SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 150
Baixar para ler offline
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
COMPONENTE CURRICULAR: Citopatologia Clínica
DOCENTE: MSc. Gabriel Bezerra Dias
Manaus – AM
2023
Citologia da Urina
Abordagem geral da Anatomia e Fisiologia Renal
002
Anatomia do Aparelho Urinário
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
São capazes de excretar os resíduos do sangue e
controlar o balanço hidroeletrolítico
Funções renais: fluxo sanguíneo renal, filtração
glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular
Néfrons
003
Anatomia do Aparelho Urinário
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
Néfrons Corticais (córtex)
Néfrons Justamedulares (Alça de Henle)
Constituem 85% da anatomia;
Funções: remoção de resíduos e
reabsorção de nutrientes;
Constituem 15% da anatomia;
Função: promover a concentração
da urina;
004
Fluxo Sanguíneo Renal
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• A artéria renal fornece sangue para os rins 25% do fluxo corporal.
• As arteríolas apresentam diferentes dimensões que são importantes para a
pressão hidrostática fundamentais para a filtração glomerular, consistência
da pressão glomerular e fluxo de sangue renal;
Capilares dos
Néfrons
Arteríola
Aferente
Glomérulo
Arteríola
Eferente
005
Reabsorção de
substâncias essenciais
do fluido
Fluxo Sanguíneo Renal
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
Retorno para
veia renal
Arteríola
Aferente
Capilares
Peritubulares
Vasa Recta
Córtex
Medula
Circundam os túbulos
contornados
Gradiente Osmótico:
concentração renal
Ajuste final da
composição urinária
Troca de
Água e Sais
006
Fluxo Sanguíneo Renal
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
Fluxo Sanguíneo Renal Total
1.200 mL/min
Média Corporal
(1,73m)
007
Filtração Glomerular
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Glomérulo é constituído por um novelo
de aproximadamente oito lóbulos
capilares, denominado coletivamente
de tufo capilar cápsula de Bowman
Fatores influenciadores:
Parede capilar e da
cápsula
Pressão Hidrostática e
Oncótica
008
Estrutura Celular do Glomérulo
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• O filtrado plasmático passa por três camadas:
• As células das paredes dos capilares são fenestradas (poros) e aumentam a
permeabilidade não permitem a passagem de grandes moléculas e células
sanguíneas.
• As fendas de filtração dos podócitos na camada interna da cápsula de Bowman
também funcionam como barreiras.
Epitélio Visceral da Cápsula
de Bowman
Membrana Basal
Membrana da parede
capilar
009
Pressão Glomerular (Mecanismos)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• A presença da pressão hidrostática resultante do menor tamanho da
arteríola eferente e dos capilares glomerulares aumentam a filtração
glomerular.
• O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA), um mecanismo
autorregulador, mantêm a pressão arterial glomerular em uma taxa
constante, independente da pressão arterial sistêmica.
Impede a queda do fluxo de sangue e
resíduos de produtos tóxicos
Dilatação A.A.
Constrição A.E.
Aumento da Pressão Sistêmica
Constrição de A.E.
Evita o excesso de filtração
ou danos do glomérulo
010
Reabsorção Tubular
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Perda de água com substâncias essenciais a cada minutos (120 mL)
Transporte Ativo: substância combina com uma proteína transportadora
presente nas membranas das células tubulares renais.
Transporte Passivo: movimento de moléculas através de uma membrana, por
meio da diferença do potencial elétrico ou de concentrações.
Quando o ultrafiltrado plasmático entra no túbulo
contornado proximal, os néfrons, através de mecanismos
de transportes, reabsorvem substâncias essenciais e água
011
Reabsorção Tubular
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 012
Reabsorção Tubular
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Capacidade Reabsortiva Máxima (Tm): quando uma substância reabsorvida
atinge um nível anormal elevado, com aparecimento na urina.
• Limiar Renal: concentração plasmática que satura o transporte ativo.
• Ex: glicose (limiar renal) : 160 a 180 mg/dL
013
Secreção Tubular
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Envolve a passagem de substâncias do sangue dos capilares peritubulares
para o filtrado tubular.
• Duas funções principais: eliminação de substâncias não filtradas pelo
glomérulo e regulação do equilíbrio ácido-básico do organismo através da
secreção de íons de hidrogênio.
• Principal local: túbulo contornado proximal.
Ex: medicamentos, que não são filtrados pelo glomérulo por estarem ligadas
as proteínas transportadoras, quando entram em contato com as células
tubulares, elas são dissociadas e são transportadas pelo filtrado
014
Introdução ao Exame de Urina tipo I
015
Introdução ao Exame de Urina
• Início da Medicina Laboratorial.
• Relatos em desenhos dos homens da caverna
e em hieróglifos egípcios.
• Percepções das Variáveis: cor, turbidez,
volume, viscosidade e doçura.
• Exame Moderno: ampliação da análise física.
Médico analisa um frasco com urina
Fonte:
Strasinger
&
Di
Lorenzo,
2009
Análise química
Análise microscópica do
Sedimento
+
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 016
Contribuições Históricas
Instruções para o exame de urina.
Cortesia da National Library of Medicine
Fonte:
Strasinger
&
Di
Lorenzo,
2009
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Hipócrates, século V a.C. Livro sobre ‘‘Uroscopia’’
• Idade Média: Esforços intensos na Uroscopia.
Fonte:
Strasinger
&
Di
Lorenzo,
2009
1140 d.C.
20 cores
Cortesia da National Library of Medicine
017
Contribuições Históricas
Fonte:
Laboratório
da
Urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Evolução dos testes químicos Teste formiga & Teste do sabor
• Frederik Deeker (1694) Detecção da Albuminúria por fervura.
• Relação Credibilidade x Charlatães
Aprovação das primeiras leis de
Licenciatura Médica na Inglaterra
Livro de Thomas Bryant
018
Contribuições Históricas
Fonte:
Laboratório
da
Urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Invenção do Microscópio (XVII) Análise do Sedimento + Quantificação da Urina
Richard Bright
Exame Médico
de Rotina
(1827)
019
Contribuições da antiguidade ao moderno
• 1930: Desaparecimento nos exames de rotina por sua complexidade.
• Importâncias na manutenção da popularidade:
Amostras disponíveis
e de fácil coleta
Obtenção de informações
por exames baratos para
funções metabólicas
+
Medicina
Preventiva e
Menores custos
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 020
Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI)
Razões para realização dos testes de urina:
Rápido
Barato
Confiável
Preciso
Seguro
Custo-
efetivo
Auxílio no Diagnóstico
Triagem de população assintomática
Acompanhamento na progressão da Doença
Eficácia no Tratamento
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 021
• No geral, composta por ureia e compostos orgânicos e inorgânicos
dissolvidos em água.
Composição da Urina
95%
5% Solutos
Ingestão alimentar
Atividade Física
Metabolismo
Funções Endócrinas
Posição Corporal
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 022
• A ureia, é um produto residual do metabolismo que representa quase
metade do total de sólidos presentes na urina.
Composição da Urina
Proteínas e
Aminoácidos
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
Fígado
Orgânicos
• Creatinina e Ácido úrico
Inorgânicos
• Cloreto, Sódio e Potássio
023
Normal?
Ingestão Dietética influencia
em níveis normais
Composição da Urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
Importante
Hormônios, medicamentos
e vitaminas
Células, cilindros, cristais,
muco e bactérias
1
2
3
024
Etapa Física do exame de urina tipo I
025
Volume Urinário
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Depende da quantidade de água que os rins excretam.
• Relação direta com a hidratação do organismo.
• Influências: ingestão hídrica, a perda não renal do fluido, variação na
secreção dos hormônios antidiuréticos, necessidade de excreção de sólidos
dissolvidos (glicose e sais).
• Produção diária: 1.200 a 1.500 mL (intervalo de 600 a 2.000 mL,
normalidade).
026
Volume Urinário
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Oligúria: diminuição do débito urinário.
• Referências:
• Associado com desidratação por vômitos, diarreia, suor ou queimaduras
graves.
1 mL/kg/h menos de 400 mL/kg/h
menos de 0,5 mL/kg/h
027
Volume Urinário
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Aumento na excreção de urina noturna
Nictúria
• Aumento no volume de urina diário
Poliúria
• Cessação do fluxo de urina
Anúria
• Aumento da ingestão de água
Polidipsia
Superior a 2,5 L/dia em adultos;
2,5 a 3 L/dia em crianças
Dano grave aos rins e/ou diminuição do
fluxo de sangue para os rins
Associação: diabetes mellitus ou insipidus,
diuréticos, cafeína e álcool
Densidade
Poliúria
028
Coleta da Amostra
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• A urina é uma substância biológica potencialmente perigosa e exige
Precauções-Padrão.
• Utilização de luvas em todos os momentos do manuseio.
• Coletas em frascos limpos, secos e sem vazamento.
• Recomendado utilização de recipientes descartáveis, disponíveis para cada
tipo de procedimento.
• Frascos com tampa de roscas são melhores que tampas de encaixe.
029
Coleta da Amostra
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Frascos com boca larga para facilitar a coleta e de fundo chato e amplo para evitar
tombamentos.
• Preferencialmente transparentes para ver cor e aspecto.
• Recomendação de frascos de 50 mL, visando o uso de 12 mL para microscopia e
repetição do método se necessário.
• Recipientes esterilizados são indicados para estudos microbiológicos da urina e
nos casos, de intervalos maiores de 2 horas entre coleta e análise.
• Identificação de amostras: nome, número de identificação, data e hora da coleta,
idade de acordo com o protocolo institucional;
030
Incorreta rotulagem, amostras não identificadas, etiquetas
e formulários discordantes, contaminação por fezes ou
papel higiênico, volume insuficiente, transporte indevido
Coleta da Amostra
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Etiquetas inseridas no recipiente e não na tampa, e apropriadas para o não
descolamento caso refrigerada ou congelada.
• Formulários de requisição (Manual ou informatizado): medicações
interferentes e informações clínicas do paciente, horário de recebimento.
Situações inaceitáveis:
031
Manuseio da Amostra (Integridade)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Entrega imediatamente ao laboratório e análise em duas horas.
• Fora do intervalo: refrigerada ou conservantes químico adequado.
• Principal alteração: presença e crescimento bacteriano.
032
Manuseio da Amostra (Integridade)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 033
• Rotineiramente: refrigeração entre 2 a 8 graus.
• Tempo máximo de refrigeração: 24 horas.
• Para a análise química deve-se retirar e manter em temperatura ambiente.
• Conservante químico deve ser bactericida, inibir a urease e preservar
elementos formados no sedimento.
Preservação da Amostra (Integridade)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 034
Tipos de Amostras
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Cada amostra é especifica para demonstração de um estado metabólico a
ser avaliado.
• Influenciadores: volume, tempo, método, dieta do paciente e uso de
medicamentos.
• Instrução em coletas especiais.
• Rotina: amostra aleatória.
035
Primeira urina da manhã
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Ideal para triagem.
• Indicada: testes de gravidez (falsos negativos) e avaliação de proteinúria
ortostática.
• Sinonímia: urina de 8 horas.
• Objetivo: amostra concentrada com tendência para substâncias químicas e
elementos formados.
036
Amostra em Jejum
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Não contêm metabólitos de alimentos.
• Indicação: Monitoramento da glicose.
• Segunda amostra da manhã
037
Amostra duas horas pós-prandial
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Orientação: Urina antes da refeição e coletar a urina duas horas após se
alimentar.
• Indicação: Monitoramento terapêutico da insulina, acompanhamento de
diabetes mellitus.
• Recomendação: comparação da amostra em jejum e dosagens de glicemia.
038
Amostra do Teste de Tolerância à Glicose
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Coletadas concomitantemente com as amostras de sangue para (TTG).
• O número de amostras varia de acordo com a duração do teste,
• Variações: jejum, meia hora, uma hora, duas horas, três horas, quatro horas,
cinco horas e seis horas.
• Amostra testada para glicose e cetonas.
• Recomendação: seguir as orientações institucionais.
039
Amostra de 24 horas (Cronometrada)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Medir a quantidade exata de um produto químico
• Produção de resultados quantitativos precisos.
• Iniciar e terminar o período da coleta com a bexiga vazia.
• Motivo: Variação diurna de alguns componentes químicos.
• Amostra refrigeradas durante todo o período da coleta
• Se a coleta for em frascos diferentes, deve se ter cuidado para homogeneizar
antes dos testes.
040
Amostra Cateterizada
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Coleta em condições estéreis
• Por meio de um cateter (oco) inserido na uretra até a bexiga
• Indicação: cultura bacteriana
• Pode ser solicitada concomitante ao exame de urina de rotina
• Pode ser feita, especificamente para cada um dos rins por conexão dos
ureteres.
041
Amostra Cateterizada
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 042
Amostra de Jato Médio com assepsia
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Finalidade: cultura bacteriana ou exame de rotina
• Método mais seguro e menos invasivo do que a coleta de cateter
• Menos bactérias e células epiteliais do que na coleta aleatória
• Orientações: higiene adequada, recipiente estéril, instrução para limpeza e micção
• São recomendados o uso de sabonetes neutros
• Não deve ser usado bactericidas fortes como: hexaclorofeno e povidina-iodo.
• No caso de solicitação pra cultura e rotina, primeiro deve ser feito a cultura assim
como na coleta de cateter.
043
Punção Suprapúbica
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Ocorre com a introdução de uma
agulha pelo abdômen até a bexiga.
• Fornece um material completamente
livre de bactérias externas
• A amostra pode ser utilizada para
exame citológico.
044
Amostra para Prostatite
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Sinonímia: coleta em três frascos
• Primeira coleta: primeiro jato da urina (não pode ser desprezado)
• Segunda coleta: jato médio em outro frasco.
• Terceira coleta: é feita uma massagem na próstata, para eliminação líquido
prostático e coletado no terceiro tubo estéril.
• Culturas quantitativas em todos os recipientes.
045
Amostra para Prostatite (Análise)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Primeira e terceira amostras analisadas microscopicamente.
• Estimativa: na terceira amostra número de leucócitos e bactérias
comumente são dez vezes maior do que na primeira amostra (infecção)
• Segunda amostra usada para controle de infecção na bexiga e rins
• Obs: se a segunda amostra positivar, a terceira amostra possivelmente
contaminou e deve ser invalidada.
046
Amostra Pediátrica
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Coletor específico: sacos plásticos transparentes, macios, com adesivos
hipoalérgicos destinado ao exame de rotina.
• Para amostras estéreis pode ser feito por cateterismo ou punção suprapúbica.
• Para cultura, orientação sobre higienização adequada e por coletor pediátrico
estéril.
• Não tocar no interior do coletor.
• Para testes quantitativos, acompanham um tubo coletor para amostras excedidas.
047
Coleta para análise de drogas
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• É a parte mais vulnerável na testagem de drogas.
• Conferência da amostra e documentação verificada para o paciente.
• A Cadeia de Custódia (CC) é o procedimento que fornece a amostra (coleta)
até a entrega do resultado.
• A CC é um documento padronizado que acompanha cada passo do exame:
coletador, transporte, análise médica e ao empregador.
• Identificação correta no rótulo com fotografia.
048
Coleta para análise de drogas
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• A coleta pode ser assistida ou sem testemunhas.
• Volume: 30 a 45 mL.
• A temperatura da urina é medida até quatro minutos após a micção. (32,5 a
37,7 graus).
• A cor deve ser inspecionada para evitar qualquer sinal de contaminantes.
• Amostra deve ser identificada, embalada e transportada de acordo com as
orientações do laboratório.
049
Exame físico da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Inclui a cor, aspectos e gravidade específica.
• Informações preliminares sobre: hemorragia glomerular, hepatopatia, erros
inatos do metabolismo e infecção do trato urinário.
• Gravidade específica auxilia na avaliação da função tubular renal.
050
Cor da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Varia de quase incolor a preta.
• Alterações: atividade física, substâncias ingeridas ou condições patológicas.
051
Cor da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 052
Cor da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 053
Cor da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 054
Cor da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 055
Cor da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 056
Cor normal da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• A terminologia utilizada pode variar de laboratório para laboratório.
• Descrição comum: amarela clara, amarela, amarela escura e âmbar.
• A visualização da cor deve ser feita olhando para baixo, com uma luz boa e
preferencialmente contra um fundo branco.
• A cor amarela da urina é graças a um pigmento denominado de Urocromo.
• O urocromo é um produto oriundo do metabolismo endógeno produzido em
taxas constantes.
057
Cor normal da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• O aumento do urocromo pode estar associado ao jejum e alterações da
tireóide e da temperatura ambiente.
• Outros dois pigmentos (uroeritrina e urobilina) estão em menores
concentrações.
• Uroeritrina, pigmento rosa, está presente em amostras refrigeradas,
resultando em um preciptado de urato amorfo no sedimento.
• Urobilina, produto da oxidação do urobilinogênio, confere uma cor castanho-
alaranjada após um tempo da urina coletada.
058
Cores Anormais da urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• As cores anormais da urina são tão numerosas quanto as suas causas.
• Alguma são mais comuns, com maior importância clínica.
059
Amarela escura/Âmbar/Laranja
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Pode ser causada pela presença anormal do pigmento da bilirrubina.
• Presença de espuma amarela em urina agitada.
• Uma grande quantidade de espuma branca sugere presença de proteína.
• Associado ao vírus da hepatite.
• A foto-oxidação da bilirrubina produz urina verde-amarelada.
• Os compostos fenazopiridina e azo-gantrisin utilizados no tratamento de infecção
do trato urina produz cor amarelo-alaranjado.
• Atenção para falso-positivo (Bilirrubina x fenazopiridina)
060
Amarela vermelha/rosa/marrom
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Principal causa é a presença de sangue.
• Variação a partir da quantidade de sangue, ph e período de contato.
• Urinas ácidas com sangue: geram coloração marrom devido a oxidação da
hemoglobina.
• Urina recente marrom com sangue: sugere hemorragia glomerular.
061
Amarela vermelha/rosa/marrom
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Hemoglobina e mioglobina positivam na etapa química.
• Urina vermelha turva X Urina vermelha límpida.
• Confirmação da diferença apenas a partir do plasma.
062
• Causas não patogênicas:
• Oxidação do porfobilinogênio em porfirina produz cor associada ao vinho do
porto.
Beterraba – alcalina;
Amoras – ácidas
Rifampicina, fenoltaleína,
fenindiona e fenotiazinas
Amarela vermelha/rosa/marrom
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
Menstruação
Ingestão de alimentos
altamente pigmentados Medicamentos
063
Castanha/preta
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Recomendado testes adicionais nesse caso quando não se tem a presença
de sangue.
• Associados a produção de melanina ou ácido homogentísico.
• Melanina é um produto da oxidação do melanogênio, produzido em excesso
quando o melanoma maligno está presente.
• Ácido homogentísico, é um metabólito da fenilalanina, em urinas alcalinas
de pessoas portadoras de um erro inato do metabolismo.
• Medicamentos: levodopa, metildopa, derivados de fenol e metronidazol.
064
Azul/verde
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Causas patológicas: infecções bacterianas por pseudômonas e Klebsiella,
urinárias ou intestinais; ingestão de desodorizantes de ar; medicamentos:
metocarbamol, azul de metileno e amitriptilina.
065
Aspecto da Urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Refere-se a transparência ou turvação de uma amostra.
• Determinada pelo exame visual da amostra homogeneizada.
• Utilização de fonte luminosa e recipiente transparente.
• Terminologias: límpido, opalescente, ligeiramente turvo, turvo e leitoso.
• Deve ser consistente dentro de um laboratório.
066
Aspecto da Urina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 067
Aspecto Normal
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• A urina expelida em geral é clara, principalmente oriunda de coleta por
jato médio com assepsia.
068
Turvação Não Patológica
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 069
Turvação Patológica
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Amostras recentes: são glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, infecção
bacteriana ou doença orgânica sistêmica.
• Causas menos frequentes: quantidades anormais de células escamosas,
leveduras, cristais anormais, fluido linfático e lipídeos.
• Relação direta com resultados no exame microscópico.
070
Gravidade Específica
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Detecta desidratação ou anormalidades no hormônio antidiurético.
• Determina a concentração da amostra
• É definida como a densidade de uma solução, em comparação com a densidade de
um volume similar de água destilada, com mesma temperatura.
• É influenciada não somente pelo número de partículas presentes, mas pelo seu
tamanho.
• Utilização de urodensímetro (hidrômetro) ou desintometria da oscilação harmônica
(DOH) ou fita reativa.
071
Urodensímetro
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Consiste de um peso flutuante, anexado a uma escala que foi calibrada em termos de
gravidade específica da urina.
• O aumento da massa promovido pelas substâncias dissolvidas da urina faz com que o
peso desloque um volume menor de urina do que a da água destilada.
• Representa a massa ou a gravidade específica da amostra.
• Atualmente, não é recomendada pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI).
• Caiu em desuso principalmente pela necessidade de grande volume (10 a 15 mL) da
amostra.
072
Urodensímetro
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 073
Refratômetro
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• A refratometria, determina a concentração de partículas dissolvidas em uma
amostra.
• O índice de refração é uma comparação da velocidade da luz no ar com a
velocidade da luz em uma solução.
• Vantagem: possibilita a determinação da gravidade específica utilizando um
