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Biologia e Geologia
1ª Parte – Geologia
10º Ano
2009/2010
Geologia
• Ramo das Ciências Naturais responsável pelo estudo da
  Terra.

• Por seu lado a Geologia subdivide-se em diversas áreas:
  ▫   Paleontologia;
  ▫   Sismologia;
  ▫   Mineralogia;
  ▫   Petrologia;
  ▫   Hidrogeologia;
  ▫   Estratigrafia;
  ▫   Vulcanologia;
  ▫   Tectónica;
  ▫   Geomorfologia.
Geologia
• A Geologia não se limita ao
  estudo dos temas do nosso
  planeta.

• Pode    também   estudar
  outros corpos do Sistema
  Solar.
Situação Problema
• Por que razão se extinguiram os
  Dinossauros da face da Terra?

 ▫ A História da Terra tem sido
   pontuada por Extinções em
   Massa.

 ▫ Talvez a Extinção em Massa
   mais conhecida é a do final do
   Mesozóico.
Situação Problema


       Geológicas           Cosmológicas


                     Causas
                    prováveis
Situação Problema
• As     causas     geológicas
  procuram          encontrar
  acontecimentos     ocorridos
  no planeta Terra:

  ▫ Transgressões e Regressões

  ▫ Actividade Vulcânica
     Mega Vulcão na Sibéria

  ▫ Deriva Continental
Situação Problema
• Por seu lado as causas
  cosmológicas    procuram
  encontrar     fenómenos
  externos ao planeta que
  causem a extinção de
  enumeras espécies.

 ▫ Explosão     de    uma
   supernova;

 ▫ Impacto de um asteróide
   com a Terra.
Situação Problema
• Descoberta de uma camada de
  argila vermelha entre as camadas
  do mesozóico e o cenozóico.
  ▫ A datação absoluta dessa camada
    indica que se formou há 65 M.a..

• Essa argila vermelha é rica em
  irídio.
  ▫ O irídio é raro no planeta mas rico
    no espaço.
  ▫ Assim pensa-se que essa maior
    concentração de irídio se deva a um
    impacto de um corpo externo à
    Terra.
Situação Problema
• Os cientistas especulam que o
  impacto tenha sido tão violento que
  como resultado se formou uma
  espessa nuvem que rodeou todo o
  planeta.

• Como consequência a superfície da
  Terra permaneceu na obscuridade
  durante alguns anos.

• A fotossíntese tornou-se difícil e a
  vida vegetal foi a primeira a perecer.

• Após alguns anos a poeira acabou por
  assentar dando origem a camada rica
  em irídio agora descoberta.
Situação Problema
• Recentemente dois cientistas
  compilaram todos os eventos
  de extinção em massa dos
  últimos 600 M.a..

• Chegaram à conclusão que
  estes eventos são cíclicos,
  sendo a periodicidade de 26
  M.a..

• A extinção dos dinossauros
  coincide com o final de um
  destes períodos.
Situação Problema
• Estes novos dados permitem
  novas especulações que de
  certa forma corroboram a
  teoria da queda de um
  asteróide.

 ▫ A salientar a teoria da
   estrela satélite Némesis e as
   perturbações       por    ela
   causada na nuvem de Oort.
1.1 Subsistemas terrestres
• Um sistema é uma região do Universo, com
  massa e energia, que se pretende observar e
  estudar.
1.1 Subsistemas terrestres
• Sistema
 ▫ Área delimitada do Universo;
 ▫ Fronteira (Real ou Imaginária)
    Parede
    Limite do sistema

 ▫ Quando um sistema é constituído por várias
   partes disjuntas, dizemos que estamos perante um
   sistema composto, sendo cada parte desse
   sistema um subsistema.
1.1 Subsistemas terrestres
• Quanto ao comportamento da massa e energia
  os sistemas podem ser classificados de três
  formas diferentes:

 ▫ Isolado

 ▫ Fechado

 ▫ Isolado
1.1 Subsistemas terrestres

Sistema Isolado




Energia



Massa
1.1 Subsistemas terrestres

Sistema Fechado




Energia



Massa
1.1 Subsistemas terrestres

Sistema Aberto




Energia



Massa
1.1 Subsistemas terrestres
• Sistema Isolado - não há trocas de energia e massa
  com o meio envolvente.
 ▫ Raros na natureza, mas podem ser simulados em
   laboratório.

• Sistema Fechado – há trocas de energia com o meio
  envolvente, mas não há trocas de matéria.

• Sistema Aberto – há troca de energia e massa com o
  meio envolvente.
 ▫ São os mais comuns na natureza.
1.1 Subsistemas terrestres
• A Terra que tipo de sistema é?

  ▫ Sistema composto.

  ▫ Sistema Fechado.
     As trocas de massa da Terra
      com o meio envolvente são
      insignificantes pelo que se
      considera      um    Sistema
      Fechado.

     As trocas resumem-se aos
      impactos de meteoritos e
      outros corpos celestes e à fuga
      de gases ao nível da alta
      atmosfera.
1.1 Subsistemas terrestres
• Consequências da Terra ser um sistema fechado

  ▫ A quantidade de materiais na Terra são finitos
    limitados, isto é, os recursos naturais são
    limitados.

  ▫ Os materiais poluentes acumulam-se no interior
    do   sistema,   podendo    ter  consequências
    potencialmente danosas.

  ▫ Quando ocorrem alterações num dos subsistemas
    da Terra, as consequências dessas alterações
    poderão afectar os outros subsistemas, pois estes
    são abertos, dinâmicos e interdependentes uns
    com os outros.
1.1 Subsistemas terrestres
• No sistema Terra consideram-
  se duas fontes de energia que
  desencadeiam       todos       os
  processos            biológicos,
  geológicos, químicos e físicos.

  ▫ Energia solar – que desencadeia
    processos     bioquímicos     e
    hidrológicos.

  ▫ Energia       geotérmica         –
    desencadeia os movimentos
    tectónicos e o ciclo das rochas.
1.1 Subsistemas terrestres
• O Sistema Terrestre é constituído por quatro
  subsistemas.
1.1 Subsistemas terrestres
• Geosfera
 ▫ Parte rochosa do planeta.

    Parte sólida e superficial
      Massas continentais
      Fundos oceânicos

    Parte líquida e interna
      Diferentes camadas do interior
       da Terra
1.1 Subsistemas terrestres
• Hidrosfera
  ▫ Conjunto de todas as águas
     Marinhas
     Continentais

  ▫ A água é essencial a vida.

  ▫ Existem em todos os subsistemas.

  ▫ Grande parte da energia solar é
    absorvida pelos oceanos, sendo
    esta distribuída pelas correntes
    oceânicas.

  ▫ Actividade página 21.
1.1 Subsistemas
  terrestres
• Atmosfera
  ▫ Mistura gasosa que envolve a Terra com
    cerca de 100Km de espessura e que se
    mantém sobre acção da gravidade.

