O documento discute o bullying, definindo-o como atos de intimidação e agressão contra outra pessoa. Ele explica que o bullying precisa ser repetido e envolver um desequilíbrio de poder para ser considerado, e causa danos físicos, emocionais ou de aprendizagem à vítima. Também discute como combater o bullying através de programas que promovam valores como solidariedade e respeito nas escolas.
2. BULLYING:
POR QUE E COMO COMBATER?
O bullying tornou-se um grande problema social que vem
ocorrendo com freqüência no meio escolar desde o nível fundamental ao
universitário. Assim são necessárias intervenções através de projetos que
levem os jovens a cultivarem atitudes positivas e construtivas
desembocando na defesa da expressão genérica do "educar para a paz"
utilizada por Fante (2005).
3. O QUE É BULLYING?
Termo anglo saxônico, sem similar na Língua‐
Portuguesa;
Bull = touro;
Bully = tirano, valentão, brigão, etc;
Bullying = tiranizar, intimidar, implicar, etc
5. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Para que uma ação seja considerada bullying, ela
precisa ter certas características:
ser repetida contra uma mesma pessoa,
apresentar um desequilíbrio de poder que dificulte a
defesa da vítima,
não possuir razão aparente e contar com atitudes
deliberadas e que tragam prejuízo – material, físico,
emocional ou de aprendizado
6. BULLYING
“Bully” é quem comete agressões e humilhações
contra outra pessoa, contendo agressões físicas,
psicológicas e exclusão.
A vítima do bullying sente se isolada e‐
desprotegida, visto que a maioria das pessoas que a
cerca não enxerga o que está acontecendo (se
sentem impotentes para modificar a situação, ou são
coniventes ou tendem a agregar se com a maioria‐
manipulada).
7. BULLYING
Espectadores: não só assistem às agressões como
também as incentivam. Muitos ignoram as ações dos
colegas, fingindo não ver. Outros se retraem ou
aderem ao grupo dos “valentões”, como artifício para
não se converterem em próximos alvos.
8. BULLYING
O mecanismo básico que explica o preconceito é:
discrimina‐se alguém, que se torna então o
depositário das imperfeições que não admito ter.
Traduzindo em miúdos:
atribuo defeitos, problemas, limitações e imperfeições
a um outro que não eu. Na psicanálise isso se chama
mecanismo de projeção.
9. BULLYING
Cria‐se então um falso efeito no psiquismo do
agressor e dos espectadores (nesse caso a omissão é
cúmplice da agressão), de que eles não têm
imperfeições, de que são desprovidos de problemas,
que são “ótimos” e mais ainda, como efeito
secundário, de que são poderosos por conseguirem
“abafar” uma vítima. Isso explica bastante o porque do
silêncio do grupo, da passividade conveniente e da
falta de solidariedade com a vítima.
10. BULLYING
Portanto quem sofre bullying é três vezes vítima:
Do agressor – que a ataca;
de si própria – pois se sente impotente diante da
situação;
do grupo – que a escolhe como um bode expiatório
11. BULLYING
A vítima não sabe se defender, ou sua ética pessoal
não permite que use as mesmas armas de ataque
contra o agressor, ou então não consegue ter atitudes
incisivas que dêem um limite aos agressores. Muitas
vezes, deixa‐se derrotar pelos agressores. Outras
vezes, acaba acreditando que é mesmo tudo aquilo
que o agressor e seus aliados lhe imputam.
12. Muitas vezes, tudo começa com
alguns centímetros de altura a mais ou menos, um
pouco de peso a mais ou a menos, uma pele rosada ou co
m espinhas, inteligência e/ou
beleza a mais ou a menos, timidez a mais e, com certeza,
auto‐estema a menos por parte da parte da vítima.
19. BULLYING
Ações solidárias em prol de instituições filantrópicas
são objetivos comuns a serem alcançados pela escola e
comunidade.
20. BULLYING
Desenvolver programas antibullying que envolvam a
comunidade escolar, em parceria com segmentos
sociais como Conselho Tutelar, Secretaria da Saúde e
Secretaria da Segurança.
21. REFERÊNCIAS E SUGESTÕES DE LEITURA
Beaudoin e Taylor. Bullying - Estratégias de
sobrevivência para crianças e adolescentes. Editora
Artmed – Bookman. 2007.
Beaudoin e Taylor. Bullying e Desrespeito: Como
acabar com essa cultura na escola. Editora Artmed.
2006.
Cleo Fante. Fenômeno Bullying. Editora Verus. 2005.
SITES
www.observatoriodainfancia.com.br
www.diganaoaobullying.com.br
www.bullying.pro.br
http://maosdadascontraobullying.blogspot.com/