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As Inspecções Às Escolas Valerão a Pena?

A inspecção às escolas é um importante instrumento de balanço e monitorização das
medidas de política educativa, um instrumento de diagnóstico e de melhoria das escolas
e, cada vez mais, um instrumento de informação aos pais para o seu exercício de escolha
da escola. Para que assim seja, é necessário que dela resulte medidas de implementação
de apoio às escolas e que dela se extraiam as necessárias consequências com
determinação.

Em países como a Holanda, a Bélgica e a Áustria, as inspecções escolares acompanhadas
pelo estabelecimento de metas para cada escola, de acordo com as características da
respectiva população escolar, comprovam que o trabalho micro, na escola, é muito
virtuoso. A sujeição do financiamento público à escola ao cumprimento destes programas
leva à respectiva concretização em prazos relativamente curtos (dois ou três anos) e a
exigência de que cada escola corresponda ao potencial dos seus alunos, proporciona uma
constante melhoria de qualidade.

Em Inglaterra, a actual reforma educativa introduziu um sistema reformulado de
inspecções escolares, apostando na ambição para a melhoria da qualidade: a nota de
satisfaz foi abolida dos relatórios de inspeção! As escolas apenas recebem a notação de
excelentes, boas ou com necessidade de melhoria. Donde, ou bem que o Médio passa a
Bom, ou a escola necessita de apoio. Estamos perante uma batalha pela excelência em
todas as escolas, sejam de ricos ou pobres, em nome da equidade educativa, hoje muito
para além da garantia de acesso a um lugar numa escola.

Um estudo da London School of Economics (LSE) acaba de concluir que as inspeções
escolares em Inglaterra têm promovido a melhoria das escolas e que o trabalho do
OFSTED (agência pública, independente do governo, responsável pela inspecção ao
sistema de ensino inglês) tem produzido bons resultados, sobretudo graças à
assertividade dos planos de recuperação, que geram ambição e altas expectativas às
escolas, que correspondem com grande ânimo e trabalho árduo. Em síntese, em
Inglaterra as inspecções Valem a Pena.

                                                                            (continua…)

               FLE – Fórum para a Liberdade de Educação
                    www.fle.pt / secretariado@fle.pt
Veja o video de uma escola de um bairro de classe média que apresentava resultados
abaixo do esperado e que, após cumprimento do plano de liderança, se transformou em
pouco tempo numa escola de excelência.

Se este rápido resultado nos deixa embaraçados, que dizer da extensa lista de escolas de
sucesso em zonas pobres de Inglaterra? Aí está mais uma prova de que a qualidade pode
chegar a todos. Só podemos ficar motivados ao ouvir alguns jovens destas escolas
afirmarem que foi só uma questão de expectativa e de crença no seu valor.

E em Portugal, as avaliações às escolas Valerão a Pena? Qual o balanço das avaliações
externas às escolas? Qual a eficácia dos planos de recuperação? São estabelecidas metas
diferenciadas para cada escola, de acordo com a sua população escolar? Que assistência
têm recebido as escolas com dificuldades e com alunos em risco? Quais os resultados
desses planos de auxílio?

Para uma leitura mais completa, juntamos o relatório OFSTED 2010-2011 de agradável
leitura - onde se pode constatar, entre outras, a cuidada monitorização dos planos de
recuperação das escolas e como estas avaliações se adequam a um sistema de Serviço
Público de Educação, com escolha da escola e autonomia curricular. Acresce que este
relatório é também ponto de partida para investigadores e jornalistas, entre outros,
produzirem informação simples e acessível para os pais exercerem a sua escolha de
forma esclarecida.




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As Inspecções Escolares Promovem a Melhoria

  • 1. As Inspecções Às Escolas Valerão a Pena? A inspecção às escolas é um importante instrumento de balanço e monitorização das medidas de política educativa, um instrumento de diagnóstico e de melhoria das escolas e, cada vez mais, um instrumento de informação aos pais para o seu exercício de escolha da escola. Para que assim seja, é necessário que dela resulte medidas de implementação de apoio às escolas e que dela se extraiam as necessárias consequências com determinação. Em países como a Holanda, a Bélgica e a Áustria, as inspecções escolares acompanhadas pelo estabelecimento de metas para cada escola, de acordo com as características da respectiva população escolar, comprovam que o trabalho micro, na escola, é muito virtuoso. A sujeição do financiamento público à escola ao cumprimento destes programas leva à respectiva concretização em prazos relativamente curtos (dois ou três anos) e a exigência de que cada escola corresponda ao potencial dos seus alunos, proporciona uma constante melhoria de qualidade. Em Inglaterra, a actual reforma educativa introduziu um sistema reformulado de inspecções escolares, apostando na ambição para a melhoria da qualidade: a nota de satisfaz foi abolida dos relatórios de inspeção! As escolas apenas recebem a notação de excelentes, boas ou com necessidade de melhoria. Donde, ou bem que o Médio passa a Bom, ou a escola necessita de apoio. Estamos perante uma batalha pela excelência em todas as escolas, sejam de ricos ou pobres, em nome da equidade educativa, hoje muito para além da garantia de acesso a um lugar numa escola. Um estudo da London School of Economics (LSE) acaba de concluir que as inspeções escolares em Inglaterra têm promovido a melhoria das escolas e que o trabalho do OFSTED (agência pública, independente do governo, responsável pela inspecção ao sistema de ensino inglês) tem produzido bons resultados, sobretudo graças à assertividade dos planos de recuperação, que geram ambição e altas expectativas às escolas, que correspondem com grande ânimo e trabalho árduo. Em síntese, em Inglaterra as inspecções Valem a Pena. (continua…) FLE – Fórum para a Liberdade de Educação www.fle.pt / secretariado@fle.pt
  • 2. Veja o video de uma escola de um bairro de classe média que apresentava resultados abaixo do esperado e que, após cumprimento do plano de liderança, se transformou em pouco tempo numa escola de excelência. Se este rápido resultado nos deixa embaraçados, que dizer da extensa lista de escolas de sucesso em zonas pobres de Inglaterra? Aí está mais uma prova de que a qualidade pode chegar a todos. Só podemos ficar motivados ao ouvir alguns jovens destas escolas afirmarem que foi só uma questão de expectativa e de crença no seu valor. E em Portugal, as avaliações às escolas Valerão a Pena? Qual o balanço das avaliações externas às escolas? Qual a eficácia dos planos de recuperação? São estabelecidas metas diferenciadas para cada escola, de acordo com a sua população escolar? Que assistência têm recebido as escolas com dificuldades e com alunos em risco? Quais os resultados desses planos de auxílio? Para uma leitura mais completa, juntamos o relatório OFSTED 2010-2011 de agradável leitura - onde se pode constatar, entre outras, a cuidada monitorização dos planos de recuperação das escolas e como estas avaliações se adequam a um sistema de Serviço Público de Educação, com escolha da escola e autonomia curricular. Acresce que este relatório é também ponto de partida para investigadores e jornalistas, entre outros, produzirem informação simples e acessível para os pais exercerem a sua escolha de forma esclarecida. FLE – Fórum para a Liberdade de Educação www.fle.pt / secretariado@fle.pt