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Redação
UFJF 2009
 Manoel Neves
Leia, com atenção, o texto abaixo (Texto I) para responder às questões de 1 a 3.
TEXTO 01: PAPAGAIO EM PELE DE CORDEIRO
Em abril de 1865, uma coalizão de países conhecida como Tríplice Aliança invadiu a República do
Paraguai e iniciou uma das ocupações mais catastróficas na história das Américas. O objetivo oficial
era derrubar o ditador Solano López. Teoricamente, uma cruzada contra a tirania, em nome da
liberdade e da civilização – semelhante à guerra que George W. Bush iniciou em 2003. Mas os
paraguaios, como os iraquianos, penaram com as conseqüências de sua “libertação”: cerca de 70% da
população morreu na guerra e sua economia ficou dependente dos conquistadores. Século e meio
depois, nacionalistas paraguaios ainda reclamam que o país foi vítima da maior agressão imperialista
na América do Sul. Detalhe: o país-líder da coalizão foi o Brasil.
Se você ficou surpreso ou ofendido com o parágrafo aí em cima, certamente não está só. Para a
maior parte dos brasileiros hoje, “imperialista” é um rótulo que combina apenas com os EUA. Mas
entre uruguaios, paraguaios, equatorianos e outras nações vizinhas, o “país do jeitinho” é um colosso
que inspira respeito. E revolta – por causa do tamanho, da economia gulosa e da projeção
internacional, o Brasil às vezes é visto como um país aproveitador e prepotente. Esse
antibrasileirismo tem seu quê de sensacionalista, mas também carrega algumas verdades
desconfortáveis. Apesar da fama de cordial e avesso a brigas, o Brasil ganhou seu lugar no mundo,
passando de colônia européia a potência emergente, da mesma forma que todos os Estados
modernos: a ferro e fogo. Hoje, a projeção do país na América do Sul (e no mundo) atrai críticas
ferozes ao lado de elogios entusiásticos.
FRONTEIRAS DE SANGUE
O imperialismo é a dominação política ou econômica que um Estado exerce – na marra, se
necessário – sobre outros mais fracos. O termo surgiu no século 19, quando nações européias como
Inglaterra e França chegaram a dominar 80% do planeta. Exemplos recentes são os EUA e a falecida
União Soviética, que cimentaram sua hegemonia financiando golpes de Estado e apoiando ditaduras.
Mas o tipo mais simples e agressivo de imperialismo é mesmo a expansão de fronteiras – e, até um
século atrás, o país do samba viveu num sangrento baile territorial com seus hermanos hispânicos. O
racha começou antes que os Estados sul-americanos existissem: em 7 de junho de 1494, quando
Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, dividindo o mundo “a descobrir” entre as
duas nações. A fronteira virtual passava a 2 mil quilômetros de Cabo Verde, exatamente sobre a
então inexplorada América do Sul. Após o “terra à vista” de 1500, os portugueses aumentaram sua
colônia pelas armas, e o Brasil foi virando o que é hoje: uma enorme ilha lusófona num mar de fala
espanhola.
Após a independência, em 1822, o Brasil virou Império até no nome, um Estado poderoso cercado
por nove repúblicas menores, quase todas assustadas pela proximidade do gigante. Só a então
próspera Argentina ousava competir: no século 19, ela disputava com o Brasil a influência sobre os
vizinhos. O grande palco desse duelo, que um século depois passaria aos campos de futebol, foi o
Uruguai. Em 1821, o país foi invadido pelas tropas daquilo que na época era o Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarve – a mentora da operação foi a rainha Carlota Joaquina, nascida na
Espanha, que sonhava com um Estado hispano-português cujas terras atingissem o rio da Prata. A
independência uruguaia veio em 1828 com a ajuda nada desinteressada de exércitos mandados por
Buenos Aires. Décadas depois, Solano Lopez se meteu no tango estratégico: num desafio desastrado
ao poderio de brasileiros e argentinos, o paraguaio atacou ambos em 1864. E se deu muito mal: os
velhos rivais se uniram, arrastaram junto o satélite Uruguai, rechaçaram Solano e logo invadiram o
Paraguai. Depois de saquear Assunção, tropas brasileiras mataram o ditador em 1870. Nesses seis
anos, a destruição foi enorme – cerca de 600 mil paraguaios morreram. “O Paraguai foi o primeiro
país na região a ter telégrafos, fornos siderúrgicos e indústria pesada. A guerra destruiu tudo isso”,
diz o historiador Fernando Lopez D'Alessandro, da Universidade de Montevidéu. “E não foi por
acaso. A Tríplice Aliança tinha a intenção de transformar o Paraguai num exemplo a quem·desafiasse
sua hegemonia.”
