2. Geologia
• Ramo das Ciências Naturais responsável pelo estudo da
Terra.
• Por seu lado a Geologia subdivide-se em diversas áreas:
▫ Paleontologia;
▫ Sismologia;
▫ Mineralogia;
▫ Petrologia;
▫ Hidrogeologia;
▫ Estratigrafia;
▫ Vulcanologia;
▫ Tectónica;
▫ Geomorfologia.
3. Geologia
• A Geologia não se limita ao
estudo dos temas do nosso
planeta.
• Pode também estudar
outros corpos do Sistema
Solar.
4. Situação Problema
• Por que razão se extinguiram os
Dinossauros da face da Terra?
▫ A História da Terra tem sido
pontuada por Extinções em
Massa.
▫ Talvez a Extinção em Massa
mais conhecida é a do final do
Mesozóico.
6. Situação Problema
• As causas geológicas
procuram encontrar
acontecimentos ocorridos
no planeta Terra:
▫ Transgressões e Regressões
▫ Actividade Vulcânica
Mega Vulcão na Sibéria
▫ Deriva Continental
7. Situação Problema
• Por seu lado as causas
cosmológicas procuram
encontrar fenómenos
externos ao planeta que
causem a extinção de
enumeras espécies.
▫ Explosão de uma
supernova;
▫ Impacto de um asteróide
com a Terra.
8. Situação Problema
• Descoberta de uma camada de
argila vermelha entre as camadas
do mesozóico e o cenozóico.
▫ A datação absoluta dessa camada
indica que se formou há 65 M.a..
• Essa argila vermelha é rica em
irídio.
▫ O irídio é raro no planeta mas rico
no espaço.
▫ Assim pensa-se que essa maior
concentração de irídio se deva a um
impacto de um corpo externo à
Terra.
9. Situação Problema
• Os cientistas especulam que o
impacto tenha sido tão violento que
como resultado se formou uma
espessa nuvem que rodeou todo o
planeta.
• Como consequência a superfície da
Terra permaneceu na obscuridade
durante alguns anos.
• A fotossíntese tornou-se difícil e a
vida vegetal foi a primeira a perecer.
• Após alguns anos a poeira acabou por
assentar dando origem a camada rica
em irídio agora descoberta.
10. Situação Problema
• Recentemente dois cientistas
compilaram todos os eventos
de extinção em massa dos
últimos 600 M.a..
• Chegaram à conclusão que
estes eventos são cíclicos,
sendo a periodicidade de 26
M.a..
• A extinção dos dinossauros
coincide com o final de um
destes períodos.
11. Situação Problema
• Estes novos dados permitem
novas especulações que de
certa forma corroboram a
teoria da queda de um
asteróide.
▫ A salientar a teoria da
estrela satélite Némesis e as
perturbações por ela
causada na nuvem de Oort.
12.
13. 1.1 Subsistemas terrestres
• Um sistema é uma região do Universo, com
massa e energia, que se pretende observar e
estudar.
14. 1.1 Subsistemas terrestres
• Sistema
▫ Área delimitada do Universo;
▫ Fronteira (Real ou Imaginária)
Parede
Limite do sistema
▫ Quando um sistema é constituído por várias
partes disjuntas, dizemos que estamos perante um
sistema composto, sendo cada parte desse
sistema um subsistema.
15. 1.1 Subsistemas terrestres
• Quanto ao comportamento da massa e energia
os sistemas podem ser classificados de três
formas diferentes:
▫ Isolado
▫ Fechado
▫ Isolado
19. 1.1 Subsistemas terrestres
• Sistema Isolado - não há trocas de energia e massa
com o meio envolvente.
▫ Raros na natureza, mas podem ser simulados em
laboratório.
• Sistema Fechado – há trocas de energia com o meio
envolvente, mas não há trocas de matéria.
• Sistema Aberto – há troca de energia e massa com o
meio envolvente.
▫ São os mais comuns na natureza.
20. 1.1 Subsistemas terrestres
• A Terra que tipo de sistema é?
▫ Sistema composto.
▫ Sistema Fechado.
As trocas de massa da Terra
com o meio envolvente são
insignificantes pelo que se
considera um Sistema
Fechado.
As trocas resumem-se aos
impactos de meteoritos e
outros corpos celestes e à fuga
de gases ao nível da alta
atmosfera.
