Um paciente de 88 anos com sequelas de AVI recebeu tratamento clínico por 3 meses sem melhora significativa. Optou-se então por realizar gastrostomia para permitir alimentação por sonda, evitando pneumonia aspirativa.
1. CASO CLÍNICO 1
Um paciente de 88 anos de idade, com histórico de AVI
com sequelas neurológicas, como afasia e dificuldade de
deglutição, após três meses de tratamento clínico, não teve
melhora significativa dos sintomas. Embora ele tenha boa
cognição com o meio, faz apenas parte de suas atividades,
com ajuda, e não consegue se alimentar por via oral (tosse
e engasgo). Nesse período, foi conduzido com
sonda nasoenteral suplementar. Após uma discussão
multidisciplinar e com seus familiares, optou-se pelo
procedimento demonstrado a seguir.
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MASTOLOGIA
3. Qual foi o procedimento realizado?
Gastrostomia.
Questão 1
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MASTOLOGIA
4. Que acessos poderão ser usados para a realização desse
procedimento?
Endoscópica, laparotomia e laparoscópica.
Questão 2
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MASTOLOGIA
5. Após quanto tempo a dieta poderá ser iniciada?
Logo no pós-operatório, se não houver sinais de complicação. Não há necessidade de aguardar cicatrização.
Questão 3
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MASTOLOGIA
6. Esta sonda deverá ser trocada, em cinco dias, por uma
definitiva?
Não (contraindicado formalmente a troca precoce).
Questão 4
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MASTOLOGIA
7. Qual é a principal complicação que esse procedimento está
evitando para o paciente?
Pneumonia aspirativa.
Questão 5
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MASTOLOGIA
8. CASO CLÍNICO 2
Uma gestante de 35 anos de idade, branca, G3
P2 (normais), que se encontra com 28 semanas de gestação,
foi à consulta de pré-natal com exames normais, exceto por
um coombs indireto positivo (1:128). A tipagem sanguínea
dessa paciente é A, RH negativo, e a do seu marido é A,
RH negativo, Du positivo. Apresenta ultrassonografia
obstétrica com Doppler normal. Possui coombs indireto
negativo no primeiro trimestre.
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MASTOLOGIA
9. Como se explica o coombs indireto positivo se o pai é RH
negativo? Qual será a conduta inicial?
Pai apesenta Du positivo, dessa forma se comporta como RH positivo. Ultrassonografia com doppler de artéria cerebral média semanal.
Questão 6
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MASTOLOGIA
10. Suponha-se que a paciente realize novo Doppler com trinta
e duas semanas de gestação e apresente pico sistólico da
artéria cerebral média alterado. Nesse caso, que conduta
deverá ser adotada?
Realizar cordocentese para diagnóstico de anemia fetal e transfusão intraútero, seguimento até 34 semanas e interrupção após.
Questão 7
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MASTOLOGIA
11. Uma paciente de 55 anos de idade procurou o ginecologista
por nódulo em axila esquerda, com aparecimento há um mês.
Antecedente pessoal: hipertensão arterial controlada. Nenhum
antecedente familiar digno de nota. Antecedentes obstétricos:
nuligesta; menopausa aos cinquenta anos de idade; e não faz
reposição hormonal. Exame físico: mamas simétricas, sem
abaulamentos ou retrações, sem nódulos palpáveis e sem fluxo
papilar; axila esquerda com linfonodo palpável, endurecido,
de 2 cm. Realizou exames de rastreamento com a seguinte
descrição: em mamografia, mamas lipossubstituídas, sem
nódulos, e linfonodomegalia axilar esquerda; e, em
ultrassonografia mamária, linfonodos axilares esquerdos
aumentados e atípicos, com o maior medindo 2 cm.
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MASTOLOGIA CASO CLÍNICO 3
12. Qual é o BIRADS® da mamografia e do ultrassom?
Mamografia BIRADS 4 Ultrasson BIRADS 4
Questão 8
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13. Cite quatro diagnósticos diferenciais.
Carcinoma Oculto de Mama, Metástase de outro sítio primário, Linfoma, Tuberculose, Processo Inflamatório.
Questão 9
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MASTOLOGIA
14. Qual será o próximo passo na investigação diagnóstica?
Exérese Cirúrgica de 1 linfonodo para anatomo patológico, imunohistoquímico e investigação de infecções.
Questão 10
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MASTOLOGIA