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12 FATOS IMPORTANTES SOBRE
O MANEJO INTEGRADO DA
BROCA-DO-CAFÉ
(Hypothenemus hampei)
Apoio:
1. PREJUÍZOS
4. QUANDO MONITORAR
5. COMO MONITORAR
2. SOBRE A PRAGA
Além de provocar a queda prematura dos grãos, o
ataque da broca traz perdas significativas do peso
dos grãos brocados. As perdas em peso podem
chegar a 20% em momentos de alta infestação.
Verifica-se também a perda qualitativa, devido
ao aumento do número de grãos brocados, o que
deprecia o produto durante a classificação física.
Além dos furos tornarem porta de entrada para
microrganismos
O monitoramento deve ocorrer de forma preventiva
no “período de trânsito” da praga, que ocorre de 80
a 90 dias após a floração.
Recomenda-se o monitoramento mensal da
praga. Porém, em períodos de alta infestação o
monitoramento deverá ocorrer quinzenalmente.
O monitoramento da broca pode ser feito por meio da contagem de frutos ou utilizando armadilhas. O
monitoramento contando frutos é feito pela avaliação de 20 plantas/hectare, em “zigue-zague”. Ao avaliar as
plantas, deve-se coletar uma amostra de 100 frutos/planta e realizar a contagem dos grãos brocados e não
brocados. Já no monitoramento por armadilha, deve-se utilizar 1 armadilha/hectare com cairomônio.
A broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei) é
um besouro (Coleoptera: Scolytidae). As fêmeas
adultas medem aproximadamente 1,7mm de
comprimento e 0,7mm de largura e são elas que
atacam a coroa do fruto, perfuram os grãos e
ali depositam seus ovos. As larvas que nascem
desses ovos se alimentam dos grãos do café,
o que os danifica ou destrói completamente.
3. ÉPOCA DE INFESTAÇÃO
EXEMPLO DE MONITORAMENTO EM ZIGUE-ZAGUE
A intensidade de infestação da broca é maior no
período com ocorrência de frutos “chumbão”
na planta, o que muda de região para região a
depender da época de floração.
6. NÍVEL DE CONTROLE
O controle será feito caso o percentual de frutos brocados exceda a 3%, para o método de contagem. Já para
o método de amostragem por armadilha, ele será feito caso seja verificada uma média de insetos adultos/
armadilha superior a 100.
PRAGA UNIDADE AMOSTRAL CARACTERÍSTICA AVALIADA NÍVEL DE CONTROLE
Broca-do-café
100 frutos/planta ou 1 armadilha com
carimônios/ha
% de frutos atacados ou nº de
adultos/armadilha
3% de grãos brocados ou 100
adultos/armadilha
7. IMPORTÂNCIA DAS ANOTAÇÕES
11. CONTROLE BIOLÓGICO
9. CONTROLE COMPORTAMENTAL
8. CONDIÇÕES AMBIENTAIS QUE
FAVORECEM A PRAGA
12. MANEJO CULTURAL DA LAVOURA
“O MANEJO ADEQUADO
DA LAVOURA É O MELHOR
MÉTODO DE CONTROLE DA
BROCA-DO-CAFÉ”
10. CONTROLE QUÍMICO CONVENCIONAL
Deve-se manter atualizadas as informações
de todos os talhões da propriedade. Com o
monitoramento constante, o controle poderá ser
feito talhão por talhão, ao passo que o ataque
não ocorre de forma homogênea em toda a área,
reduzindo assim os custos de controle.
Os tratos culturais e práticas de cultivo que
favorecem a manutenção dos inimigos naturais
beneficiam o controle da praga. Para os sistemas
de cultivo que não utilizam produtos agroquímicos,
os produtores podem fazer uso da pulverização
com o fungo Beaveuria bassiana, que é um
entomopatogênico dessa praga.
Em propriedades meno-
res, o controle da broca-
-do-café pode ser feito uti-
lizando-se de armadilhas
alternativas. As armadilhas
podem ser construídas
com garrafas pet pintadas
com a cor vermelha. A
substância atraente dos in-
setos pode ser feita com a
mistura de 1:3 de etanol e
metanol, acrescida de 1% de ácido benzoico.
Para o controle eficiente recomenda-se a utilização
de 30 armadilhas por hectare.
A substância atraente deve ser substituída a cada
duas semanas.
A ocorrência de chuva no inverno, os cultivos
adensados, baixa incidência de luz e pouco
arejamento são condições que favorecem o
desenvolvimento dessa praga. Qualquer manejo
que visa à alteração dessas condições será benéfico
no controle da broca-do-café.
A colheita bem feita, com
a retirada de frutos da
planta e do chão reduz a
possibilidade de sobrevi-
vência dessa praga para
a próxima safra. Ao evitar
que o ciclo se complete,
consequentemente, apo-
pulação da praga na área
será reduzida.
Deve ocorrer quando, ao monitorar a praga, a
infestação atingiu o nível de controle. O controle
deverá ser feito com inseticidas registrados no
MinistériodaAgricultura,PecuáriaeAbastecimento.
Deve-se priorizar o uso dos produtos com maior
eficiência de controle, menor toxicidade e que
ofereçam o menor impacto ao meio ambiente e ao
aplicador.
A observação da época de aplicação, dose
recomendada, tecnologia de aplicação, período de
carência são primordiais ao utilizar essa tecnologia.
O aplicador sempre deve usar os equipamentos de
proteção individual (EPI).
É importante o treinamento dos aplicadores e o
cumprimento das normas de armazenamento de
produtos e descarte de embalagens.
COMISSÃO NACIONAL DO CAFÉ
CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL (CNA)
SGAN Quadra 601, Módulo K, Asa Norte, Brasília/DF.
