O documento descreve o que é a Comunicação Não Violenta (CNV), desenvolvida pelo psicólogo Dr. Marshall Rosenberg. A CNV busca inspirar relacionamentos pacíficos através do diálogo sobre sentimentos e necessidades. O texto também explica como a CNV é aplicada na criação dos filhos, em conflitos inter-religiosos e em diversas esferas como educação, grupos religiosos e governo.
3. • A CNV (Comunicação Não Violenta) foi idealizada pelo
psicólogo Dr. Marshall Rosenberg, com intuito de ser um
processo capaz de inspirar pessoas a se relacionarem, agirem e
intervirem de maneira mais pacífica e solidária.
4. • A CNV é um novo caminho para um pensamento que nos
estimula a entrar em contato com nossos sentimentos e as
verdadeiras necessidades por trás de toda atitude humana,
que são, na maioria das vezes, incompreensíveis pela falta do
diálogo sensível.
5. • Resume-se num processo que tem o objetivo de priorizar as
emoções e a capacidade de se expressar e relacionar com
empatia e honestidade, visando as necessidades em comum e
não apenas as próprias.
7. Criação de filhos
• O papel da CNV na criação de filhos reside em ensinar aos pais
a encaminharem suas crianças a seguir suas motivações
internas.;
• Inbal kashtan, diretora o projeto de criação de filhos do centro
de comunicação não violenta, explica que ao “negociar” com
uma criança para que ela aja de acordo com o que o pai quer
ou dar-lhe castigos, conecta-a com a motivação externa o que
torna as crianças cada vez mais dependentes dos pais e perde
contato com suas motivações internas;
8. Os pais devem demonstrar para seu filho que quer entender quais
das suas necessidades não estão sendo atendidas;
• É importante destacar
que a criança entende
mais do que consegue
verbalizar;
9. • As pessoas se mostram ligadas a
sua motivação interna quando
percebem que suas necessidades
são importantes para os outros.
Com a criança não é diferente;
• É necessário desapegar do foco
de disciplina e autoridade e
concentrar nas necessidades,
empregar mais tempo em
diálogos e oferecer empatia;
10. • Assim, é possível estabelecer uma conexão dos pais com as
necessidades dos seus filhos. Torna-se executável a construção
conjunta de estratégias que atendam as necessidades de
ambos.
11. Conflito inter-religioso (como expressar as
necessidades)
• Foi delimitado pelo psicólogo Dr. Marshall Rosenberg,(que
desenvolveu o projeto) em uma reunião entre tribos indígenas ,a
necessidade de estabelecer um dialogo ao invés da destruição
mutua, e, após a reunião, eles aprenderam a se comunicar; um
dos chefes disse: “Se soubermos nos comunicar da forma que você
está nos ajudando a fazer, não precisaremos nos matar .Se
soubermos falar uma linguagem de vida – uma linguagem de
necessidades em vez de julgamentos.”
12. • Para se ter uma comunicação não violenta, é necessário compreender
que ambas as partes de um discurso devem estabelecer um diálogo sem
de fato ferir os pontos de vista do outro, que podem ser diferentes dos
seus;
13. • Para isso, é importantíssimo
saber ouvir, para passar
suas idéias e opiniões sem
gerar uma discução
agressiva e imoral a fim de
disseminar o ódio e a
opressão.
14. • Um dos objetivos principais
da comunicação Não violenta
é: ’’nos mostrar não só como
nos conectamos com nossas
necessidades, mas também
como ouvir o que está por
trás daquilo que outros falam,
(...) o foco de atenção está
nas necessidades humanas’’.
15. • Cada um vai encontrar um meio de expressar o que quer ou precisa de
alguma forma, que talvez possa desagradar um dos participantes desta
relação gerando um problema que só será resolvido de forma pacifica
se as pessoas aprenderem a expressar suas necessidades sem
julgamentos e avaliações.
16. Onde é aplicada?
Na educação:
• Diversos países utilizam-se de programas em creches e
universidades que trabalham em ajuda a sociedade.
Grupos religiosos:
• Trabalham atendendo os
necessitados e ajudando o
próximo;
• Reciprocidade entre
culturas, etnias, raças e
religiões.
17. Governo:
• Investimento em estruturas e pessoas capacitadas que irão
transmitir o conhecimento para a sociedade.
18. Segurança:
• Em países mais desenvolvidos existem programas que ajudam
policiais a melhorarem a comunicação com a sociedade;
• Detentos participam de programas para ajuda-los e se
reintegrar a sociedade;
19. Conclusão
• A forma de comunicação apresentada é de fato uma boa
maneira de começar em pequenas atitudes uma mudança no
comportamento das pessoas em sociedade. Tendo em vista
que a busca pela estabilidade social é dever de todos os
cidadãos, a boa comunicação é necessária para a consequente
boa convivência e estabilidade.
• Em suma, diversos outros aspectos privados e públicos podem
melhorar com a implantação da comunicação não violenta no
dia-a-dia de cada um.