1. JB NEWS
Informativo Nr. 332
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras – Florianópolis SC
Florianópolis(SC), 26 de julho de 2011
Índice desta terça-feira:
1. Almanaque
2. A Caridade Maçônica (Ir. Adil Moura)
3. Instrução de Aprendiz (Ir. Antônio Marcus de Melo Ferreira)
4. Circulação em Loja (Ir. Sergio Quirino Guimarães)
5. Destaques JB
6.
2.
3. 1139 - Afonso, então conde portucalense, é aclamado rei de Portugal e proclama a
independência em relação a Leão.
1469 – Guerra das Rosas – Batalha de Edgecote Moor: Warwick derrota o exército de
Eduardo IV de Inglaterra
1582 - Trava-se a Batalha Naval de Vila Franca, nos Açores, entre as forças leais a D.
António, Prior do Crato, e as forças leais a Filipe II de Castela.
1782 - Fundação de Santana, bairro de São Paulo no Brasil. Um dos primeiros bairros a
ter um Dia Oficial (Lei 11.169 de 30 de março de 1992), pela então prefeita Luiza
Erundina.
1788 - Nova Iorque torna-se o décimo-primeiro estado norte-americano, após ter
ratificado a Constituição americana.
1808 - Fundação da Capela de Santa Ana, em Currais Novos - RN - Brasil.
1811 - Dom Diogo de Sousa, conde de Rio Pardo, invade o território que hoje é o
Uruguai.
1822 - Simón Bolívar e José de San Martín encontram-se em Guayaquil, Equador.
1887 - Lançado o Primeiro Livro de Esperanto por Ludwik Lejzer Zamenhof, com o
pseudônimo Dr. Esperanto em russo.
1908 - É criado o FBI nos Estados Unidos da América.
1908 - Realizada a primeira corrida de automóveis no Brasil no circuito do Parque
Antártica, montado sob a supervisão pessoal do presidente Washington Luís. 15 mil
pessoas pagaram 2 mil réis para assistir a vitória do Conde Sílvio Penteado, atingindo
uma média de 50 km/h.
1930 - O governador paraibano João Pessoa é assassinado aos 52 anos, em uma padaria.
Sua morte foi o estopim para o golpe de estado liderado por Getúlio Vargas.
1936 - O Eixo decide intervir na Guerra Civil Espanhola, apoiando a Falange.
1942 - O bombardeio do navio brasileiro Tamandaré por um submarino alemão faz o
Brasil entrar na Segunda Guerra Mundial.
1953 - Primeira tentativa do grupo revolucionário cubano de deter Fulgêncio Batista. A
tentativa foi falha, resultando na prisão e exílio de Fidel Castro e Raul Castro.
2006 - Chade e Sudão assinam acordo de paz, encerrando um período de ataques de
rebeldes mútuos.
4. Dia dos Avôs e das Avós - Brasil e Portugal
Dia do Arqueólogo no Brasil
Dia do moedeiro
Dia da Fundação de Goiás
Dia da Imprensa Espírita
Aniversário do Assalto ao Quartel Moncada (1953), considerado início da Revolução
Cubana - Comemorado em Cuba.
Dia da independência da Libéria (1847) e das Maldivas (1965).
Dia de Sleipnir, o cavalo de Odin - Mitologia nórdica.
Igreja Católica
Dia de Santa Ana, mãe de Maria.
Dia de São Joaquim, pai de Maria.