  ▫ Principal regulador do clima na Terra.

  ▫ Filtra grande parte dos raios nocivos
    provenientes do Sol e protege contra a
    entrada de corpos celestes.

  ▫ Actividade página 22.
1.1 Subsistemas terrestres
Biosfera – parte constituída por todos os seres
 vivos da Terra.
1.2 Interacção dos subsistemas
                     •O Homem faz parte
                     integrante da Biosfera e
                     de certa forma é o que
                     mais            relações
                     estabelece    com     os
                     outros subsistemas da
                     Terra

                     •Sendo aquele que mais
                     interage, vai também
                     ser aquele que mais
                     danos poderá causar.
1.2 Interacção dos subsistemas
• O Homem tem causado muitas
  vezes o desequilíbrio nos diversos
  subsistemas.

• Por isso os subsistemas tendem a
  encontrar um novo equilíbrio,
  tendo como consequência a
  modificação das condições que
  antes se encontravam.

• Isso pode levar a grande
  modificações que acabam por ter
  consequências na biosfera onde o
  próprio Homem se encontra.

• Exemplos página 25 e 26.
Rochas
• O Planeta Terra é um planeta
  rochoso.

• É constituído por rochas de
  diferentes tipos.

• Ao contrário do que se possa
  pensar, a Terra é um planeta
  “vivo”.

• Geologicamente vivo, pois está
  em constante modificação
  internas e externas.
2. As rochas – arquivos que relatam a
  história da Terra
• Existem muitos tipos de rochas diferentes, mas
  basicamente podem agrupar-se em:

 ▫ Rochas Magmáticas

 ▫ Rochas Sedimentares

 ▫ Rochas Metamórficas
2.1 Rochas Sedimentares
• Representam       75%      da
  superfície.

• Formam-se à superfície.

• Registam       muitos   dos
  fenómenos que ocorreram à
  superfície da geosfera.

• Como a sua formação ocorre à
  superfície são também as de
  génese mais fácil de explicar.
2.1 Rochas Sedimentares
• O processo de formação das rochas sedimentares é
  consequência de um processo geológico que se pode
  dividir em diversas fases…
 ▫   Meteorização;
 ▫   Erosão;
 ▫   Transporte;
 ▫   Deposição;
 ▫   Diagénese.

• e onde ocorrem diversos fenómenos.
 ▫ Onde se destaca o Ciclo da Água.
• Meteorização – processo de alteração das rochas.

  ▫ Meteorização física – processo que origina partículas
    sucessivamente mais pequenas.

  ▫ Meteorização química – processo que altera os minerais das
    rochas transformando-os em outros diferentes.
• Erosão – os agentes erosivos actuam nas rochas alteradas
  removendo as partículas formadas – sedimentos.
  ▫   Água;
  ▫   Vento;
  ▫   Gelo;
  ▫   Seres vivos;
  ▫   Temperatura.
• Transporte – por acção da água, ou outro
  elemento, os sedimentos são carregados muitas
  vezes quilómetros em relação ao local de origem.
• Deposição (sedimentação) – quando o elemento de transporte não
  tem força para carregar o sedimento ocorre a deposição deste, por
  acção da gravidade.

• Durante este processo, restos de seres vivos podem depositar-se
  conjuntamente com os sedimentos, ficando assim aprisionados entre
  os sedimentos.
  ▫ Este processo poderá preservar os restos dos seres vivos num processo
    denominado de fossilização.
• Diagénese – trata-se de um processo complexo
  em que os sedimentos se agregam uns aos outros
  dando origem a rochas sedimentares.
2.1 Rochas Sedimentares
• Ao longo do tempo, num
  determinado local, vão-se
  depositando      estratos de
  diferentes tipos;

• Assim formam-se camadas de
  diferentes propriedades, às
  quais se dá o nome de
  estratos.
 ▫ Tecto – estrato superior
 ▫ Muro – estrato inferior
2.1 Rochas Sedimentares
• Importância das rochas sedimentares:

 ▫ Geológico;

 ▫ Económico;

 ▫ Energético.
2.2 Rochas Magmáticas e Metamórficas
• Ambos os tipos de rocha se formam em
  profundidade.

• Representam em termo volumétricos 90% das
  rochas do planeta.
2.2 Rochas magmáticas
• Formam-se     por   arrefecimento      do
  magma.

  ▫ Rochas magmáticas       extrusivas   ou
    vulcânicas
     Basalto

  ▫ Rochas     magmáticas   intrusivas   ou
    plutónicas
     Granito

• Estas rochas dão-nos informação da
  constituição do interior da Terra, e do
  passado geológico de determinado local.
2.2 Rochas metamórficas
• Resultam da acção de factores de
  metamorfismo.

• As rochas pré-existentes são sujeitas
  a condições extremas de:
  ▫ Calor
     Metamorfismo de Contacto

  ▫ Pressão
     Metamorfismo Regional
       Metamorfismo cataclástico
• Zona Centro-Ibérica
    •Essencialmente Granitos

•Proterozóico superio-Câmbrico
    •Xistos
    •Quartzitos
2.3 Ciclo das Rochas
• Representa   os     princípios    básicos     da
  termodinâmica.
 ▫ Lei de Lavoisier
 “Na Natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se
   transforma…”
2.3 Ciclo das Rochas
• Durante       o      processo     de
  afundamento, no processo das
  rochas sedimentares, as rochas
  estão sujeitas a elevadas pressões.
  ▫ Tal processo leva a formação de
    Rochas Metamórficas.

• No entanto esses factores podem
  atingir valor muito elevados que os
  materiais entram em processo de
  fusão, dando origem a magma.
  ▫ Determinados que o Ciclo das
    Rochas tem inicio neste ponto.
2.3 Ciclo das Rochas
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Os fósseis são de extrema
  importância para o conhecimento
  do nosso passado.

• Os      fósseis     encontram-se
  maioritariamente    em    rochas
  sedimentares.
  ▫ Organismos recentemente mortos
    ou partes destes encontram-se em
    zonas de sedimentação.

  ▫ Se as condições forem propicias
    pode formar-se um fóssil.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Fóssil
  ▫ Resto de um organismo,
    ou vestígios da sua
    actividade,  preservados
    em rochas sedimentares.
       Partes duras
       Partes moles (raro)
       Pegadas
       Ovos
       Ninhos
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Do estudo dos fósseis é possível retirar informação
  valiosa…
  ▫ Estrutura biológica
     Locomoção
     Alimentação
     Reprodução
  ▫ Ambiente
     Aquático
     Terrestre
     Aéreo
  ▫ Momento geológico
     Idade da rocha
  ▫ Identificação
     Taxonomia
1.   O facto das medusas terem
     sido cobertas por areia assim
     que deram à costa, permitindo
     a sua preservação.

