuações em contextos imorais como os festins e
o teatro.
ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
Não será, por conseguinte, surpreendente a constatação de que só por altura do século
XIX, período um pouco mais liberal, é que os instrumentos, em partículas o órgão,
apareceram nas igrejas. Neste período havia, todavia, uma tradição firmemente
estabelecida da música litúrgica vocal, que continuou a dominar o culto cristão.
Em meados do século V d.C., as raízes da música litúrgica cristã haviam sido bem
estabelecidas. Os primeiros hinos consistiam em linhas monódicas, provavelmente
interpretadas por cantores a solo, e que poderão ter sido pontuadas por respostas
breves por parte da congregação. Estes hinos mais antigos eram frequentemente
compostos com base em material bíblico por padres da Igreja contemporâneos, mas
durante o século IV houve um aumento significativo em termos do canto de salmos do
Velho Testamento.
ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
O aumento dos monastérios, onde o intento dos monges e das freiras consistia em
dedicar literalmente todo o seu tempo à veneração a Deus, foi excepcionalmente
influente, especialmente no que à composição musical da Igreja diz respeito. Um
aspecto importante da vida monástica era o de, com base na injunção bíblica,
assegurar uma recitação quase continua do Saltério, instrumento de origem
oriental, de forma triangulas ou trapezoidal, composto de um numero variável de
cordas simples ou duplas, retesadas sobre a caixa por meio de cravelhas, e que
eram feridas com os dedos ou percutidas com duas baquetas, garantindo que
dentro dos mosteiros esta recitação dos salmos assumisse uma forma musical
ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
Continuou se a verificar uma grande diversidade no culto cristão até o século VIII,
embora a forma de canto romana dominasse em certa medida, em grande parte devido
á influência dos papas de Roma, em particular de Gregório I . No entanto foi só após o
estabelecimento da monarquia carolíngia, sob a égide de pepino o Breve, que o canto
gregoriano romano, assim designado porque Gregório foi considerado o originados
desse estilo romano .
O canto Gregoriano jamais poderá ser entendido sem o texto, o qual tem primazia
sobre a melodia, e é quem dá sentido a esta. Por isso, ao interpretá-lo, os cantores
devem ter compreendido bem o sentido dele. Em conseqüência, deve-se evitar
qualquer impostação de voz de tipo operístico, em que se busca o destaque do
intérprete. Somente este tipo de prática musical podia ser utilizada na liturgia ou
outros ofícios católicos
ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
A idade Média foi dominada pelo
Cristianismo, os monges eram quase as únicas
pessoas que sabiam ler, as artes estavam
sempre subordinadas à religião, inclusive a
música, por esta razão os cantos gregorianos
são as principais manifestações musicais que
chegaram até os nossos dias.
As notas dó, ré, mi, fá, sol, lá e si, foram
criadas pelo músico italiano e monge
beneditino Guido D'Arezzo que viveu na idade
média entre os anos de 995 à 1050 d.C..
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Arte Cristã na Idade Média

  • 1. - Arte Bizantina; - Arte Românica; - Arte Gótica. Arte Cristã – Idade Média 323 d. C. à 1500 d.C.:
  • 2. Um curioso refluxo inicia-se na arte romana no século III: as formas orientais começam a invadir a arte da metrópole através das religiões , que ganham cada vez mais adeptos. Nessa época o helenismo grego esta totalmente impregnado de cultura oriental. Perdendo as derradeiras veleidades aristocráticas, a arte abandona os ideais clássicos e se torna mais simples e mais imediata, tão acessível quanto as novas doutrinas religiosas. É o auge de um longo processo de deterioração que pode ser sentido desde o fim do século II. As invasões bárbaras, a exaustão dos recursos financeiros, a discórdia entre as classes sociais, a corrupção política e administrativa, a dissolução dos costumes e o desenvolvimento da escravidão constituem fatores de um declínio que também muda a trajetória da arte. ARTE BIZANTINA
