A aplicação de fungicidas para controle de doenças fúngicas é um dos pontos primordiais para o sucesso de uma lavoura de soja. Por isso, a necessidade de conhecer sobre estes produtos é cada vez maior. Entender o seu mecanismo de ação no fungo, a translocação na planta e as diversas classificações dadas à estes produtos são elementos fundamentais para reconhecer o melhor produto para cada tipo de adversidade, assim como o conhecimento do melhor momento para se realizar a aplicação obtendo o máximo de aproveitamento.
Os fungos representam 68% dos fitopatógenos, podendo ser saprófitas ou parasitas, estes microrganismos são muito importantes no sistema agrícola. KIMATI (2011), diz que é impossível explorar comercialmente diversos cultivos sem o emprego de fungicidas em locais ou épocas sujeitas a doenças fúngicas.
Os fungicidas podem ser classificados como preventivos, evitando a penetração do fungo na planta, estes forMam uma barreira protetora antes que o fungo se instale ou se desenvolva no tecido vegetal. Os curativos, podem penetrar na planta e impedir que o fungo atinja outros tecidos da planta, enquanto os erradicantes, impedem o desenvolvimento da doença, e é recomendado a aplicação quando a planta já desenvolveu os sintomas.
Os fungicidas também são classificados de acordo com seu grupo químico. Os Triazóis atuam na inibição da síntese de ergosterol, é o grupo mais difundido, possui ação curativa e não controla o filo Oomycota.
As Carboxamidas possuem ação na mitocôndria, inibindo a respiração celular e diminuindo a produção de ATP; possuem ação preventiva e são muito suscetíveis a resistência. Normalmente, as carboxamidas são posicionadas em conjunto com fungicidas multisítio.
As Estrobilurinas também são posicionadas de maneira preventiva, inibem a respiração celular, mas diferente das carboxamidas, inibem o complexo III.
O milho é um dos cereais mais cultivados no Brasil, estando presente durante todo o ano em praticamente todas as regiões do país. Sabemos que várias doenças atacam essa cultura, desde a sua instalação até o final do ciclo. Tais doenças, se não manejadas corretamente, ocasionam perdas que podem levar o produtor à falência. Como se sabe, a maior parte do manejo de doenças nas plantas cultivadas é feito por fungicidas químicos. Portanto, essa apresentação aborda as principais doenças, mecanismos de ações dos fungicidas mais utilizados na agricultura, produtos comerciais utilizados no manejo de doenças e algumas dicas de manejo, visando uma cultura mais sadia e, aliado aos outros manejos (Adubação, plantas daninhas, insetos praga etc.), que consiga expressar seu máximo potencial produtivo.
Os inseticidas são substâncias químicas ou biológicas que tem como objetivo neutralizar ou controlar populações de insetos. Eles podem ser classificados de diversas formas, dentre elas: Classificação ambiental, toxicológica, quanto ao modo de ação, mecanismo de ação e seletividade.
Esses defensivos possuem um ingrediente ativo (substância principal) que pertence a um determinado grupo químico e atua de uma determinada forma. Por exemplo: um produto é a base de acetato que pertence ao grupo químico dos organofosforados, atuando na inibição da acetilcolinesterase.
Dentre os diversos grupos químicos, destaco o funcionamento de 4:
Piretróides: atuam como moduladores dos canais de sódio, deixando-os abertos o que acaba fazendo com que haja um excesso de impulsos elétricos dentro dos axônios ocasionando hiperexcitação e morte do inseto;
Organofosforados: atuam na inibição da enzima acetilcolinesterase. Ela é responsável por degradar o excesso de acetilcolina no processo de sinapse. A inibição desta enzima ocasiona um acúmulo de ACh, fazendo com que os sinais elétricos perdurem no processo. Como consequência, há a morte por hiperexcitação.
Neonicotinoides: As moléculas do inseticida se ligam aos receptores nicotínicos do neurônio pós sinaptico fazendo com que haja estímulo constante da acetilcolina. O resultado disso é a hiperexcitação, seguida por paralisia e morte.
Benzoilureias: Atuam inibindo a biossíntese de quitina. Esta substância compõe exoesqueleto dos insetos e sua ausência impossibilita a muda, freando o desenvolvimento do indivíduo.
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e HelmintosporioseGeagra UFG
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
A biotecnologia se tornou uma grande vantagem dos agricultores no combate a pragas, plantas daninhas, doenças e quase que indispensável na maioria dos casos. Mas não é de hoje, os princípios da biotecnologia já estão presentes em nossas a vidas a milênios de anos, desde a mudança do modo de vida dos seres humanos de nômades a agricultores, a escolha de grãos para plantio já dava inicio ao que a gente entende hoje como melhoramento.
A seleção de características desejáveis nas plantas, identificação de genes, utilização de marcadores moleculares e outras varias outras fases, foi o meio por onde a biotecnologia hoje consegue criar, por exemplo: plantas resistentes a doenças, nematóides ou a insetos e até mesmo a criação de plantas tolerantes a herbicidas.
Mas claro, a biotecnologia em si não age sozinha, a utilização desse tipo de tecnologia torna ainda mais necessário a implementação de ações de MIP, vazios sanitários, áreas de refugio, tratamentos de semente e dessa forma, forma que o agricultor consegue obter os resultados esperados da biotecnologia.
Segundo a Embrapa, “doenças de plantas são anormalidades provocadas geralmente por microrganismos, como bactérias, fungos, nematoides e vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e luz”. E essas doenças classificadas por McNew em 1960, em grupos, levando em consideração principalmente os processos fisiológicos das plantas que as doenças afetavam diretamente.
No MID (Manejo Integrado de Doenças), da cultura da soja um dos fatores primordiais é o conhecimento dos sintomas e sinais de cada doença que acomete a cultura afim de saber quais medidas de controle adotar, seja cultural, química, genética ou biológica. As principais doenças que infectam as sojas na região do cerrado são:
- Antracnose (Colletotrichum truncatum);
- Mofo-branco (Sclerotina sclerotiorum);
- Cescorporiose e mancha-púrpura (Cercospora kikuchi);
- Mancha-alvo (Corynespora cassicola);
- Mancha-parda (Septoria glycines);
- Míldio (Peronospora manshurica);
- Oídio (Microsphaera diffusa);
- Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi);
-Mela ou Tombamento por Rhizoctonia (Rhizoctonia solani);
-Nematoide do cisto (Heterodera glycines).
Dentre essas as que mais ocorreram durante a safra 21/22 foram Cercosporiose, Mancha-alvo e Ferrugem-asiática (essa em cultivares mais tardias). As outras ocorreram porém em pontos e regiões isoladas.
No manejo de doenças da soja, deve-se adotar medidas preventivas, pois essas possuem uma eficiência melhor. Dentre as técnicas de manejo, temos o controle químico com a utilização fungicidas, há diversos fungicidas no mercado, com diferentes grupos químicos e alvos, dentro dessa classe os produtos comerciais que mais se destacam é o Fox Xpro (Bayer), Ellatus (Syngenta), Standak Top (TS) (Basf), Bravonil (Syngenta), entre outros. O controle genético também é muito utilizado, esse se resume em cultivares com resistência ou tolerância as doenças. O controle cultural também é de fundamental importância, como exemplo desse temos a utilização de sementes sadias e certificadas, rotação de culturas, limpeza de maquinários entre outras práticas. O controle biológico não é muito empregado ainda, porém é uma área que está com crescimento acelerado, são produtos bem específicos e geralmente são a base do fungo Trichoderma spp. e da bactéria Bacillus spp.
Alternativas de controle cultural e biologicoGeagra UFG
Visando um dos maiores empates na agricultura que seria a resistência de pragas e patógenos, geradas a partir do uso exclusivo do controle químico ,venho lhes apresentar as principais alternativas de controle cultural e biológico para que seja realizado um manejo integrado, buscando assim ter custos diluídos e um manejo eficiente de resistência, por exemplo.
A aplicação de fungicidas para controle de doenças fúngicas é um dos pontos primordiais para o sucesso de uma lavoura de soja. Por isso, a necessidade de conhecer sobre estes produtos é cada vez maior. Entender o seu mecanismo de ação no fungo, a translocação na planta e as diversas classificações dadas à estes produtos são elementos fundamentais para reconhecer o melhor produto para cada tipo de adversidade, assim como o conhecimento do melhor momento para se realizar a aplicação obtendo o máximo de aproveitamento.
