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Informativo Nr. 111
Responsável: Ir Jerônimo Borges
(Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 20 de dezembro de 2010
Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel
Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac
Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271
O hotel da família maçônica na Praia de Canasvieiras
1. Almanaque
2. 1872 – a profissão de fé do padre Eutychio (Ir José Castellani)
3. Maçonaria: Uma loa justa e uma irmandade buscando a perfeição (Ir>
Giocondo Vale)
4. Ágape “Ceia Mística” (Ir Vladimir Dias)
5. Destaques JB
Hoje, 20 de dezembro é o 354º dia do ano no calendário
gregoriano. Faltam 11 para acabar o ano.
Eventos Históricos
 1516 - Fundação da Vila de São Sebastião
 1766 - São incorporadas na Coroa Portuguesa todas as saboarias do Reino. O conde
Castelo Melhor, que perde o monopólio, é compensado com o título de marquês e
importantes bens fundiários.
 1803 - A Louisiana passa ao comando dos Estados Unidos
 1828 - Fundação do Condado de Randolph
 1838 - Almeida Garrett é nomeado cronista-mor do reino de Portugal.
 1851 - Fundação do Condado de Polk
 1853 - Fundação dos condados de Fulton e Worth
 1862 - Publicado primeiro exemplar do Kolonie-Zeitung
 1907 - Instituído o Decreto de Depósito Legal da Biblioteca Nacional do Brasil
 1917 - Fundação da polícia secreta russo-soviética, KGB, ex-NKVD, ex-GPU e ex-
Cheka.
 1922 - Formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) pela reunião de
repúblicas de regime socialista
 1935 - Fundação de Dourados - Mato Grosso do Sul
 1940 - Odawara recebe estatuto de cidade.
 1946 - Escaramuça em Candedo (Vinhais) entre opositores espanhóis de Francisco
Franco e forças da PIDE.
 1963 - É criado o município de Lagoa de Itaenga em Pernambuco
 1973 - O Primeiro-ministro espanhol, Admiral Luis Carrero Blanco, é assassinado por um
carro bomba.
 1983 - Foi roubada a taça Jules Rimet da sede da Confederação Brasileira de Futebol
(CBF), por ladrões que a derreteram por causa dos 1.800 gramas de ouro dela
 1985 - Probição da caça comercial às baleias por cinco anos pelo presidente José Sarney
 1989 - O Exército americano invade o Panamá para prender o ditador Manuel Noriega.
 1991 - Paul Keating torna-se Primeiro-ministro da Austrália.
 1995 - O Vôo 965, do Boeing 757 da American Airlines bate em uma montanha 50 km
ao norte de Cali, Colômbia, matando 160 pessoas.
 1999 - Fim da administração portuguesa em Macau. Macau é devolvida à China, após
mais de quatrocentos anos de ocupação portuguesa.
 2001 - Senado brasileiro promulga emenda constitucional que retira a imunidade
parlamentar em caso de crime comum.
 2004 - Fundação do São Bernardo Futebol Clube, de São Bernardo do Campo (SP)
 2007 - Roubadas do acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP) as pinturas Retrato
de Suzanne Bloch, do espanhol Pablo Picasso, e O Lavrador de Café, de Cândido
Portinari. As obras, tombadas como patrimônio nacional pelo IPHAN, estão avaliadas em
aproximadamente US$ 55 milhões.
Nascimentos
 1537 - Rei João III da Suécia (m. 1592)
 1579 - (baptizado) John Fletcher, dramaturgo inglês (m. 1625)
 1626 - Veit Ludwig von Seckendorff, estadista alemão (m. 1692)
 1629 - Pieter de Hooch, pintor holandês (m. 1684)
 1792 - Nicolas Charlet, pintor françês (m. 1845)
 1805 - Thomas Graham, escoçês, pai da química coloidal (m. 1869)
 1833 - Samuel Mudd, médico, possível conspirador no assassinato de Abraham Lincoln
(m. 1883)
 1856 - Ferdinand Avenarius, autor alemão (m. 1923)
 1860 - Dan Leno, artista inglês (m. 1904)
 1861 - Ivana Kobilca, pintor eslovênio (m. 1926)
 1865 - Elsie De Wolfe, também chamada Lady Mendl, atriz e decoradora de interiores
americana (m. 1950)
 1868 - Harvey Firestone, americano, pioneiro do automóvel (m. 1938)
 1881 - Branch Rickey, executivo do beisebol (m. 1965)
 1886 - Hazel Hotchkiss Wightman, estrela do tênis americano (m. 1974)
 1890
o Yvonne Arnaud, atriz.
o Jaroslav Heyrovský, vencedor do prêmio Nobel de química (m.1967).
 1893 - Charlotte Bühler, psicólogo.
 1894 - Sir Robert Menzies, décimo-segundo primeiro ministro da Austrália (m. 1978).
 1898 - Irene Dunne, atriz (m. 1990).
 1901 - Robert Van de Graaff, físico, inventor (m. 1967).
 1902
o Sidney Hook, filósofo americano (m. 1989).
o Max Lerner, educador americano (m. 1992).
o George Edward Alexander Windsor, duque de Kent (m. 1942).
 1917 - David Bohm, físico quântico estadunidense (m. 1992).
 1921 - George Roy Hill, diretor de cinema estadunidense (m. 2002).
 1923 - James Leasor, escritor de mistério.
 1924 - Friederike Mayröcker, autor.
 1926
o Sir Geoffrey Howe (Lorde Howe de Aberavon), político do Reino Unido.
o Otto Graf Lambsdorff, político alemão.
 1927 - Kim Young-sam, presidente da Coréia do Sul.
 1930 - Noel Ferrier, produtora e atriz.
 1933 - Jean Carnahan, senador americano.
 1934 - Howard Martin Temin, microbiologista estadunidense. (m. 1994)
 1942
o Bob Hayes, estrela do atletismo, estrela do futebol americano. (m. 2002)
o Sílvio de Abreu, ator e autor de novelas brasileiro.
 1945 - Peter Criss, baterista da banda norte-americana Kiss.
 1946
o Uri Geller, paranormal e apresentador de TV israelense.
o Athayde Patreze, apresentador de tv, empresário e socialite brasileiro (m. 2006).
 1949 - Alan Parsons, produtor de discos inglês.
Oriente Eterno
 217 - Papa Zeferino
 324 - Filógono, Patriarca de Antioquia
 860 - Ethelbald de Wessex, rei de Wessex
 910 - Afonso III das Astúrias, rei das Astúrias, da Galiza e de Leão (n. 848)
 1524 - Thomas Linacre, acadêmico e médico
 1679 - Maurício de Nassau, nobre holandês (n. 1604)
 1722 - Imperador Kangxi da China (n. 1654)
 1783 - Padre Antônio Soler, compositor erudito espanhol (n. 1729).
 1812 - Sacagawea, guia para a expedição de Lewis e Clark
 1838 - Kaspar Maria von Sternberg, naturalista checo (n. 1761)
 1921 - Hans Hartwig von Beseler, general alemão (n. 1850)
 1937 - Erich Ludendorff, general alemão (n. 1865)
 1954 - James Hilton, autor (n. 1900)
 1961 - Moss Hart, autor (n. 1904)
 1961 - Earle Page, décimo-primeiro primeiro ministro da Austrália (n. 1880)
 1968 - John Steinbeck, escritor estadunidense e laureado com o Prêmio Nobel (n. 1902)
 1968 - Max Brod - escritor em língua alemã, nascido em Praga (n. 1884).
 1971 - Roy Oliver Disney, irmão mais velho e parceiro nos negócios de Walt Disney
 1973 - Luis Carrero Blanco, primeiro ministro espanhol (assassinato) (n. 1903)
 1973 - Bobby Darin, cantor (n. 1936)
 1975 - Nuno Roland, cantor brasileiro (n. 1913)
 1976 - Richard J. Daley, prefeito de Chicago, Illinois (n. 1902)
 1980 - Artur Paredes, intérprete de guitarra de Coimbra e compositor português (n. 1899).
 1982 - Artur Rubinstein, músico (n. 1887)
 1984 - Gonzalo Márquez, jogador da Liga Nacional de Beisebol dos EUA (n. 1946)
 1984 - Figueiredo, futebolista brasileiro (n. 1960).
 1989 - Kurt Böhme, baixista alemão (n. 1908)
 1994 - Dean Rusk, ex-secretário de estado dos Estados Unidos da América (n. 1909)
 1996 - Carl Sagan, astrónomo e biólogo norte-americano (n. 1934)
 1998 - Irene Hervey, atrizes (n. 1910)
 1999 - Hank Snow, cantor de música country (n. 1914)
 2001 - Léopold Sédar Senghor, primeiro presidente do Senegal
. Feriados e eventos cíclicos
 Dia do Mecânico
 Aniversário do município de Dourados - Mato Grosso do Sul
Fatos Históricos de Santa Catarina
1819 Nasce na Alemanha, Hermann Bruno Otto Blumenau.
Dedicado à colonização no Sul do Brasil, em 1850 fundou a
Colônia que levou o seu nome e a qual dirigiu até 1884.
Morreu na Alemanha, a 30 de outubro de 1899.
1862 Circula, em Joinville, o primeiro número do jornal “Kolonie
Zeitung”, dirigido por Ottokar Doerffel e que durou até 1934.
1961 As seguintes Leis, desta data, criaram os municípios de: Nr.
796, Içara, desmembrado de Criciúma; Nr. 797, Fraiburgo,
desmembrado de Curitibanos; Nr. 798, Paulo Lopes,
desmembrado de Palhoça; Nr. 799, Salete e Rio do Campo,
ambos desmembrados de Taió; Nr. 801, São João do Sul,
desmembrado de Sombrio; Nr. 802, 803 e 804,
respectivamente: Gravatal, Treze de Maio e Pedras Grandes,
desmembrados de Tubarão; Nr. 805, Benedito Novo,
desmembrado de Rodeio.
1963 Lei Nr.953, desta data, criou o município de Garuva,
desmembrado de São Francisco do Sul.
Instalado o município de Governador Celso Ramos.
1967 Lei municipal nr. 1458, desta data, criou a Fundação
Universitária de Blumenau.
Calendário Maçônico do Dia:
1678 Na “Kilwinning Lodge”, Escócia, está registrado que dois
Aprendizes “pagaram suas taxas e receberam suas marcas”
1874 Adormece definitivamente o Grande Oriente Brazileiro
(do Passeio), ao qual pertenceram o duque de Caxias e o
visconde de Rio Branco.
--- Depoimento de um Padre Maçom perseguido pelo Alto Clero ---
"Dos Arquivos da Maçonaria Brasileira"
Ir José Castellani
“Belem do Pará, 1 de dezembro de 1872
A data desta declaração mostra que estou no pleno goso das minhas faculdades.
Mas como é possivel ter uma morte, tão desgraçada (segundo o papel do bispo, a
Boa Nova) (*), como a do meu dedicado amigo, o conego Ismael, mas, no meu
entender, menos desgraçada do que a do virtuoso bispo de Pernambuco, o D.
Emmanuel de Medeiros, quero prevenir difficuldades e tomar uma posição definida,
como exige o D. Macedo Costa, si é que a meu respeito elle póde ainda nutrir duvidas,
ou esperanças da hora extrema, em que descido tão baixo o thermometro da
intelligencia tem desapparecido o homem:... E nessa hora elles fazem dizer a um
cadaver o que elles querem, para cantarem mentidos triumphos!
Pertenci, na melhor fé, á Igreja catholica apostolica romana. Não concebia até a
possibilidade de se deixar de ser catholico apostolico romano.
Começou a minha desconfiança com a louca pretenção de provarem com o
Regnum meum non est hoc mundo a Divina Instituição, ou conformidade do poder
temporal dos papas com a mente de Jesus Christo! Foi o primeiro golpe na boa fé, em
que se suppunha esses homens, que fallão em nome de Deus.
Irritou-me a malicia com que traduzirão o cap. 1o. da sessão 14a. da Reformata,
para armarem os bispos de um poder absoluto e que tanto se presta a abusos.
Para privar um padre do exercicio das ordens, não póde haver a mesma facilidade
com que se recusa a aspirantes a entrada para o sacerdocio. E para a reforma dos
costumes não era mister tanto arbitrio; a mente dos padres de Trento foi corrobora a
disciplina prohibindo que fossem reintegrados por qualquer outro os padres, que os
bispos tivessem suspendido pela maneira então em pratica --- o processo.
