Trata-se de um ensaio que procura mostrar que muito do que se atribui a falta de comunicação, mesmo nesta era de big data, na realidade se deve a "instabilidade da informação".
Uma vez comunicada a informação passa a ter vida própria.
1. A CULPA É DA COMUNICAÇÃO?
• O não cumprimento de prazos, em projetos, tem status
de uma epidemia gerencial.
• A situação é tão endêmica que projeto de sucesso é
aquele que consegue ser concluído!
• Se observarmos todas as “desculpas” que damos ou
recebemos pela baixa performance, a grande maioria
esta vinculada a comunicação.
• Então não deve haver dúvidas, a comunicação é a vilã
dos projetos?
• A resposta não é assim tão fácil, na realidade problemas
com a comunicação estão mais para sintomas do que
para uma causas.
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2. Comunicação, em síntese, é o processo pelo qual
ocorrem o envio e a recpção de informações.
• No âmbito dos processos de gerenciamento do projeto, lidamos
com um número reduzido de partes interessadas, digamos algo em
torno de 10 a 15 elementos, ou seja, entre 45 e 105 canais de
comunicação {nx(n-1)/2}.
• A partir disto podemos perceber o quão complexo pode ser o fluxo
das informações.
• Mas tem algo ainda mais preocupante, projetos também possuem
processos orientados ao produto, serviço ou resultado, que
nada mais são do que o processamento das premissas, requisitos e
objetivos, de forma a transformar o projeto em seu objetivo final,
nestes processos podemos ter milhares de pessoas envolvidas, o
que extrapola a 500.000 canais de comunicação!
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3. Uma vez comunicadas, as informações adquirem
vida própria!
• Canais de comunicação representam a interação de
entendimento da informação entre os vários envolvidos.
• Uma determinada informação tem interpretação distinta
para cada um dos envolvidos.
• Quando esses envolvidos se interrelacionam a
informação adquire vida própria e instável.
• A situação só não é ainda mais complicada, pois as
variações de interpretações dentro dos grupos podem
possuir baixa variabilidade (esta sim depende muito da
habilidade de comunicação).
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4. As operações já resolveram esse problema.
• As informações geridas pelo grupo de gestão de
projetos, precisam chegar ao grupo de processos
orientados ao produto e aí os problemas se
“exponencializam”.
• A dispersão de interpretações entre esses dois grupos
aumenta significativamente, além do que a dispersão
dentro do grupo orientado ao produto tende a ser bem
maior do que a de dentro do grupo de gestão.
• Nas operações a exemplo dos projetos o grupo tende a
ser mais heterogêneo, mas…..
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5. Na operações a padronização equacionou os problemas
decorrentes heterogeniedade dentro e entre os grupos.
• Nas operações a partir de Taylor, Henry Ford e outros, a
solução foi a de limitar as alternativas de tomada de
decisões.
• Um operador, via-de-regra, opta entre agir ou não, a
padronização e os procedimentos induzem a isto, ou
seja, ele lida com apenas 1 bit de informação!
• Mesmo que ele tivesse 8 alternativas igualmente
prováveis ele ainda assim lidaria com apenas 3 bits.
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6. Mas, projetos não são operações!
• Projetos são complexos ou, no mínimo, complicados.
• Projetos, por definição, são customizados.
• Logo, não podem ser padronizados.
• Uma alternativa para que a informação não sofra
grandes metamorfoses seria vinculá-la a um cenário
específico.
• A modelagem, os protótipos, as simulações, os modelos
3D, dentre outras, são ferramentas já ha muito
disponíveis nesta era da informação, que muito podem
auxiliar nos processos de Comunicação.
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