Brasil
Feriado Municipal em Abre-Campo , Minas Gerais - Dia de Santana
Feriado Municipal em Vargem Grande do Sul,São Paulo - Dia de Sant'Ana (Padroeira da
Cidade)
Feriado Municipal em Bambuí , Minas Gerais - Padroeira da Cidade
Feriado Municipal em Barroso , Minas Gerais - Dia da Padroeira da Cidade
Feriado Municipal em Belo Vale , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora de Santana
Feriado Municipal em Brasília de Minas , Minas Gerais - Dia de Santana
Feriado Municipal em Carandaí , Minas Gerais - Festa de Santana
Feriado Municipal em Cianorte , Paraná - Aniversário
Feriado Municipal em Coromandel , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora de Santana
Feriado Municipal em Ferros , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora Santana
Feriado Municipal em Itaúna , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora de Sant'ana
Feriado Municipal em Jequeri , Minas Gerais - Dia da Padroeira N.Sra.de Santana
Feriado Municipal em João Pinheiro , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora Sant'Ana
Feriado Municipal em Lavras , Minas Gerais - Dia de Sant'Anna Padroeira da Cidade
Feriado Municipal em Pirapetinga , Minas Gerais - Dia da Padroeira
Feriado Municipal em Resplendor , Minas Gerais - Dia da Padroeira
Feriado Municipal em Silvianópolis , Minas Gerais - Dia da Padroeira do Município
Feriado Municipal em Sumaré , São Paulo - Dia da Padroeira e Aniversário da Cidade
Feriado Municipal em Barra do Piraí , Rio de Janeiro - Dia da Padroeira do Município
Feriado Municipal em Ponta Grossa , Paraná - Dia da Padroeira do Município
Feriado Municipal em Laranjeiras do Sul , Paraná - Dia da Padroeira do Município
Feriado Municipal em Mogi das Cruzes , São Paulo - Dia de Nossa Senhora de Santana
Feriado Municipal em Botucatu , São Paulo - Dia de Nossa Senhora de Santana
Feriado Municipal em Santana do Ipanema , Alagoas - Dia da Padroeira N.Sra.de Santana
Feriado Municipal em Santana (antiga Santana dos Brejos), Bahia - Dia de Nossa senhora
Santana
Feriado Municipal em Vinhedo , São Paulo - Dia da Padroeira
Feriado Municipal em Uruaçu , Goiás - Dia da Padroeira N.Sra.de Santana
5. (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1880:
Falece na Paraíba o Ir padre Francisco João de Azevedo, inventor de
uma máquina de escrever. Pertencia à Loja Segredo e Amor da
Ordem, de Recife.
1994:
Luis Salat, Grão Mestre da maçonaria espanhola afirmava que em
torno de "90% das pessoas que propiciaram a União Européia são
maçons". A declaração se realizou durante a inauguração da Loja
"Estrela Matutina" nª 75, composta pôr 20 maçons de poucos anos.
Luis Salat declarou que "os maçons decidiram criar a União Européia
no intuito de coibir o absurdo de que, Ingleses, franceses, alemães e
outros povos se matem a cada 30 anos".
1980:
Fundação da Loja União da Fronteira nr. 28, de São Miguel do
Oeste, do G OSC, que trabalha no Rito Escocês Antigo e Aceito.
6. A CARIDADE MAÇÔNICA
(via Tronco de Beneficência)
Adil Moura – M∴M∴ (I)
Loja República de França - GORGS - R∴E∴A∴A∴
1) A Maçonaria atual está em muitos aspectos afastados dos seus valores antigos e
tradicionais e, em especial em certos Usos e Costumes, os quais foram
paulatinamente sendo através dos anos, totalmente distorcidos.
2) Sabe-se que a Maçonaria desde que apareceu, conseguiu sobreviver, no mundo,
sempre em condições adversas, sofrendo perseguições e que seus primeiros
componentes se protegiam como irmãos quer física, quer financeiramente.
Qualquer membro da confraria era defendido em todos os sentidos e em caso de
sua morte a família, viúva e filhos eram assistidos financeiramente nos mesmos
moldes das confrarias de pedreiros, das guildas e outras entidades afins. Em
algumas destas organizações havia até auxílio funeral além de outros atendimentos.
3) A Maçonaria não auxiliava Profanos de forma alguma, somente os Maçons,
seus verdadeiros confrades, seus Irmãos e suas famílias, através de caixas ou
fundos arrecadados especialmente para este fim.
4) No início do século XX a Maçonaria brasileira, alguns anos após a Proclamação
da República, já sem outras metas maiores naquele momento, começou a competir
com a Igreja Católica, Espírita e posteriormente com as Igrejas Evangélicas em
matéria de caridade a Profanos.
7. TRONCO DE BENEFICÊNCIA
De outra face:
Desde a construção do templo por Salomão em Jerusalém o tronco já
fazia parte dos rituais maçônicos. Naquela época foi criada pelos
arquitetos uma coluna em miniatura, denominada de tronco, que girava
por entre as bancadas recebendo as contribuições, a mão era introduzida
pelo alto do capitel, que a ocultava, havendo uma fenda no cimo do fuste
para a passagem da oferta.
