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JB NEWS
Informativo Nr. 322
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Rio Branco (AC), 16 de julho de 2011
Índice deste sábado (este informativo continua sendo editado em Rio Branco)
1. Almanaque
2. Simbolismos do Rito Adonhiramita ( Ir. Marcos José Santos da Silva)
3. O Escritor Maçom (Ir. Valdemar Sansão)
4. O profissionalismo e a religião
5. Destaques JB
6.
7.
Do Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era)
• Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas
• Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento
• Área Fiscal : Planejamento Tributário
• Área Contábil: Empresas e Condomínios
• Cálculos Periciais
• Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica
Rua dos Ilhéus, 46 Centro – Florianópolis – SC CEP 88010-560
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Fones: (48) 3266-0069 – (48) 3334-2500
Visite o Site: www.sarobecontabilidade.com.br
 1228 – São Francisco de Assis foi canonizado pelo Papa Gregório IX na Basílica de São
Francisco de Assis em Assis.
 1377 – Ricardo II é coroado Rei de Inglaterra, sucedendo ao avô Eduardo III
 1482 – O primeiro atlas mundial, desenhado por Claudius Ptolemy, é impresso.
 1696 – Fundação da cidade de Mariana, primeira em Minas Gerais.
 1790 – A assinatura do Residence Act dá ao então presidente americano, George
Washington, o poder de escolher o local onde seria construída a nova capital americana.
 1828 – Fundação da cidade de Jaboticabal, interior de São Paulo.
 1917 – Os bolcheviques iniciam as ações para tomar o poder na Rússia, que culminam na
Revolução Russa.
 1918 – Revolução Russa: Em Iekaterimburgo, bolcheviques executam o czar Nicolau II
da Rússia e sua família.
 1926 – A revista National Geographic publica as primeiras fotos coloridas do fundo do
mar.
 1930 – O Papa Pio XI proclama Nossa Senhora de Aparecida como Padroeira do Brasil.
 1934 – A Assembléia Constituinte promulga a constituição e elege Getúlio Vargas
presidente da República do Brasil.
 1945 – Segunda Guerra Mundial – Projecto Manhattan: os americanos detonam a
primeira bomba atômica (nome de código “Trinity”) no deserto de Alamogordo, Novo
México.
 1950 – A seleção brasileira de futebol perde a copa do mundo para o Uruguai em pleno
Maracanã.
 1969 – Lançamento da missão espacial norte americana Apollo 11 no Complexo de
Lançamento 39, do Centro Espacial Kennedy, (Flórida) que seria a primeira missão
tripulada a chegar à Lua.
 1984 – James Oliver Huberty ataca um restaurante do Mc Donald’s e mata 21 pessoas. O
fato ficou mundialmente conhecido como O Massacre do McDonald’s.
 1990 – Rede Record passa a ser administrada pela Igreja Universal do Reino de Deus.
 1999 – John F. Kennedy, Jr., de 38 anos, filho do presidente assassinado em 1963,
desaparece quando pilotava um avião de turismo acompanhado por sua mulher, Carolyne
Bessette, e sua cunhada, Lauren, frente à ilha de Martha’s Vineyard.
 2005 – É lançado o sexto livro da série Harry Potter: Harry Potter and the Half-Blood
Prince.
 Dia Mundial da Alimentação
 A Igreja Católica celebra Nossa Senhora do Carmo (ou Nossa Senhora do Monte
Carmelo)
Brasil
 Feriado municipal em Aimorés, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Betim, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Arcos, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Borda da Mata, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora
do Carmo
 Feriado municipal em Cambuí, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Campestre, Minas Gerais – Padroeira da cidade, Nossa Senhora do
Carmo
 Feriado municipal em Campos Gerais, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Carmo da Mata, Minas Gerais – Padroeira da cidade, Nossa
Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Carmo de Minas, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Carmo do Cajuru, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora
do Carmo
 Feriado municipal em Carmo do Paranaíba, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do
Carmo
 Feriado municipal em Carmo do Rio Claro, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa
Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Frutal, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Luminárias, Minas Gerais –Dia da padroeira,Nossa Senhora do
Carmo
 Feriado municipal em Mariana, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo; Dia de
Mariana
 Feriado municipal em Monte Carmelo, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora
do Carmo.
 Feriado municipal em Paraopeba, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Prata, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo
 Feriado municipal em Carmópolis de Minas, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa
Senhora do Carmo.
 Feriado municipal em Morrinhos, Goiás – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.
 Feriado municipal em Recife, Pernambuco – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.
 Feriado municipal em Parintins, Amazonas – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.
 Feriado municipal em Jaboticabal, São Paulo – Dia da padroeira, Nossa Senhora do
Carmo.
 Feriado municipal em Imperatriz, Maranhão – Aniversário da cidade
 Dia do Comerciante (Lei 2.048, de 26 de outubro de 1953
 Dia da Terceira Constituição do Brasil (1934)
 Dia do Estado de Minas Gerais
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1774:
Fundação da Grande Loja Nacional da Alemanha
1782:
No famoso Congresso de Whilhelmsbad, próximo a cidade da cidade de Hanau,
em Hesse-Cassel, foi iniciado Ferdinando Duque de Brunswik, Grande Mestre
da Observância Rigida.
1902:
Fundação da Loja Benso di Cavour em São Paulo
1968:
Fundação da Loja Maçônica 16 de Julho, na Fazenda Estrela do Norte, Itabebí,
Bahia.
Ir Marcos José Santos da Silva
Niterói – RJ
Repasse: Ir. Valmir Cantídio
Camboriú- SC
INTRODUÇÃO
Na ritualística Adonhiramita encontramos vários simbolismos que,
aparentemente, têm pouco significado para alguns Obreiros do Rito, ou mesmo
nenhum significado para os Maçons praticantes de outros Ritos, devido ao escasso
conhecimento destes, dos grandes ensinamentos contidos nos mesmos, mas que
são de muita importância a sua compreensão, por se destinarem a aprimorar o
nosso interior e nos levar a um real entendimento dos objetivos dos trabalhos
maçônicos. Analisaremos alguns destes simbolismos, no que se refere à
apresentação exterior, sempre preservando ou salvaguardando os mistérios
contidos em nossas Iniciações Simbólicas, as quais estamos impedidos de
comentar por estarem sob juramentos. Iniciaremos traçando alguns comentários
sobre o simbolismo do traje Adonhiramita. O traje do Rito, como o de todos os
Maçons, é o terno preto liso, cinto, sapato e meia pretos e camisa, gravata e luva
brancas. Os itens que destacam os Maçons Adonhiramitas são as luvas e as
gravatas brancas, sendo estas do tipo corrida nas Sessões Ordinárias, e tipo
borboleta nas Sessões Magnas, obrigatórias para todos os Obreiros, os Aventais, o
Chapéu e a Faixa com a sua respectiva Jóia designativa da sua qualidade, usadas
pelos Mestres Maçons, quando sem cargo em Loja ou em visita a outras Lojas. Os
Mestres com Cargo em Loja, devem substituir a Faixa pelo Colar Azul-Celeste
trazendo a Jóia designativa do seu cargo, conforme o estabelecido no Ritual do
Grau 1-Adonhiramita, que também relembra que o Balandrau só é permitido ser
usado ritualisticamente, pelo Irmão encarregado da recepção dos Candidatos nas
Sessões Magnas de Iniciação, não devendo ser usado nas demais reuniões.
AS LUVAS BRANCAS
A representação simbólica do uso das Luvas Brancas está contida nas
palavras do Mestre-de-Cerimônias ao fazer o convite para os Obreiros ingressarem
no Templo para o início dos trabalhos, quando diz: "Se desde a Meia-Noite,
quando se encerraram nossos últimos trabalhos, conservastes as mãos limpas,
calçai as vossas luvas". Esta sentença nos remete ao ato praticado pelos Mestres
Eleitos na lenda da construção do Templo de Salomão, quando os mesmos
calçaram luvas de pele brancas, para demonstrar que suas mãos estavam limpas e
puras, ou que eram inocentes do fato ocor- rido na lenda. Esta simbologia também
é apresentada nas Cerimônias de Iniciação, quando é feita a entrega das Luvas
Brancas aos novos Neófitos, e Ihes é dito para nun- ca manchar a sua brilhante
alvura nas águas lodosas do vício, por elas representarem a candura que deve
reinar na alma do homem de bem e a pureza de nossas ações.
AS GRAVATAS BRANCAS
A representação simbólica, do uso das gravatas brancas, também nos
reporta à lenda da construção do Templo de Salomão, quando do súbito
desaparecimento do Mestre Arquiteto, quando o Adonhiramita não apresenta o
sentimento exterior de luto, mas sim a nossa alegria e júbilo ao recebermos o novo
Mestre Maçom, quando este se levanta do túmulo simbólico e aclamamos Vivat,
Vivat, Vivat, (pronuncia-se vivá) acreditando-se que este novo Mestre Simbólico
recebe verdadeiramente o Espírito Maçônico, espírito de tolerância e amor
fraterno, tornando aquela situação triste em situação festiva, estan- do, portanto, o
uso da gravata branca, simbolicamente, associado a um ato de alegria pela
presença da Luz na vida maçônica do novo Mestre Iniciado.