Os fungos representam 68% dos fitopatógenos, podendo ser saprófitas ou parasitas, estes microrganismos são muito importantes no sistema agrícola. KIMATI (2011), diz que é impossível explorar comercialmente diversos cultivos sem o emprego de fungicidas em locais ou épocas sujeitas a doenças fúngicas.
Os fungicidas podem ser classificados como preventivos, evitando a penetração do fungo na planta, estes forMam uma barreira protetora antes que o fungo se instale ou se desenvolva no tecido vegetal. Os curativos, podem penetrar na planta e impedir que o fungo atinja outros tecidos da planta, enquanto os erradicantes, impedem o desenvolvimento da doença, e é recomendado a aplicação quando a planta já desenvolveu os sintomas.
Os fungicidas também são classificados de acordo com seu grupo químico. Os Triazóis atuam na inibição da síntese de ergosterol, é o grupo mais difundido, possui ação curativa e não controla o filo Oomycota.
As Carboxamidas possuem ação na mitocôndria, inibindo a respiração celular e diminuindo a produção de ATP; possuem ação preventiva e são muito suscetíveis a resistência. Normalmente, as carboxamidas são posicionadas em conjunto com fungicidas multisítio.
As Estrobilurinas também são posicionadas de maneira preventiva, inibem a respiração celular, mas diferente das carboxamidas, inibem o complexo III.
O milho é um dos cereais mais cultivados no Brasil, estando presente durante todo o ano em praticamente todas as regiões do país. Sabemos que várias doenças atacam essa cultura, desde a sua instalação até o final do ciclo. Tais doenças, se não manejadas corretamente, ocasionam perdas que podem levar o produtor à falência. Como se sabe, a maior parte do manejo de doenças nas plantas cultivadas é feito por fungicidas químicos. Portanto, essa apresentação aborda as principais doenças, mecanismos de ações dos fungicidas mais utilizados na agricultura, produtos comerciais utilizados no manejo de doenças e algumas dicas de manejo, visando uma cultura mais sadia e, aliado aos outros manejos (Adubação, plantas daninhas, insetos praga etc.), que consiga expressar seu máximo potencial produtivo.
Os inseticidas são substâncias químicas ou biológicas que tem como objetivo neutralizar ou controlar populações de insetos. Eles podem ser classificados de diversas formas, dentre elas: Classificação ambiental, toxicológica, quanto ao modo de ação, mecanismo de ação e seletividade.
Esses defensivos possuem um ingrediente ativo (substância principal) que pertence a um determinado grupo químico e atua de uma determinada forma. Por exemplo: um produto é a base de acetato que pertence ao grupo químico dos organofosforados, atuando na inibição da acetilcolinesterase.
Dentre os diversos grupos químicos, destaco o funcionamento de 4:
Piretróides: atuam como moduladores dos canais de sódio, deixando-os abertos o que acaba fazendo com que haja um excesso de impulsos elétricos dentro dos axônios ocasionando hiperexcitação e morte do inseto;
Organofosforados: atuam na inibição da enzima acetilcolinesterase. Ela é responsável por degradar o excesso de acetilcolina no processo de sinapse. A inibição desta enzima ocasiona um acúmulo de ACh, fazendo com que os sinais elétricos perdurem no processo. Como consequência, há a morte por hiperexcitação.
Neonicotinoides: As moléculas do inseticida se ligam aos receptores nicotínicos do neurônio pós sinaptico fazendo com que haja estímulo constante da acetilcolina. O resultado disso é a hiperexcitação, seguida por paralisia e morte.
Benzoilureias: Atuam inibindo a biossíntese de quitina. Esta substância compõe exoesqueleto dos insetos e sua ausência impossibilita a muda, freando o desenvolvimento do indivíduo.
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e HelmintosporioseGeagra UFG
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
A biotecnologia se tornou uma grande vantagem dos agricultores no combate a pragas, plantas daninhas, doenças e quase que indispensável na maioria dos casos. Mas não é de hoje, os princípios da biotecnologia já estão presentes em nossas a vidas a milênios de anos, desde a mudança do modo de vida dos seres humanos de nômades a agricultores, a escolha de grãos para plantio já dava inicio ao que a gente entende hoje como melhoramento.
A seleção de características desejáveis nas plantas, identificação de genes, utilização de marcadores moleculares e outras varias outras fases, foi o meio por onde a biotecnologia hoje consegue criar, por exemplo: plantas resistentes a doenças, nematóides ou a insetos e até mesmo a criação de plantas tolerantes a herbicidas.
Mas claro, a biotecnologia em si não age sozinha, a utilização desse tipo de tecnologia torna ainda mais necessário a implementação de ações de MIP, vazios sanitários, áreas de refugio, tratamentos de semente e dessa forma, forma que o agricultor consegue obter os resultados esperados da biotecnologia.
Segundo a Embrapa, “doenças de plantas são anormalidades provocadas geralmente por microrganismos, como bactérias, fungos, nematoides e vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e luz”. E essas doenças classificadas por McNew em 1960, em grupos, levando em consideração principalmente os processos fisiológicos das plantas que as doenças afetavam diretamente.
No MID (Manejo Integrado de Doenças), da cultura da soja um dos fatores primordiais é o conhecimento dos sintomas e sinais de cada doença que acomete a cultura afim de saber quais medidas de controle adotar, seja cultural, química, genética ou biológica. As principais doenças que infectam as sojas na região do cerrado são:
- Antracnose (Colletotrichum truncatum);
- Mofo-branco (Sclerotina sclerotiorum);
- Cescorporiose e mancha-púrpura (Cercospora kikuchi);
- Mancha-alvo (Corynespora cassicola);
- Mancha-parda (Septoria glycines);
- Míldio (Peronospora manshurica);
- Oídio (Microsphaera diffusa);
- Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi);
-Mela ou Tombamento por Rhizoctonia (Rhizoctonia solani);
-Nematoide do cisto (Heterodera glycines).
Dentre essas as que mais ocorreram durante a safra 21/22 foram Cercosporiose, Mancha-alvo e Ferrugem-asiática (essa em cultivares mais tardias). As outras ocorreram porém em pontos e regiões isoladas.
No manejo de doenças da soja, deve-se adotar medidas preventivas, pois essas possuem uma eficiência melhor. Dentre as técnicas de manejo, temos o controle químico com a utilização fungicidas, há diversos fungicidas no mercado, com diferentes grupos químicos e alvos, dentro dessa classe os produtos comerciais que mais se destacam é o Fox Xpro (Bayer), Ellatus (Syngenta), Standak Top (TS) (Basf), Bravonil (Syngenta), entre outros. O controle genético também é muito utilizado, esse se resume em cultivares com resistência ou tolerância as doenças. O controle cultural também é de fundamental importância, como exemplo desse temos a utilização de sementes sadias e certificadas, rotação de culturas, limpeza de maquinários entre outras práticas. O controle biológico não é muito empregado ainda, porém é uma área que está com crescimento acelerado, são produtos bem específicos e geralmente são a base do fungo Trichoderma spp. e da bactéria Bacillus spp.
Alternativas de controle cultural e biologicoGeagra UFG
Visando um dos maiores empates na agricultura que seria a resistência de pragas e patógenos, geradas a partir do uso exclusivo do controle químico ,venho lhes apresentar as principais alternativas de controle cultural e biológico para que seja realizado um manejo integrado, buscando assim ter custos diluídos e um manejo eficiente de resistência, por exemplo.
Tratos Culturais: Aplicação de FungicidasGeagra UFG
A apresentação abrange os aspectos da cultura do milho com relação ao ataque de fungos. Foram abordados os principais danos causados, bem como os sintomas característicos de cada doença, os produtos que devem ser utilizados no combate dos fungos, o momento correto de aplicação dos fungicidas e os custos para se obter uma lavoura de qualidade e livre desses patógenos.
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas Geagra UFG
Quando o assunto se trata de produtos químicos, no geral, é de suma importância que se tenha conhecimento de todos seus constituintes e assim, de suas funções e classificações. Esta apresentação aborda com enfoque os fungicidas, desde os efeitos que os mesmos despertam na planta até o modo de ação nos fungos fitopatogênicos. Em destaque apresenta-se o modo de ação dos grupos: Triazois, Estrobilurinas e Benzimidazois; cada um com um respectivo sítio de ação, mas todos de ação específica, o que hoje tem sido um problema devido à fácil indução de resistência. No histórico de fungicidas, abordado no início da apresentação, revela que os Multissítios tem voltado justamente com o intuito de amenizar esta resistência que já está, de certa forma, difundida. Além destes temas é abordando também o efeito da adubação/proteção mineral para a resistência das plantas, tema que está em alta.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.Geagra UFG
As doenças fungicas são um grande desafio na cultura do milho. Sem o controle prévio e monitoramento da lavoura, as perdas na produtividade podem chegar até 70%. Tais patogenos estão presentes muitas vezes em restos culturais e causam danos quando a cultura já está estabelecida.
Como forma de controle, o manejo vai de TS, à híbridos resistentes e aplicação de fungicida específicos.
Manejo de lagartas, percevejos e pulgões no milhoGeagra UFG
O milho (Zea mays) é um dos grãos mais produzidos do Brasil, apresentando grande importância econômica para o país, que vem intensificando e expandindo cada dia mais sua capacidade produtiva. Contudo, a intensificação da produção, o aumento do sistema de plantio direto, cultivo do milho safrinha e cultivos consecutivos de soja e milho, favorecem o aumento populacional de insetos que representam risco a cultura do milho, como lagartas, percevejos e pulgões.
Estes insetos indesejados, são potenciais pragas que podem causar grandes perdas a cultura do milho. Estas pragas podem atuar em diferentes fases de desenvolvimento da cultura. Entre as principais destacam-se as lagartas, que causam danos ao milho nas fases inicias como a lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) e lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) que atacam preferencialmente plantas recém emergidas, causando murcha, seca, tombamento e até morte. Já na parte aérea temos uma das pragas de maior importância econômica para cultura a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), que inicialmente raspam as folhas e com o desenvolvimento do seu aparelho bucal passam a alimentar-se delas inteiras estas lagartas podem criar galerias no cartucho e até mesmo se alimentar dos próprios grãos da espiga, outra lagarta da parte aérea de destaque é a lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) as mariposas geralmente ovipositam no estilo-estigma do milho que é seu alimento duranta sua fase inicial e depois passam para espiga onde a mesma se alimenta dos grãos resultando em grandes perdas.
Os percevejos por sua vez são insetos sugadores e também podem atacar o milho em diferentes fases e diferentes regiões da planta. O percevejo-castanho (Scaptocoris castanea) é uma praga que ataca a raiz da planta, onde o mesmo suga a seiva das raízes ocasionando em deficiências nutricionais. O percevejo-barriga-verde (Dicereaus furcatus) ataca principalmente a base do colmo do milho onde suga seus nutrientes causando a planta murcha, seca, perfilhamento, causar manchas e as folhas centrais podem não desenrolar. Já o percevejo-do-milho (Leptoglossus zonatus) sugam os grãos da espiga e causam murcha e podridão.
O pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis) é um inseto que se alimenta da seiva das plantas, estes podem ser ou não alados, o que mais chama a atenção é que não há necessidade de fecundação das fêmeas para ocorrer reprodução. Devido ao grande número de indivíduos os danos causados são esgotamento das reservas hídricas e nutricionais causando consequentemente deformação nas folhas e podem transmitir vírus, como mosaico e formação de fungo fumagina.
Visto que esse aumento populacional de insetos indesejáveis com potencial para se tornarem pragas, representam risco para a produção de milho, a adoção correta das técnicas de Manejo Integrado de Pragas (MIP), é de extrema importância para reduzir ao máximo danos que afetam diretamente a produtividade.
Dentre todos os manejos utilizados em uma lavoura, um dos mais importantes e que necessita de uma série de cuidados especiais, é a utilização de herbicidas. Plantas daninhas interferem em vários pontos na cultura de interesse, diminuindo assim a possibilidade de expressar seu máximo potencial genético, e consequentemente, diminuindo sua produtividade. Por isso é fundamental o controle dessas plantas com herbicidas, rotacionando seus mecanismos de ação para que não ocorra resistência. Existe também uma série de classificação dada à estes produtos, podendo estar relacionada com seu momento de aplicação, modo de ação na planta e quanto ao seu espectro de controle. Logo, é de fundamental importância conhecer todas suas peculiaridades para se fazer uma utilização correta desses produtos e controlar assim as plantas daninhas presentes na área.
A soja tem grande importância econômica no Brasil, especialmente na região Centro-Oeste. A cultura é acometida por um grande número de doenças, e esse número aumenta a cada ano. Por isso, conhecer as características das principais doenças e os métodos de controle disponíveis para controlá-las é de extrema importância. Dentre os métodos de controle, o químico é o mais utilizado, em especial os fungicidas. Esse controle químico, porém, só será eficiente se observarmos as tecnologias de aplicação para usá-las de forma eficiente.
Em suma, herbicidas são substâncias químicas ou biológicas capazes de matar uma planta
ou suprimir seu crescimento. Existem diversos modos de se classificar um herbicida, dentre
eles, quanto ao mecanismo de ação (ex: Inibidores de ACCase, Auxínicos Inibidores de
Fotossistema), quanto ao grupo químico (ex: bipirilidios), quanto ao ingrediente ativo (ex:
glifosato, paraquat, 2,4-D) , quanto a seletividade (graminicidas, latifolicidas e não
seletivos), quanto ao momento de aplicação (PPI, Pré e Pós emergência das daninhas).
Inibidores de ACCase
São conhecidos também como graminicidas pois possuem seletividade quanto as
dicotiledôneas, isso ocorre por um fator biológico, as monocotiledôneas apresentam uma
maior quantidade da enzima sensível ao inibidor. Conforme agem, estes herbicidas
translocam na planta, são rapidamente absorvidos e apresentam efeitos graduais.
Inibidores do fotossistema I
Muito utilizados como dessecante, e representados por duas moléculas bastente
conhecidas (paraquat e diquat), atuam bloqueando o fluxo de eletrons se ligando a
aceptores, criando peróxidos que destroem os tecidos da planta. São herbicidas não
seletivos, ou seja, afetam tanto monocotiledôneas quanto dicotiledôneas, atuam tão
rapidamente que são classificados como herbicidas de contato por não ter uma translação
siginficativa, agem rapidamente no organismo da planta, trazendo um efeito em um curto
prazo.
Inibidores do fotosssistema II
São similares aos inibidores do fotossistema I quanto a dinâmica de ação, se ligam a
plastoquinona bloquando o fluxo de eletrons, criando peróxidos e destruindo membranas
das plantas. Uma característica marcante do efeito desses herbicidas é a clorose
progressiva das nervuras, existem várias moleculas pertencentes a esse mecanismo de
ação, como Atrazina.
Inibidores da EPSPs
Bloqueiam a enzima enol fosfopiruvato sintase, e por consequência a planta não consegue
formar aminoácidos essenciais para seu desenvolvimento, desta forma, levando a sua
morte. São herbicidas não seletivos e devido a tecnologias de resistência a esse
mecanismo de ação aplicadas a culturas de interesse o glifosato é a molécula mais utilizada
no mundo.
Resistência
Existem basicamente duas formas que levam plantas a adquirirem resistência aos
mecanismos de ação, seja por mutação genética ou por pressão de seleção, essa segunda
opção é geralmente ocasionada por um mal posicionamento de produtos, ao aplicar
constantemente o mesmo ingrediente ativo há uma pressão para selecionar plantas
daninhas resistentes.
Fungicidas são substâncias químicas que podem ser de origem natural ou sintética. Ao serem aplicados nas plantas, protegem-nas da penetração e/ou posterior desenvolvimento de fungos em seus tecidos.
Existem 250 patógenos relatados na cultura do algodão, dos quais mais de 90% são fungos. Sendo que, ramulose e ramulária são as doenças que mais se destacam dentre as doenças fúngicas.
A maioria das doenças causadas por fungos, são disseminadas principalmente por sementes infectadas, sendo assim é de fundamental importância o tratamento de sementes para a cultura do algodão.
Os principais grupos químicos de fungicidas são os triazóis, as estrobilurinas, os benzimidazóis e as dicarboxamidas.
A aplicação de fungicidas em condições climáticas adversas, misturados com óleos sem recomendação técnica e de misturas, podem ter efeitos fitotóxicos nas plantas de algodão.
Para a primeira aplicação de fungicidas na lavoura, recomenda-se que faça o controle químico preventivo (25º ao 40º DAE), ou ainda que leve-se em consideração o custo com o controle e o potencial de dano econômico que a doença pode causar (segundo literatura consultada). Para proceder com a próxima aplicação do produto é importante observar o residual do produto, e a ocorrência de precipitações após as pulverizações.
É importante rotacionar os mecanismos de ação dos fungicidas, a fim de evitar a resistência de fungos a fungicidas.