Hoje, muitos historiadores brasileiros acham que a invasão foi uma resposta legítima à agressão de
Solano. Os paraguaios, claro, discordam. “O que a Tríplice Aliança cometeu foi um genocídio”, diz
o sociólogo Enrique Chase, diretor do Instituto de Comunicação e Artes de Assunção. Após a
guerra, o Brasil anexou pedaços do país derrotado e os ocupou até 1876. A economia local nunca se
recuperou e até hoje muitos culpam o Brasil pelo subdesenvolvimento do país. Em 2004, grupos
paraguaios de extrema esquerda invadiram dezenas de fazendas na fronteira leste do país –
propriedades compradas por imigrantes brasileiros, que hoje somam cerca de 500 mil pessoas. O
grito de guerra dos invasores não incluía chavões marxistas. Eles gritavam “Brasileños, fuera!”
                                SUPERINTERESSANTE, jan/2008.
QUESTÃO 01
                                compreensão textual
INSTRUÇÃO: Releia o trecho a seguir:
“Apesar da fama de cordial e avesso a brigas, o Brasil ganhou seu lugar no mundo, passando de
colônia européia a potência emergente, da mesma forma que todos os Estados modernos: a ferro e
fogo.” (2º parágrafo)
Com base na leitura do texto como um todo, explique a utilização do termo “imperialista” para
tratar do Brasil. Justifique sua resposta, mencionando elementos do texto.
A caracterização do Brasil como imperialista, no texto, deve-se à incursão contra o Uruguai, em
1821, que visava à anexação de seu território e, ainda, à invasão do Paraguai, em 1865, seguida de
saques na cidade, da morte do presidentes e da anexação de partes do território paraguaio.
QUESTÃO 02
                                   compreensão textual
INSTRUÇÃO: As duas afirmações abaixo representam pontos de vista diferentes sobre o mesmo
fato histórico: a Guerra do Paraguai.
“O objetivo oficial era derrubar o ditador Solano López” (1º parágrafo)
"O que a Tríplice Aliança cometeu foi um genocídio" (último parágrafo)
Explique qual foi o papel do Brasil na invasão da República do Paraguai, segundo cada uma das
afirmações.
De acordo com a primeira afirmativa, a invasão do Paraguai, em 1865, se deveu a agressão de Solano
López contra as terras brasileiras e visava a derrubar o ditador – em nome da liberdade e da
civilização.
A segunda frase, por sua vez, destaca o papel negativo e imperialista das ação das tropas brasileiras –
entre elas, anexação de territórios, morte de civis e destruição da indústria local.
QUESTÃO 03
                                compreensão textual
INSTRUÇÃO: Leia atentamente.
“Esse antibrasileirismo tem seu quê de sensacionalista, mas também carrega algumas verdades
desconfortáveis.” (2º parágrafo)
Explique como a expressão “seu quê de” interfere no sentido do termo “sensacionalista” no trecho
acima.
A expressão “seu quê de” é um recurso modalizador que atenua, restringe o conteúdo semântico do
termo sensacionalista em relação ao antibrasileirismo afirmado.
Leia, com atenção, o texto a seguir.
TEXTO 02: SÍNDROME DO SALTO ALTO
Pense rápido: você conhece algum executivo presunçoso, autocentrado, que se julga melhor do que
os demais e abusa do uso do pronome da primeira pessoa do singular? Certamente se lembrou de
vários. Expressão de um ego exacerbado ou simples mecanismo de defesa, a arrogância provoca
antipatia, melindra relacionamentos, afasta as pessoas. Com o trabalho em equipe crescentemente
valorizado, a atitude prepotente e o orgulho ostensivo se tornam ingredientes nocivos ao ambiente
corporativo, prejudicando a obtenção de resultados consistentes. Para o profissional, representa um
entrave à evolução da carreira, capaz de afetar possíveis promoções e indicações – isso quando não
constitui um forte motivo para precipitar a demissão. Muitos indivíduos ignoram a própria soberba.
Embalados pela vaidade, simplesmente não têm ouvidos para os eventuais feedbacks que recebem. Em
geral, só tomam consciência desse traço de personalidade quando enfrentam um processo de perda.
