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ESTRUTURAS E FORMAS DE
RELEVO
PROFº LUIZ CARVALHEIRA JR
GEÓGRAFO E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
ENSINO MÉDIO – 1º ANO REGULAR E 1ª ETAPA DO EJA
GEOMORFOLOGIA
• O relevo da superfície terrestre apresenta elevações e depressões de diversas formas e altitudes.
É constituído por rochas e solos de diferentes origens, e inúmeros processos o modificam ao
longo do tempo. A disciplina que estuda a dinâmica das formas do relevo terrestre é a
geomorfologia.
• O relevo resulta da atuação de agentes internos e externos na crosta
terrestre.
• São aqueles impulsionados pela energia
contida no interior do planeta. Esses
fenômenos deram origem as grandes
formações geológicas.
Agentes
internos ou
endógenos.
• Atuam na modelagem da crosta terrestre,
transformando as rochas, erodindo os
solos e dando ao relevo o aspecto que
apresentam atualmente.
Agentes
externos ou
exógenos.
• As forças externas naturais são, portanto, modeladoras e atuam de forma contínua ao longo do
tempo geológico. Ao agirem na superfície da crosta, provocam a erosão e alteram o relevo por
meio de suas três fases:
• É o processo de degradação (físico) e
decomposição (químico) sofrido pelas rochas.Intemperismo.
• Movimentação do material intemperizado por
meio do vento e água. Levando para o lugar
onde é depositado.
Transporte.
• Ocorre no local onde o material é depositadado.Sedimentação.
• O principal fator de intemperismo físico é a variação de
temperatura (dia e noite; verão e inverno), que provoca
dilatação e contração das rochas, fragmentando-as em
formas e tamanhos variados.
• Já o intemperismo químico resulta, sobretudo, da ação da
água sobre as rochas, provocando, com o passar do tempo,
uma lenta modificação na composição química dos minerais.
• O intemperismo físico e o intemperismo químico atuam ao
mesmo tempo, mas dependendo das características
climáticas um pode atuar de maneira mais intensa que o
outro.
• O material removido provoca alterações nas formas do relevo.
• O material que se deposita também modifica o relevo, formando
ambientes de sedimentação: fluvial (rios), glaciário (gelo e neve),
eólico (vento), marinho (mares e oceanos) e lacustre (lagos), entre
outros.
• A atuação do intemperismo é acentuada ou atenuada conforme
características do clima, da topografia, da biosfera, do tipo de
material que compõe as rochas – os minerais – e do tempo de
exposição delas às intempéries.
• Os diferentes minerais apresentam maior ou menor resistência à ação
do intemperismo e da erosão. Em ambientes mais quentes e úmidos,
o intemperismo químico é mais intenso, enquanto em ambientes
mais secos predomina o intemperismo físico.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
• Em 1940, o geógrafo e geomorfólogo Aroldo de
Azevedo (1910-1974), que, considerando as cotas
altimétricas, definiu planaltos como terrenos
levemente acidentados, com mais de 200 metros de
altitude, e planícies como superfícies planas, com
altitudes inferiores a 200 metros. Essa classificação
divide o Brasil em sete unidades de relevo, com os
planaltos ocupando 59% do território e as planícies,
os 41% restantes.
• Em 1958, Aziz Ab’Sáber, publicou um trabalho propondo alterações
nos critérios de definição dos compartimentos do relevo. A partir de
então, foram consideradas as seguintes definições:
• Área em que os processos de
erosão superam os de
sedimentação.
Planalto
• Áreas mais ou menos planas em
que os processos de sedimentação
superam os processos de erosão.
Planície
• Adotando-se essa classificação geomorfológica, o
Brasil passa a apresentar dez compartimentos de
relevo e não sete (como havia sido proposto por
Aroldo de Azevedo).
• Na classificação de Ab’Sáber, os planaltos
correspondem a 75% da superfície do território e as
planícies, a 25%.
• Em 1989, Jurandyr Ross, outro professor e pesquisador do
Departamento de Geografia da USP, divulgou uma nova
classificação do relevo brasileiro, com base nos estudos de
Aziz Ab’Sáber e na análise de imagens de radar obtidas no
período de 1970 a 1985 pelo Projeto Radambrasil.
• Esse projeto consistiu em um mapeamento completo e
minucioso do país, no qual se desvendaram as
potencialidades naturais do território, como minérios,
madeiras, solos férteis e recursos hídricos. Observe no mapa
da página 132 que, além dos planaltos e das planícies, foi
detalhado mais um tipo de compartimento: a depressão.
• Depressão: relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu
entorno; nele predominam processos erosivos.