CEP: 70830-021
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  • 1. 12 FATOS IMPORTANTES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DA BROCA-DO-CAFÉ (Hypothenemus hampei) Apoio:
  • 2. 1. PREJUÍZOS 4. QUANDO MONITORAR 5. COMO MONITORAR 2. SOBRE A PRAGA Além de provocar a queda prematura dos grãos, o ataque da broca traz perdas significativas do peso dos grãos brocados. As perdas em peso podem chegar a 20% em momentos de alta infestação. Verifica-se também a perda qualitativa, devido ao aumento do número de grãos brocados, o que deprecia o produto durante a classificação física. Além dos furos tornarem porta de entrada para microrganismos O monitoramento deve ocorrer de forma preventiva no “período de trânsito” da praga, que ocorre de 80 a 90 dias após a floração. Recomenda-se o monitoramento mensal da praga. Porém, em períodos de alta infestação o monitoramento deverá ocorrer quinzenalmente. O monitoramento da broca pode ser feito por meio da contagem de frutos ou utilizando armadilhas. O monitoramento contando frutos é feito pela avaliação de 20 plantas/hectare, em “zigue-zague”. Ao avaliar as plantas, deve-se coletar uma amostra de 100 frutos/planta e realizar a contagem dos grãos brocados e não brocados. Já no monitoramento por armadilha, deve-se utilizar 1 armadilha/hectare com cairomônio. A broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei) é um besouro (Coleoptera: Scolytidae). As fêmeas adultas medem aproximadamente 1,7mm de comprimento e 0,7mm de largura e são elas que atacam a coroa do fruto, perfuram os grãos e ali depositam seus ovos. As larvas que nascem desses ovos se alimentam dos grãos do café, o que os danifica ou destrói completamente. 3. ÉPOCA DE INFESTAÇÃO EXEMPLO DE MONITORAMENTO EM ZIGUE-ZAGUE A intensidade de infestação da broca é maior no período com ocorrência de frutos “chumbão” na planta, o que muda de região para região a depender da época de floração. 6. NÍVEL DE CONTROLE O controle será feito caso o percentual de frutos brocados exceda a 3%, para o método de contagem. Já para o método de amostragem por armadilha, ele será feito caso seja verificada uma média de insetos adultos/ armadilha superior a 100. PRAGA UNIDADE AMOSTRAL CARACTERÍSTICA AVALIADA NÍVEL DE CONTROLE Broca-do-café 100 frutos/planta ou 1 armadilha com carimônios/ha % de frutos atacados ou nº de adultos/armadilha 3% de grãos brocados ou 100 adultos/armadilha
  • 3. 7. IMPORTÂNCIA DAS ANOTAÇÕES 11. CONTROLE BIOLÓGICO 9. CONTROLE COMPORTAMENTAL 8. CONDIÇÕES AMBIENTAIS QUE FAVORECEM A PRAGA 12. MANEJO CULTURAL DA LAVOURA “O MANEJO ADEQUADO DA LAVOURA É O MELHOR MÉTODO DE CONTROLE DA BROCA-DO-CAFÉ” 10. CONTROLE QUÍMICO CONVENCIONAL Deve-se manter atualizadas as informações de todos os talhões da propriedade. Com o monitoramento constante, o controle poderá ser feito talhão por talhão, ao passo que o ataque não ocorre de forma homogênea em toda a área, reduzindo assim os custos de controle. Os tratos culturais e práticas de cultivo que favorecem a manutenção dos inimigos naturais beneficiam o controle da praga. Para os sistemas de cultivo que não utilizam produtos agroquímicos, os produtores podem fazer uso da pulverização com o fungo Beaveuria bassiana, que é um entomopatogênico dessa praga. Em propriedades meno- res, o controle da broca- -do-café pode ser feito uti- lizando-se de armadilhas alternativas. As armadilhas podem ser construídas com garrafas pet pintadas com a cor vermelha. A substância atraente dos in- setos pode ser feita com a mistura de 1:3 de etanol e metanol, acrescida de 1% de ácido benzoico. Para o controle eficiente recomenda-se a utilização de 30 armadilhas por hectare. A substância atraente deve ser substituída a cada duas semanas. A ocorrência de chuva no inverno, os cultivos adensados, baixa incidência de luz e pouco arejamento são condições que favorecem o desenvolvimento dessa praga. Qualquer manejo que visa à alteração dessas condições será benéfico no controle da broca-do-café. A colheita bem feita, com a retirada de frutos da planta e do chão reduz a possibilidade de sobrevi- vência dessa praga para a próxima safra. Ao evitar que o ciclo se complete, consequentemente, apo- pulação da praga na área será reduzida. Deve ocorrer quando, ao monitorar a praga, a infestação atingiu o nível de controle. O controle deverá ser feito com inseticidas registrados no MinistériodaAgricultura,PecuáriaeAbastecimento. Deve-se priorizar o uso dos produtos com maior eficiência de controle, menor toxicidade e que ofereçam o menor impacto ao meio ambiente e ao aplicador. A observação da época de aplicação, dose recomendada, tecnologia de aplicação, período de carência são primordiais ao utilizar essa tecnologia. O aplicador sempre deve usar os equipamentos de proteção individual (EPI). É importante o treinamento dos aplicadores e o cumprimento das normas de armazenamento de produtos e descarte de embalagens.
  • 4. COMISSÃO NACIONAL DO CAFÉ CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL (CNA) SGAN Quadra 601, Módulo K, Asa Norte, Brasília/DF. CEP: 70830-021 Contatos: c.agricola@cna.org.br / (61) 2109-1458 www.cnabrasil.org.br/central-comunicacao/comissoes-nacionais/cafe Apoio: Para mais informações, acesse ao vídeo fazendo a leitura do QR Code abaixo: