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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.007
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Bdrges – JP-2307-MT/SC
( Florianópolis SC ) - quinta-feira, 06 de junho de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Ir Ailton Elisiário - " Abençoada Mulher "
Bloco 3 - IrJorge Daniel - " O Cobridor Interno "
Bloco 4 - Ir Celso Ricardo de Almeida - " Compreendendo o uso do Avental "
Bloco 5 - IrAldery Silveira Jr. - " Beneficência Maçônica "
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas & Respostas ( Entrada e saída do Venerável )
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 06 de junho de 2013, 157º. dia do calendário gregoriano. Faltam 208 para acabar o ano.
Dia da Bandeira (Suécia)
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
Revista A Trolha - Abril/2013 - Nº. 318
Capa do Mês:
Ano passado ao completar 41 anos de fundação, não incomodamos o amigo, Irmão e artista
plástico formidável, o carioca de voz macia e de verve juvenil João Guilherme da Cruz
Ribeiro. Mas 42 anos anos não são brincadeira, e ele nos agraciou com esta capa belíssima,
com seus símbolos e cores vivas e geniais e uma carta apaixonante, da qual citaremos
alguns fragmentos:
Quando fui Iniciado, o 1º Vigilante da minha Loja-Mãe era Felisberto da Silva Rodrigues, um
dos Maçons mais idealistas, estudiosos e dedicados que jamais conheci. Era costume dele dar
uma assinatura de “A Trolha” a cada novo Irmão, do bolso dele!
Tornamo-nos grandes amigos e estivemos juntos em muitas alegrias e tristezas, em muitas
discussões e descobertas. Lembro quando fomos – ele, Frederico Guilherme Costa e eu – a
Londrina, para a reunião da Loja de Pesquisas Brasil, onde conheci pessoalmente Xico e
Castellani. Aquela viagem valeu as doze horas do mais absoluto desconforto daquele que,
acredito, era o pior ônibus da frota!
Para o Felis, “A Trolha” era uma espécie de referência sagrada. Ainda vivíamos na era da inundação de pseudos
esotéricos, dos luminares de tesoura e cola ou dos mascarados metidos a sábios, que não revelavam fontes de
pesquisa, fosse por medo de sombra ou, mais prosaicamente, porque simplesmente não faziam pesquisa nenhuma, só
“achavam”...
Obrigado Irmão e grande amigo!
Editorial
A Trolha – 42 Anos de existência...
Últimos Trabalhos
Sementes
Um Ponto de Convergência entre a Cabala Judaica e a Maçonaria: “O Tokun Olan”
O Simbolismo das Ferramentas nas 2ª, 3ª e 4ª Viagens
A Abóbada Celeste no Templo Maçônico
Mestres – Novos Tempos
O Significado da Iniciação
Exoterismo e Esoterismo na Maçonaria
livros maçônicos
3
 1513 - Guerras Italianas: Batalha de Novara. As tropas Suíças derrotam as francesas de Luis II de
la Trémoille, forçando a França a abandonar Milão. O duque Massimiliano Sforza é restaurado no
poder.
 1523 - Gustavo I da Suécia é eleito rei da Suécia, marcando o fim da União de Kalmar.
 1654 - Carlos X é o sucessor de sua prima abdicada Rainha Cristina no trono sueco.
 1663 - Início do cerco a Évora pelo exército espanhol, comandado por D. João de Áustria.
 1674 - Shivaji, fundador do Império Maratha, é coroado rei.
 1769 - O Marquês de Pombal coloca a Inquisição sob protecção régia.
 1752 - Um incêndio devastador destrói um terço de Moscou, incluindo 18,000 casas.
 1770 - Fundação da casa de ópera mais antiga da América Latina em funcionamento: o Teatro
Municipal de Ouro Preto.
 1808 - O irmão de Napoleão Bonaparte, José Bonaparte, é coroado rei da Espanha.
 1919 - Fim da República de Prekmurje.
 1944 - Segunda Guerra Mundial: Desembarque na Normandia de 155.000 soldados das tropas
aliadas (Dia D).
 1946 - A União Soviética estabelece relações diplomáticas com a Argentina.
 1975 - Ocorre o Levantamento de 6 de Junho de 1975 na cidade de Ponta Delgada, Portugal.
 1984 - Criação do jogo Tetris.
 1985 - Localizado o corpo do criminoso alemão Josef Mengele.
 2006 - Integrantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) depredam o Congresso
Nacional, em Brasília.
 Antiga Trácia: Dia de Bendis, deusa lunar.
 Dia de São Marcelino Champagnat (Fundador da Congregação dos Irmãos Maristas).
 Aniversário da Cidade de Formiga-MG.
1 - Almanaque
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Eventos Históricos
feriados e eventos cíclicos
4
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1787 – Grande Loja de New York torna-se independente da Grande Loja dos Antigos
(Inglaterra) e remove a designação Provincial.
1806 Fundação da Grande Loja de Delaware dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos,
USA.1850
1850 Eleito Grão-Mestre do GOB o futuro Marquês de Abrantes, Miguel Carmon Du Pin e
Almeida.
1984 Fundação da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 de Blumenau (GLSC)
1985 Fundação da Loja República Juliana nr. 40, de Laguna (GLSC).
2001 Fundação da Loja Vigilantes da Verdade nr. 3398, de Tubarão que trabalha no Rito
York (GOB/SC).
fatos maçônicos do dia
5
ABENÇOADA MULHER
O Ir Ailton Elisiário é economista,
advogado, professor da Universidade Estadual
da Paraíba e membro da Academia Maçônica de
Letras de Campina Grande.
Conheço uma mulher que, tal qual foi a minha querida mãe, é
um presente de Deus para o mundo. No fulgor dos seus
noventa e cinco anos bem vividos, não só mantém ao seu
redor os filhos, mas atrai toda e qualquer pessoa que dela se
aproxima.
Sua arma para isto não está na longevidade de sua vida abençoada, mas no seu
carisma da caridade que aflora do seu coração.
O coração dessa mulher é puro amor nutrido no coração de Maria. Desprendida como a
mãe de Deus, seduz a todos por sua simplicidade. Ela só está bem quando vê que todos
estão bem. Preocupa-se com o bem estar das pessoas, sacrificando-se muitas vezes
para que elas possam ser felizes.
A força que lhe sustenta e lhe permite servir aos outros é a oração. Reza todos os dias o
terço e não só isto, reza e reza muitas outras orações, sempre agradecendo a Deus por
sua bondade e misericórdia. Católica praticante sempre comparece à missa,
participando da eucaristia. Integra o movimento cursilhista, sendo ativa em suas
reuniões.
Tenho a satisfação do seu convívio. Alegro-me com ela como me alegrava com minha
mãe, pois vejo que ambas têm idênticos atributos. Não é sem explicação que até uma
das minhas filhas a chama de avó, o que a deixa contente.
Mas, afinal quem é esta admirável mulher?
É uma mulher que tem coração de criança, coragem de adolescente, pensamentos de
adulto e paciência de anciã. É uma nobre e honrada senhora de raras qualidades, de
postura irretocável, respeitada e admirada e mais que tudo isto, simplesmente amada.
Ela é Adily Pinto de Carvalho, mãe de Socorro, a mulher que tomou conta do meu
coração.
Neste dia 6 de junho ela recebe as homenagens dos familiares e amigos, os quais
reconhecem nela a personificação das virtudes cristãs. Diz o livro sagrado: Mãe e
mestra, mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois, o seu valor muito excede ao de joias
preciosas (Pr 31, 10).
Ainda congratulo-me com Dona Adily dizendo-lhe juntamente com o escritor francês
Vitor Hugo, no poema O Homem e a Mulher: “a mulher é um evangelho, o evangelho
aperfeiçoa; a mulher é o sacrário, ante o sacrário nos ajoelhamos”. Dona Adily é, pois,
benção para todos nós. A ela só tenho agradecimentos por acolher-me em seu coração,
pedindo a Deus que a mantenha conosco ainda por muito mais tempo.
2 - Opinião
6
Ir Jorge Daniel
Quando falamos sobre o cobridor interno podemos observar dois aspectos, o ritualístico
e o simbólico. O ritualístico é o trabalho executado dentro da loja pelo irmão que está
ocupando o cargo ou seja, fazendo a função especificada pelo ritual, em síntese guardar
a entrada do templo somente a maçons e, mais especificamente no grau da reunião.
Esta função deverá ser exercida sempre por um mestre preparado para exercer o cargo.
Este aspecto poderá ser encontrado com facilidade nos livros disponíveis em nossa
biblioteca da loja. O simbólico é a maneira que associamos o trabalho do cobridor a
nossa vida. É sobre isso que quero desenvolver este trabalho.
A maçonaria nos ensina através de símbolos. Tudo o que acontece, em uma reunião
maçônica, é importante. Mais importante ainda é aproveitar o que o simbolismo nos
ensina. Além do Templo e dos instrumentos, os cargos dentro de uma loja podem e
devem ser para nós uma fonte de ensinamento para a vida.
Tomamos conhecimento do que acontece principalmente por nossos sentidos da visão e
audição. Conversas que escutamos, coisas que vemos, põe-nos a par de situações que
na maioria das vezes não temos o menor interesse. Mas após termos ouvido ou visto,
esses fatos ficam registrados em nossa mente.
Nossos sentidos tem capacidade apenas sensorial, a mente registra, mas quem analisa
tudo o que chega até ela deve ser nosso espírito crítico ou, talvez seja melhor dizer
nosso sentido crítico. O homem difere dos animais justamente por ter a capacidade de
raciocinar e interpretar ou analisar as coisas de que toma conhecimento. Como é
maravilhoso podermos observar uma bela pintura, uma escultura ou apreciar a harmonia
do terceiro movimento da 9a
. Sinfonia de Beethoven. Conseguimos isso devido a nossa
capacidade emocional.
Os animais tem apenas o instinto, ou seja uma programação genética que os prepara
para a sobrevivência e a manutenção da espécie. Alguns, mais que outros, tem parte do
cérebro mais desenvolvida que lhes permite treinamentos.
Simbolicamente podemos associar o cobridor interno a capacidade de análise cerebral.
A razão ou raciocínio é a operação do espírito pela qual de dois ou mais juízos que nos
são dados tiramos outro juízo em conclusão. Para isso temos que procurar saber se os
fatos à que tomamos conhecimentos são a verdade e julgar a relação entre eles.
A emoção, segundo um dicionário que consultei, é o ato de deslocar, é motim,
desordem, comoção. A razão constrói a emoção pode destruir. Nossas conclusões
devem ser sempre baseadas na razão. A emoção deve ter um lugar nobre e devemos
sempre usa-la com cautela. Ela é paixão. Paixão é fogo e, este em contato com
elementos altamente comburentes pode causar explosões e danos muitas vezes
irreparáveis. A razão é fria, é água. A água apaga o fogo, logo nosso cobridor deve usar
o fogo da emoção mas não esquecer de ter sempre a mão muita água (razão) para
controlar a emoção.
3 - O Cobridor interno
7
O homem tem necessidade do uso da emoção para não se tornar excessivamente frio e
calculista. O calculista não se preocupa com os meios para alcançar um fim e, embora o
fim seja nobre os meios usados podem deixar cicatrizes em alguém. É necessário que a
razão esteja sempre presente, que seja aquele alerta que desperta sempre e controla as
atitudes emocionais evitando que uma palavra seja dita ou que uma ação seja tomada
intempestivamente. No momento em que conseguimos esse equilíbrio, que tivermos a
capacidade de bem usar a emoção sem perder nossa capacidade racional, seremos
uma pedra um pouco menos bruta, uma pedra com faces e arestas definidas, uma pedra
cúbica em busca de polimento.
Jorge Otavio Daniel – jorgeodaniel@gmail.com
Foz do Iguaçu, 9/8/2005
http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1
O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras.
8
* Celso Ricardo de Almeida
Fervedouro - MG
O Avental é a vestimenta emblemática, simbólica e obrigatória de um Maçom, a rigor a
única necessária, e o seu uso denuncia o seu grau hierárquico
dentro da Ordem Maçônica, podendo ser desde cargos
administrativos como o posicionamento nos vários graus
existentes, bem como, evidencia também, os diferentes ritos e
potências. Mas pouco se conhece da história desta humilde
vestimenta que tão grande significado possui. Os nossos rituais se
limitaram apenas a explicar a simbologia do Avental para o grau
do referido ritual, não tecendo informações ou comentários sobre
a sua história e significado. Cria-se assim uma grande lacuna para
a interpretação desta vestimenta, que como já foi mencionada, é indispensável para o
Maçom.
O presente estudo possui a pretensão de demonstrar como
surgiu esta vestimenta, e qual o seu significado, seja ele
simbólico ou exotérico. Entretanto, não entraremos nas
questões referentes à sua utilização em Loja, visto que cada
grau possui seu simbolismo e suas características próprias.
Iniciando o estudo propriamente dito, iremos tecer um breve
comentário, sobre a utilização do Avental no mundo profano,
e assim, conhecermos melhor suas utilizações e importâncias
profanas, para posteriormente adentrarmos na simbologia
Maçônica.
É notório, que o Avental é utilizado por grande número de
pessoas que mesmo não ciente de sua importância, se
beneficia desta pequena e até mesmo insossa vestimenta. Mas o que afinal é o Avental?
E quando iniciou sua utilização?
O Mini dicionário da Língua Portuguesa Melhoramentos, Edição 2000, classifica o
Avental como: 1) Peça de pano, couro ou plástico, que se usa sobre a roupa, para
proejá-la. Ou: 2) Espécie de guarda pó, usado por farmacêuticos, dentistas, médicos e
etc.
No mundo profano o Avental é muito utilizado, principalmente por pessoas que tem a
necessidade de se protegerem, seja por qualquer partícula sólida ou líquida, que venha
sujar a roupa, ou por substancias, porosas ou não, que possam agredir a pele.
Para alguns escritores, a origem do Avental está ligada há tempos muito remotos, como
o Paraíso Terrestre, onde alguns vêem Adão como o inventor do Avental, representado
na folha de parreira, a qual, segundo a ilustração bíblica, cobria seus órgãos genitais.
Suspeita esta refutada por outros que a considera ilusória e especulativa.
Historicamente falando é quase que impossível precisar a data ou o período em que o
Avental começou a ser utilizado, entretanto há vários registros históricos de seu uso, os
Romanos, por exemplo, usavam como parte de seu uniforme militar, como também há
registros do uso de Avental por Egípcios, Persas e Hindus. Mais contemporaneamente,
percebemos que os pintores da renascença, também o utilizavam para proteger suas
roupas dos respingos de tintas.
4 - Compreendendo o uso do avental
9
Em Maçonaria o surgimento do uso do Avental pode ter sido iniciado nas Guildas e
corporações Medievais, tais associações, que deram origem à Maçonaria Operária,
sendo provável que este deva ser o único sinal externo do período Operativo da
Maçonaria, tinham por hábito distribuir entre seus membros, Aventais para o exercício do
ofício ao qual estavam ligados. Esses Aventais apresentavam diferenças com base nos
diferentes trabalhos e conhecimento acerca do ofício em questão, tais como sapateiro,
ferreiro açougueiro, pedreiros, entre outros.
Quanto aos pedreiros, tidos como os Maçons de fato, na fase Operativa da Maçonaria, a
utilização desta indumentária era essencial, pois protegia o corpo do obreiro, e sua
função era evitar acidentes provocados pelas lascas que se desprendiam das pedras
brutas que eram trabalhadas com cinzel e malho, e que depois de prontas, viriam a ser
partes de edificações. Estes Aventais eram feito predominantemente de couro de
carneiro, um couro espesso, com vistas a proteger os obreiros de labutas muitas vezes
perigosas para o corpo humano.
Posteriormente com a transição da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa,
houve grandes modificações para a utilização do Avental, que deixou de ser uma peça
considerada de proteção para o corpo, transformando-se em verdadeiros brasões ou
estandartes, onde o conjunto das tradições cultivadas pela Arte Real era traduzida em
emblemas e símbolos representativos de cada conjunto de ensinamentos que se queria
transmitir sobre a Maçonaria. Tais símbolos sempre foram ricos em metáforas e
conteúdo esotérico, filosófico e histórico.
Deste modo os Aventais transformaram-se em verdadeiras obras de arte, cercadas de
emblemas e símbolos que variavam de região para região. O que deva ter gerado
algumas polêmicas, pois, em 1813, com a unificação das duas grandes Potências
Inglesas, houve a edição de um normativo regulamentando e padronizando os Aventais,
de forma a coibir os inúmeros abusos que aconteciam. Ressalto também que em 1875,
com o Congresso Mundial dos Supremos Conselhos em Lausane, também decidiu-se
por uma padronização dos Aventais utilizados pelos seguidores do Rito Escocês Antigo
e Aceito.
Mas independente de seus emblemas ou de sua padronização, o significado simbólico
do Avental continuou o mesmo, pois representa um emblema da dignidade, da honra, do
trabalho material ou intelectual, símbolo da inocência do iniciado. É a insígnia do
Maçom, o único lhe que dá o direito de entrar nos templos e participar das reuniões.
Representa a prontidão para o trabalho, que nos acompanha desde o meio dia até ao
fim da vida, pois constituí-se como um instrumento fundamental e não nos deixa
esquecer que a labuta é uma constante, seja em Loja ou fora dela. Recorda-nos
também, as nossas obrigações e deveres como obreiros da Arte Real, capaz de
transformarmo-nos de filhos de mulheres em filhos do homem, auxiliados pelas
instituições que são ministradas a todos os filhos da viúva.
Exotericamente o Avental é a vestimenta corpórea da alma, que será pura ou impura
conforme os nossos desejos e pensamentos. E representa a condição imortal da alma,
que sobrevive à morte do nosso corpo físico. Símbolo do trabalho na construção do
templo interior e nas tarefas de aperfeiçoamento evolutivo.
Esta peça constitui a super proteção aos chakras fundamentais esplênico e umbilical,
para diminuir as influências decorrentes dos sentidos em relação ao sexo e as paixões
emocionais, expondo e ativando os chakras cardíaco, no aprimoramento dos sentidos;
laríngeos, impulsionando a criatividade e frontal estimulando o raciocínio.
Notemos que o Avental vem sempre acompanhado por um cinto ou corda, que é um elo
que unir o Avental ao corpo até a altura dos rins, e que também dividi o corpo de quem
usa, da cintura para baixo, esta a parte procriadora, material; e da cintura para cima,
está a parte sensitiva, espiritual; que guarda os centros de forças ou chakras.
10
Para os antigos a parte mais importante do Avental era este, sinto ou cordão, pois ele é
símbolo do cordão umbilical, que liga o homem a terra; ou o cordão de prata, que liga o
homem ao espírito; ou até mesmo o cordão de ouro, que liga o espírito ao Eu superior.
Independente de sua origem, do começo de seu uso ou da interpretação que damos a
ele, o Avental utilizado hoje é o resultado da união dos Maçons Operativos com os
Maçons Especulativos, e o seu uso, simboliza o momento espiritual que o Maçom está
vivendo dentro da Maçonaria.
* Celso Ricardo de Almeida
M I da Loja Maçônica Casa do Caminho
Oriente de Fervedouro-MG
Vice Presidente da Academia Maçônica de Ciências e Filosofia
celsoricardo.almeida@oi.com.br
Referências Bibliográficas:
O Avental. Disponível em: www.maconaria.net. Data do acesso: 24 de maio de 2007.
O Avental. Disponível em: www.guiadomacom.com.br. Data do acesso: 24 de maio de 2007.
O Avental: Disponível em: www.lojasmaconicas.com.br. Data do acesso: 24 de maio de 2007.
O que é a maçonaria. Disponível em: www.cpt.com.br. Data do acesso: 24 de maio de 2007.
O Avental. Disponível em: http: //cidademaconica.blogspot.cm.br/2007/07/o-avental.html. Data
do acesso: 10 de março de 2013.
Avental. Disponível em: http://www.maconariaportugal.com/pranchas/prancha-2. Data do acesso:
18 de abril de 2013.
Maçonaria – A Mística do Avental. Disponível em:
http://www.recantodasletras.com.br/resenhas/3285635. Data do acesso: 18 de abril de 2013.
O Avental de um Maçom. Disponível em: http://aprendizmacon.blogspot.com.br/2012/08/o-
avental-de-um-macon.html. Data do acesso: 18 de abril de 2013.
CARVALHO, Assis. O Avental Maçônico e outros Estudos, 2a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A
Trolha”, 1997.
CARVALHO, Assis. Ritos & Rituais, 1a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A Trolha”, 2001;
CASTELHANI, José. Manias e Crendices em Nome da Maçonaria, 1a ed., Londrina: Ed.
Maçonica “A Trolha”, 2002.
RODRIGUES, Raimundo. Visão Filosófica da Arte Real, 1a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A
Trolha”, 2002.
Livro Lendas da Arte Real.
Mini dicionário da língua portuguesa - Melhoramentos – Edição 200
11
Ir Aldery Silveira Júnior - MI
Loja Fraternidade Brasiliense – nº 2.300
Membro da Loja de Pesquisas Maçônicas do Distrito Federal e
da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal – Cadeira nº 8
RESUMO:
Análise da beneficência no seio da Maçonaria, com algumas
divagações e questionamentos sobre a forma de praticá-la.
Inicialmente, discute-se a forma como a beneficência é
praticada atualmente no seio da Maçonaria. Em seguida,
apresenta algumas digressões sobre o redirecionamento da
atuação contemporânea da Maçonaria por meio da
implementação de ações de grande vulto, impulsionadas pela
beneficência. Por fim, o autor apresenta um ensaio
propositivo sobre a reorientação da prática da beneficência
na Maçonaria brasileira.
1 – INTRODUÇÃO
A Maçonaria tem seus fundamentos basilares apoiados em três grandes colunas: a Filosofia, a
Fraternidade e a Beneficência. A prática da beneficência é fundamental para o aperfeiçoamento
moral e espiritual do Maçom, razão pela qual a ela estão obrigados todos os membros de nossa
Instituição.
A beneficência coloca o ser humano acima das diferenças étnicas, sociais ou políticas e embora
a beneficência não seja a razão de existir da Maçonaria, ela é uma consequencia de se ser
Maçom.
O presente trabalho aborda a beneficência no seio da Maçonaria, com algumas divagações e
questionamentos sobre a forma de praticá-la.
2 – A PRÁTICA DA BENEFICÊNCIA
A prática da beneficência pelo Maçom pode perfeitamente ser entendida como uma forma de
sua integração à sociedade, não como participante passivo, mas sim como vetor de mudanças e
de melhorias, bem como o exercício da mais pura fraternidade e da caridade, uma vez que visa
o efetivo bem de outrem.
Por outro lado, fazemos coro com o IrJosé Mayr Bonassi, quando afirma, em seu trabalho O
ser Maçom no século XXI, que:
Muito mais que a caridade, a Beneficência maçônica deve dosar com sabedoria e discrição,
desde pequenas ações de auxilio fraterno e humanístico, até ações grandiosas de educação,
política, legislação e apoio a entidades filantrópicas e sociais. Muito mais do que aparecer, a
Beneficência maçônica deve influenciar e efetivamente contribuir para a melhoria da
humanidade, quer seja do ponto de vista da satisfação de suas necessidades básicas até a
ajuda para vencer as dificuldades de desenvolvimento e satisfação da plenitude humana.
No entanto, o que se verifica na Maçonaria brasileira, via de regra, é a prática da beneficência
em “conta gota” e, por conseqüência, as mudanças e as melhorias patrocinadas são em doses
homeopáticas, visto que ela não se processa em bloco, mas sim de forma bastante segmentada.
5 - beneficência maçônica
12
Todas as Lojas praticam a sua beneficência, conforme determina os ditames da Maçonaria, mas
o fazem de forma tímida, com o fruto do tronco de beneficência (salvo algumas poucas e
honrosas exceções) aplicado em programas e projetos sociais de pequeno vulto, como ajuda a
creches, asilos, orfanatos, etc., ou ainda em ações sociais isoladas, também de pequeno vulto,
como a ajuda a alguém que esteja passando por necessidade financeira.
Ora, mas será que essas ações podem ser consideradas como um vetor de mudança e de
melhoria na qualidade de vida de algumas pessoas? Certamente que sim, embora
microscopicamente falando, pois o seu alcance é limitado.
E haveria outra forma de tratar a beneficência? Seria possível transformar o microscópio em
lente de aumento? Entende-se que sim. E como se faria isto? Despulverizando-a, direcionando-a
para uma única ação ou para poucas ações. Desparticularizando-a, ou seja, transformando-a de
ações isoladas das Lojas para ações concentradas da Maçonaria como um todo.
Seria factível tal proposição? Obviamente que sim, bastaria uma decisão de cúpula e uma
inversão do entendimento de como deve ser praticada a beneficência maçônica: de doses
homeopáticas para doses cavalares. Algo como: em vez de dar pequenas ajudas esporádicas a
instituições de caridades, formar um Fundo com a beneficência de todas as Lojas de um
determinado Estado, construir e operar uma Instituição de Caridade, e carrear a beneficência
mensal de todas as Lojas do Estado para a manutenção dessa Instituição. Desta forma sim,
estar-se-ía promovendo uma mudança palpável e promovendo uma significativa melhoria na
qualidade de vida de algumas pessoas, inclusive de próprios Maçons e seus familiares, no caso
de virem a serem atendidos por tal Instituição.
Mas que tipo de Instituição seria essa? Existem vários tipos de Instituições que podem ser
adotadas pela Maçonaria, tais como: um Lar para idosos desamparados, uma Creche para filhos
de pais com poucos recursos financeiros, um Lar para crianças desamparadas, uma Clínica para
recuperação de drogados, um Abrigo para mães solteiras e desamparadas, um Hospital
direcionado para o tratamento de determinada enfermidade, etc., etc., etc. Oportunidade para se
proceder a uma beneficência efetiva e consistente não falta.
3 – O REDIRECIONAMENTO DA AÇÃO MAÇÔNICA
Costuma-se ressaltar o papel importante da Maçonaria nos momentos decisivos que marcaram
a história do Brasil, como a independência de Portugal, a proclamação da república e a
libertação dos escravos, entre outros. No entanto, chega a parecer que a Maçonaria está
preocupada apenas em enaltecer o seu papel marcante em ações responsáveis pela formação
da nacionalidade brasileira. Não seria o momento de buscarmos alternativas para marcar a ação
contemporânea da Maçonaria brasileira?
Entendemos que sim, assim como também entendemos que a atuação contemporânea da
Maçonaria pode perfeitamente ser marcada por ações de grande vulto impulsionadas pela
beneficência.
A implementação de ações do tipo das exemplificadas no item anterior promoveria, de forma
marcante, a consecução de, pelo menos, três objetivos marcantes: mudança social, exaltação da
ação maçônica contemporânea e oportunidade de trabalho par Maçons e seus familiares.
A mudança social seria atingida com a atuação proativa da Maçonaria em áreas não
satisfatoriamente atendidas pelo poder público, como saúde, educação e assistência social. Tal
atuação, levada a efeito com o fruto concentrado da beneficência maçônica seria,
indiscutivelmente, um marco da ação maçônica contemporânea. Por outro lado,
empreendimentos dessa natureza poderiam ser revertidos em benefícios diretos para alguns
Maçons e/ou familiares destes, a partir da prioridade que fosse dada aos mesmos para trabalhar
na operacionalização dessas Instituições.
13
Somem-se a isso outros benefícios indiretos, tais como: i) maior visibilidade da ação maçônica
por parte da sociedade e, por conseguinte, contribuindo para a promoção do respeito e da
admiração dos profanos pela Ordem maçônica, além de também contribuir para a
desmistificação da Maçonaria; e ii) o orgulho e a satisfação que provocaria nos Maçons por
estarem contribuindo, de forma direta, para a consecução de uma ação social grandiosa.
4 – CONCLUSÃO
Apresentou-se no presente texto alguns questionamentos sobre a forma de se praticar a
beneficência maçônica, assim como também foram apresentadas algumas divagações sobre
uma possível forma proativa de praticá-la. Obviamente que são apenas digressões, não se
constituindo em proposições concretas, haja vista que para colocá-las em prática seriam
necessários estudos aprofundados sobre a eficácia e a pertinência das mesmas, seguidos da
elaboração de projetos consistentes e exequíveis.
No entanto, tais digressões refletem a posição e o ponto de vista do autor a respeito da prática
da beneficência maçônica, da forma de como potencializa-la, em termos de resultado concreto,
bem como de utilizá-la como instrumento para enaltecer a atuação da maçonaria perante a
sociedade brasileira.
Por outro lado, considerando que o Grande Oriente do Brasil fechou o ano de 2008 com mais de
2.400 lojas e cerca de 64.000 obreiros, podemos perfeitamente imaginar o quão grande e quão
significativo seria se pudéssemos canalizar a beneficência de todas essas lojas e obreiros para
objetivos ou projetos comuns. Assim como também igualmente significativo seria se
canalizássemos a beneficência das lojas de cada Estado da federação para projetos específicos
estaduais, de acordo com as suas respectivas demandas e necessidades.
Vale salientar, também, que nada nos impede de sonhar com uma ação conjunta das lojas do
GOB com lojas de outras potências, como os Grandes Orientes Independentes e as Grandes
Lojas, irmanadas na consecução de projetos específicos e comuns, lastreados com a
beneficência maçônica de seus obreiros.
Por fim, apesar de entender que as proposições discutidas no presente trabalho são um tanto
utópicas, deixa-se aqui, a título de ensaio propositivo para as autoridades maçônicas, a semente
embrionária.
Bibliografia consultada
BONASSI, José Mayr. Como ser Maçom no século XXI. Santana de Parnaíba: Loja Fraternidade
Alphaville, 2004. Disponível em http://www.arls396.com.br/seculoxxi.htm, acessado em outubro em 08-
10-2008.
CARVALHO, Francisco de Assis. A Maçonaria: usos e costumes. Londrina: A Trolha, 1999.
CARVALHO, Francisco de Assis. A descristianização da Maçonaria. Londrina: A Trolha, 1997.
DIAS, Oswaldo Generoso. Tronco de Beneficência. Revista A Trolha, Fev/99. Londrina: A Trolha,
1999.
ESTEVAM, Estadão. O trabalho externo da Maçonaria. Disponível em
http://breviariobarreirense.blogspot.com/2007/04/o-trabalho-externo-da-aonaria.html, acessado em 30-09-
2008.
GODOI, Antonio Carlos de Souza. O Maçom e a Solidariedade. Disponível em
http://www.samauma.biz/site/portal/conteudo/opiniao/acsg1116macomsolidariedade.htm, acessado em 26-
08-2008.
14
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
Entrada e saída do Venerável
O Respeitável Irmão Fernando Robison Sampaio Dória, Loja Fé e Perseverança, 426, GOB,
Oriente de Jaboticabal, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:
sacambu@yahoo.com.br
Após entrar ao Templo e transpor a balaustrada acompanhado do Mestre de
Cerimônias ele dirige-se ao Trono e assume o malhete, adentrando pelo lado Norte ou Sul
do Altar?
Quando de sua saída no encerramento dos trabalhos por qual lado ele deixa o Trono?
CONSIDERAÇÕES
O último a adentrar no Templo é o Venerável que acompanha o Mestre de Cerimônias. O
Mestre de Cerimônias sempre vai à frente, conduzindo alguém. No caso da entrada do
Venerável o Mestre de Cerimônias à frente ingressa no Oriente pelo lado nordeste, se
detém antes dos três degraus que conduzem ao sólio pelo lado norte do Altar. O
Venerável que vinha o acompanhando passa e sobe pelo lado norte até o seu lugar em
Loja.
Quando da sua retirada ele é o primeiro a sair, descendo pelo lado sul do Altar, sai pelo
lado sudeste do Oriente, passa pelo Sul em direção à porta.
Essas são apenas regras para unificar os procedimentos, já que tanto na entrada quanto
na saída a Loja está fechada (trabalhos).
T.F.A.
PEDRO JUL
jukirm@hotmail.com
MARÇO/2013
6 - Perguntas & Respostas
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
15
Loja Templários da Nova Era
Nesta quinta-feira, às 20h00 tem Sessão Econômica em Grau de Aprendiz. A
penúltima da atual gestão. Saiba o que irão falar os três neófitos da Loja sobre "A
Minha Iniciação".
Chico da Botica
Chegando o Boletim de maio 2013. Veja este e os demais clicando
http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm
Contato: Marco Antonio Perottoni
Loja Cônego Antonio das Mercês - MLAA
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA
GORGS - Porto Alegre - RS
 Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente
Rádio Sintonia 33 & JB News
Música e Cultura o ano inteiro.
Em breve novo site na Rádio Sintonia,
para melhor informar
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33.com.br
7 - destaques jb
16
Oriente da Loja Sendas n°143, da Grande Loja do Uruguay em Rivera
17
1 - Washington Post March John Philip Sousa
Em 1889, os proprietários do jornal The Washington Post
solicitaram que o líder da banda da Marinha americana, John Philip Sousa,
compusesse uma marcha para uma cerimônia de premiação conquistada
pelojornal. Sousa compôs a marcha, que foi apresentada na cerimônia de
15 de junho de 1889 e acabou se tornando popular dentro e fora dos
Estados Unidos. Há no edifício do Post uma homenagem ao compositor de
uma das marchas mais populares até hoje em todo mundo.
http://www.youtube.com/watch_popup?v=Mxrh1CrMmTY
2 - A dupla "O Gordo e o Magro":
http://www.youtube.com/watch?v=c1KUDRouGcI
18
fechando a cortina

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O cobridor interno e o ensinamento da análise

  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.007 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Bdrges – JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - quinta-feira, 06 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Ir Ailton Elisiário - " Abençoada Mulher " Bloco 3 - IrJorge Daniel - " O Cobridor Interno " Bloco 4 - Ir Celso Ricardo de Almeida - " Compreendendo o uso do Avental " Bloco 5 - IrAldery Silveira Jr. - " Beneficência Maçônica " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas & Respostas ( Entrada e saída do Venerável ) Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 06 de junho de 2013, 157º. dia do calendário gregoriano. Faltam 208 para acabar o ano. Dia da Bandeira (Suécia) Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2 Revista A Trolha - Abril/2013 - Nº. 318 Capa do Mês: Ano passado ao completar 41 anos de fundação, não incomodamos o amigo, Irmão e artista plástico formidável, o carioca de voz macia e de verve juvenil João Guilherme da Cruz Ribeiro. Mas 42 anos anos não são brincadeira, e ele nos agraciou com esta capa belíssima, com seus símbolos e cores vivas e geniais e uma carta apaixonante, da qual citaremos alguns fragmentos: Quando fui Iniciado, o 1º Vigilante da minha Loja-Mãe era Felisberto da Silva Rodrigues, um dos Maçons mais idealistas, estudiosos e dedicados que jamais conheci. Era costume dele dar uma assinatura de “A Trolha” a cada novo Irmão, do bolso dele! Tornamo-nos grandes amigos e estivemos juntos em muitas alegrias e tristezas, em muitas discussões e descobertas. Lembro quando fomos – ele, Frederico Guilherme Costa e eu – a Londrina, para a reunião da Loja de Pesquisas Brasil, onde conheci pessoalmente Xico e Castellani. Aquela viagem valeu as doze horas do mais absoluto desconforto daquele que, acredito, era o pior ônibus da frota! Para o Felis, “A Trolha” era uma espécie de referência sagrada. Ainda vivíamos na era da inundação de pseudos esotéricos, dos luminares de tesoura e cola ou dos mascarados metidos a sábios, que não revelavam fontes de pesquisa, fosse por medo de sombra ou, mais prosaicamente, porque simplesmente não faziam pesquisa nenhuma, só “achavam”... Obrigado Irmão e grande amigo! Editorial A Trolha – 42 Anos de existência... Últimos Trabalhos Sementes Um Ponto de Convergência entre a Cabala Judaica e a Maçonaria: “O Tokun Olan” O Simbolismo das Ferramentas nas 2ª, 3ª e 4ª Viagens A Abóbada Celeste no Templo Maçônico Mestres – Novos Tempos O Significado da Iniciação Exoterismo e Esoterismo na Maçonaria livros maçônicos
  • 3. 3  1513 - Guerras Italianas: Batalha de Novara. As tropas Suíças derrotam as francesas de Luis II de la Trémoille, forçando a França a abandonar Milão. O duque Massimiliano Sforza é restaurado no poder.  1523 - Gustavo I da Suécia é eleito rei da Suécia, marcando o fim da União de Kalmar.  1654 - Carlos X é o sucessor de sua prima abdicada Rainha Cristina no trono sueco.  1663 - Início do cerco a Évora pelo exército espanhol, comandado por D. João de Áustria.  1674 - Shivaji, fundador do Império Maratha, é coroado rei.  1769 - O Marquês de Pombal coloca a Inquisição sob protecção régia.  1752 - Um incêndio devastador destrói um terço de Moscou, incluindo 18,000 casas.  1770 - Fundação da casa de ópera mais antiga da América Latina em funcionamento: o Teatro Municipal de Ouro Preto.  1808 - O irmão de Napoleão Bonaparte, José Bonaparte, é coroado rei da Espanha.  1919 - Fim da República de Prekmurje.  1944 - Segunda Guerra Mundial: Desembarque na Normandia de 155.000 soldados das tropas aliadas (Dia D).  1946 - A União Soviética estabelece relações diplomáticas com a Argentina.  1975 - Ocorre o Levantamento de 6 de Junho de 1975 na cidade de Ponta Delgada, Portugal.  1984 - Criação do jogo Tetris.  1985 - Localizado o corpo do criminoso alemão Josef Mengele.  2006 - Integrantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) depredam o Congresso Nacional, em Brasília.  Antiga Trácia: Dia de Bendis, deusa lunar.  Dia de São Marcelino Champagnat (Fundador da Congregação dos Irmãos Maristas).  Aniversário da Cidade de Formiga-MG. 1 - Almanaque Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. Eventos Históricos feriados e eventos cíclicos
  • 4. 4 (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1787 – Grande Loja de New York torna-se independente da Grande Loja dos Antigos (Inglaterra) e remove a designação Provincial. 1806 Fundação da Grande Loja de Delaware dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos, USA.1850 1850 Eleito Grão-Mestre do GOB o futuro Marquês de Abrantes, Miguel Carmon Du Pin e Almeida. 1984 Fundação da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 de Blumenau (GLSC) 1985 Fundação da Loja República Juliana nr. 40, de Laguna (GLSC). 2001 Fundação da Loja Vigilantes da Verdade nr. 3398, de Tubarão que trabalha no Rito York (GOB/SC). fatos maçônicos do dia
  • 5. 5 ABENÇOADA MULHER O Ir Ailton Elisiário é economista, advogado, professor da Universidade Estadual da Paraíba e membro da Academia Maçônica de Letras de Campina Grande. Conheço uma mulher que, tal qual foi a minha querida mãe, é um presente de Deus para o mundo. No fulgor dos seus noventa e cinco anos bem vividos, não só mantém ao seu redor os filhos, mas atrai toda e qualquer pessoa que dela se aproxima. Sua arma para isto não está na longevidade de sua vida abençoada, mas no seu carisma da caridade que aflora do seu coração. O coração dessa mulher é puro amor nutrido no coração de Maria. Desprendida como a mãe de Deus, seduz a todos por sua simplicidade. Ela só está bem quando vê que todos estão bem. Preocupa-se com o bem estar das pessoas, sacrificando-se muitas vezes para que elas possam ser felizes. A força que lhe sustenta e lhe permite servir aos outros é a oração. Reza todos os dias o terço e não só isto, reza e reza muitas outras orações, sempre agradecendo a Deus por sua bondade e misericórdia. Católica praticante sempre comparece à missa, participando da eucaristia. Integra o movimento cursilhista, sendo ativa em suas reuniões. Tenho a satisfação do seu convívio. Alegro-me com ela como me alegrava com minha mãe, pois vejo que ambas têm idênticos atributos. Não é sem explicação que até uma das minhas filhas a chama de avó, o que a deixa contente. Mas, afinal quem é esta admirável mulher? É uma mulher que tem coração de criança, coragem de adolescente, pensamentos de adulto e paciência de anciã. É uma nobre e honrada senhora de raras qualidades, de postura irretocável, respeitada e admirada e mais que tudo isto, simplesmente amada. Ela é Adily Pinto de Carvalho, mãe de Socorro, a mulher que tomou conta do meu coração. Neste dia 6 de junho ela recebe as homenagens dos familiares e amigos, os quais reconhecem nela a personificação das virtudes cristãs. Diz o livro sagrado: Mãe e mestra, mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois, o seu valor muito excede ao de joias preciosas (Pr 31, 10). Ainda congratulo-me com Dona Adily dizendo-lhe juntamente com o escritor francês Vitor Hugo, no poema O Homem e a Mulher: “a mulher é um evangelho, o evangelho aperfeiçoa; a mulher é o sacrário, ante o sacrário nos ajoelhamos”. Dona Adily é, pois, benção para todos nós. A ela só tenho agradecimentos por acolher-me em seu coração, pedindo a Deus que a mantenha conosco ainda por muito mais tempo. 2 - Opinião
  • 6. 6 Ir Jorge Daniel Quando falamos sobre o cobridor interno podemos observar dois aspectos, o ritualístico e o simbólico. O ritualístico é o trabalho executado dentro da loja pelo irmão que está ocupando o cargo ou seja, fazendo a função especificada pelo ritual, em síntese guardar a entrada do templo somente a maçons e, mais especificamente no grau da reunião. Esta função deverá ser exercida sempre por um mestre preparado para exercer o cargo. Este aspecto poderá ser encontrado com facilidade nos livros disponíveis em nossa biblioteca da loja. O simbólico é a maneira que associamos o trabalho do cobridor a nossa vida. É sobre isso que quero desenvolver este trabalho. A maçonaria nos ensina através de símbolos. Tudo o que acontece, em uma reunião maçônica, é importante. Mais importante ainda é aproveitar o que o simbolismo nos ensina. Além do Templo e dos instrumentos, os cargos dentro de uma loja podem e devem ser para nós uma fonte de ensinamento para a vida. Tomamos conhecimento do que acontece principalmente por nossos sentidos da visão e audição. Conversas que escutamos, coisas que vemos, põe-nos a par de situações que na maioria das vezes não temos o menor interesse. Mas após termos ouvido ou visto, esses fatos ficam registrados em nossa mente. Nossos sentidos tem capacidade apenas sensorial, a mente registra, mas quem analisa tudo o que chega até ela deve ser nosso espírito crítico ou, talvez seja melhor dizer nosso sentido crítico. O homem difere dos animais justamente por ter a capacidade de raciocinar e interpretar ou analisar as coisas de que toma conhecimento. Como é maravilhoso podermos observar uma bela pintura, uma escultura ou apreciar a harmonia do terceiro movimento da 9a . Sinfonia de Beethoven. Conseguimos isso devido a nossa capacidade emocional. Os animais tem apenas o instinto, ou seja uma programação genética que os prepara para a sobrevivência e a manutenção da espécie. Alguns, mais que outros, tem parte do cérebro mais desenvolvida que lhes permite treinamentos. Simbolicamente podemos associar o cobridor interno a capacidade de análise cerebral. A razão ou raciocínio é a operação do espírito pela qual de dois ou mais juízos que nos são dados tiramos outro juízo em conclusão. Para isso temos que procurar saber se os fatos à que tomamos conhecimentos são a verdade e julgar a relação entre eles. A emoção, segundo um dicionário que consultei, é o ato de deslocar, é motim, desordem, comoção. A razão constrói a emoção pode destruir. Nossas conclusões devem ser sempre baseadas na razão. A emoção deve ter um lugar nobre e devemos sempre usa-la com cautela. Ela é paixão. Paixão é fogo e, este em contato com elementos altamente comburentes pode causar explosões e danos muitas vezes irreparáveis. A razão é fria, é água. A água apaga o fogo, logo nosso cobridor deve usar o fogo da emoção mas não esquecer de ter sempre a mão muita água (razão) para controlar a emoção. 3 - O Cobridor interno
  • 7. 7 O homem tem necessidade do uso da emoção para não se tornar excessivamente frio e calculista. O calculista não se preocupa com os meios para alcançar um fim e, embora o fim seja nobre os meios usados podem deixar cicatrizes em alguém. É necessário que a razão esteja sempre presente, que seja aquele alerta que desperta sempre e controla as atitudes emocionais evitando que uma palavra seja dita ou que uma ação seja tomada intempestivamente. No momento em que conseguimos esse equilíbrio, que tivermos a capacidade de bem usar a emoção sem perder nossa capacidade racional, seremos uma pedra um pouco menos bruta, uma pedra com faces e arestas definidas, uma pedra cúbica em busca de polimento. Jorge Otavio Daniel – jorgeodaniel@gmail.com Foz do Iguaçu, 9/8/2005 http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1 O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras.
  • 8. 8 * Celso Ricardo de Almeida Fervedouro - MG O Avental é a vestimenta emblemática, simbólica e obrigatória de um Maçom, a rigor a única necessária, e o seu uso denuncia o seu grau hierárquico dentro da Ordem Maçônica, podendo ser desde cargos administrativos como o posicionamento nos vários graus existentes, bem como, evidencia também, os diferentes ritos e potências. Mas pouco se conhece da história desta humilde vestimenta que tão grande significado possui. Os nossos rituais se limitaram apenas a explicar a simbologia do Avental para o grau do referido ritual, não tecendo informações ou comentários sobre a sua história e significado. Cria-se assim uma grande lacuna para a interpretação desta vestimenta, que como já foi mencionada, é indispensável para o Maçom. O presente estudo possui a pretensão de demonstrar como surgiu esta vestimenta, e qual o seu significado, seja ele simbólico ou exotérico. Entretanto, não entraremos nas questões referentes à sua utilização em Loja, visto que cada grau possui seu simbolismo e suas características próprias. Iniciando o estudo propriamente dito, iremos tecer um breve comentário, sobre a utilização do Avental no mundo profano, e assim, conhecermos melhor suas utilizações e importâncias profanas, para posteriormente adentrarmos na simbologia Maçônica. É notório, que o Avental é utilizado por grande número de pessoas que mesmo não ciente de sua importância, se beneficia desta pequena e até mesmo insossa vestimenta. Mas o que afinal é o Avental? E quando iniciou sua utilização? O Mini dicionário da Língua Portuguesa Melhoramentos, Edição 2000, classifica o Avental como: 1) Peça de pano, couro ou plástico, que se usa sobre a roupa, para proejá-la. Ou: 2) Espécie de guarda pó, usado por farmacêuticos, dentistas, médicos e etc. No mundo profano o Avental é muito utilizado, principalmente por pessoas que tem a necessidade de se protegerem, seja por qualquer partícula sólida ou líquida, que venha sujar a roupa, ou por substancias, porosas ou não, que possam agredir a pele. Para alguns escritores, a origem do Avental está ligada há tempos muito remotos, como o Paraíso Terrestre, onde alguns vêem Adão como o inventor do Avental, representado na folha de parreira, a qual, segundo a ilustração bíblica, cobria seus órgãos genitais. Suspeita esta refutada por outros que a considera ilusória e especulativa. Historicamente falando é quase que impossível precisar a data ou o período em que o Avental começou a ser utilizado, entretanto há vários registros históricos de seu uso, os Romanos, por exemplo, usavam como parte de seu uniforme militar, como também há registros do uso de Avental por Egípcios, Persas e Hindus. Mais contemporaneamente, percebemos que os pintores da renascença, também o utilizavam para proteger suas roupas dos respingos de tintas. 4 - Compreendendo o uso do avental
  • 9. 9 Em Maçonaria o surgimento do uso do Avental pode ter sido iniciado nas Guildas e corporações Medievais, tais associações, que deram origem à Maçonaria Operária, sendo provável que este deva ser o único sinal externo do período Operativo da Maçonaria, tinham por hábito distribuir entre seus membros, Aventais para o exercício do ofício ao qual estavam ligados. Esses Aventais apresentavam diferenças com base nos diferentes trabalhos e conhecimento acerca do ofício em questão, tais como sapateiro, ferreiro açougueiro, pedreiros, entre outros. Quanto aos pedreiros, tidos como os Maçons de fato, na fase Operativa da Maçonaria, a utilização desta indumentária era essencial, pois protegia o corpo do obreiro, e sua função era evitar acidentes provocados pelas lascas que se desprendiam das pedras brutas que eram trabalhadas com cinzel e malho, e que depois de prontas, viriam a ser partes de edificações. Estes Aventais eram feito predominantemente de couro de carneiro, um couro espesso, com vistas a proteger os obreiros de labutas muitas vezes perigosas para o corpo humano. Posteriormente com a transição da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa, houve grandes modificações para a utilização do Avental, que deixou de ser uma peça considerada de proteção para o corpo, transformando-se em verdadeiros brasões ou estandartes, onde o conjunto das tradições cultivadas pela Arte Real era traduzida em emblemas e símbolos representativos de cada conjunto de ensinamentos que se queria transmitir sobre a Maçonaria. Tais símbolos sempre foram ricos em metáforas e conteúdo esotérico, filosófico e histórico. Deste modo os Aventais transformaram-se em verdadeiras obras de arte, cercadas de emblemas e símbolos que variavam de região para região. O que deva ter gerado algumas polêmicas, pois, em 1813, com a unificação das duas grandes Potências Inglesas, houve a edição de um normativo regulamentando e padronizando os Aventais, de forma a coibir os inúmeros abusos que aconteciam. Ressalto também que em 1875, com o Congresso Mundial dos Supremos Conselhos em Lausane, também decidiu-se por uma padronização dos Aventais utilizados pelos seguidores do Rito Escocês Antigo e Aceito. Mas independente de seus emblemas ou de sua padronização, o significado simbólico do Avental continuou o mesmo, pois representa um emblema da dignidade, da honra, do trabalho material ou intelectual, símbolo da inocência do iniciado. É a insígnia do Maçom, o único lhe que dá o direito de entrar nos templos e participar das reuniões. Representa a prontidão para o trabalho, que nos acompanha desde o meio dia até ao fim da vida, pois constituí-se como um instrumento fundamental e não nos deixa esquecer que a labuta é uma constante, seja em Loja ou fora dela. Recorda-nos também, as nossas obrigações e deveres como obreiros da Arte Real, capaz de transformarmo-nos de filhos de mulheres em filhos do homem, auxiliados pelas instituições que são ministradas a todos os filhos da viúva. Exotericamente o Avental é a vestimenta corpórea da alma, que será pura ou impura conforme os nossos desejos e pensamentos. E representa a condição imortal da alma, que sobrevive à morte do nosso corpo físico. Símbolo do trabalho na construção do templo interior e nas tarefas de aperfeiçoamento evolutivo. Esta peça constitui a super proteção aos chakras fundamentais esplênico e umbilical, para diminuir as influências decorrentes dos sentidos em relação ao sexo e as paixões emocionais, expondo e ativando os chakras cardíaco, no aprimoramento dos sentidos; laríngeos, impulsionando a criatividade e frontal estimulando o raciocínio. Notemos que o Avental vem sempre acompanhado por um cinto ou corda, que é um elo que unir o Avental ao corpo até a altura dos rins, e que também dividi o corpo de quem usa, da cintura para baixo, esta a parte procriadora, material; e da cintura para cima, está a parte sensitiva, espiritual; que guarda os centros de forças ou chakras.
  • 10. 10 Para os antigos a parte mais importante do Avental era este, sinto ou cordão, pois ele é símbolo do cordão umbilical, que liga o homem a terra; ou o cordão de prata, que liga o homem ao espírito; ou até mesmo o cordão de ouro, que liga o espírito ao Eu superior. Independente de sua origem, do começo de seu uso ou da interpretação que damos a ele, o Avental utilizado hoje é o resultado da união dos Maçons Operativos com os Maçons Especulativos, e o seu uso, simboliza o momento espiritual que o Maçom está vivendo dentro da Maçonaria. * Celso Ricardo de Almeida M I da Loja Maçônica Casa do Caminho Oriente de Fervedouro-MG Vice Presidente da Academia Maçônica de Ciências e Filosofia celsoricardo.almeida@oi.com.br Referências Bibliográficas: O Avental. Disponível em: www.maconaria.net. Data do acesso: 24 de maio de 2007. O Avental. Disponível em: www.guiadomacom.com.br. Data do acesso: 24 de maio de 2007. O Avental: Disponível em: www.lojasmaconicas.com.br. Data do acesso: 24 de maio de 2007. O que é a maçonaria. Disponível em: www.cpt.com.br. Data do acesso: 24 de maio de 2007. O Avental. Disponível em: http: //cidademaconica.blogspot.cm.br/2007/07/o-avental.html. Data do acesso: 10 de março de 2013. Avental. Disponível em: http://www.maconariaportugal.com/pranchas/prancha-2. Data do acesso: 18 de abril de 2013. Maçonaria – A Mística do Avental. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/resenhas/3285635. Data do acesso: 18 de abril de 2013. O Avental de um Maçom. Disponível em: http://aprendizmacon.blogspot.com.br/2012/08/o- avental-de-um-macon.html. Data do acesso: 18 de abril de 2013. CARVALHO, Assis. O Avental Maçônico e outros Estudos, 2a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A Trolha”, 1997. CARVALHO, Assis. Ritos & Rituais, 1a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A Trolha”, 2001; CASTELHANI, José. Manias e Crendices em Nome da Maçonaria, 1a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A Trolha”, 2002. RODRIGUES, Raimundo. Visão Filosófica da Arte Real, 1a ed., Londrina: Ed. Maçonica “A Trolha”, 2002. Livro Lendas da Arte Real. Mini dicionário da língua portuguesa - Melhoramentos – Edição 200
  • 11. 11 Ir Aldery Silveira Júnior - MI Loja Fraternidade Brasiliense – nº 2.300 Membro da Loja de Pesquisas Maçônicas do Distrito Federal e da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal – Cadeira nº 8 RESUMO: Análise da beneficência no seio da Maçonaria, com algumas divagações e questionamentos sobre a forma de praticá-la. Inicialmente, discute-se a forma como a beneficência é praticada atualmente no seio da Maçonaria. Em seguida, apresenta algumas digressões sobre o redirecionamento da atuação contemporânea da Maçonaria por meio da implementação de ações de grande vulto, impulsionadas pela beneficência. Por fim, o autor apresenta um ensaio propositivo sobre a reorientação da prática da beneficência na Maçonaria brasileira. 1 – INTRODUÇÃO A Maçonaria tem seus fundamentos basilares apoiados em três grandes colunas: a Filosofia, a Fraternidade e a Beneficência. A prática da beneficência é fundamental para o aperfeiçoamento moral e espiritual do Maçom, razão pela qual a ela estão obrigados todos os membros de nossa Instituição. A beneficência coloca o ser humano acima das diferenças étnicas, sociais ou políticas e embora a beneficência não seja a razão de existir da Maçonaria, ela é uma consequencia de se ser Maçom. O presente trabalho aborda a beneficência no seio da Maçonaria, com algumas divagações e questionamentos sobre a forma de praticá-la. 2 – A PRÁTICA DA BENEFICÊNCIA A prática da beneficência pelo Maçom pode perfeitamente ser entendida como uma forma de sua integração à sociedade, não como participante passivo, mas sim como vetor de mudanças e de melhorias, bem como o exercício da mais pura fraternidade e da caridade, uma vez que visa o efetivo bem de outrem. Por outro lado, fazemos coro com o IrJosé Mayr Bonassi, quando afirma, em seu trabalho O ser Maçom no século XXI, que: Muito mais que a caridade, a Beneficência maçônica deve dosar com sabedoria e discrição, desde pequenas ações de auxilio fraterno e humanístico, até ações grandiosas de educação, política, legislação e apoio a entidades filantrópicas e sociais. Muito mais do que aparecer, a Beneficência maçônica deve influenciar e efetivamente contribuir para a melhoria da humanidade, quer seja do ponto de vista da satisfação de suas necessidades básicas até a ajuda para vencer as dificuldades de desenvolvimento e satisfação da plenitude humana. No entanto, o que se verifica na Maçonaria brasileira, via de regra, é a prática da beneficência em “conta gota” e, por conseqüência, as mudanças e as melhorias patrocinadas são em doses homeopáticas, visto que ela não se processa em bloco, mas sim de forma bastante segmentada. 5 - beneficência maçônica
  • 12. 12 Todas as Lojas praticam a sua beneficência, conforme determina os ditames da Maçonaria, mas o fazem de forma tímida, com o fruto do tronco de beneficência (salvo algumas poucas e honrosas exceções) aplicado em programas e projetos sociais de pequeno vulto, como ajuda a creches, asilos, orfanatos, etc., ou ainda em ações sociais isoladas, também de pequeno vulto, como a ajuda a alguém que esteja passando por necessidade financeira. Ora, mas será que essas ações podem ser consideradas como um vetor de mudança e de melhoria na qualidade de vida de algumas pessoas? Certamente que sim, embora microscopicamente falando, pois o seu alcance é limitado. E haveria outra forma de tratar a beneficência? Seria possível transformar o microscópio em lente de aumento? Entende-se que sim. E como se faria isto? Despulverizando-a, direcionando-a para uma única ação ou para poucas ações. Desparticularizando-a, ou seja, transformando-a de ações isoladas das Lojas para ações concentradas da Maçonaria como um todo. Seria factível tal proposição? Obviamente que sim, bastaria uma decisão de cúpula e uma inversão do entendimento de como deve ser praticada a beneficência maçônica: de doses homeopáticas para doses cavalares. Algo como: em vez de dar pequenas ajudas esporádicas a instituições de caridades, formar um Fundo com a beneficência de todas as Lojas de um determinado Estado, construir e operar uma Instituição de Caridade, e carrear a beneficência mensal de todas as Lojas do Estado para a manutenção dessa Instituição. Desta forma sim, estar-se-ía promovendo uma mudança palpável e promovendo uma significativa melhoria na qualidade de vida de algumas pessoas, inclusive de próprios Maçons e seus familiares, no caso de virem a serem atendidos por tal Instituição. Mas que tipo de Instituição seria essa? Existem vários tipos de Instituições que podem ser adotadas pela Maçonaria, tais como: um Lar para idosos desamparados, uma Creche para filhos de pais com poucos recursos financeiros, um Lar para crianças desamparadas, uma Clínica para recuperação de drogados, um Abrigo para mães solteiras e desamparadas, um Hospital direcionado para o tratamento de determinada enfermidade, etc., etc., etc. Oportunidade para se proceder a uma beneficência efetiva e consistente não falta. 3 – O REDIRECIONAMENTO DA AÇÃO MAÇÔNICA Costuma-se ressaltar o papel importante da Maçonaria nos momentos decisivos que marcaram a história do Brasil, como a independência de Portugal, a proclamação da república e a libertação dos escravos, entre outros. No entanto, chega a parecer que a Maçonaria está preocupada apenas em enaltecer o seu papel marcante em ações responsáveis pela formação da nacionalidade brasileira. Não seria o momento de buscarmos alternativas para marcar a ação contemporânea da Maçonaria brasileira? Entendemos que sim, assim como também entendemos que a atuação contemporânea da Maçonaria pode perfeitamente ser marcada por ações de grande vulto impulsionadas pela beneficência. A implementação de ações do tipo das exemplificadas no item anterior promoveria, de forma marcante, a consecução de, pelo menos, três objetivos marcantes: mudança social, exaltação da ação maçônica contemporânea e oportunidade de trabalho par Maçons e seus familiares. A mudança social seria atingida com a atuação proativa da Maçonaria em áreas não satisfatoriamente atendidas pelo poder público, como saúde, educação e assistência social. Tal atuação, levada a efeito com o fruto concentrado da beneficência maçônica seria, indiscutivelmente, um marco da ação maçônica contemporânea. Por outro lado, empreendimentos dessa natureza poderiam ser revertidos em benefícios diretos para alguns Maçons e/ou familiares destes, a partir da prioridade que fosse dada aos mesmos para trabalhar na operacionalização dessas Instituições.
  • 13. 13 Somem-se a isso outros benefícios indiretos, tais como: i) maior visibilidade da ação maçônica por parte da sociedade e, por conseguinte, contribuindo para a promoção do respeito e da admiração dos profanos pela Ordem maçônica, além de também contribuir para a desmistificação da Maçonaria; e ii) o orgulho e a satisfação que provocaria nos Maçons por estarem contribuindo, de forma direta, para a consecução de uma ação social grandiosa. 4 – CONCLUSÃO Apresentou-se no presente texto alguns questionamentos sobre a forma de se praticar a beneficência maçônica, assim como também foram apresentadas algumas divagações sobre uma possível forma proativa de praticá-la. Obviamente que são apenas digressões, não se constituindo em proposições concretas, haja vista que para colocá-las em prática seriam necessários estudos aprofundados sobre a eficácia e a pertinência das mesmas, seguidos da elaboração de projetos consistentes e exequíveis. No entanto, tais digressões refletem a posição e o ponto de vista do autor a respeito da prática da beneficência maçônica, da forma de como potencializa-la, em termos de resultado concreto, bem como de utilizá-la como instrumento para enaltecer a atuação da maçonaria perante a sociedade brasileira. Por outro lado, considerando que o Grande Oriente do Brasil fechou o ano de 2008 com mais de 2.400 lojas e cerca de 64.000 obreiros, podemos perfeitamente imaginar o quão grande e quão significativo seria se pudéssemos canalizar a beneficência de todas essas lojas e obreiros para objetivos ou projetos comuns. Assim como também igualmente significativo seria se canalizássemos a beneficência das lojas de cada Estado da federação para projetos específicos estaduais, de acordo com as suas respectivas demandas e necessidades. Vale salientar, também, que nada nos impede de sonhar com uma ação conjunta das lojas do GOB com lojas de outras potências, como os Grandes Orientes Independentes e as Grandes Lojas, irmanadas na consecução de projetos específicos e comuns, lastreados com a beneficência maçônica de seus obreiros. Por fim, apesar de entender que as proposições discutidas no presente trabalho são um tanto utópicas, deixa-se aqui, a título de ensaio propositivo para as autoridades maçônicas, a semente embrionária. Bibliografia consultada BONASSI, José Mayr. Como ser Maçom no século XXI. Santana de Parnaíba: Loja Fraternidade Alphaville, 2004. Disponível em http://www.arls396.com.br/seculoxxi.htm, acessado em outubro em 08- 10-2008. CARVALHO, Francisco de Assis. A Maçonaria: usos e costumes. Londrina: A Trolha, 1999. CARVALHO, Francisco de Assis. A descristianização da Maçonaria. Londrina: A Trolha, 1997. DIAS, Oswaldo Generoso. Tronco de Beneficência. Revista A Trolha, Fev/99. Londrina: A Trolha, 1999. ESTEVAM, Estadão. O trabalho externo da Maçonaria. Disponível em http://breviariobarreirense.blogspot.com/2007/04/o-trabalho-externo-da-aonaria.html, acessado em 30-09- 2008. GODOI, Antonio Carlos de Souza. O Maçom e a Solidariedade. Disponível em http://www.samauma.biz/site/portal/conteudo/opiniao/acsg1116macomsolidariedade.htm, acessado em 26- 08-2008.
  • 14. 14 O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR Entrada e saída do Venerável O Respeitável Irmão Fernando Robison Sampaio Dória, Loja Fé e Perseverança, 426, GOB, Oriente de Jaboticabal, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão: sacambu@yahoo.com.br Após entrar ao Templo e transpor a balaustrada acompanhado do Mestre de Cerimônias ele dirige-se ao Trono e assume o malhete, adentrando pelo lado Norte ou Sul do Altar? Quando de sua saída no encerramento dos trabalhos por qual lado ele deixa o Trono? CONSIDERAÇÕES O último a adentrar no Templo é o Venerável que acompanha o Mestre de Cerimônias. O Mestre de Cerimônias sempre vai à frente, conduzindo alguém. No caso da entrada do Venerável o Mestre de Cerimônias à frente ingressa no Oriente pelo lado nordeste, se detém antes dos três degraus que conduzem ao sólio pelo lado norte do Altar. O Venerável que vinha o acompanhando passa e sobe pelo lado norte até o seu lugar em Loja. Quando da sua retirada ele é o primeiro a sair, descendo pelo lado sul do Altar, sai pelo lado sudeste do Oriente, passa pelo Sul em direção à porta. Essas são apenas regras para unificar os procedimentos, já que tanto na entrada quanto na saída a Loja está fechada (trabalhos). T.F.A. PEDRO JUL jukirm@hotmail.com MARÇO/2013 6 - Perguntas & Respostas Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 15. 15 Loja Templários da Nova Era Nesta quinta-feira, às 20h00 tem Sessão Econômica em Grau de Aprendiz. A penúltima da atual gestão. Saiba o que irão falar os três neófitos da Loja sobre "A Minha Iniciação". Chico da Botica Chegando o Boletim de maio 2013. Veja este e os demais clicando http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm Contato: Marco Antonio Perottoni Loja Cônego Antonio das Mercês - MLAA Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA GORGS - Porto Alegre - RS  Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Cultura o ano inteiro. Em breve novo site na Rádio Sintonia, para melhor informar Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br 7 - destaques jb
  • 16. 16 Oriente da Loja Sendas n°143, da Grande Loja do Uruguay em Rivera
  • 17. 17 1 - Washington Post March John Philip Sousa Em 1889, os proprietários do jornal The Washington Post solicitaram que o líder da banda da Marinha americana, John Philip Sousa, compusesse uma marcha para uma cerimônia de premiação conquistada pelojornal. Sousa compôs a marcha, que foi apresentada na cerimônia de 15 de junho de 1889 e acabou se tornando popular dentro e fora dos Estados Unidos. Há no edifício do Post uma homenagem ao compositor de uma das marchas mais populares até hoje em todo mundo. http://www.youtube.com/watch_popup?v=Mxrh1CrMmTY 2 - A dupla "O Gordo e o Magro": http://www.youtube.com/watch?v=c1KUDRouGcI