OS AVENTAIS
Os Aventais Adonhiramitas usados nos Graus Simbólicos são, como os de
todos os Maçons, as peças essenciais da vestimenta maçônica, porque só com eles
o Maçom estará convenientemente vestido para participar das Sessões
Ritualísticas. Os nossos Aventais modernos originaram-se dos Aventais usados nos
Rituais do antigo Egito e foram se modificando ao longo dos anos, até chegarem à
forma atual. Todos os Aventais Adonhiramitas são, simbolicamente, de pele
branca, como símbolo de pureza. O Avental do Aprendiz todo branco,
simbolizando a sua inocência, é usado com a abeta levantada, de maneira que
forme uma figura de cinco pontas, ou seja, um triângulo sobre um quadrado,
significando que nesta etapa a matéria deve ser trabalhada ou lapidada. O
Companheiro Adonhiramita usa um Avental Branco debruado de azul-celeste, que
indica que nesta etapa o azul do céu começa a tingir a brancura do mesmo para que
a sua inocência comece a ser substituída, até certo ponto, pelo conhecimento. A
abeta é rebaixada, simbolizando que o espírito está atuando na matéria, e apresenta
a estrela rutilante, símbolo do homem quíntuplo, também na cor azul-celeste
bordada na mesma. O Companheiro Adonhiramita usa também nos trabalhos, um
Colar estreito branco, com contorno externo debruado de azul-celeste, portando
uma estrela rutilante prateada como Jóia. O Avental do Mestre Maçom
Adonhiramita também é branco orlado com debrum azul, apresenta um olho
cercado de resplendor bordado na abeta dentro de um triângulo eqüilátero e no
corpo do Avental apresenta um Compasso sobreposto a um Esquadro com·a letra
"G" no centro, e ramos de Acácia servindo de or- nato, tudo isto simbolizando a
imortalidade da alma do Mestre e que o espírito está predominando sobre a
matéria.
O CHAPÉU
O uso do Chapéu na Maçonaria é bem antigo; estes, conforme nos narra a
história, surgiram para substituir as antigas carapuças usadas na Idade Média. Os
Chapéus foram primeiro usados pelos egípcios na Antigüidade e posteriormente
pelos gregos que usavam um chapéu de palha de fundo pontudo que era
denominado de "THOLIA", e só se tem conhecimento do seu uso na Europa após o
século XVII. Na Maçonaria, o Chapéu passou a ser usado a partir do século XVIII
como símbolo hierárquico e esotérico. Naquela época, em Lojas de Aprendiz e
Companheiro, só o Venerável tinha o privilégio de usar o Chapéu dentro da
Oficina. Este procedimento até hoje é observado pelo REAA, praticado
pelas Grandes Lojas. Esta prática era realizada como Símbolo de superioridade do
Venerável sobre os demais Obreiros, porém, em Sessão de Câmara do Meio, todos
os Mestres permaneciam com o Chapéu na cabeça como Sinal de Igualdade. O
costume de somente o Venerável usar o Chapéu em Loja nos Graus inferiores,
deve ter tido origem no Cerimonial das Cortes daquela época, onde estando o rei
presente, somente ele tinha o direito de estar coberto, pois o Chapéu era o emblema
de soberania. Como o Venerável representa o rei Salomão, só ele tinha o direito de
usar o Chapéu nos Graus inferiores. Na Câmara do Meio, porém, o Venerável é
apenas o presidente de uma assembléia de pares, igualando-se a todos os presentes.
Esotericamente, o Chapéu destina-se a cobrir os cabelos dos Obreiros em Loja, por
estes serem receptores de vibrações sutis; e, cobrindo a cabeça, o Mestre se protege
e demonstra que nada mais tem a receber, isto é, que chegou à plenitude maçônica
ou à verdadeira iniciação simbólica. Esta prática é observada nas mais diversas
filosofias religiosas ou não, quando seus líderes usam uma cobertura sobre a
cabeça ou até mesmo raspam a cabeça para não sofrerem influências externas, fato
este que observamos nas filosofias orientais, no judaísmo, no islamismo e nas
igrejas católicas e ortodoxas, nos cultos afro-brasileiros e em diversas seitas, onde
são usados turbantes, solidéus, tiaras, mitras, etc. Atualmente, os Mestres só se
cobrem nas Sessões de Câmara do Meio, exceto no Rito Schröder em que todos os
Obreiros se cobrem desde Aprendiz. E no Rito Adonhiramita, onde todos os
Mestres usam o Chapéu em todas as Sessões de Graus Simbólicos, afirmando
assim que são ca pazes de segurar o primeiro Malhete da Loja e de comportarem-
se, quando for o caso, como dignos soberanos Iniciados. É importante relembrar
que devemos nos descobrir toda vez que seja feita menção ao GA D U em
Loja, na abertura e fechamento do Livro da Lei e em sinal cívi- co e de respeito nas
execuções do hino nacional e da bandeira.
CERIMÔNIA DE INCENSAÇÃO
O procedimento para a realização da Cerimônia de Incensação encontra- se
minuciosamente detalhado no Ritual do Aprendiz Maçom Adonhiramita, e tem por
objetivo preparar os Obreiros para a obra que vão efetuar. O incenso usado na
Cerimônia tende a purificar aquela parte da natureza do homem chamada Corpo
Astral ou Emocional, devido irradiar vibrações intensamente purificadoras.
O uso de incenso é inteiramente científico, pois sabemos que não há
matéria morta porque todos os seres e todas as coisas da natureza possuem e
irradiam suas vibrações e combinações de vibrações. O Cerimonial visa então
tornar o ambiente em Loja calmo e sossegado, estabilizando as nossas emoções,
para nos capacitar a responder as influências Superiores, dissipando nossas
ansiedades, preocupações e desejos oriundos do mundo profano.
Há aqueles que demonstram preconceito contra o uso do incenso, por o
suporem exclusivos das cerimônias religiosas, porque unicamente nelas o tem visto
ser usado. Mas aqueles que estudam ou freqüentam outras entidades ou ordens de
cunho filosófico e esotérico, sabem que todas elas usam o incenso, numa ou noutra
forma, por conhecerem os seus efeitos benéficos. Por que nós não o haveríamos de
usar, se os trabalhos em Loja visam expandir e elevar a nossa consciência?
Devemos pois nos esforçar para colocar-nos em boas condições mentais e
emocionais, e o incenso oferece uma fortalecedora corrente vibratória que nos
ajudará a manter o equilíbrio e alcançar a calma e a estabilidade que necessitamos
para realizar os nossos trabalhos. Recomendamos que todo Irmão incline
respeitosamente a cabeça ao receber a incensação, principalmente os Irmãos
situados nas colunas, como prova de que dedica toda a sua força e vigor ao Grande
Arquiteto do Universo e a sua obra.
CERIMONIAL DO FOGO
Este Cerimonial na realidade tem seu início antes da abertura da Loja,
quando a Chama Sagrada que irá presidir os trabalhos é reanimada pelos quatro
Irmãos, que simbolicamente representam os quatro pontos cardeais, que adentram
o Templo antecipadamente para este fim.
A Chama Sagrada é o emblema do Sol que é o símbolo visível ou do
mundo físico da divindade que nos emite continuamente sua energia como luz e
calor, sem os quais não haveria vida no planeta.
O Cerimonial do Fogo tem, portanto, o propósito de se levar
simbolicamente estas energias, luz e calor, para as regiões do orbe terrestre que o
Templo representa, indo do Oriente para o Ocidente no seu acendimento, e
realizado no sentido oposto no seu adormecimento porque o Sol tem no Ocidente o
seu ocaso.
Compreende-se muito pouco o significado do fogo nas Cerimônias
Maçônicas, mas sabemos que uma vela acesa com intento religioso equivale a uma
oração, e sempre atrai do alto um fluxo de energia positiva. Entendemos que as
frases pronunciadas pelo Venerável Mestre e pelos Vigilantes por ocasião do
acendimento das chamas, têm o objetivo de atrair estes fluxos de energias, por eles
representarem simbolicamente cada qual um aspecto do Logos. Quando o
Venerável Mestre diz: "Que a luz da sua Sabedoria ilumine os nossos trabalhos" é
importante que todos os Irmãos o auxiliem nesta invocação ou esforço para atrair o
Aspecto Divino do Amor-Sabedoria para derramar-se sobre todos em Loja. Da
mesma maneira quando o Primeiro Vigilante diz: "Que a luz de sua Força nos
assista em nossa obra", todos devem pensar intensamente no Aspecto Força-
Vontade Divina, desejando que esta energia flua por seu intermédio; e, por último,
quando o Segundo Vigilante diz: " Que a luz da sua Beleza se manifeste em nossa
obra", devemos pensar no Aspecto Beleza-Inteligência Divina fluindo para todos
através dele. Isto deve ser consolidado ao invocarmos "Que assim seja" após o
pronunciamento das referidas frases. O mesmo procedimento deve ser observado
por ocasião do adormecimento do fogo quando é invocado "Que a luz da sua
beleza continue flamejante em nossos corações", pelo Segundo Vigilante, "Que a
luz da sua força permaneça atuante em nossos corações", pelo Primeiro Vigilante,
e "Que a luz da sua sabedoria habite em nossos corações" pelo Venerável Mestre,
sendo o Cerimonial totalmente concluído ao ser adormecida a Chama Sagrada,
após a saída de todos os Irmãos do Templo, pelos mesmos Irmãos que realizaram o
seu avivamento no início dos trabalhos.
Sabemos que igualmente ao Sol que derrama incessantemente sua luz e
calor indistintamente sobre toda a humanidade, o Grande Arquiteto do Universo
emite continuamente suas energias, e a nós compete abrir o canal para es- tas
energias e a realização do seu serviço. Observamos que estas Cerimônias são
executadas exatas e de maneira brilhante, mas vários Irmãos não percebem a
importância do pensamento nele con- centrado e a compreensão de todo o seu
alcance e significado. Devemos pois trabalhar com amor e abnegação, rogan- do as
bênçãos do Grande Arquiteto do Universo para que alcancemos a verdadeira
iluminação.
CARACTERÍSTICAS DOS TEMPLOS ADONHIRAMITAS
Como sabemos, todos os Templos Maçônicos são representações
simbólicas do templo mandado construir pelo Rei Salomão, conforme o relato
contido nas Escrituras Sagradas nos livros de Reis I e Crônicas 11, e que
representam também, simbolicamente, o macro e o microcosmo, com o seu plano
representando a superfície da terra com o universo a sua volta simbolizando o
macrocosmo, e tendo deitado sobre esta mesma superfície a figura de um homem
simbólico a ser desenvolvi- do, simbolizando o microcosmo.
