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CARDIOPNEUMOLOGIA
INSTITUTO DO CORAÇÃO – INCOR
ESCOLA DE ENFERMAGEM DA USP -
EEUSP
Enf. R2 - Kátia
TUBERCULOSE PULMONAR
IDENTIFICAÇÃO
JJP, 39 anos, pardo, masculino, casado, 2 filhos, alfabetizado,
trabalhou na zona rural, atualmente trabalha na construtução
cívil, procedente de Santo Amaro e natural de Recife – PB.
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
JJP deu entrada no PSM no dia 09-09-14 com quadro de
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hemático em HTD.
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
Refere que estava em tratamento de TB pulmonar com
esquema RHZE no sexto mês
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08-10 retornou no PSM com quadro de dispnéia em repouso,
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consciência, com hipercapnia, acidose respiratória com
alcalose metabólica com instabilidade hemodinâmica
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
IOT e VM
Passado CVC VJD
Iniciado noradrenalina 0,53 mcg/kg/min e sedação
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 BAAR – negativo
BIÓPSIA PULMONAR A CÉU ABERTO
15-10
Resultados
 Pleura espessada sem sinais de implante, com aderências
firmes entre pleura e pulmão.
 Realizada lise de aderências pleuro-pulmonares, com sinais
de sangramento difuso após a lise.
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 Bx de pulmão - segmento de lobo inferior e superior, sem
intercorrências
 Pulmão com escape aéreo moderado difusamente.
 Dreno de tórax em HTE anterior e posterior
EVOLUÇÃO
24-10
Paciente em tentativa de desmame da VM, porém não tem
musculura pulmonar
Optado a passar cateter de pressão esofágica para estimar
valores e o trabalho respiratório
Condutas treinamento de musculatura respiratória com
diminuição de pressão de suporte entre 5 e 0 por 10 minutos
Associação de androlona para fortalecimento muscular
Medida da pressão esofágica consiste na utilização do sistema balão-cateter de
látex preenchido com ar e conectado a um transdutor de pressão
Para obter a curva de complacência do balão o cateter deve ser preenchido
com 0,5 mL de ar.
Posição final do balão terço inferior do
esôfago.
Testa-se a “oclusão” da via aérea e a
mensuração das duas pressões (Pva
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FERNANDES, Cláudia Regina. A importancia da pressao pleural na Avaliação da Mecânica
Respiratória. Rev. Bras. Anestesiol. , Campinas, v. 56, n. 3, junho de 2006.
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CONDE, Marcus Barreto et al . III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de
Pneumologia e Tisiologia. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 35, n. 10, Oct. 2009 .
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++/4+, afebril (T–36.1°C). Taquipneico (FR: 42 irpm) em uso de
BIPAP, Fi02 30%, SP02 94 %, intercalando com NBZ à 6 l/min.
Tórax simétrico com expansibilidade diminuída e uso de
musculatura acessória. AP: MV presente em ápices e terços
médios e abolidos em bases, sem RA, apresenta TQT com PQS,
de aspecto amarela clara e espesso e VAS com PQS de aspecto
claro e fluido. Mantém dreno de tórax em HTE anterior com
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convencional, limpo e seco.
Apresenta fadiga aos mínimos esforços. Taquicárdico (FC: 111
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sopro audível. Pulsos periféricos presentes, cheios e
simétricos; TEC <3 seg, panturrilhas livres e ausência de
edemas. Mantém APV em MSE, sanilizado e inserção sem sinais
flogisticos. Abdome escavado e flácido, RHA+, indolor à
palpação. Recebe dieta por SNE 150 mL de 3/3h, com aporte
calórico estimado de 1500 kcal/dia e AF 50 ml nos intervalos,
apresentou evacuação pastosa em grande quantidade. Micção
espontânea sem estímulo, em uso de uripen. Pele integra.
EVN=0
EXAME FÍSICO
RAIO X 08-10
RAIO X 22-10
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TOMOGRAFIA 28-10
TOMOGRAFIA 28-10
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Gasometria
Arterial
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pH 7,1 7,34
PO2 138 119
PCO2 130 75,2
Sat 95,2 98,50%
BIC 38,7 39,6
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EXAMES LABORATORIAIS
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Alterados
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Hb 8,5 g/dL
Ht 28,0 %
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uréia 41 mg/dL
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PRESCRIÇÃO MÉDICA
Hipercalórica
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DIAGNÓSTICOS -
NANDA
NIC/ ATIVIDADES
Padrão Respiratório Ineficaz –
caracterizado por alterações na
profundidade respiratória,
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taquipneia e uso de musculatura
acessória relacionado à dano
músculo esquelético e fadiga da
musculatura respiratória.
Monitorização Respiratória
Controle Ácido-Básico: acidose respiratória
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músculos acessórios)
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- Monitorar a atividade respiratória (FR, FC, uso de
musculatura acessoria e diaforese)
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- Oferecer uma dieta com baixo teor de carboidratos e alto
teor de gorduras (para reduzir a produção de C02)
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Troca de gases prejudicada –
caracterizado por alterações de
gases sanguíneos arteriais
anormais e hipercapnia
relacionados à desequilíbrio na
relação ventilação-perfusão.
Intolerância à atividade -
caracterizado por dispnéia e
desconforto aos esforços e relato
de fadiga e fraqueza, relacionado
ao desiquilibrio entre a oferta e
demanda de oxigênio
Controle de Energia
- Determinar as limitações físicas
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cardiorespiratória (FR, taquicardias, arritmias cardíacas,
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DIAGNÓSTICOS -
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Comunicação Verbal
Prejudicada - caracterizado por
dificuldade para expressar
verbalmente os pensamentos
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Caracterizado por preocupação
relacionado à mudança no
estado de saúde
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Alta para a enfermaria da pneumologia, em uso de
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Tratamento de Tuberculose Pulmonar

  • 1. RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOPNEUMOLOGIA INSTITUTO DO CORAÇÃO – INCOR ESCOLA DE ENFERMAGEM DA USP - EEUSP Enf. R2 - Kátia TUBERCULOSE PULMONAR
  • 2. IDENTIFICAÇÃO JJP, 39 anos, pardo, masculino, casado, 2 filhos, alfabetizado, trabalhou na zona rural, atualmente trabalha na construtução cívil, procedente de Santo Amaro e natural de Recife – PB. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL JJP deu entrada no PSM no dia 09-09-14 com quadro de dispnéia aos pequenos esforços, tosse seca, perda ponderal de 11kg em 5 meses(atual 40kg), hiporexia e fraqueza. Realizado toracocentese diagnóstica com 40 ml de líquido hemático em HTD.
  • 3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL Refere que estava em tratamento de TB pulmonar com esquema RHZE no sexto mês Recebeu alta hospitalar no dia 15-09 08-10 retornou no PSM com quadro de dispnéia em repouso, associado a confusão mental e rebaixamento do nível de consciência, com hipercapnia, acidose respiratória com alcalose metabólica com instabilidade hemodinâmica
  • 4. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL IOT e VM Passado CVC VJD Iniciado noradrenalina 0,53 mcg/kg/min e sedação 09-10 admitido na UTI Colhido sorologias HIV, H1N1 e hepatite C – negativo  BAAR – negativo
  • 5. BIÓPSIA PULMONAR A CÉU ABERTO 15-10 Resultados  Pleura espessada sem sinais de implante, com aderências firmes entre pleura e pulmão.  Realizada lise de aderências pleuro-pulmonares, com sinais de sangramento difuso após a lise.  Bx pleural - sem sinais de neoplasia ou granulomas  Bx de pulmão - segmento de lobo inferior e superior, sem intercorrências  Pulmão com escape aéreo moderado difusamente.  Dreno de tórax em HTE anterior e posterior
  • 6. EVOLUÇÃO 24-10 Paciente em tentativa de desmame da VM, porém não tem musculura pulmonar Optado a passar cateter de pressão esofágica para estimar valores e o trabalho respiratório Condutas treinamento de musculatura respiratória com diminuição de pressão de suporte entre 5 e 0 por 10 minutos Associação de androlona para fortalecimento muscular
  • 7.
  • 8. Medida da pressão esofágica consiste na utilização do sistema balão-cateter de látex preenchido com ar e conectado a um transdutor de pressão Para obter a curva de complacência do balão o cateter deve ser preenchido com 0,5 mL de ar. Posição final do balão terço inferior do esôfago. Testa-se a “oclusão” da via aérea e a mensuração das duas pressões (Pva e Pes) FERNANDES, Cláudia Regina. A importancia da pressao pleural na Avaliação da Mecânica Respiratória. Rev. Bras. Anestesiol. , Campinas, v. 56, n. 3, junho de 2006.
  • 9. HIPÓSETES DIAGNÓSTICAS  Pneumopatia intersticial a/e  Choque séptico Resolvido - (Ceftazidima D0 10/10/14 - 18/10)  IRA – Recebeu alta da Nefrologia  PO (14/10) biópsia pulmonar a céu aberto (AP: granuloma de corpo estranho + cristais de colesterol + bronquiolite leve sem inflamação+ espessamento brônquico)
  • 10.  Pneumotórax + fistula pulmonar  Traqueobronquite - Ampicilina D0 02/11 + cefepime 31/10  IRpA hipercapnica - fadiga muscular 03/11  Tratamento para TB pulmonar há 1 mês com RIPE (prévio - tto PNM em Pernambuco por 9m) HIPÓSETES DIAGNÓSTICAS
  • 11.  Pneumotórax + fistula pulmonar  Traqueobronquite - Ampicilina D0 02/11 + cefepime 31/10  IRpA hipercapnica - fadiga muscular 03/11  Tratamento para TB pulmonar há 1 mês com RIPE (prévio - tto PNM em Pernambuco por 9m) HIPÓSETES DIAGNÓSTICAS
  • 12. TUBERCULOSE PULMONAR Agente etiológico Mycobacterium tuberculosis não esporulado e não encapsulado sensível a luz e calor  bactéria – aeróbica
  • 13. TUBERCULOSE PULMONAR Transmissão - VAS (aerossóis) Apenas as partículas levitantes e ressecadas são capazes de infectar
  • 14.  Tosse e expectoração de mais 3 semanas  Sudorese noturna  Escarro - hemoptise  Febre baixa (vespertina)  Perda de peso  Grupo de risco - Contactantes, idosos, diabéticos e HIV+. CONDE, Marcus Barreto et al . III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 35, n. 10, Oct. 2009 . MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  • 15. Implante do bacilo Reação granulomatosa TB Primária - Deficiência da imunidade - Carga infectante Cicatrização Calcificação Latência. 90% 10% PATOGENIA DA TB PRIMÁRIA VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto - Tratado De Infectologia - 2 Volumes - 4ª Edição, Editora Atheneu, 2010.
  • 16. Implante do bacilo Foco latente Reação granulomatosa Reinfecção exógena Reativação endógena Doença Ativa -Neoplasias - Quimioterapia - AIDS PATOGENIA DA TB SECUNDÁRIA CONDE, Marcus Barreto et al . III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 35, n. 10, Oct. 2009 .
  • 17. Miliar pós- primária (nódulos grosseiros) Liquefação do cáseo e formação de cavidade PATOGENIA DA TB SECUNDÁRIA CONDE, Marcus Barreto et al . III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 35, n. 10, Oct. 2009 .
  • 18. PREVENÇÃO Vacina da BCG nos primeiros dias de vida
  • 19. TESTE TUBERCULÍNICO - PPD • Resposta é avaliada 72 a 96 horas após a aplicação • Classificação é interpretada segundo o tamanho do nódulo Resultados 0 – 4 mm: Não reator não infectados e anérgicos 5 – 9 mm: Reator fraco infectados por BK, atípicas, BCG ≥ 10 mm: Reator forte infectados e BCG recente
  • 20. TRATAMENTO CONDE, Marcus Barreto et al . III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 35, n. 10, Oct. 2009 .
  • 21. EXAME FÍSICO 14h- Consciente e orientado, Glasgow 11 TQT, sem déficits focais aparentes com boa comunicação, calmo, colaborativo, função motora preservada, caquético, hidratado, descorado ++/4+, afebril (T–36.1°C). Taquipneico (FR: 42 irpm) em uso de BIPAP, Fi02 30%, SP02 94 %, intercalando com NBZ à 6 l/min. Tórax simétrico com expansibilidade diminuída e uso de musculatura acessória. AP: MV presente em ápices e terços médios e abolidos em bases, sem RA, apresenta TQT com PQS, de aspecto amarela clara e espesso e VAS com PQS de aspecto claro e fluido. Mantém dreno de tórax em HTE anterior com válvula de Heimlich aberta e inserção ocluída com curativo convencional, limpo e seco.