2.   A ausência de um esqueleto.

3.   A existência de partes duras,
     tais como esqueleto ou rocha
     calcária.

4.   Arenito. Rocha sedimentar.

5.   O ambiente onde fossilizam,
     uma vez que permitiu a sua
     preservação teria que ser um
     ambiente com uma taxa de
     sedimentação elevada, de
     modo a cobrir rapidamente as
     medusas.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Como podemos datar a idade de um fóssil?

 ▫ Analisando uma sequência de estratos, não
   deformados, o estrato que se encontrar no numa
   posição inferior é mais antigo dos que se
   encontram em posição superior.

                        Princípio da Sobreposição
 “… numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do
                                        que aquele que lhe serve de base…”
                                                                                              Nicolaus Steno,1689
3.1 Idade relativa e radiométrica
3.1 Idade relativa e radiométrica


• Em estratos em que se
  aplique o Princípio da
  Sobreposição, é possível
  fazer uma datação relativa
  dos fósseis.
1.
1.1. 8-7-6-1-5-2-3-4

1.2. 1ºSérie: 1, 2, 5, 6, 7, 8;
     2º Série: 3,4.

1.3. 1º Série

2.
2.1 B – São depósitos de sedimentos
     em resultado da actividade do
     rio.

2.2. C – Trata-se do fenómeno de
     erosão cársica no qual são
     depositados no interior da
     gruta      sedimentos       ou
     resultantes da meteorização da
     rocha encaixante.

2.3. Uma vez que sedimentos mais
     recentes se encontram em
     posição geométrica inferior à
     dos sedimentos mais antigos.

2.4 B) a-b-c;
    C) a-b-c.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Outro princípio que se aplica ao estudo das
  rochas sedimentares fazendo uso dos fósseis é o

  Princípio da Identidade Paleontológica

“Estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm
                     a mesma idade.”
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Pelos    princípios    atrás
  enunciados podemos obter a
  Idade Relativa de uma rocha.

 ▫ É limitado pois não consegue
   satisfazer      todas     as
   necessidades da geologia;

 ▫ É impossível de utilizar em
   todas as rochas.
3.1 Idade relativa e radiométrica


• Só com a descoberta da
  radioactividade em 1896, por
  Henri Becquerel, é que se
  desenvolveu novas técnicas
  para datar as rochas.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Todos os átomos são constituídos
  por:
  ▫ Protões
  ▫ Neutrões
  ▫ Electrões

• Cada átomo tem
  ▫ Número de protões
  ▫ Número de massa – número de
    protões e neutrões.

• Quando, num elemento, o
  número de neutrões é diferente
  do número de protões, então
  estamos perante um isótopo.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Assim na natureza, um determinado
  elemento, é possível de encontrar
  sobre três formas diferentes:
  ▫ Com igual número de neutrões e
    protões, sendo a forma mais
    abundante desse elemento (95-99%);

  ▫ Com número diferente de protões e
    neutrões: isótopo estável;

  ▫ Com número diferente de protões e
    neutrões: isótopo instável, como tal
    encontra-se     em       permanente
    transformação.
3.1 Idade relativa e radiométrica




• Carbono-12 – Forma estável;
• Carbono-13 – Isótopo estável;
• Carbono-14 – Isótopo instável.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Os isótopos instáveis são também conhecidos como
  isótopos radioactivos.

• Úteis pois através deles é possível determinar a idade
  absoluta, isto é, realizar uma datação radiométrica.
  ▫ Ciência  responsável     pela   datação    absoluta:
    Geocronologia.

• Elementos como o Potássio (K), Rubídio (Rb), Urânio
  (U) e Chumbo (Pb) apresentam uma característica
  bastante útil no processo de datação: decaimento
  radioactivo.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Decaimento radioactivo

 ▫ Consiste na transformação
   de um átomo em outro por
   libertação de energia e perda
   de constituintes do núcleo.

 ▫ Cada elemento tem a sua
   constante de decaimento.

 ▫ Este processo é irreversível.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Quando uma rocha se forma
  contem na sua constituição
  uma determinada quantidade
  de isótopos radioactivos –
  átomos-pai.

• Ao longo do tempo, e a um
  ritmo constante, esses átomos
  vão decaindo (desintegrando)
  dando origem aos átomos-
  filho.

• Ao    período    de    tempo
  necessário para metade de
  todos os átomos-pai decaírem
  em átomos-filho dá-se o nome
  de tempo de semi-vida.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Para determinar a idade de uma rocha devemos:

 ▫ Escolher o elemento mais adequado;

 ▫ Determinar as percentagens de átomo-pai e
   átomo-filho;

 ▫ Conhecer a taxa de decaimento.
3.1 Idade relativa e radiométrica
• Este processo de datação é mais
  útil em rochas magmáticas, pois
  quando estas rochas se formam
  a quantidade de átomos-filho é
  zero.

• No entanto apresenta grandes
  limitações nos restantes tipos de
  rochas:
  ▫ Nas        metamórficas,       o
    metamorfismo pode perturbar a
    relação átomos-pai/átomos-filho.

  ▫ Nas rochas sedimentares como os
    sedimentos       podem         ter
    proveniências diferentes, pode
    resultar em datações erróneas.
3.2 Memória dos tempos geológicos
• Nos seus 4600 M.a. Muitos foram                os
  acontecimentos que ocorreram na Terra.

• Alguns     desses    acontecimentos        ficaram
  registados nas rochas.
 ▫ Alguns desses      registos   foram    totalmente
   apagados;

 ▫ Outros são ainda passíveis de serem vistos.
3.2 Memória dos tempos geológicos
• Períodos de     intensa e
  continua         actividade
  vulcânica.
 ▫ Decão – escoadas de lava
   basáltica, estes fenómenos
   representam momentos em
   que houve libertação de
   grandes quantidade de
   gases para a atmosfera que
   levaram a desequilíbrios
   nas               condições
   atmosféricas.
3.2 Memória dos tempos geológicos
• Períodos de aquecimento ou
  arrefecimento global.
  ▫ As variações de temperatura
    ao longo dos tempos tem vindo
    a ser responsáveis por grandes
    variações nos seres vivos.

  ▫ Plantas     tropicais  podem
    ocupar zonas que são gélidas e
    vice-versa.

  ▫ Os glaciares são importantes
    agentes erosivos e quando
    ocorrem    glaciações, estes
    surgem em latitudes mais
    baixas.
3.2 Memória dos tempos geológicos
• Períodos mais ou menos prolongados de subida
  ou descida do nível do mar
 ▫ Momentos de regressões e transgressões.
3.2 Memória dos tempos geológicos
• Impactos da Terra com corpos vindos do espaço
3.2 Memória dos tempos geológicos
• Ao analisar a longa história da Terra,
  4600 M.a, surgiu a necessidade de a
  trabalhar em fragmentos de tempo
  mais pequeno.

• Surgiram então as seguintes unidades:
  ▫   Éones
  ▫   Eras
  ▫   Períodos
  ▫   Épocas

• Todos estes momentos da Terra
  constituem a Escala de Tempo
  Geológico.
  ▫ Divisão da História da Terra em
    fracções de tempo de acordo com os
    principais    acontecimentos   que
    ocorreram na Terra.
3.2 Memória dos tempos geológicos
• As divisões que se observam
  na    Escala     de    Tempo
  Geológico,      relacionam-se
  normalmente com alterações
  ao nível da Vida na Terra.

• As principiais divisões na
  escala, posteriores ao Pré-
  Câmbrico, correspondem a
  momentos em que a Vida na
  Terra        foi       pelo
  desaparecimento de um
  grande número de espécies.
  ▫ Extinções em Massa.
As cinco Grandes Extinções
• Extinção do Final de Ordovícico (488 m.a.)

• Extinção do Final do Devónico (359 m.a.)
  ▫ Eliminadas 70% das Espécies

• Extinção do Final do Pérmico (251 m.a.)
  ▫ Eliminadas 90% das Espécies

• Extinção do Final do Triásico (200 m.a.)

• Extinção do Final do Cretácico (65 m.a.)
  ▫ Extinção dos Dinossauros
3.2 Memória dos tempos geológicos
• A duração das divisões temporais é tanto menor
  quanto mais recente é essa divisão, assim como
  são mais precisos os conhecimentos que
  possuímos desses períodos, pois a quantidade de
  informações e de registos fósseis que temos é
  maior.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• Ao longo dos tempos os cientistas
  têm vindo a tentar compreender os
  diferentes fenómenos que ocorrem
  no Planeta.

• A Geologia, ciência encarregue pelo
  estudo da Terra, desde a sua
  formação até aos dias de hoje, tem
  vindo a evoluir através de diversas
  teorias.

• Durante o século XVIII a Geologia,
  ciência ainda não autónoma,
  desenvolveu todo um conjunto de
  ideias que contribuíram para um
  melhor conhecimento da Terra, e
  para a independência científica da
  Geologia.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• Até ao século XVIII os
  fenómenos geológicos que
  cativavam a atenção das
  pessoas eram os que as
  afectavam directamente.
  ▫ Vulcões
  ▫ Sismos

• No entanto como eram
  fenómenos muito violentos e
  grandiosos as suas causas
  eram       atribuídas     a
  intervenção divina.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• Para essas mesmas pessoas
  as rochas tinham sido
  formadas     durante   os
  grandes dilúvios.

• Os fósseis por seu lado,
  eram interpretados como
  directamente relacionados
  com             inundações
  catastróficas e de origem
  sobrenatural que causavam
  a      mortalidade     dos
  organismos.

     Catastrofismo
4.1 Princípios básicos do raciocínio
  geológico
• O presente é a chave do passado

  ▫ Actualismo geológico.

  ▫ É este pensamento que nos faz
    compreender       os   fenómenos
    geológicos do passado.

  ▫ James Hunton, recuperando as
    ideias do naturalismo, considerava
    que as rochas se formam por
    processos naturais e não devido a
    qualquer intervenção sobrenatural.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
  ▫ Assim considerava que as
    rochas e outros fenómenos
    geológicos, se formaram por
    processos físicos e químicos
    semelhantes aos que existem
    actualmente na Natureza.

     A essa uniformidade de
      processos foi dado o nome de
      Uniformitarismo.
       Processos globais;
       Ocorrem de forma uniforme.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
  geológico
• Esta nova forma de pensar deu
  origem a Geologia Moderna e rege-se
  pelas seguintes ideias fundamentais:
  ▫ As Leis Naturais são constantes no
    tempo e no espaço;

  ▫ O passado pode ser explicado com
    base no que se observa hoje.
     Princípio do Actualismo.

  ▫ Os processos são lentos e graduais.
     Princípio do Gradualismo
        Este princípio choca directamente com
         o Catastrofismo.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
•O     Gradualismo      teve
 bastantes dificuldades em
 implementar-se, dado que
 na altura a idade da Terra
 era muito curta.

• Logo os     processos não
  poderiam    ser curtos e
  graduais.
1.
     a)              Dinossauros,
     pterossauros, mosossauros,
     plesiossauros e amonites.
     b) Marsupiais, zooplâncton
     e fitoplâncton.
     c) Cágados, crocodilos,
     lagartos e cobras.

2.        Aparentemente      os
     marinhos, pois são o grupo
     com       maior   espécies
     extintas.

3. Extinção corresponde ao
  desaparecimento       de
  organismos da face da
  Terra.

4. Depende do factor que
  despoleta a extinção.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
 geológico
• O princípio do Actualismo Geológico pode ser
  exemplificados com diferentes fenómenos, tais
  como:

 ▫ Pântanos actuais e a formação do carvão mineral.

 ▫ Marcas de ondulação encontradas nas praias e no
   registo geológico.

 ▫ Dinâmica dos rios actuais e depósitos sedimentares.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• A     implementação   do
  Uniformitarismo não foi
  fácil… nem a coexistência
  com o Catastrofismo.

• Teria que ser Charles Lyell,
  na sua obra Princípios de
  Geologia, que se iria opor
  ao Catastrofismo e explicar
  os          acontecimentos
  geológicos como sendo
  algo gradual.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• A Teoria da Evolução,
  formulada por Charles
  Darwin, viria a dar um
  contributo importante
  para a implementação
  do Uniformitarismo.

  ▫ Esta teoria teve uma
    importante apoio com o
    estudo do fóssil.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• Esta corrente de pensamento veio a tornar-se
  conhecida como Gradualismo ou Gradualismo
  Uniformitarista.

• No entanto a Ciência é feita de avanços e recuos.
  ▫ O que é verdade hoje pode ser mentira amanhã, e
    aquilo que estava errado pode vir a estar correcto
    se devidamente justificado.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• A quando das missões
  Apolo     os   astronautas
  verificaram que a Lua
  estava coberta de crateras
  de impacto.

• Verificaram a existência de
  esfera vítreas resultantes
  da fusão da superfície.

• Assim, durante o século
  XX,         as      teorias
  Catastrofistas    surgiram
  novamente sob a forma de
  Neocatastrofismo.
4.1 Princípios básicos do raciocínio
geológico
• A explicação cosmológica da
  extinção dos dinossauros é
  uma              concepção
  neocatastrófica.

• No entanto o Gradualismo
  Uniformitarista iria receber
  um novo empurrão com a

  Teoria da Tectónica de
          Placas
4.2 O mobilismo geológico. As placas
tectónicas e os seus movimentos
• Alfred Wegener
 ▫ 1880-1930

• Wegener verificou algo que as
  crianças também      observam
  quando visualizam um mapa
  mundi.
 ▫ África e América do Sul encaixam
   como peças de um puzzle –
   complementaridade.
4.2 O mobilismo geológico. As placas
tectónicas e os seus movimentos
• Wegener admitiu que,
  em tempos passados,
  os         continentes
  estiveram já unidos.

• Começa assim a surgir
  a Teoria da Tectónica
  de Placas.
4.2 O mobilismo geológico. As placas
   tectónicas e os seus movimentos
• Teoria da Tectónica de Placas
  ▫ A litosfera, camada mais
    superficial e sólida da Terra,
    encontra-se fragmentada em
    placas litosféricas.

  ▫ Estas placas encontram-se a
    flutuar sobre o manto e
    apresentam movimentos uma
    em relação às outras.

  ▫ Estes movimentos devem-se
    às correntes de convecção que
    ocorrem no manto.
4.2 O mobilismo geológico. As placas
tectónicas e os seus movimentos
▫ Zonas onde as placas se
  afastam umas das outras e
  onde se forma nova placa –
  Limites Construtivos;

▫ Zonas onde as placas
  colidem,     levando    a
  destruição de uma delas –
  Limites Destrutivos;

▫ Zonas onde as placas se
  deslocam umas em relação
  às outras de forma paralela,
  nestes locais não há nem
  formação nem destruição
  de    placa    –   Limites
  Conservativos.
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(1) biologia e geologia 10º ano - geologia - a geologia, os geologos e os seus métodos

  • 1. Biologia e Geologia 1ª Parte – Geologia 10º Ano 2009/2010
  • 2. Geologia • Ramo das Ciências Naturais responsável pelo estudo da Terra. • Por seu lado a Geologia subdivide-se em diversas áreas: ▫ Paleontologia; ▫ Sismologia; ▫ Mineralogia; ▫ Petrologia; ▫ Hidrogeologia; ▫ Estratigrafia; ▫ Vulcanologia; ▫ Tectónica; ▫ Geomorfologia.
  • 3. Geologia • A Geologia não se limita ao estudo dos temas do nosso planeta. • Pode também estudar outros corpos do Sistema Solar.
  • 4. Situação Problema • Por que razão se extinguiram os Dinossauros da face da Terra? ▫ A História da Terra tem sido pontuada por Extinções em Massa. ▫ Talvez a Extinção em Massa mais conhecida é a do final do Mesozóico.
  • 5. Situação Problema Geológicas Cosmológicas Causas prováveis
  • 6. Situação Problema • As causas geológicas procuram encontrar acontecimentos ocorridos no planeta Terra: ▫ Transgressões e Regressões ▫ Actividade Vulcânica  Mega Vulcão na Sibéria ▫ Deriva Continental
  • 7. Situação Problema • Por seu lado as causas cosmológicas procuram encontrar fenómenos externos ao planeta que causem a extinção de enumeras espécies. ▫ Explosão de uma supernova; ▫ Impacto de um asteróide com a Terra.
  • 8. Situação Problema • Descoberta de uma camada de argila vermelha entre as camadas do mesozóico e o cenozóico. ▫ A datação absoluta dessa camada indica que se formou há 65 M.a.. • Essa argila vermelha é rica em irídio. ▫ O irídio é raro no planeta mas rico no espaço. ▫ Assim pensa-se que essa maior concentração de irídio se deva a um impacto de um corpo externo à Terra.
  • 9. Situação Problema • Os cientistas especulam que o impacto tenha sido tão violento que como resultado se formou uma espessa nuvem que rodeou todo o planeta. • Como consequência a superfície da Terra permaneceu na obscuridade durante alguns anos. • A fotossíntese tornou-se difícil e a vida vegetal foi a primeira a perecer. • Após alguns anos a poeira acabou por assentar dando origem a camada rica em irídio agora descoberta.
  • 10. Situação Problema • Recentemente dois cientistas compilaram todos os eventos de extinção em massa dos últimos 600 M.a.. • Chegaram à conclusão que estes eventos são cíclicos, sendo a periodicidade de 26 M.a.. • A extinção dos dinossauros coincide com o final de um destes períodos.
  • 11. Situação Problema • Estes novos dados permitem novas especulações que de certa forma corroboram a teoria da queda de um asteróide. ▫ A salientar a teoria da estrela satélite Némesis e as perturbações por ela causada na nuvem de Oort.
  • 12.
  • 13. 1.1 Subsistemas terrestres • Um sistema é uma região do Universo, com massa e energia, que se pretende observar e estudar.
  • 14. 1.1 Subsistemas terrestres • Sistema ▫ Área delimitada do Universo; ▫ Fronteira (Real ou Imaginária)  Parede  Limite do sistema ▫ Quando um sistema é constituído por várias partes disjuntas, dizemos que estamos perante um sistema composto, sendo cada parte desse sistema um subsistema.
  • 15. 1.1 Subsistemas terrestres • Quanto ao comportamento da massa e energia os sistemas podem ser classificados de três formas diferentes: ▫ Isolado ▫ Fechado ▫ Isolado
  • 16. 1.1 Subsistemas terrestres Sistema Isolado Energia Massa
  • 17. 1.1 Subsistemas terrestres Sistema Fechado Energia Massa
  • 18. 1.1 Subsistemas terrestres Sistema Aberto Energia Massa
  • 19. 1.1 Subsistemas terrestres • Sistema Isolado - não há trocas de energia e massa com o meio envolvente. ▫ Raros na natureza, mas podem ser simulados em laboratório. • Sistema Fechado – há trocas de energia com o meio envolvente, mas não há trocas de matéria. • Sistema Aberto – há troca de energia e massa com o meio envolvente. ▫ São os mais comuns na natureza.
  • 20. 1.1 Subsistemas terrestres • A Terra que tipo de sistema é? ▫ Sistema composto. ▫ Sistema Fechado.  As trocas de massa da Terra com o meio envolvente são insignificantes pelo que se considera um Sistema Fechado.  As trocas resumem-se aos impactos de meteoritos e outros corpos celestes e à fuga de gases ao nível da alta atmosfera.
  • 21. 1.1 Subsistemas terrestres • Consequências da Terra ser um sistema fechado ▫ A quantidade de materiais na Terra são finitos limitados, isto é, os recursos naturais são limitados. ▫ Os materiais poluentes acumulam-se no interior do sistema, podendo ter consequências potencialmente danosas. ▫ Quando ocorrem alterações num dos subsistemas da Terra, as consequências dessas alterações poderão afectar os outros subsistemas, pois estes são abertos, dinâmicos e interdependentes uns com os outros.
  • 22. 1.1 Subsistemas terrestres • No sistema Terra consideram- se duas fontes de energia que desencadeiam todos os processos biológicos, geológicos, químicos e físicos. ▫ Energia solar – que desencadeia processos bioquímicos e hidrológicos. ▫ Energia geotérmica – desencadeia os movimentos tectónicos e o ciclo das rochas.
  • 23. 1.1 Subsistemas terrestres • O Sistema Terrestre é constituído por quatro subsistemas.
  • 24. 1.1 Subsistemas terrestres • Geosfera ▫ Parte rochosa do planeta.  Parte sólida e superficial  Massas continentais  Fundos oceânicos  Parte líquida e interna  Diferentes camadas do interior da Terra
  • 25. 1.1 Subsistemas terrestres • Hidrosfera ▫ Conjunto de todas as águas  Marinhas  Continentais ▫ A água é essencial a vida. ▫ Existem em todos os subsistemas. ▫ Grande parte da energia solar é absorvida pelos oceanos, sendo esta distribuída pelas correntes oceânicas. ▫ Actividade página 21.
  • 26. 1.1 Subsistemas terrestres • Atmosfera ▫ Mistura gasosa que envolve a Terra com cerca de 100Km de espessura e que se mantém sobre acção da gravidade. ▫ Principal regulador do clima na Terra. ▫ Filtra grande parte dos raios nocivos provenientes do Sol e protege contra a entrada de corpos celestes. ▫ Actividade página 22.
  • 27. 1.1 Subsistemas terrestres Biosfera – parte constituída por todos os seres vivos da Terra.
  • 28. 1.2 Interacção dos subsistemas •O Homem faz parte integrante da Biosfera e de certa forma é o que mais relações estabelece com os outros subsistemas da Terra •Sendo aquele que mais interage, vai também ser aquele que mais danos poderá causar.
  • 29. 1.2 Interacção dos subsistemas • O Homem tem causado muitas vezes o desequilíbrio nos diversos subsistemas. • Por isso os subsistemas tendem a encontrar um novo equilíbrio, tendo como consequência a modificação das condições que antes se encontravam. • Isso pode levar a grande modificações que acabam por ter consequências na biosfera onde o próprio Homem se encontra. • Exemplos página 25 e 26.
  • 30.
  • 31. Rochas • O Planeta Terra é um planeta rochoso. • É constituído por rochas de diferentes tipos. • Ao contrário do que se possa pensar, a Terra é um planeta “vivo”. • Geologicamente vivo, pois está em constante modificação internas e externas.
  • 32. 2. As rochas – arquivos que relatam a história da Terra • Existem muitos tipos de rochas diferentes, mas basicamente podem agrupar-se em: ▫ Rochas Magmáticas ▫ Rochas Sedimentares ▫ Rochas Metamórficas
  • 33. 2.1 Rochas Sedimentares • Representam 75% da superfície. • Formam-se à superfície. • Registam muitos dos fenómenos que ocorreram à superfície da geosfera. • Como a sua formação ocorre à superfície são também as de génese mais fácil de explicar.
  • 34. 2.1 Rochas Sedimentares • O processo de formação das rochas sedimentares é consequência de um processo geológico que se pode dividir em diversas fases… ▫ Meteorização; ▫ Erosão; ▫ Transporte; ▫ Deposição; ▫ Diagénese. • e onde ocorrem diversos fenómenos. ▫ Onde se destaca o Ciclo da Água.
  • 35. • Meteorização – processo de alteração das rochas. ▫ Meteorização física – processo que origina partículas sucessivamente mais pequenas. ▫ Meteorização química – processo que altera os minerais das rochas transformando-os em outros diferentes.
  • 36. • Erosão – os agentes erosivos actuam nas rochas alteradas removendo as partículas formadas – sedimentos. ▫ Água; ▫ Vento; ▫ Gelo; ▫ Seres vivos; ▫ Temperatura.
  • 37. • Transporte – por acção da água, ou outro elemento, os sedimentos são carregados muitas vezes quilómetros em relação ao local de origem.
  • 38. • Deposição (sedimentação) – quando o elemento de transporte não tem força para carregar o sedimento ocorre a deposição deste, por acção da gravidade. • Durante este processo, restos de seres vivos podem depositar-se conjuntamente com os sedimentos, ficando assim aprisionados entre os sedimentos. ▫ Este processo poderá preservar os restos dos seres vivos num processo denominado de fossilização.
  • 39. • Diagénese – trata-se de um processo complexo em que os sedimentos se agregam uns aos outros dando origem a rochas sedimentares.
  • 40. 2.1 Rochas Sedimentares • Ao longo do tempo, num determinado local, vão-se depositando estratos de diferentes tipos; • Assim formam-se camadas de diferentes propriedades, às quais se dá o nome de estratos. ▫ Tecto – estrato superior ▫ Muro – estrato inferior
  • 41. 2.1 Rochas Sedimentares • Importância das rochas sedimentares: ▫ Geológico; ▫ Económico; ▫ Energético.
  • 42. 2.2 Rochas Magmáticas e Metamórficas • Ambos os tipos de rocha se formam em profundidade. • Representam em termo volumétricos 90% das rochas do planeta.
  • 43. 2.2 Rochas magmáticas • Formam-se por arrefecimento do magma. ▫ Rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas  Basalto ▫ Rochas magmáticas intrusivas ou plutónicas  Granito • Estas rochas dão-nos informação da constituição do interior da Terra, e do passado geológico de determinado local.
  • 44. 2.2 Rochas metamórficas • Resultam da acção de factores de metamorfismo. • As rochas pré-existentes são sujeitas a condições extremas de: ▫ Calor  Metamorfismo de Contacto ▫ Pressão  Metamorfismo Regional  Metamorfismo cataclástico
  • 45. • Zona Centro-Ibérica •Essencialmente Granitos •Proterozóico superio-Câmbrico •Xistos •Quartzitos
  • 46. 2.3 Ciclo das Rochas • Representa os princípios básicos da termodinâmica. ▫ Lei de Lavoisier “Na Natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma…”
  • 47. 2.3 Ciclo das Rochas • Durante o processo de afundamento, no processo das rochas sedimentares, as rochas estão sujeitas a elevadas pressões. ▫ Tal processo leva a formação de Rochas Metamórficas. • No entanto esses factores podem atingir valor muito elevados que os materiais entram em processo de fusão, dando origem a magma. ▫ Determinados que o Ciclo das Rochas tem inicio neste ponto.
  • 48. 2.3 Ciclo das Rochas
  • 49.
  • 50. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Os fósseis são de extrema importância para o conhecimento do nosso passado. • Os fósseis encontram-se maioritariamente em rochas sedimentares. ▫ Organismos recentemente mortos ou partes destes encontram-se em zonas de sedimentação. ▫ Se as condições forem propicias pode formar-se um fóssil.
  • 51. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Fóssil ▫ Resto de um organismo, ou vestígios da sua actividade, preservados em rochas sedimentares.  Partes duras  Partes moles (raro)  Pegadas  Ovos  Ninhos
  • 52. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Do estudo dos fósseis é possível retirar informação valiosa… ▫ Estrutura biológica  Locomoção  Alimentação  Reprodução ▫ Ambiente  Aquático  Terrestre  Aéreo ▫ Momento geológico  Idade da rocha ▫ Identificação  Taxonomia
  • 53. 1. O facto das medusas terem sido cobertas por areia assim que deram à costa, permitindo a sua preservação. 2. A ausência de um esqueleto. 3. A existência de partes duras, tais como esqueleto ou rocha calcária. 4. Arenito. Rocha sedimentar. 5. O ambiente onde fossilizam, uma vez que permitiu a sua preservação teria que ser um ambiente com uma taxa de sedimentação elevada, de modo a cobrir rapidamente as medusas.
  • 54. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Como podemos datar a idade de um fóssil? ▫ Analisando uma sequência de estratos, não deformados, o estrato que se encontrar no numa posição inferior é mais antigo dos que se encontram em posição superior. Princípio da Sobreposição “… numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base…” Nicolaus Steno,1689
