Acredito que a grande maioria dos brasileiros envolvidos em gestão de projetos já se deparou com algumas afirmações que conotam o quanto a falha em projetos têm a ver com o fato desses serem “no Brasil”.
Nesses casos há expressões como: “no Brasil”, “nós brasileiros” e outras relacionadas a relatos de ineficiência ou falhas em projetos brasileiros.
Fui buscar evidências, na tripla restrição (escopo, custo e prazo), que identifiquem nossos projetos como “anormalmente falhos” se comparados aos de outros locais do mundo, obviamente com os países desenvolvidos.
2. O FATO DE SER NO BRASIL É RELEVANTE PARA
OCORRÊNCIA DE FALHAS?
• Acredito que a grande maioria dos brasileiros envolvidos em gestão
de projetos já se deparou com algumas afirmações que conotam o
quanto a falha em projetos têm a ver com o fato desses serem “no
Brasil”.
• Nesses casos há expressões como: “no Brasil”, “nós brasileiros” e
outras relacionadas a relatos de ineficiência ou falhas em projetos
brasileiros.
• Fui buscar evidências, na tripla restrição (escopo, custo e prazo),
que identifiquem nossos projetos como “anormalmente falhos” se
comparados aos de outros locais do mundo, obviamente com os
países desenvolvidos.
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3. OS PROJETOS APRESENTAM MUITO MAIS FALHAS DO QUE
SUCESSO.
• As várias referências que encontrei foram muito similares, abaixo
mostro apenas dois exemplos.
• Projetos de Construção:
– Levantamento junto a 1.800 executivos, profissionais da área e
consultores indicou que; três quartos dos projetos são
concluídos com atraso e acima do orçamento, ou seja, 75%
FALHAM.
• Projetos na área de TI:
– Em 2001 após seus estudos, um cientista afirmou que; 44% dos
projetos acabam em “completo fracasso” e outros 33% são
deficientes em uma ou mais das três restrições (ou há redução
de escopo, ou custa mais do que o orçado, ou atrasa, ou ainda
qualquer outro dos quatro relacionamentos possíveis entre
essas três restrições), ou seja, 73% FALHAM.
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4. PORÉM, ISTO NÃO É UM “PRIVILÉGIO” DO BRASIL!
• Com isto posso inferir que sim, os projetos FALHAM muito mais do
que são bem sucedidos!
• Porém há algo relevante que estou omitindo – a grande maioria das
informações que obtive NÃO se referem exclusivamente ao
BRASIL!
• Ambos exemplos datam de 2001 o primeiro originado por D. Brown
e o segundo por G. Pitagorski.
(Ver HANDBOOK DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES - James F. Cox III & John G. Scheider -
bookman)
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5. PLANEJANDO POR:
• O objetivo deste não é a de nos isentar de responsabilidades, mas
a o contrário, é o de demonstrar que mesmo nós o brasileiros
poderemos buscar soluções, para isto teremos que eliminar uma
série de causas que não são o cerne da questão, entre elas o fato
de sermos brasileiros.
• Em função dos resultados dos projetos ao redor do mundo é fácil de
percebermos que a definição de “sucesso” dada pelo PMBOK®
ainda esta além do nosso estado da arte, mas é uma meta
“desafiadora e exequível” (aproximadamente 25% conseguem).
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6. A Fonte.
• Estes slides foram baseados na Gestão por Modelagem Vetorial.
• Livros de minha autoria:
– Gestão por Modelagem Vetorial: Os segredos da curva S.
– Viés de Convergência: Desvendando a causa raiz dos atrasos.
• roberto@looplearn.com
• Em breve estarei publicando um outro ensaio / slide sobre como
podemos evoluir para, um dia, conseguirmos alcaçar o estado da
arte que nos possibilite o sucesso, conforme PMBOK® e de forma
consistente.
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