pequeno volume da amostra (uma ou duas gotas).
• Não são necessárias correções de temperatura.
074
Refratômetro
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 075
Refratômetro
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 076
Refratômetro
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 077
Odor
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Raramente tem significado clínico.
• É uma propriedade física que deve ser reportada.
• A urina recém expelida tem odor ligeiramente aromático.
• A degradação da ureia é responsável pelo odor característico de amoníaco.
• Causas incomuns: infecções bacterianas, cetose diabética, defeito
metabólico, ingestão de alimentos (cebola, alho e aspargos)
078
Odor
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 079
Etapa Química no Exame de Urina tipo I
080
Fitas Reagentes
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Permitem um meio simples e rápido para a realização de análises
químicas da urina.
• Consistem em almofadas absorventes impregnadas com substâncias
químicas aderidas a uma tira de plástico.
• A interpretação é feita pela comparação da cor produzida na almofada
com uma tabela fornecida pelo fabricante.
081
Técnica das Fitas Reagentes
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 082
Erros comuns na técnica das Fitas Reagentes
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Não homogeneizar a amostra
• Tempo superior ao estimado para as reações químicas.
• Mistura de reagentes
• Excesso de urina após retirada no coletor.
• Posicionar a fita na vertical.
• Encostar a fita reativa com amostra na tabela comparativa.
• Iluminação inadequada na conferência.
• Incoerência na execução entre o pessoal do laboratório.
• Comparação de cores entre fitas e fabricantes diferentes.
• Utilização de amostras refrigeradas.
083
Manuseio e Armazenamento das Fitas Reagentes
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Precisam ser protegidas contra a deterioração provocada por umidade, produtos
químicos voláteis, calor e luz.
• As tiras só devem ser removidas pouco antes do teste.
• O frasco precisa ser bem fechado imediatamente após o uso.
• Manter em condições de temperatura ambiente inferior a 30 graus.
• Observar a validade do produto.
• Não tocar nas almofadas ao manusear as tiras.
084
pH
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Juntamente com os pulmões, os rins são os principais reguladores do conteúdo ácido-básico
no organismo.
• A primeira urina da manhã costuma ser ligeiramente ácida (5,0 a 6,0).
• pH alcalino é encontrado após as refeições.
• O pH das amostras aleatórias normais variam de 4,5 a 8,0.
• Não existe uma medida padrão.
• Correlacionar com função renal, presença de infecção urinária, ingestão alimentar e o tempo
de coleta da amostra.
085
pH - Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Auxílio na determinação da existência de doenças sistêmicas ácido-básico de
origem metabólica ou respiratória e na gestão das condições urinárias.
• Formação de cristais e calculose renal. (Oxalato de cálcio – Ácidas)
• pH alcalino inibe a formação de cálculos.
• Dieta rica em proteína (ácida)
• Dieta vegetariana e rica em frutas e verduras (alcalina)
• Alguns medicamentos (Mandelamina e fosfomicina) – ácida
086
pH - Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 087
Proteínas
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Mais indicativo de doença renal – Determinação de proteínas.
• Proteinúria é frequentemente associada com doença renal precoce.
• Albumina sérica é a principal proteína encontrada na urina normal.
• Obs.: Mesmo em altas concentrações plasmáticas, a albumina urinária é
baixa, porque ela passa pelo glomérulo e não é totalmente filtrada, e da
filtrada, são reabsorvidas pelos túbulos.
088
Proteínas – Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Nem sempre significa doença renal.
• Necessita de testes adicionais.
• Proteína clínica é indicada por ≥ 30 mg/dL
• Agrupadas em três categorias: pré-renal, renal e pós-renal.
• Proteinúria Pré-Renal: atingem o plasma , antes dos rins.
• Ex: hemoglobina, mioglobina e proteínas reativas de fase aguda.
• Proteína Renal: Associada a verdadeira doença renal (dano glomerular ou
tubular).
• Ex: lúpus eritematoso, glomerulonefrites estreptocócicas, excesso de esforço
físico e desidratação associada com hipertensão arterial.
089
Proteínas – Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Proteinúria Pós-Renal: Proteínas que passam através das estruturas do
trato urinário inferior (ureteres, bexiga, uretra, próstata e vagina).
• Ex.: infecções bacterianas e fúngicas, presença de sangue ou
contaminação menstrual, presená de fluido prostático e grande
quantidade de espermatozoides.
090
Proteínas – Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 091
Glicose
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• É a análise química mais frequentemente realizada na urina, para
detecção e acompanhamento de diabetes mellitus.
• Devido os assintomáticos, os exames de glicose no sangue e na urina
estão incluídos em todos os exames físicos e são foco nos programas de
triagem populacional.
• Diagnóstico precoce fornece um prognóstico bem melhor.
092
Glicose – Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 093
Cetonas
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Representa três produtos intermediários do metabolismo da gordura:
acetona, ácido acetoacético e ácido beta-hidroxibutírico.
• Visualização em indivíduos com estoque de gordura corporal.
• O comum é não ser detectado no exame de urina.
094
Cetonas - Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 095
Sangue (Eritrócitos)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Presença na urina sob a forma de glóbulos vermelhos intactos
(Hematúria) ou como produto da destruição de glóbulos vermelhos,
hemoglobina (Hemoglobinúria).
• Hematúria – turvação vermelha
• Hemoglobinúria – turvação límpida
• Importância: qualquer quantidade superior a cinco células pro microlitro
096
Sangue (Eritrócitos) – Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 097
Bilirrubina
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• O aparecimento de bilirrubina na urina pode fornecer indicação precoce
de doenças hepáticas. Muitas vezes, é detectada muito antes do
desenvolvimento de icterícia.
• É um pigmento amarelo altamente complexo da degradação da
hemoglobina.
098
Bilirrubina – Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 099
Urobilinogênio
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Quando a bilirrubina conjugada é excretada através do ducto biliar para
o intestino, as bactérias intestinais convertem a bilirrubina em uma
combinação de urobilinogênio e estercobiligênio.
• Aparece na urina, quando o sangue que circula no fígado passa através
dos rins e é filtrado pelo glomérulo.
100
Urobilinogênio – Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 101
Nitrito
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Oferece um método rápido de triagem para a presença de infecção do trato
urinário (ITU).
• O ensaio é concebido para detectar casos em que a necessidade de uma
cultura pode não ser aparente, mas não se destina a substituir a urocultura
como principal teste para o diagnóstico e o acompanhamento de infecção
bacteriana.
102
Nitrito – Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 103
Esterase Leucociária
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009
• Oferece um meio mais padronizado para a detecção de leucócitos.
• Confirmação por microscopia.
• Detecção de leucócitos lisados em urina alcalina e diluída.
• Maior relevância a partir da formação dos cilindros
104
Esterase Leucociária – Significado Clínico
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 105
Atlas de Sedimentoscopia
106
GVs normais (X400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 107
Leveduras
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 108
Gvs microcíticos e crenados (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 109
Células epiteliais escamosas e de gotículas de óleo (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 110
Bolha de ar. (x100)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 111
GVs dismóficos (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 112
GVs e um GB (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 113
GBs (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 114
GBs agrupados (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 115
Eosinófilos corados com Hansel (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 116
GBs com núcleos evidenciados pelo ácido acético (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 117
Sedimento que contém células escamosas transicionais (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 118
Células epiteliais escamosas coradas (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 119
Aglomerado de células epiteliais com dobras (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 120
Leveduras que mostram formas micelianas (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 121
Espermatozóides (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 122
Filamentos de muco (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 123
Cilindro hialino e urato amorfo ligados ao pseudocilindro de muco
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 124
Cilindro hialino (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 125
Cilindro hialino que contém grânulos (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 126
Cilindro Hemáticos – GVs hipocrômicos e dismórficos (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 127
Cilindros hemáticos em desintegração (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 128
Cilindros que contém pigmento de hemoglobina (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 129
Cilindro granuloso, marrom-escuro (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 130
Desintegração de cilindro leucocitário (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 131
Grumo de leucócitos (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 132
Cilindros lipoídico (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 133
Cilindro finamente granuloso e cristais de ácido úrico (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 134
Uratos amorfos (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 135
Cristais de ácido úrico (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 136
Cristais de oxalato de cálcio di-hidratado (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 137
Cristais de fosfato triplo (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 138
Cristais de carbonato de cálcio (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 139
Cristais de biurato de amônio (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 140
Cristais de cistina (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 141
Aglomerado de cristais de cistina (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 142
Cristais de colesterol (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 143
Cristais de tirosina em grumos de agulhas finas (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 144
Cristais de leucina (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 145
Cristais de bilirrubina (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 146
Cristais de sulfa em forma de roseta (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 147
Cristais de ampicilina não refrigerada (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 148
Grânulos de amido (x400)
STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 149
``Existe um momento na vida de cada pessoa
que é possível sonhar e realizar nossos sonhos...
E esse momento tão fugaz chama-se presente e
tem a duração do tempo que passa``
Mario Quintana
150