Com o tempo passou a se denominar tronco da viúva, tronco de
solidariedade ou tronco de beneficência. O tronco é o ato de recolher
que se faz através de um saco ou bolsa e o seu produto é a medalha
cunhada, também conhecida por óbolo (pequena moeda).
Tronco é uma palavra que deriva do francês “tronc”. Em época mais
remota o Papa Inocêncio III, criou o tronco dos pobres que era uma
caixa que existia nas entradas das igrejas.
Era costume nas antigas “guildas” recolher contribuições dos que
podiam ofertá-la, para socorrer os congregados, entre os quais se
encontravam todos os tipos de homens: senhores, trabalhadores e
serviçais. A proteção se estendia às viúvas, órfãos, inválidos e servia até
para defesa judicial dos membros. Essa tradição passou à Maçonaria.
A função caritativa da Maçonaria se tornou tão destacada que a ordem
passou a ser identificada como benemérita pela pratica da filantropia, se
ouvia falar que a imagem da Maçonaria era Fraternidade e Caridade.
Não descuidando de nosso foco, devemos entender o significado de
nossas ações: a prática da filantropia alcança os infelizes e necessitados
pela entidade beneficente que a praticou, benemérita é a loja que
8. proporciona a pratica dessa beneficência pelo elevado espírito de nossa
fraternidade.
A filantropia por mais autêntica que seja não engloba a fraternidade,
uma vez que a filantropia arrasta por tradição nuclearmente o conceito
de esmola, porquanto a prática da fraternidade é um sentimento que
possui em seu núcleo o amor fraterno da união dos maçons.
Assim podemos dizer que a fraternidade é diferente da filantropia, mas
não a exclui e ambas devem coexistir.
O templo não é lugar de esmola, mesmo que o óbolo seja uma
manifestação mínima que se possa dar, este deve ser evitado, pois se nos
organizarmos financeiramente iremos colaborar bem mais que o
mínimo.
Vejamos o preceito bíblico em (Mateus 6:2-4)
Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como
fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados
pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a
recompensa. “3 Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão
esquerda o que faz a tua mão direita; 4 para que a tua esmola fique
em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.”
As interpretações dessa passagem bíblica são muito amplas e não se faz
necessário entrar no mérito para buscar a verdade dessa doutrina, o certo
é uma profusão de sentimentos nesse sentido.
Devido à multiplicidade de orientações religiosas dos maçons, a ordem
é adogmática; assim a nossa participação no tronco ocorre com
neutralidade de espírito onde se participa com liberdade e isenção, a
9. compaixão a generosidade e a solidariedade falam mais alto em nossos
corações vindo a dispensar quaisquer recompensas por este ato.
Este momento é mágico, todo especial que envolve uma elevada mística
vibracional para a formação do tronco como observou em seu post o Ir∴
José Maurício Lima da A∴ R∴L∴S∴ José Antonio Guimarães nº 192, do
Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro: no momento em que se
inicia a circulação do tronco algo mágico desprende do hospitaleiro
como se fosse um incenso queimado é como se fosse o somatório de
nossas energias, emocional, mental, psíquicas, na forma de papel moeda
para que esta energia possa ser objeto de transformação de pessoas, de
condutas, então o que você chama de dinheiro, nós temos um nome
muito mais profundo para isso, pois na maçonaria se trabalha com
mentes, que partilham energias com as pessoas menos favorecidas, não
é o ato de colocar a prata é muito mais amplo, lembra a lei de Amra –
causa e efeito.
O tema filantropia, beneficência e Fraternidade, para muitos não é
pacífico, primeiro pela falta de entendimento do seu conceito, segundo
pela nossa capacidade de escolher a política mais adequada para o
enfrentamento dessas questões e terceira a própria conjuntura atuais das
Lojas e obediências: casos de inadimplência mórbidos, pagadores com
atraso, lojas que descuidam de seus compromissos junto à obediência,
estes exemplo são reflexos existenciais entre o primo e o irmão:
“quando vos conto do primo notem que é mais triste a minha fala,
porque o primo é uma mala mas pensa que é um arrimo. É mais liso que
limo e floresce em qualquer chão, mas lhes digo de antemão garnizé
nunca foi galo, petiço não é cavalo e primo não é irmão” ... e seguem
assim os versos de um poema gauchesco.