  • 3. No século III cessa a produção de esculturas monumentais, correspondentes ao gosto aristocrático e as normas helenizantes. A pintura passa a dominar a decoração de interiores e transfere-se para as obras publicas. Agora a narração de um episodio e a visualização de uma cena são o elemento central da arte. O forte acento popular dessa pintura propaga se para todas as outras manifestações artísticas: também os relevos passam por essa necessidade de visualizar um fato, seja nos sarcófagos, seja nas colunar e arcos do triunfo. Essas tendências que emergem de uma sociedade em crise preparam o caminha para uma mudança radical. Nas frequentes guerras que eclodem a partir do século II, cidadão pacíficos sentem se ameaçados pela pilhagem e pela morte. O clima de incerteza e desamparo vai dissipando as alegrias pagãs. Na idade da agonia, as pessoas parecem ter consciência das forças destrutivas que existem na sociedade e nelas mesmas; impotentes para encontrar uma explicação racional das falhas da sociedade, voltam se para o misticismo. A atração da religião cristã torna-se irresistível . E foi justamente pelo prestigio que desfrutava junto aos oprimidos que os imperadores afinal a reconheceram, após uma série de perseguições. ARTE BIZANTINA
  • 4. Quando , no ano de 311 d.C., o imperador Constantino estabeleceu a Igreja Cristã como um poder no Estado, os problemas com que se defrontou foram enormes. Tratava-se de um plano estratégico. Aproximando se da nova Igreja e protegendo a de perseguições, Constantino podia canalizar, em seu benefício, a força crescente que ela demonstrava. Até então, a existência atribulada de seus adeptos só encontrara alívio nas catacumbas, refúgios subterrâneos que eram antigas sepulturas. ARTE BIZANTINA
  • 5. Em 323d.C, Constantino, o grande, tomou uma decisão crucial, cujas consequências se fazem sentir ainda hoje: resolveu transferir a capital do Império Romano para a cidade grega de Bizâncio, que a partir de então seria conhecida como Constantinopla. Ao dar esse passo, o imperador reconhecia a crescente importância estratégica e econômica das províncias do leste e definia os novos moldes artísticos da Europa. A arte Bizantina, voltada inteiramente para a moral cristã se torna o foco do império. ARTE PARA FÉ CRISTÃ
  • 6. ARTE BIZANTINA- AS BASÍLICAS Ao cair o Império do Ocidente, em 476, e ao se diluírem suas instituições, a Igreja já contava com um sistema administrativo próprio e independente, de tal maneira que sobreviveu a todas as transformações históricas. Desde os éditos de tolerância, nos inícios do século IV, as comunidades cristãs fixaram se em cidades que eram centros comerciais das respectivas regiões Antioquia na Siria, Éfeso na Ásia Menor, Corintio na Grécia, Cartago na África e Roma na Itália, tornaram se metrópoles eclesiásticas, onde a hierarquia do clero já estava em plena vigência. Surgem assim os primeiros templos cristãos, sob a forma de basílica. Esta já existia na Roma imperial como edifício profano, ligado ao fórum. A nova basílica cristã, porém, é o centro de reuniões de uma grande comunidade religiosa. Por isso, volta sua beleza para dentro enquanto o exterior apresenta-se com a máxima simplicidade.
  • 7. ARTE BIZANTINA- AS BASÍLICAS Menos que um edifício inteiramente planejado, a basílica parecia um ajuntamento de três partes, concebidas para fins práticos e dispostas em sentido longitudinal. Durante o século V, cristaliza-se dentro das basílicas a arte cristã oficial, que adquire uma forma simultaneamente rígida e intensamente expressiva, pois, como no inicio, o alvo principal dessa arte é educar e catequizar. Assim uma maneira muito simples de explicar para o povo a corte divina é representa-la de acordo com uma hierarquia real, encontrada no homem comum. A medida que a basílica empresta elementos arquitetônicos profanos, colunas, arquitraves e arcos, enriquece-se também na aparência formal e na variedade decorativa.
  • 8. Arte Bizantina Basílica de Santo Apolinário, em Classe, Ravena, 530 d.C.
  • 9. ARTE BIZANTINA- AS BASÍLICAS Sóbrias no aspecto exterior, as construções ostentam, interiormente, uma decoração suntuosa. O contraste entre a simplicidade exterior das construções e o esplendor de sua decoração interna é tipico nas do periodo Bizantino. Basílica de São Vital, em Ravena, século VI d.C.
  • 10. ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO A questão de como decorar as novas basílicas cristãs foi muito mais difícil e seria porque o problema geral da imagem e de seu uso na religião ressurgiu e suscitou violentas disputas. Os bizantinos passaram a insistir quase tão rigorosamente quanto os egípcios na observância das tradições. As imagens passaram a ser símbolos tão perfeitos da Verdade Sagrada, que nem havia necessidade aparente de nos desviarmos delas.