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Estruturas e formas de relevo

  • 1. ESTRUTURAS E FORMAS DE RELEVO PROFº LUIZ CARVALHEIRA JR GEÓGRAFO E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ENSINO MÉDIO – 1º ANO REGULAR E 1ª ETAPA DO EJA
  • 2. GEOMORFOLOGIA • O relevo da superfície terrestre apresenta elevações e depressões de diversas formas e altitudes. É constituído por rochas e solos de diferentes origens, e inúmeros processos o modificam ao longo do tempo. A disciplina que estuda a dinâmica das formas do relevo terrestre é a geomorfologia.
  • 3. • O relevo resulta da atuação de agentes internos e externos na crosta terrestre. • São aqueles impulsionados pela energia contida no interior do planeta. Esses fenômenos deram origem as grandes formações geológicas. Agentes internos ou endógenos. • Atuam na modelagem da crosta terrestre, transformando as rochas, erodindo os solos e dando ao relevo o aspecto que apresentam atualmente. Agentes externos ou exógenos.
  • 4.
  • 5. • As forças externas naturais são, portanto, modeladoras e atuam de forma contínua ao longo do tempo geológico. Ao agirem na superfície da crosta, provocam a erosão e alteram o relevo por meio de suas três fases: • É o processo de degradação (físico) e decomposição (químico) sofrido pelas rochas.Intemperismo. • Movimentação do material intemperizado por meio do vento e água. Levando para o lugar onde é depositado. Transporte. • Ocorre no local onde o material é depositadado.Sedimentação.
  • 6. • O principal fator de intemperismo físico é a variação de temperatura (dia e noite; verão e inverno), que provoca dilatação e contração das rochas, fragmentando-as em formas e tamanhos variados. • Já o intemperismo químico resulta, sobretudo, da ação da água sobre as rochas, provocando, com o passar do tempo, uma lenta modificação na composição química dos minerais. • O intemperismo físico e o intemperismo químico atuam ao mesmo tempo, mas dependendo das características climáticas um pode atuar de maneira mais intensa que o outro.
  • 7. • O material removido provoca alterações nas formas do relevo. • O material que se deposita também modifica o relevo, formando ambientes de sedimentação: fluvial (rios), glaciário (gelo e neve), eólico (vento), marinho (mares e oceanos) e lacustre (lagos), entre outros. • A atuação do intemperismo é acentuada ou atenuada conforme características do clima, da topografia, da biosfera, do tipo de material que compõe as rochas – os minerais – e do tempo de exposição delas às intempéries. • Os diferentes minerais apresentam maior ou menor resistência à ação do intemperismo e da erosão. Em ambientes mais quentes e úmidos, o intemperismo químico é mais intenso, enquanto em ambientes mais secos predomina o intemperismo físico.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO • Em 1940, o geógrafo e geomorfólogo Aroldo de Azevedo (1910-1974), que, considerando as cotas altimétricas, definiu planaltos como terrenos levemente acidentados, com mais de 200 metros de altitude, e planícies como superfícies planas, com altitudes inferiores a 200 metros. Essa classificação divide o Brasil em sete unidades de relevo, com os planaltos ocupando 59% do território e as planícies, os 41% restantes.
  • 13.
  • 14. • Em 1958, Aziz Ab’Sáber, publicou um trabalho propondo alterações nos critérios de definição dos compartimentos do relevo. A partir de então, foram consideradas as seguintes definições: • Área em que os processos de erosão superam os de sedimentação. Planalto • Áreas mais ou menos planas em que os processos de sedimentação superam os processos de erosão. Planície
  • 15. • Adotando-se essa classificação geomorfológica, o Brasil passa a apresentar dez compartimentos de relevo e não sete (como havia sido proposto por Aroldo de Azevedo). • Na classificação de Ab’Sáber, os planaltos correspondem a 75% da superfície do território e as planícies, a 25%.
  • 16.
  • 17. • Em 1989, Jurandyr Ross, outro professor e pesquisador do Departamento de Geografia da USP, divulgou uma nova classificação do relevo brasileiro, com base nos estudos de Aziz Ab’Sáber e na análise de imagens de radar obtidas no período de 1970 a 1985 pelo Projeto Radambrasil. • Esse projeto consistiu em um mapeamento completo e minucioso do país, no qual se desvendaram as potencialidades naturais do território, como minérios, madeiras, solos férteis e recursos hídricos. Observe no mapa da página 132 que, além dos planaltos e das planícies, foi detalhado mais um tipo de compartimento: a depressão. • Depressão: relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu entorno; nele predominam processos erosivos.