Frente ao estado de necessidade não há razão alguma para juízo de
valor, a ação pelo amparo me parece mais adequado, assim é o trabalho
filantrópico, de outra banda não havendo estado de necessidade a
10. atuação fraterna dá margem a juízos de valor sobre o pleito solicitado.
Eis aqui a grande diferença no tratamento para assuntos similares, mas
muito diferentes na sua essência, pois nem tudo é o que parece ser.
Esta realidade esta diretamente relacionada com a nossa capacidade de
enfrentamento onde podemos quantificar o valor das medalhas cunhadas
pelo tronco em nosso País:
Tomando-se por base a média de 20 obreiros por sessão,
Considerando a média do óbolo é de R$ 5,00 por obreiro, a
4 sessões ao mês
E uma plataforma aproximada de 5.627 lojas no Brasil têm:
20x5, 00= R$100,00 por sessão de loja
100x4= R$ 400,00 a. m. por loja
400,00x 5.627 = R$ 2.250.800,00 a.m
X 12= R$ 27.009.600,00
A Potencialidade de cada região:
OrdemRegião Lojas x
R$
400,00
AM
Irmãos
x20 AM
Capacidade
Mensal
Capacidade
anual
Um Centro-oeste 649 12.980 259.600,00 3.115.200,00
Dois Nordeste 974 19.480 389.600,00 4.675.200,00
Três Norte 354 7.080 141.600,00 1.699.200,00
Quatro Sudeste 2.726 54.520 1.090.400,00 13.084.800,00
Cinco Sul 924 18.840 369.600,00 4.435.200,00
Soma 5.627 112.540 2.250.800,00 27.009.600,00
11. Conclusão:
a. O número parece gigantesco, VINTE E SETE MILHÕES
ANUAIS, porém diluídos por loja parece muito pouco, não dá para fazer
muita coisa, todavia ameniza qualquer situação em auxílio-concreto,
tornando-se muito eficiente.
b. Aqui não estão computados os trabalhos sociais desenvolvidos pelas
Lojas e potências e também não é considerada a verba de captação.
c. Se nos contentarmos com o óbolo puro e simples chegaremos
facilmente a conclusão que:
NESTE TEMA HÁ MAIS RETÓRICA QUE AÇÃO.
Voltando às considerações:
A proposta de priorizar o atendimento ao público interno é matéria
vencida para a maçonaria bem antes da idade moderna, mesmo que
tenhamos entendimentos diversos, o bom senso demonstra que os
assuntos devem ser tratados separadamente.
Se a nossa satisfação é limitada pela arrecadação da Loja nos moldes
apresentados e a sua utilização for canalizada para atender o nosso
público interno, estaremos como instituição dando as costas aos flagelos
que atingem à sociedade.
Há inúmeras maneiras de transpor esta barreira, basta usar a imaginação
e por a mão na massa, pois somos aquilo que desejamos ser, ou seja, o
que somos hoje é o produto de ontem.
A maçonaria nada mais é do que princípios.
12. Ela não é como eu quero e como penso que deve ser a maçonaria se
materializa pelo produto de nosso trabalho quando agimos de acordo
com o nosso coração.
Na maçonaria não existe prato feito, temos que trabalhar constantemente
sempre em busca do consenso.
O consenso tem como limite a legislação onde se emprega a tolerância
ilimitadamente para a livre manifestação do pensamento, e nunca para
justificar comportamentos equivocados, fatos errados, descumprimento
de normas como, por exemplo: o não depósito de metais junto à
tesouraria da Loja.
Muitas vezes a Loja é reflexa de seus dirigentes, o V∴ M∴ prestou um
compromisso solene de cumprir as Leis, normas e regulamentos, ele não
pode prevaricar, tem que passar o seu povo a prumo.
Os casos isolados, as exceções devem receber um tratamento especial
com acompanhamento da comissão de beneficência da Loja, inclusive
apontando soluções saneadoras para impedir a recorrência ou difícil
resolução. Não há e nunca houve restrição alguma em auxiliar um
irmão ou parente porque estes são os próximos mais próximos que
temos.