Estas e outras questões, que vi tratadas pelos representantes de Deus, inspirarão-
me como disse, as primeiras suspeitas. O Syllabus, o D. Antonio de Macedo Costa, e o
concilio do Vaticano, empurrarão-me da Igreja romana.
A que Igreja pertenço hoje?
Á Igreja catholica romana de antes do Syllabus, de antes dos bispos Macedos
Costas, de antes do conciliabulo jesuitico do Vaticano.
Que dirão desta igreja a que pertenço os degenerados catholicos, os servos
humilissimos do jesuita, os bispos-capachos de Loyola, os papas-cadaveres? Digão o
que quizerem. Eu creio (e talvez elles rião da minha crença), creio na imortalidade da
alma, na justiça de Deus e em Jesus-Christo, e nesta fé cá os espero para o ajuste de
contas.
O Syllabus está julgado; não é preciso que me demore em mostrar que isso não faz
catholicos, mas anti-romanos.
O bispo D. Antonio de Macedo Costa está desmascarado; todos no Pará
reconhecem-lhe o pharisaismo, a vaidade, o orgulho, a doblez, a avareza, a mentira
com que se apregoa reformador do clero, quando quaesquer 50$000 bastão para fazel-
o divinisar os devassos de pouco antes; e a sua moral tem equivocos...
O conciliabulo do Vaticano foi apenas vergonhosa chancellaria das imposições
jesuiticas. Esses bons bispos virão no Evangelho o que ha 19 seculos não virão tantos
santos padres e papas! Quantos papas forão accusados de erros?! Entretanto
procurou-se defendel-os com explicações, mais ou menos felizes, dos seus actos e
decisões, quando era facillimo emudecer as acusações com a infallibilidade. Era,
mesmo, uma necessidade indeclinavel definir esse dogma (si em verdade elle o era)
atacado por estas accusações e pelas formaes reticencias ás decisõs dos papas nas
questões da Rebaptisação e da celebração da Paschoa. Mas a Igreja nunca se
resolveu a definir esse dogma apesar da necessidade, tantas vezes manifestada,
dessa definição; e S. Paulo chegou a reprehender ao proprio Pedro, e dizer-lhe:
Errastes! S. Paulo não comprehendia o Evangelho; a Igreja primitiva não o entendia! A
Pio IX e aos seus bispos estava reservada a gloria do Eureka! desnecessidade,
inopportunidade, quebra da unidade catholica.
--- Que sou maçon não é preciso dizel-o; ninguem o ignora porque, se não fazia
alarde desta honra, não me escondia nem disfarçava para entrar na officina.
Iniciei-me, sem que para isso fizesse esforços nem pedisse. Amigos apresentarão-
me, e eu accedi aos seus desejos; queria, tambem, julgar por mim, da verdade das
accusações feitas a esta instituição, e do fundamento das excommunhões papaes.
Disposto a renunciar a maçonaria, si ella atacasse as minhas crenças
catholicas, vi destruida esta disposição; e hoje que a maçonaria não póde ter
mysterios para mim, vejo que essas excommunhões nada valem por falta de
fundamento e base, e são mais uma prova da infallibilidade dos papas, e da
justiça e razão com que elles ou os seus exigem que um padre não seja maçon,
porque contra o que lhe attestam os seus olhos e a sua intelligencia, um papa lhe
diz que não seja ou não continue a ser maçon (**).
Ora, sendo sem base as excommunhões aos maçons, ficam como as
excommunhões injustas, que, embora separem do corpo da Igreja o excommungado,
não o separam do espirito da Igreja nem ligão perante Deus. Póde, portanto, segundo a
theologia, estar no céo entre os bemaventurados tal individuo, cujo corpo seja ahi
atirado aos cães, e cuja memoria continue diariamente atassalhada pela gente da Boa
Nova.
O que levo dito, é mais que sufficiente para que o zelo dos phariseos de hoje me
recuse a sepultura, que elles chamão ecclesiastica, mas para a qual nada contribuirão.
A provincia completou a iniciativa particular, para que os que aqui morressem, sem
sepultura propria, como os protestantes e os hebreus, tivessem um cemiterio; exigia-o
a civilisação e a hygiene. Porém a benção do clerigo poz uma condição na obra da
civilisação e da hygiene! Era mais um meio de proselytismo.
Todavia, não quero lucta por isso. A sepultura de Jesus Christo não era
ecclesiastica, não teve benção, como não a tiverão as dos Apostolos e dos martyres e
dos primeiros christãos. E por outro lado, a lucta elles a estimão embora se mostrem
arrufados, porque lutar por uma cousa é dar-lhe apreço, é morrer de amores por ella.
Os meus irmãos da Harmonia, ainda na sessão de quinta feira, 28 do passado
Novembro, me ouvirão a este respeito: executem o que lhes pedi nessa noite. Fação-
me o enterro com os meios que deixo á disposição da officina, sem dispendio da gente
que foi minha familia, com a maior simplicidade, mas não me deixem ir solitario. Batão
á porta do cemiterio protestante, a ver se querem receber morto o que vivo militou em
arraiaes contrarios. Recorrão depois aos hebreus. E si a intolerancia romana os tiver
tambem eivado ... resta um largo qualquer, uma capoeira, o Guajará.
Para justificar completamente o Sr. D. Antonio e livral-o de algum desmentido que
possam dar-lhe meus escriptos, quero que sejão queimados tres livros, para onde
passei todos os artigos, que sobre materias religiosas publiquei na Trombeta do
Sanctuario, no Grão-Pará, Communicador e Jornal do Amazonas, sobre o Holden.
Fiquem somente, para não perturbar-se o somno em que dorme a consciencia do Sr.
Macedo Costa, os meus artigos hereticos em communicados no Jornal do Amazonas, e
da collaboração do Liberal do Pará.
Quero ser enterrado com as vestes que tomei e com que me apresentei em publico,
sómente depois que o Sr. D. Antonio entendeu que a sua ex-informata me inhabilitava,
até, para ser guarda do convento do Carmo, obrigando ao governo e ao nuncio a
exigirem do provincial a minha exoneração. Este capricho foi precedido de outro não
menos pueril.
Como não quiz estar por um recado, e exigi por escripto a ordem que elle mandava-
me para fazer consumir o Santissimo Sacramento no Carmo, vio o bispo um horrivel
casus belli, um Catilina ás portas de Roma, e poz em movimento o presidente De
Lamare e o chefe de policia Dr. Rodrigues! E apezar de ser assegurado, por estes, de
nenhuma opposição da minha parte, fez-se acompanhar ao Carmo pelo delegado de
policia o Dr. .Lobato! Ha de morrer criança a mais brilhante tocha do episcopado
brasileiro. Cahiu-lhe nas garras a Igreja do Carmo, o Asylo ... mas escapou-lhe o
objecto principal dos seus anhelos: as alfaias, as fazendas e os escravos.
É provavel que, ao saber que estou morrendo, o Sr. D. Antonio me faça a visita
funebre (unica, que elle faz aos padres) ou mande algum dos seus a converter-me,
para gloria, não de Deus que não entra nos seus calculos, mas do seu partido. Si então
eu estiver senhor de mim e capaz de polemicar,, deixem-me desfructal-o; no caso
contrario não o deixem a sós commigo; o homem sahirá proclamando a minha mortal
apathia por acquiescencia ás suas insinuações. Não tenho retractações a fazer, nem
conversões, pois que nunca tive que renegar o symbolo dos Apostolos nem o de Nicéa.
(a) Padre Eutychio Pereira da Rocha”
O padre Eutychio da Rocha, alem de muito considerado entre os católicos do Pará,
era um maçom destacado e um semeador de Lojas; a Loja Harmonia, de Belem ---
citada no texto --- onde o senador, general e Grão-Mestre Lauro Sodré foi iniciado (a
01/8/1888), teve Eutichio como um de seus principais fundadores, em 1856.
Essa carta, que o Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil publicou, em setembro
de 1880, no 9o. ano de sua circulação, foi escrita na época da Questão Religiosa,
que, embora tenha sido uma questão entre o alto clero e o governo imperial, em torno
do padroado e da submissão da Igreja ao Estado, acabou envolvendo a Maçonaria
brasileira --- então bipartida entre o Grande Oriente do vale do Lavradio e o do vale dos
Beneditinos --- a partir do discurso que o padre (maçom) Almeida Martins proferira, a
2 de março de 1872, em homenagem ao Grão-Mestre do G.O. do Brasil, o visconde
do Rio Branco, pela aprovação da lei de 28 de setembro de 1871 (Lei Visconde do
Rio Branco, chulamente chamada de “Lei do Ventre Livre”) (***).
Embora a carta seja datada de 1872, o jornal “O Liberal do Pará”, que a publicou,
afirmava que, na realidade ela fora escrita em 1876. Todavia, pela sua leitura, no que
concerne às referências ao bispo D. Macedo Costa, um dos líderes da Questão
Religiosa, parece, mesmo, que ela é de 1872. Ela foi entregue, pelo padre Eutichio,
poucos dias antes de seu falecimento, ao seu amigo D. Vicente Ruiz, acompanhada da
permissão escrita para que ela fosse publicada, caso essa publicação fosse julgada
conveniente.
Eutichio, alem de respeitadíssimo, como padre e maçom, era amado pelo povo do
Pará, em função das obras sociais que desenvolveu. Quando de seu falecimento, o seu
corpo, vestido de casaca, luvas brancas e gravata, alem das insígnias do 33o. grau e
de Delegado do Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, foi velado na Loja
Firmeza e Humanidade, para, depois, ser conduzido ao cemitério de Santa Isabel.
Neste trajeto, foi acompanhado pelos alunos da Escola de Infância Desvalida --- criada
graças aos seus esforços --- por comissões de todas as lojas maçônicas,
representantes da imprensa paraense e do clero e por mais de mil pessoas.
oooooOOOOOooooo
------- NOTAS -------
(*)
O “Boa Nova” era um jornal eclesiástico do Pará --- da diocese --- e, obviamente,
cerrou fileiras em torno do bispo do Pará, D. Antonio de Macedo Costa, em sua
questão contra o governo imperial e nos seus ataques aos maçons. O Boletim do
Grande Oriente do Brasil, do Ano III, novembro de 1874, publica, a respeito dele, a
seguinte nota:
“No Globo, de 13 de novembro corrente, lêmos o seguinte telegramma:
“Pará, 12 de novembro, às 9 horas e 50 minutos da manhã.
A Boa Nova publica as actas das reuniões que effectuou o clero nos dias 2, 3 e
4 do corrente. Por estes documentos se vê que n‟ellas foi decidido que se organisasse
um partido composto dos membros d‟aquella corporação, o qual procurará influir
directamente na politica do Estado. Para tomar as medidas necessárias e de accordo
com tal resolução, foi nomeada uma commissão composta dos conegos Castilho
Mourão, Barroso Couto e padre Simplicio”.
Entretanto dizem os sectarios de Roma que a Maçon.: é que intervem nos
negocios do Estado e da Religião, e elles, que devião ser os ministros da paz e da
concordia, como representantes da cruz e da misericordia, querem intrometter-se na
politica, para que, galgando o poder, possão realizar os seus dourados sonhos de
predominio e o immediato massacre dos homens de consciencia e de dignidade
patriotica e desinteressada”.
Esse era o espírito da época, quando as paixões e a animosidade vinham à
tona.
(**)
Esse trecho, um candente depoimento de um padre católico, sobre a Maçonaria, que
ele conhecia tão bem e onde chegara ao mais alto grau do rito mais praticado --- o
Escocês Antigo e Aceito --- mostra como era falsa a propaganda clerical que se fazia
em torno das práticas maçônicas, considerando-as anti-religiosas, na esteira da ojeriza
de Pio IX à Maçonaria, por conta da participação maçônica e carbonária na unificação
da Itália, a qual trouxera, como resultado, a perda de grande parte do poder temporal
do papa.
(***)
Nesse dia 2 de março de 1872, o padre José Luis de Almeida Martins, Grande Orador
Interino do Grande Oriente, enaltecia a Maçonaria, em seu discurso de homenagem a
Rio Branco. O discurso, publicado, no dia seguinte, pelos jornais, causou a reação do
bispo do Rio de Janeiro, D. Pedro Maria de Lacerda, que, advertindo o padre, exigiu
que ele se retratasse e deixasse o meio maçônico. Diante da recusa de Almeida
Martins, o bispo o suspendeu, baseado na fala de Pio IX, por ocasião do Consistório de
1865. Isso acabaria desencadeando uma querela, a par da questão do clero com o
governo imperial, na qual a Maçonaria entrou como Pilatos no Credo e serviu de
pretexto, em muitas ocasiões. Em defesa do padre, uniram-se os dois Grandes
Orientes, do Lavradio e dos Beneditinos, resultando um violento e ofensivo manifesto,
redigido por Saldanha Marinho --- baluarte do anticlericalismo --- o qual só serviu para
ajudar a azedar, ainda mais, as relações entre ambas as instituições e para aumentar a
munição do clero, que, diante da violência do ataque, acabou posando de vítima.
Ir Giocondo Vale
Aug e Resp Loj Simb “Pedreiros de Machado nº. 27”
Or de Machadinho do Oeste – RO.
Adentrar as peculiaridades de qualquer área do pensamento humano é algo muito
complexo, porém não impossível, que exige uma certa dose de trabalho, dedicação, e,
acima de tudo, prudência e humildade para evitar os “absurdos” que muitas das vezes
fazem parte de nosso cotidiano. Lembramo-nos do Filósofo que na sua imensa
Sabedoria nos deixou a célebre máxima “... apenas sei que nada sei” -Sócrates-; que
tal caráter seja uma constante naqueles que se propõem a compilar pensamentos (haja
vista que nada se cria, tudo, mesmo que em ângulos diferentes, já fora expresso) e
apontamentos que possam ser úteis para parte daqueles que de uma forma ou outra
venham a ter acesso. Claro nos queda que a base do Pensamento Maçônico
encontra-se ancorada na questão de ordem Ético-moral; farta nos é a Literatura a
respeito, contudo, passível de muitos questionamentos; tal situação repousa na base
dialética que o assunto em si nos oferece. Também, haja vista a dinâmica do ser
humano, com a extraordinária beleza da diferença em si e por si (por sinal, muito nos é
necessário o aprendizado visando o adequado gerenciamento) os valores são, em
última instância, relativos. Contudo, mesmo longe estando a unanimidade quanto à
questão, correto é admitir que tais valores (Ético-moral) foram, são e, quiçá, serão
universais.
Daí a necessidade dos Iniciados buscarem, cada vez mais, o aprendizado; contudo,
como muito bem relata o L da L, em Eclesiastico, a Sabedoria exige temor ao
GADU e tal temor traduz-se em uma materialização daquela base ètico-moral.
Partindo dessa premissa, cremos ser necessário buscarmos fontes com dados
suficientemente capazes de a nós propiciar balizamento a seguir. Indiscutivelmente o
L da L é essa fonte, contudo, outras de imenso valor encontram-se à nossa
disposição, felizmente, fruto do árduo trabalho de iluminados Iniciados ou não.
Nossa disposição, nesse momento, se traduz única e exclusivamente em catalogar, de
maneira mais ou menos disciplinada (necessário aqui mencionar, por ser oportuno
e justo, bem como visando evitar constrangimentos futuros, que em grande parte
não passará de uma mera cópia das literaturas utilizadas), por ser a perfeição de
difícil alcance, informações que possam servir ao aprendizado daqueles que de fato o
almejam; no entanto, as compilações serão feitas aleatoriamente, levando em
consideração, apenas, as fontes bases para tal. Daí que, fazendo uma reflexão quando
da leitura de “Filosofia da Maçonaria” apresentada ao mundo maçônico pelo Ir Dr.
Giuliano Di Bernardo, achamos por bem sacar parte de sua essência compilando-a, a
saber: ...ser Maçom, especialmente no Grau de Mestre clama, entre outras coisas, a
tão necessária (porém pouco exercitada) Reflexão Filosófica; tal reflexão tem um
forte enfoque na Metafísica (teoria do conhecimento, da lógica, da estética, da ética),
considerando, também, a ciência, a história, o direito, a política, a religião como
disciplinas que a complementam. Contudo, tem a Reflexão Filosófica um objetivo em
especial: O homem.; daí resulta a Antropologia Filosófica, traduzindo na
...concepção do homem segundo o ponto de vista filosófico. Contudo, para efeito
didático, facilitando o entendimento, Ir Di Bernardo dividiu a Antropologia em
Religiosas e Laicas, Exclusivistas e Não exclusivistas, definindo-as da seguinte
maneira: ...uma Antropologia é Religiosa quando estuda o Homem com relação a
Deus, considerando-o como Criador; é Laica quando se define a natureza do Homem
excluindo tal relação com o Ser Divino. É Exclusivista quando tem por base um
conjunto de valores específicos e, Não Exclusivista quando esses valores são comuns
(ou seja, valores que pertencem à própria antropologia quanto a outras). A
Antropologia Religiosa, em decorrência de tais conceitos, tem um caráter Exclusivista
haja vista aceitar somente aqueles valores que lhe são específicos (da religião
enfocada ou tida como referencial); em decorrência disso, tal antropologia (religiosa)
torna-se inconciliável com qualquer outra (caracterizada por outros valores). Por certo,
a Antropologia Laica, pela sua própria natureza, apresenta um caráter pouco
exclusivista, já que se baseia em valores comuns a diversas antropologias (nesse caso,
os valores compartilhados, que fazem parte de seu núcleo, são precisamente os
valores comuns). Daí a concluir que a Antropologia Maçônica é Laica e Não
Exclusivista; Laica por não reconhecer o ato criativo do Homem por parte de Deus e
Não Exclusivista como se verá „a posteriori‟. Muito interessante nos é saber que a
Maçonaria não tem por papel dar respostas a todos os apêndices de que a filosofia, via
de regra, se ocupa. Ela, em contraposição, oferece uma “...precisa filosofia prática
concernente ao Homem, à sua natureza e as suas finalidades – ou seja, uma
determinada antropologia que trata de definir os elementos constitutivos dos
maçons”. A Antropologia derivada de uma Religião sendo Total difere da Maçônica
por sê-la Parcial (poderá o Maçom individualmente integrar uma Antropologia Total ou
Parcial, em função da sua determinação); mister se faz dizer, aqui, que a Antropologia
Maçônica é Parcial advindo do enfoque que a Maçonaria dá aos “aspectos éticos”
(os demais são secundários/complementares e subordinados aos primeiros).
Importante é salientar o pensamento do Ir Di Bernardo quanto à questão, onde diz
“... a Antropologia Maçônica é, por conseguinte, uma matriz de antropologias
diversas, mas todas convergentes para uma mesma Imagem Moral do Homem”.
Como dito, a Maçonaria prima pelo aperfeiçoamento ético do Homem não limitando,
contudo, a Antropologia a esse fator (ético); certamente se assim fosse daria a
impressão de ser o Pensamento Maçônico imanente e materialista. No entanto, outros
fatores são considerados e servem como base do e para o Pensamento Maçônico Daí,
vem o “uno” do Pensamento Maçônico, que evita possíveis más interpretações, que
focaliza e introduz a idéia da Transcendência, representada na escola maçônica pelo
GADU, esse representando a função específica de garantir a objetividade dos
valores compartilhados subjetivamente, a partir dos quais temos a origem da idéia de
“aperfeiçoamento ético do Homem”.
Dada a Introdução, seguindo o pensamento do autor em questão, GrM da Gr
Loj Regular da Itália, Filósofo e Professor da Universidade de Trento, Província de
Pádua, Itália, imperioso é definir a Metodologia dos Estudos Maçônicos e o Objetivo
desses estudos. Dito antes fora que a Antropologia Maçônica encontra-se definida
como Parcial, advindo da Busca dos valores Éticos, pivô que a norteia; entretanto, tal
busca se efetua segundo modalidades Iniciáticas, cuja metodologia encontra-se
centrada em Rituais e Símbolos (esses sim, grifa-se, conferem à Maçonaria a
caracterização típica de uma Sociedade Iniciática). De maneira muito peculiar Ir Di
Bernardo conclui tais reflexões introdutórias, definindo a Maçonaria como sendo
“...uma concepção do homem que procura as finalidades Éticas orientadas pela
Transcendência, segundo modalidades iniciáticas, sendo, portanto, um sistema
particular de Moral, velado por Alegorias e ilustrado por Símbolos”. Uma faceta
importante apresentada pelo Ir em questão, em seu precioso trabalho, é quanto a
Concepção Maçônica do Homem, sendo ela de tendência Universal, diferente da
religiosa que reúne apenas aqueles que professam o mesmo cerne
ideológico/dogmático. Em se tratando de Maçonaria observamos a comunhão de
indivíduos que pertencem a diferentes antropologias, realizando a universalidade
(modalidade de associação) e evitando conflitos entre os que a aderem. Tal fato é
possível em decorrência da Tese Filosófica do “regularismo não exclusivo” base da
qual a sociedade dos Maçons é constituída; no entanto, tal homem tem em comum a
Antropologia Parcial (representada pelo fundamento ético), podendo, entretanto, serem
integrados em outras Antropologias (inclusive a religiosa); tais maçons podem, não a
Maçonaria, assumirem uma Antropologia Total. Daí decorre que se a Maçonaria se
caracteriza pela busca de fins éticos dentro de um marco antropológico tendente à
universalidade, seu objetivo principal não pode ser alcançado sem um profundo
conhecimento do homem em suas diversas e concretas manifestações, afirma o Ir Di
Bernardo. Importante se faz saber que a Maçonaria funda-se na tarefa de relacionar
sua própria concepção do homem com as diversas situações da história, tanto passada
quanto presente; desde sua refundação moderna, no ano de 1717 da EV, quando
quatro Lojas da Inglaterra se uniram visando à formação da Grande Loja Inglesa, a
Maçonaria tem desempenhado importante papel de protagonista nas vissitudes
humanas; frisa-se, por ser oportuno, que entendida como sociedade iniciática, pode
junto ao seio maçônico existir ou não dedicação política e/ou social, cabendo,
entretanto, reafirmar que a finalidade que persegue não é essa. Somos favoráveis à
afirmação do Ir Di Bernardo quanto ao fim da Maçonaria nos dias atuais, onde diz
ser o de “...dedicar-se ao conhecimento desse mundo em seus aspectos mais
significativos: científicos, tecnológicos, econômicos, políticos, sociais, religiosos
e espirituais” Mas, para não se desviar do seu verdadeiro propósito, materializando-o
junto à sociedade de maneira justa e perfeita, deve-a exercer a autoridade moral que
lhe é própria, considerando o modelo de aperfeiçoamento do homem (derivado de sua
antropologia); consequentemente poderá a Maçonaria desenvolver uma função real e
precisamente aquela que lhe é própria, e que consiste no ... aperfeiçoamento
material, moral e espiritual do homem! A G L A “ a Tua Arte é
Poderosa para sempre, ó Senhor!”
Vladimir Duarte Dias. G 32
Consistório Príncipes do Real Segredo Sabedoria e Fraternidade
Oriente de Pelotas, RS
O Ágape¹ maçônico é a designação, geralmente aceita, para
identificar uma cerimônia em que os maçons se reúnem para dividir e
comer pão azimo e beber vinho. Esses dois ingredientes possuem
simbolismo próprio. A conjugação de dois símbolos, num ritual, aumenta o
significado da mensagem central, que está velada na cerimônia. Em época
não identificada foram adicionados, no ágape, para estarem em cima da
mesa e serem ingeridos, junto com o pão e o vinho, mais dois elementos
com forte simbolismo e mensagens ligadas a maçonaria: o “sal” e o
“azeite”.
O ato de repartir – dividir – o pão e o vinho remonta, com base em
dados históricos à época dos patriarcas bíblicos, cerca de 2.000 a.C (4.000
anos da data atual) onde consta o encontro de Melquisedeque (na
realidade “Melki -Tsedek = Rei e Sacerdote, na linguagem hebraica). A
expressão que utilizo de dados históricos significa entender que foram
registrados através da escrita. O simbolismo do pão e do vinho é anterior a
invenção da escrita. Desde povos e culturas primitivas, ou contida nos
mitos grego-romanos como, também, em cerimônias do Egito e da Pérsia.