  • 22. Apresenta fadiga aos mínimos esforços. Taquicárdico (FC: 111 bpm), normotenso (PAM: 68 mmHg). ACV: BRNF 2 T, sem sopro audível. Pulsos periféricos presentes, cheios e simétricos; TEC <3 seg, panturrilhas livres e ausência de edemas. Mantém APV em MSE, sanilizado e inserção sem sinais flogisticos. Abdome escavado e flácido, RHA+, indolor à palpação. Recebe dieta por SNE 150 mL de 3/3h, com aporte calórico estimado de 1500 kcal/dia e AF 50 ml nos intervalos, apresentou evacuação pastosa em grande quantidade. Micção espontânea sem estímulo, em uso de uripen. Pele integra. EVN=0 EXAME FÍSICO
  • 29. EXAMES LABORATORIAIS Gasometria Arterial 08-10-14 06-11-14 pH 7,1 7,34 PO2 138 119 PCO2 130 75,2 Sat 95,2 98,50% BIC 38,7 39,6 BE 5,1 13,5
  • 30. EXAMES LABORATORIAIS Exames Alterados 06-11 Hb 8,5 g/dL Ht 28,0 % creatina 0,26 mg/dL uréia 41 mg/dL PCR 123 mg/L leucócitos 15 mil/mm³
  • 32. DIAGNÓSTICOS - NANDA NIC/ ATIVIDADES Padrão Respiratório Ineficaz – caracterizado por alterações na profundidade respiratória, capacidade vital diminuída, taquipneia e uso de musculatura acessória relacionado à dano músculo esquelético e fadiga da musculatura respiratória. Monitorização Respiratória Controle Ácido-Básico: acidose respiratória - Obter amostra laboratorial da gasometria - Monitorar indícios de acidose respiratória crônica (uso de músculos acessórios) - Posionar paciente em posição de fowler ou semi fowler - Manter via aerea desobstruída - Monitorar padrão respiratório - Monitorar a atividade respiratória (FR, FC, uso de musculatura acessoria e diaforese) - Oferecer suporte ventilatório mecânico, se necessário - Oferecer uma dieta com baixo teor de carboidratos e alto teor de gorduras (para reduzir a produção de C02) - Monitorar estado neurológico Troca de gases prejudicada – caracterizado por alterações de gases sanguíneos arteriais anormais e hipercapnia relacionados à desequilíbrio na relação ventilação-perfusão. Intolerância à atividade - caracterizado por dispnéia e desconforto aos esforços e relato de fadiga e fraqueza, relacionado ao desiquilibrio entre a oferta e demanda de oxigênio Controle de Energia - Determinar as limitações físicas - Monitorar, anotar e comunicar as alterações a resposta cardiorespiratória (FR, taquicardias, arritmias cardíacas, dispnéia e pressão arterial) - Proceder à medida de saturação de 02, observando
  • 33. DIAGNÓSTICOS - NANDA NIC/ ATIVIDADES Comunicação Verbal Prejudicada - caracterizado por dificuldade para expressar verbalmente os pensamentos relacionado a barreiras físicas (Traqueostomia) Melhora da comunicação: déficit da fala - Permitir que o paciente ouça a linguagem falada com a frequência, conforme apropriado - Usar palavras e frase curtas, conforme apropriado - Colocar-se em pé em frente do paciente ao falar - Solicitar o auxilio da familia para atender a fala do paciente, conforme apropriado. Risco de infecção Relacionada à aumento da exposição ambiental a patógenos e procedimentos invasivos. Controle e Proteção de Infecção -Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção. -Assegurar o manuseio asséptico de todas as linhas IV. - Observar, anotar e comunicar presença de sinais flogísticos -Oferecer material para realização de higiene das mãos. - Orientar os visitantes para a lavagem das mãos ao entrarem e saírem do quarto do paciente. Ansiedade Caracterizado por preocupação relacionado à mudança no estado de saúde Redução da ansiedade -Encorajar a verbalização de sentimentos, percepções e medos. - Usar uma abordagem calma e segura. -Explicar todos os procedimentos, inclusive sensações que o paciente possa ter durante o procedimento. -Oferecer informações reais sobre diagnóstico e tratamento.
  • 34. DESFECHO Alta para a enfermaria da pneumologia, em uso de BiPAP Definidos cuidados paliativos proporcionados (não- RCP, não retornar à UTI, não invadir)
  • 35. Ações Implementadas na Prática Clínica ou Atividades Prioritárias Aspectos gerenciais e administrativos  Implementação da SAE  Assistência de enfermagem  Acolhimento e orientações para paciente e família. Participação das reuniões com a visita médica