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologia
Aula 13   sistema urinário - anatomia e fisiologiaAula 13   sistema urinário - anatomia e fisiologia
Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Sistema urinário - Anatomia humana
Sistema urinário - Anatomia humanaSistema urinário - Anatomia humana
Sistema urinário - Anatomia humanaMarília Gomes
 
Sangue (histologia)
Sangue (histologia)Sangue (histologia)
Sangue (histologia)emanuel
 
Exames laboratoriais
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
Exames laboratoriaisresenfe2013
 
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp0238515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02Maria Jaqueline Mesquita
 
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...Rodolfo Pimentel Oliveira
 
Rins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoRins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoCíntia Costa
 
64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gabMarcia Rodrigues
 
Análises de Elementos Anormais e Sedimentos
Análises de Elementos Anormais e SedimentosAnálises de Elementos Anormais e Sedimentos
Análises de Elementos Anormais e SedimentosMario Gandra
 

Mais procurados (20)

Gases e eletrólitos
Gases e eletrólitosGases e eletrólitos
Gases e eletrólitos
 
Sistema urinario
Sistema urinarioSistema urinario
Sistema urinario
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 
Sistema Urinário - O Rim
Sistema Urinário - O RimSistema Urinário - O Rim
Sistema Urinário - O Rim
 
Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologia
Aula 13   sistema urinário - anatomia e fisiologiaAula 13   sistema urinário - anatomia e fisiologia
Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologia
 
111780598 questoes-urinalise
111780598 questoes-urinalise111780598 questoes-urinalise
111780598 questoes-urinalise
 
Sistema urinário - Anatomia humana
Sistema urinário - Anatomia humanaSistema urinário - Anatomia humana
Sistema urinário - Anatomia humana
 
Bioquímica
BioquímicaBioquímica
Bioquímica
 
Sangue (histologia)
Sangue (histologia)Sangue (histologia)
Sangue (histologia)
 
Exames laboratoriais
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
Exames laboratoriais
 
Urinalise 1
Urinalise 1Urinalise 1
Urinalise 1
 
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp0238515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
 
Atlas de urinalise
Atlas de urinaliseAtlas de urinalise
Atlas de urinalise
 
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
 
Rins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoRins - Apresentação
Rins - Apresentação
 
Método Elisa
Método ElisaMétodo Elisa
Método Elisa
 
64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab
 
Hemograma+ +31.07.10
Hemograma+ +31.07.10Hemograma+ +31.07.10
Hemograma+ +31.07.10
 
Análises de Elementos Anormais e Sedimentos
Análises de Elementos Anormais e SedimentosAnálises de Elementos Anormais e Sedimentos
Análises de Elementos Anormais e Sedimentos
 
URINÁLISE.pptx
URINÁLISE.pptxURINÁLISE.pptx
URINÁLISE.pptx
 

Semelhante a Exame de Urina: Abordagem Geral

citologiadaurina-230426003200-ea523328.pptx
citologiadaurina-230426003200-ea523328.pptxcitologiadaurina-230426003200-ea523328.pptx
citologiadaurina-230426003200-ea523328.pptxirenildamarquessanto
 
58087087 apostila-de-uroanalise2008
58087087 apostila-de-uroanalise200858087087 apostila-de-uroanalise2008
58087087 apostila-de-uroanalise2008Valdecir Marques
 
Sistema excretor
Sistema excretorSistema excretor
Sistema excretorURCA
 
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptxdokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptxgabrielabouchuid
 
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptxAssistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptxVeridyanaValverde1
 
Cálculos renais
Cálculos renaisCálculos renais
Cálculos renaisLARA DIAS
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
 
Interpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urina
Interpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urinaInterpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urina
Interpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urinaAélida Canuto
 
Obstrucao uretral em felinos
Obstrucao uretral em felinosObstrucao uretral em felinos
Obstrucao uretral em felinosHeric Mota
 
Aula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
Aula litíase urinária_Dr Márcio AverbeckAula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
Aula litíase urinária_Dr Márcio Averbeckaverbeck
 

Semelhante a Exame de Urina: Abordagem Geral (20)

citologiadaurina-230426003200-ea523328.pptx
citologiadaurina-230426003200-ea523328.pptxcitologiadaurina-230426003200-ea523328.pptx
citologiadaurina-230426003200-ea523328.pptx
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
58087087 apostila-de-uroanalise2008
58087087 apostila-de-uroanalise200858087087 apostila-de-uroanalise2008
58087087 apostila-de-uroanalise2008
 
Sistema excretor
Sistema excretorSistema excretor
Sistema excretor
 
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptxdokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
 
doenças do sistema urinário.pdf
doenças do sistema urinário.pdfdoenças do sistema urinário.pdf
doenças do sistema urinário.pdf
 
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptxAssistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
 
Cálculos renais
Cálculos renaisCálculos renais
Cálculos renais
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
 
Ira irc pdf ok
Ira irc pdf okIra irc pdf ok
Ira irc pdf ok
 
O que é sylocimol
O que é sylocimolO que é sylocimol
O que é sylocimol
 
uroanalise livro.pdf
uroanalise livro.pdfuroanalise livro.pdf
uroanalise livro.pdf
 
Interpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urina
Interpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urinaInterpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urina
Interpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urina
 
UFCD 6575 8- A HIDRATAÇÃO.pdf
UFCD  6575 8- A HIDRATAÇÃO.pdfUFCD  6575 8- A HIDRATAÇÃO.pdf
UFCD 6575 8- A HIDRATAÇÃO.pdf
 
Obstrucao uretral em felinos
Obstrucao uretral em felinosObstrucao uretral em felinos
Obstrucao uretral em felinos
 
4. Afecções urologicas.pdf
4. Afecções urologicas.pdf4. Afecções urologicas.pdf
4. Afecções urologicas.pdf
 
Aula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
Aula litíase urinária_Dr Márcio AverbeckAula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
Aula litíase urinária_Dr Márcio Averbeck
 
Cálculo Renal
Cálculo RenalCálculo Renal
Cálculo Renal
 
O rim
O rimO rim
O rim
 
Sistema urinário
Sistema urinárioSistema urinário
Sistema urinário
 

Último

Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 

Último (13)

Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 

Exame de Urina: Abordagem Geral

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO COMPONENTE CURRICULAR: Citopatologia Clínica DOCENTE: MSc. Gabriel Bezerra Dias Manaus – AM 2023 Citologia da Urina
  • 2. Abordagem geral da Anatomia e Fisiologia Renal 002
  • 3. Anatomia do Aparelho Urinário STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 São capazes de excretar os resíduos do sangue e controlar o balanço hidroeletrolítico Funções renais: fluxo sanguíneo renal, filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular Néfrons 003
  • 4. Anatomia do Aparelho Urinário STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 Néfrons Corticais (córtex) Néfrons Justamedulares (Alça de Henle) Constituem 85% da anatomia; Funções: remoção de resíduos e reabsorção de nutrientes; Constituem 15% da anatomia; Função: promover a concentração da urina; 004
  • 5. Fluxo Sanguíneo Renal STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • A artéria renal fornece sangue para os rins 25% do fluxo corporal. • As arteríolas apresentam diferentes dimensões que são importantes para a pressão hidrostática fundamentais para a filtração glomerular, consistência da pressão glomerular e fluxo de sangue renal; Capilares dos Néfrons Arteríola Aferente Glomérulo Arteríola Eferente 005
  • 6. Reabsorção de substâncias essenciais do fluido Fluxo Sanguíneo Renal STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 Retorno para veia renal Arteríola Aferente Capilares Peritubulares Vasa Recta Córtex Medula Circundam os túbulos contornados Gradiente Osmótico: concentração renal Ajuste final da composição urinária Troca de Água e Sais 006
  • 7. Fluxo Sanguíneo Renal STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 Fluxo Sanguíneo Renal Total 1.200 mL/min Média Corporal (1,73m) 007
  • 8. Filtração Glomerular STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Glomérulo é constituído por um novelo de aproximadamente oito lóbulos capilares, denominado coletivamente de tufo capilar cápsula de Bowman Fatores influenciadores: Parede capilar e da cápsula Pressão Hidrostática e Oncótica 008
  • 9. Estrutura Celular do Glomérulo STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • O filtrado plasmático passa por três camadas: • As células das paredes dos capilares são fenestradas (poros) e aumentam a permeabilidade não permitem a passagem de grandes moléculas e células sanguíneas. • As fendas de filtração dos podócitos na camada interna da cápsula de Bowman também funcionam como barreiras. Epitélio Visceral da Cápsula de Bowman Membrana Basal Membrana da parede capilar 009
  • 10. Pressão Glomerular (Mecanismos) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • A presença da pressão hidrostática resultante do menor tamanho da arteríola eferente e dos capilares glomerulares aumentam a filtração glomerular. • O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA), um mecanismo autorregulador, mantêm a pressão arterial glomerular em uma taxa constante, independente da pressão arterial sistêmica. Impede a queda do fluxo de sangue e resíduos de produtos tóxicos Dilatação A.A. Constrição A.E. Aumento da Pressão Sistêmica Constrição de A.E. Evita o excesso de filtração ou danos do glomérulo 010
  • 11. Reabsorção Tubular STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Perda de água com substâncias essenciais a cada minutos (120 mL) Transporte Ativo: substância combina com uma proteína transportadora presente nas membranas das células tubulares renais. Transporte Passivo: movimento de moléculas através de uma membrana, por meio da diferença do potencial elétrico ou de concentrações. Quando o ultrafiltrado plasmático entra no túbulo contornado proximal, os néfrons, através de mecanismos de transportes, reabsorvem substâncias essenciais e água 011
  • 12. Reabsorção Tubular STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 012
  • 13. Reabsorção Tubular STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Capacidade Reabsortiva Máxima (Tm): quando uma substância reabsorvida atinge um nível anormal elevado, com aparecimento na urina. • Limiar Renal: concentração plasmática que satura o transporte ativo. • Ex: glicose (limiar renal) : 160 a 180 mg/dL 013
  • 14. Secreção Tubular STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Envolve a passagem de substâncias do sangue dos capilares peritubulares para o filtrado tubular. • Duas funções principais: eliminação de substâncias não filtradas pelo glomérulo e regulação do equilíbrio ácido-básico do organismo através da secreção de íons de hidrogênio. • Principal local: túbulo contornado proximal. Ex: medicamentos, que não são filtrados pelo glomérulo por estarem ligadas as proteínas transportadoras, quando entram em contato com as células tubulares, elas são dissociadas e são transportadas pelo filtrado 014
  • 15. Introdução ao Exame de Urina tipo I 015
  • 16. Introdução ao Exame de Urina • Início da Medicina Laboratorial. • Relatos em desenhos dos homens da caverna e em hieróglifos egípcios. • Percepções das Variáveis: cor, turbidez, volume, viscosidade e doçura. • Exame Moderno: ampliação da análise física. Médico analisa um frasco com urina Fonte: Strasinger & Di Lorenzo, 2009 Análise química Análise microscópica do Sedimento + STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 016
  • 17. Contribuições Históricas Instruções para o exame de urina. Cortesia da National Library of Medicine Fonte: Strasinger & Di Lorenzo, 2009 STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Hipócrates, século V a.C. Livro sobre ‘‘Uroscopia’’ • Idade Média: Esforços intensos na Uroscopia. Fonte: Strasinger & Di Lorenzo, 2009 1140 d.C. 20 cores Cortesia da National Library of Medicine 017
  • 18. Contribuições Históricas Fonte: Laboratório da Urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Evolução dos testes químicos Teste formiga & Teste do sabor • Frederik Deeker (1694) Detecção da Albuminúria por fervura. • Relação Credibilidade x Charlatães Aprovação das primeiras leis de Licenciatura Médica na Inglaterra Livro de Thomas Bryant 018
  • 19. Contribuições Históricas Fonte: Laboratório da Urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Invenção do Microscópio (XVII) Análise do Sedimento + Quantificação da Urina Richard Bright Exame Médico de Rotina (1827) 019
  • 20. Contribuições da antiguidade ao moderno • 1930: Desaparecimento nos exames de rotina por sua complexidade. • Importâncias na manutenção da popularidade: Amostras disponíveis e de fácil coleta Obtenção de informações por exames baratos para funções metabólicas + Medicina Preventiva e Menores custos STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 020
  • 21. Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) Razões para realização dos testes de urina: Rápido Barato Confiável Preciso Seguro Custo- efetivo Auxílio no Diagnóstico Triagem de população assintomática Acompanhamento na progressão da Doença Eficácia no Tratamento STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 021
  • 22. • No geral, composta por ureia e compostos orgânicos e inorgânicos dissolvidos em água. Composição da Urina 95% 5% Solutos Ingestão alimentar Atividade Física Metabolismo Funções Endócrinas Posição Corporal STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 022
  • 23. • A ureia, é um produto residual do metabolismo que representa quase metade do total de sólidos presentes na urina. Composição da Urina Proteínas e Aminoácidos STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 Fígado Orgânicos • Creatinina e Ácido úrico Inorgânicos • Cloreto, Sódio e Potássio 023
  • 24. Normal? Ingestão Dietética influencia em níveis normais Composição da Urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 Importante Hormônios, medicamentos e vitaminas Células, cilindros, cristais, muco e bactérias 1 2 3 024
  • 25. Etapa Física do exame de urina tipo I 025
  • 26. Volume Urinário STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Depende da quantidade de água que os rins excretam. • Relação direta com a hidratação do organismo. • Influências: ingestão hídrica, a perda não renal do fluido, variação na secreção dos hormônios antidiuréticos, necessidade de excreção de sólidos dissolvidos (glicose e sais). • Produção diária: 1.200 a 1.500 mL (intervalo de 600 a 2.000 mL, normalidade). 026
  • 27. Volume Urinário STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Oligúria: diminuição do débito urinário. • Referências: • Associado com desidratação por vômitos, diarreia, suor ou queimaduras graves. 1 mL/kg/h menos de 400 mL/kg/h menos de 0,5 mL/kg/h 027
  • 28. Volume Urinário STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Aumento na excreção de urina noturna Nictúria • Aumento no volume de urina diário Poliúria • Cessação do fluxo de urina Anúria • Aumento da ingestão de água Polidipsia Superior a 2,5 L/dia em adultos; 2,5 a 3 L/dia em crianças Dano grave aos rins e/ou diminuição do fluxo de sangue para os rins Associação: diabetes mellitus ou insipidus, diuréticos, cafeína e álcool Densidade Poliúria 028
  • 29. Coleta da Amostra STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • A urina é uma substância biológica potencialmente perigosa e exige Precauções-Padrão. • Utilização de luvas em todos os momentos do manuseio. • Coletas em frascos limpos, secos e sem vazamento. • Recomendado utilização de recipientes descartáveis, disponíveis para cada tipo de procedimento. • Frascos com tampa de roscas são melhores que tampas de encaixe. 029
  • 30. Coleta da Amostra STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Frascos com boca larga para facilitar a coleta e de fundo chato e amplo para evitar tombamentos. • Preferencialmente transparentes para ver cor e aspecto. • Recomendação de frascos de 50 mL, visando o uso de 12 mL para microscopia e repetição do método se necessário. • Recipientes esterilizados são indicados para estudos microbiológicos da urina e nos casos, de intervalos maiores de 2 horas entre coleta e análise. • Identificação de amostras: nome, número de identificação, data e hora da coleta, idade de acordo com o protocolo institucional; 030
  • 31. Incorreta rotulagem, amostras não identificadas, etiquetas e formulários discordantes, contaminação por fezes ou papel higiênico, volume insuficiente, transporte indevido Coleta da Amostra STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Etiquetas inseridas no recipiente e não na tampa, e apropriadas para o não descolamento caso refrigerada ou congelada. • Formulários de requisição (Manual ou informatizado): medicações interferentes e informações clínicas do paciente, horário de recebimento. Situações inaceitáveis: 031
  • 32. Manuseio da Amostra (Integridade) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Entrega imediatamente ao laboratório e análise em duas horas. • Fora do intervalo: refrigerada ou conservantes químico adequado. • Principal alteração: presença e crescimento bacteriano. 032
  • 33. Manuseio da Amostra (Integridade) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 033
  • 34. • Rotineiramente: refrigeração entre 2 a 8 graus. • Tempo máximo de refrigeração: 24 horas. • Para a análise química deve-se retirar e manter em temperatura ambiente. • Conservante químico deve ser bactericida, inibir a urease e preservar elementos formados no sedimento. Preservação da Amostra (Integridade) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 034
  • 35. Tipos de Amostras STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Cada amostra é especifica para demonstração de um estado metabólico a ser avaliado. • Influenciadores: volume, tempo, método, dieta do paciente e uso de medicamentos. • Instrução em coletas especiais. • Rotina: amostra aleatória. 035
  • 36. Primeira urina da manhã STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Ideal para triagem. • Indicada: testes de gravidez (falsos negativos) e avaliação de proteinúria ortostática. • Sinonímia: urina de 8 horas. • Objetivo: amostra concentrada com tendência para substâncias químicas e elementos formados. 036
  • 37. Amostra em Jejum STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Não contêm metabólitos de alimentos. • Indicação: Monitoramento da glicose. • Segunda amostra da manhã 037
  • 38. Amostra duas horas pós-prandial STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Orientação: Urina antes da refeição e coletar a urina duas horas após se alimentar. • Indicação: Monitoramento terapêutico da insulina, acompanhamento de diabetes mellitus. • Recomendação: comparação da amostra em jejum e dosagens de glicemia. 038
  • 39. Amostra do Teste de Tolerância à Glicose STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Coletadas concomitantemente com as amostras de sangue para (TTG). • O número de amostras varia de acordo com a duração do teste, • Variações: jejum, meia hora, uma hora, duas horas, três horas, quatro horas, cinco horas e seis horas. • Amostra testada para glicose e cetonas. • Recomendação: seguir as orientações institucionais. 039
  • 40. Amostra de 24 horas (Cronometrada) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Medir a quantidade exata de um produto químico • Produção de resultados quantitativos precisos. • Iniciar e terminar o período da coleta com a bexiga vazia. • Motivo: Variação diurna de alguns componentes químicos. • Amostra refrigeradas durante todo o período da coleta • Se a coleta for em frascos diferentes, deve se ter cuidado para homogeneizar antes dos testes. 040
  • 41. Amostra Cateterizada STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Coleta em condições estéreis • Por meio de um cateter (oco) inserido na uretra até a bexiga • Indicação: cultura bacteriana • Pode ser solicitada concomitante ao exame de urina de rotina • Pode ser feita, especificamente para cada um dos rins por conexão dos ureteres. 041
  • 42. Amostra Cateterizada STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 042
  • 43. Amostra de Jato Médio com assepsia STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Finalidade: cultura bacteriana ou exame de rotina • Método mais seguro e menos invasivo do que a coleta de cateter • Menos bactérias e células epiteliais do que na coleta aleatória • Orientações: higiene adequada, recipiente estéril, instrução para limpeza e micção • São recomendados o uso de sabonetes neutros • Não deve ser usado bactericidas fortes como: hexaclorofeno e povidina-iodo. • No caso de solicitação pra cultura e rotina, primeiro deve ser feito a cultura assim como na coleta de cateter. 043
  • 44. Punção Suprapúbica STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Ocorre com a introdução de uma agulha pelo abdômen até a bexiga. • Fornece um material completamente livre de bactérias externas • A amostra pode ser utilizada para exame citológico. 044
  • 45. Amostra para Prostatite STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Sinonímia: coleta em três frascos • Primeira coleta: primeiro jato da urina (não pode ser desprezado) • Segunda coleta: jato médio em outro frasco. • Terceira coleta: é feita uma massagem na próstata, para eliminação líquido prostático e coletado no terceiro tubo estéril. • Culturas quantitativas em todos os recipientes. 045
  • 46. Amostra para Prostatite (Análise) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Primeira e terceira amostras analisadas microscopicamente. • Estimativa: na terceira amostra número de leucócitos e bactérias comumente são dez vezes maior do que na primeira amostra (infecção) • Segunda amostra usada para controle de infecção na bexiga e rins • Obs: se a segunda amostra positivar, a terceira amostra possivelmente contaminou e deve ser invalidada. 046
  • 47. Amostra Pediátrica STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Coletor específico: sacos plásticos transparentes, macios, com adesivos hipoalérgicos destinado ao exame de rotina. • Para amostras estéreis pode ser feito por cateterismo ou punção suprapúbica. • Para cultura, orientação sobre higienização adequada e por coletor pediátrico estéril. • Não tocar no interior do coletor. • Para testes quantitativos, acompanham um tubo coletor para amostras excedidas. 047
  • 48. Coleta para análise de drogas STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • É a parte mais vulnerável na testagem de drogas. • Conferência da amostra e documentação verificada para o paciente. • A Cadeia de Custódia (CC) é o procedimento que fornece a amostra (coleta) até a entrega do resultado. • A CC é um documento padronizado que acompanha cada passo do exame: coletador, transporte, análise médica e ao empregador. • Identificação correta no rótulo com fotografia. 048
  • 49. Coleta para análise de drogas STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • A coleta pode ser assistida ou sem testemunhas. • Volume: 30 a 45 mL. • A temperatura da urina é medida até quatro minutos após a micção. (32,5 a 37,7 graus). • A cor deve ser inspecionada para evitar qualquer sinal de contaminantes. • Amostra deve ser identificada, embalada e transportada de acordo com as orientações do laboratório. 049
  • 50. Exame físico da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Inclui a cor, aspectos e gravidade específica. • Informações preliminares sobre: hemorragia glomerular, hepatopatia, erros inatos do metabolismo e infecção do trato urinário. • Gravidade específica auxilia na avaliação da função tubular renal. 050
  • 51. Cor da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Varia de quase incolor a preta. • Alterações: atividade física, substâncias ingeridas ou condições patológicas. 051
  • 52. Cor da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 052
  • 53. Cor da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 053
  • 54. Cor da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 054
  • 55. Cor da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 055
  • 56. Cor da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 056
  • 57. Cor normal da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • A terminologia utilizada pode variar de laboratório para laboratório. • Descrição comum: amarela clara, amarela, amarela escura e âmbar. • A visualização da cor deve ser feita olhando para baixo, com uma luz boa e preferencialmente contra um fundo branco. • A cor amarela da urina é graças a um pigmento denominado de Urocromo. • O urocromo é um produto oriundo do metabolismo endógeno produzido em taxas constantes. 057
  • 58. Cor normal da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • O aumento do urocromo pode estar associado ao jejum e alterações da tireóide e da temperatura ambiente. • Outros dois pigmentos (uroeritrina e urobilina) estão em menores concentrações. • Uroeritrina, pigmento rosa, está presente em amostras refrigeradas, resultando em um preciptado de urato amorfo no sedimento. • Urobilina, produto da oxidação do urobilinogênio, confere uma cor castanho- alaranjada após um tempo da urina coletada. 058
  • 59. Cores Anormais da urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • As cores anormais da urina são tão numerosas quanto as suas causas. • Alguma são mais comuns, com maior importância clínica. 059
  • 60. Amarela escura/Âmbar/Laranja STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Pode ser causada pela presença anormal do pigmento da bilirrubina. • Presença de espuma amarela em urina agitada. • Uma grande quantidade de espuma branca sugere presença de proteína. • Associado ao vírus da hepatite. • A foto-oxidação da bilirrubina produz urina verde-amarelada. • Os compostos fenazopiridina e azo-gantrisin utilizados no tratamento de infecção do trato urina produz cor amarelo-alaranjado. • Atenção para falso-positivo (Bilirrubina x fenazopiridina) 060
  • 61. Amarela vermelha/rosa/marrom STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Principal causa é a presença de sangue. • Variação a partir da quantidade de sangue, ph e período de contato. • Urinas ácidas com sangue: geram coloração marrom devido a oxidação da hemoglobina. • Urina recente marrom com sangue: sugere hemorragia glomerular. 061
  • 62. Amarela vermelha/rosa/marrom STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Hemoglobina e mioglobina positivam na etapa química. • Urina vermelha turva X Urina vermelha límpida. • Confirmação da diferença apenas a partir do plasma. 062
  • 63. • Causas não patogênicas: • Oxidação do porfobilinogênio em porfirina produz cor associada ao vinho do porto. Beterraba – alcalina; Amoras – ácidas Rifampicina, fenoltaleína, fenindiona e fenotiazinas Amarela vermelha/rosa/marrom STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 Menstruação Ingestão de alimentos altamente pigmentados Medicamentos 063
  • 64. Castanha/preta STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Recomendado testes adicionais nesse caso quando não se tem a presença de sangue. • Associados a produção de melanina ou ácido homogentísico. • Melanina é um produto da oxidação do melanogênio, produzido em excesso quando o melanoma maligno está presente. • Ácido homogentísico, é um metabólito da fenilalanina, em urinas alcalinas de pessoas portadoras de um erro inato do metabolismo. • Medicamentos: levodopa, metildopa, derivados de fenol e metronidazol. 064
  • 65. Azul/verde STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Causas patológicas: infecções bacterianas por pseudômonas e Klebsiella, urinárias ou intestinais; ingestão de desodorizantes de ar; medicamentos: metocarbamol, azul de metileno e amitriptilina. 065
  • 66. Aspecto da Urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Refere-se a transparência ou turvação de uma amostra. • Determinada pelo exame visual da amostra homogeneizada. • Utilização de fonte luminosa e recipiente transparente. • Terminologias: límpido, opalescente, ligeiramente turvo, turvo e leitoso. • Deve ser consistente dentro de um laboratório. 066
  • 67. Aspecto da Urina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 067
  • 68. Aspecto Normal STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • A urina expelida em geral é clara, principalmente oriunda de coleta por jato médio com assepsia. 068
  • 69. Turvação Não Patológica STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 069
  • 70. Turvação Patológica STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Amostras recentes: são glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, infecção bacteriana ou doença orgânica sistêmica. • Causas menos frequentes: quantidades anormais de células escamosas, leveduras, cristais anormais, fluido linfático e lipídeos. • Relação direta com resultados no exame microscópico. 070
  • 71. Gravidade Específica STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Detecta desidratação ou anormalidades no hormônio antidiurético. • Determina a concentração da amostra • É definida como a densidade de uma solução, em comparação com a densidade de um volume similar de água destilada, com mesma temperatura. • É influenciada não somente pelo número de partículas presentes, mas pelo seu tamanho. • Utilização de urodensímetro (hidrômetro) ou desintometria da oscilação harmônica (DOH) ou fita reativa. 071
  • 72. Urodensímetro STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Consiste de um peso flutuante, anexado a uma escala que foi calibrada em termos de gravidade específica da urina. • O aumento da massa promovido pelas substâncias dissolvidas da urina faz com que o peso desloque um volume menor de urina do que a da água destilada. • Representa a massa ou a gravidade específica da amostra. • Atualmente, não é recomendada pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). • Caiu em desuso principalmente pela necessidade de grande volume (10 a 15 mL) da amostra. 072
  • 73. Urodensímetro STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 073
  • 74. Refratômetro STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • A refratometria, determina a concentração de partículas dissolvidas em uma amostra. • O índice de refração é uma comparação da velocidade da luz no ar com a velocidade da luz em uma solução. • Vantagem: possibilita a determinação da gravidade específica utilizando um pequeno volume da amostra (uma ou duas gotas). • Não são necessárias correções de temperatura. 074
  • 75. Refratômetro STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 075
  • 76. Refratômetro STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 076
  • 77. Refratômetro STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 077
  • 78. Odor STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Raramente tem significado clínico. • É uma propriedade física que deve ser reportada. • A urina recém expelida tem odor ligeiramente aromático. • A degradação da ureia é responsável pelo odor característico de amoníaco. • Causas incomuns: infecções bacterianas, cetose diabética, defeito metabólico, ingestão de alimentos (cebola, alho e aspargos) 078
  • 79. Odor STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 079
  • 80. Etapa Química no Exame de Urina tipo I 080
  • 81. Fitas Reagentes STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Permitem um meio simples e rápido para a realização de análises químicas da urina. • Consistem em almofadas absorventes impregnadas com substâncias químicas aderidas a uma tira de plástico. • A interpretação é feita pela comparação da cor produzida na almofada com uma tabela fornecida pelo fabricante. 081
  • 82. Técnica das Fitas Reagentes STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 082
  • 83. Erros comuns na técnica das Fitas Reagentes STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Não homogeneizar a amostra • Tempo superior ao estimado para as reações químicas. • Mistura de reagentes • Excesso de urina após retirada no coletor. • Posicionar a fita na vertical. • Encostar a fita reativa com amostra na tabela comparativa. • Iluminação inadequada na conferência. • Incoerência na execução entre o pessoal do laboratório. • Comparação de cores entre fitas e fabricantes diferentes. • Utilização de amostras refrigeradas. 083
  • 84. Manuseio e Armazenamento das Fitas Reagentes STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Precisam ser protegidas contra a deterioração provocada por umidade, produtos químicos voláteis, calor e luz. • As tiras só devem ser removidas pouco antes do teste. • O frasco precisa ser bem fechado imediatamente após o uso. • Manter em condições de temperatura ambiente inferior a 30 graus. • Observar a validade do produto. • Não tocar nas almofadas ao manusear as tiras. 084
  • 85. pH STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Juntamente com os pulmões, os rins são os principais reguladores do conteúdo ácido-básico no organismo. • A primeira urina da manhã costuma ser ligeiramente ácida (5,0 a 6,0). • pH alcalino é encontrado após as refeições. • O pH das amostras aleatórias normais variam de 4,5 a 8,0. • Não existe uma medida padrão. • Correlacionar com função renal, presença de infecção urinária, ingestão alimentar e o tempo de coleta da amostra. 085
  • 86. pH - Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Auxílio na determinação da existência de doenças sistêmicas ácido-básico de origem metabólica ou respiratória e na gestão das condições urinárias. • Formação de cristais e calculose renal. (Oxalato de cálcio – Ácidas) • pH alcalino inibe a formação de cálculos. • Dieta rica em proteína (ácida) • Dieta vegetariana e rica em frutas e verduras (alcalina) • Alguns medicamentos (Mandelamina e fosfomicina) – ácida 086
  • 87. pH - Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 087
  • 88. Proteínas STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Mais indicativo de doença renal – Determinação de proteínas. • Proteinúria é frequentemente associada com doença renal precoce. • Albumina sérica é a principal proteína encontrada na urina normal. • Obs.: Mesmo em altas concentrações plasmáticas, a albumina urinária é baixa, porque ela passa pelo glomérulo e não é totalmente filtrada, e da filtrada, são reabsorvidas pelos túbulos. 088
  • 89. Proteínas – Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Nem sempre significa doença renal. • Necessita de testes adicionais. • Proteína clínica é indicada por ≥ 30 mg/dL • Agrupadas em três categorias: pré-renal, renal e pós-renal. • Proteinúria Pré-Renal: atingem o plasma , antes dos rins. • Ex: hemoglobina, mioglobina e proteínas reativas de fase aguda. • Proteína Renal: Associada a verdadeira doença renal (dano glomerular ou tubular). • Ex: lúpus eritematoso, glomerulonefrites estreptocócicas, excesso de esforço físico e desidratação associada com hipertensão arterial. 089
  • 90. Proteínas – Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Proteinúria Pós-Renal: Proteínas que passam através das estruturas do trato urinário inferior (ureteres, bexiga, uretra, próstata e vagina). • Ex.: infecções bacterianas e fúngicas, presença de sangue ou contaminação menstrual, presená de fluido prostático e grande quantidade de espermatozoides. 090
  • 91. Proteínas – Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 091
  • 92. Glicose STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • É a análise química mais frequentemente realizada na urina, para detecção e acompanhamento de diabetes mellitus. • Devido os assintomáticos, os exames de glicose no sangue e na urina estão incluídos em todos os exames físicos e são foco nos programas de triagem populacional. • Diagnóstico precoce fornece um prognóstico bem melhor. 092
  • 93. Glicose – Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 093
  • 94. Cetonas STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Representa três produtos intermediários do metabolismo da gordura: acetona, ácido acetoacético e ácido beta-hidroxibutírico. • Visualização em indivíduos com estoque de gordura corporal. • O comum é não ser detectado no exame de urina. 094
  • 95. Cetonas - Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 095
  • 96. Sangue (Eritrócitos) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Presença na urina sob a forma de glóbulos vermelhos intactos (Hematúria) ou como produto da destruição de glóbulos vermelhos, hemoglobina (Hemoglobinúria). • Hematúria – turvação vermelha • Hemoglobinúria – turvação límpida • Importância: qualquer quantidade superior a cinco células pro microlitro 096
  • 97. Sangue (Eritrócitos) – Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 097
  • 98. Bilirrubina STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • O aparecimento de bilirrubina na urina pode fornecer indicação precoce de doenças hepáticas. Muitas vezes, é detectada muito antes do desenvolvimento de icterícia. • É um pigmento amarelo altamente complexo da degradação da hemoglobina. 098
  • 99. Bilirrubina – Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 099
  • 100. Urobilinogênio STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Quando a bilirrubina conjugada é excretada através do ducto biliar para o intestino, as bactérias intestinais convertem a bilirrubina em uma combinação de urobilinogênio e estercobiligênio. • Aparece na urina, quando o sangue que circula no fígado passa através dos rins e é filtrado pelo glomérulo. 100
  • 101. Urobilinogênio – Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 101
  • 102. Nitrito STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Oferece um método rápido de triagem para a presença de infecção do trato urinário (ITU). • O ensaio é concebido para detectar casos em que a necessidade de uma cultura pode não ser aparente, mas não se destina a substituir a urocultura como principal teste para o diagnóstico e o acompanhamento de infecção bacteriana. 102
  • 103. Nitrito – Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 103
  • 104. Esterase Leucociária STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 • Oferece um meio mais padronizado para a detecção de leucócitos. • Confirmação por microscopia. • Detecção de leucócitos lisados em urina alcalina e diluída. • Maior relevância a partir da formação dos cilindros 104
  • 105. Esterase Leucociária – Significado Clínico STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 105
  • 107. GVs normais (X400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 107
  • 108. Leveduras STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 108
  • 109. Gvs microcíticos e crenados (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 109
  • 110. Células epiteliais escamosas e de gotículas de óleo (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 110
  • 111. Bolha de ar. (x100) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 111
  • 112. GVs dismóficos (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 112
  • 113. GVs e um GB (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 113
  • 114. GBs (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 114
  • 115. GBs agrupados (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 115
  • 116. Eosinófilos corados com Hansel (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 116
  • 117. GBs com núcleos evidenciados pelo ácido acético (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 117
  • 118. Sedimento que contém células escamosas transicionais (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 118
  • 119. Células epiteliais escamosas coradas (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 119
  • 120. Aglomerado de células epiteliais com dobras (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 120
  • 121. Leveduras que mostram formas micelianas (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 121
  • 122. Espermatozóides (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 122
  • 123. Filamentos de muco (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 123
  • 124. Cilindro hialino e urato amorfo ligados ao pseudocilindro de muco STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 124
  • 125. Cilindro hialino (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 125
  • 126. Cilindro hialino que contém grânulos (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 126
  • 127. Cilindro Hemáticos – GVs hipocrômicos e dismórficos (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 127
  • 128. Cilindros hemáticos em desintegração (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 128
  • 129. Cilindros que contém pigmento de hemoglobina (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 129
  • 130. Cilindro granuloso, marrom-escuro (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 130
  • 131. Desintegração de cilindro leucocitário (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 131
  • 132. Grumo de leucócitos (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 132
  • 133. Cilindros lipoídico (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 133
  • 134. Cilindro finamente granuloso e cristais de ácido úrico (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 134
  • 135. Uratos amorfos (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 135
  • 136. Cristais de ácido úrico (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 136
  • 137. Cristais de oxalato de cálcio di-hidratado (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 137
  • 138. Cristais de fosfato triplo (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 138
  • 139. Cristais de carbonato de cálcio (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 139
  • 140. Cristais de biurato de amônio (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 140
  • 141. Cristais de cistina (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 141
  • 142. Aglomerado de cristais de cistina (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 142
  • 143. Cristais de colesterol (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 143
  • 144. Cristais de tirosina em grumos de agulhas finas (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 144
  • 145. Cristais de leucina (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 145
  • 146. Cristais de bilirrubina (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 146
  • 147. Cristais de sulfa em forma de roseta (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 147
  • 148. Cristais de ampicilina não refrigerada (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 148
  • 149. Grânulos de amido (x400) STRASINGER, S.K & DI LORENZO, M. S., 2009 149
  • 150. ``Existe um momento na vida de cada pessoa que é possível sonhar e realizar nossos sonhos... E esse momento tão fugaz chama-se presente e tem a duração do tempo que passa`` Mario Quintana 150