No Egito o mito de Osíris tem por raiz o mito do “Grão de Trigo”. O grão
que é colocado na terra “morre”, para dali nascer uma nova planta, que no
momento da germinação é designada de “neófito”. O grão de trigo é, por
óbvio, a base da farinha com que é feito o PÃO. Esse processo sugere a
necessária transformação que o ser humanos precisa efetivar para se
elevar espiritualmente. Mas antes de se transformar em farinha e depois
em pão, o mito do grão de trigo é uma maneira alegórica de sugerir a
morte e a ressurreição. Esse simbolismo está presente no mito de Osíris, é
uma pré-configuração da Lenda de Hiran Abif na maçonaria, ou, de
maneira mais enfática, na essência do cristianismo através da morte e
ressurreição de Jesus Cristo.
Uma sessão ritualística, no REAA, contém toda essa simbologia da
morte e ressurreição. O Irmão que abre a Loja, na frente do Altar² está,
naquele momento, cometendo um ato de auto-imolação, “matando”
simbolicamente o homem de ontem, e ressuscitando um novo Ser, que ali
ocupa o mesmo corpo, mas que adquiriu, pelo estudo, pela vivência, maior
grau de conhecimento e de espiritualidade.
Retornando a história do ágape, registro que nesse trabalho sobre o
pão e o vinho não avanço alem do mínimo necessário na era anterior à
escrita.
O simbolismo do pão e do vinho após a invenção da escrita está
presente em dois momentos importantes da humanidade. No Antigo
Testamento, onde estão os cinco primeiros livros da Bíblia, que são
designados de Pentateuco na cultura cristã, ou de “Torah” na tradição
judaica está o já mencionado encontro de Melquisedque com Abrão. Cerca
de 2.000 a.C. Nesse momento, oportuno lembrarmos, o significado do
nome de Abrão que é de “pai de uma multidão” (interpretação do nome)
ainda não tinha sido alterado para Abrahão. Nem o de Sarai, sua mulher,
tinha sido mudado para Sarah.
Esse encontro narrado na Bíblia se refere ao momento em que
Abrão retorna vitorioso de batalhas e trazia os despojos. O “Rei e
Sacerdote” (Melki-Tsedek) mandou trazer “pão e vinho” para celebrar o
encontro. E Abrão, reconhecendo sua hierarquia lhe entrega o dízimo, ou
melhor, tudo o que havia trazido como despojos da guerra.
Cerca de dois mil anos depois de Melki-Tsedk, também na Bíblia,
mas já no Novo Testamento, está o registro do momento da reunião de
Jesus Cristo com os doze Apóstolos. Ocasião em que ele apresenta o Pão
como símbolo do seu Corpo, e o Vinho como símbolo do Seu Sangue. E,
em ato contínuo, convida aos discípulos a comerem e beberem dizendo:
“Este é o meu corpo”, “Este é o Meu Sangue”.
Oportuno esclarecer que o significado teológico mais aceito e
recomendado, do ato de repartir o pão e beber o vinho, signifique entender
que não se está comendo Deus. Mas, isto sim, efetivando uma
comunhão, onde Ele está em mim, como eu estou Nele.
Em outros termos, o ato simbólico de repartir e comer o pão no
ágape maçônico significa que Tu e Eu somos UM. .
Outras interpretações poderão ser adicionadas. Como por exemplo,
o entendimento de que o ato de repartir e comer o pão, na sentido da
expressão latina “cum pannis”, pode ser entendida, ou que simboliza o
“Companheiro” Maçom como aquele que, pelo amor, origem do latim de
“caritas” assiste, auxilia, nos limites adequados das suas posses e
conhecimento, seus Irmãos e a humanidade. .
De maneira resumida está apresentada a versão mais aceita do
significado do ágape maçônico, que também é designado de “Ceia
Mística”.
Cumpre esclarecer as origens e razões da designação de ágape
dessa confraternização, desse encontro onde nos identificamos e nos
tornamos um só corpo, uno no Amor de Deus.
A língua portuguesa, e outras, são pobres para designar os diversos
tipos de amor. Usamos amor até para nossa identificação e apreço por
coisas materiais.
O grego conta com três palavras para identificar, pelo menos, três
tipos de amor.
“Eros” que designa aquele amor que tem por base a união dos
opostos. No binômio homem/mulher que visa a constituição da família que
é a unidade social no segmento da doutrina religiosa. Mas também pode
ser da união, aproximação dos opostos, de pessoas que possam ter idéias
diferentes, que usam o diálogo como instrumento de obtenção dos
mesmos objetivos. Diálogo aqui usado de maneira diferente de discussão,
onde cada um, cada vez mais, se agarra nas suas idéias e que
determinam o sério risco de ser a geração do fanatismo.
“Filiae” que designa o amor entre consanguineos. Entre pais e
filhos, entre irmãos. O que pode se ampliar para “irmãos” no sentido
espiritual, de que somos parte do mesmo Ser.
“Ágape” uma palavra que designa um amor mais amplo, sem
necessidade de reciprocidade. Amo meus irmãos – ou qualquer ser
humano - independentemente deles me amarem, ou não.
O sal e o azeite, introduzidos no ágape, adicionam simbolismo
especial. O sal como símbolo da incorruptibilidade. Da lisura, da retidão de
caráter e de atuação de um maçom. O azeite como símbolo da riqueza.
Não da riqueza material, mas isto sim, da riqueza espiritual. Oportuno
lembrar que as bênçãos, ou poderes outorgados nas narrações bíblicas
são celebradas derramando óleo – azeite – na cabeça dos ungidos.
Aqui está, em poucas palavras, uma aproximação do sentido, das
origens e do significado do Ágape Maçônico, também designado. Por uso
mais recente, de “Ceia Mística”.
Nota:
1: A palavra ágape, se traduzida do grego por “refeição”, poder ser usada
no feminino. Nesse caso seria A ÁGAPE. (no sentido de “a refeição”)
Usamos ágape, no masculino, no sentido de AMOR, acrescido do duplo sentido.
2: O entendimento histórico de ALTAR é de ser o local onde os antigos
imolavam suas vítimas. O local dos holocaustos. Em cima do altar eram
colocadas as vítimas para o “hierofante” ( na nossa Ordem o Irmão Esperto que
deveria ser o que abre a Loja) , realizar o “fazer sagrado” (sacro facere)
usualmente designado de sa
 Já postadas no Portal JB as fotos do Jantar Ritualístico de sábado da Loja
“Templários da Nova Era”. Clique WWW.portaljb.com.br
 16 de dezembro de 2005 da EV Data Histórica. Nostálgica. Data em
que os anais da maçonaria catarinense registraram a despedida do
Templo a qual abrigou a Grande Loja de Santa Catarina por 28 anos,
cabendo à Loja Alferes Tiradentes, o apagar de suas luzes, face à
negociação daquele imóvel com o BRDE.
 Foi uma Sessão Especial de despedida, com ritual especialmente criado
pelo Ir Francisco Carlos Lajus a pedido do Venerável Mestre
Francisco Miguel Laranjeira, de quem partiu a sábia idéia de fazer o
fechamento ritualístico do Templo, com solene e merecido garbo.
 Foi um Ritual criativo, profundo, fundamentado no Antigo Testamento.
Quem teve lágrimas não poupou em derramá-las em silêncio. Dois
registros fazem parte daquele estranho adeus:
 Chegando a Revista “A Trolha” deste mês, nr. 290. “A Importância do
Perfil Maçônico dos Candidatos””Da Importância do Mestre de Cerimônias”
“Plenitude Maçônica” são algumas das boas matérias apresentadas.
 GRAU 18 EM CAMPINA GRANDE - PB Na noite de 05 de novembro do corrente ano,
o Ilustre e Sublime Capitulo JOSE ALTINO DA ROCHA N. 76 ao Vale de Campina
Grande - PB, sob a presidência do Aterzata Ir.'. Otacílio B. de Almeida Filho, elevou ao
Grau 18 - Cavaleiro Rosacruz, dez Ilustres Irmãos Cavaleiros da Liberdade, da
hierarquia dos Altos Graus do Rito Brasileiro.
Foi uma sessão belíssima onde todos os irmãos envolvidos nos trabalhos se
empenharam o máximo para fazer da melhor forma possível essa esplendorosa
iniciação ao Grau 18.
O Irmão Otacílio destaca a honra e a alegria de destacar o ingresso de mais dois novos
Irmão ao Capítulo. São eles os Irmãos Lucinaldo Marcelino (Naldo), Venerável Mestre
da ARLS Dionizio da Costa (REAA), ao Vale de Patos - PB, e também obreiro da ARLS
Acácia do Cariri, e do Ir. Adilsom Barros de Arruda, Venerável Mestre da ARLS Acácia
do Cariri (Rito Brasileiro), ao Vale de Juazeirinho - PB.
Foram iniciados no Grau 18 - Cavaleiro Rosa Cruz, os Ilustres Irmãos Cavaleiros da
Liberdade (Grau 15): Valdi Sarmento Ferreira, Roberto Severino da Cruz, Leandro dos
Santos, Adilsom Barros de Arruda, Orlando Angelo da Silva, Lucinaldo Marcelino
Gomes, Robélio Rocha Meira, Paulo Bernardo da Silva e Alvaro Moraes de Barros.
Mais uma vez foi marcante a presença dos irmãos do sertão. O Ir. Valdi, juntamente
com o Ir. Ivan, deslocaram-se de Sousa-PB até Campina Grande para participar da
Magna Sessão, um percurso, aproximadamente, de 400 Km, ou seja, 800 quilômetros
de ida e volta, bem como, os Irmãos Adilsom e Naldo, que vieram da Cidade de Patos,
distante, aproximadamente, 200 quilômetros da cidade de Campina Grande.
Isto demonstra o caráter, o compromisso e a responsabilidade dos irmãos obreiros do
Capitulo JOSE ALTINO DA ROCHA Nº 76, para com os Graus Filosóficos do Rito
Brasileiro, no desenvolvimento dos seus graus Capitulares.
O Aterzata do Capítulo, o Irmão Otacílio afirmou que a sua Oficina está disposta à
auxiliar os Irmãos do sertão na criação do Capitulo sertanejo. Esse Capitulo está
previsto ter a sua sede ao Vale de Marizópolis, Oriente da ARLS Obreiros da Paz, do
Rito Brasileiro e, o presidente da preferência dos Irmãos da região é o Ir. Valdi
Sarmento Ferreira, hoje, no Simbolismo, exercendo o cargo de Venerável Mestre da
referida Loja.
Ele declarou também que o Capítulo colaborará com os Ilustres Irmãos do Ilustre e
Sublime Capitulo ASA BRANCA N° , com sede ao Vale de João Pessoa.
Encerrou suas palavras manifestando que aguarda ansiosamente a visita do Soberano
Grande Primaz e de sua Comitiva à cidade de Campina Grande, que ocontecerá no
período do dia 11 à 13 do corrente mês, quando ocorrerá a fundação de um Poderoso
Grande Conselho de Kadosch Filosófico, ao Vale de Campina Grande, que, por
enquanto, acolherá os irmãos egressos dos três Capítulos, e aproveita o ensejo para
agradecer ao incentivo e orientação do Soberano Ir.'. Nei Inocencio dos Santos,
Grande Primaz do Rito Brasileiro. O Grande Conselho terá o título distintivo de GCKF
MANOEL ARRUDA CÂMARA.
 Humor Maçônico (enviado pelo Ir. Laurindo Gutierrez)
 Pra fechar a cortina:
As ruas do centro histórico, quase desertas,
silenciosas e abafadas pelo calor de janeiro,
permitiam, apenas, a presença de cães vadios,
deitados à sombra da espirradeira em flor.
No final da rua, uma pequena concentração de
homens e mulheres chama-me à atenção.
Alguma novidade havia frente àquela casa.
Precisava descobrir, urgentemente
Murmúrios, choros e lamentações, denunciavam
a ocorrência de um fato sinistro.
Acertei. É um velório ! Não perdia um.
Pequeno, ainda, fui entrando, como se da família fosse.
Alguns me cumprimentaram, passando a mão
sobre a minha cabeça, tentando confortar-me.
Meus olhos encheram-se de lágrimas, pelo
esforço que fazia para não sorrir daquela situação
triste, mas, para mim, criança, divertidíssima.
Serviram-me café, biscoitos e até gasosa de framboesa.
Uma verdadeira festa.
Finalmente, sai o féretro, por volta das 16'30h, com
destino ao cemitério, nos altos do Morro da Cruz,
a pé, como de costume.
Firme, na sinistra comitiva, lá estava eu, contente,
sem me importar com o calor abrasador.
Era o único menino, presente àquela cerimônia.
Achei fantástico!
O coveiro Ibraim, figura quase lendária da minha querida
Laguna, olhou-me desconfiado, já que conhecia todos
os parentes do falecido.
Seguiu-se o ritual de sepultamento.
Que orgulho senti de estar entre os adultos!
Joguei terra e cal sobre o caixão fúnebre.
Após mais de sessenta anos, retornei aquele cemitério,
para localizar o túmulo deste episódio, mapeado em
minha mente.
Fiquei assustado. Ao lado daquela sepultura, jaz o Senhor Ibraim,
aquele coveiro que me reconheceu como um impostor, falecido dois
anos antes daquele sepultamento...
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes
Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina
Criado e mantido por: Juarez de Oliveira Castro
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  • 1. JJBB NNEEWWSS Visite nosso portal www.portaljb.com.br Informativo Nr. 111 Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Florianópolis (SC) 20 de dezembro de 2010
  • 2. Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271 O hotel da família maçônica na Praia de Canasvieiras 1. Almanaque 2. 1872 – a profissão de fé do padre Eutychio (Ir José Castellani) 3. Maçonaria: Uma loa justa e uma irmandade buscando a perfeição (Ir> Giocondo Vale) 4. Ágape “Ceia Mística” (Ir Vladimir Dias) 5. Destaques JB
  • 3. Hoje, 20 de dezembro é o 354º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 11 para acabar o ano. Eventos Históricos  1516 - Fundação da Vila de São Sebastião  1766 - São incorporadas na Coroa Portuguesa todas as saboarias do Reino. O conde Castelo Melhor, que perde o monopólio, é compensado com o título de marquês e importantes bens fundiários.  1803 - A Louisiana passa ao comando dos Estados Unidos  1828 - Fundação do Condado de Randolph  1838 - Almeida Garrett é nomeado cronista-mor do reino de Portugal.  1851 - Fundação do Condado de Polk  1853 - Fundação dos condados de Fulton e Worth  1862 - Publicado primeiro exemplar do Kolonie-Zeitung  1907 - Instituído o Decreto de Depósito Legal da Biblioteca Nacional do Brasil  1917 - Fundação da polícia secreta russo-soviética, KGB, ex-NKVD, ex-GPU e ex- Cheka.  1922 - Formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) pela reunião de repúblicas de regime socialista  1935 - Fundação de Dourados - Mato Grosso do Sul  1940 - Odawara recebe estatuto de cidade.  1946 - Escaramuça em Candedo (Vinhais) entre opositores espanhóis de Francisco Franco e forças da PIDE.  1963 - É criado o município de Lagoa de Itaenga em Pernambuco  1973 - O Primeiro-ministro espanhol, Admiral Luis Carrero Blanco, é assassinado por um carro bomba.  1983 - Foi roubada a taça Jules Rimet da sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por ladrões que a derreteram por causa dos 1.800 gramas de ouro dela  1985 - Probição da caça comercial às baleias por cinco anos pelo presidente José Sarney  1989 - O Exército americano invade o Panamá para prender o ditador Manuel Noriega.  1991 - Paul Keating torna-se Primeiro-ministro da Austrália.  1995 - O Vôo 965, do Boeing 757 da American Airlines bate em uma montanha 50 km ao norte de Cali, Colômbia, matando 160 pessoas.  1999 - Fim da administração portuguesa em Macau. Macau é devolvida à China, após mais de quatrocentos anos de ocupação portuguesa.  2001 - Senado brasileiro promulga emenda constitucional que retira a imunidade parlamentar em caso de crime comum.  2004 - Fundação do São Bernardo Futebol Clube, de São Bernardo do Campo (SP)
  • 4.  2007 - Roubadas do acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP) as pinturas Retrato de Suzanne Bloch, do espanhol Pablo Picasso, e O Lavrador de Café, de Cândido Portinari. As obras, tombadas como patrimônio nacional pelo IPHAN, estão avaliadas em aproximadamente US$ 55 milhões. Nascimentos  1537 - Rei João III da Suécia (m. 1592)  1579 - (baptizado) John Fletcher, dramaturgo inglês (m. 1625)  1626 - Veit Ludwig von Seckendorff, estadista alemão (m. 1692)  1629 - Pieter de Hooch, pintor holandês (m. 1684)  1792 - Nicolas Charlet, pintor françês (m. 1845)  1805 - Thomas Graham, escoçês, pai da química coloidal (m. 1869)  1833 - Samuel Mudd, médico, possível conspirador no assassinato de Abraham Lincoln (m. 1883)  1856 - Ferdinand Avenarius, autor alemão (m. 1923)  1860 - Dan Leno, artista inglês (m. 1904)  1861 - Ivana Kobilca, pintor eslovênio (m. 1926)  1865 - Elsie De Wolfe, também chamada Lady Mendl, atriz e decoradora de interiores americana (m. 1950)  1868 - Harvey Firestone, americano, pioneiro do automóvel (m. 1938)  1881 - Branch Rickey, executivo do beisebol (m. 1965)  1886 - Hazel Hotchkiss Wightman, estrela do tênis americano (m. 1974)  1890 o Yvonne Arnaud, atriz. o Jaroslav Heyrovský, vencedor do prêmio Nobel de química (m.1967).  1893 - Charlotte Bühler, psicólogo.  1894 - Sir Robert Menzies, décimo-segundo primeiro ministro da Austrália (m. 1978).  1898 - Irene Dunne, atriz (m. 1990).  1901 - Robert Van de Graaff, físico, inventor (m. 1967).  1902 o Sidney Hook, filósofo americano (m. 1989). o Max Lerner, educador americano (m. 1992). o George Edward Alexander Windsor, duque de Kent (m. 1942).  1917 - David Bohm, físico quântico estadunidense (m. 1992).  1921 - George Roy Hill, diretor de cinema estadunidense (m. 2002).  1923 - James Leasor, escritor de mistério.  1924 - Friederike Mayröcker, autor.  1926 o Sir Geoffrey Howe (Lorde Howe de Aberavon), político do Reino Unido. o Otto Graf Lambsdorff, político alemão.  1927 - Kim Young-sam, presidente da Coréia do Sul.  1930 - Noel Ferrier, produtora e atriz.  1933 - Jean Carnahan, senador americano.  1934 - Howard Martin Temin, microbiologista estadunidense. (m. 1994)  1942
  • 5. o Bob Hayes, estrela do atletismo, estrela do futebol americano. (m. 2002) o Sílvio de Abreu, ator e autor de novelas brasileiro.  1945 - Peter Criss, baterista da banda norte-americana Kiss.  1946 o Uri Geller, paranormal e apresentador de TV israelense. o Athayde Patreze, apresentador de tv, empresário e socialite brasileiro (m. 2006).  1949 - Alan Parsons, produtor de discos inglês. Oriente Eterno  217 - Papa Zeferino  324 - Filógono, Patriarca de Antioquia  860 - Ethelbald de Wessex, rei de Wessex  910 - Afonso III das Astúrias, rei das Astúrias, da Galiza e de Leão (n. 848)  1524 - Thomas Linacre, acadêmico e médico  1679 - Maurício de Nassau, nobre holandês (n. 1604)  1722 - Imperador Kangxi da China (n. 1654)  1783 - Padre Antônio Soler, compositor erudito espanhol (n. 1729).  1812 - Sacagawea, guia para a expedição de Lewis e Clark  1838 - Kaspar Maria von Sternberg, naturalista checo (n. 1761)  1921 - Hans Hartwig von Beseler, general alemão (n. 1850)  1937 - Erich Ludendorff, general alemão (n. 1865)  1954 - James Hilton, autor (n. 1900)  1961 - Moss Hart, autor (n. 1904)  1961 - Earle Page, décimo-primeiro primeiro ministro da Austrália (n. 1880)  1968 - John Steinbeck, escritor estadunidense e laureado com o Prêmio Nobel (n. 1902)  1968 - Max Brod - escritor em língua alemã, nascido em Praga (n. 1884).  1971 - Roy Oliver Disney, irmão mais velho e parceiro nos negócios de Walt Disney  1973 - Luis Carrero Blanco, primeiro ministro espanhol (assassinato) (n. 1903)  1973 - Bobby Darin, cantor (n. 1936)  1975 - Nuno Roland, cantor brasileiro (n. 1913)  1976 - Richard J. Daley, prefeito de Chicago, Illinois (n. 1902)  1980 - Artur Paredes, intérprete de guitarra de Coimbra e compositor português (n. 1899).  1982 - Artur Rubinstein, músico (n. 1887)  1984 - Gonzalo Márquez, jogador da Liga Nacional de Beisebol dos EUA (n. 1946)  1984 - Figueiredo, futebolista brasileiro (n. 1960).  1989 - Kurt Böhme, baixista alemão (n. 1908)  1994 - Dean Rusk, ex-secretário de estado dos Estados Unidos da América (n. 1909)
  • 6.  1996 - Carl Sagan, astrónomo e biólogo norte-americano (n. 1934)  1998 - Irene Hervey, atrizes (n. 1910)  1999 - Hank Snow, cantor de música country (n. 1914)  2001 - Léopold Sédar Senghor, primeiro presidente do Senegal . Feriados e eventos cíclicos  Dia do Mecânico  Aniversário do município de Dourados - Mato Grosso do Sul Fatos Históricos de Santa Catarina 1819 Nasce na Alemanha, Hermann Bruno Otto Blumenau. Dedicado à colonização no Sul do Brasil, em 1850 fundou a Colônia que levou o seu nome e a qual dirigiu até 1884. Morreu na Alemanha, a 30 de outubro de 1899. 1862 Circula, em Joinville, o primeiro número do jornal “Kolonie Zeitung”, dirigido por Ottokar Doerffel e que durou até 1934. 1961 As seguintes Leis, desta data, criaram os municípios de: Nr. 796, Içara, desmembrado de Criciúma; Nr. 797, Fraiburgo, desmembrado de Curitibanos; Nr. 798, Paulo Lopes, desmembrado de Palhoça; Nr. 799, Salete e Rio do Campo, ambos desmembrados de Taió; Nr. 801, São João do Sul, desmembrado de Sombrio; Nr. 802, 803 e 804, respectivamente: Gravatal, Treze de Maio e Pedras Grandes, desmembrados de Tubarão; Nr. 805, Benedito Novo, desmembrado de Rodeio. 1963 Lei Nr.953, desta data, criou o município de Garuva, desmembrado de São Francisco do Sul. Instalado o município de Governador Celso Ramos. 1967 Lei municipal nr. 1458, desta data, criou a Fundação Universitária de Blumenau. Calendário Maçônico do Dia: 1678 Na “Kilwinning Lodge”, Escócia, está registrado que dois Aprendizes “pagaram suas taxas e receberam suas marcas” 1874 Adormece definitivamente o Grande Oriente Brazileiro (do Passeio), ao qual pertenceram o duque de Caxias e o visconde de Rio Branco.
  • 7. --- Depoimento de um Padre Maçom perseguido pelo Alto Clero --- "Dos Arquivos da Maçonaria Brasileira" Ir José Castellani “Belem do Pará, 1 de dezembro de 1872 A data desta declaração mostra que estou no pleno goso das minhas faculdades. Mas como é possivel ter uma morte, tão desgraçada (segundo o papel do bispo, a Boa Nova) (*), como a do meu dedicado amigo, o conego Ismael, mas, no meu entender, menos desgraçada do que a do virtuoso bispo de Pernambuco, o D. Emmanuel de Medeiros, quero prevenir difficuldades e tomar uma posição definida, como exige o D. Macedo Costa, si é que a meu respeito elle póde ainda nutrir duvidas, ou esperanças da hora extrema, em que descido tão baixo o thermometro da intelligencia tem desapparecido o homem:... E nessa hora elles fazem dizer a um cadaver o que elles querem, para cantarem mentidos triumphos! Pertenci, na melhor fé, á Igreja catholica apostolica romana. Não concebia até a possibilidade de se deixar de ser catholico apostolico romano. Começou a minha desconfiança com a louca pretenção de provarem com o Regnum meum non est hoc mundo a Divina Instituição, ou conformidade do poder temporal dos papas com a mente de Jesus Christo! Foi o primeiro golpe na boa fé, em que se suppunha esses homens, que fallão em nome de Deus.
  • 8. Irritou-me a malicia com que traduzirão o cap. 1o. da sessão 14a. da Reformata, para armarem os bispos de um poder absoluto e que tanto se presta a abusos. Para privar um padre do exercicio das ordens, não póde haver a mesma facilidade com que se recusa a aspirantes a entrada para o sacerdocio. E para a reforma dos costumes não era mister tanto arbitrio; a mente dos padres de Trento foi corrobora a disciplina prohibindo que fossem reintegrados por qualquer outro os padres, que os bispos tivessem suspendido pela maneira então em pratica --- o processo. Estas e outras questões, que vi tratadas pelos representantes de Deus, inspirarão- me como disse, as primeiras suspeitas. O Syllabus, o D. Antonio de Macedo Costa, e o concilio do Vaticano, empurrarão-me da Igreja romana. A que Igreja pertenço hoje? Á Igreja catholica romana de antes do Syllabus, de antes dos bispos Macedos Costas, de antes do conciliabulo jesuitico do Vaticano. Que dirão desta igreja a que pertenço os degenerados catholicos, os servos humilissimos do jesuita, os bispos-capachos de Loyola, os papas-cadaveres? Digão o que quizerem. Eu creio (e talvez elles rião da minha crença), creio na imortalidade da alma, na justiça de Deus e em Jesus-Christo, e nesta fé cá os espero para o ajuste de contas. O Syllabus está julgado; não é preciso que me demore em mostrar que isso não faz catholicos, mas anti-romanos. O bispo D. Antonio de Macedo Costa está desmascarado; todos no Pará reconhecem-lhe o pharisaismo, a vaidade, o orgulho, a doblez, a avareza, a mentira com que se apregoa reformador do clero, quando quaesquer 50$000 bastão para fazel- o divinisar os devassos de pouco antes; e a sua moral tem equivocos... O conciliabulo do Vaticano foi apenas vergonhosa chancellaria das imposições jesuiticas. Esses bons bispos virão no Evangelho o que ha 19 seculos não virão tantos santos padres e papas! Quantos papas forão accusados de erros?! Entretanto procurou-se defendel-os com explicações, mais ou menos felizes, dos seus actos e decisões, quando era facillimo emudecer as acusações com a infallibilidade. Era, mesmo, uma necessidade indeclinavel definir esse dogma (si em verdade elle o era) atacado por estas accusações e pelas formaes reticencias ás decisõs dos papas nas questões da Rebaptisação e da celebração da Paschoa. Mas a Igreja nunca se resolveu a definir esse dogma apesar da necessidade, tantas vezes manifestada, dessa definição; e S. Paulo chegou a reprehender ao proprio Pedro, e dizer-lhe: Errastes! S. Paulo não comprehendia o Evangelho; a Igreja primitiva não o entendia! A Pio IX e aos seus bispos estava reservada a gloria do Eureka! desnecessidade, inopportunidade, quebra da unidade catholica.
  • 9. --- Que sou maçon não é preciso dizel-o; ninguem o ignora porque, se não fazia alarde desta honra, não me escondia nem disfarçava para entrar na officina. Iniciei-me, sem que para isso fizesse esforços nem pedisse. Amigos apresentarão- me, e eu accedi aos seus desejos; queria, tambem, julgar por mim, da verdade das accusações feitas a esta instituição, e do fundamento das excommunhões papaes. Disposto a renunciar a maçonaria, si ella atacasse as minhas crenças catholicas, vi destruida esta disposição; e hoje que a maçonaria não póde ter mysterios para mim, vejo que essas excommunhões nada valem por falta de fundamento e base, e são mais uma prova da infallibilidade dos papas, e da justiça e razão com que elles ou os seus exigem que um padre não seja maçon, porque contra o que lhe attestam os seus olhos e a sua intelligencia, um papa lhe diz que não seja ou não continue a ser maçon (**). Ora, sendo sem base as excommunhões aos maçons, ficam como as excommunhões injustas, que, embora separem do corpo da Igreja o excommungado, não o separam do espirito da Igreja nem ligão perante Deus. Póde, portanto, segundo a theologia, estar no céo entre os bemaventurados tal individuo, cujo corpo seja ahi atirado aos cães, e cuja memoria continue diariamente atassalhada pela gente da Boa Nova. O que levo dito, é mais que sufficiente para que o zelo dos phariseos de hoje me recuse a sepultura, que elles chamão ecclesiastica, mas para a qual nada contribuirão. A provincia completou a iniciativa particular, para que os que aqui morressem, sem sepultura propria, como os protestantes e os hebreus, tivessem um cemiterio; exigia-o a civilisação e a hygiene. Porém a benção do clerigo poz uma condição na obra da civilisação e da hygiene! Era mais um meio de proselytismo. Todavia, não quero lucta por isso. A sepultura de Jesus Christo não era ecclesiastica, não teve benção, como não a tiverão as dos Apostolos e dos martyres e dos primeiros christãos. E por outro lado, a lucta elles a estimão embora se mostrem arrufados, porque lutar por uma cousa é dar-lhe apreço, é morrer de amores por ella. Os meus irmãos da Harmonia, ainda na sessão de quinta feira, 28 do passado Novembro, me ouvirão a este respeito: executem o que lhes pedi nessa noite. Fação- me o enterro com os meios que deixo á disposição da officina, sem dispendio da gente que foi minha familia, com a maior simplicidade, mas não me deixem ir solitario. Batão á porta do cemiterio protestante, a ver se querem receber morto o que vivo militou em arraiaes contrarios. Recorrão depois aos hebreus. E si a intolerancia romana os tiver tambem eivado ... resta um largo qualquer, uma capoeira, o Guajará.
  • 10. Para justificar completamente o Sr. D. Antonio e livral-o de algum desmentido que possam dar-lhe meus escriptos, quero que sejão queimados tres livros, para onde passei todos os artigos, que sobre materias religiosas publiquei na Trombeta do Sanctuario, no Grão-Pará, Communicador e Jornal do Amazonas, sobre o Holden. Fiquem somente, para não perturbar-se o somno em que dorme a consciencia do Sr. Macedo Costa, os meus artigos hereticos em communicados no Jornal do Amazonas, e da collaboração do Liberal do Pará. Quero ser enterrado com as vestes que tomei e com que me apresentei em publico, sómente depois que o Sr. D. Antonio entendeu que a sua ex-informata me inhabilitava, até, para ser guarda do convento do Carmo, obrigando ao governo e ao nuncio a exigirem do provincial a minha exoneração. Este capricho foi precedido de outro não menos pueril. Como não quiz estar por um recado, e exigi por escripto a ordem que elle mandava- me para fazer consumir o Santissimo Sacramento no Carmo, vio o bispo um horrivel casus belli, um Catilina ás portas de Roma, e poz em movimento o presidente De Lamare e o chefe de policia Dr. Rodrigues! E apezar de ser assegurado, por estes, de nenhuma opposição da minha parte, fez-se acompanhar ao Carmo pelo delegado de policia o Dr. .Lobato! Ha de morrer criança a mais brilhante tocha do episcopado brasileiro. Cahiu-lhe nas garras a Igreja do Carmo, o Asylo ... mas escapou-lhe o objecto principal dos seus anhelos: as alfaias, as fazendas e os escravos. É provavel que, ao saber que estou morrendo, o Sr. D. Antonio me faça a visita funebre (unica, que elle faz aos padres) ou mande algum dos seus a converter-me, para gloria, não de Deus que não entra nos seus calculos, mas do seu partido. Si então eu estiver senhor de mim e capaz de polemicar,, deixem-me desfructal-o; no caso contrario não o deixem a sós commigo; o homem sahirá proclamando a minha mortal apathia por acquiescencia ás suas insinuações. Não tenho retractações a fazer, nem conversões, pois que nunca tive que renegar o symbolo dos Apostolos nem o de Nicéa. (a) Padre Eutychio Pereira da Rocha” O padre Eutychio da Rocha, alem de muito considerado entre os católicos do Pará, era um maçom destacado e um semeador de Lojas; a Loja Harmonia, de Belem --- citada no texto --- onde o senador, general e Grão-Mestre Lauro Sodré foi iniciado (a 01/8/1888), teve Eutichio como um de seus principais fundadores, em 1856. Essa carta, que o Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil publicou, em setembro de 1880, no 9o. ano de sua circulação, foi escrita na época da Questão Religiosa, que, embora tenha sido uma questão entre o alto clero e o governo imperial, em torno
  • 11. do padroado e da submissão da Igreja ao Estado, acabou envolvendo a Maçonaria brasileira --- então bipartida entre o Grande Oriente do vale do Lavradio e o do vale dos Beneditinos --- a partir do discurso que o padre (maçom) Almeida Martins proferira, a 2 de março de 1872, em homenagem ao Grão-Mestre do G.O. do Brasil, o visconde do Rio Branco, pela aprovação da lei de 28 de setembro de 1871 (Lei Visconde do Rio Branco, chulamente chamada de “Lei do Ventre Livre”) (***). Embora a carta seja datada de 1872, o jornal “O Liberal do Pará”, que a publicou, afirmava que, na realidade ela fora escrita em 1876. Todavia, pela sua leitura, no que concerne às referências ao bispo D. Macedo Costa, um dos líderes da Questão Religiosa, parece, mesmo, que ela é de 1872. Ela foi entregue, pelo padre Eutichio, poucos dias antes de seu falecimento, ao seu amigo D. Vicente Ruiz, acompanhada da permissão escrita para que ela fosse publicada, caso essa publicação fosse julgada conveniente. Eutichio, alem de respeitadíssimo, como padre e maçom, era amado pelo povo do Pará, em função das obras sociais que desenvolveu. Quando de seu falecimento, o seu corpo, vestido de casaca, luvas brancas e gravata, alem das insígnias do 33o. grau e de Delegado do Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, foi velado na Loja Firmeza e Humanidade, para, depois, ser conduzido ao cemitério de Santa Isabel. Neste trajeto, foi acompanhado pelos alunos da Escola de Infância Desvalida --- criada graças aos seus esforços --- por comissões de todas as lojas maçônicas, representantes da imprensa paraense e do clero e por mais de mil pessoas. oooooOOOOOooooo ------- NOTAS ------- (*) O “Boa Nova” era um jornal eclesiástico do Pará --- da diocese --- e, obviamente, cerrou fileiras em torno do bispo do Pará, D. Antonio de Macedo Costa, em sua questão contra o governo imperial e nos seus ataques aos maçons. O Boletim do Grande Oriente do Brasil, do Ano III, novembro de 1874, publica, a respeito dele, a seguinte nota: “No Globo, de 13 de novembro corrente, lêmos o seguinte telegramma: “Pará, 12 de novembro, às 9 horas e 50 minutos da manhã. A Boa Nova publica as actas das reuniões que effectuou o clero nos dias 2, 3 e 4 do corrente. Por estes documentos se vê que n‟ellas foi decidido que se organisasse um partido composto dos membros d‟aquella corporação, o qual procurará influir directamente na politica do Estado. Para tomar as medidas necessárias e de accordo
  • 12. com tal resolução, foi nomeada uma commissão composta dos conegos Castilho Mourão, Barroso Couto e padre Simplicio”. Entretanto dizem os sectarios de Roma que a Maçon.: é que intervem nos negocios do Estado e da Religião, e elles, que devião ser os ministros da paz e da concordia, como representantes da cruz e da misericordia, querem intrometter-se na politica, para que, galgando o poder, possão realizar os seus dourados sonhos de predominio e o immediato massacre dos homens de consciencia e de dignidade patriotica e desinteressada”. Esse era o espírito da época, quando as paixões e a animosidade vinham à tona. (**) Esse trecho, um candente depoimento de um padre católico, sobre a Maçonaria, que ele conhecia tão bem e onde chegara ao mais alto grau do rito mais praticado --- o Escocês Antigo e Aceito --- mostra como era falsa a propaganda clerical que se fazia em torno das práticas maçônicas, considerando-as anti-religiosas, na esteira da ojeriza de Pio IX à Maçonaria, por conta da participação maçônica e carbonária na unificação da Itália, a qual trouxera, como resultado, a perda de grande parte do poder temporal do papa. (***) Nesse dia 2 de março de 1872, o padre José Luis de Almeida Martins, Grande Orador Interino do Grande Oriente, enaltecia a Maçonaria, em seu discurso de homenagem a Rio Branco. O discurso, publicado, no dia seguinte, pelos jornais, causou a reação do bispo do Rio de Janeiro, D. Pedro Maria de Lacerda, que, advertindo o padre, exigiu que ele se retratasse e deixasse o meio maçônico. Diante da recusa de Almeida Martins, o bispo o suspendeu, baseado na fala de Pio IX, por ocasião do Consistório de 1865. Isso acabaria desencadeando uma querela, a par da questão do clero com o governo imperial, na qual a Maçonaria entrou como Pilatos no Credo e serviu de pretexto, em muitas ocasiões. Em defesa do padre, uniram-se os dois Grandes Orientes, do Lavradio e dos Beneditinos, resultando um violento e ofensivo manifesto, redigido por Saldanha Marinho --- baluarte do anticlericalismo --- o qual só serviu para ajudar a azedar, ainda mais, as relações entre ambas as instituições e para aumentar a munição do clero, que, diante da violência do ataque, acabou posando de vítima.
  • 13. Ir Giocondo Vale Aug e Resp Loj Simb “Pedreiros de Machado nº. 27” Or de Machadinho do Oeste – RO. Adentrar as peculiaridades de qualquer área do pensamento humano é algo muito complexo, porém não impossível, que exige uma certa dose de trabalho, dedicação, e, acima de tudo, prudência e humildade para evitar os “absurdos” que muitas das vezes fazem parte de nosso cotidiano. Lembramo-nos do Filósofo que na sua imensa Sabedoria nos deixou a célebre máxima “... apenas sei que nada sei” -Sócrates-; que tal caráter seja uma constante naqueles que se propõem a compilar pensamentos (haja vista que nada se cria, tudo, mesmo que em ângulos diferentes, já fora expresso) e apontamentos que possam ser úteis para parte daqueles que de uma forma ou outra venham a ter acesso. Claro nos queda que a base do Pensamento Maçônico encontra-se ancorada na questão de ordem Ético-moral; farta nos é a Literatura a respeito, contudo, passível de muitos questionamentos; tal situação repousa na base
  • 14. dialética que o assunto em si nos oferece. Também, haja vista a dinâmica do ser humano, com a extraordinária beleza da diferença em si e por si (por sinal, muito nos é necessário o aprendizado visando o adequado gerenciamento) os valores são, em última instância, relativos. Contudo, mesmo longe estando a unanimidade quanto à questão, correto é admitir que tais valores (Ético-moral) foram, são e, quiçá, serão universais. Daí a necessidade dos Iniciados buscarem, cada vez mais, o aprendizado; contudo, como muito bem relata o L da L, em Eclesiastico, a Sabedoria exige temor ao GADU e tal temor traduz-se em uma materialização daquela base ètico-moral. Partindo dessa premissa, cremos ser necessário buscarmos fontes com dados suficientemente capazes de a nós propiciar balizamento a seguir. Indiscutivelmente o L da L é essa fonte, contudo, outras de imenso valor encontram-se à nossa disposição, felizmente, fruto do árduo trabalho de iluminados Iniciados ou não. Nossa disposição, nesse momento, se traduz única e exclusivamente em catalogar, de maneira mais ou menos disciplinada (necessário aqui mencionar, por ser oportuno e justo, bem como visando evitar constrangimentos futuros, que em grande parte não passará de uma mera cópia das literaturas utilizadas), por ser a perfeição de difícil alcance, informações que possam servir ao aprendizado daqueles que de fato o almejam; no entanto, as compilações serão feitas aleatoriamente, levando em consideração, apenas, as fontes bases para tal. Daí que, fazendo uma reflexão quando da leitura de “Filosofia da Maçonaria” apresentada ao mundo maçônico pelo Ir Dr. Giuliano Di Bernardo, achamos por bem sacar parte de sua essência compilando-a, a saber: ...ser Maçom, especialmente no Grau de Mestre clama, entre outras coisas, a tão necessária (porém pouco exercitada) Reflexão Filosófica; tal reflexão tem um forte enfoque na Metafísica (teoria do conhecimento, da lógica, da estética, da ética), considerando, também, a ciência, a história, o direito, a política, a religião como disciplinas que a complementam. Contudo, tem a Reflexão Filosófica um objetivo em especial: O homem.; daí resulta a Antropologia Filosófica, traduzindo na ...concepção do homem segundo o ponto de vista filosófico. Contudo, para efeito didático, facilitando o entendimento, Ir Di Bernardo dividiu a Antropologia em Religiosas e Laicas, Exclusivistas e Não exclusivistas, definindo-as da seguinte maneira: ...uma Antropologia é Religiosa quando estuda o Homem com relação a Deus, considerando-o como Criador; é Laica quando se define a natureza do Homem excluindo tal relação com o Ser Divino. É Exclusivista quando tem por base um conjunto de valores específicos e, Não Exclusivista quando esses valores são comuns (ou seja, valores que pertencem à própria antropologia quanto a outras). A Antropologia Religiosa, em decorrência de tais conceitos, tem um caráter Exclusivista haja vista aceitar somente aqueles valores que lhe são específicos (da religião enfocada ou tida como referencial); em decorrência disso, tal antropologia (religiosa) torna-se inconciliável com qualquer outra (caracterizada por outros valores). Por certo, a Antropologia Laica, pela sua própria natureza, apresenta um caráter pouco exclusivista, já que se baseia em valores comuns a diversas antropologias (nesse caso, os valores compartilhados, que fazem parte de seu núcleo, são precisamente os valores comuns). Daí a concluir que a Antropologia Maçônica é Laica e Não Exclusivista; Laica por não reconhecer o ato criativo do Homem por parte de Deus e
  • 15. Não Exclusivista como se verá „a posteriori‟. Muito interessante nos é saber que a Maçonaria não tem por papel dar respostas a todos os apêndices de que a filosofia, via de regra, se ocupa. Ela, em contraposição, oferece uma “...precisa filosofia prática concernente ao Homem, à sua natureza e as suas finalidades – ou seja, uma determinada antropologia que trata de definir os elementos constitutivos dos maçons”. A Antropologia derivada de uma Religião sendo Total difere da Maçônica por sê-la Parcial (poderá o Maçom individualmente integrar uma Antropologia Total ou Parcial, em função da sua determinação); mister se faz dizer, aqui, que a Antropologia Maçônica é Parcial advindo do enfoque que a Maçonaria dá aos “aspectos éticos” (os demais são secundários/complementares e subordinados aos primeiros). Importante é salientar o pensamento do Ir Di Bernardo quanto à questão, onde diz “... a Antropologia Maçônica é, por conseguinte, uma matriz de antropologias diversas, mas todas convergentes para uma mesma Imagem Moral do Homem”. Como dito, a Maçonaria prima pelo aperfeiçoamento ético do Homem não limitando, contudo, a Antropologia a esse fator (ético); certamente se assim fosse daria a impressão de ser o Pensamento Maçônico imanente e materialista. No entanto, outros fatores são considerados e servem como base do e para o Pensamento Maçônico Daí, vem o “uno” do Pensamento Maçônico, que evita possíveis más interpretações, que focaliza e introduz a idéia da Transcendência, representada na escola maçônica pelo GADU, esse representando a função específica de garantir a objetividade dos valores compartilhados subjetivamente, a partir dos quais temos a origem da idéia de “aperfeiçoamento ético do Homem”. Dada a Introdução, seguindo o pensamento do autor em questão, GrM da Gr Loj Regular da Itália, Filósofo e Professor da Universidade de Trento, Província de Pádua, Itália, imperioso é definir a Metodologia dos Estudos Maçônicos e o Objetivo desses estudos. Dito antes fora que a Antropologia Maçônica encontra-se definida como Parcial, advindo da Busca dos valores Éticos, pivô que a norteia; entretanto, tal busca se efetua segundo modalidades Iniciáticas, cuja metodologia encontra-se centrada em Rituais e Símbolos (esses sim, grifa-se, conferem à Maçonaria a caracterização típica de uma Sociedade Iniciática). De maneira muito peculiar Ir Di Bernardo conclui tais reflexões introdutórias, definindo a Maçonaria como sendo “...uma concepção do homem que procura as finalidades Éticas orientadas pela Transcendência, segundo modalidades iniciáticas, sendo, portanto, um sistema particular de Moral, velado por Alegorias e ilustrado por Símbolos”. Uma faceta importante apresentada pelo Ir em questão, em seu precioso trabalho, é quanto a Concepção Maçônica do Homem, sendo ela de tendência Universal, diferente da religiosa que reúne apenas aqueles que professam o mesmo cerne ideológico/dogmático. Em se tratando de Maçonaria observamos a comunhão de indivíduos que pertencem a diferentes antropologias, realizando a universalidade (modalidade de associação) e evitando conflitos entre os que a aderem. Tal fato é possível em decorrência da Tese Filosófica do “regularismo não exclusivo” base da qual a sociedade dos Maçons é constituída; no entanto, tal homem tem em comum a Antropologia Parcial (representada pelo fundamento ético), podendo, entretanto, serem integrados em outras Antropologias (inclusive a religiosa); tais maçons podem, não a Maçonaria, assumirem uma Antropologia Total. Daí decorre que se a Maçonaria se caracteriza pela busca de fins éticos dentro de um marco antropológico tendente à
  • 16. universalidade, seu objetivo principal não pode ser alcançado sem um profundo conhecimento do homem em suas diversas e concretas manifestações, afirma o Ir Di Bernardo. Importante se faz saber que a Maçonaria funda-se na tarefa de relacionar sua própria concepção do homem com as diversas situações da história, tanto passada quanto presente; desde sua refundação moderna, no ano de 1717 da EV, quando quatro Lojas da Inglaterra se uniram visando à formação da Grande Loja Inglesa, a Maçonaria tem desempenhado importante papel de protagonista nas vissitudes humanas; frisa-se, por ser oportuno, que entendida como sociedade iniciática, pode junto ao seio maçônico existir ou não dedicação política e/ou social, cabendo, entretanto, reafirmar que a finalidade que persegue não é essa. Somos favoráveis à afirmação do Ir Di Bernardo quanto ao fim da Maçonaria nos dias atuais, onde diz ser o de “...dedicar-se ao conhecimento desse mundo em seus aspectos mais significativos: científicos, tecnológicos, econômicos, políticos, sociais, religiosos e espirituais” Mas, para não se desviar do seu verdadeiro propósito, materializando-o junto à sociedade de maneira justa e perfeita, deve-a exercer a autoridade moral que lhe é própria, considerando o modelo de aperfeiçoamento do homem (derivado de sua antropologia); consequentemente poderá a Maçonaria desenvolver uma função real e precisamente aquela que lhe é própria, e que consiste no ... aperfeiçoamento material, moral e espiritual do homem! A G L A “ a Tua Arte é Poderosa para sempre, ó Senhor!”
  • 17. Vladimir Duarte Dias. G 32 Consistório Príncipes do Real Segredo Sabedoria e Fraternidade Oriente de Pelotas, RS O Ágape¹ maçônico é a designação, geralmente aceita, para identificar uma cerimônia em que os maçons se reúnem para dividir e comer pão azimo e beber vinho. Esses dois ingredientes possuem simbolismo próprio. A conjugação de dois símbolos, num ritual, aumenta o significado da mensagem central, que está velada na cerimônia. Em época não identificada foram adicionados, no ágape, para estarem em cima da mesa e serem ingeridos, junto com o pão e o vinho, mais dois elementos com forte simbolismo e mensagens ligadas a maçonaria: o “sal” e o “azeite”. O ato de repartir – dividir – o pão e o vinho remonta, com base em dados históricos à época dos patriarcas bíblicos, cerca de 2.000 a.C (4.000 anos da data atual) onde consta o encontro de Melquisedeque (na realidade “Melki -Tsedek = Rei e Sacerdote, na linguagem hebraica). A expressão que utilizo de dados históricos significa entender que foram registrados através da escrita. O simbolismo do pão e do vinho é anterior a invenção da escrita. Desde povos e culturas primitivas, ou contida nos mitos grego-romanos como, também, em cerimônias do Egito e da Pérsia. No Egito o mito de Osíris tem por raiz o mito do “Grão de Trigo”. O grão
  • 18. que é colocado na terra “morre”, para dali nascer uma nova planta, que no momento da germinação é designada de “neófito”. O grão de trigo é, por óbvio, a base da farinha com que é feito o PÃO. Esse processo sugere a necessária transformação que o ser humanos precisa efetivar para se elevar espiritualmente. Mas antes de se transformar em farinha e depois em pão, o mito do grão de trigo é uma maneira alegórica de sugerir a morte e a ressurreição. Esse simbolismo está presente no mito de Osíris, é uma pré-configuração da Lenda de Hiran Abif na maçonaria, ou, de maneira mais enfática, na essência do cristianismo através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Uma sessão ritualística, no REAA, contém toda essa simbologia da morte e ressurreição. O Irmão que abre a Loja, na frente do Altar² está, naquele momento, cometendo um ato de auto-imolação, “matando” simbolicamente o homem de ontem, e ressuscitando um novo Ser, que ali ocupa o mesmo corpo, mas que adquiriu, pelo estudo, pela vivência, maior grau de conhecimento e de espiritualidade. Retornando a história do ágape, registro que nesse trabalho sobre o pão e o vinho não avanço alem do mínimo necessário na era anterior à escrita. O simbolismo do pão e do vinho após a invenção da escrita está presente em dois momentos importantes da humanidade. No Antigo Testamento, onde estão os cinco primeiros livros da Bíblia, que são designados de Pentateuco na cultura cristã, ou de “Torah” na tradição judaica está o já mencionado encontro de Melquisedque com Abrão. Cerca de 2.000 a.C. Nesse momento, oportuno lembrarmos, o significado do nome de Abrão que é de “pai de uma multidão” (interpretação do nome) ainda não tinha sido alterado para Abrahão. Nem o de Sarai, sua mulher, tinha sido mudado para Sarah. Esse encontro narrado na Bíblia se refere ao momento em que Abrão retorna vitorioso de batalhas e trazia os despojos. O “Rei e Sacerdote” (Melki-Tsedek) mandou trazer “pão e vinho” para celebrar o encontro. E Abrão, reconhecendo sua hierarquia lhe entrega o dízimo, ou melhor, tudo o que havia trazido como despojos da guerra. Cerca de dois mil anos depois de Melki-Tsedk, também na Bíblia, mas já no Novo Testamento, está o registro do momento da reunião de Jesus Cristo com os doze Apóstolos. Ocasião em que ele apresenta o Pão como símbolo do seu Corpo, e o Vinho como símbolo do Seu Sangue. E, em ato contínuo, convida aos discípulos a comerem e beberem dizendo: “Este é o meu corpo”, “Este é o Meu Sangue”.
  • 19. Oportuno esclarecer que o significado teológico mais aceito e recomendado, do ato de repartir o pão e beber o vinho, signifique entender que não se está comendo Deus. Mas, isto sim, efetivando uma comunhão, onde Ele está em mim, como eu estou Nele. Em outros termos, o ato simbólico de repartir e comer o pão no ágape maçônico significa que Tu e Eu somos UM. . Outras interpretações poderão ser adicionadas. Como por exemplo, o entendimento de que o ato de repartir e comer o pão, na sentido da expressão latina “cum pannis”, pode ser entendida, ou que simboliza o “Companheiro” Maçom como aquele que, pelo amor, origem do latim de “caritas” assiste, auxilia, nos limites adequados das suas posses e conhecimento, seus Irmãos e a humanidade. . De maneira resumida está apresentada a versão mais aceita do significado do ágape maçônico, que também é designado de “Ceia Mística”. Cumpre esclarecer as origens e razões da designação de ágape dessa confraternização, desse encontro onde nos identificamos e nos tornamos um só corpo, uno no Amor de Deus. A língua portuguesa, e outras, são pobres para designar os diversos tipos de amor. Usamos amor até para nossa identificação e apreço por coisas materiais. O grego conta com três palavras para identificar, pelo menos, três tipos de amor. “Eros” que designa aquele amor que tem por base a união dos opostos. No binômio homem/mulher que visa a constituição da família que é a unidade social no segmento da doutrina religiosa. Mas também pode ser da união, aproximação dos opostos, de pessoas que possam ter idéias
  • 20. diferentes, que usam o diálogo como instrumento de obtenção dos mesmos objetivos. Diálogo aqui usado de maneira diferente de discussão, onde cada um, cada vez mais, se agarra nas suas idéias e que determinam o sério risco de ser a geração do fanatismo. “Filiae” que designa o amor entre consanguineos. Entre pais e filhos, entre irmãos. O que pode se ampliar para “irmãos” no sentido espiritual, de que somos parte do mesmo Ser. “Ágape” uma palavra que designa um amor mais amplo, sem necessidade de reciprocidade. Amo meus irmãos – ou qualquer ser humano - independentemente deles me amarem, ou não. O sal e o azeite, introduzidos no ágape, adicionam simbolismo especial. O sal como símbolo da incorruptibilidade. Da lisura, da retidão de caráter e de atuação de um maçom. O azeite como símbolo da riqueza. Não da riqueza material, mas isto sim, da riqueza espiritual. Oportuno lembrar que as bênçãos, ou poderes outorgados nas narrações bíblicas são celebradas derramando óleo – azeite – na cabeça dos ungidos. Aqui está, em poucas palavras, uma aproximação do sentido, das origens e do significado do Ágape Maçônico, também designado. Por uso mais recente, de “Ceia Mística”. Nota: 1: A palavra ágape, se traduzida do grego por “refeição”, poder ser usada no feminino. Nesse caso seria A ÁGAPE. (no sentido de “a refeição”) Usamos ágape, no masculino, no sentido de AMOR, acrescido do duplo sentido. 2: O entendimento histórico de ALTAR é de ser o local onde os antigos imolavam suas vítimas. O local dos holocaustos. Em cima do altar eram colocadas as vítimas para o “hierofante” ( na nossa Ordem o Irmão Esperto que deveria ser o que abre a Loja) , realizar o “fazer sagrado” (sacro facere) usualmente designado de sa
  • 21.  Já postadas no Portal JB as fotos do Jantar Ritualístico de sábado da Loja “Templários da Nova Era”. Clique WWW.portaljb.com.br  16 de dezembro de 2005 da EV Data Histórica. Nostálgica. Data em que os anais da maçonaria catarinense registraram a despedida do Templo a qual abrigou a Grande Loja de Santa Catarina por 28 anos, cabendo à Loja Alferes Tiradentes, o apagar de suas luzes, face à negociação daquele imóvel com o BRDE.  Foi uma Sessão Especial de despedida, com ritual especialmente criado pelo Ir Francisco Carlos Lajus a pedido do Venerável Mestre Francisco Miguel Laranjeira, de quem partiu a sábia idéia de fazer o fechamento ritualístico do Templo, com solene e merecido garbo.  Foi um Ritual criativo, profundo, fundamentado no Antigo Testamento. Quem teve lágrimas não poupou em derramá-las em silêncio. Dois registros fazem parte daquele estranho adeus:
  • 22.
  • 23.  Chegando a Revista “A Trolha” deste mês, nr. 290. “A Importância do Perfil Maçônico dos Candidatos””Da Importância do Mestre de Cerimônias” “Plenitude Maçônica” são algumas das boas matérias apresentadas.  GRAU 18 EM CAMPINA GRANDE - PB Na noite de 05 de novembro do corrente ano, o Ilustre e Sublime Capitulo JOSE ALTINO DA ROCHA N. 76 ao Vale de Campina Grande - PB, sob a presidência do Aterzata Ir.'. Otacílio B. de Almeida Filho, elevou ao Grau 18 - Cavaleiro Rosacruz, dez Ilustres Irmãos Cavaleiros da Liberdade, da hierarquia dos Altos Graus do Rito Brasileiro.
  • 24. Foi uma sessão belíssima onde todos os irmãos envolvidos nos trabalhos se empenharam o máximo para fazer da melhor forma possível essa esplendorosa iniciação ao Grau 18. O Irmão Otacílio destaca a honra e a alegria de destacar o ingresso de mais dois novos Irmão ao Capítulo. São eles os Irmãos Lucinaldo Marcelino (Naldo), Venerável Mestre da ARLS Dionizio da Costa (REAA), ao Vale de Patos - PB, e também obreiro da ARLS Acácia do Cariri, e do Ir. Adilsom Barros de Arruda, Venerável Mestre da ARLS Acácia do Cariri (Rito Brasileiro), ao Vale de Juazeirinho - PB. Foram iniciados no Grau 18 - Cavaleiro Rosa Cruz, os Ilustres Irmãos Cavaleiros da Liberdade (Grau 15): Valdi Sarmento Ferreira, Roberto Severino da Cruz, Leandro dos Santos, Adilsom Barros de Arruda, Orlando Angelo da Silva, Lucinaldo Marcelino Gomes, Robélio Rocha Meira, Paulo Bernardo da Silva e Alvaro Moraes de Barros.
  • 25. Mais uma vez foi marcante a presença dos irmãos do sertão. O Ir. Valdi, juntamente com o Ir. Ivan, deslocaram-se de Sousa-PB até Campina Grande para participar da Magna Sessão, um percurso, aproximadamente, de 400 Km, ou seja, 800 quilômetros de ida e volta, bem como, os Irmãos Adilsom e Naldo, que vieram da Cidade de Patos, distante, aproximadamente, 200 quilômetros da cidade de Campina Grande.
  • 26. Isto demonstra o caráter, o compromisso e a responsabilidade dos irmãos obreiros do Capitulo JOSE ALTINO DA ROCHA Nº 76, para com os Graus Filosóficos do Rito Brasileiro, no desenvolvimento dos seus graus Capitulares.
  • 27. O Aterzata do Capítulo, o Irmão Otacílio afirmou que a sua Oficina está disposta à auxiliar os Irmãos do sertão na criação do Capitulo sertanejo. Esse Capitulo está previsto ter a sua sede ao Vale de Marizópolis, Oriente da ARLS Obreiros da Paz, do Rito Brasileiro e, o presidente da preferência dos Irmãos da região é o Ir. Valdi Sarmento Ferreira, hoje, no Simbolismo, exercendo o cargo de Venerável Mestre da referida Loja. Ele declarou também que o Capítulo colaborará com os Ilustres Irmãos do Ilustre e Sublime Capitulo ASA BRANCA N° , com sede ao Vale de João Pessoa. Encerrou suas palavras manifestando que aguarda ansiosamente a visita do Soberano Grande Primaz e de sua Comitiva à cidade de Campina Grande, que ocontecerá no período do dia 11 à 13 do corrente mês, quando ocorrerá a fundação de um Poderoso Grande Conselho de Kadosch Filosófico, ao Vale de Campina Grande, que, por enquanto, acolherá os irmãos egressos dos três Capítulos, e aproveita o ensejo para agradecer ao incentivo e orientação do Soberano Ir.'. Nei Inocencio dos Santos, Grande Primaz do Rito Brasileiro. O Grande Conselho terá o título distintivo de GCKF MANOEL ARRUDA CÂMARA.
  • 28.  Humor Maçônico (enviado pelo Ir. Laurindo Gutierrez)  Pra fechar a cortina:
  • 29. As ruas do centro histórico, quase desertas, silenciosas e abafadas pelo calor de janeiro, permitiam, apenas, a presença de cães vadios, deitados à sombra da espirradeira em flor. No final da rua, uma pequena concentração de homens e mulheres chama-me à atenção. Alguma novidade havia frente àquela casa. Precisava descobrir, urgentemente Murmúrios, choros e lamentações, denunciavam a ocorrência de um fato sinistro. Acertei. É um velório ! Não perdia um. Pequeno, ainda, fui entrando, como se da família fosse. Alguns me cumprimentaram, passando a mão sobre a minha cabeça, tentando confortar-me. Meus olhos encheram-se de lágrimas, pelo esforço que fazia para não sorrir daquela situação triste, mas, para mim, criança, divertidíssima. Serviram-me café, biscoitos e até gasosa de framboesa. Uma verdadeira festa. Finalmente, sai o féretro, por volta das 16'30h, com
  • 30. destino ao cemitério, nos altos do Morro da Cruz, a pé, como de costume. Firme, na sinistra comitiva, lá estava eu, contente, sem me importar com o calor abrasador. Era o único menino, presente àquela cerimônia. Achei fantástico! O coveiro Ibraim, figura quase lendária da minha querida Laguna, olhou-me desconfiado, já que conhecia todos os parentes do falecido. Seguiu-se o ritual de sepultamento. Que orgulho senti de estar entre os adultos! Joguei terra e cal sobre o caixão fúnebre. Após mais de sessenta anos, retornei aquele cemitério, para localizar o túmulo deste episódio, mapeado em minha mente. Fiquei assustado. Ao lado daquela sepultura, jaz o Senhor Ibraim, aquele coveiro que me reconheceu como um impostor, falecido dois anos antes daquele sepultamento... * Sinval Santos da Silveira Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina Criado e mantido por: Juarez de Oliveira Castro