  • 11. Arte Bizantina Mosaico da Basílica de São Vital, Ravena Século VI d.C.
  • 13. ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO De inicio o cristianismo não alterou as formas, mas apenas o conteúdo da arte. No silencioso mundo das catacumbas os primeiros símbolos cristãos foram pintados nas paredes ou gravados em lamparinas de bronze. E pela mensagem que transmitia, a arte paleocristã distinguia se, já nesse tempo, da arte romana. O lugar da mitologia foi tomado pelas lendas cristãs; as narrativas do Antigo testamento e mais tarde, do Novo testamento. A importância espiritual dos símbolos é maios que a representação realista das figuras. Nas imagens pintadas, nota se a chamada perspectiva invertida: as figuras secundarias aparecem em primeiro plano, e a figura principal, em tamanho maios, esta mais distante do observador.
  • 14. ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO Cristo e os apóstolos aparecem tal qual o imperador e seu séquito. Jesus e os santos surgem vestidos como os nobres da época, ocupando no espaço pictórico os lugares que as escrituras hierarquicamente lhes atribuem. A Igreja promete aos seus fieis o ingresso numa vida extraterrena de felicidade, em troca de uma conduta piedosa. O culto cristão, por seus próprios princípios, devia contrapor à pompa pagã o seu despojamento. Desde o inicio as criações cristãs diferiam dos modelos clássicos, através da simplificação, da renúncia à profundidade e à perspectiva, da preferência pela forma plana, do impulso à frontalidade e à hierarquia. A orientação da arte clássica para a beleza formal é substituída, na arte cristã, pela intenção espiritual e abstrata; a ideia vai se tornando gradativamente mais importante que a forma. O mosaico passa a ter uma função primordial como elemento decorativo. Essa orientação iria cristalizar-se e converter-se num estilo novo, a partir do século V d.C.
  • 15. ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO Embora os romanos também fizessem mosaicos, os enormes e complexos mosaicos de parede nas primitivas igrejas cristãs realmente não tem precedentes, seja por seu tamanho ou pela técnica utilizada. Em vez de pedra, os cubos de tessela são feitos de vidro; as cores são brilhantes, mas pobres quanto a gradação dos tons, de modo que não prestam facilmente à copia de pinturas. Pelo contrario, cada um dos pequenos pedaços de vidro agindo como refletor, o efeito criado é luminoso, semelhante á retícula, ao mesmo tempo intangível e fascinante. O artista cristão primitivo não sentia necessidade de fazer com que um evento parecesse real, essas cenas bíblicas, cujas histórias já eram conhecidas pela maioria dos fiéis, não eram tanto ilustrações quanto acontecimentos , com um objetivo didático.
  • 17. ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO A suntuosidade da corte bizantina se expressa nos mosaicos que decoram a Igreja de São Vital, em Ravena. O imperador Justiniano e sua esposa Teodoro são os personagens principais do longo cortejo de palacianos, que leva oferendas ao templo, representado num amplo painel. Imponentes e majestosas, as figuras do casal de imperadores e dos dignitários da corte, retratados em posição frontal, assumem um caráter distante e espiritual, quase extraterreno. A Igreja de São Vital assinala o esplendor da arte do período de Justiniano, expressão máxima da arte bizantina.
  • 18. Justiniano e seu Séquito, Basílica de São Vital, Ravena 547 d.C.
  • 21. No período pós arte bizantina, a Igreja é a grande produtora e consumidora da arte. Potência moral e financeira acima das diferenças regionais, é a única instituição em condições de propiciar, numa época de profunda decadência econômica, a produção regular de obras de arte, fazendo construir templos para fiéis e mosteiros para abrigar seus membros e funcionários. Mas, acima de tudo, a Igreja quer transformar a arte em eficaz instrumento da fé. A partir do momento em que Cristo veio ao mundo e revelou a verdade absoluta, diziam os teólogos medievais, impõem se o respeito e o acatamento. Não cabe discutir a verdade da fé: ou se aceita ou não se aceita. Por isso, era preciso conservar a palavra dita, guarda-la o desgaste do tempo. ARTE PÓS BIZÂNCIO
  • 22. Se o fiel é ignorante e analfabeto, é preciso que cada objeto do culto seja o testemunho vivo de sua religiosidade, algo que solidifique, ampliando o diálogo entre o homem e Deus. Nisso se resume a arte, para a Igreja da idade Média. E é tal a força do catolicismo, que apenas e musica e a poesia conseguem, as vezes, falar de amor ou do heroísmo da luta contra os invasores árabes. Pouco nos restas da pequena produção artistica do início da epóca feudal, a Alta Idade Média, pois o movimento iconoclasta que no século VIII tenta estabelecer um cristianismo mais espititualizado, condena o culto às imagens dos santos, destruindo pinturas e esculturas. ARTE PÓS BIZÂNCIO
  • 23. A arte da iluminura atinge plena maturidade através das criações irlandesas do século VII, entre as quais destaca-se a decoração rica e fantasiosa do “Livro de Kells”. No período da Idade Média, a maioria das pessoas não sabia ler nem escrever. As iluminuras, ornamentações realizadas em volta dos manuscritos copiados por monges da igreja católica, auxiliavam nos ensinamentos de Deus, suas capas eram de ouro e cravejadas com pedras preciosas. As primeiras letras desses manuscritos eram destacadas com desenhos de arabescos, curvas, flores em ramalhetes. ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
  • 24. Os livros na Idade Média eram escritos a mão. Era rara a pessoa que sabia ler e escrever. Reis e nobres acreditavam que o hábito da leitura estava destinado aos subordinados ou escravos e dedicavam-se a conhecimentos que julgavam mais importantes em seu cotidianos, como a arte da caça, da guerra e, em e casos de estudo mais avançado, conhecimentos sobre a agricultura. Consideravam essas coisas dignas de um nobre. Já a leitura, na hora em que cabível e necessário sua utilização, convocava-se alguém que fosse instruído nessa atividade menos nobre. Dessa forma, os guarda livros, escribas, copistas e outros profissionais de segundo ou terceiro escalão é que detinham realmente a cultura no início da idade média. E liam, para entreter aos nobres ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
  • 25. Essa relação com a leitura mudou vagarosamente no passar dos séculos. Entretanto, a ausência de formas de impressão manufaturada engessava a confecção dos livros, eles eram escritos a mão, um a um, copiados inúmeras vezes dentro dos mosteiros, local onde as pessoas eram letradas e possuíam habilidades artísticas, levando, entretanto, um trabalho grandioso e tempo para o desempenho da tarefa. Por conta disso, apesar do preconceito quanto ao hábito de leitura, os livros era considerado objetos raros e de muito valor. Eram portanto adquiridos apenas por aqueles que tinham posses e guardados como um patrimônio. Nos mosteiros, onde eram copiados, adornavam-se as páginas com desenhos cuidadosamente feitos nas margens ou na abertura dos capítulos. Esses adornos eram chamados de iluminuras. ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
  • 26. Quando se fala em iluminura, muitos acreditam se tratar do livro em si e de seu conteúdo. Na realidade, o termo iluminura não se refere nem ao livro nem ao conteúdo do seu texto. Em rigor, apenas se aplica às ilustrações que sublinhavam a mensagem do texto e às Letras Capitulares: letras coloridas profusamente decoradas que introduziam um novo assunto. Entre uma grande variedade de pigmentos, o ouro e a prata eram obrigatoriamente usados como tinta. Expostas à luz, estas ilustrações parecem brilhar ao refletirem a luz do sol. Esta é, de resto, a explicação para o seu nome. ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
  • 27. ARTE PÓS BIZÂNCIO Como aconteceu com toda a arte Românica, a técnica e grande parte dos motivos utilizados foram fortemente influenciados pela arte móvel decorativa dos povos bárbaros, quase toda constituída por pequenos objectos rituais ou decorativos. O semi- nomadismo destes povos não convivia bem com a edificação de grandes construções. Levou algum tempo até criarem raízes. Ainda mais visivel na arte das Iluminuras é a influência bizantina, quer quanto à técnica quer quanto aos motivos decorativos e materiais utilizados - o uso do ouro e da prata como tinta, por exemplo. De facto, é quase impossivel, quando se observa uma iluminura, não pensar em ícones bizantinos.
  • 28. ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS Os livros com iluminuras eram encadernados em couro com " ourivesaria", de três formas diferentes; couro liso, couro estampado e couro gravado a frio. A produção de iluminuras estendeu-se por vários séculos, compreendendo o período inicial , paleo-cristão, o intermédio, românico-gótico, e o final, o renascentista. Uns e outros reflectem as crenças, o gosto e as tendências artísticas das respectivas épocas. Nas iluminuras românicas e góticas estão ainda ausentes os princípios da proporção e da perspectiva, o que evidentemente já não acontece na sua fase renascentista contemporânea ou posterior a Giotto.