No Templo Adonhiramita a figura deste homem simbólico e apresentado
contemplando o universo, ou seja, em decúbito dorsal, com as pernas no ocidente
levantadas a 90 graus, que são representadas pelas colunas do Templo, onde à
direita, que deve ser o primeiro lado do corpo a ser desenvolvido, nós chamamos
de coluna "J" e a da esquerda de coluna "B", ficando geograficamente a coluna "J"
ao Norte e a coluna "B" ao Sul, sendo por este motivo que o Adonhiramita adentra
o Templo com o pé direito e da troca das posições das colunas do Templo em
relação aos outros Ritos.
A cabeça deste homem simbólico representado está posicionada no Oriente,
sendo a sua consciência simbolizada pelo Livro da Lei depositado sobre o Altar
dos Juramentos, ali situado, juntamente com o Esquadro e o Compasso, que
regulam o nosso modo de agir, estando iluminado pela Chama Sagrada de onde
simbolicamente emana toda a Luz.
DISPOSIÇÃO DOS LUGARES EM LOJA
Observando-se a marcha do sol, e considerando-se o Templo Maçônico
como o macrocosmo, em relação à terra, vemos que este nasce no Oriente, o Leste
terrestre, onde está colocado o Venerável Mestre, passa pelo Sul, ao meio-dia,
onde estão colocados os Companheiros Maçons, e se põe no Ocidente mais ao
Norte, no Setentrião ou pólo norte, que é o local menos iluminado da terra e,
conseqüentemente, do Templo, e é o local onde são colocados os Aprendizes,
considerando que estes receberam uma luz muito fraca não estando em condições
de receber maior claridade. Nesta coluna está colocado o Segundo Vigilante,
responsável de transmitir as instruções aos Irmãos Aprendizes. Na coluna do Sul
está colocado o Primeiro Vigilante, responsável pelas instruções dos Irmãos
Companheiros.
Os Mestres Maçons ocupam a Câmara do Meio, que é permanentemente
ilumina- da, ficando em plenitude com o universo, e expandindo as suas
consciências de acordo com seus livres-arbítrios ou vontade, uma vez que as suas
personalidades é que vão arbitrar os rumos que devem seguir, estando as suas
disposições todos os recursos que a Maçonaria oferece como a mais perfeita Escola
de Filosofia e de Doutrina Moral que existe, que visa ao aprimoramento do ser
humano para que seja alcançada a Fraternidade Universal ou as corretas relações
humanas.
O local dos Altares do Venerável Mestre e dos Vigilantes forma um
triângulo isósceles, com o vértice principal para cima, que simbolicamente
representa os três atributos da Divindade ou Tríade Superior que são a Sabedoria, a
Força e a Beleza. Outro triângulo isósceles com o vértice principal para baixo,
também é formado pela disposição dos Altares do Orador e do Secretário e o local
do Cobridor Interno, que deve se situar na linha imaginária que divide o Norte e o
Sul ficando em frente ao Venerável Mestre no eixo Oriente/Ocidente, este
triângulo representa a Personalidade ou a Tríade Inferior, que são o corpo mental
inferior, o corpo astral ou emocional e o corpo físico, que são representados pelos
ocupantes dos cargos acima citados.
Estes dois triângulos entrelaçados dentro de um círculo que no Templo é
representado pela expansão da luz da lâmpada mística que fica suspensa no centro
do Templo, formam a representação do que chamamos Selo de David, que é o
Símbolo do Iniciado. Este ponto central do Templo, onde se situa a lâmpada
mística, juntamente com os pontos dos vértices dos triângulos superior e inferior,
representam os sete centros de força do Homem Simbólico ou microcosmo e, como
preconiza a Lei Hermética de que o que está em cima é semelhante ao que está
embaixo, concluímos afirmando que o Templo Maçônico Adonhiramita é a mais
perfeita representação do Homem Iniciado em união com o Grande Arquiteto do
Universo.
O ESCRITOR MAÇOM
Ir Valdemar Sansão – (São Paulo)
“Quem caminha descalço não deve semear espinhos”– G.
Herbert.
(Em memória ao saudoso Irmão Professor RAIMUNDO
RODRIGUES)
O mundo já conheceu diversos
escritores maçônicos que fizeram história,
ensinando e deixando obras maravilhosas
que são lidas e relidas com o passar dos
anos. Nicola Aslan, saudoso e eminente
maçom, historiador e escritor dos mais
ilustres, que sempre se dedicou à Cultura
Maçônica publicou em 1956, o “Grande
Dicionário Enciclopédico de Maçonaria”,
obra maçônica séria e que revela um dos
maiores escritores que o Brasil já produziu.
Em seguida, surgiu outro escritor de
nomeada: Theobaldo Varoli Filho, com o
seu “Curso de Maçonaria Simbólica”, vols.
I e II.
Num crescendo admirável, foram surgindo historiadores e memorialistas
notáveis, escritores competentes e dedicados: Mário Name, José
Castellani, Xico Trolha, Octacílio Schuler Sobrinho, Raimundo
Rodrigues, para citar os primeiros que nos vêm de pronto à lembrança.
Revistas, Jornais e Boletins foram surgindo pelo País afora, difundindo a
cultura maçônica.
Vale lembrar que há 40 anos (abril de 1971), o idealismo do nosso
inesquecível Xico Trolha teve a idéia de lançar um meio de comunicação
entre os Irmãos: a Revista “A TROLHA”, trabalho perseverante de
disseminação da riqueza cultural maçônica em nosso país.
Mas, jamais poderemos deixar de mencionar o Prof. RAIMUNDO
RODRIGUES que se dedicando inteiramente ao serviço da Maçonaria,
publicou muitos livros, centenas de artigos, fundou Lojas Simbólicas,
Academias Maçônicas de Letras e nos blindou com vasto e confiável
material de pesquisa e estudo sério e valioso sobre Maçonaria simbólica e
filosófica, para nosso aprimoramento nas tarefas maçônicas onde
aprendemos a interpretar o trabalho prático que a Maçonaria nos faculta com
explicações de inestimável valor, de forma a nos orientar para a maneira
mais adequada a quantos se dispuserem a aprender, servir e trabalhar.
Combateu com veemência “invencionices”, “suposições”, “achismos”
criados pela imaginação de quem não tem coragem de estudar.
E nós, agora sem sua presença física, mas de posse desse tesouro de valor
inestimável, que ele nos deixou, possamos atender a um pedido seu feito a
todos nós maçons, para que defendêssemos a Maçonaria com todas as nossas
energias e possibilidades, não com o uso da força, ou de argumentos e
palavras rebuscadas pronunciadas da boca para fora, tentando passar por
conhecedores da Maçonaria, mas sim, com o exemplo de bom maçom que já
entendeu que o bom Obreiro não se faz de aparências exteriores, e sim, com
procedimento que justifique nossa condição de Maçons verdadeiros, com
benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias
e perdão das ofensas.
A história das últimas três décadas da Maçonaria do Brasil fecha uma
página no dia 3/10/ 2010, quando RAIMUNDO RODRIGUES recebeu a
sagração final que o transformou em espírito de luz e não estaria completa se
deixássemos para as próximas gerações uma homenagem a esse grande
Maçom que partiu sem nunca visar honrarias, aplausos ou recompensas
futuras e que hoje no Oriente Eterno, onde não há maldade, não há dores,
acompanha nossas obras e abençoa nossas ações. Por isso fundamos uma
Loja Maçônica reverenciando a memória de quem realmente merece. Temos
agora, desde 21 de abril de 2011, a Augusta e Respeitável Loja Prof.
Raimundo Rodrigues, nº.726 (GLESP). Estamos todos de parabéns. Diante
de tal obra, nossas esperanças se renovam e se agigantam. Nossa Oficina,
Colméia de trabalho e fraternidade, de fé e de amor, tendo alcançado um
porto seguro, hoje comemoramos olhando para o futuro, sem o passado
perder de vista na herança que dele recebemos e que frutifica e se renova a
cada dia. Devemos agir com a razão e deixar o emocional de lado, pois,
quando agimos emocionalmente, acabamos escrevendo coisas que
poderemos vir a nos arrepender no futuro, porque, por mais longe que o
intelecto alcance, nunca irá tão longe como o coração.
Aos escritores maçons, ele ensinou que a fonte de escrita deve ser segura,
com bases concretas e com um linguajar que abranja a maioria. Que nossa
palavra seja sempre o que vai a nossa alma. Palavra amorosa, leve, fraterna e
compreensiva, para que seja um instrumento de amor , que soma, pacifica,
que confia e conforta nunca dissemina a discórdia. Pois, no fundo, o papel do
Maçom é manter e formar o homem de bem.
Entretanto, toda cautela não é demais! Todos sabem que desde o início de
nossa Ordem, em nossa marcha incessante à luz, enfrentamos muitas
dificuldades e, porque não dizê-lo, muitos inimigos. Cada escritor, na sua
categoria, deve doar o melhor de si, e quando houver a necessidade da
crítica, que a faça não como uma agressão, mas sim, pura e simplesmente
uma atitude em defesa da moralidade e do interesse público, com a intenção
de construir um mundo melhor, criando idéias para um melhoramento
naquilo que se predispôs a comentar ou criticar. Não devemos criticar apenas
pelo hábito, mas que seja por um ideal e não por vaidade.
Mas não é exatamente isso o que ocorre. Poucos são os IIr.’. que sabem
fazer da palavra e de seus escritos um uso correto. Possuímos um poder
construtivo ou destrutivo sobre o nosso ser, o nosso caráter, a nossa vida e as
nossas relações; o que dissermos ou escrevermos de “positivo” detém um
poder construtivo, e de negativo, destrutivo. O seu uso indevido, às vezes,
fogem ao bom senso. É necessário que sejamos práticos e objetivos no
manejo da palavra e da “pena”, procurando dizer ou escrever exata e
adequadamente o que pensamos. O Maçom tem o direito de manifestação,
seja por via oral ou escrita, mas deve expressar sempre a verdade.
Não devemos nos envaidecer quando nosso trabalho for reconhecido.