  • 55. 3.1 Idade relativa e radiométrica
  • 56. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Em estratos em que se aplique o Princípio da Sobreposição, é possível fazer uma datação relativa dos fósseis.
  • 57. 1. 1.1. 8-7-6-1-5-2-3-4 1.2. 1ºSérie: 1, 2, 5, 6, 7, 8; 2º Série: 3,4. 1.3. 1º Série 2. 2.1 B – São depósitos de sedimentos em resultado da actividade do rio. 2.2. C – Trata-se do fenómeno de erosão cársica no qual são depositados no interior da gruta sedimentos ou resultantes da meteorização da rocha encaixante. 2.3. Uma vez que sedimentos mais recentes se encontram em posição geométrica inferior à dos sedimentos mais antigos. 2.4 B) a-b-c; C) a-b-c.
  • 58. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Outro princípio que se aplica ao estudo das rochas sedimentares fazendo uso dos fósseis é o Princípio da Identidade Paleontológica “Estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm a mesma idade.”
  • 59.
  • 60.
  • 61. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Pelos princípios atrás enunciados podemos obter a Idade Relativa de uma rocha. ▫ É limitado pois não consegue satisfazer todas as necessidades da geologia; ▫ É impossível de utilizar em todas as rochas.
  • 62. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Só com a descoberta da radioactividade em 1896, por Henri Becquerel, é que se desenvolveu novas técnicas para datar as rochas.
  • 63. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Todos os átomos são constituídos por: ▫ Protões ▫ Neutrões ▫ Electrões • Cada átomo tem ▫ Número de protões ▫ Número de massa – número de protões e neutrões. • Quando, num elemento, o número de neutrões é diferente do número de protões, então estamos perante um isótopo.
  • 64. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Assim na natureza, um determinado elemento, é possível de encontrar sobre três formas diferentes: ▫ Com igual número de neutrões e protões, sendo a forma mais abundante desse elemento (95-99%); ▫ Com número diferente de protões e neutrões: isótopo estável; ▫ Com número diferente de protões e neutrões: isótopo instável, como tal encontra-se em permanente transformação.
  • 65. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Carbono-12 – Forma estável; • Carbono-13 – Isótopo estável; • Carbono-14 – Isótopo instável.
  • 66. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Os isótopos instáveis são também conhecidos como isótopos radioactivos. • Úteis pois através deles é possível determinar a idade absoluta, isto é, realizar uma datação radiométrica. ▫ Ciência responsável pela datação absoluta: Geocronologia. • Elementos como o Potássio (K), Rubídio (Rb), Urânio (U) e Chumbo (Pb) apresentam uma característica bastante útil no processo de datação: decaimento radioactivo.
  • 67. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Decaimento radioactivo ▫ Consiste na transformação de um átomo em outro por libertação de energia e perda de constituintes do núcleo. ▫ Cada elemento tem a sua constante de decaimento. ▫ Este processo é irreversível.
  • 68. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Quando uma rocha se forma contem na sua constituição uma determinada quantidade de isótopos radioactivos – átomos-pai. • Ao longo do tempo, e a um ritmo constante, esses átomos vão decaindo (desintegrando) dando origem aos átomos- filho. • Ao período de tempo necessário para metade de todos os átomos-pai decaírem em átomos-filho dá-se o nome de tempo de semi-vida.
  • 69. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Para determinar a idade de uma rocha devemos: ▫ Escolher o elemento mais adequado; ▫ Determinar as percentagens de átomo-pai e átomo-filho; ▫ Conhecer a taxa de decaimento.
  • 70. 3.1 Idade relativa e radiométrica • Este processo de datação é mais útil em rochas magmáticas, pois quando estas rochas se formam a quantidade de átomos-filho é zero. • No entanto apresenta grandes limitações nos restantes tipos de rochas: ▫ Nas metamórficas, o metamorfismo pode perturbar a relação átomos-pai/átomos-filho. ▫ Nas rochas sedimentares como os sedimentos podem ter proveniências diferentes, pode resultar em datações erróneas.
  • 71. 3.2 Memória dos tempos geológicos • Nos seus 4600 M.a. Muitos foram os acontecimentos que ocorreram na Terra. • Alguns desses acontecimentos ficaram registados nas rochas. ▫ Alguns desses registos foram totalmente apagados; ▫ Outros são ainda passíveis de serem vistos.
  • 72. 3.2 Memória dos tempos geológicos • Períodos de intensa e continua actividade vulcânica. ▫ Decão – escoadas de lava basáltica, estes fenómenos representam momentos em que houve libertação de grandes quantidade de gases para a atmosfera que levaram a desequilíbrios nas condições atmosféricas.
  • 73. 3.2 Memória dos tempos geológicos • Períodos de aquecimento ou arrefecimento global. ▫ As variações de temperatura ao longo dos tempos tem vindo a ser responsáveis por grandes variações nos seres vivos. ▫ Plantas tropicais podem ocupar zonas que são gélidas e vice-versa. ▫ Os glaciares são importantes agentes erosivos e quando ocorrem glaciações, estes surgem em latitudes mais baixas.
  • 74. 3.2 Memória dos tempos geológicos • Períodos mais ou menos prolongados de subida ou descida do nível do mar ▫ Momentos de regressões e transgressões.
  • 75. 3.2 Memória dos tempos geológicos • Impactos da Terra com corpos vindos do espaço
  • 76. 3.2 Memória dos tempos geológicos • Ao analisar a longa história da Terra, 4600 M.a, surgiu a necessidade de a trabalhar em fragmentos de tempo mais pequeno. • Surgiram então as seguintes unidades: ▫ Éones ▫ Eras ▫ Períodos ▫ Épocas • Todos estes momentos da Terra constituem a Escala de Tempo Geológico. ▫ Divisão da História da Terra em fracções de tempo de acordo com os principais acontecimentos que ocorreram na Terra.
  • 77. 3.2 Memória dos tempos geológicos • As divisões que se observam na Escala de Tempo Geológico, relacionam-se normalmente com alterações ao nível da Vida na Terra. • As principiais divisões na escala, posteriores ao Pré- Câmbrico, correspondem a momentos em que a Vida na Terra foi pelo desaparecimento de um grande número de espécies. ▫ Extinções em Massa.
  • 78. As cinco Grandes Extinções • Extinção do Final de Ordovícico (488 m.a.) • Extinção do Final do Devónico (359 m.a.) ▫ Eliminadas 70% das Espécies • Extinção do Final do Pérmico (251 m.a.) ▫ Eliminadas 90% das Espécies • Extinção do Final do Triásico (200 m.a.) • Extinção do Final do Cretácico (65 m.a.) ▫ Extinção dos Dinossauros