  • 29. Em termos musicais, a Idade Média testemunhou não só a emergência da Igreja Católica enquanto grande força e influencia sobre estilos musicais e tradições, como também uma diversidade de músicas não litúrgicas, especialmente canções de amor e épicas. A paisagem política da Europa medieval era complexa e mutável, com muitos reinos, cidades – estado e centros de poder eclesiásticos em competição. O contato entre estes era considerável, por via dos comércio, dos casamentos interdinásticos e das guerras, mas o quadro geral seguia sendo o de um mosaico de centros de poder regional, mesmo se situados no raio de ação de uma autoridade supranacional como o Sagrado Imperador Romano ou o Papa. Consequentemente, a realidade musical era igualmente complexa, embora a influência da Igreja, especialmente a de Roma, tenha tido um certo efeito unificador sobre a música litúrgica. ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
  • 30. No que diz respeito à parte inicial do período medieval, desde cerca de 400 d.C. até o século IX ou X, as fontes sobreviventes são relativamente escassas e de da transição entre a música do final da Antiguidade e a das recém emergentes estruturas de poder que começaram a preencher o vazio deixado pelo Império Romano só se pode fazer inferências parciais. Sabe se que a maioria dos primeiros compositores cristãos eram contra o uso de instrumentos musicais, porventura em parte devido à sua associação com o templo pagão, mas também porque, aos olhos dos padres da Igreja, os instrumentalistas faziam as suas atuações em contextos imorais como os festins e o teatro. ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
  • 31. Não será, por conseguinte, surpreendente a constatação de que só por altura do século XIX, período um pouco mais liberal, é que os instrumentos, em partículas o órgão, apareceram nas igrejas. Neste período havia, todavia, uma tradição firmemente estabelecida da música litúrgica vocal, que continuou a dominar o culto cristão. Em meados do século V d.C., as raízes da música litúrgica cristã haviam sido bem estabelecidas. Os primeiros hinos consistiam em linhas monódicas, provavelmente interpretadas por cantores a solo, e que poderão ter sido pontuadas por respostas breves por parte da congregação. Estes hinos mais antigos eram frequentemente compostos com base em material bíblico por padres da Igreja contemporâneos, mas durante o século IV houve um aumento significativo em termos do canto de salmos do Velho Testamento. ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
  • 32. O aumento dos monastérios, onde o intento dos monges e das freiras consistia em dedicar literalmente todo o seu tempo à veneração a Deus, foi excepcionalmente influente, especialmente no que à composição musical da Igreja diz respeito. Um aspecto importante da vida monástica era o de, com base na injunção bíblica, assegurar uma recitação quase continua do Saltério, instrumento de origem oriental, de forma triangulas ou trapezoidal, composto de um numero variável de cordas simples ou duplas, retesadas sobre a caixa por meio de cravelhas, e que eram feridas com os dedos ou percutidas com duas baquetas, garantindo que dentro dos mosteiros esta recitação dos salmos assumisse uma forma musical ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
  • 33. Continuou se a verificar uma grande diversidade no culto cristão até o século VIII, embora a forma de canto romana dominasse em certa medida, em grande parte devido á influência dos papas de Roma, em particular de Gregório I . No entanto foi só após o estabelecimento da monarquia carolíngia, sob a égide de pepino o Breve, que o canto gregoriano romano, assim designado porque Gregório foi considerado o originados desse estilo romano . O canto Gregoriano jamais poderá ser entendido sem o texto, o qual tem primazia sobre a melodia, e é quem dá sentido a esta. Por isso, ao interpretá-lo, os cantores devem ter compreendido bem o sentido dele. Em conseqüência, deve-se evitar qualquer impostação de voz de tipo operístico, em que se busca o destaque do intérprete. Somente este tipo de prática musical podia ser utilizada na liturgia ou outros ofícios católicos ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
  • 34. A idade Média foi dominada pelo Cristianismo, os monges eram quase as únicas pessoas que sabiam ler, as artes estavam sempre subordinadas à religião, inclusive a música, por esta razão os cantos gregorianos são as principais manifestações musicais que chegaram até os nossos dias. As notas dó, ré, mi, fá, sol, lá e si, foram criadas pelo músico italiano e monge beneditino Guido D'Arezzo que viveu na idade média entre os anos de 995 à 1050 d.C.. ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica