Os benefícios da atividade física e ou físico para prevenção e tratamento do câncer exercício

Os benefícios da atividade física e ou físico para prevenção e tratamento do câncer exercício

1
CONEXÃO
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA E/OU
FÍSICO PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO
CÂNCER EXERCÍCIO
Vinícius Júnior Rodrigues Venâncio1
Lara Belmudes Bottcher2
O câncer é conhecido como neoplasia, o mesmo possui conjunto contendo mais
de 100 doenças. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou carti-
lagem é denominado sarcoma.
Segundo a Revista Associação Médica Brasileira (2004), no Brasil, o câncer na atu-
alidade representa a segunda maior causa de óbitos na população com estimativa
aproximadamente 11,84%. Contudo graças ao aperfeiçoamento dos métodos de
diagnóstico e tratamento, o câncer já não representa necessariamente uma sen-
tença de morte. Flagrados em estágio inicial, 60% dos casos têm cura. Um grande
passo também foi dado com a descoberta dos fatores de risco da doença. Hoje,
70% dos tumores malignos podem ser evitados por meio da adoção de hábitos
saudáveis – alimentação equilibrada, não fumar, não se tostar ao sol, beber com
moderação e fazer ginástica regularmente. Atividade física e uma alimentação
bem balanceada e saudável, segundo American College of Sports Medicine, o ris-
co de um indivíduo apresentar uma doença cancerígena é reduzida 30% a 40%.
Câncer, fatores de risco, atividade física e/ou atividade física
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Stevens e Lowe (2002) o câncer que também é conhe-
cido como NEOPLASIA, possui centenas de grupos diferentes de doenças, mais
claramente são anomalias que se desenvolvem de maneira desorganizada e
descontrolada que até hoje a ciência não conseguiu um respaldo para organizar
e controlar o seu desenvolvimento com objetivo de alcançar uma solução clara
e exata para a prevenção da doença.
1 Discente do Curso de Educação Física das Faculdades Integradas de Três Lagoas –
AEMS.
2 Mestre em Ciências da Motricidade na Área de Biodinâmica da Motricidade Humana
pela Unesp-Rio Claro. Graduação: Educação Física pela Unesp-Rio Claro. Docente das
Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS.
2
CONEXÃO
Segundo Stevens e Lowe (2002), existem dois tipos de neoplasias, isso
quer dizer que ela se divide em:
• Neoplasia benigna quando o tumor apresenta contornos bem defi-
nidos e crescimento localizado.
• Neoplasia maligna quando o tumor apresenta contornos fracamen-
te definidos e as células neoplásicas crescem sobre os tecidos circundantes, oca-
sionando sua destruição.
Para ser mais exato segundo o site supracitado, podemos destacar
os tipos de câncer mais comuns entre a população brasileira tais como: mama,
próstata, intestinos, pele e estomago. Todos tem prevenção, boas medidas a
serem tomadas são: não fumar, uso moderado do álcool, cuidados com o sol,
prevenção específica existe para mama, próstata (toque, PSA), intestinos (reto-
sigmoidoscopia, colonoscopia), estomago (endoscopia e pesquisa de Helico-
bacter pylori) e pele (avaliação clinica). Procure um médico e faça sua consulta
anualmente.
Segundo a revista (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2003).
Uma das formas de tratamento e prevenção dessa doença é a prática
regular de atividade física.
2 METODOLOGIA
Essa presente pesquisa procurará expor o que é câncer e mostrará os
benefícios que a atividade física exerce na prevenção do tratamento do câncer,
pois o câncer nada mais é a degeneração ou morte celular.
Entretanto através de uma atividade física e uma alimentação bem
controlada e saudável, segundo American College of Sports Medicine (2003,
pag. 35), o risco de um indivíduo apresentar uma doença cancerígena é reduzi-
da 30% a 40%.
Analisar através de leituras em livros, artigos científicos, internet e ou-
tros qual a relevância da atividade física para prevenção do tratamento do cân-
cer.
3 OBJETIVOS
Através dessa pesquisa, procuraremos demonstrar, o que é câncer, os
fatores responsáveis para adquirir o mesmo e qual a importância de se praticar
3
CONEXÃO
atividade física e/ou exercício físico para a prevenção e tratamento da doença.
Esclarecer perante o estudo, a porcentagem de risco nas quais pessoas
que praticam e não praticam atividade física, possam apresentar o surgimento
da doença.
4 REVISÃO LITERÁRIA
4.1 O que é câncer?
Segundo Stevens e Lowe (2002), o câncer que também é conhecido
como NEOPLASIA, mais claramente são anomalias que se desenvolvem de ma-
neira desorganizada e descontrolada que até hoje a ciência não conseguiu um
respaldo para organizar e controlar o seu desenvolvimento com objetivo de al-
cançar uma solução clara e exata para a prevenção doença,.
O câncer é uma doença relativamente comum no mundo. Nos países
desenvolvidos, atualmente e em média, cerca de uma pessoa em cinco morre de
câncer. (PEDROSO, ARAUJO E STEVANATO, 2005).
Segundo a Revista Associação Médica Brasileira (2004), no Brasil, o cân-
cer na atualidade representa a segunda maior causa de óbitos na população
com estimativa aproximadamente 11,84%.
4.4 Fatores que incidem na presença do câncer.
Para ocorrer à presença do câncer em um ser humano, diversos fatores
estão interligados. Conhecido como Fatores Externos, à radiação, a exposição a
produtos químicos, alguns tipos de vírus, o consumo de cigarro e álcool são fa-
tores de risco que predispõe o indivíduo ao desenvolvimento da doença. Além
disso a combinação do que chamamos de Fatores Internos como comprome-
timento do Sistema Imunológico, Predisposição Genética e Alterações Hormo-
nais também são considerados fatores de risco para a doença, (VAISBERG, ROSA
e MELLO, 2005).
4.5 Sintomas, alterações e efeitos do paciente com câncer.
De acordo com o grau de evolução da doença, é pautado em interven-
ções cirúrgicas, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e imunoterapia e
os efeitos colaterais do tratamento implicam, na maioria das vezes, em sensação
de extrema fadiga, em geral, associada à perda de peso e à redução da força
muscular, bem como, quadros de depressão afetando o aspecto psicológico do
4
CONEXÃO
paciente, (PEDROSO, ARAUJO e STEVANATO, 2005).
Segundo Vaisberg, Rosa e Mello, 2005, podemos observar quais são os
sintomas e tipos de alterações que pessoas com câncer vivenciam.
Dentre elas cito: A) Alterações físicas: mudanças na saúde, mudanças
nos níveis de energia, efeitos colaterais do tratamento e mudança na aparência.
B) Efeitos sócio econômicos: alterações no desempenho no trabalho, alterações
financeiras podem ocorrer. C) Efeitos psicológicos: mudanças pessoais e no am-
biente social, alterações de humor, dificuldades nos relacionamentos. D) Preo-
cupação com o futuro: questões relacionadas ao tempo de vida.
5 OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA E/OU EXERCÍCIO FÍSICO PARA PRE-
VENÇÃO E TRATAMENTO DO CÂNCER.
A atividade física produz alterações metabólicas e morfológicas crôni-
cas que podem torná-la uma opção importante no tratamento e no processo de
recuperação envolvendo pacientes com CA. Porém, poucas pesquisas existem
atualmente envolvendo a utilização de atividades físicas na reabilitação de pa-
cientes portadores de CA, (BATTAGLANI, BOTTARO, CAMPBELL et al, 2004).
Os benefícios são explicados pelo fato de que a atividade física provoca
mudanças nos níveis de alguns hormônios, fatores de crescimento, diminuição
de gordura, diminuição nos níveis de insulina, glicose, triglicerídeos e aumento
do HDL. O exercício físico também pode provocar mudanças no sistema imuno-
lógico. O que está associado com a prevenção e diminuição do risco de câncer,
(FRIEDENREICH, 2001, FRIEDENREICH; ORENSTEIN, 2002).
Contudo a atividade física realizada de maneira regular, prescrita cor-
retamente está relacionada à redução dos riscos de câncer em até 30%, além de
ser um efetivo mecanismo no controle de peso. Nos casos de diagnóstico, estu-
dos apontam o exercício físico como uma forma alternativa na preservação das
funções fisiológicas e metabólicas, principalmente na preparação física e psico-
lógica do indivíduo a enfrentar o tratamento. Durante as fases do tratamento,
auxilia na manutenção do peso e das funções neuromusculares e no combate
de estados de fadiga e CAQUEXIA, (PEDROSO, ARAUJO e STEVANATO, 2005).
Com o desenvolvimento tecnológico e o avanço das pesquisas no
campo da saúde têm contribuído tanto para o combate de doenças quanto para
o aumento da sobrevida de pacientes com doenças crônicas, como o câncer. No
entanto, há de se preocupar não só com a ampliação dessa taxa de sobrevida,
5
CONEXÃO
mas também com a qualidade de vida e preservação física desses pacientes seja
em período de recuperação, reabilitação ou em período de tratamento e até
mesmo com a população, de uma forma geral, na redução dos riscos da doença,
(PEDROSO, ARAUJO e STEVANATO, 2005).
Courneya, Mackey e Quinney (2004) mencionam que o tratamento do
câncer podem atender a três finalidades básicas: a cura do paciente, o prolon-
gamento da vida (quando não há possibilidade de cura) ou a melhora da qua-
lidade de vida do paciente. A identificação dessas possibilidades, muitas vezes,
dependerá, em parte, do estadiamento da doença, (SPINOLA, MANZZO e RO-
CHA, 2007).
De acordo com Dimeo, Rumberger e Keul (1998), a maioria dos pa-
cientes com câncer experimenta perda de energia e limitação no desempenho
físico. Estima-se que esse problema afeta até 70% dos enfermos que fazem tra-
tamento com quimioterapia ou radioterapia, ou após a cirurgia. Para agravar
ainda mais a situação, a fadiga pode fazer surgir, outras doenças, tais como a
depressão, a esclerose múltipla e a artrite.
Estudos indicam que exercícios físicos são indicados para minimizar os
desconfortos em indivíduos acamados por um longo período, prevenir compli-
cações e acelerar o processo de reabilitação, (PEDROSO, ARAÚJO e STEVANATO,
2005).
Nesse sentido Pedroso, Araújo e Stevanato (2005), a práticas de ati-
vidades físicas após intervenções cirúrgicas têm fundamental importância na
recuperação da mobilidade e amplitude de movimentos, prevenindo ou mini-
mizando a atrofia de músculos e limitações articulares e na tentativa de redução
da possibilidade do surgimento de linfedemas.
Logo, o exercício físico pode proporcionar alguns benefícios aos pa-
cientes com câncer. Contudo, Courneya, Mackey e Quinney (2004), ressaltam a
possibilidade de existirem fatores que tornem desaconselhável ou até mesmo
perigosa a prática de exercícios físicos para certos pacientes com essa enfermi-
dade. Além dos cuidados a serem tomados, a prescrição do treinamento e suas
variáveis, apresenta-se como fator determinante no tratamento de pacientes
com câncer. No quadro abaixo, são citadas algumas recomendações para pres-
crição do exercício aeróbico geral, (SPINOLA, MANZZO e ROCHA, 2007).
A fim de reduzir as taxas de desenvolvimento de câncer na população
em geral, departamentos de saúde pública de vários países, institutos de pes-
quisas e organizações de combate ao câncer (tais como: a International Agency
6
CONEXÃO
for Research on Cancer, a International Unior Against Cancer, o Departament of
Health and Human Services, o World Câncer Reserach Fund, entre outros) têm
incluído em seus guias recomendações sobre atividade física, nos quais suge-
rem o mínimo de 30 minutos à uma hora de atividade de intensidade moderada
a vigorosa, de dois a cinco dias na semana (ideal) ou até mais, lembrando que as
atividades podem tanto ser exercícios regulares, ou seja, um programa de trei-
namento, como atividades esportivas ou atividades diárias tais como trabalhos
domésticos, (PEDROSO, ARAUJO e STEVANATO, 2005).
Um estudo recente, analisando mais de 900.000 individuos concluiu
que a obesidade responde por 14% das neoplasias malignas em homens e por
20% nas mulheres. Obesos e obesas são respectivamente 52% e 62% mais pro-
pensos a morrer de câncer do que a população não obesa, (VAISBERG, ROSA e
MELLO, 2005).
Os benefícios da atividade física em pacientes com câncer estão rela-
cionados de acordo com Courneya (2001) ao: aumento da força muscular e da
capacidade funcional, controle do peso corporal, redução da fadiga, melhora do
autoconceito e do humor e, conseqüentemente, melhora da qualidade de vida,
(DIETTRICH e MIRANDA, 2005).
5.1 Recomendações em relação à prática de atividade física para pacientes
com câncer.
	
Segundo Vaisberg, Rosa e Mello (2005), o estudo da relação entre exer-
cício físico e câncer ainda esta em seus estágios iniciais, porem tanto dados ex-
perimentais como estudos epidemiológicos sugerem efeito benéfico do exercí-
cio na prevenção e na terapia do câncer.
A atividade física mostra benefícios a pacientes portadores de câncer
em diferentes níveis, relacionados à melhora do estado geral dos pacientes, à
diminuição de efeitos colaterais pelo tratamento e melhora de aspectos psico-
lógicos, principalmente a depressão. A fadiga, provavelmente um sintoma dos
mais frequentemente relatados por pacientes portadores de câncer, tem melho-
ra acentuada com exercícios aeróbios. Esta melhora da fadiga foi demonstrada
não só durante o acompanhamento, mas inclusive em pacientes hospitalizados
em programa de quimioterapia, (VAISBERG, ROSA e MELLO, 2005).
Um aspecto importante a ser ressaltado é que nem todo tipo de exer-
cício parece apresentar efeitos benéficos em relação ao câncer (Hoffman-Goetz
7
CONEXÃO
& Watson, 1993), pois, embora acredite-se que a prática de exercícios de intensi-
dade moderada seja positiva para o SI, a realização de exercícios de alta intensi-
dade apresentaria efeitos opostos (Hoffman-Goetz, 1994; Woods & Davis, 1994).
Hoffman-Goetz (1994) menciona que estudos epidemiológicos em humanos e
dados experimentais obtidos em animais ainda não permitem o estabelecimen-
to de uma hipótese unificadora quanto à intensidade do exercício, (BACURAU e
ROSA, 1997).
De acordo com Vaisberg, Rosa e Mello (2005), a desnutrição é carac-
terística comum a muitos pacientes com câncer. O termo caquexia tumoral é
usado para caracterizar esse fenômeno composto por perda de peso, fraqueza
e anorexia. Uma vez instalada a caquexia tumoral é dificilmente revertida com
medidas nutricionais. Por outro lado, algumas evidencias indicam que a ativida-
de física precoce pode retardar o aparecimento desse complicador.
Enfim, vários estudos demonstram o efeito protetor da atividade física
contra o aparecimento e desenvolvimento de tumores. Além de prevenir a ocor-
rência de muitas doenças cardiovasculares e diabetes, o exercício físico parece
desempenhar um importante papel na prevenção e no tratamento de muitas
neoplasias. A manutenção de uma atividade física regular com conseqüente-
mente adoção de um padrão de vida não sedentário traz importantes benefí-
cios à saúde, observados nos múltiplos aspectos que guardam relação com os
mecanismos patogenético em oncologia, (VAISBERG, ROSA e MELLO, 2005).
5.2 Tabela: Recomendações para prescrição do exercício aeróbico geral a
pacientes com câncer.
VARIÁVEIS RECOMENDAÇÕES
Modalidade
A maioria dos exercícios que envolvem grandes grupos musculares é apropria-
da, porem caminhar e pedalar são especialmente recomendados. É imperativo
modificar a modalidade do exercício com base nos efeitos do tratamento agu-
do/crônico da cirurgia, da quimioterapia e/ou radioterapia.
Freqüência
Pelo menos, de três a cinco vezes por semana; porém o exercício diário pode
ser ótimo para pacientes com câncer descondicionados, que devem realizar
exercícios com intensidade mais leve e de duração mais curta.
Intensidade
Intensidade moderada, dependendo do nível atual de aptidão e a gravidade
dos efeitos colaterais dos tratamentos. As diretrizes incluem 50% a 70% do con-
sumo máximo de oxigênio (VO2máx.) ou 60% a 80% da freqüência cardíaca
(FC) máxima.
8
CONEXÃO
Duração
Pelo menos de 20 a 30 minutos contínuos, porém esse objetivo poderá ser al-
cançado em múltiplas sessões intermitentes mais curtas (por exemplo, de 5 a
10 minutos) com intervalo de repouso para os pacientes descondicionados ou
que experimentam efeitos colaterais graves ao tratamento.
Progressão
A progressão inicial deve ser na freqüência e na duração e, somente quando
essas metas tiverem sido alcançadas, a intensidade poderá ser aumentada. A
progressão deve ser mais lenta e mais gradual para os pacientes descondicio-
nados ou que experimentam efeitos colaterais graves do tratamento.
A tabela 5.2 refere-se às variáveis e tipos de recomendações referente à
atividade e/ou exercício físico mais utilizados para pacientes portadores da do-
ença, neste caso devemos avaliar o diagnóstico médico, para assim prescrever-
mos algum tipo de atividade ou exercício físico que possa melhorar à qualidade
de vida do paciente e não prejudica-lo. 	
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final desta pesquisa, podemos estabelecer um conhecimento de
que o câncer é uma doença na qual se apresenta em mais de 100 espécies, que
por sua vez exerce sobre o corpo dos indivíduos dois tipos de neoplasia uma
pode ser maligna e a outra benigna, contudo podemos destacar que o mesmo
está em segundo lugar nas causas de óbitos no Brasil e no mundo.
Contudo de acordo com os autores supracitados no decorrer dessa
pesquisa, destacamos que uma alimentação bem balanceada e a prática de ati-
vidade física e/ou exercício físico pelo menos 30 minutos diários em três vezes
por semana, o risco de não apresentar essa neoplasia se reduz de 30% a 40 %.
Para finalizar podemos destacar que à atividade física para pacientes
portadores de câncer trás efeitos benéficos, mas devemos levar em considera-
ção a intensidade do exercício, pois existem poucos estudos substancias que
garante que exercícios físicos de alta periculosidade trás efeitos satisfatórios aos
pacientes ou não.
7 BIBLIOGRAFIA
BACURAU, R, F, P e ROSA, L, F, B, P, C. Efeitos do exercício sobre a incidência e
desenvolvimento do câncer. Revista Paulista Educação Física, São Paulo, julho/
dezembro, 1997. [Acessado dia 25/19/2010].
Disponível em <http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v11%20
9
CONEXÃO
n2%20artigo5(2).pdf>.
BATTAGLANI, C, L. BOTTARO, M, CAMPBELLI, J, S, NOVAES, J e SIMÃO, R. Ativida-
de física e níveis de fadiga em pacientes portadores de câncer. Rev. Brasileira
Médica Esporte _ Vol. 10, Nº 2 – Mar/Abr, 2004. [Acessado em 24/10/2010]. Dis-
ponível em <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n2/a04v10n2.pdf>.
DIETTRICH, S, H,C e MIRANDA, C, R, R. Atividade Física e os Efeitos Colaterais de
Tratamento do Câncer. Revista Ágora - www.fes.br/revistas/agora/ojs/ - Campo
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KLIGERMAN, J. REVISTA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. vol.50, Nº.1. São
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PEDROSO, W, ARAUJO, M. B e STEVANATO, E. Atividade física na prevenção e
na reabilitação do câncer Motriz, Rio Claro, v.11 n.3 p.155-160, set./dez. 2005
[Acessado em 24/10/2010]. Disponível em <http://www.google.com.br/sear
ch?q=atividade+fisica+e+cancer+pdf&sourceid=ie7&rls=com.microsoft:en-
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SPINOLA, A.V, MANZZO, I.S, e ROCHA. C.M, As relações entre exercício físico e
atividade física e o câncer. Revista consciência e saúde, vol. 6, nº1, São Paulo, SP,
2007. [Acessado em 22/09/2010]. Disponível em <http://portal.uninove.br/ma-
rketing/cope/pdfs_revistas/conscientiae_saude/csaude_v6n1/cnsv6n1_3c34.
pdf>.
STEVENS, A. e LOWE, J. Patologia. Ed. Manole Ltda, 1ª edição, Barueri-SP, 2002.
VAISBERG, M.W. ROSA, L. F. B. P. C. e MELLO, M. T. O exercício como terapia na
prática médica. Editora Artes Médicas Ltda, São Paulo-SP, 2005.

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Os benefícios da atividade física e ou físico para prevenção e tratamento do câncer exercício

  • 1. 1 CONEXÃO RESUMO PALAVRAS-CHAVE OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA E/OU FÍSICO PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO CÂNCER EXERCÍCIO Vinícius Júnior Rodrigues Venâncio1 Lara Belmudes Bottcher2 O câncer é conhecido como neoplasia, o mesmo possui conjunto contendo mais de 100 doenças. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou carti- lagem é denominado sarcoma. Segundo a Revista Associação Médica Brasileira (2004), no Brasil, o câncer na atu- alidade representa a segunda maior causa de óbitos na população com estimativa aproximadamente 11,84%. Contudo graças ao aperfeiçoamento dos métodos de diagnóstico e tratamento, o câncer já não representa necessariamente uma sen- tença de morte. Flagrados em estágio inicial, 60% dos casos têm cura. Um grande passo também foi dado com a descoberta dos fatores de risco da doença. Hoje, 70% dos tumores malignos podem ser evitados por meio da adoção de hábitos saudáveis – alimentação equilibrada, não fumar, não se tostar ao sol, beber com moderação e fazer ginástica regularmente. Atividade física e uma alimentação bem balanceada e saudável, segundo American College of Sports Medicine, o ris- co de um indivíduo apresentar uma doença cancerígena é reduzida 30% a 40%. Câncer, fatores de risco, atividade física e/ou atividade física 1 INTRODUÇÃO De acordo com Stevens e Lowe (2002) o câncer que também é conhe- cido como NEOPLASIA, possui centenas de grupos diferentes de doenças, mais claramente são anomalias que se desenvolvem de maneira desorganizada e descontrolada que até hoje a ciência não conseguiu um respaldo para organizar e controlar o seu desenvolvimento com objetivo de alcançar uma solução clara e exata para a prevenção da doença. 1 Discente do Curso de Educação Física das Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS. 2 Mestre em Ciências da Motricidade na Área de Biodinâmica da Motricidade Humana pela Unesp-Rio Claro. Graduação: Educação Física pela Unesp-Rio Claro. Docente das Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS.
  • 2. 2 CONEXÃO Segundo Stevens e Lowe (2002), existem dois tipos de neoplasias, isso quer dizer que ela se divide em: • Neoplasia benigna quando o tumor apresenta contornos bem defi- nidos e crescimento localizado. • Neoplasia maligna quando o tumor apresenta contornos fracamen- te definidos e as células neoplásicas crescem sobre os tecidos circundantes, oca- sionando sua destruição. Para ser mais exato segundo o site supracitado, podemos destacar os tipos de câncer mais comuns entre a população brasileira tais como: mama, próstata, intestinos, pele e estomago. Todos tem prevenção, boas medidas a serem tomadas são: não fumar, uso moderado do álcool, cuidados com o sol, prevenção específica existe para mama, próstata (toque, PSA), intestinos (reto- sigmoidoscopia, colonoscopia), estomago (endoscopia e pesquisa de Helico- bacter pylori) e pele (avaliação clinica). Procure um médico e faça sua consulta anualmente. Segundo a revista (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2003). Uma das formas de tratamento e prevenção dessa doença é a prática regular de atividade física. 2 METODOLOGIA Essa presente pesquisa procurará expor o que é câncer e mostrará os benefícios que a atividade física exerce na prevenção do tratamento do câncer, pois o câncer nada mais é a degeneração ou morte celular. Entretanto através de uma atividade física e uma alimentação bem controlada e saudável, segundo American College of Sports Medicine (2003, pag. 35), o risco de um indivíduo apresentar uma doença cancerígena é reduzi- da 30% a 40%. Analisar através de leituras em livros, artigos científicos, internet e ou- tros qual a relevância da atividade física para prevenção do tratamento do cân- cer. 3 OBJETIVOS Através dessa pesquisa, procuraremos demonstrar, o que é câncer, os fatores responsáveis para adquirir o mesmo e qual a importância de se praticar
  • 3. 3 CONEXÃO atividade física e/ou exercício físico para a prevenção e tratamento da doença. Esclarecer perante o estudo, a porcentagem de risco nas quais pessoas que praticam e não praticam atividade física, possam apresentar o surgimento da doença. 4 REVISÃO LITERÁRIA 4.1 O que é câncer? Segundo Stevens e Lowe (2002), o câncer que também é conhecido como NEOPLASIA, mais claramente são anomalias que se desenvolvem de ma- neira desorganizada e descontrolada que até hoje a ciência não conseguiu um respaldo para organizar e controlar o seu desenvolvimento com objetivo de al- cançar uma solução clara e exata para a prevenção doença,. O câncer é uma doença relativamente comum no mundo. Nos países desenvolvidos, atualmente e em média, cerca de uma pessoa em cinco morre de câncer. (PEDROSO, ARAUJO E STEVANATO, 2005). Segundo a Revista Associação Médica Brasileira (2004), no Brasil, o cân- cer na atualidade representa a segunda maior causa de óbitos na população com estimativa aproximadamente 11,84%. 4.4 Fatores que incidem na presença do câncer. Para ocorrer à presença do câncer em um ser humano, diversos fatores estão interligados. Conhecido como Fatores Externos, à radiação, a exposição a produtos químicos, alguns tipos de vírus, o consumo de cigarro e álcool são fa- tores de risco que predispõe o indivíduo ao desenvolvimento da doença. Além disso a combinação do que chamamos de Fatores Internos como comprome- timento do Sistema Imunológico, Predisposição Genética e Alterações Hormo- nais também são considerados fatores de risco para a doença, (VAISBERG, ROSA e MELLO, 2005). 4.5 Sintomas, alterações e efeitos do paciente com câncer. De acordo com o grau de evolução da doença, é pautado em interven- ções cirúrgicas, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e imunoterapia e os efeitos colaterais do tratamento implicam, na maioria das vezes, em sensação de extrema fadiga, em geral, associada à perda de peso e à redução da força muscular, bem como, quadros de depressão afetando o aspecto psicológico do
  • 4. 4 CONEXÃO paciente, (PEDROSO, ARAUJO e STEVANATO, 2005). Segundo Vaisberg, Rosa e Mello, 2005, podemos observar quais são os sintomas e tipos de alterações que pessoas com câncer vivenciam. Dentre elas cito: A) Alterações físicas: mudanças na saúde, mudanças nos níveis de energia, efeitos colaterais do tratamento e mudança na aparência. B) Efeitos sócio econômicos: alterações no desempenho no trabalho, alterações financeiras podem ocorrer. C) Efeitos psicológicos: mudanças pessoais e no am- biente social, alterações de humor, dificuldades nos relacionamentos. D) Preo- cupação com o futuro: questões relacionadas ao tempo de vida. 5 OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA E/OU EXERCÍCIO FÍSICO PARA PRE- VENÇÃO E TRATAMENTO DO CÂNCER. A atividade física produz alterações metabólicas e morfológicas crôni- cas que podem torná-la uma opção importante no tratamento e no processo de recuperação envolvendo pacientes com CA. Porém, poucas pesquisas existem atualmente envolvendo a utilização de atividades físicas na reabilitação de pa- cientes portadores de CA, (BATTAGLANI, BOTTARO, CAMPBELL et al, 2004). Os benefícios são explicados pelo fato de que a atividade física provoca mudanças nos níveis de alguns hormônios, fatores de crescimento, diminuição de gordura, diminuição nos níveis de insulina, glicose, triglicerídeos e aumento do HDL. O exercício físico também pode provocar mudanças no sistema imuno- lógico. O que está associado com a prevenção e diminuição do risco de câncer, (FRIEDENREICH, 2001, FRIEDENREICH; ORENSTEIN, 2002). Contudo a atividade física realizada de maneira regular, prescrita cor- retamente está relacionada à redução dos riscos de câncer em até 30%, além de ser um efetivo mecanismo no controle de peso. Nos casos de diagnóstico, estu- dos apontam o exercício físico como uma forma alternativa na preservação das funções fisiológicas e metabólicas, principalmente na preparação física e psico- lógica do indivíduo a enfrentar o tratamento. Durante as fases do tratamento, auxilia na manutenção do peso e das funções neuromusculares e no combate de estados de fadiga e CAQUEXIA, (PEDROSO, ARAUJO e STEVANATO, 2005). Com o desenvolvimento tecnológico e o avanço das pesquisas no campo da saúde têm contribuído tanto para o combate de doenças quanto para o aumento da sobrevida de pacientes com doenças crônicas, como o câncer. No entanto, há de se preocupar não só com a ampliação dessa taxa de sobrevida,
  • 5. 5 CONEXÃO mas também com a qualidade de vida e preservação física desses pacientes seja em período de recuperação, reabilitação ou em período de tratamento e até mesmo com a população, de uma forma geral, na redução dos riscos da doença, (PEDROSO, ARAUJO e STEVANATO, 2005). Courneya, Mackey e Quinney (2004) mencionam que o tratamento do câncer podem atender a três finalidades básicas: a cura do paciente, o prolon- gamento da vida (quando não há possibilidade de cura) ou a melhora da qua- lidade de vida do paciente. A identificação dessas possibilidades, muitas vezes, dependerá, em parte, do estadiamento da doença, (SPINOLA, MANZZO e RO- CHA, 2007). De acordo com Dimeo, Rumberger e Keul (1998), a maioria dos pa- cientes com câncer experimenta perda de energia e limitação no desempenho físico. Estima-se que esse problema afeta até 70% dos enfermos que fazem tra- tamento com quimioterapia ou radioterapia, ou após a cirurgia. Para agravar ainda mais a situação, a fadiga pode fazer surgir, outras doenças, tais como a depressão, a esclerose múltipla e a artrite. Estudos indicam que exercícios físicos são indicados para minimizar os desconfortos em indivíduos acamados por um longo período, prevenir compli- cações e acelerar o processo de reabilitação, (PEDROSO, ARAÚJO e STEVANATO, 2005). Nesse sentido Pedroso, Araújo e Stevanato (2005), a práticas de ati- vidades físicas após intervenções cirúrgicas têm fundamental importância na recuperação da mobilidade e amplitude de movimentos, prevenindo ou mini- mizando a atrofia de músculos e limitações articulares e na tentativa de redução da possibilidade do surgimento de linfedemas. Logo, o exercício físico pode proporcionar alguns benefícios aos pa- cientes com câncer. Contudo, Courneya, Mackey e Quinney (2004), ressaltam a possibilidade de existirem fatores que tornem desaconselhável ou até mesmo perigosa a prática de exercícios físicos para certos pacientes com essa enfermi- dade. Além dos cuidados a serem tomados, a prescrição do treinamento e suas variáveis, apresenta-se como fator determinante no tratamento de pacientes com câncer. No quadro abaixo, são citadas algumas recomendações para pres- crição do exercício aeróbico geral, (SPINOLA, MANZZO e ROCHA, 2007). A fim de reduzir as taxas de desenvolvimento de câncer na população em geral, departamentos de saúde pública de vários países, institutos de pes- quisas e organizações de combate ao câncer (tais como: a International Agency
  • 6. 6 CONEXÃO for Research on Cancer, a International Unior Against Cancer, o Departament of Health and Human Services, o World Câncer Reserach Fund, entre outros) têm incluído em seus guias recomendações sobre atividade física, nos quais suge- rem o mínimo de 30 minutos à uma hora de atividade de intensidade moderada a vigorosa, de dois a cinco dias na semana (ideal) ou até mais, lembrando que as atividades podem tanto ser exercícios regulares, ou seja, um programa de trei- namento, como atividades esportivas ou atividades diárias tais como trabalhos domésticos, (PEDROSO, ARAUJO e STEVANATO, 2005). Um estudo recente, analisando mais de 900.000 individuos concluiu que a obesidade responde por 14% das neoplasias malignas em homens e por 20% nas mulheres. Obesos e obesas são respectivamente 52% e 62% mais pro- pensos a morrer de câncer do que a população não obesa, (VAISBERG, ROSA e MELLO, 2005). Os benefícios da atividade física em pacientes com câncer estão rela- cionados de acordo com Courneya (2001) ao: aumento da força muscular e da capacidade funcional, controle do peso corporal, redução da fadiga, melhora do autoconceito e do humor e, conseqüentemente, melhora da qualidade de vida, (DIETTRICH e MIRANDA, 2005). 5.1 Recomendações em relação à prática de atividade física para pacientes com câncer. Segundo Vaisberg, Rosa e Mello (2005), o estudo da relação entre exer- cício físico e câncer ainda esta em seus estágios iniciais, porem tanto dados ex- perimentais como estudos epidemiológicos sugerem efeito benéfico do exercí- cio na prevenção e na terapia do câncer. A atividade física mostra benefícios a pacientes portadores de câncer em diferentes níveis, relacionados à melhora do estado geral dos pacientes, à diminuição de efeitos colaterais pelo tratamento e melhora de aspectos psico- lógicos, principalmente a depressão. A fadiga, provavelmente um sintoma dos mais frequentemente relatados por pacientes portadores de câncer, tem melho- ra acentuada com exercícios aeróbios. Esta melhora da fadiga foi demonstrada não só durante o acompanhamento, mas inclusive em pacientes hospitalizados em programa de quimioterapia, (VAISBERG, ROSA e MELLO, 2005). Um aspecto importante a ser ressaltado é que nem todo tipo de exer- cício parece apresentar efeitos benéficos em relação ao câncer (Hoffman-Goetz
  • 7. 7 CONEXÃO & Watson, 1993), pois, embora acredite-se que a prática de exercícios de intensi- dade moderada seja positiva para o SI, a realização de exercícios de alta intensi- dade apresentaria efeitos opostos (Hoffman-Goetz, 1994; Woods & Davis, 1994). Hoffman-Goetz (1994) menciona que estudos epidemiológicos em humanos e dados experimentais obtidos em animais ainda não permitem o estabelecimen- to de uma hipótese unificadora quanto à intensidade do exercício, (BACURAU e ROSA, 1997). De acordo com Vaisberg, Rosa e Mello (2005), a desnutrição é carac- terística comum a muitos pacientes com câncer. O termo caquexia tumoral é usado para caracterizar esse fenômeno composto por perda de peso, fraqueza e anorexia. Uma vez instalada a caquexia tumoral é dificilmente revertida com medidas nutricionais. Por outro lado, algumas evidencias indicam que a ativida- de física precoce pode retardar o aparecimento desse complicador. Enfim, vários estudos demonstram o efeito protetor da atividade física contra o aparecimento e desenvolvimento de tumores. Além de prevenir a ocor- rência de muitas doenças cardiovasculares e diabetes, o exercício físico parece desempenhar um importante papel na prevenção e no tratamento de muitas neoplasias. A manutenção de uma atividade física regular com conseqüente- mente adoção de um padrão de vida não sedentário traz importantes benefí- cios à saúde, observados nos múltiplos aspectos que guardam relação com os mecanismos patogenético em oncologia, (VAISBERG, ROSA e MELLO, 2005). 5.2 Tabela: Recomendações para prescrição do exercício aeróbico geral a pacientes com câncer. VARIÁVEIS RECOMENDAÇÕES Modalidade A maioria dos exercícios que envolvem grandes grupos musculares é apropria- da, porem caminhar e pedalar são especialmente recomendados. É imperativo modificar a modalidade do exercício com base nos efeitos do tratamento agu- do/crônico da cirurgia, da quimioterapia e/ou radioterapia. Freqüência Pelo menos, de três a cinco vezes por semana; porém o exercício diário pode ser ótimo para pacientes com câncer descondicionados, que devem realizar exercícios com intensidade mais leve e de duração mais curta. Intensidade Intensidade moderada, dependendo do nível atual de aptidão e a gravidade dos efeitos colaterais dos tratamentos. As diretrizes incluem 50% a 70% do con- sumo máximo de oxigênio (VO2máx.) ou 60% a 80% da freqüência cardíaca (FC) máxima.
  • 8. 8 CONEXÃO Duração Pelo menos de 20 a 30 minutos contínuos, porém esse objetivo poderá ser al- cançado em múltiplas sessões intermitentes mais curtas (por exemplo, de 5 a 10 minutos) com intervalo de repouso para os pacientes descondicionados ou que experimentam efeitos colaterais graves ao tratamento. Progressão A progressão inicial deve ser na freqüência e na duração e, somente quando essas metas tiverem sido alcançadas, a intensidade poderá ser aumentada. A progressão deve ser mais lenta e mais gradual para os pacientes descondicio- nados ou que experimentam efeitos colaterais graves do tratamento. A tabela 5.2 refere-se às variáveis e tipos de recomendações referente à atividade e/ou exercício físico mais utilizados para pacientes portadores da do- ença, neste caso devemos avaliar o diagnóstico médico, para assim prescrever- mos algum tipo de atividade ou exercício físico que possa melhorar à qualidade de vida do paciente e não prejudica-lo. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final desta pesquisa, podemos estabelecer um conhecimento de que o câncer é uma doença na qual se apresenta em mais de 100 espécies, que por sua vez exerce sobre o corpo dos indivíduos dois tipos de neoplasia uma pode ser maligna e a outra benigna, contudo podemos destacar que o mesmo está em segundo lugar nas causas de óbitos no Brasil e no mundo. Contudo de acordo com os autores supracitados no decorrer dessa pesquisa, destacamos que uma alimentação bem balanceada e a prática de ati- vidade física e/ou exercício físico pelo menos 30 minutos diários em três vezes por semana, o risco de não apresentar essa neoplasia se reduz de 30% a 40 %. Para finalizar podemos destacar que à atividade física para pacientes portadores de câncer trás efeitos benéficos, mas devemos levar em considera- ção a intensidade do exercício, pois existem poucos estudos substancias que garante que exercícios físicos de alta periculosidade trás efeitos satisfatórios aos pacientes ou não. 7 BIBLIOGRAFIA BACURAU, R, F, P e ROSA, L, F, B, P, C. Efeitos do exercício sobre a incidência e desenvolvimento do câncer. Revista Paulista Educação Física, São Paulo, julho/ dezembro, 1997. [Acessado dia 25/19/2010]. Disponível em <http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v11%20
  • 9. 9 CONEXÃO n2%20artigo5(2).pdf>. BATTAGLANI, C, L. BOTTARO, M, CAMPBELLI, J, S, NOVAES, J e SIMÃO, R. Ativida- de física e níveis de fadiga em pacientes portadores de câncer. Rev. Brasileira Médica Esporte _ Vol. 10, Nº 2 – Mar/Abr, 2004. [Acessado em 24/10/2010]. Dis- ponível em <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n2/a04v10n2.pdf>. DIETTRICH, S, H,C e MIRANDA, C, R, R. Atividade Física e os Efeitos Colaterais de Tratamento do Câncer. Revista Ágora - www.fes.br/revistas/agora/ojs/ - Campo Grande, v.1 n.4. 2005. KLIGERMAN, J. REVISTA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. vol.50, Nº.1. São Paulo 2004. [Acessado em 25/01/2010]. Disponível em <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000100001>. PEDROSO, W, ARAUJO, M. B e STEVANATO, E. Atividade física na prevenção e na reabilitação do câncer Motriz, Rio Claro, v.11 n.3 p.155-160, set./dez. 2005 [Acessado em 24/10/2010]. Disponível em <http://www.google.com.br/sear ch?q=atividade+fisica+e+cancer+pdf&sourceid=ie7&rls=com.microsoft:en- -S&ie=utf8&oe=utf8&redir_esc=&ei=p8bETKO0N8SBlAezt9kD>. SPINOLA, A.V, MANZZO, I.S, e ROCHA. C.M, As relações entre exercício físico e atividade física e o câncer. Revista consciência e saúde, vol. 6, nº1, São Paulo, SP, 2007. [Acessado em 22/09/2010]. Disponível em <http://portal.uninove.br/ma- rketing/cope/pdfs_revistas/conscientiae_saude/csaude_v6n1/cnsv6n1_3c34. pdf>. STEVENS, A. e LOWE, J. Patologia. Ed. Manole Ltda, 1ª edição, Barueri-SP, 2002. VAISBERG, M.W. ROSA, L. F. B. P. C. e MELLO, M. T. O exercício como terapia na prática médica. Editora Artes Médicas Ltda, São Paulo-SP, 2005.