http://www.negociosounegocios.com.br/resumo-o-monge-e-o-executivo/ - Um dos livros mais famosos relacionados a liderança, agora pode ser alcançado como resumo para que saiba como tudo aconteceu antes de comprar.
1. Resumo de “O Monge e o Executivo”
James C. Hunter, consultor de uma empresa de relações de trabalho e de treinamento,
possui mais de 30 anos de experiência, sendo solicitado como palestrante e instrutor
nas áreas de liderança funcional e de organização de grupos de trabalho.
Um de seus principais livros é “O Monge e o Executivo”, que fala sobre a importância
da liderança e do relacionamento entre o líder e seus liderados.
Aqui, vamos apresentar um resumo de O Monge e o Executivo, uma história sobre
personagens fascinantes, onde o autor apresenta alguns conceitos essenciais para
serem aplicadas no nosso dia a dia, ajudando a nos tornar pessoas melhores e abrindo
os caminhos de nossa vida profissional para o sucesso.
“O Monge e o Executivo” conta a trajetória de John Daily, um gerente geral de uma
grande indústria que se tornou um bem sucedido homem de negócios. Casado com
uma linda mulher, Rachel, ambos viveram felizes por muitos anos.
No entanto, como Rachel não podia ter filhos, o casal adotou um menino, que foi
batizado com o nome de John Junior.
Depois de dois anos da adoção, Rachel ficou grávida de uma menina, a quem o casal
chamou de Sara.
John havia sido batizado na Igreja Luterana e, na sua certidão de batismo havia um
versículo da Bíblia, extraído do Evangelho de Lucas, falando sobre um homem
chamado Simeão. O nome o perseguia há anos e, em razão da escolha pelo pastor de
sua igreja daquele particular versículo, procurou saber mais sobre o personagem.
A princípio, John acreditava que a escolha do versículo tivesse sido aleatória, havendo
ali apenas uma coincidência. Contudo, John teve um sonho, onde se vê
completamente perdido, altas horas da noite, correndo por um cemitério.
Inesperadamente, aparece à sua frente um homem vestido com um manto negro, que
lhe diz para achar Simeão e ouvir o que ele tem a dizer.
John nunca soubera definir ao certo se havia algum significado para todas as coisas
que considerava coincidências em sua vida envolvendo o nome de Simeão, enquanto
sua mulher sempre tivera a crença de que havia algum significado oculto.
A vida de John, embora parecesse bastante equilibrada, tanto financeira quanto
emocionalmente, em determinado momento começou a se desestruturar. Os negócios
já não iam tão bem como antes e o seu relacionamento com a esposa e os filhos
começou a apresentar atritos.
2. John sentia que estava fracassando como chefe, como marido e como pai.
Conversando com o pastor da igreja que frequentava, este lhe sugeriu que participasse
de um retiro que abrigava monges da Ordem de São Bento, pessoas que viviam uma
vida de trabalho, de oração e de silêncio.
O resumo de “O Monge e o Executivo”, evidentemente, não permite apresentar todos
os detalhes, mas, na história, John aceita a ideia e conhece Leonard Hoffman no
mosteiro, um ex-executivo de uma das mais potentes empresas norte-americanas, que
abandonou tudo o que tinha em busca de um novo sentido para a vida.
John, embora animado com a ideia do retiro, continuava relutante em aceitar novas
ideias. Sua primeira intuição era agradar a esposa. Ao chegar ao mosteiro para
participar do retiro, descobriu que o nome de Hoffman no meio religioso era Simeão,
fato que lhe causou muita surpresa.
No retiro, entre o que pôde aprender, estavam as questões de liderança. Simeão
defendia que a base da liderança é a autoridade, sempre trabalhada com amor,
dedicação e sacrifício, e não com o poder.
Assim, John aprende que, para ser um líder de sucesso, é necessário saber servir e ser
respeitoso com as pessoas.
O resumo de “O Monge e o Executivo” e o que o livro ensina
O livro “O Monge e o Executivo” mostra John e outros participantes do retiro
adaptando-se ao novo ambiente a participando de suas primeiras reuniões com o
monge Simeão, que sempre se mostra uma pessoa respeitosa e pronta para
compartilhar suas experiências e conhecimento, além de saber ouvir a opinião de
todos os participantes e de assimilar com critério suas ideias e intervenções.
Os primeiros conceitos apresentados são sobre as qualidades de um bom líder e o
respeito entre os superiores e os subordinados, além da virtude da confiança. A
primeira regra é exatamente tratar os outros da forma como a pessoa gosta de ser
tratada.
Como resumo de “O Monge e o Executivo”, podemos destacar que as principais
características exigidas para um bom líder são:
Saber servir e ter um olhar acolhedor;
Não ter arrogância e ser respeitoso com as pessoas;
Não ter orgulho e solicitar ajuda quando for necessário;
Entender que a união ajuda a solucionar problemas e a trazer sabedoria;
Saber ouvir o que as pessoas têm a dizer, como sinal de atenção e respeito;
3. Opinar quando isso for necessário;
Ter um propósito definido para os liderados;
Ter liberdade para escolher e assumir o compromisso e as responsabilidades;
Ser honesto e mostrar confiabilidade;
Dar bons exemplos;
Conquistar a confiança dos liderados;
Encorajar as pessoas a agir com atitudes positivas.
John começou a perceber que todas as qualidades são comportamentos que devemos
adotar e desenvolver.
O irmão Simeão, em suas exposições, coloca as definições de liderança, a diferença
existente entre um gerente e um líder.
Enquanto o líder é a pessoa que consegue atrair a atenção para seus objetivos, o
gerente é aquele que organiza as situações. Simeão mostra que a liderança é a
habilidade de influenciar positivamente as pessoas para trabalhar com entusiasmo,
procurando atingir objetivos identificados como sendo para o bem da equipe.
Assim, a liderança é uma atitude que oferece um significado real ao trabalho, fazendo
as pessoas entenderem que vale a pena se engajar. A liderança é algo que permite às
pessoas participar com seu trabalho e esforço de algo que vale a pena.
O líder é aquele que oferece esse significado para o trabalho, é aquele que traz
voluntariamente o engajamento das pessoas.
“O Monge e o Executivo” mostra um modelo de liderança baseado na vontade, feito
com amor, tornando os serviços e sacrifícios inspiradores de uma autoridade que, por
sua vez, é o sustentáculo da liderança.
Na definição de liderança neste resumo de “O Monge e o Executivo”, podemos usar
duas palavras principais: habilidade e influência.
A habilidade é a capacidade adquirida por um líder, que pode ser aprendida e
desenvolvida quando aplicada em ações adequadas. Para influenciar as pessoas, é
preciso que exista confiança, já que ninguém se relaciona com pessoas em quem não
confia e, não havendo confiança, é impossível haver um bom relacionamento.
A confiança, portanto, mostra-se como a principal característica apresentada por um
líder, dando suporte à sua posição e trazendo credibilidade para o que o líder
apresenta.
A confiança é uma condição sem a qual não é possível manter a liderança, uma
condição que, embora não possa garantir a formação de um líder, garante a base onde
a liderança pode ser construída.
4. Assim, qualquer que seja a posição do líder, sua principal característica é inspirar
confiança.
“O Monge e o Executivo” também apresenta as diferenças entre a autoridade e o
poder.
A autoridade, segundo o autor, é a habilidade de levar as pessoas a realizar com boa
vontade o que o líder quer em razão de sua influência pessoal. Assim, a autoridade é a
capacidade de influenciar pessoas.
A autoridade é conquistada através da admiração e do respeito. Um líder pode
conquistar autoridade através de seus exemplos, experiências e compaixão, entre
outras qualidades.
O poder, por seu lado, é a faculdade de forçar ou de coagir as pessoas a fazer a
vontade de outra em razão de sua posição ou de sua força, mesmo que as pessoas não
queiram fazer.
Desta maneira, o poder é o exercício de autoridade através da força, podendo ser
sustentado apenas pelo cargo de uma pessoa ou através do aliciamento moral.
O líder, nesse contexto, tem um papel bastante expressivo, já que deve usar a
autoridade e não o poder, fazendo com que as pessoas o sigam de forma espontânea.
Manter um bom relacionamento com as pessoas permite a conquista de autoridade
sem o medo e o respeito impostos pelo poder. Num sistema de liderança, as pessoas
não se rebelam.
Assim, é preciso haver antes a concentração nos relacionamentos e somente depois
nas tarefas, que se tornam uma consequência do bom relacionamento, embora deva
se mostrar que a tarefa também é importante.
Percebemos, portanto, que tudo na vida gira em torno dos relacionamentos, seja com
a religião, conosco mesmos ou com os outros. Um verdadeiro líder é aquele que tem a
capacidade de construir relacionamentos saudáveis.
O resumo de “O Monge e o Executivo” mostra que os relacionamentos saudáveis com
os membros de uma equipe, com os clientes e com os fornecedores é que asseguram
um negócio estável.
A liderança, portanto, não deve ser aplicada apenas numa empresa, mas sim na vida
pessoal, no relacionamento com a família, com as pessoas com quem se convive. Um
líder nunca pode ser alguém que use de seu poder, mas sim de alguém que sabe usar a
autoridade baseada na confiança e no amor.