Os herbicidas são substâncias químicas capazes de matar ou suprimir o crescimento de plantas. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as perdas estimadas causadas pelas plantas daninhas podem chegar a mais de 90% na ausência de medidas de controle . Sendo assim, o uso de herbicidas se torna indispensável devido a menor necessidade de mão de obra, flexibilidade quanto a época de aplicação, controle efetivo nas linhas de semeadura, entre outros.
Desse modo, os herbicidas apresentam diferentes grupos químicos e ingredientes ativos. Por isso são classificados quanto ao espectro de ação, seletividade, classificação toxicológica, época de aplicação, mecanismo de ação e translocação na planta. Um ponto muito importante é a utilização de EPI’s no momento de manuseio e aplicação dessas substâncias.
Inibidores da síntese de caroteno são característicos pela forma que causam dano a planta, ocasionando a despigmentação da folha pela destruição da clorofila. A partir do momento em que a molécula começa a reagir, todos os tecidos que irão se desenvolver terão coloração esbranquiçada. Utilizados no controle de gramíneas anuais e perenes, folhas largas nas culturas do algodão, arroz, cana de açúcar, tabaco e soja. JÁ OS Inibidores da glutamina sintetase (GS) resultam na não transformação do nitrogênio inorgânico em orgânico, causando déficit no metabolismo e acumulAndo amônio, tóxico para a planta. Uma molécula bastante conhecida desse grupo é o Glufosinato de Amônio, bastante usado para dessecação em culturas como a soja, milho, algodão e feijão.
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoGeagra UFG
As plantas daninhas são caracterizadas por crescerem onde não são desejadas, podendo acarretar em problemas futuros ao produtores. Estas plantas competem com diversas culturas, inclusive com o milho. Caso não haja um manejo adequado, as plantas daninhas se estabelecem na área causando danos não somente ao produto final, mas também durante as operações ao decorrer do ciclo da cultura, por exemplo, ao longo da colheita, já que podem gerar problemas no maquinário (ex: embuchamento). Portanto a adoção de certas práticas para controlá-las é de suma importância para sua redução.
De acordo com a Embrapa, doenças são anormalidades provocadas geralmente por microrganismos, como: bactérias, fungos, nematoides e vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e luz.
A interação entre hospedeiro, patógeno e ambiente, é denominada triângulo da doença. A ocorrência desses três fatores em conjunto provocará uma alteração na intensidade da doença ou de sua taxa de desenvolvimento.
As principais doenças que infectam o feijoeiro são: Antracnose, Podridão radicular por rizoctonia, Mofo-branco, Mancha angular, Crestamento-bacteriano-comum, Mosaico dourado, Ferrugem e Murcha de fusarium. Sendo que na primeira safra há maior ocorrência de Antracnose, Mofo-branco e o Crestamento bacteriano. Já na segunda e terceira safra, há ocorrência de doenças como: Mancha angular e Mosaico dourado.
Entre os fatores que limitam a produtividade, as doenças do feijão podem causar perdas superiores a 50% na produção ou até mesmo perdas totais. Para que isso não ocorra, é necessário um manejo integrado dessas doenças, seja ele biológico, químico, genético ou cultural.
O uso de variedades tolerantes e resistentes é uma das medidas mais efetivas para fazer o controle adequado da lavoura. Visto que, a resistência faz referência à habilidade da planta em retardar ou prevenir a entrada ou a ação do patógeno e tolerância oferecem uma boa resposta à doença e têm a chance da cultura se desenvolver, mas sem garantias.
Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...Geagra UFG
O manejo de plantas daninhas é um procedimento crucial para condução das lavouras. Atualmente, a buva e o amargoso são algumas das principais plantas de difícil controle.
Esta dificuldade se deve aos inúmeros casos de resistência a molécula que vem surgindo ao longo dos anos. No Brasil, podemos encontrar 52 casos de resistência à mecanismos de ação, estas podem ser simples, cruzada ou múltipla.
Para retardar, e buscar reduzir os números faz se necessário um manejo consciente de vários paramentos, sendo eles: modo de reprodução; posicionamento de produtos; momento de aplicação em pré e pós emergência; características fisiológicas das plantas daninhas e da cultura... Além disso, fatores envolvendo tecnologia de aplicação também são primordiais para um bom manejo, tais como pH da calda, temperatura, velocidade do vento, umidade do ar, agitação, ordem de adoção de produtos, relações de sincretismo e antagonismo.
Portanto, para o manejo além dos conhecimentos das moléculas e produtos presentes no mercado, é necessário se atentar aos casos de resistência, momento ideal para controle, tecnologias de aplicação. Outro ponto, é conhecer tanto a parte teórica, como também o dia a dia no campo.
Os herbicidas são produtos químicos utilizados na neutralização de plantas daninhas. São classificados quanto ao espectro de ação; período de aplicação, seletividade; mecanismos de ação, dentre outros. Para que haja maior aproveitamento da aplicação, é necessário a utilização de alguns produtos que irão auxiliar no controle de deriva, no pH, na tensão superficial e fixação das gotículas nas folhas, por exemplo. Esses produtos são chamados de adjuvantes.
Em muitos casos é necessário a mistura de 2 ou mais herbicidas para o manejo de daninhas. No entanto, necessita-se de atenção quanto à relação das misturas, podendo ser: relações de sinergia, de aditivismo ou antagonismo.
Além disso, faz-se presente efeitos pós aplicação sobre a cultura como: yellowflashing, que consiste em clorose na parte aérea das plantas de soja após super dosagem na aplicação de glifosato e carry over, efeito residual para culturas posteriores.
Aborda um pouco sobre PRINCIPAIS NUTRIENTES EXIGIDOS, sintomas de deficiência, calagem, recomendação de adubação, adubação de plantio, adubação de cobertura e benefícios.
O Tratamento de Sementes (TS) é o uso de produtos químicos/ biológicos nas sementes com o intuito de promover o controle de doenças/pragas subterrâneas e iniciais da cultura, e também promover um melhor desenvolvimento da plântula. Dentre alguns de seus benefícios podemos destacar: minimizar a exposição a fungos, minimizar a exposição a insetos, melhorar o arranque inicial e aproveitamento de água e nutrientes. Os inseticidas utilizados no TS irá atuar no controle das pragas subterrâneas e insetos da fase inicial do desenvolvimento da cultura ( 25 a 30 dias), os fungicidas irá proteger as sementes e plântulas de patógenos e os inoculantes atuarão na fixação biológica de nitrogênio, produção de auxinas e citocininas; solubilização de fosfatos e controle de patógenos, por exemplo.
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)Geagra UFG
Para uma boa orientação de correção do solo e adubação, é necessário um bom planejamento e alguns preceitos devem ser seguidos, iniciando em uma correta amostragem de solo e finalizando na recomendação final. O milho safrinha possui algumas particularidades que fogem à maneira tradicional de realização dessa tarefa, tornando-a mais desafiadora.
Tratos Culturais: Aplicação de FungicidasGeagra UFG
A apresentação abrange os aspectos da cultura do milho com relação ao ataque de fungos. Foram abordados os principais danos causados, bem como os sintomas característicos de cada doença, os produtos que devem ser utilizados no combate dos fungos, o momento correto de aplicação dos fungicidas e os custos para se obter uma lavoura de qualidade e livre desses patógenos.
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas Geagra UFG
Quando o assunto se trata de produtos químicos, no geral, é de suma importância que se tenha conhecimento de todos seus constituintes e assim, de suas funções e classificações. Esta apresentação aborda com enfoque os fungicidas, desde os efeitos que os mesmos despertam na planta até o modo de ação nos fungos fitopatogênicos. Em destaque apresenta-se o modo de ação dos grupos: Triazois, Estrobilurinas e Benzimidazois; cada um com um respectivo sítio de ação, mas todos de ação específica, o que hoje tem sido um problema devido à fácil indução de resistência. No histórico de fungicidas, abordado no início da apresentação, revela que os Multissítios tem voltado justamente com o intuito de amenizar esta resistência que já está, de certa forma, difundida. Além destes temas é abordando também o efeito da adubação/proteção mineral para a resistência das plantas, tema que está em alta.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.Geagra UFG
As doenças fungicas são um grande desafio na cultura do milho. Sem o controle prévio e monitoramento da lavoura, as perdas na produtividade podem chegar até 70%. Tais patogenos estão presentes muitas vezes em restos culturais e causam danos quando a cultura já está estabelecida.
Como forma de controle, o manejo vai de TS, à híbridos resistentes e aplicação de fungicida específicos.