21. 1.1 Subsistemas terrestres
• Consequências da Terra ser um sistema fechado
▫ A quantidade de materiais na Terra são finitos
limitados, isto é, os recursos naturais são
limitados.
▫ Os materiais poluentes acumulam-se no interior
do sistema, podendo ter consequências
potencialmente danosas.
▫ Quando ocorrem alterações num dos subsistemas
da Terra, as consequências dessas alterações
poderão afectar os outros subsistemas, pois estes
são abertos, dinâmicos e interdependentes uns
com os outros.
22. 1.1 Subsistemas terrestres
• No sistema Terra consideram-
se duas fontes de energia que
desencadeiam todos os
processos biológicos,
geológicos, químicos e físicos.
▫ Energia solar – que desencadeia
processos bioquímicos e
hidrológicos.
▫ Energia geotérmica –
desencadeia os movimentos
tectónicos e o ciclo das rochas.
24. 1.1 Subsistemas terrestres
• Geosfera
▫ Parte rochosa do planeta.
Parte sólida e superficial
Massas continentais
Fundos oceânicos
Parte líquida e interna
Diferentes camadas do interior
da Terra
25. 1.1 Subsistemas terrestres
• Hidrosfera
▫ Conjunto de todas as águas
Marinhas
Continentais
▫ A água é essencial a vida.
▫ Existem em todos os subsistemas.
▫ Grande parte da energia solar é
absorvida pelos oceanos, sendo
esta distribuída pelas correntes
oceânicas.
▫ Actividade página 21.
26. 1.1 Subsistemas
terrestres
• Atmosfera
▫ Mistura gasosa que envolve a Terra com
cerca de 100Km de espessura e que se
mantém sobre acção da gravidade.
▫ Principal regulador do clima na Terra.
▫ Filtra grande parte dos raios nocivos
provenientes do Sol e protege contra a
entrada de corpos celestes.
▫ Actividade página 22.
28. 1.2 Interacção dos subsistemas
•O Homem faz parte
integrante da Biosfera e
de certa forma é o que
mais relações
estabelece com os
outros subsistemas da
Terra
•Sendo aquele que mais
interage, vai também
ser aquele que mais
danos poderá causar.
29. 1.2 Interacção dos subsistemas
• O Homem tem causado muitas
vezes o desequilíbrio nos diversos
subsistemas.
• Por isso os subsistemas tendem a
encontrar um novo equilíbrio,
tendo como consequência a
modificação das condições que
antes se encontravam.
• Isso pode levar a grande
modificações que acabam por ter
consequências na biosfera onde o
próprio Homem se encontra.
• Exemplos página 25 e 26.
30.
31. Rochas
• O Planeta Terra é um planeta
rochoso.
• É constituído por rochas de
diferentes tipos.
• Ao contrário do que se possa
pensar, a Terra é um planeta
“vivo”.
• Geologicamente vivo, pois está
em constante modificação
internas e externas.
32. 2. As rochas – arquivos que relatam a
história da Terra
• Existem muitos tipos de rochas diferentes, mas
basicamente podem agrupar-se em:
▫ Rochas Magmáticas
▫ Rochas Sedimentares
▫ Rochas Metamórficas
33. 2.1 Rochas Sedimentares
• Representam 75% da
superfície.
• Formam-se à superfície.
• Registam muitos dos
fenómenos que ocorreram à
superfície da geosfera.
• Como a sua formação ocorre à
superfície são também as de
génese mais fácil de explicar.
34. 2.1 Rochas Sedimentares
• O processo de formação das rochas sedimentares é
consequência de um processo geológico que se pode
dividir em diversas fases…
▫ Meteorização;
▫ Erosão;
▫ Transporte;
▫ Deposição;
▫ Diagénese.
• e onde ocorrem diversos fenómenos.
▫ Onde se destaca o Ciclo da Água.
35. • Meteorização – processo de alteração das rochas.
▫ Meteorização física – processo que origina partículas
sucessivamente mais pequenas.
▫ Meteorização química – processo que altera os minerais das
rochas transformando-os em outros diferentes.
36. • Erosão – os agentes erosivos actuam nas rochas alteradas
removendo as partículas formadas – sedimentos.
▫ Água;
▫ Vento;
▫ Gelo;
▫ Seres vivos;
▫ Temperatura.
37. • Transporte – por acção da água, ou outro
elemento, os sedimentos são carregados muitas
vezes quilómetros em relação ao local de origem.
38. • Deposição (sedimentação) – quando o elemento de transporte não
tem força para carregar o sedimento ocorre a deposição deste, por
acção da gravidade.
• Durante este processo, restos de seres vivos podem depositar-se
conjuntamente com os sedimentos, ficando assim aprisionados entre
os sedimentos.
▫ Este processo poderá preservar os restos dos seres vivos num processo
denominado de fossilização.
39. • Diagénese – trata-se de um processo complexo
em que os sedimentos se agregam uns aos outros
dando origem a rochas sedimentares.
40. 2.1 Rochas Sedimentares
• Ao longo do tempo, num
determinado local, vão-se
depositando estratos de
diferentes tipos;
• Assim formam-se camadas de
diferentes propriedades, às
quais se dá o nome de
estratos.
▫ Tecto – estrato superior
▫ Muro – estrato inferior
42. 2.2 Rochas Magmáticas e Metamórficas
• Ambos os tipos de rocha se formam em
profundidade.
• Representam em termo volumétricos 90% das
rochas do planeta.
43. 2.2 Rochas magmáticas
• Formam-se por arrefecimento do
magma.
▫ Rochas magmáticas extrusivas ou
vulcânicas
Basalto
▫ Rochas magmáticas intrusivas ou
plutónicas
Granito
• Estas rochas dão-nos informação da
constituição do interior da Terra, e do
passado geológico de determinado local.
44. 2.2 Rochas metamórficas
• Resultam da acção de factores de
metamorfismo.
• As rochas pré-existentes são sujeitas
a condições extremas de:
▫ Calor
Metamorfismo de Contacto
▫ Pressão
Metamorfismo Regional
Metamorfismo cataclástico
45. • Zona Centro-Ibérica
•Essencialmente Granitos
•Proterozóico superio-Câmbrico
•Xistos
•Quartzitos
46. 2.3 Ciclo das Rochas
• Representa os princípios básicos da
termodinâmica.
▫ Lei de Lavoisier
“Na Natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se
transforma…”
47. 2.3 Ciclo das Rochas
• Durante o processo de
afundamento, no processo das
rochas sedimentares, as rochas
estão sujeitas a elevadas pressões.
▫ Tal processo leva a formação de
Rochas Metamórficas.
• No entanto esses factores podem
atingir valor muito elevados que os
materiais entram em processo de
fusão, dando origem a magma.
▫ Determinados que o Ciclo das
Rochas tem inicio neste ponto.
50. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Os fósseis são de extrema
importância para o conhecimento
do nosso passado.
• Os fósseis encontram-se
maioritariamente em rochas
sedimentares.
▫ Organismos recentemente mortos
ou partes destes encontram-se em
zonas de sedimentação.
▫ Se as condições forem propicias
pode formar-se um fóssil.
51. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Fóssil
▫ Resto de um organismo,
ou vestígios da sua
actividade, preservados
em rochas sedimentares.
Partes duras
Partes moles (raro)
Pegadas
Ovos
Ninhos
52. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Do estudo dos fósseis é possível retirar informação
valiosa…
▫ Estrutura biológica
Locomoção
Alimentação
Reprodução
▫ Ambiente
Aquático
Terrestre
Aéreo
▫ Momento geológico
Idade da rocha
▫ Identificação
Taxonomia
53. 1. O facto das medusas terem
sido cobertas por areia assim
que deram à costa, permitindo
a sua preservação.
2. A ausência de um esqueleto.
3. A existência de partes duras,
tais como esqueleto ou rocha
calcária.
4. Arenito. Rocha sedimentar.
5. O ambiente onde fossilizam,
uma vez que permitiu a sua
preservação teria que ser um
ambiente com uma taxa de
sedimentação elevada, de
modo a cobrir rapidamente as
medusas.
54. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Como podemos datar a idade de um fóssil?
▫ Analisando uma sequência de estratos, não
deformados, o estrato que se encontrar no numa
posição inferior é mais antigo dos que se
encontram em posição superior.
Princípio da Sobreposição
“… numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do
que aquele que lhe serve de base…”
Nicolaus Steno,1689
56. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Em estratos em que se
aplique o Princípio da
Sobreposição, é possível
fazer uma datação relativa
dos fósseis.
57. 1.
1.1. 8-7-6-1-5-2-3-4
1.2. 1ºSérie: 1, 2, 5, 6, 7, 8;
2º Série: 3,4.
1.3. 1º Série
2.
2.1 B – São depósitos de sedimentos
em resultado da actividade do
rio.
2.2. C – Trata-se do fenómeno de
erosão cársica no qual são
depositados no interior da
gruta sedimentos ou
resultantes da meteorização da
rocha encaixante.
2.3. Uma vez que sedimentos mais
recentes se encontram em
posição geométrica inferior à
dos sedimentos mais antigos.
2.4 B) a-b-c;
C) a-b-c.
58. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Outro princípio que se aplica ao estudo das
rochas sedimentares fazendo uso dos fósseis é o
Princípio da Identidade Paleontológica
“Estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm
a mesma idade.”
59.
60.
61. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Pelos princípios atrás
enunciados podemos obter a
Idade Relativa de uma rocha.
▫ É limitado pois não consegue
satisfazer todas as
necessidades da geologia;
▫ É impossível de utilizar em
todas as rochas.
62. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Só com a descoberta da
radioactividade em 1896, por
Henri Becquerel, é que se
desenvolveu novas técnicas
para datar as rochas.
63. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Todos os átomos são constituídos
por:
▫ Protões
▫ Neutrões
▫ Electrões
• Cada átomo tem
▫ Número de protões
▫ Número de massa – número de
protões e neutrões.
• Quando, num elemento, o
número de neutrões é diferente
do número de protões, então
estamos perante um isótopo.
64. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Assim na natureza, um determinado
elemento, é possível de encontrar
sobre três formas diferentes:
▫ Com igual número de neutrões e
protões, sendo a forma mais
abundante desse elemento (95-99%);
▫ Com número diferente de protões e
neutrões: isótopo estável;
▫ Com número diferente de protões e
neutrões: isótopo instável, como tal
encontra-se em permanente
transformação.
66. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Os isótopos instáveis são também conhecidos como
isótopos radioactivos.
• Úteis pois através deles é possível determinar a idade
absoluta, isto é, realizar uma datação radiométrica.
▫ Ciência responsável pela datação absoluta:
Geocronologia.
• Elementos como o Potássio (K), Rubídio (Rb), Urânio
(U) e Chumbo (Pb) apresentam uma característica
bastante útil no processo de datação: decaimento
radioactivo.
67. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Decaimento radioactivo
▫ Consiste na transformação
de um átomo em outro por
libertação de energia e perda
de constituintes do núcleo.
▫ Cada elemento tem a sua
constante de decaimento.
▫ Este processo é irreversível.
68. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Quando uma rocha se forma
contem na sua constituição
uma determinada quantidade
de isótopos radioactivos –
átomos-pai.
• Ao longo do tempo, e a um
ritmo constante, esses átomos
vão decaindo (desintegrando)
dando origem aos átomos-
filho.
• Ao período de tempo
necessário para metade de
todos os átomos-pai decaírem
em átomos-filho dá-se o nome
de tempo de semi-vida.
69. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Para determinar a idade de uma rocha devemos:
▫ Escolher o elemento mais adequado;
▫ Determinar as percentagens de átomo-pai e
átomo-filho;
▫ Conhecer a taxa de decaimento.
70. 3.1 Idade relativa e radiométrica
• Este processo de datação é mais
útil em rochas magmáticas, pois
quando estas rochas se formam
a quantidade de átomos-filho é
zero.
• No entanto apresenta grandes
limitações nos restantes tipos de
rochas:
▫ Nas metamórficas, o
metamorfismo pode perturbar a
relação átomos-pai/átomos-filho.
▫ Nas rochas sedimentares como os
sedimentos podem ter
proveniências diferentes, pode
resultar em datações erróneas.
71. 3.2 Memória dos tempos geológicos
• Nos seus 4600 M.a. Muitos foram os
acontecimentos que ocorreram na Terra.
• Alguns desses acontecimentos ficaram
registados nas rochas.
▫ Alguns desses registos foram totalmente
apagados;
▫ Outros são ainda passíveis de serem vistos.
72. 3.2 Memória dos tempos geológicos
• Períodos de intensa e
continua actividade
vulcânica.
▫ Decão – escoadas de lava
basáltica, estes fenómenos
representam momentos em
que houve libertação de
grandes quantidade de
gases para a atmosfera que
levaram a desequilíbrios
nas condições
atmosféricas.
73. 3.2 Memória dos tempos geológicos
• Períodos de aquecimento ou
arrefecimento global.
▫ As variações de temperatura
ao longo dos tempos tem vindo
a ser responsáveis por grandes
variações nos seres vivos.
▫ Plantas tropicais podem
ocupar zonas que são gélidas e
vice-versa.
▫ Os glaciares são importantes
agentes erosivos e quando
ocorrem glaciações, estes
surgem em latitudes mais
baixas.
74. 3.2 Memória dos tempos geológicos
• Períodos mais ou menos prolongados de subida
ou descida do nível do mar
▫ Momentos de regressões e transgressões.
75. 3.2 Memória dos tempos geológicos
• Impactos da Terra com corpos vindos do espaço
76. 3.2 Memória dos tempos geológicos
• Ao analisar a longa história da Terra,
4600 M.a, surgiu a necessidade de a
trabalhar em fragmentos de tempo
mais pequeno.
• Surgiram então as seguintes unidades:
▫ Éones
▫ Eras
▫ Períodos
▫ Épocas
• Todos estes momentos da Terra
constituem a Escala de Tempo
Geológico.
▫ Divisão da História da Terra em
fracções de tempo de acordo com os
principais acontecimentos que
ocorreram na Terra.
77. 3.2 Memória dos tempos geológicos
• As divisões que se observam
na Escala de Tempo
Geológico, relacionam-se
normalmente com alterações
ao nível da Vida na Terra.
• As principiais divisões na
escala, posteriores ao Pré-
Câmbrico, correspondem a
momentos em que a Vida na
Terra foi pelo
desaparecimento de um
grande número de espécies.
▫ Extinções em Massa.
78. As cinco Grandes Extinções
• Extinção do Final de Ordovícico (488 m.a.)
• Extinção do Final do Devónico (359 m.a.)
▫ Eliminadas 70% das Espécies
• Extinção do Final do Pérmico (251 m.a.)
▫ Eliminadas 90% das Espécies
• Extinção do Final do Triásico (200 m.a.)
• Extinção do Final do Cretácico (65 m.a.)
▫ Extinção dos Dinossauros
79. 3.2 Memória dos tempos geológicos
• A duração das divisões temporais é tanto menor
quanto mais recente é essa divisão, assim como
são mais precisos os conhecimentos que
possuímos desses períodos, pois a quantidade de
informações e de registos fósseis que temos é
maior.
80.
81. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• Ao longo dos tempos os cientistas
têm vindo a tentar compreender os
diferentes fenómenos que ocorrem
no Planeta.
• A Geologia, ciência encarregue pelo
estudo da Terra, desde a sua
formação até aos dias de hoje, tem
vindo a evoluir através de diversas
teorias.
• Durante o século XVIII a Geologia,
ciência ainda não autónoma,
desenvolveu todo um conjunto de
ideias que contribuíram para um
melhor conhecimento da Terra, e
para a independência científica da
Geologia.
82. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• Até ao século XVIII os
fenómenos geológicos que
cativavam a atenção das
pessoas eram os que as
afectavam directamente.
▫ Vulcões
▫ Sismos
• No entanto como eram
fenómenos muito violentos e
grandiosos as suas causas
eram atribuídas a
intervenção divina.
83. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• Para essas mesmas pessoas
as rochas tinham sido
formadas durante os
grandes dilúvios.
• Os fósseis por seu lado,
eram interpretados como
directamente relacionados
com inundações
catastróficas e de origem
sobrenatural que causavam
a mortalidade dos
organismos.
Catastrofismo
84. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• O presente é a chave do passado
▫ Actualismo geológico.
▫ É este pensamento que nos faz
compreender os fenómenos
geológicos do passado.
▫ James Hunton, recuperando as
ideias do naturalismo, considerava
que as rochas se formam por
processos naturais e não devido a
qualquer intervenção sobrenatural.
85. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
▫ Assim considerava que as
rochas e outros fenómenos
geológicos, se formaram por
processos físicos e químicos
semelhantes aos que existem
actualmente na Natureza.
A essa uniformidade de
processos foi dado o nome de
Uniformitarismo.
Processos globais;
Ocorrem de forma uniforme.
86. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• Esta nova forma de pensar deu
origem a Geologia Moderna e rege-se
pelas seguintes ideias fundamentais:
▫ As Leis Naturais são constantes no
tempo e no espaço;
▫ O passado pode ser explicado com
base no que se observa hoje.
Princípio do Actualismo.
▫ Os processos são lentos e graduais.
Princípio do Gradualismo
Este princípio choca directamente com
o Catastrofismo.
87. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
•O Gradualismo teve
bastantes dificuldades em
implementar-se, dado que
na altura a idade da Terra
era muito curta.
• Logo os processos não
poderiam ser curtos e
graduais.
88. 1.
a) Dinossauros,
pterossauros, mosossauros,
plesiossauros e amonites.
b) Marsupiais, zooplâncton
e fitoplâncton.
c) Cágados, crocodilos,
lagartos e cobras.
2. Aparentemente os
marinhos, pois são o grupo
com maior espécies
extintas.
3. Extinção corresponde ao
desaparecimento de
organismos da face da
Terra.
4. Depende do factor que
despoleta a extinção.
89. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• O princípio do Actualismo Geológico pode ser
exemplificados com diferentes fenómenos, tais
como:
▫ Pântanos actuais e a formação do carvão mineral.
▫ Marcas de ondulação encontradas nas praias e no
registo geológico.
▫ Dinâmica dos rios actuais e depósitos sedimentares.
90. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• A implementação do
Uniformitarismo não foi
fácil… nem a coexistência
com o Catastrofismo.
• Teria que ser Charles Lyell,
na sua obra Princípios de
Geologia, que se iria opor
ao Catastrofismo e explicar
os acontecimentos
geológicos como sendo
algo gradual.
91. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• A Teoria da Evolução,
formulada por Charles
Darwin, viria a dar um
contributo importante
para a implementação
do Uniformitarismo.
▫ Esta teoria teve uma
importante apoio com o
estudo do fóssil.
92. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• Esta corrente de pensamento veio a tornar-se
conhecida como Gradualismo ou Gradualismo
Uniformitarista.
• No entanto a Ciência é feita de avanços e recuos.
▫ O que é verdade hoje pode ser mentira amanhã, e
aquilo que estava errado pode vir a estar correcto
se devidamente justificado.
93. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• A quando das missões
Apolo os astronautas
verificaram que a Lua
estava coberta de crateras
de impacto.
• Verificaram a existência de
esfera vítreas resultantes
da fusão da superfície.
• Assim, durante o século
XX, as teorias
Catastrofistas surgiram
novamente sob a forma de
Neocatastrofismo.
94. 4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• A explicação cosmológica da
extinção dos dinossauros é
uma concepção
neocatastrófica.
• No entanto o Gradualismo
Uniformitarista iria receber
um novo empurrão com a
Teoria da Tectónica de
Placas
95. 4.2 O mobilismo geológico. As placas
tectónicas e os seus movimentos
• Alfred Wegener
▫ 1880-1930
• Wegener verificou algo que as
crianças também observam
quando visualizam um mapa
mundi.
▫ África e América do Sul encaixam
como peças de um puzzle –
complementaridade.
96. 4.2 O mobilismo geológico. As placas
tectónicas e os seus movimentos
• Wegener admitiu que,
em tempos passados,
os continentes
estiveram já unidos.
• Começa assim a surgir
a Teoria da Tectónica
de Placas.
97. 4.2 O mobilismo geológico. As placas
tectónicas e os seus movimentos
• Teoria da Tectónica de Placas
▫ A litosfera, camada mais
superficial e sólida da Terra,
encontra-se fragmentada em
placas litosféricas.
▫ Estas placas encontram-se a
flutuar sobre o manto e
apresentam movimentos uma
em relação às outras.
▫ Estes movimentos devem-se
às correntes de convecção que
ocorrem no manto.
98. 4.2 O mobilismo geológico. As placas
tectónicas e os seus movimentos
▫ Zonas onde as placas se
afastam umas das outras e
onde se forma nova placa –
Limites Construtivos;
▫ Zonas onde as placas
colidem, levando a
destruição de uma delas –
Limites Destrutivos;
▫ Zonas onde as placas se
deslocam umas em relação
às outras de forma paralela,
nestes locais não há nem
formação nem destruição
de placa – Limites
Conservativos.