Cabe aqui salientar uma lição do Ir∴ Aderbal Bate Bergo M∴ M∴
ARLS LUX AETERNA Nº 236 GLESP.
“Dentre os caminhos que elevam o ser humano na espiritualidade, a
primeira das virtudes é a CARIDADE.
Principalmente a caridade de dimensão ESPIRITUAL na medida em que
se consegue ajudar o próximo por amor a Deus.
O Compasso é o símbolo: você está na ponta do centro, sobe para Deus
e desce para os outros homens, sem muitas preferências, todos devem
estar mais ou menos à mesma distância de nossa bem-querência, do
nosso amor, da nossa fraternidade, mas sempre passando por Deus.
13. O Compasso, que é um dos nossos símbolos principais, não estabelece
uma ligação direta de uma pessoa com seu semelhante.
“O Compasso é a ida de nosso pensamento ao Grande Arquiteto do
Universo, e este pensamento, abençoado por Ele, volta para ajudar os
semelhantes, que simbolicamente estão na outra ponta.”
Somos múltiplos e devemos agir em várias frentes ao mesmo tempo,
temos qualificação e aptidão para isso.
Somos capazes, instruídos, e fomos devidamente escolhidos para entrar
na ordem através de um padrinho que nos avaliou segundo os nossos
costumes e leis, detendo-se inclusive com a nossa capacidade honrar
com esses novos compromissos.
Hoje tudo é previsível, assim sendo não se transfere as nossas
responsabilidades para as mãos dos outros irmãos.
Os fatos isolados devem ser administrados pela loja ao arrepio do tronco
de solidariedade, por uma chamada extra ou outros mecanismos que
podem ser adotados:
a. A loja deve possuir contas correntes necessárias para sua gestão,
mas no mínimo deve ter duas contas bancárias atualizadas.
A primeira para a gestão da Loja e a segunda para a gestão da conta
Fraternidade, sem desvio de finalidade (este é o entendimento de nossa
obediência).
b. O V∴ M∴ possui a disponibilidade de colocar preferencialmente na
presidência das comissões um M∴ M∴ (I) ou na falta deste um mestre
mais antigo.
Como construtores sociais, sabemos o nosso papel na ordem e na
sociedade.
14. A ordem não pode e não deve voltar-se a proteção somente de seu
umbigo, não devemos cultivar somente a introspecção e sim
continuarmos a ser progressistas, fomentar a nossa família a fim de
ocuparmos melhores espaços sociais, ou seja, é melhor dar do que pedir,
para tanto devemos estar preparados para o dia de amanhã onde os
degraus foram feitos para ser galgados, respeitando sempre as condições
contextuais de cada um, cada realidade é uma realidade.
Enganam-se quem entra na maçonaria para ser ajudado, a maçonaria nos
exige muito mais, devemos nos doar muito e com responsabilidade, a
maçonaria tem que entrar em nós.
As Lojas são independentes, suas histórias são diversas e seus assuntos
devem ser resolvidos a coberto, mas excedido a capacidade da Loja, é
nosso dever sair em socorro de nossos irmãos, quer onde se encontrem
segundo a nossa capacidade de ajuda.
Assim, não há como tratar desiguais com medidas iguais, as realidades
das Lojas não são as mesmas, a Carta de Londrina pode ser adequada
aquele momento histórico e não deve ser entendida como um produto
pronto e acabado, até porque seu foco é quebra de paradigmas, por
exclusão deste.
Por derradeiro o assunto pode ser observado pelo silogismo:
1) O homem criou os PRINCÍPIOS;
2) Pelos PRINCÍPIOS o homem criou a MAÇONARIA;
3) O Choque de LIBERDADES é o princípio gerador do CAOS;
4) A reorganização do CAOS se dá através do CONTROLE;
5) O CONTROLE só é possível através do PODER;
6) O PODER é delegado por quem detém a LIBERDADE;
15. 7) A LEI e os REGULAMENTOS limitam à liberdade;
Logo é NATURAL a existência de várias interpretações como um
processo natural do comportamento humano frente às atividades da
maçonaria, porém a maçonaria é filantrópica porque não está
constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo
contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar
do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou
etnia. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação
espiritual e pela tranqüilidade da consciência, portanto como ela não
faz distinção não podemos discriminar.