Na esfera organizacional, há cada vez menos espaço para atitudes arrogantes. Atingir resultados
demanda esforço conjunto. É preciso trabalhar em time e mirar os objetivos. Nesse processo, os
vaidosos acabam por perder o foco. A inépcia em construir relacionamentos sinceros e genuínos
inviabiliza a conquista da confiança e do comprometimento do outro.
Na esfera organizacional, há cada vez menos espaço para atitudes arrogantes. Atingir resultados
demanda esforço conjunto. É preciso trabalhar em time e mirar os objetivos. Nesse processo, os
vaidosos acabam por perder o foco. A inépcia em construir relacionamentos sinceros e genuínos
inviabiliza a conquista da confiança e do comprometimento do outro.
TEXTO 02: SÍNDROME DO SALTO ALTO
Quando em cargos de liderança, eles podem até entregar resultados, mas não terão a seu lado pessoas
felizes – o que faz toda a diferença para a qualidade dos negócios e das relações. O presunçoso não
está disposto a aprender com os erros, uma vez que imagina saber mais do que os demais. Da mesma
forma, não consegue receber feedback, pois seus ouvidos estão fechados a críticas. Descer do salto
alto, no entanto, é questão de sobrevivência. Um paralelo com a origem da elevação dos sapatos na
corte francesa do século XVII é elucidativo. Naquela época, além de manter os pés a salvo da lama, o
salto era símbolo de elevação social. A história mostrou que, afastada da realidade e incapaz de ouvir
o povo, a nobreza acabou perdendo bens, status e posição. Com o networking ganhando importância
progressiva, não se pode perder de vista a marca deixada nos interlocutores e a forma como se é
percebido e lembrado. O rótulo da arrogância adere de tal forma que é quase impossível se livrar
dele. No ambiente globalizado há intensa troca de informações e, como ninguém quer referendar o
arrogante, as oportunidades para personalidades do gênero diminuem de forma acentuada, reduzindo
consideravelmente suas chances de sucesso.
                                EXAME, 27 de outubro de 2004, p. 138.
QUESTÃO 04
                                 compreensão textual
Observe os títulos dos textos I e II: “Papagaio em pele de cordeiro” e “Síndrome do salto alto”.
Ambos têm em comum o uso de linguagem figurada.
Explique o sentido dos dois títulos, considerando sua relação com os respectivos textos.
No primeiro texto, o “papagaio” representa o Brasil [cores e ave típica da fauna brasileira] que, no
texto, não é tão cordial quanto aparenta ser, tomando-se por base as suas relações com o Paraguai.
No segundo texto, o “salto alto” alude às pessoas que possuem o comportamento arrogante nas
relações de trabalho.
QUESTÃO 05
                                  compreensão textual
INSTRUÇÃO: Releia a frase.
Quando em cargos de liderança, eles podem até entregar resultados, mas não terão a seu lado
pessoas felizes – o que faz toda a diferença para a qualidade dos negócios e das relações.
Observe, agora, o uso da palavra até nas frases abaixo:
Maria do Carmo caminhou apressadamente até a padaria.”
Os dois namorados discutiram até chegar ao acordo de sempre: os dois têm razão.”

O uso da palavra até tem o mesmo sentido nas três ocorrências acima? Justifique sua resposta.

A palavra até não apresenta o mesmo sentido nas três ocorrências. Na frase extraída do texto, a idéia
é de concessão, ou seja, as pessoas não esperam os empresários autosuficientes tenham bons
resultados, entretanto eles o podem obter [apesar de não esperado, o resultado pode aparecer].
Nas duas outras frases fornecidas, a idéia é de finalidade. Mais especificamente, a padaria é o lugar
final aonde chegou Maria do Carmo. Na segunda frase, o acordo determinou o fim da discussão
entre os namorados.
QUESTÃO 06
                                  compreensão textual
No texto II, há várias expressões que retomam a palavra “arrogante”.

presunçoso, prepotente, ego exacerbado, vaidosos, autocentrado, por exemplo.
A utilização de expressões distintas para uma mesma referência (arrogante, nesse caso) é considerada
um recurso estilístico, inapropriado para textos técnicos e científicos, em que se privilegia a
referência precisa e em que se combatem interpretações ambíguas. Comente a afirmação acima,
posicionando-se em relação a ela.
A afirmação está correta pois os textos técnicos e científicos devem evitar ao máximo a ambigüidade,
e consequentemente, uma dupla interpretação, que poderia perturbar a clareza dos fatos. O texto lido
é um artigo de opinião que apresenta o fato subjetivamente, sob a perspectiva do locutor, até porque o
conceito de arrogante é subjetivo e parcial.

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A síndrome do salto alto e os perigos da arrogância no ambiente corporativo

  • 2. Leia, com atenção, o texto abaixo (Texto I) para responder às questões de 1 a 3.
  • 3. TEXTO 01: PAPAGAIO EM PELE DE CORDEIRO Em abril de 1865, uma coalizão de países conhecida como Tríplice Aliança invadiu a República do Paraguai e iniciou uma das ocupações mais catastróficas na história das Américas. O objetivo oficial era derrubar o ditador Solano López. Teoricamente, uma cruzada contra a tirania, em nome da liberdade e da civilização – semelhante à guerra que George W. Bush iniciou em 2003. Mas os paraguaios, como os iraquianos, penaram com as conseqüências de sua “libertação”: cerca de 70% da população morreu na guerra e sua economia ficou dependente dos conquistadores. Século e meio depois, nacionalistas paraguaios ainda reclamam que o país foi vítima da maior agressão imperialista na América do Sul. Detalhe: o país-líder da coalizão foi o Brasil. Se você ficou surpreso ou ofendido com o parágrafo aí em cima, certamente não está só. Para a maior parte dos brasileiros hoje, “imperialista” é um rótulo que combina apenas com os EUA. Mas entre uruguaios, paraguaios, equatorianos e outras nações vizinhas, o “país do jeitinho” é um colosso que inspira respeito. E revolta – por causa do tamanho, da economia gulosa e da projeção internacional, o Brasil às vezes é visto como um país aproveitador e prepotente. Esse antibrasileirismo tem seu quê de sensacionalista, mas também carrega algumas verdades desconfortáveis. Apesar da fama de cordial e avesso a brigas, o Brasil ganhou seu lugar no mundo, passando de colônia européia a potência emergente, da mesma forma que todos os Estados modernos: a ferro e fogo. Hoje, a projeção do país na América do Sul (e no mundo) atrai críticas ferozes ao lado de elogios entusiásticos.
  • 4. FRONTEIRAS DE SANGUE O imperialismo é a dominação política ou econômica que um Estado exerce – na marra, se necessário – sobre outros mais fracos. O termo surgiu no século 19, quando nações européias como Inglaterra e França chegaram a dominar 80% do planeta. Exemplos recentes são os EUA e a falecida União Soviética, que cimentaram sua hegemonia financiando golpes de Estado e apoiando ditaduras. Mas o tipo mais simples e agressivo de imperialismo é mesmo a expansão de fronteiras – e, até um século atrás, o país do samba viveu num sangrento baile territorial com seus hermanos hispânicos. O racha começou antes que os Estados sul-americanos existissem: em 7 de junho de 1494, quando Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, dividindo o mundo “a descobrir” entre as duas nações. A fronteira virtual passava a 2 mil quilômetros de Cabo Verde, exatamente sobre a então inexplorada América do Sul. Após o “terra à vista” de 1500, os portugueses aumentaram sua colônia pelas armas, e o Brasil foi virando o que é hoje: uma enorme ilha lusófona num mar de fala espanhola.
  • 5. Após a independência, em 1822, o Brasil virou Império até no nome, um Estado poderoso cercado por nove repúblicas menores, quase todas assustadas pela proximidade do gigante. Só a então próspera Argentina ousava competir: no século 19, ela disputava com o Brasil a influência sobre os vizinhos. O grande palco desse duelo, que um século depois passaria aos campos de futebol, foi o Uruguai. Em 1821, o país foi invadido pelas tropas daquilo que na época era o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve – a mentora da operação foi a rainha Carlota Joaquina, nascida na Espanha, que sonhava com um Estado hispano-português cujas terras atingissem o rio da Prata. A independência uruguaia veio em 1828 com a ajuda nada desinteressada de exércitos mandados por Buenos Aires. Décadas depois, Solano Lopez se meteu no tango estratégico: num desafio desastrado ao poderio de brasileiros e argentinos, o paraguaio atacou ambos em 1864. E se deu muito mal: os velhos rivais se uniram, arrastaram junto o satélite Uruguai, rechaçaram Solano e logo invadiram o Paraguai. Depois de saquear Assunção, tropas brasileiras mataram o ditador em 1870. Nesses seis anos, a destruição foi enorme – cerca de 600 mil paraguaios morreram. “O Paraguai foi o primeiro país na região a ter telégrafos, fornos siderúrgicos e indústria pesada. A guerra destruiu tudo isso”, diz o historiador Fernando Lopez D'Alessandro, da Universidade de Montevidéu. “E não foi por acaso. A Tríplice Aliança tinha a intenção de transformar o Paraguai num exemplo a quem·desafiasse sua hegemonia.”
  • 6. Hoje, muitos historiadores brasileiros acham que a invasão foi uma resposta legítima à agressão de Solano. Os paraguaios, claro, discordam. “O que a Tríplice Aliança cometeu foi um genocídio”, diz o sociólogo Enrique Chase, diretor do Instituto de Comunicação e Artes de Assunção. Após a guerra, o Brasil anexou pedaços do país derrotado e os ocupou até 1876. A economia local nunca se recuperou e até hoje muitos culpam o Brasil pelo subdesenvolvimento do país. Em 2004, grupos paraguaios de extrema esquerda invadiram dezenas de fazendas na fronteira leste do país – propriedades compradas por imigrantes brasileiros, que hoje somam cerca de 500 mil pessoas. O grito de guerra dos invasores não incluía chavões marxistas. Eles gritavam “Brasileños, fuera!” SUPERINTERESSANTE, jan/2008.
  • 7. QUESTÃO 01 compreensão textual INSTRUÇÃO: Releia o trecho a seguir: “Apesar da fama de cordial e avesso a brigas, o Brasil ganhou seu lugar no mundo, passando de colônia européia a potência emergente, da mesma forma que todos os Estados modernos: a ferro e fogo.” (2º parágrafo) Com base na leitura do texto como um todo, explique a utilização do termo “imperialista” para tratar do Brasil. Justifique sua resposta, mencionando elementos do texto. A caracterização do Brasil como imperialista, no texto, deve-se à incursão contra o Uruguai, em 1821, que visava à anexação de seu território e, ainda, à invasão do Paraguai, em 1865, seguida de saques na cidade, da morte do presidentes e da anexação de partes do território paraguaio.
  • 8. QUESTÃO 02 compreensão textual INSTRUÇÃO: As duas afirmações abaixo representam pontos de vista diferentes sobre o mesmo fato histórico: a Guerra do Paraguai. “O objetivo oficial era derrubar o ditador Solano López” (1º parágrafo) "O que a Tríplice Aliança cometeu foi um genocídio" (último parágrafo) Explique qual foi o papel do Brasil na invasão da República do Paraguai, segundo cada uma das afirmações. De acordo com a primeira afirmativa, a invasão do Paraguai, em 1865, se deveu a agressão de Solano López contra as terras brasileiras e visava a derrubar o ditador – em nome da liberdade e da civilização. A segunda frase, por sua vez, destaca o papel negativo e imperialista das ação das tropas brasileiras – entre elas, anexação de territórios, morte de civis e destruição da indústria local.
  • 9. QUESTÃO 03 compreensão textual INSTRUÇÃO: Leia atentamente. “Esse antibrasileirismo tem seu quê de sensacionalista, mas também carrega algumas verdades desconfortáveis.” (2º parágrafo) Explique como a expressão “seu quê de” interfere no sentido do termo “sensacionalista” no trecho acima. A expressão “seu quê de” é um recurso modalizador que atenua, restringe o conteúdo semântico do termo sensacionalista em relação ao antibrasileirismo afirmado.
  • 10. Leia, com atenção, o texto a seguir.
  • 11. TEXTO 02: SÍNDROME DO SALTO ALTO Pense rápido: você conhece algum executivo presunçoso, autocentrado, que se julga melhor do que os demais e abusa do uso do pronome da primeira pessoa do singular? Certamente se lembrou de vários. Expressão de um ego exacerbado ou simples mecanismo de defesa, a arrogância provoca antipatia, melindra relacionamentos, afasta as pessoas. Com o trabalho em equipe crescentemente valorizado, a atitude prepotente e o orgulho ostensivo se tornam ingredientes nocivos ao ambiente corporativo, prejudicando a obtenção de resultados consistentes. Para o profissional, representa um entrave à evolução da carreira, capaz de afetar possíveis promoções e indicações – isso quando não constitui um forte motivo para precipitar a demissão. Muitos indivíduos ignoram a própria soberba. Embalados pela vaidade, simplesmente não têm ouvidos para os eventuais feedbacks que recebem. Em geral, só tomam consciência desse traço de personalidade quando enfrentam um processo de perda. Na esfera organizacional, há cada vez menos espaço para atitudes arrogantes. Atingir resultados demanda esforço conjunto. É preciso trabalhar em time e mirar os objetivos. Nesse processo, os vaidosos acabam por perder o foco. A inépcia em construir relacionamentos sinceros e genuínos inviabiliza a conquista da confiança e do comprometimento do outro. Na esfera organizacional, há cada vez menos espaço para atitudes arrogantes. Atingir resultados demanda esforço conjunto. É preciso trabalhar em time e mirar os objetivos. Nesse processo, os vaidosos acabam por perder o foco. A inépcia em construir relacionamentos sinceros e genuínos inviabiliza a conquista da confiança e do comprometimento do outro.