Devemos estudar ainda mais, pois é nosso dever ter um maior entendimento
sobre a doutrina, caso contrário, não teremos condições de concluir nossa
tarefa. Nosso aperfeiçoamento moral, intelectual e espiritual, depende mais
das críticas que dos elogios que recebemos. Quando ouvimos uma crítica,
agradeçamos duas vezes mais que a um elogio. Rudyard Kipling, maçom,
dizia que o verdadeiro Homem é aquele que consegue ser indiferente às
críticas e aos louvores, estes dois grandes impostores.
Toda a palavra, escrita ou falada, pode levantar o astral de uma pessoa,
como pode levá-la literalmente ao fundo do poço.
Comunicar é uma arte tanto quanto educar também o é. Os
comunicadores maçons possuem a responsabilidade de representar, através
da mídia, não uma doutrina nem dogma, o que permite a todos compartilhar
uma concepção do mundo onde “a tolerância é dever primário que a Ordem
impõe a seus adeptos”.
Jornais, revistas, programas radiofônicos e televisivos, portais, enfim,
toda e qualquer mídia maçônica deve possuir o sentido sagrado do
compromisso com a verdade, do compromisso com a Ordem, constantes de
sua Constituição, Regulamentos, dos seus Estatutos, Regimentos, Normas,
Procedimentos e a renovação moral do homem de bem, do compromisso
com a educação do ser humano e da sociedade.
Assim, o comunicador maçom, na finalidade educativa da comunicação,
deve:
1. Antes de transmitir uma mensagem aos outros deve tentar vivenciá-la.
2. Fazer apreciação razoável dos fatos, e das consequências que deles
decorrem.
3. Ter como objetivo sempre chegar à verdade para não alterar preceitos
fundamentais.
4. Acolher todas as observações sobre o assunto.
5. Discutir os assuntos sem se desviar da ética.
6. Estudar a Maçonaria e fazer da Sublime Instituição sua base no mundo
da informação.
7. Fazer abstração das próprias idéias, procurando expor o pensamento da
Maçonaria.
O desânimo aniquila só o entusiasmo constrói. Lembrando que estudar
Maçonaria é como um tratamento homeopata: deve ser feito diariamente e de
forma paulatina. Não é em uma leitura somente que iremos compreender a
mensagem trazida. È necessário tempo, dedicação, desejo de se melhorar
para que nossos exemplos não conflitem com as nossas palavras.
O Maçom só é mesmo “Maçom” se conhecer Maçonaria; em sua história,
sua Simbologia, sua Filosofia, sua Ritualística e sua Liturgia, tendo uma
visão consciente do passado, do presente e do futuro. E o Maçom só saberá
sobre esses itens se ler muito.
Que o Grande Arquiteto do Universo nos ajude a manter os corações
alegres e unidos hoje e sempre no firme propósito de amar e servir cada vez
mais e melhor, e nos conceda força para sermos portadores da mensagem de
uma Maçonaria transformadora, espiritualizada, presente e em defesa da
família, da sociedade e da humanidade.
O presente texto é de autoria de Claudio de Moura Castro
(Revista Veja 01.06.11) e repasse do Ir
Geraldo Silva de Luna Ap.'. M.'.
Aug.'.Resp.'.Loja Simb.'. Adonay Barbosa dos Santos Nº 11
Or.'. de Rio Branco
Logo que mudei para a França, tive de levar meu carro para consertar. Ao buscá-lo,
perguntei se havia ficado bom. O mecânico não entendeu. Na cabeça dele, se
entregou a chave e a conta, nada mais a esclarecer sobre o conserto. Mais à frente,
decidi atapetar um quartinho. O tapeceiro propôs uma solução que me pareceu
complicada. Perguntei se não poderia, simplesmente, colar o tapete. O homem se
empertigou: ”O senhor pode colar, mas, como sou profissional, eu não posso fazer
isso”. Pronunciou a palavra “profissional” com solenidade e demarcou um fosso
entre o que permite a prática consagrada e o que lambões e pobres mortais como eu
podem perpetrar.
Acostumamo-nos com a idéia de que, se pagamos mais ou menos, conseguimos
algo mais ou menos. Para a excelência, pagamos generosamente. Mas lembremo-
nos das milenares corporações de ofício, com suas tradições e rituais. Na Europa, e
alhures, aprender um ofício era como uma conversão religiosa. O aprendiz passava
a acreditar naquela profissão e nos seus cânones. Padrões de qualidade eram
cobrados durante todo o aprendizado. Ao fim do ciclo de sete anos, o aprendiz
produzia a sua “obra prima” (obra primeira), a fim de evidenciar que atingira os
níveis de perfeição exigidos. Em Troyes, na França, há um museu com as melhores
peças elaboradas para demonstrar maestria na profissão. Carpinteiros alardeavam o
seu virtuosismo pela construção meticulosa das suas caixas de ferramentas. Na
Alemanha, sobrevivem em algumas corporações de ofício as vestimentas
tradicionais. Para carpinteiros, terno de veludo preto, calça boca de sino e chapéu
de aba larga. É com orgulho que exibem nas ruas esses trajes.
Essa incursão na história das corporações serve para realçar que nem só de
mercado vive o mundo atual. Aqueles países com forte tradição de
profissionalismo disso se beneficiam vastamente. Nada de fiscalizar para ver se
ficou benfeito. O fiscal severo e intransigente está de prontidão dentro do
profissional. É pena que os sindicatos, herdeiros das corporações, pouco se ocupem
hoje de qualidade e virtuosismo. Se pagarmos com magnanimidade, o verdadeiro
profissional executará a obra com perfeição. Se pagarmos miseravelmente, ele a
executará com igual perfeição. É assim, ele só sabe fazer bem, pois incorporou a
ideologia da perfeição. Não apenas não sabe fazer de qualquer jeito, mas sua
felicidade se constrói na busca da excelência. Sociedades sem tradição de
profissionalismo precisam de exércitos de tomadores de conta (que terminam por
subtrair do que poderia ser pago a um profissional com sua própria fiscalização
interior). Nelas, capricho é uma religião com poucos seguidores. Sai benfeito
quando alguém espreita. Sai matando quando ninguém está olhando.
Existe relação entre o que pagamos e a qualidade obtida. Mas não é só isso. O
profissionalismo define padrões de conduta e excelência que não estão à venda.
Verniz sem rugas traz felicidade a quem o aplicou. Juntas não têm gretas, mesmo
em locais que não estão à vista. Ou seja, foram feitas para a paz interior do
marceneiro e não para o cliente, incapaz de perceber diferenças. A lâmina do
formão pode fazer a barba do seu dono. O lanterneiro fica feliz se ninguém
reconhece que o carro foi batido. Onde entra uma chave de estria, não se usa chave
aberta na porca. Alicate nela? Nem pensar! Essa tradição de qualidade nas
profissões manuais é caudatária das corporações medievais. Mas sobrevive hoje,
em maior ou menor grau, em todo mundo do trabalho. O cirurgião quer fazer uma
sutura perfeita. Para o advogado, há uma beleza indescritível em uma petição bem
lavrada, que o cliente jamais notará. Quantas dezenas de vezes tive de retrabalhar
os parágrafos deste ensaio?
Tudo funciona melhor em uma sociedade em que domina o profissionalismo de
sua força de trabalho. Mas isso só acontecerá como resultado de muito esforço em
lapidar os profissionais. Isso leva tempo e custa dinheiro. É preciso uma
combinação harmônica entre aprender o gesto profissional, desenvolver a
inteligência que o orienta e o processo quase litúrgico de transmissão dos valores
do ofício.
Em tempo: amadores não formam profissionais.
LOJA FRATERNIDADE ALCANTARENSE
Neste sábado a Fazenda Paraíso da Serra, em São Pedro de Alcântara, estará
movimentada com programação especialmente elaborada para a comemoração do
décimo aniversário da Loja “Fraternidade Alcantarense”. à saber:
10:00h - Sessão Magna de Instalação e Posse das Lojas Fraternidade
Alcantarense, União Adhoniramita e Universitária;
13:00h - Almoço por adesão;
16:00h - Sessão pública de Aniversário da Loja Fraternidade Alcantarense;
19:00h - Jantar dançante
LOJA COMPASSO DAS ÁGUAS
COMEMOROU 14 ANOS
A Loja Compasso das Águas (GOB/SC) de São Carlos, que trabalha
no Rito Adonhiramita, comemorou 14 anos de atividades dedicados à
Maçonaria Universal.
A informação do Ir Gilson Adolfo Schönell, MI VM da ARLS Luz
do Ocidente, 3015, adianta que “durante alguns anos, os dedicados
Irmãos daquela oficina reuniram-se semanalmente em Chapecó,
juntamente com as Lojas Luz do Ocidente e 25 de Agosto, até o dia em
que adquiriram um local em São Carlos e passaram a realizar as
sessões naquele Oriente”.
Para marcar a data, foi realizada na noite de quinta-feira (14) sessão
comemorativa que contou com palestra proferida pelo Venerável Mestre
Luiz Vitório Cichoski, da ARLS Livres Telúricos (GOSC), do Or. de
Maravilha.
A sessão, seguida de ágape fraternal, também contou com a
expressiva presença de irmãos da Loja Luz do Ocidente (GOB/SC), que
prestigiaram a importante data.
CHEGOU O ASTRÉA NEWS
Não é só o JB que desfruta do “NEWS” em sua plenitude de
informações. O Supremo Conselho acaba de criar o ASTRÉA
NEWS, que atingirá os IIr previamente cadastrados através de seus
respectivos Presidentes de Corpos, Delegados e Inspetores Litúrgicos.
Veja a amostragem do Astréa News:
GLEAC PROMOVE CONFRATERNIZAÇÃO
NO PARQUE DAS ACÁCIAS
Dentro dos preparativos para conscientizar a população maçônica
acreana com vistas à realização da próxima Assembléia da CMSB em
Rio Branco, a Grande Loja do Estado do Acre (GLEAC) promove
neste domingo no Parque das Acácias, confraternização entre as Lojas
Maçônicas de Rio Branco.
Além da família maçônica, estarão presentes os dirigentes da GLEAC
que apresentarão a Bandeira da CMSB, a ser exibida na oportunidade.
Loja Maçônica Cavaleiros Templários nr. 1 – Belo Horizonte – MG
Emulação – Fundada em 12 de setembro de 1977
Mano, bom dia!
Sabe aquele filme que gostou, mas cujo título
não lembra ??? Nem dos nomes dos atores e
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Pois bem, tudo o que quiser saber (ou
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JB NEWS 322: Ritos Maçônicos e seus Simbolismos

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JB NEWS 322: Ritos Maçônicos e seus Simbolismos

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 322 Editoria: Ir Jerônimo Borges Rio Branco (AC), 16 de julho de 2011 Índice deste sábado (este informativo continua sendo editado em Rio Branco) 1. Almanaque 2. Simbolismos do Rito Adonhiramita ( Ir. Marcos José Santos da Silva) 3. O Escritor Maçom (Ir. Valdemar Sansão) 4. O profissionalismo e a religião 5. Destaques JB 6. 7.
  • 2. Do Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era) • Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas • Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento • Área Fiscal : Planejamento Tributário • Área Contábil: Empresas e Condomínios • Cálculos Periciais • Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica Rua dos Ilhéus, 46 Centro – Florianópolis – SC CEP 88010-560 contato@sarobecontabilidade.com.br Fones: (48) 3266-0069 – (48) 3334-2500 Visite o Site: www.sarobecontabilidade.com.br
  • 3.  1228 – São Francisco de Assis foi canonizado pelo Papa Gregório IX na Basílica de São Francisco de Assis em Assis.  1377 – Ricardo II é coroado Rei de Inglaterra, sucedendo ao avô Eduardo III  1482 – O primeiro atlas mundial, desenhado por Claudius Ptolemy, é impresso.  1696 – Fundação da cidade de Mariana, primeira em Minas Gerais.  1790 – A assinatura do Residence Act dá ao então presidente americano, George Washington, o poder de escolher o local onde seria construída a nova capital americana.  1828 – Fundação da cidade de Jaboticabal, interior de São Paulo.  1917 – Os bolcheviques iniciam as ações para tomar o poder na Rússia, que culminam na Revolução Russa.  1918 – Revolução Russa: Em Iekaterimburgo, bolcheviques executam o czar Nicolau II da Rússia e sua família.  1926 – A revista National Geographic publica as primeiras fotos coloridas do fundo do mar.  1930 – O Papa Pio XI proclama Nossa Senhora de Aparecida como Padroeira do Brasil.  1934 – A Assembléia Constituinte promulga a constituição e elege Getúlio Vargas presidente da República do Brasil.  1945 – Segunda Guerra Mundial – Projecto Manhattan: os americanos detonam a primeira bomba atômica (nome de código “Trinity”) no deserto de Alamogordo, Novo México.  1950 – A seleção brasileira de futebol perde a copa do mundo para o Uruguai em pleno Maracanã.  1969 – Lançamento da missão espacial norte americana Apollo 11 no Complexo de Lançamento 39, do Centro Espacial Kennedy, (Flórida) que seria a primeira missão tripulada a chegar à Lua.  1984 – James Oliver Huberty ataca um restaurante do Mc Donald’s e mata 21 pessoas. O fato ficou mundialmente conhecido como O Massacre do McDonald’s.  1990 – Rede Record passa a ser administrada pela Igreja Universal do Reino de Deus.
  • 4.  1999 – John F. Kennedy, Jr., de 38 anos, filho do presidente assassinado em 1963, desaparece quando pilotava um avião de turismo acompanhado por sua mulher, Carolyne Bessette, e sua cunhada, Lauren, frente à ilha de Martha’s Vineyard.  2005 – É lançado o sexto livro da série Harry Potter: Harry Potter and the Half-Blood Prince.  Dia Mundial da Alimentação  A Igreja Católica celebra Nossa Senhora do Carmo (ou Nossa Senhora do Monte Carmelo) Brasil  Feriado municipal em Aimorés, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Betim, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Arcos, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Borda da Mata, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Cambuí, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Campestre, Minas Gerais – Padroeira da cidade, Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Campos Gerais, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Carmo da Mata, Minas Gerais – Padroeira da cidade, Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Carmo de Minas, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Carmo do Cajuru, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Carmo do Paranaíba, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Carmo do Rio Claro, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Frutal, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Luminárias, Minas Gerais –Dia da padroeira,Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Mariana, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo; Dia de Mariana  Feriado municipal em Monte Carmelo, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.  Feriado municipal em Paraopeba, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Prata, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo  Feriado municipal em Carmópolis de Minas, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.  Feriado municipal em Morrinhos, Goiás – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.
  • 5.  Feriado municipal em Recife, Pernambuco – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.  Feriado municipal em Parintins, Amazonas – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.  Feriado municipal em Jaboticabal, São Paulo – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.  Feriado municipal em Imperatriz, Maranhão – Aniversário da cidade  Dia do Comerciante (Lei 2.048, de 26 de outubro de 1953  Dia da Terceira Constituição do Brasil (1934)  Dia do Estado de Minas Gerais (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1774: Fundação da Grande Loja Nacional da Alemanha 1782: No famoso Congresso de Whilhelmsbad, próximo a cidade da cidade de Hanau, em Hesse-Cassel, foi iniciado Ferdinando Duque de Brunswik, Grande Mestre da Observância Rigida. 1902: Fundação da Loja Benso di Cavour em São Paulo 1968: Fundação da Loja Maçônica 16 de Julho, na Fazenda Estrela do Norte, Itabebí, Bahia.
  • 6. Ir Marcos José Santos da Silva Niterói – RJ Repasse: Ir. Valmir Cantídio Camboriú- SC INTRODUÇÃO Na ritualística Adonhiramita encontramos vários simbolismos que, aparentemente, têm pouco significado para alguns Obreiros do Rito, ou mesmo nenhum significado para os Maçons praticantes de outros Ritos, devido ao escasso conhecimento destes, dos grandes ensinamentos contidos nos mesmos, mas que são de muita importância a sua compreensão, por se destinarem a aprimorar o nosso interior e nos levar a um real entendimento dos objetivos dos trabalhos maçônicos. Analisaremos alguns destes simbolismos, no que se refere à apresentação exterior, sempre preservando ou salvaguardando os mistérios contidos em nossas Iniciações Simbólicas, as quais estamos impedidos de comentar por estarem sob juramentos. Iniciaremos traçando alguns comentários sobre o simbolismo do traje Adonhiramita. O traje do Rito, como o de todos os Maçons, é o terno preto liso, cinto, sapato e meia pretos e camisa, gravata e luva brancas. Os itens que destacam os Maçons Adonhiramitas são as luvas e as gravatas brancas, sendo estas do tipo corrida nas Sessões Ordinárias, e tipo borboleta nas Sessões Magnas, obrigatórias para todos os Obreiros, os Aventais, o
  • 7. Chapéu e a Faixa com a sua respectiva Jóia designativa da sua qualidade, usadas pelos Mestres Maçons, quando sem cargo em Loja ou em visita a outras Lojas. Os Mestres com Cargo em Loja, devem substituir a Faixa pelo Colar Azul-Celeste trazendo a Jóia designativa do seu cargo, conforme o estabelecido no Ritual do Grau 1-Adonhiramita, que também relembra que o Balandrau só é permitido ser usado ritualisticamente, pelo Irmão encarregado da recepção dos Candidatos nas Sessões Magnas de Iniciação, não devendo ser usado nas demais reuniões. AS LUVAS BRANCAS A representação simbólica do uso das Luvas Brancas está contida nas palavras do Mestre-de-Cerimônias ao fazer o convite para os Obreiros ingressarem no Templo para o início dos trabalhos, quando diz: "Se desde a Meia-Noite, quando se encerraram nossos últimos trabalhos, conservastes as mãos limpas, calçai as vossas luvas". Esta sentença nos remete ao ato praticado pelos Mestres Eleitos na lenda da construção do Templo de Salomão, quando os mesmos calçaram luvas de pele brancas, para demonstrar que suas mãos estavam limpas e puras, ou que eram inocentes do fato ocor- rido na lenda. Esta simbologia também é apresentada nas Cerimônias de Iniciação, quando é feita a entrega das Luvas Brancas aos novos Neófitos, e Ihes é dito para nun- ca manchar a sua brilhante alvura nas águas lodosas do vício, por elas representarem a candura que deve reinar na alma do homem de bem e a pureza de nossas ações. AS GRAVATAS BRANCAS A representação simbólica, do uso das gravatas brancas, também nos reporta à lenda da construção do Templo de Salomão, quando do súbito desaparecimento do Mestre Arquiteto, quando o Adonhiramita não apresenta o sentimento exterior de luto, mas sim a nossa alegria e júbilo ao recebermos o novo Mestre Maçom, quando este se levanta do túmulo simbólico e aclamamos Vivat, Vivat, Vivat, (pronuncia-se vivá) acreditando-se que este novo Mestre Simbólico recebe verdadeiramente o Espírito Maçônico, espírito de tolerância e amor fraterno, tornando aquela situação triste em situação festiva, estan- do, portanto, o uso da gravata branca, simbolicamente, associado a um ato de alegria pela presença da Luz na vida maçônica do novo Mestre Iniciado. OS AVENTAIS Os Aventais Adonhiramitas usados nos Graus Simbólicos são, como os de todos os Maçons, as peças essenciais da vestimenta maçônica, porque só com eles
  • 8. o Maçom estará convenientemente vestido para participar das Sessões Ritualísticas. Os nossos Aventais modernos originaram-se dos Aventais usados nos Rituais do antigo Egito e foram se modificando ao longo dos anos, até chegarem à forma atual. Todos os Aventais Adonhiramitas são, simbolicamente, de pele branca, como símbolo de pureza. O Avental do Aprendiz todo branco, simbolizando a sua inocência, é usado com a abeta levantada, de maneira que forme uma figura de cinco pontas, ou seja, um triângulo sobre um quadrado, significando que nesta etapa a matéria deve ser trabalhada ou lapidada. O Companheiro Adonhiramita usa um Avental Branco debruado de azul-celeste, que indica que nesta etapa o azul do céu começa a tingir a brancura do mesmo para que a sua inocência comece a ser substituída, até certo ponto, pelo conhecimento. A abeta é rebaixada, simbolizando que o espírito está atuando na matéria, e apresenta a estrela rutilante, símbolo do homem quíntuplo, também na cor azul-celeste bordada na mesma. O Companheiro Adonhiramita usa também nos trabalhos, um Colar estreito branco, com contorno externo debruado de azul-celeste, portando uma estrela rutilante prateada como Jóia. O Avental do Mestre Maçom Adonhiramita também é branco orlado com debrum azul, apresenta um olho cercado de resplendor bordado na abeta dentro de um triângulo eqüilátero e no corpo do Avental apresenta um Compasso sobreposto a um Esquadro com·a letra "G" no centro, e ramos de Acácia servindo de or- nato, tudo isto simbolizando a imortalidade da alma do Mestre e que o espírito está predominando sobre a matéria. O CHAPÉU O uso do Chapéu na Maçonaria é bem antigo; estes, conforme nos narra a história, surgiram para substituir as antigas carapuças usadas na Idade Média. Os Chapéus foram primeiro usados pelos egípcios na Antigüidade e posteriormente pelos gregos que usavam um chapéu de palha de fundo pontudo que era denominado de "THOLIA", e só se tem conhecimento do seu uso na Europa após o século XVII. Na Maçonaria, o Chapéu passou a ser usado a partir do século XVIII como símbolo hierárquico e esotérico. Naquela época, em Lojas de Aprendiz e Companheiro, só o Venerável tinha o privilégio de usar o Chapéu dentro da Oficina. Este procedimento até hoje é observado pelo REAA, praticado pelas Grandes Lojas. Esta prática era realizada como Símbolo de superioridade do Venerável sobre os demais Obreiros, porém, em Sessão de Câmara do Meio, todos os Mestres permaneciam com o Chapéu na cabeça como Sinal de Igualdade. O costume de somente o Venerável usar o Chapéu em Loja nos Graus inferiores, deve ter tido origem no Cerimonial das Cortes daquela época, onde estando o rei presente, somente ele tinha o direito de estar coberto, pois o Chapéu era o emblema
  • 9. de soberania. Como o Venerável representa o rei Salomão, só ele tinha o direito de usar o Chapéu nos Graus inferiores. Na Câmara do Meio, porém, o Venerável é apenas o presidente de uma assembléia de pares, igualando-se a todos os presentes. Esotericamente, o Chapéu destina-se a cobrir os cabelos dos Obreiros em Loja, por estes serem receptores de vibrações sutis; e, cobrindo a cabeça, o Mestre se protege e demonstra que nada mais tem a receber, isto é, que chegou à plenitude maçônica ou à verdadeira iniciação simbólica. Esta prática é observada nas mais diversas filosofias religiosas ou não, quando seus líderes usam uma cobertura sobre a cabeça ou até mesmo raspam a cabeça para não sofrerem influências externas, fato este que observamos nas filosofias orientais, no judaísmo, no islamismo e nas igrejas católicas e ortodoxas, nos cultos afro-brasileiros e em diversas seitas, onde são usados turbantes, solidéus, tiaras, mitras, etc. Atualmente, os Mestres só se cobrem nas Sessões de Câmara do Meio, exceto no Rito Schröder em que todos os Obreiros se cobrem desde Aprendiz. E no Rito Adonhiramita, onde todos os Mestres usam o Chapéu em todas as Sessões de Graus Simbólicos, afirmando assim que são ca pazes de segurar o primeiro Malhete da Loja e de comportarem- se, quando for o caso, como dignos soberanos Iniciados. É importante relembrar que devemos nos descobrir toda vez que seja feita menção ao GA D U em Loja, na abertura e fechamento do Livro da Lei e em sinal cívi- co e de respeito nas execuções do hino nacional e da bandeira. CERIMÔNIA DE INCENSAÇÃO O procedimento para a realização da Cerimônia de Incensação encontra- se minuciosamente detalhado no Ritual do Aprendiz Maçom Adonhiramita, e tem por objetivo preparar os Obreiros para a obra que vão efetuar. O incenso usado na Cerimônia tende a purificar aquela parte da natureza do homem chamada Corpo Astral ou Emocional, devido irradiar vibrações intensamente purificadoras. O uso de incenso é inteiramente científico, pois sabemos que não há matéria morta porque todos os seres e todas as coisas da natureza possuem e irradiam suas vibrações e combinações de vibrações. O Cerimonial visa então tornar o ambiente em Loja calmo e sossegado, estabilizando as nossas emoções, para nos capacitar a responder as influências Superiores, dissipando nossas ansiedades, preocupações e desejos oriundos do mundo profano. Há aqueles que demonstram preconceito contra o uso do incenso, por o suporem exclusivos das cerimônias religiosas, porque unicamente nelas o tem visto ser usado. Mas aqueles que estudam ou freqüentam outras entidades ou ordens de cunho filosófico e esotérico, sabem que todas elas usam o incenso, numa ou noutra
  • 10. forma, por conhecerem os seus efeitos benéficos. Por que nós não o haveríamos de usar, se os trabalhos em Loja visam expandir e elevar a nossa consciência? Devemos pois nos esforçar para colocar-nos em boas condições mentais e emocionais, e o incenso oferece uma fortalecedora corrente vibratória que nos ajudará a manter o equilíbrio e alcançar a calma e a estabilidade que necessitamos para realizar os nossos trabalhos. Recomendamos que todo Irmão incline respeitosamente a cabeça ao receber a incensação, principalmente os Irmãos situados nas colunas, como prova de que dedica toda a sua força e vigor ao Grande Arquiteto do Universo e a sua obra. CERIMONIAL DO FOGO Este Cerimonial na realidade tem seu início antes da abertura da Loja, quando a Chama Sagrada que irá presidir os trabalhos é reanimada pelos quatro Irmãos, que simbolicamente representam os quatro pontos cardeais, que adentram o Templo antecipadamente para este fim. A Chama Sagrada é o emblema do Sol que é o símbolo visível ou do mundo físico da divindade que nos emite continuamente sua energia como luz e calor, sem os quais não haveria vida no planeta. O Cerimonial do Fogo tem, portanto, o propósito de se levar simbolicamente estas energias, luz e calor, para as regiões do orbe terrestre que o Templo representa, indo do Oriente para o Ocidente no seu acendimento, e realizado no sentido oposto no seu adormecimento porque o Sol tem no Ocidente o seu ocaso. Compreende-se muito pouco o significado do fogo nas Cerimônias Maçônicas, mas sabemos que uma vela acesa com intento religioso equivale a uma oração, e sempre atrai do alto um fluxo de energia positiva. Entendemos que as frases pronunciadas pelo Venerável Mestre e pelos Vigilantes por ocasião do acendimento das chamas, têm o objetivo de atrair estes fluxos de energias, por eles representarem simbolicamente cada qual um aspecto do Logos. Quando o Venerável Mestre diz: "Que a luz da sua Sabedoria ilumine os nossos trabalhos" é importante que todos os Irmãos o auxiliem nesta invocação ou esforço para atrair o Aspecto Divino do Amor-Sabedoria para derramar-se sobre todos em Loja. Da mesma maneira quando o Primeiro Vigilante diz: "Que a luz de sua Força nos assista em nossa obra", todos devem pensar intensamente no Aspecto Força- Vontade Divina, desejando que esta energia flua por seu intermédio; e, por último, quando o Segundo Vigilante diz: " Que a luz da sua Beleza se manifeste em nossa
  • 11. obra", devemos pensar no Aspecto Beleza-Inteligência Divina fluindo para todos através dele. Isto deve ser consolidado ao invocarmos "Que assim seja" após o pronunciamento das referidas frases. O mesmo procedimento deve ser observado por ocasião do adormecimento do fogo quando é invocado "Que a luz da sua beleza continue flamejante em nossos corações", pelo Segundo Vigilante, "Que a luz da sua força permaneça atuante em nossos corações", pelo Primeiro Vigilante, e "Que a luz da sua sabedoria habite em nossos corações" pelo Venerável Mestre, sendo o Cerimonial totalmente concluído ao ser adormecida a Chama Sagrada, após a saída de todos os Irmãos do Templo, pelos mesmos Irmãos que realizaram o seu avivamento no início dos trabalhos. Sabemos que igualmente ao Sol que derrama incessantemente sua luz e calor indistintamente sobre toda a humanidade, o Grande Arquiteto do Universo emite continuamente suas energias, e a nós compete abrir o canal para es- tas energias e a realização do seu serviço. Observamos que estas Cerimônias são executadas exatas e de maneira brilhante, mas vários Irmãos não percebem a importância do pensamento nele con- centrado e a compreensão de todo o seu alcance e significado. Devemos pois trabalhar com amor e abnegação, rogan- do as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo para que alcancemos a verdadeira iluminação. CARACTERÍSTICAS DOS TEMPLOS ADONHIRAMITAS Como sabemos, todos os Templos Maçônicos são representações simbólicas do templo mandado construir pelo Rei Salomão, conforme o relato contido nas Escrituras Sagradas nos livros de Reis I e Crônicas 11, e que representam também, simbolicamente, o macro e o microcosmo, com o seu plano representando a superfície da terra com o universo a sua volta simbolizando o macrocosmo, e tendo deitado sobre esta mesma superfície a figura de um homem simbólico a ser desenvolvi- do, simbolizando o microcosmo. No Templo Adonhiramita a figura deste homem simbólico e apresentado contemplando o universo, ou seja, em decúbito dorsal, com as pernas no ocidente levantadas a 90 graus, que são representadas pelas colunas do Templo, onde à direita, que deve ser o primeiro lado do corpo a ser desenvolvido, nós chamamos de coluna "J" e a da esquerda de coluna "B", ficando geograficamente a coluna "J" ao Norte e a coluna "B" ao Sul, sendo por este motivo que o Adonhiramita adentra
  • 12. o Templo com o pé direito e da troca das posições das colunas do Templo em relação aos outros Ritos. A cabeça deste homem simbólico representado está posicionada no Oriente, sendo a sua consciência simbolizada pelo Livro da Lei depositado sobre o Altar dos Juramentos, ali situado, juntamente com o Esquadro e o Compasso, que regulam o nosso modo de agir, estando iluminado pela Chama Sagrada de onde simbolicamente emana toda a Luz. DISPOSIÇÃO DOS LUGARES EM LOJA Observando-se a marcha do sol, e considerando-se o Templo Maçônico como o macrocosmo, em relação à terra, vemos que este nasce no Oriente, o Leste terrestre, onde está colocado o Venerável Mestre, passa pelo Sul, ao meio-dia, onde estão colocados os Companheiros Maçons, e se põe no Ocidente mais ao Norte, no Setentrião ou pólo norte, que é o local menos iluminado da terra e, conseqüentemente, do Templo, e é o local onde são colocados os Aprendizes, considerando que estes receberam uma luz muito fraca não estando em condições de receber maior claridade. Nesta coluna está colocado o Segundo Vigilante, responsável de transmitir as instruções aos Irmãos Aprendizes. Na coluna do Sul está colocado o Primeiro Vigilante, responsável pelas instruções dos Irmãos Companheiros. Os Mestres Maçons ocupam a Câmara do Meio, que é permanentemente ilumina- da, ficando em plenitude com o universo, e expandindo as suas consciências de acordo com seus livres-arbítrios ou vontade, uma vez que as suas personalidades é que vão arbitrar os rumos que devem seguir, estando as suas disposições todos os recursos que a Maçonaria oferece como a mais perfeita Escola de Filosofia e de Doutrina Moral que existe, que visa ao aprimoramento do ser humano para que seja alcançada a Fraternidade Universal ou as corretas relações humanas. O local dos Altares do Venerável Mestre e dos Vigilantes forma um triângulo isósceles, com o vértice principal para cima, que simbolicamente representa os três atributos da Divindade ou Tríade Superior que são a Sabedoria, a Força e a Beleza. Outro triângulo isósceles com o vértice principal para baixo, também é formado pela disposição dos Altares do Orador e do Secretário e o local do Cobridor Interno, que deve se situar na linha imaginária que divide o Norte e o Sul ficando em frente ao Venerável Mestre no eixo Oriente/Ocidente, este triângulo representa a Personalidade ou a Tríade Inferior, que são o corpo mental
  • 13. inferior, o corpo astral ou emocional e o corpo físico, que são representados pelos ocupantes dos cargos acima citados. Estes dois triângulos entrelaçados dentro de um círculo que no Templo é representado pela expansão da luz da lâmpada mística que fica suspensa no centro do Templo, formam a representação do que chamamos Selo de David, que é o Símbolo do Iniciado. Este ponto central do Templo, onde se situa a lâmpada mística, juntamente com os pontos dos vértices dos triângulos superior e inferior, representam os sete centros de força do Homem Simbólico ou microcosmo e, como preconiza a Lei Hermética de que o que está em cima é semelhante ao que está embaixo, concluímos afirmando que o Templo Maçônico Adonhiramita é a mais perfeita representação do Homem Iniciado em união com o Grande Arquiteto do Universo.
  • 14. O ESCRITOR MAÇOM Ir Valdemar Sansão – (São Paulo) “Quem caminha descalço não deve semear espinhos”– G. Herbert. (Em memória ao saudoso Irmão Professor RAIMUNDO RODRIGUES)
  • 15. O mundo já conheceu diversos escritores maçônicos que fizeram história, ensinando e deixando obras maravilhosas que são lidas e relidas com o passar dos anos. Nicola Aslan, saudoso e eminente maçom, historiador e escritor dos mais ilustres, que sempre se dedicou à Cultura Maçônica publicou em 1956, o “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria”, obra maçônica séria e que revela um dos maiores escritores que o Brasil já produziu. Em seguida, surgiu outro escritor de nomeada: Theobaldo Varoli Filho, com o seu “Curso de Maçonaria Simbólica”, vols. I e II. Num crescendo admirável, foram surgindo historiadores e memorialistas notáveis, escritores competentes e dedicados: Mário Name, José Castellani, Xico Trolha, Octacílio Schuler Sobrinho, Raimundo Rodrigues, para citar os primeiros que nos vêm de pronto à lembrança. Revistas, Jornais e Boletins foram surgindo pelo País afora, difundindo a cultura maçônica. Vale lembrar que há 40 anos (abril de 1971), o idealismo do nosso inesquecível Xico Trolha teve a idéia de lançar um meio de comunicação entre os Irmãos: a Revista “A TROLHA”, trabalho perseverante de disseminação da riqueza cultural maçônica em nosso país. Mas, jamais poderemos deixar de mencionar o Prof. RAIMUNDO RODRIGUES que se dedicando inteiramente ao serviço da Maçonaria, publicou muitos livros, centenas de artigos, fundou Lojas Simbólicas, Academias Maçônicas de Letras e nos blindou com vasto e confiável material de pesquisa e estudo sério e valioso sobre Maçonaria simbólica e filosófica, para nosso aprimoramento nas tarefas maçônicas onde
  • 16. aprendemos a interpretar o trabalho prático que a Maçonaria nos faculta com explicações de inestimável valor, de forma a nos orientar para a maneira mais adequada a quantos se dispuserem a aprender, servir e trabalhar. Combateu com veemência “invencionices”, “suposições”, “achismos” criados pela imaginação de quem não tem coragem de estudar. E nós, agora sem sua presença física, mas de posse desse tesouro de valor inestimável, que ele nos deixou, possamos atender a um pedido seu feito a todos nós maçons, para que defendêssemos a Maçonaria com todas as nossas energias e possibilidades, não com o uso da força, ou de argumentos e palavras rebuscadas pronunciadas da boca para fora, tentando passar por conhecedores da Maçonaria, mas sim, com o exemplo de bom maçom que já entendeu que o bom Obreiro não se faz de aparências exteriores, e sim, com procedimento que justifique nossa condição de Maçons verdadeiros, com benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas. A história das últimas três décadas da Maçonaria do Brasil fecha uma página no dia 3/10/ 2010, quando RAIMUNDO RODRIGUES recebeu a sagração final que o transformou em espírito de luz e não estaria completa se deixássemos para as próximas gerações uma homenagem a esse grande Maçom que partiu sem nunca visar honrarias, aplausos ou recompensas futuras e que hoje no Oriente Eterno, onde não há maldade, não há dores, acompanha nossas obras e abençoa nossas ações. Por isso fundamos uma Loja Maçônica reverenciando a memória de quem realmente merece. Temos agora, desde 21 de abril de 2011, a Augusta e Respeitável Loja Prof. Raimundo Rodrigues, nº.726 (GLESP). Estamos todos de parabéns. Diante de tal obra, nossas esperanças se renovam e se agigantam. Nossa Oficina, Colméia de trabalho e fraternidade, de fé e de amor, tendo alcançado um porto seguro, hoje comemoramos olhando para o futuro, sem o passado perder de vista na herança que dele recebemos e que frutifica e se renova a cada dia. Devemos agir com a razão e deixar o emocional de lado, pois, quando agimos emocionalmente, acabamos escrevendo coisas que
  • 17. poderemos vir a nos arrepender no futuro, porque, por mais longe que o intelecto alcance, nunca irá tão longe como o coração. Aos escritores maçons, ele ensinou que a fonte de escrita deve ser segura, com bases concretas e com um linguajar que abranja a maioria. Que nossa palavra seja sempre o que vai a nossa alma. Palavra amorosa, leve, fraterna e compreensiva, para que seja um instrumento de amor , que soma, pacifica, que confia e conforta nunca dissemina a discórdia. Pois, no fundo, o papel do Maçom é manter e formar o homem de bem. Entretanto, toda cautela não é demais! Todos sabem que desde o início de nossa Ordem, em nossa marcha incessante à luz, enfrentamos muitas dificuldades e, porque não dizê-lo, muitos inimigos. Cada escritor, na sua categoria, deve doar o melhor de si, e quando houver a necessidade da crítica, que a faça não como uma agressão, mas sim, pura e simplesmente uma atitude em defesa da moralidade e do interesse público, com a intenção de construir um mundo melhor, criando idéias para um melhoramento naquilo que se predispôs a comentar ou criticar. Não devemos criticar apenas pelo hábito, mas que seja por um ideal e não por vaidade. Mas não é exatamente isso o que ocorre. Poucos são os IIr.’. que sabem fazer da palavra e de seus escritos um uso correto. Possuímos um poder construtivo ou destrutivo sobre o nosso ser, o nosso caráter, a nossa vida e as nossas relações; o que dissermos ou escrevermos de “positivo” detém um poder construtivo, e de negativo, destrutivo. O seu uso indevido, às vezes, fogem ao bom senso. É necessário que sejamos práticos e objetivos no manejo da palavra e da “pena”, procurando dizer ou escrever exata e adequadamente o que pensamos. O Maçom tem o direito de manifestação, seja por via oral ou escrita, mas deve expressar sempre a verdade. Não devemos nos envaidecer quando nosso trabalho for reconhecido. Devemos estudar ainda mais, pois é nosso dever ter um maior entendimento sobre a doutrina, caso contrário, não teremos condições de concluir nossa tarefa. Nosso aperfeiçoamento moral, intelectual e espiritual, depende mais das críticas que dos elogios que recebemos. Quando ouvimos uma crítica, agradeçamos duas vezes mais que a um elogio. Rudyard Kipling, maçom,
  • 18. dizia que o verdadeiro Homem é aquele que consegue ser indiferente às críticas e aos louvores, estes dois grandes impostores. Toda a palavra, escrita ou falada, pode levantar o astral de uma pessoa, como pode levá-la literalmente ao fundo do poço. Comunicar é uma arte tanto quanto educar também o é. Os comunicadores maçons possuem a responsabilidade de representar, através da mídia, não uma doutrina nem dogma, o que permite a todos compartilhar uma concepção do mundo onde “a tolerância é dever primário que a Ordem impõe a seus adeptos”. Jornais, revistas, programas radiofônicos e televisivos, portais, enfim, toda e qualquer mídia maçônica deve possuir o sentido sagrado do compromisso com a verdade, do compromisso com a Ordem, constantes de sua Constituição, Regulamentos, dos seus Estatutos, Regimentos, Normas, Procedimentos e a renovação moral do homem de bem, do compromisso com a educação do ser humano e da sociedade. Assim, o comunicador maçom, na finalidade educativa da comunicação, deve: 1. Antes de transmitir uma mensagem aos outros deve tentar vivenciá-la. 2. Fazer apreciação razoável dos fatos, e das consequências que deles decorrem. 3. Ter como objetivo sempre chegar à verdade para não alterar preceitos fundamentais. 4. Acolher todas as observações sobre o assunto. 5. Discutir os assuntos sem se desviar da ética. 6. Estudar a Maçonaria e fazer da Sublime Instituição sua base no mundo da informação.
  • 19. 7. Fazer abstração das próprias idéias, procurando expor o pensamento da Maçonaria. O desânimo aniquila só o entusiasmo constrói. Lembrando que estudar Maçonaria é como um tratamento homeopata: deve ser feito diariamente e de forma paulatina. Não é em uma leitura somente que iremos compreender a mensagem trazida. È necessário tempo, dedicação, desejo de se melhorar para que nossos exemplos não conflitem com as nossas palavras. O Maçom só é mesmo “Maçom” se conhecer Maçonaria; em sua história, sua Simbologia, sua Filosofia, sua Ritualística e sua Liturgia, tendo uma visão consciente do passado, do presente e do futuro. E o Maçom só saberá sobre esses itens se ler muito. Que o Grande Arquiteto do Universo nos ajude a manter os corações alegres e unidos hoje e sempre no firme propósito de amar e servir cada vez mais e melhor, e nos conceda força para sermos portadores da mensagem de uma Maçonaria transformadora, espiritualizada, presente e em defesa da família, da sociedade e da humanidade.
  • 20. O presente texto é de autoria de Claudio de Moura Castro (Revista Veja 01.06.11) e repasse do Ir Geraldo Silva de Luna Ap.'. M.'. Aug.'.Resp.'.Loja Simb.'. Adonay Barbosa dos Santos Nº 11 Or.'. de Rio Branco Logo que mudei para a França, tive de levar meu carro para consertar. Ao buscá-lo, perguntei se havia ficado bom. O mecânico não entendeu. Na cabeça dele, se entregou a chave e a conta, nada mais a esclarecer sobre o conserto. Mais à frente, decidi atapetar um quartinho. O tapeceiro propôs uma solução que me pareceu complicada. Perguntei se não poderia, simplesmente, colar o tapete. O homem se empertigou: ”O senhor pode colar, mas, como sou profissional, eu não posso fazer isso”. Pronunciou a palavra “profissional” com solenidade e demarcou um fosso entre o que permite a prática consagrada e o que lambões e pobres mortais como eu podem perpetrar. Acostumamo-nos com a idéia de que, se pagamos mais ou menos, conseguimos algo mais ou menos. Para a excelência, pagamos generosamente. Mas lembremo- nos das milenares corporações de ofício, com suas tradições e rituais. Na Europa, e alhures, aprender um ofício era como uma conversão religiosa. O aprendiz passava a acreditar naquela profissão e nos seus cânones. Padrões de qualidade eram cobrados durante todo o aprendizado. Ao fim do ciclo de sete anos, o aprendiz produzia a sua “obra prima” (obra primeira), a fim de evidenciar que atingira os níveis de perfeição exigidos. Em Troyes, na França, há um museu com as melhores peças elaboradas para demonstrar maestria na profissão. Carpinteiros alardeavam o seu virtuosismo pela construção meticulosa das suas caixas de ferramentas. Na Alemanha, sobrevivem em algumas corporações de ofício as vestimentas
  • 21. tradicionais. Para carpinteiros, terno de veludo preto, calça boca de sino e chapéu de aba larga. É com orgulho que exibem nas ruas esses trajes. Essa incursão na história das corporações serve para realçar que nem só de mercado vive o mundo atual. Aqueles países com forte tradição de profissionalismo disso se beneficiam vastamente. Nada de fiscalizar para ver se ficou benfeito. O fiscal severo e intransigente está de prontidão dentro do profissional. É pena que os sindicatos, herdeiros das corporações, pouco se ocupem hoje de qualidade e virtuosismo. Se pagarmos com magnanimidade, o verdadeiro profissional executará a obra com perfeição. Se pagarmos miseravelmente, ele a executará com igual perfeição. É assim, ele só sabe fazer bem, pois incorporou a ideologia da perfeição. Não apenas não sabe fazer de qualquer jeito, mas sua felicidade se constrói na busca da excelência. Sociedades sem tradição de profissionalismo precisam de exércitos de tomadores de conta (que terminam por subtrair do que poderia ser pago a um profissional com sua própria fiscalização interior). Nelas, capricho é uma religião com poucos seguidores. Sai benfeito quando alguém espreita. Sai matando quando ninguém está olhando. Existe relação entre o que pagamos e a qualidade obtida. Mas não é só isso. O profissionalismo define padrões de conduta e excelência que não estão à venda. Verniz sem rugas traz felicidade a quem o aplicou. Juntas não têm gretas, mesmo em locais que não estão à vista. Ou seja, foram feitas para a paz interior do marceneiro e não para o cliente, incapaz de perceber diferenças. A lâmina do formão pode fazer a barba do seu dono. O lanterneiro fica feliz se ninguém reconhece que o carro foi batido. Onde entra uma chave de estria, não se usa chave aberta na porca. Alicate nela? Nem pensar! Essa tradição de qualidade nas profissões manuais é caudatária das corporações medievais. Mas sobrevive hoje, em maior ou menor grau, em todo mundo do trabalho. O cirurgião quer fazer uma sutura perfeita. Para o advogado, há uma beleza indescritível em uma petição bem lavrada, que o cliente jamais notará. Quantas dezenas de vezes tive de retrabalhar os parágrafos deste ensaio? Tudo funciona melhor em uma sociedade em que domina o profissionalismo de sua força de trabalho. Mas isso só acontecerá como resultado de muito esforço em lapidar os profissionais. Isso leva tempo e custa dinheiro. É preciso uma combinação harmônica entre aprender o gesto profissional, desenvolver a inteligência que o orienta e o processo quase litúrgico de transmissão dos valores do ofício. Em tempo: amadores não formam profissionais.
  • 22. LOJA FRATERNIDADE ALCANTARENSE Neste sábado a Fazenda Paraíso da Serra, em São Pedro de Alcântara, estará movimentada com programação especialmente elaborada para a comemoração do décimo aniversário da Loja “Fraternidade Alcantarense”. à saber: 10:00h - Sessão Magna de Instalação e Posse das Lojas Fraternidade Alcantarense, União Adhoniramita e Universitária; 13:00h - Almoço por adesão; 16:00h - Sessão pública de Aniversário da Loja Fraternidade Alcantarense; 19:00h - Jantar dançante
  • 23. LOJA COMPASSO DAS ÁGUAS COMEMOROU 14 ANOS A Loja Compasso das Águas (GOB/SC) de São Carlos, que trabalha no Rito Adonhiramita, comemorou 14 anos de atividades dedicados à Maçonaria Universal. A informação do Ir Gilson Adolfo Schönell, MI VM da ARLS Luz do Ocidente, 3015, adianta que “durante alguns anos, os dedicados Irmãos daquela oficina reuniram-se semanalmente em Chapecó, juntamente com as Lojas Luz do Ocidente e 25 de Agosto, até o dia em que adquiriram um local em São Carlos e passaram a realizar as sessões naquele Oriente”. Para marcar a data, foi realizada na noite de quinta-feira (14) sessão comemorativa que contou com palestra proferida pelo Venerável Mestre Luiz Vitório Cichoski, da ARLS Livres Telúricos (GOSC), do Or. de Maravilha. A sessão, seguida de ágape fraternal, também contou com a expressiva presença de irmãos da Loja Luz do Ocidente (GOB/SC), que prestigiaram a importante data.
  • 24. CHEGOU O ASTRÉA NEWS Não é só o JB que desfruta do “NEWS” em sua plenitude de informações. O Supremo Conselho acaba de criar o ASTRÉA NEWS, que atingirá os IIr previamente cadastrados através de seus respectivos Presidentes de Corpos, Delegados e Inspetores Litúrgicos. Veja a amostragem do Astréa News:
  • 25. GLEAC PROMOVE CONFRATERNIZAÇÃO NO PARQUE DAS ACÁCIAS Dentro dos preparativos para conscientizar a população maçônica acreana com vistas à realização da próxima Assembléia da CMSB em Rio Branco, a Grande Loja do Estado do Acre (GLEAC) promove neste domingo no Parque das Acácias, confraternização entre as Lojas Maçônicas de Rio Branco. Além da família maçônica, estarão presentes os dirigentes da GLEAC que apresentarão a Bandeira da CMSB, a ser exibida na oportunidade.
  • 26.
  • 27. Loja Maçônica Cavaleiros Templários nr. 1 – Belo Horizonte – MG Emulação – Fundada em 12 de setembro de 1977
  • 28. Mano, bom dia! Sabe aquele filme que gostou, mas cujo título não lembra ??? Nem dos nomes dos atores e das atrizes ??? Pois bem, tudo o que quiser saber (ou lembrar) sobre filmes estrangeiros em 65 anos está catalogado e ao seu alcance. Antes de pegar um filme na locadora, consulte este site. Entre no link, clique no filme que escolher e depois no vídeo. http://www.65anosdecinema.pro.br/index.htm