Aplaudo a Loja que auxilia o seu público interno quando se faz
necessário, não descuidando da finalidade do tronco de beneficência
como determina o nosso estatuto.
A filantropia, a beneficência e a fraternidade devem andar de mãos
dadas o tempo todo e para todo o sempre para que tudo permaneça justo
e perfeito.
Bibliografia Pesquisada
1. Ritual e Instruções de aprendiz-maçom do REAA – GORGS 1993
2. Ritual e instruções de mestre-maçom do REAA – GORGS 1993
3. Site www.3dots.org;/comunidades - Ir∴ José Maurício Lima da A∴ R∴L∴S∴ José
Antonio Guimarães nº 192, do Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro
4. Internet Angelina Joli /PPS
5. Revista a Trolha /on-line – Carta de Londrina – Ir∴ Antônio Mantovani Filho.
6. www.comab.org.br;
7. Temas de interesse para a maçonaria Brasileira – I do Ir∴ Aderbal Bacchi Bergo
M∴ M∴ - Arls Lux Aeterna nº 236 G∴L∴E∴S∴P∴.
16. Ir Antonio Marcus de Melo Ferreira
ARLS Evolução Gonçalense, 50, Rio de Janeiro - Brasil.
Nós aprendizes, tomamos contato com mais pormenores dos símbolos
que até então nos eram desconhecidas as suas significações e
simbologias.
A exemplo, a orientação de nossa oficina do Or.'. ao Oc.'. e de N.'. ao S.'.
que representam toda a grandiosidade e compromisso de nossa
Instituição com os acontecimentos da humanidade, no trabalho árduo e
incessante da Maçonaria em laborar a favor do desenvolvimento do
homem para sua plenitude.
Sustentando nossa Loja vemos as três grandes
colunas assim
conhecidas SABEDORIA, FORÇA e BELEZA,
que nos remetem aos princípios básicos que
devem dirigir o aprendizado Maçônico,
respectivamente:
Δ SABEDORIA – para através do
discernimento, dar orientação aos nossos atos e pensamentos.
Δ FORÇA – que deve ter todo o Maçom para superar as
adversidades do mundo profano e aprofundar-se mais e sempre nos
Augustos Mistérios da maçonaria.
Δ BELEZA – Ítem importante e que deve estar sempre muito bem
enraizado no coração de todo o Maçom, para que sejamos
instrumentos de proliferação do amor emanado através do
G.'.A.'.D.'.U.'.
17. Descobrimos também no interior de nossa Loj.'. as luzes, que dentre
elas, o SOL representando o G.'.A.'.D.'.U.'. está sempre simbolizando
toda a glória e esplendor do Criador, aquecendo-nos com seus raios
energizantes e curativos, não apenas do corpo, mas principalmente, da
alma.
O PAVIMENTO MOSAICO que, com seus quadrados brancos e
pretos, remetem o Maçom à humildade que lhe deve ser inerente,
perante as mais variadas representações da Fé no Criador, orientando-
nos para o caminho da tolerância e desapego aos preconceitos quando
nos deparamos com conceitos diversos de religiosidade mas, que não
representando nenhuma afronta às Leis Maçônicas, devem ser
respeitadas e vistas como a exteriorização do amor ao G.'.A.'.D.'.U.'.
Esta tolerância, deve se dar apenas no sentido de desapego à conceitos
pré-concebidos que nossa vivência no mundo profano eventualmente
nos faz incorporar, e o respeito às religiosidades humanas tem a
finalidade de busca a uma harmonia Universal.
A ORLA DENTADA, simbolizando o princípio da Atração Universal a
unirmos cada vez mais, nos mais variados níveis de convivência social,
quer seja em nossos círculos de amizade, de família ou de fraternidade
em torno de nossa Loj.'. e com nossos irmãos em todo o mundo, através
do Amor Fraternal.
O ESQUADRO e o COMPASSO, cujas pontas estão ocultas, nos
lembra de que, enquanto não estiver completo o nosso trabalho de
desbastamento da P.'.B.'. jamais poderemos fazer uso deste.
Nesta Instrução também nos são apresentadas as JÓIAS MÓVEIS que
são:
Δ ESQUADRO, representa a retidão que o Ven.'.M.'. deverá ter
em seus trabalhos e sentimentos perante seus obreiros e a Loja.
18. Δ O NÍVEL, decorativo do 1º Vig.'. tem em sua simbologia o
Direito Natural, que é a base para a igualdade social, e que dele
derivam todos os Direitos.
Δ O PRUMO, que orna o 2º Vig.'. simboliza o desapego ao
interesse ou à afeição no trato com os obreiros.
O NÍVEL e o PRUMO se auto-completam e devem sempre co-existir
para que através da Justiça, Imparcialidade e observância dos
regulamentos Maçônicos, os homens estejam sempre em posição de
igualdade para responder ou se valer de seus atributos como Maçons na
busca da Liberdade, e Justiça sem qualquer facilitação ou pendências
para qualquer um, sob pena de, em havendo qualquer deferência à
pessoa, ficar abalado o equilíbrio que deve haver para todos em todo o
mundo.
Tomamos conhecimento também, nesta Instrução, das JÓIAS FIXAS
que decoram nosso Templo que são:
Δ A PRANCHETA DA LOJA, utilizada pelo M.'. na orientação
dada ao Ap.'. rumo ao aperfeiçoamento na Real Arte Maçônica.
Δ A P.'.B.'., em cuja superfície o Ap.'. deve trabalhar e polir até
ser considerado Obreiro competente e capaz, quando do
julgamento do M.'. determinando estar a P.'.B.'. polida. Ela
representa o Obreiro, em seu estado anterior ao de sua entrada em
nossa Augusta Instituição, cuja inteligência, costumes e atos
estavam desfocados pela convivência no mundo profano.
É através do trabalho como Obr.'. e do seu comprometimento e entrega
aos nossos Sereníssimos Regulamentos e Regras Morais, de Virtude e
eterna Vigilância à vontade do G.'.A.'.D.'.U.'. que o Apr.'.Maç.'. poderá
atingir a qualidade de P.'.P.'., para então poder se tornar um membro
produtivo e um amplificador da Doutrina maçônica.
A P.'.Cúb.'., é a obra acabada do homem no fim de sua vida, que
através do Labor e da exaustão, conseguiu atingir a plenitude da Virtude,
19. Piedade, e do Amor.
A P.'.Cúb.'., ou P.'.P.'. deve ser sempre o objetivo do Maçom e deverá
ser o porto ao qual todos nós deveremos encaminhar a Nau de nossas
vidas à partir de agora.
Este porto, cujo solo tem origem Divina, será a recompensa de uma vida
de entrega, desapego e trabalho na construção de Templos à Virtude e
Masmorras ao Vício e às Trevas, que infelizmente, permeiam nossas
vidas, mas que são sempre vencidas, quando em contato com a Luz e a
Grandiosidade do G.'.A.'.D.'.U.'.
Esta 2ª Instrução,foi de grande valor, pois através destes ensinamentos
pudemos, na qualidade de Ap.'. M.'. discernir a grandeza da Real Arte
Maçônica.
Será através das simbologias e orientações apresentados que certamente
iremos direcionar nossos passos rumo ao nosso aperfeiçoamento
humano, e também de toda a humanidade.
Bibliografia Pesquisada
Ritual do Grau de Aprendiz Maçom
Pesquisa WEB
20. Saudações estimado Irmão, sem muito
circundar · circunvagar · rodear
falarei sobre
CIRCULAÇÃO EM LOJA.
Ir Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico - Grande Loja
Belo Horizonte - Minas Gerais
quirino@roosevelt.org.br
Definitivamente este artigo não dará a palavra definitiva sobre o tema.
Simplesmente porque foram tantas influências que o Rito Escocês
Antigo e Aceito recebeu que há Irmãos que acreditam que o ACEITO é
por ele “aceitar” qualquer modificação. Já me ocorreu de estar
acompanhando um Irmão estrangeiro e durante os trabalhos da Loja que
visitávamos, ele me disse: - Este Rito Brasileiro é interessante! E
respondi para ele que estávamos presenciando uma sessão do REAA.
Olhou-me sério é sentenciou: - Definitivamente este não é o REAA, só
se for Rito Escocês do Brasil! Então vamos aos nossos trabalhos.