  • 79. 3.2 Memória dos tempos geológicos • A duração das divisões temporais é tanto menor quanto mais recente é essa divisão, assim como são mais precisos os conhecimentos que possuímos desses períodos, pois a quantidade de informações e de registos fósseis que temos é maior.
  • 80.
  • 81. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • Ao longo dos tempos os cientistas têm vindo a tentar compreender os diferentes fenómenos que ocorrem no Planeta. • A Geologia, ciência encarregue pelo estudo da Terra, desde a sua formação até aos dias de hoje, tem vindo a evoluir através de diversas teorias. • Durante o século XVIII a Geologia, ciência ainda não autónoma, desenvolveu todo um conjunto de ideias que contribuíram para um melhor conhecimento da Terra, e para a independência científica da Geologia.
  • 82. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • Até ao século XVIII os fenómenos geológicos que cativavam a atenção das pessoas eram os que as afectavam directamente. ▫ Vulcões ▫ Sismos • No entanto como eram fenómenos muito violentos e grandiosos as suas causas eram atribuídas a intervenção divina.
  • 83. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • Para essas mesmas pessoas as rochas tinham sido formadas durante os grandes dilúvios. • Os fósseis por seu lado, eram interpretados como directamente relacionados com inundações catastróficas e de origem sobrenatural que causavam a mortalidade dos organismos. Catastrofismo
  • 84. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • O presente é a chave do passado ▫ Actualismo geológico. ▫ É este pensamento que nos faz compreender os fenómenos geológicos do passado. ▫ James Hunton, recuperando as ideias do naturalismo, considerava que as rochas se formam por processos naturais e não devido a qualquer intervenção sobrenatural.
  • 85. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico ▫ Assim considerava que as rochas e outros fenómenos geológicos, se formaram por processos físicos e químicos semelhantes aos que existem actualmente na Natureza.  A essa uniformidade de processos foi dado o nome de Uniformitarismo.  Processos globais;  Ocorrem de forma uniforme.
  • 86. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • Esta nova forma de pensar deu origem a Geologia Moderna e rege-se pelas seguintes ideias fundamentais: ▫ As Leis Naturais são constantes no tempo e no espaço; ▫ O passado pode ser explicado com base no que se observa hoje.  Princípio do Actualismo. ▫ Os processos são lentos e graduais.  Princípio do Gradualismo  Este princípio choca directamente com o Catastrofismo.
  • 87. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico •O Gradualismo teve bastantes dificuldades em implementar-se, dado que na altura a idade da Terra era muito curta. • Logo os processos não poderiam ser curtos e graduais.
  • 88. 1. a) Dinossauros, pterossauros, mosossauros, plesiossauros e amonites. b) Marsupiais, zooplâncton e fitoplâncton. c) Cágados, crocodilos, lagartos e cobras. 2. Aparentemente os marinhos, pois são o grupo com maior espécies extintas. 3. Extinção corresponde ao desaparecimento de organismos da face da Terra. 4. Depende do factor que despoleta a extinção.
  • 89. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • O princípio do Actualismo Geológico pode ser exemplificados com diferentes fenómenos, tais como: ▫ Pântanos actuais e a formação do carvão mineral. ▫ Marcas de ondulação encontradas nas praias e no registo geológico. ▫ Dinâmica dos rios actuais e depósitos sedimentares.
  • 90. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • A implementação do Uniformitarismo não foi fácil… nem a coexistência com o Catastrofismo. • Teria que ser Charles Lyell, na sua obra Princípios de Geologia, que se iria opor ao Catastrofismo e explicar os acontecimentos geológicos como sendo algo gradual.
  • 91. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • A Teoria da Evolução, formulada por Charles Darwin, viria a dar um contributo importante para a implementação do Uniformitarismo. ▫ Esta teoria teve uma importante apoio com o estudo do fóssil.
  • 92. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • Esta corrente de pensamento veio a tornar-se conhecida como Gradualismo ou Gradualismo Uniformitarista. • No entanto a Ciência é feita de avanços e recuos. ▫ O que é verdade hoje pode ser mentira amanhã, e aquilo que estava errado pode vir a estar correcto se devidamente justificado.
  • 93. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • A quando das missões Apolo os astronautas verificaram que a Lua estava coberta de crateras de impacto. • Verificaram a existência de esfera vítreas resultantes da fusão da superfície. • Assim, durante o século XX, as teorias Catastrofistas surgiram novamente sob a forma de Neocatastrofismo.
  • 94. 4.1 Princípios básicos do raciocínio geológico • A explicação cosmológica da extinção dos dinossauros é uma concepção neocatastrófica. • No entanto o Gradualismo Uniformitarista iria receber um novo empurrão com a Teoria da Tectónica de Placas
  • 95. 4.2 O mobilismo geológico. As placas tectónicas e os seus movimentos • Alfred Wegener ▫ 1880-1930 • Wegener verificou algo que as crianças também observam quando visualizam um mapa mundi. ▫ África e América do Sul encaixam como peças de um puzzle – complementaridade.
  • 96. 4.2 O mobilismo geológico. As placas tectónicas e os seus movimentos • Wegener admitiu que, em tempos passados, os continentes estiveram já unidos. • Começa assim a surgir a Teoria da Tectónica de Placas.
  • 97. 4.2 O mobilismo geológico. As placas tectónicas e os seus movimentos • Teoria da Tectónica de Placas ▫ A litosfera, camada mais superficial e sólida da Terra, encontra-se fragmentada em placas litosféricas. ▫ Estas placas encontram-se a flutuar sobre o manto e apresentam movimentos uma em relação às outras. ▫ Estes movimentos devem-se às correntes de convecção que ocorrem no manto.
  • 98. 4.2 O mobilismo geológico. As placas tectónicas e os seus movimentos ▫ Zonas onde as placas se afastam umas das outras e onde se forma nova placa – Limites Construtivos; ▫ Zonas onde as placas colidem, levando a destruição de uma delas – Limites Destrutivos; ▫ Zonas onde as placas se deslocam umas em relação às outras de forma paralela, nestes locais não há nem formação nem destruição de placa – Limites Conservativos.