  • 12. TEXTO 02: SÍNDROME DO SALTO ALTO Quando em cargos de liderança, eles podem até entregar resultados, mas não terão a seu lado pessoas felizes – o que faz toda a diferença para a qualidade dos negócios e das relações. O presunçoso não está disposto a aprender com os erros, uma vez que imagina saber mais do que os demais. Da mesma forma, não consegue receber feedback, pois seus ouvidos estão fechados a críticas. Descer do salto alto, no entanto, é questão de sobrevivência. Um paralelo com a origem da elevação dos sapatos na corte francesa do século XVII é elucidativo. Naquela época, além de manter os pés a salvo da lama, o salto era símbolo de elevação social. A história mostrou que, afastada da realidade e incapaz de ouvir o povo, a nobreza acabou perdendo bens, status e posição. Com o networking ganhando importância progressiva, não se pode perder de vista a marca deixada nos interlocutores e a forma como se é percebido e lembrado. O rótulo da arrogância adere de tal forma que é quase impossível se livrar dele. No ambiente globalizado há intensa troca de informações e, como ninguém quer referendar o arrogante, as oportunidades para personalidades do gênero diminuem de forma acentuada, reduzindo consideravelmente suas chances de sucesso. EXAME, 27 de outubro de 2004, p. 138.
  • 13. QUESTÃO 04 compreensão textual Observe os títulos dos textos I e II: “Papagaio em pele de cordeiro” e “Síndrome do salto alto”. Ambos têm em comum o uso de linguagem figurada. Explique o sentido dos dois títulos, considerando sua relação com os respectivos textos. No primeiro texto, o “papagaio” representa o Brasil [cores e ave típica da fauna brasileira] que, no texto, não é tão cordial quanto aparenta ser, tomando-se por base as suas relações com o Paraguai. No segundo texto, o “salto alto” alude às pessoas que possuem o comportamento arrogante nas relações de trabalho.
  • 14. QUESTÃO 05 compreensão textual INSTRUÇÃO: Releia a frase. Quando em cargos de liderança, eles podem até entregar resultados, mas não terão a seu lado pessoas felizes – o que faz toda a diferença para a qualidade dos negócios e das relações. Observe, agora, o uso da palavra até nas frases abaixo: Maria do Carmo caminhou apressadamente até a padaria.” Os dois namorados discutiram até chegar ao acordo de sempre: os dois têm razão.” O uso da palavra até tem o mesmo sentido nas três ocorrências acima? Justifique sua resposta. A palavra até não apresenta o mesmo sentido nas três ocorrências. Na frase extraída do texto, a idéia é de concessão, ou seja, as pessoas não esperam os empresários autosuficientes tenham bons resultados, entretanto eles o podem obter [apesar de não esperado, o resultado pode aparecer]. Nas duas outras frases fornecidas, a idéia é de finalidade. Mais especificamente, a padaria é o lugar final aonde chegou Maria do Carmo. Na segunda frase, o acordo determinou o fim da discussão entre os namorados.
  • 15. QUESTÃO 06 compreensão textual No texto II, há várias expressões que retomam a palavra “arrogante”. presunçoso, prepotente, ego exacerbado, vaidosos, autocentrado, por exemplo. A utilização de expressões distintas para uma mesma referência (arrogante, nesse caso) é considerada um recurso estilístico, inapropriado para textos técnicos e científicos, em que se privilegia a referência precisa e em que se combatem interpretações ambíguas. Comente a afirmação acima, posicionando-se em relação a ela. A afirmação está correta pois os textos técnicos e científicos devem evitar ao máximo a ambigüidade, e consequentemente, uma dupla interpretação, que poderia perturbar a clareza dos fatos. O texto lido é um artigo de opinião que apresenta o fato subjetivamente, sob a perspectiva do locutor, até porque o conceito de arrogante é subjetivo e parcial.