Primeiramente é compreender que nem todos os Ritos Maçônicos trazem
instruções sobre como se deslocar em Loja. Não havendo a
determinação escrita, os Obreiros andam da esquerda para a direita, da
direita para a esquerda e até em diagonal. Á esta forma de caminhada
podemos chamar de perambulação, que nada mais é do quer andar sem
caminho pré-estabelecido, vaguear. Agora prestem a atenção se no seu
ritual está a palavra CIRCULAÇÃO. Observe que poderiam usar
21. “Caminhada em Loja” ou “Deslocamento em Loja”, porém mais do que
usar uma palavra os ritualistas sutilmente deixaram uma instrução.
Circulação é um movimento ordenado e contínuo de um corpo que se
move em círculo. Uma Loja é uma pseudo materialização do universo, é
o famoso micro e macrocosmo. Nas paredes dos Templos temos as
Colunas Zodiacais e um ano é o tempo que o sol gasta para “circular”
por todos os signos zodiacais. O interessante é que todo ano se inicia sob
o signo zodiacal de Capricórnio (22/12 - 20/1), mas a nossa primeira
Coluna Zodiacal é Áires. Seguindo a mesma seqüência da astronomia
(Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem) encontraremos estas
colunas do extremo Ocidente indo para o Oriente do lado norte. A
segunda seqüência (Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e
Peixes) incia-se junto ao Oriente e segue até o extremo ocidente do lado
sul. Portanto fazer uma volta ou circular no Templo é passar em frente a
estas colunas é como aparentemente faz o astro rei, sempre no sentido
destrocentrico. Ao passarmos da Coluna do Norte para a Coluna do Sul e
cruzarmos a linha imaginaria que separa estas duas Colunas, devemos
parar, olhar para o Delta Luminoso e fazer o sinal que alude o
juramento. O cumprimento é feito ao Delta/IOD, nunca ao Venerável
Mestre. É importante esclarecer que no Oriente não caminhamos,
também circulamos. Por mais apertado que possa ser, devemos ter a
consciência do “circular energias”. No sentido Orador para Secretário,
devemos andar o mais próximo possível ao Altar do Venerável, no
sentido Secretário para Orador, o mais próximo possível da balaustrada.
Certamente alguém vai perguntar: - Devemos mudar o sentido da
circulação de forma angular? Somente se em seu ritual for explicito que
os Irmãos devem caminhar em esquadria. Dessa forma não estamos
traçando círculos ao redor do “ponto que fica entre duas linhas”, estamos
traçando retângulos. A origem desta “paradinha” e mudança de 90 graus
na marcha é uma herança dos primórdios da Maçonaria, quando o Painel
do Grau era um grande tapete que fica estendido no chão e para evitar
que o iniciado (de olhos vendados) pisasse nele, um Irmão mais atento
ou experto, virava seu tronco toda vez que ele alcançava a quina do
tapete. E assim ele ia fazendo as viagens, sempre em paralelo ao Painel e
esquadrejando as pontas.
22. PALESTRA
O Ir Geraldo Morgado Fagundes, MI da Loja Alferes Tiradentes,
profere a palestra “Aspectos Morais Extraídos no Simbolismo do
Grau de Aprendiz” na ARLS Padre Roma no
16 , às 20h00 da próxima
segunda-feira, dia 1º. de agosto.
PASSAGEM PARA O GRAU DE COMPOANHEIRO
Do Ir Sergio Roberto, ex-Venerável Mestre da ARLS Presidente
Roosevelt nr. 13 (GLEPB) chegando a informação que no último sábado
(23) no Palacete Maçônico do Grande Oriente do Estado da Paraíba
(COMAB), realizou-se a cerimônia de passagem ao Grau de
Companheiro de três aprendizes, no Rito York.
"Representando" a GLEPB (CMSB) compareceram o próprio Ir
Sergio Roberto e o Ir Evaristo Cavalcanti, Venerável Mestres da
ARLS José do Patrocínio nº 33.
23. ARLS PITÁGORAS TEM SESSÃO DE ELEVAÇÃO
Logo mais às 20h00 a Loja Pitágoras nr. 15 estará realizando Sessão
Magna de Elevação dos IIr Moacir Iguatemi da Silva Neto e Paulo
Ademar Curi.
A cerimônia começará às 20h00 no Templo do Condomínio Monte
Verde.