O documento discute a política, economia e sociedade brasileira no século XIX, incluindo a Guerra do Paraguai, o fim da escravidão, a crise da monarquia e a proclamação da República. Aborda também os primeiros anos da República, marcados por conflitos entre civis e militares, e a constituição de 1891 que estabeleceu o presidencialismo.
7. Os conflitos internos e externos a partir de
1850
Mudanças gerais
8. A POLÍTICA EXTERNA
Lei Bill Aberdeen (1845)
Guerra do Paraguai:
- governo de Solano Lopez
- A formação da tríplice aliança (1865)
- Exército formado por idosos, crianças
- Mergulho do Paraguai na miséria
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10. IMPACTOS DA GUERRA DO PARAGUAI
Paraguai: perda da metade da população;
90% dos homens; indústria, agricultura e
pecuária arrasadas
Brasil: perdas humanas; aumento da dívida
externa; aumento de impostos e inflação;
Transformações sociais: preconceitos
superados à figura do negro dentro do
exército
11. O FIM DA ESCRAVIDÃO
Medidas imperiais
Lei do Ventre Livre ou Rio Branco (1871)
- O caso CE e AM; Os caifazes de SP
Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Coitegipe
(1885)
A Campanha Abolicionista
Lei Áurea (1888)
12. CRISE DA MONARQUIA
O Manifesto Republicano (1870)
O movimento republicano – “Convenção de
Itu”
A criação do Partido Republicano Paulista
A Questão religiosa: regime de padroado
(nomeação de bispos feita pelo imperador)
Proibição de maçons em irmandades
religiosas (1872) Vital de Oliveira – Olinda e
Antonio de Macedo Costa - Belém)
13. QUESTÃO MILITAR
Conflitos com exército (1883-1887)
Contestação de Sena Madureira à lei de
aposentadoria
Os militares e o manifesto exigindo o direito
de manifestar-se
Influências positivistas
A proclamação da República
O Comando do militares: Deodoro da
Fonseca e Floriano Peixoto
14.
15.
16. MANIFESTO REPUBLICANO
As reformas a que aspiramos [nós os republicanos] são complexas e abrangem
todo o nosso mecanismo social. Negá-las absolutamente, fora uma obra ímpia,
porque se provocaria a resistência. Aprazá-las indefinidamente, fora um artifício
grosseiro e perigoso. Fortalecidos, pois, pelo nosso direito e pela nossa
consciência, apresentamo-nos perante os nossos concidadãos, arvorando
resolutamente a bandeira do partido republicano federativo. Somos da América
e queremos ser americanos. A nossa forma de governo é, em sua essência e
em sua prática, antinômica e hostil ao direito e aos interesses dos Estados
americanos. A permanência dessa forma tem de ser forçosamente, além da
origem de opressão no interior, a fonte perpétua da hostilidade e das guerras
com os povos que nos rodeiam. Perante a Europa passamos por ser uma
democracia monárquica que não inspira simpatia nem provoca adesão. Perante
a América passamos por ser uma democracia monarquizada, aonde o instinto e
a força do povo não podem preponderar ante o arbítrio e a onipotência do
soberano. Em tais condições pode o Brasil considerar-se um país isolado, não
só no seio da América, mas no seio do mundo. O nosso esforço dirige-se a
suprimir este estado de coisas, pondo-nos em contato fraternal com todos os
povos, e em solidariedade democrática com o continente de que fazemos parte.
17. OS PRIMEIRO ANOS DA REPÚBLICA
Civis e militares derrubam a monarquia
A atuação do PRP e PRM
A República da Espada (1889-1894)
- Período marcado por conflitos
- Controle militar
- O Governo provisório de Deodoro da Fonseca:
extinção do senado vitalício, o Conselho do
Estado e Convocação de Assembleia
Constituinte, separação da Igreja e do
Estado, registro civil e certidão de óbito
18. A POLÍTICA ECONÔMICA
O Encilhamento – Rui Barbosa
- Empréstimos e emissão de papel-moeda
A constituição de 1891
- República presidencialista
- Três poderes
- Votos limitados a alfabetizados, acima de 21
anos
- Excluídos: mulheres, mendigos e analfabetos
19. GOVERNO CONSTITUCIONAL
O Autoritarismo de Deodoro
O Autoritarismo florianista
A Revolução Federalista: federalistas
(maragotos - parlamentarismo) e
republicanos (pica-paus – gov. estadual
forte)
A Revolta da Armada (RJ)
A República Civil (1894-1930)