Manejo de lagartas, percevejos e pulgões no milhoGeagra UFG
O milho (Zea mays) é um dos grãos mais produzidos do Brasil, apresentando grande importância econômica para o país, que vem intensificando e expandindo cada dia mais sua capacidade produtiva. Contudo, a intensificação da produção, o aumento do sistema de plantio direto, cultivo do milho safrinha e cultivos consecutivos de soja e milho, favorecem o aumento populacional de insetos que representam risco a cultura do milho, como lagartas, percevejos e pulgões.
Estes insetos indesejados, são potenciais pragas que podem causar grandes perdas a cultura do milho. Estas pragas podem atuar em diferentes fases de desenvolvimento da cultura. Entre as principais destacam-se as lagartas, que causam danos ao milho nas fases inicias como a lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) e lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) que atacam preferencialmente plantas recém emergidas, causando murcha, seca, tombamento e até morte. Já na parte aérea temos uma das pragas de maior importância econômica para cultura a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), que inicialmente raspam as folhas e com o desenvolvimento do seu aparelho bucal passam a alimentar-se delas inteiras estas lagartas podem criar galerias no cartucho e até mesmo se alimentar dos próprios grãos da espiga, outra lagarta da parte aérea de destaque é a lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) as mariposas geralmente ovipositam no estilo-estigma do milho que é seu alimento duranta sua fase inicial e depois passam para espiga onde a mesma se alimenta dos grãos resultando em grandes perdas.
Os percevejos por sua vez são insetos sugadores e também podem atacar o milho em diferentes fases e diferentes regiões da planta. O percevejo-castanho (Scaptocoris castanea) é uma praga que ataca a raiz da planta, onde o mesmo suga a seiva das raízes ocasionando em deficiências nutricionais. O percevejo-barriga-verde (Dicereaus furcatus) ataca principalmente a base do colmo do milho onde suga seus nutrientes causando a planta murcha, seca, perfilhamento, causar manchas e as folhas centrais podem não desenrolar. Já o percevejo-do-milho (Leptoglossus zonatus) sugam os grãos da espiga e causam murcha e podridão.
O pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis) é um inseto que se alimenta da seiva das plantas, estes podem ser ou não alados, o que mais chama a atenção é que não há necessidade de fecundação das fêmeas para ocorrer reprodução. Devido ao grande número de indivíduos os danos causados são esgotamento das reservas hídricas e nutricionais causando consequentemente deformação nas folhas e podem transmitir vírus, como mosaico e formação de fungo fumagina.
Visto que esse aumento populacional de insetos indesejáveis com potencial para se tornarem pragas, representam risco para a produção de milho, a adoção correta das técnicas de Manejo Integrado de Pragas (MIP), é de extrema importância para reduzir ao máximo danos que afetam diretamente a produtividade.
Dentre todos os manejos utilizados em uma lavoura, um dos mais importantes e que necessita de uma série de cuidados especiais, é a utilização de herbicidas. Plantas daninhas interferem em vários pontos na cultura de interesse, diminuindo assim a possibilidade de expressar seu máximo potencial genético, e consequentemente, diminuindo sua produtividade. Por isso é fundamental o controle dessas plantas com herbicidas, rotacionando seus mecanismos de ação para que não ocorra resistência. Existe também uma série de classificação dada à estes produtos, podendo estar relacionada com seu momento de aplicação, modo de ação na planta e quanto ao seu espectro de controle. Logo, é de fundamental importância conhecer todas suas peculiaridades para se fazer uma utilização correta desses produtos e controlar assim as plantas daninhas presentes na área.
A soja tem grande importância econômica no Brasil, especialmente na região Centro-Oeste. A cultura é acometida por um grande número de doenças, e esse número aumenta a cada ano. Por isso, conhecer as características das principais doenças e os métodos de controle disponíveis para controlá-las é de extrema importância. Dentre os métodos de controle, o químico é o mais utilizado, em especial os fungicidas. Esse controle químico, porém, só será eficiente se observarmos as tecnologias de aplicação para usá-las de forma eficiente.
Em suma, herbicidas são substâncias químicas ou biológicas capazes de matar uma planta
ou suprimir seu crescimento. Existem diversos modos de se classificar um herbicida, dentre
eles, quanto ao mecanismo de ação (ex: Inibidores de ACCase, Auxínicos Inibidores de
Fotossistema), quanto ao grupo químico (ex: bipirilidios), quanto ao ingrediente ativo (ex:
glifosato, paraquat, 2,4-D) , quanto a seletividade (graminicidas, latifolicidas e não
seletivos), quanto ao momento de aplicação (PPI, Pré e Pós emergência das daninhas).
Inibidores de ACCase
São conhecidos também como graminicidas pois possuem seletividade quanto as
dicotiledôneas, isso ocorre por um fator biológico, as monocotiledôneas apresentam uma
maior quantidade da enzima sensível ao inibidor. Conforme agem, estes herbicidas
translocam na planta, são rapidamente absorvidos e apresentam efeitos graduais.
Inibidores do fotossistema I
Muito utilizados como dessecante, e representados por duas moléculas bastente
conhecidas (paraquat e diquat), atuam bloqueando o fluxo de eletrons se ligando a
aceptores, criando peróxidos que destroem os tecidos da planta. São herbicidas não
seletivos, ou seja, afetam tanto monocotiledôneas quanto dicotiledôneas, atuam tão
rapidamente que são classificados como herbicidas de contato por não ter uma translação
siginficativa, agem rapidamente no organismo da planta, trazendo um efeito em um curto
prazo.
Inibidores do fotosssistema II
São similares aos inibidores do fotossistema I quanto a dinâmica de ação, se ligam a
plastoquinona bloquando o fluxo de eletrons, criando peróxidos e destruindo membranas
das plantas. Uma característica marcante do efeito desses herbicidas é a clorose
progressiva das nervuras, existem várias moleculas pertencentes a esse mecanismo de
ação, como Atrazina.
Inibidores da EPSPs
Bloqueiam a enzima enol fosfopiruvato sintase, e por consequência a planta não consegue
formar aminoácidos essenciais para seu desenvolvimento, desta forma, levando a sua
morte. São herbicidas não seletivos e devido a tecnologias de resistência a esse
mecanismo de ação aplicadas a culturas de interesse o glifosato é a molécula mais utilizada
no mundo.
Resistência
Existem basicamente duas formas que levam plantas a adquirirem resistência aos
mecanismos de ação, seja por mutação genética ou por pressão de seleção, essa segunda
opção é geralmente ocasionada por um mal posicionamento de produtos, ao aplicar
constantemente o mesmo ingrediente ativo há uma pressão para selecionar plantas
daninhas resistentes.
Fungicidas são substâncias químicas que podem ser de origem natural ou sintética. Ao serem aplicados nas plantas, protegem-nas da penetração e/ou posterior desenvolvimento de fungos em seus tecidos.
Existem 250 patógenos relatados na cultura do algodão, dos quais mais de 90% são fungos. Sendo que, ramulose e ramulária são as doenças que mais se destacam dentre as doenças fúngicas.
A maioria das doenças causadas por fungos, são disseminadas principalmente por sementes infectadas, sendo assim é de fundamental importância o tratamento de sementes para a cultura do algodão.
Os principais grupos químicos de fungicidas são os triazóis, as estrobilurinas, os benzimidazóis e as dicarboxamidas.
A aplicação de fungicidas em condições climáticas adversas, misturados com óleos sem recomendação técnica e de misturas, podem ter efeitos fitotóxicos nas plantas de algodão.
Para a primeira aplicação de fungicidas na lavoura, recomenda-se que faça o controle químico preventivo (25º ao 40º DAE), ou ainda que leve-se em consideração o custo com o controle e o potencial de dano econômico que a doença pode causar (segundo literatura consultada). Para proceder com a próxima aplicação do produto é importante observar o residual do produto, e a ocorrência de precipitações após as pulverizações.
É importante rotacionar os mecanismos de ação dos fungicidas, a fim de evitar a resistência de fungos a fungicidas.
Os herbicidas são substâncias químicas capazes de matar ou suprimir o crescimento de plantas. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as perdas estimadas causadas pelas plantas daninhas podem chegar a mais de 90% na ausência de medidas de controle . Sendo assim, o uso de herbicidas se torna indispensável devido a menor necessidade de mão de obra, flexibilidade quanto a época de aplicação, controle efetivo nas linhas de semeadura, entre outros.
Desse modo, os herbicidas apresentam diferentes grupos químicos e ingredientes ativos. Por isso são classificados quanto ao espectro de ação, seletividade, classificação toxicológica, época de aplicação, mecanismo de ação e translocação na planta. Um ponto muito importante é a utilização de EPI’s no momento de manuseio e aplicação dessas substâncias.
