3. Características renais
Figura 1 – Nossos rins
Fonte: azatvaleev/iStock.com.
• 11 a 13 cm de
comprimento.
• 5 a 7,5 cm de largura.
• 2,5 a 3 cm de espessura.
• Homem: 125 a 170 g.
• Mulher: 115 a 155 g .
• RN: 13 a 44 g.
• Filtração = 180 l
plasma/dia.
• Urina = 1,5 l/ dia.
9. Células endoteliais
• Revestem o lúmen dos
capilares.
• Antígenos em sua
membrana.
Figura 6 – Célula endotelial
Fonte: jxfzsy/iStock.com.
10. Células mesangiais
• Função estrutural.
• Síntese e degradação.
• Modulação da filtração glomerular.
• Previne a distensão da parede do capilar.
• Combate danos celulares.
11. Células epiteliais viscerais
• Podócitos.
• Estrutura do
glomérulo.
• Barreira de filtração.
• Alterações causam
nefropatias.
Figura 7 – Micrografia de glomérulo
Fonte: José Luis Calvo Martin e José Enrique
Garcia-Maurinom Muzquiz/iStock.com.
15. Aparelho justaglomerular
• Formação: porção terminal da arteríola aferente,
mácula densa, região mesangial extraglomerular.
• Localizado entre a mácula densa e as células mesangiais
do tufo glomerular e da arteríola eferente.
• Expressão de Renina.
• Estrutura mais importante do sistema renina-
angiotensina.
16. Túbulo proximal
• Origem no polo urinário do glomérulo.
• Responsável pela reabsorção de 2/3 do filtrado.
• Formação da amônia e da secreção de hidrogênio.
• Reabsorção de água, solutos, proteínas e substâncias não
proteicas.
17. Alça de Henle
Figura 8 – Alça de Henle e ducto
coletor
Fonte: 7activestudio/iStock.com.
• Contracorrente.
• Gradiente osmótico da
medula interna.
Glomérulo
Tubo
contorcido
distal
Alça de
Henle
Ducto coletor
Cápsula de
Bowman
Túbulo
contorcido
proximal
18. Túbulo distal
• Formado pelo segmento ascendente da alça de Henle,
mácula densa e túbulo contornado distal.
• Mecanismo de contracorrente.
• PTH, calcitonina, glucagon e vasopressina.
19. Ducto coletor
Figura 8 – Alça de Henle e ducto
coletor
Fonte: 7activestudio/iStock.com.
• Acidificação da urina.
• Reabsorção do
bicarbonato, do potássio e
da água.
• Secreção de hidrogênio e
amônia.
Glomérulo
Tubo
contorcido
distal
Alça de
Henle
Ducto coletor
Cápsula de
Bowman
Túbulo
contorcido
proximal
21. Reflita sobre a seguinte situação
Informe clínico:
Paciente, 64 anos, portador de DRC IIIB, Cr (1,7mg/dl),
HAS e nefrolitíase de repetição comparece ao hospital
com queixa de dor ao urinar, febre e cansaço.
Internado para tratamento de ITU com piora progressiva
da doença renal. HD:?
22. Resultado da biópsia
Microscopia de Luz: a matriz e a celularidade mesangiais são focalmente
aumentadas. Não foram identificados sinais de adesões capsulares fibrosas
(sinéquias), escleroses segmentares, proliferações endocapilares dos tufos
glomerulares ou crescentes. Há um glomérulo globalmente esclerosado. Os
túbulos são revestidos focalmente por epitélio atrófico com escassa
interposição por fibras colágenas (5-10%) e algumas poucas células
inflamatórias mononucleadas. Os vasos arteriais de grande calibre renal
exibem paredes levemente espessadas, sem sinais de vasculite ou trombos
luminais.
Microscopia de Imunofluorescência mostra positividade (++/3+) de padrão
granular grosseiro mesangial e em todos os glomérulos para IgA. Em menores
intensidades de marcação para Kappa, C3, IgM e Lambda. Os demais
marcadores pesquisados, que incluíram C1q, IgG e Fibrinogênio, foram
negativos.
23. Reflita sobre a seguinte situação
O que mais podemos perguntar para nortear o
raciocínio clínico e programar os cuidados de
enfermagem?
Figura 9 – Planejamento dos cuidados de enfermagem
Fonte: SDI Productions/iStock.com.
24. Perguntas importantes
O xixi do senhor está diferente? Está com
espuma?
O senhor percebeu se tem sangue no xixi?
O peso tem aumentado?
Percebeu se o inchaço nos pés piora ao longo
do dia?
25. Conclusão: Nefropatia por IgA
Atribuições do enfermeiro
Importância do conhecimento adquirido!
Plano de cuidados
de enfermagem
intra-hospitalar
Plano terapêutico
para autocuidado
domiciliar
Orientações ao
paciente
27. Indicação de leitura 1
Um aspecto fisiopatológico da síndrome nefrótica
Referência:
TRONCOSO, A. T. et al. Um aspecto fisiopatológico da
síndrome nefrótica. Revista Caderno de Medicina, [s.l.], v. 1,
n. 1, p. 66-74, 2018.
28. Indicação de leitura 2
Nefropatia por IgA: análise histológica e correlação clínico-
morfológica em pacientes do Estado de Minas Gerais
Referência:
NEVES, P. D. M. M. et al. Nefropatia por IgA: análise
histológica e correlação clínico-morfológica em pacientes do
Estado de Minas Gerais. Jornal Brasileiro de Nefrologia,
[s.l.], v. 34, n. 2, 2012.
29. Dica do(a) Professor(a)
Para você que quer ser um profissional diferenciado
da área da nefrologia, orientamos estudar por meio
de artigos que descrevem e apresentam a prática e
por estudos de caso.
O tema é complexo, mas, quando trazido para a
prática, faz-se claro e de fácil entendimento.
O site da Sociedade Brasileira de Nefrologia é uma
ótima opção para se manter atualizado.
30. Referências
BARROS, E.; MANFRO, R. C. et al. Nefrologia: rotinas, diagnóstico e
tratamento. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
NEVES, P. D. M. M. et al. Nefropatia por IgA: análise histológica e correlação
clínico-morfológica em pacientes do Estado de Minas Gerais. Jornal
Brasileiro de Nefrologia, [s.l.], v. 34, n. 2, 2012.
RIELLA, MC. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 6ª Ed.
Rio de Janeiro, Guanabara, 2018.
TITAN, S. (org.). Princípios Básicos de Nefrologia. In: SETTE, L.; TITAN, S.;
ABENSURG, H. Doença renal crônica. Porto Alegre: Artmed, 2013.
TRONCOSO, A. T. et al. Um aspecto fisiopatológico da síndrome nefrótica.
Revista Caderno de Medicina, [s.l.], v. 1 , n. 1, p. 66-74, 2018.