Inibidores da síntese de caroteno são característicos pela forma que causam dano a planta, ocasionando a despigmentação da folha pela destruição da clorofila. A partir do momento em que a molécula começa a reagir, todos os tecidos que irão se desenvolver terão coloração esbranquiçada. Utilizados no controle de gramíneas anuais e perenes, folhas largas nas culturas do algodão, arroz, cana de açúcar, tabaco e soja. JÁ OS Inibidores da glutamina sintetase (GS) resultam na não transformação do nitrogênio inorgânico em orgânico, causando déficit no metabolismo e acumulAndo amônio, tóxico para a planta. Uma molécula bastante conhecida desse grupo é o Glufosinato de Amônio, bastante usado para dessecação em culturas como a soja, milho, algodão e feijão.
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoGeagra UFG
As plantas daninhas são caracterizadas por crescerem onde não são desejadas, podendo acarretar em problemas futuros ao produtores. Estas plantas competem com diversas culturas, inclusive com o milho. Caso não haja um manejo adequado, as plantas daninhas se estabelecem na área causando danos não somente ao produto final, mas também durante as operações ao decorrer do ciclo da cultura, por exemplo, ao longo da colheita, já que podem gerar problemas no maquinário (ex: embuchamento). Portanto a adoção de certas práticas para controlá-las é de suma importância para sua redução.
De acordo com a Embrapa, doenças são anormalidades provocadas geralmente por microrganismos, como: bactérias, fungos, nematoides e vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e luz.
A interação entre hospedeiro, patógeno e ambiente, é denominada triângulo da doença. A ocorrência desses três fatores em conjunto provocará uma alteração na intensidade da doença ou de sua taxa de desenvolvimento.
As principais doenças que infectam o feijoeiro são: Antracnose, Podridão radicular por rizoctonia, Mofo-branco, Mancha angular, Crestamento-bacteriano-comum, Mosaico dourado, Ferrugem e Murcha de fusarium. Sendo que na primeira safra há maior ocorrência de Antracnose, Mofo-branco e o Crestamento bacteriano. Já na segunda e terceira safra, há ocorrência de doenças como: Mancha angular e Mosaico dourado.
Entre os fatores que limitam a produtividade, as doenças do feijão podem causar perdas superiores a 50% na produção ou até mesmo perdas totais. Para que isso não ocorra, é necessário um manejo integrado dessas doenças, seja ele biológico, químico, genético ou cultural.
O uso de variedades tolerantes e resistentes é uma das medidas mais efetivas para fazer o controle adequado da lavoura. Visto que, a resistência faz referência à habilidade da planta em retardar ou prevenir a entrada ou a ação do patógeno e tolerância oferecem uma boa resposta à doença e têm a chance da cultura se desenvolver, mas sem garantias.
Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...Geagra UFG
O manejo de plantas daninhas é um procedimento crucial para condução das lavouras. Atualmente, a buva e o amargoso são algumas das principais plantas de difícil controle.
Esta dificuldade se deve aos inúmeros casos de resistência a molécula que vem surgindo ao longo dos anos. No Brasil, podemos encontrar 52 casos de resistência à mecanismos de ação, estas podem ser simples, cruzada ou múltipla.
Para retardar, e buscar reduzir os números faz se necessário um manejo consciente de vários paramentos, sendo eles: modo de reprodução; posicionamento de produtos; momento de aplicação em pré e pós emergência; características fisiológicas das plantas daninhas e da cultura... Além disso, fatores envolvendo tecnologia de aplicação também são primordiais para um bom manejo, tais como pH da calda, temperatura, velocidade do vento, umidade do ar, agitação, ordem de adoção de produtos, relações de sincretismo e antagonismo.
Portanto, para o manejo além dos conhecimentos das moléculas e produtos presentes no mercado, é necessário se atentar aos casos de resistência, momento ideal para controle, tecnologias de aplicação. Outro ponto, é conhecer tanto a parte teórica, como também o dia a dia no campo.
Os herbicidas são produtos químicos utilizados na neutralização de plantas daninhas. São classificados quanto ao espectro de ação; período de aplicação, seletividade; mecanismos de ação, dentre outros. Para que haja maior aproveitamento da aplicação, é necessário a utilização de alguns produtos que irão auxiliar no controle de deriva, no pH, na tensão superficial e fixação das gotículas nas folhas, por exemplo. Esses produtos são chamados de adjuvantes.
Em muitos casos é necessário a mistura de 2 ou mais herbicidas para o manejo de daninhas. No entanto, necessita-se de atenção quanto à relação das misturas, podendo ser: relações de sinergia, de aditivismo ou antagonismo.
Além disso, faz-se presente efeitos pós aplicação sobre a cultura como: yellowflashing, que consiste em clorose na parte aérea das plantas de soja após super dosagem na aplicação de glifosato e carry over, efeito residual para culturas posteriores.
Aborda um pouco sobre PRINCIPAIS NUTRIENTES EXIGIDOS, sintomas de deficiência, calagem, recomendação de adubação, adubação de plantio, adubação de cobertura e benefícios.
O Tratamento de Sementes (TS) é o uso de produtos químicos/ biológicos nas sementes com o intuito de promover o controle de doenças/pragas subterrâneas e iniciais da cultura, e também promover um melhor desenvolvimento da plântula. Dentre alguns de seus benefícios podemos destacar: minimizar a exposição a fungos, minimizar a exposição a insetos, melhorar o arranque inicial e aproveitamento de água e nutrientes. Os inseticidas utilizados no TS irá atuar no controle das pragas subterrâneas e insetos da fase inicial do desenvolvimento da cultura ( 25 a 30 dias), os fungicidas irá proteger as sementes e plântulas de patógenos e os inoculantes atuarão na fixação biológica de nitrogênio, produção de auxinas e citocininas; solubilização de fosfatos e controle de patógenos, por exemplo.
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)Geagra UFG
Para uma boa orientação de correção do solo e adubação, é necessário um bom planejamento e alguns preceitos devem ser seguidos, iniciando em uma correta amostragem de solo e finalizando na recomendação final. O milho safrinha possui algumas particularidades que fogem à maneira tradicional de realização dessa tarefa, tornando-a mais desafiadora.
A membro Larissa Gonçalves, ministrou a apresentação sobre INSETICIDAS, um tema que no meio agronômico sempre é mencionado, na proteção de nossas culturas contra o ataque de pragas. A apresentação abordou temas como formulações, mecanismo de ação, modo de ação, os principais grupos químicos, seletividade dos inseticidas, estudo de caso, e recomendação de produtos comerciais. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
O milho 2ª Safra é semeado de janeiro até março e, quase sempre, após a cultura da soja. É cultivado em condições ambientais menos favoráveis ao desenvolvimento das plantas em comparação à safra de verão. os herbicidas pós-emergentes são utilizados quase que exclusivamente no controle das plantas infestantes do milho, com tendência de aumento dos ingredientes ativos que controlam as folhas estreitas. É possível reduzir a dose dos herbicidas pós-emergentes na safrinha em relação à safra normal, devido ao menor vigor das plantas daninhas nesse período.
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA Geagra UFG
O manejo correto de plantas daninhas resulta em melhores condições para que a cultura da soja se desenvolva livre de plantas que promovem competição por fatores de produção e livre de plantas hospedeiras, pragas e doenças. Com isso a soja tem maiores chances de expressar todo o seu potencial produtivo.
Aplicações Foliares - Nutrição e FitormôniosGeagra UFG
A apresentação em destaque contempla o uso de aplicações foliares, ou seja, o uso de adubos foliares, indutores de resistências, produtos hormonais e produtos percursores hormonais, no intuito de promover incremento de produtividade na lavoura de soja. No entanto, existe uma série de parâmetros que devem ser seguidos e obedecidos para que a eficiência do uso dessa ferramenta de manejo tenha sua efetivação máxima. Dessa forma o importante é saber diagnosticar, analisar e investigar a situação relacionada ao uso desses produtos, objetivando traçar a melhor estratégia de manejo e sempre visando a maior rentabilidade para o produtor.
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoGeagra UFG
A Segunda Safra ou safrinha, popularmente conhecida, se tornou uma das ferramentas mais úteis ao produtor de grãos, pois permite a este plantar outra cultura em sequência a Safra de Verão. Assim otimiza o uso do solo e recursos naturais, possibilitando uma maior capitalização pelo agricultor, além de servir como um sistema de rotação de cultura, auxiliando no controle de pragas, ciclagem de nutrientes, formação de palhada, entre outros pontos. Porém a Safrinha pode ser um risco ao cronograma anual de cultivo do produtor, devido à alteração das condições climáticas e ambientais, pois ocorre o aumento da incidência de pragas, redução das precipitações, ocorre inversão térmica, redução na quantidade de horas luz/dia, ou seja, o “time” de plantio é extremamente importante, sendo este o responsável por definir qual hibrido a se utilizar, espaçamento, densidade populacional. É necessário escolher um bom híbrido para cada situação em questão, pois isto determinará o potencial produtivo que o produtor poderá alcançar, ou seja, acontecendo tudo dentro dos conformes e não ocorrendo nenhuma intempérie o resultado atingindo pelo produtor poderá ser fantástico.
O tema abordado foi sobre as três safras do feijão, em que se falaram as características de produção de cada uma, dessa forma foi possível saber que a terceira safra tem menor produção, porém é a mais produtiva. Também vimos as vantagens e desvantagens de cada uma, as diferenças tecnológicas utilizadas, algumas características de cultivares que estão sendo desenvolvidas para atender todos os produtores, desde os pequenos aos grandes produtores.
O manejo integrado de pragas é uma prática que envolve um conjunto de medidas e princípios. O processo envolve o uso simultâneo ou sequencial de diversas práticas, de forma que a soma dos efeitos atinja os níveis desejados de controle. Se tratando do arroz de terras altas e baixas temos que suas principais pragas são: Lagarta Elasmo, Gorgulho-aquático, Spodoptera frugiperda e Lagarta-da-panícula. Existem inúmeras outras pragas infestantes à esta cultura e por isso é essencial o uso de boas práticas e técnicas para seu controle.
Para um engenheiro agrônomo não basta somente saber como plantar, como colher, técnicas de manejo... Um agrônomo precisa saber administrar sua propriedade, ter ciência da demanda do mercado para o qual ele produz. A apresentação sobre mercado e comercialização do feijão esclarece algumas dúvidas quanto a forma de comércio desse produto que é tão consumido no país.
Manejo Integrado de Pragas na cultura do feijoeiro, suas principais pragas de acordo com o estádio fisiológico da planta, como se faz uma amostragem em capo, níveis de controle para uma tomada de decisão na lavoura, como os inseticidas agem nos insetos, mecanismo de ação, os principais inseticidas registrados e finalizando com a tecnologia de aplicação desses produtos químicos.
A colheita do milho é uma etapa essencial e muito importante no sistema de produção, visto que um grão de boa qualidade e uma silagem de alto valor nutritivo são os resultados esperados de uma 2° safra produtiva. Entender e planejar todas as etapas da colheita, desde a regulagem do implemento até a venda do produto final são fundamentais para o processo produtivo.
Um dos principais entraves para o cultivo do feijoeiro comum (Phaeseolus vulgaris L.) é a alta incidência de doenças causadas tanto por fungos, vírus ou bactérias. A presente apresentação tem o objetivo de abordar e exemplificar as inúmeras doenças e seus respectivos sintomas e também metodologias de controle. Por final, foi exposto a importância de um bom manejo de tecnologia de aplicação, especificamente para o uso de fungicidas.
Nesta apresentação foram vistas as principais características inerentes à planta de soja e suas implicações na escolha de uma cultivar, além da abordagem das cultivares transgênicas e os eventos que ocorrem devido a essa tecnologia, bem como sua implicação. A discussão também baseou-se nas características da cultivar M 7110 IPRO, que será utilizada na área da safra da Escola de Agronomia – UFG campus 2 (somente na área sob responsabilidade do GEAGRA). Por fim uma noção básica de custo de produção.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de feijão, atrás somente da Índia. O feijão é um produto com alta importância econômica e social no País.
No ranking dos maiores produtores nacionais de feijão aparecem os Estados do Paraná e Minas Gerais.
Oficialmente, no Brasil existem três safras: a 1ª safra (das águas), a 2ª safra (das secas) e a 3ª safra (inverno sequeiro/irrigado).
Com essas informações e outras como, cultivares mais produzidas no Brasil e desafios na produção da cultura, foram abordadas pela membro Larissa Gonçalves em sua apresentação. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
O manejo de plantas daninhas é indispensável para uma boa produção de uma lavoura, e com o cultivo do feijoeiro não é diferente. O feijoeiro é uma planta muito susceptível à competição, por isso deve ser ainda mais apurado o controle das espontâneas na lavoura. Neste trabalho estão colocados todas as moléculas catalogadas para o manejo de
daninhas do feijão e também uma breve introdução aos herbicidas, como agem e dosagem de cada um deles.
A soja é uma das principais commodities comercializadas mundialmente e nacionalmente. Sendo assim, existem vários mercados possíveis de comercialização da mesma, assim como existem vários fatores que influenciam esses mercados. Conhecer todo esse complexo é tão importante quanto realizar um bom plantio e conduzir bem uma lavoura, pois ele está associado ao lucro obtido e, principalmente à cobertura de gastos. Visando isto, o objetivo dessa apresentação foi abranger os pontos principais dos assuntos relacionados à comercialização da soja, e tornar possível a compreensão do universo, conhecido como, "fora da porteira" .
Aplicações Complementares na cultura do MilhoGeagra UFG
As aplicações complementares na cultura do milho são estritamente importantes para explorar o máximo potencial produtivo da cultura. O objetivo de suas aplicações são o melhor aproveitamento dos nutrientes do solo, maior aproveitamento de água , equilíbrio hormonal, maior número e peso de grãos, plantas mais eficientes que geram uma maior produtividade. Para isso, é preciso conhecer bem a fenologia da cultura e saber qual momento ela demanda mais os nutrientes e saber identificar de forma correta o estádio da planta para melhor aplicação dos produtos existentes no mercado.
A presente apresentação tem como objetivo contribuir para a ampliação do conhecimento da planta de milho, sendo que independente da tecnologia aplicada , o período de tempo e as condições climáticas em que a cultura é submetida constituem-se em fatores de produção importantes.
Para se obter o sucesso em uma lavoura de arroz é necessário conhecer muito bem todas as doenças que provavelmente aparecerão na cultura, podendo ser fúngicas, bacterianas, viróticas e por nematoides. Entender as práticas de manejo e os defensivos registrados para a cultura do arroz auxiliarão na conquista de uma lavoura produtiva e com o menor custo possível.
Manejo de cigarrinha, enfezamento, raiado e mosaico no milho.Geagra UFG
A cigarrinha do milho, é uma das principais pragas da cultura. Sendo vetor de doenças com grande potencial de percas, como por exemplo o complexo dos enfezamentos. É imprescindível que como profissionais que tenhamos entendimento de todas as características inatas e comportamentais deste inseto e utilizar esse conhecimento de forma que possamos maneja-los no tempo e forma mais eficiente, visando o controle e redução de custos ao produtor. utilizando de todas as táticas disponíveis para o controle, sejam elas culturais, químicas ou biológicas.
Devido ao comprometimento da lavoura de Girassol ocasionado por pragas, esta apresentação aborda suas principais características de identificação, juntamente com os danos ocasionados pelas mesmas. Enfatizando a importância e as alternativas de controle para se obter um bom manejo. Alternativas como o controle biológico utilizado para algumas destas pragas, a implantação de armadilhas que ainda é pouco difundido para a cultura e o controle químico, contendo os principais produtos utilizados e exemplificando alguns grupos químicos, onde através da alternância destes, podemos manejar mecanismos de resistência.
Material elaborado pelo presidente do CCAS José Otávio Menten e com a colaboração de Thais Martins, Maria Cristina Rappussi, Iracema Degaspari e Patrícia Kreyci pela USP sobre Manejo Integrado de Doenças de Plantas.
Erradicação de fungos em germoplasma vegetal importadoCristiane Assis
Seminário "Ciência e Tecnologia para a Defesa Agropecuária"
O evento aconteceu nos dias 7 e 8 de dezembro de 2016 e abordou a situação atual, desafios e avanços científicos relacionados às principais pragas e doenças que ameaçam a estabilidade da produção à luz dos novos rumos da defesa agropecuária brasileira.
O programa teve foco nas revisões e artigos científicos publicados no número temático “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovações Frente a Ameaças Sanitárias para a Agropecuária” da revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) de maio de 2016.
Manejo de plantas daninhas no algodoeiroGeagra UFG
O manejo de plantas daninhas é recorrente no algodoeiro e demais culturas, pois essas plantas podem interferir de tal forma na sua produção que em alguns casos acontece a diminuição de 20 a 30%, em casos mais severos pode ser até mais, do seu produto. Portanto, é necessário o conhecimento de diversas formas de manejo para as diferentes espécies de plantas daninhas, visando a forma mais barata e que possui mais resultado sem prejudicar sua plantação.
Logo, essa apresentação mostra os diferentes tipos de controles contra plantas daninhas para a cultura do algodoeiro, que é um tipo de planta sensível, visando o custo beneficio de acordo com a planta daninha infestante.
A membro do GEAGRA, Aline Barbosa de Carvalho apresentou um pouco a respeito do uso de herbicidas na cultura do algodão. Segue abaixo um resumo do tema, que é super importante para esta cultura.
A interferência das plantas daninhas pode causar perdas de até 90% na produção da cultura comercial. Essa interferência se deve a competição pelo substrato ecológico, por reduzir a qualidade da fibra, prejudicar a colheita, além de serem hospedeiras de insetos-pragas, vetores e inóculos de patógenos. O controle mais utilizado para essas plantas infestantes, é o controle químico, através do uso de herbicidas. Estes herbicidas podem ser classificados de diversas maneiras, quanto a seletividade, época de aplicação, mecanismos de ação, translocação na planta. No cultivo do algodão, são aplicados herbicidas de manejo, no caso de sistema de plantio direto, de pré-emergência, antes da emergência da cultura, pós na área total e pós de jato dirigido. Além dessas aplicações afim de manter a cultura no limpo, é feita uma aplicação de um herbicida desfolhante, com o objetivo de reduzir as impurezas, evitando redução da qualidade da fibra. Outra aplicação é feita para a destruição de restos culturais, estes com ação total. A aplicação continuada e de forma inadequada destes produtos pode favorecer a seleção de espécies resistentes, resistência essa que pode ser múltipla ou cruzada. Para evitar esse problema, várias medidas preventivas pode ser adotadas, como rotação de culturas e de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.
Esta apresentação oferece uma compreensão detalhada e prática sobre como calcular e interpretar as taxas de frequência e gravidade de acidentes, conforme estipulado pela Norma Brasileira Regulamentadora 14280 (NBR 14280). Iniciamos com uma introdução destacando a importância da segurança no ambiente de trabalho e como a redução de acidentes impacta positivamente as organizações.
Exploramos a definição da taxa de frequência de acidentes, apresentando sua fórmula e exemplificando seu cálculo. Enfatizamos sua interpretação como um indicador de risco e sua utilidade na avaliação da eficácia das medidas de segurança adotadas.
Em seguida, abordamos a taxa de gravidade de acidentes, explicando sua fórmula e demonstrando sua aplicação com um exemplo prático. Destacamos a importância dessa taxa na avaliação do impacto dos acidentes na produtividade e na saúde dos trabalhadores.
Oferecemos orientações sobre como aplicar esses cálculos na prática, desde a coleta de dados até a análise dos resultados e a implementação de ações corretivas. Concluímos ressaltando a importância de promover um ambiente de trabalho seguro e incentivando a implementação das medidas necessárias para alcançar esse objetivo.
Ao longo da apresentação, enfatizamos a relevância da NBR 14280 como referência técnica para o cálculo das taxas de acidentes. Encorajamos o debate e a participação da audiência, abrindo espaço para perguntas e fornecendo informações de contato para mais esclarecimentos.
Esta apresentação visa capacitar os participantes a compreender e aplicar os conceitos essenciais para o cálculo das taxas de acidentes, contribuindo assim para a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos.
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricosCarlosAroeira1
Apresentaçao sobre a experiencia da EDP na
monitorização de grupos geradores hídricos apresentada pelo Eng. Ludovico Morais durante a Reunião do Vibration Institute realizada em Lisboa no dia 24 de maio de 2024
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
A interação face a face acontece em um contexto de copresença: os participantes estão imediatamente
presentes e partilham um mesmo espaço e tempo. As interações face a face têm um caráter dialógico, no
sentido de que implicam ida e volta no fluxo de informação e comunicação. Além disso, os participantes
podem empregar uma multiplicidade de deixas simbólicas para transmitir mensagens, como sorrisos,
franzimento de sobrancelhas e mudanças na entonação da voz. Esse tipo de interação permite que os
participantes comparem a mensagem que foi passada com as várias deixas simbólicas para melhorar a
compreensão da mensagem.
Fonte: Krieser, Deise Stolf. Estudo Contemporâneo e Transversal - Comunicação Assertiva e Interpessoal.
Indaial, SC: Arqué, 2023.
Considerando as características da interação face a face descritas no texto, analise as seguintes afirmações:
I. A interação face a face ocorre em um contexto de copresença, no qual os participantes compartilham o
mesmo espaço e tempo, o que facilita a comunicação direta e imediata.
II. As interações face a face são predominantemente unidirecionais, com uma única pessoa transmitindo
informações e a outra apenas recebendo, sem um fluxo de comunicação bidirecional.
III. Durante as interações face a face, os participantes podem utilizar uma variedade de sinais simbólicos,
como expressões faciais e mudanças na entonação da voz, para transmitir mensagens e melhorar a
compreensão mútua.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
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2. Classificação dos fungicidas
Prevenção de doenças
Principais doenças
Controle de doenças
Principais fungicidas
Estudo de caso na fazenda GEAGRA
Vídeos
Temas abordados
6. Tópicos: Não é absorvido e nem translocado
Sistêmicos: Absorvido pela planta, translocando pelo
sistema condutor
Translaminar: Penetra o limbo foliar e agem na face oposta
Mesostêmicos: Estrita afinidade pela camada de cera, ação
em profundidade. É redistribuído pela fase vapor
Absorção e Translocação
7. Erradicante (de contato)
Atuam diretamente sobre o patógeno na fonte de inoculo
(tratamentos de semente e de solo)
Protetor (residual)
Formam uma camada protetora antes da deposição do
inoculo
Terapêutico (curativo)
Atuam em estágios de pós-infecção (fungicidas sistêmicos)
Principio de controle
10. Utilizar cultivares resistentes;
Realizar o plantio em época adequada;
Utilizar sementes de boa qualidade e tratadas com
fungicidas;
Utilizar rotação com culturas não suscetíveis;
Rotação de cultivares;
Manejo adequado da lavoura
Prevenção de doenças
25. Aplicação preventiva
De 1 a 3 aplicações
Fungicidas seguram de 10 a 20 dias
(depende do clima e pressão da doença)
Período critico: Período Reprodutivo
Devo aplicar em plena floração?
Aplicação de fungicidas
Fonte: Fundação Goiás
26. Aplicações de baixo custo
Aplicação Aérea X Aplicação Terrestre
Aplicação de fungicidas
Fonte: Portal do aviador Fonte: O presente
27. Teste da altura do milho na pulverização
Priori Xtra (0,3 l/ha) + Nimbus (0,5 l/ha)
Pontas com adaptador para leque duplo
Pulverização Pré-Pendoamento
Fonte: Juparana Cultivar
32. Grupo Químico: Estrobilurina e Triazol
Ingredientes Ativos: Azoxistrobina e Ciproconazol
Classe: Fungicida sistemico
Dose: 300 ml/ha + adjuvante
Controle: Mancha de Phaeosphaeria e
Cercosporiose
Priori Xtra - Syngenta
33. Grupo Químico:Estrobilurina e Triazol
Ingrediente ativo: picoxistrobina e ciproconazole
Classe: Fungicida sistêmico
Dose: 300 a 450 mL/ha + 0,5 L/ha adjuvante
Controle: Cercosporiose, Mancha de Phaeosphaeria e
Ferrugem comum
Aproach Prima – Du Pont
34. Grupo Químico: Estrobilurina e Triazol
Ingrediente ativo: Piraclostrobina e Epoxiconazol
Classe: Fungicida de ação sistêmica
Dose: 0,5 a 0,75 l/ha
Controle: Cercosporiose , Ferrugem-polisora,
Mancha de phaeosphaeria
Opera - Basf
36. Grupo Químico: Estrobirulinas e Alquilenobis
Ingrediente ativo: Azoxistrobina e Mancozebe
Classe: Fungicida sistêmico e de contato
Dose: 1,5 a 2,0 kg/ha
Controle: Mancha de Phaeosphaeria ou Mancha-
branca
Unizeb Glory - UPL
37. Grupo Químico: Benzimidazol, Triazol e Estrobirulina
Ingrediente ativo: Carbendazim, Tebuconazole e
Cresoxim- Metilico
Classe: : Fungicida sistêmico e de contato
Dose: 1 L/ha
Controle: (NÃO POSSUI REGISTRO PARA MILHO!!!)
Locker - FMC