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1 Principais Causas de Amputação
2 Atuação da Nutrição
3 Avaliação Antropométrica
4 Caso Clínico
PRINCIPAIS CAUSAS DE AMPUTAÇÃO
DIABETES MELLITUS maior causa – dedos, pés, pernas
COMPLICAÇÕES DO DIABETES Neuropatia = Lesões nos membros
do fluxo sanguíneo Falta de O2 Lesão dos nervos
Feridas da sensibilidade Dormência
Amputação!!!!!!
PRINCIPAIS CAUSAS DE AMPUTAÇÃO
TROMBOSE
HANSENÍASE
ACIDENTES AUTOMOBILISTICOS
ACIDENTES DE TRABALHO
FERIMENTO POR ARMA DE FOGO
INFECÇÃO ÓSSEA
ATUAÇÃO DA NUTRIÇÃO
Fase pré-protética
Atuação da equipe
multidiscipinar (Nutrição,
Fisio, T.O, Psico, Serviço
Social, Enfermagem e Cond.
Físico)
Intervenção nutricional para
auxiliar no controle das
comorbidades associadas (ex:
DM, HAS, Dislipidemia e etc)
Intervenção nutricional para
adequação do estado
nutricional
Fase pós-protética
 Atuação da Fisio, TO,
Enfermagem e Psico.
 NUTRIÇÃO: atua apenas
quando necessário (ex:
adequação do peso para
utilização da prótese)
Tipos mais comuns de amputação:
Prótese
• provisória
• definitiva
Órtese
Prótese e Órtese
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
PESO – PACIENTES AMPUTADOS
IMC – PACIENTES AMPUTADOS
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
EXEMPLO – PACIENTE AMPUTADO
Peso atual: 54,4Kg
Altura: 1,64m A²= 2,69m²
Amputação de coxa = 9,3% - [1,5%(pé) +4,4% (perna) + 1/3 de 10,1% (coxa)]
EXEMPLO – PACIENTE AMPUTADO
Osterkamp, LK, 2004
Peso atual: 54,4Kg
Altura: 1,64m A²= 2,69m²
Amputação de coxa = 9,3%
FÓRMULA UTILIZADA NO IRLM
IMC (Kg/m²)= ___Peso atual (corrigido)____
E² x (1- % de amputação)
IMC = 54,4 = 22,30 Kg/m²
2,69 x (1- 0,093)
PLANILHA PARA CÁLCULO – IMC AMPUTADO
FÓRMULAS ENCONTRADAS NA LITERATURA PARA CÁLCULO DO IMC DE AMPUTADOS
Tzamaloukas et al, 1994
Mozumdar e Roy, 2004
Peso antes da amputação = Peso atual x100
100-% de amputação
IMC= ___Peso atual (corrigido)____
E² x 1 – peso total perdido
peso antes da amputação
Paciente W.P.S. , 16 anos do sexo masculino, com
diagnóstico de amputação do membro inferior.
CASO CLÍNICO
 2007- quando paciente tinha 9 anos um caminhão de
guincho foi estacionar no quintal da casa para pegar o carro
deles que estava quebrado mas o caminhão desceu
desgovernado e esmagou o W.P.S. e seu tio contra a
parede.
História Clínica
 Paciente levado à UBS próxima de casa onde foi colocado na
ambulância e levado ao hospital do Campo Limpo onde estabilizaram
o paciente hemodinamicamente e foi transferido ao HC.
 Chegando no HC perceberam que a perna direita não tinha mais
vascularização e amputaram transfemoral, mas 3 dias depois
necrosou e precisou subir a amputação sendo realizada uma
desarticulação do quadril D.
 Junho/2013- Paciente ficou internado porém recebeu alta breve, pois
precisou ficar em isolamento devido as ostomias.
 27/09/2013- Iniciou acompanhamento nutricional no ambulatório.
CASO CLÍNICO
História Clínica
Estatura: 1,70 m Peso (Kg) IMC Kg/m² Classificação
07/07/2013 (internação) 91,0 ??? ???
25/09/2013 92,2 ??? ???
30/10/2013 87,6 ??? ???
17/12/2013 89,0 ??? ???
24/01/2014 90,6 ??? ???
25/02/2014 90,2 ??? ???
01/04/2014 89,0 ??? ???
29/04/2014 86,6 ??? ???
Dados antropométricos
CASO CLÍNICO
Calcule a % de amputação !
CASO CLÍNICO
Amputado Bilateral:
USE OF HAND-TO- HAND MEASUREMENTS FOR BODY COMPOSITION MONITORING IN PATIENTS WITH INACCESSIBLE OR AMPUTATED
FEET David F. Keane, Elizabeth Lindley. Departments of Medical Physics and Renal Medicine, Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, Leeds,
UK.
Sugere que as medições mão a mão pode proporcionar um protocolo alternativo
para medições da BIA em amputados bilaterais e pacientes com pés inacessíveis.
Em amputados bilateral a sua altura real ou estimada de antes da amputação é
usado.
Relato de caso:
Dados Biompedância Elétrica (BIA) Valor Valor
N. S. B 10/05/2016 mão, coto. 20/05/16 mão, mão
Peso da gordura corporal 10,3 20,9 kg
% Gordura 35,4 %* 55,7 %
Peso da massa magra corporal 33,5 kg 22,9 kg
% Massa Magra 65,6 % 44,2 %
Àgua Corporal Total TBW: 64 % 21,4 litros 18 litros
Taxa de Metabolismo Basal 1017 Kcal Kcal
Peso (Kg) E: 0,90m 51 Kg 697
IMC 84,91 Kg/m² ** -
Classificação Não se aplica -
Resistência 340 ohms 560 ohms
Reactância 100 ohms 067 ohms
Estudo de caso:
Paciente SS, passou por nefrectomia há cerca de 22 anos por pielonefrite, quadriamputada (transtibial
bilateral e transradial bilateral). Evoluiu com complicações: renais. Internou para programa de
reabilitação intensiva. Nega presença de úlceras por pressão. Relata hábito intestinal diário, com fezes
em consistência normal e sem uso de laxantes. Nega dificuldades de mastigação ou deglutição. Nega
alergias e intolerâncias alimentares. Refere aversão á leite. Relatou ter ganhado peso nos últimos meses.
Nível de assistência nutricional: Secundário.
Avaliação da composição corporal por diferentes métodos:
Dados Antropométricos: Valor
13/07/2016 Classificação
Peso 64,2 Kg
Circunferência do braço 35,7 cm P 85 Eutrofia
Circunferência muscular do
braço
26,59 cm P 90 Eutrofia
Dobra Cutânea do Bíceps 10 mm
Dobra Cutânea do Tríceps 29 mm P 50-75 Eutrofia
Dobra Cutânea Subescapular 21 mm
Dobra Cutânea Supra ilíaca 34 mm
% de gordura corporal 39 % Risco de doenças associadas a
obesidade. (Lohman, T. G.etal,
1991)
•DURNIN RVGA, WOMERSLEY J. Body fat assessed from total body density and its estimation from skinfold thicknesses: measurements on 481 men
and women aged 16 to 72 years. Br J Nutr.;32(1):77-97, 1974.
•FRISANCHO AR. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutritional status. Ann Arbor: University of Michigan Press; Table
IV:19, 1990.
Avaliação da composição corporal por diferentes métodos:
Dados Bioimpedância Elétrica (BIA) Valor
01/07/2016
Massa Gorda (kg) 20,4
Gordura (%) 31 Risco de doenças
associadas a
obesidade.
Massa Magra (%) 68,2
Água corporal Total (L) 34,9
Taxa de Metabolismo Basal (Kcal) 1330
Peso (Kg) 64,2
IMC (Kg/m²) corrigido 46,52 * Não se aplica
Resistência (ohms) 273
Reactância (ohms) 024
Avaliação da composição corporal por diferentes métodos:
Densitometria óssea completa Valor
01/07/2016
Massa Gorda (kg) 34,15
Gordura (%) 51,3 Risco de doenças
associadas a obesidade.
Massa Magra (%) 46,40
Avaliação da composição corporal por diferentes métodos:
Diagnóstico nutricional: Excesso de gordura corporal com risco de doenças
associadas a obesidade.
Conclusões:
1) O Índice de Massa Corporal corrigido não se aplica neste caso.
2) A bioimpedância apontou 79,8 % de água corporal total indicando processo de
retenção de líquidos, o que compromete o resultado do exame.
3) As dobras cutâneas por sua vez apresentaram resultados mais próximos
daqueles encontrados na Densitometria Óssea completa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TZAMALOUKAS, A.H.; PATRON,A.; MALHOTRA,D. Body mass index in amputees. J.
Parenteral Enteral Nutr., v.18,n.4,p.355-358, 1994.
MOZUMDAR,A.;ROY,S.K. Method for estimating body weight vin persons with lower-limb
amputation and its implication for their nutritional assessment. Am.J.Clin.Nutr., v.80,p 868-
875, 2004.
OSTERKAMP, L.K. Current perspective on assessment of human body proportions of
relevance to amputees. J. Am. Dietetic Assoc., v.95,p.215-218, 1995.
Avaliação do estado nutricional e do consumo alimentar de pacientes
amputados e com úlceras de pressão atendidos em um Centro Hospitalar de
Reabilitação.
Elis Sizanoski Teixeira* Joseane Dias Pinto**
Carolina Guinart Araújo* Deise Regina Baptista***
Joana Paula Lopes**
OBRIGADO!
Slides:
• Rosana.freitas@hc.fm.usp.br
• Fernanda S. Andrade e Silva
• Residente: Jaqueline Nery Carvalho
Equipe de Nutrição

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Aula amputados

  • 1.
  • 2. 1 Principais Causas de Amputação 2 Atuação da Nutrição 3 Avaliação Antropométrica 4 Caso Clínico
  • 3. PRINCIPAIS CAUSAS DE AMPUTAÇÃO DIABETES MELLITUS maior causa – dedos, pés, pernas COMPLICAÇÕES DO DIABETES Neuropatia = Lesões nos membros do fluxo sanguíneo Falta de O2 Lesão dos nervos Feridas da sensibilidade Dormência Amputação!!!!!!
  • 4. PRINCIPAIS CAUSAS DE AMPUTAÇÃO TROMBOSE HANSENÍASE ACIDENTES AUTOMOBILISTICOS ACIDENTES DE TRABALHO FERIMENTO POR ARMA DE FOGO INFECÇÃO ÓSSEA
  • 5. ATUAÇÃO DA NUTRIÇÃO Fase pré-protética Atuação da equipe multidiscipinar (Nutrição, Fisio, T.O, Psico, Serviço Social, Enfermagem e Cond. Físico) Intervenção nutricional para auxiliar no controle das comorbidades associadas (ex: DM, HAS, Dislipidemia e etc) Intervenção nutricional para adequação do estado nutricional Fase pós-protética  Atuação da Fisio, TO, Enfermagem e Psico.  NUTRIÇÃO: atua apenas quando necessário (ex: adequação do peso para utilização da prótese)
  • 6. Tipos mais comuns de amputação:
  • 9. IMC – PACIENTES AMPUTADOS AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
  • 10. EXEMPLO – PACIENTE AMPUTADO Peso atual: 54,4Kg Altura: 1,64m A²= 2,69m² Amputação de coxa = 9,3% - [1,5%(pé) +4,4% (perna) + 1/3 de 10,1% (coxa)]
  • 11. EXEMPLO – PACIENTE AMPUTADO Osterkamp, LK, 2004 Peso atual: 54,4Kg Altura: 1,64m A²= 2,69m² Amputação de coxa = 9,3% FÓRMULA UTILIZADA NO IRLM IMC (Kg/m²)= ___Peso atual (corrigido)____ E² x (1- % de amputação) IMC = 54,4 = 22,30 Kg/m² 2,69 x (1- 0,093)
  • 12. PLANILHA PARA CÁLCULO – IMC AMPUTADO
  • 13. FÓRMULAS ENCONTRADAS NA LITERATURA PARA CÁLCULO DO IMC DE AMPUTADOS Tzamaloukas et al, 1994 Mozumdar e Roy, 2004 Peso antes da amputação = Peso atual x100 100-% de amputação IMC= ___Peso atual (corrigido)____ E² x 1 – peso total perdido peso antes da amputação
  • 14. Paciente W.P.S. , 16 anos do sexo masculino, com diagnóstico de amputação do membro inferior. CASO CLÍNICO  2007- quando paciente tinha 9 anos um caminhão de guincho foi estacionar no quintal da casa para pegar o carro deles que estava quebrado mas o caminhão desceu desgovernado e esmagou o W.P.S. e seu tio contra a parede. História Clínica
  • 15.  Paciente levado à UBS próxima de casa onde foi colocado na ambulância e levado ao hospital do Campo Limpo onde estabilizaram o paciente hemodinamicamente e foi transferido ao HC.  Chegando no HC perceberam que a perna direita não tinha mais vascularização e amputaram transfemoral, mas 3 dias depois necrosou e precisou subir a amputação sendo realizada uma desarticulação do quadril D.  Junho/2013- Paciente ficou internado porém recebeu alta breve, pois precisou ficar em isolamento devido as ostomias.  27/09/2013- Iniciou acompanhamento nutricional no ambulatório. CASO CLÍNICO História Clínica
  • 16. Estatura: 1,70 m Peso (Kg) IMC Kg/m² Classificação 07/07/2013 (internação) 91,0 ??? ??? 25/09/2013 92,2 ??? ??? 30/10/2013 87,6 ??? ??? 17/12/2013 89,0 ??? ??? 24/01/2014 90,6 ??? ??? 25/02/2014 90,2 ??? ??? 01/04/2014 89,0 ??? ??? 29/04/2014 86,6 ??? ??? Dados antropométricos CASO CLÍNICO Calcule a % de amputação !
  • 18. Amputado Bilateral: USE OF HAND-TO- HAND MEASUREMENTS FOR BODY COMPOSITION MONITORING IN PATIENTS WITH INACCESSIBLE OR AMPUTATED FEET David F. Keane, Elizabeth Lindley. Departments of Medical Physics and Renal Medicine, Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, Leeds, UK. Sugere que as medições mão a mão pode proporcionar um protocolo alternativo para medições da BIA em amputados bilaterais e pacientes com pés inacessíveis. Em amputados bilateral a sua altura real ou estimada de antes da amputação é usado.
  • 20. Dados Biompedância Elétrica (BIA) Valor Valor N. S. B 10/05/2016 mão, coto. 20/05/16 mão, mão Peso da gordura corporal 10,3 20,9 kg % Gordura 35,4 %* 55,7 % Peso da massa magra corporal 33,5 kg 22,9 kg % Massa Magra 65,6 % 44,2 % Àgua Corporal Total TBW: 64 % 21,4 litros 18 litros Taxa de Metabolismo Basal 1017 Kcal Kcal Peso (Kg) E: 0,90m 51 Kg 697 IMC 84,91 Kg/m² ** - Classificação Não se aplica - Resistência 340 ohms 560 ohms Reactância 100 ohms 067 ohms Estudo de caso:
  • 21. Paciente SS, passou por nefrectomia há cerca de 22 anos por pielonefrite, quadriamputada (transtibial bilateral e transradial bilateral). Evoluiu com complicações: renais. Internou para programa de reabilitação intensiva. Nega presença de úlceras por pressão. Relata hábito intestinal diário, com fezes em consistência normal e sem uso de laxantes. Nega dificuldades de mastigação ou deglutição. Nega alergias e intolerâncias alimentares. Refere aversão á leite. Relatou ter ganhado peso nos últimos meses. Nível de assistência nutricional: Secundário. Avaliação da composição corporal por diferentes métodos: Dados Antropométricos: Valor 13/07/2016 Classificação Peso 64,2 Kg Circunferência do braço 35,7 cm P 85 Eutrofia Circunferência muscular do braço 26,59 cm P 90 Eutrofia Dobra Cutânea do Bíceps 10 mm Dobra Cutânea do Tríceps 29 mm P 50-75 Eutrofia Dobra Cutânea Subescapular 21 mm Dobra Cutânea Supra ilíaca 34 mm % de gordura corporal 39 % Risco de doenças associadas a obesidade. (Lohman, T. G.etal, 1991) •DURNIN RVGA, WOMERSLEY J. Body fat assessed from total body density and its estimation from skinfold thicknesses: measurements on 481 men and women aged 16 to 72 years. Br J Nutr.;32(1):77-97, 1974. •FRISANCHO AR. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutritional status. Ann Arbor: University of Michigan Press; Table IV:19, 1990.
  • 22. Avaliação da composição corporal por diferentes métodos: Dados Bioimpedância Elétrica (BIA) Valor 01/07/2016 Massa Gorda (kg) 20,4 Gordura (%) 31 Risco de doenças associadas a obesidade. Massa Magra (%) 68,2 Água corporal Total (L) 34,9 Taxa de Metabolismo Basal (Kcal) 1330 Peso (Kg) 64,2 IMC (Kg/m²) corrigido 46,52 * Não se aplica Resistência (ohms) 273 Reactância (ohms) 024
  • 23. Avaliação da composição corporal por diferentes métodos: Densitometria óssea completa Valor 01/07/2016 Massa Gorda (kg) 34,15 Gordura (%) 51,3 Risco de doenças associadas a obesidade. Massa Magra (%) 46,40
  • 24. Avaliação da composição corporal por diferentes métodos: Diagnóstico nutricional: Excesso de gordura corporal com risco de doenças associadas a obesidade. Conclusões: 1) O Índice de Massa Corporal corrigido não se aplica neste caso. 2) A bioimpedância apontou 79,8 % de água corporal total indicando processo de retenção de líquidos, o que compromete o resultado do exame. 3) As dobras cutâneas por sua vez apresentaram resultados mais próximos daqueles encontrados na Densitometria Óssea completa.
  • 25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TZAMALOUKAS, A.H.; PATRON,A.; MALHOTRA,D. Body mass index in amputees. J. Parenteral Enteral Nutr., v.18,n.4,p.355-358, 1994. MOZUMDAR,A.;ROY,S.K. Method for estimating body weight vin persons with lower-limb amputation and its implication for their nutritional assessment. Am.J.Clin.Nutr., v.80,p 868- 875, 2004. OSTERKAMP, L.K. Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amputees. J. Am. Dietetic Assoc., v.95,p.215-218, 1995. Avaliação do estado nutricional e do consumo alimentar de pacientes amputados e com úlceras de pressão atendidos em um Centro Hospitalar de Reabilitação. Elis Sizanoski Teixeira* Joseane Dias Pinto** Carolina Guinart Araújo* Deise Regina Baptista*** Joana Paula Lopes**
  • 26. OBRIGADO! Slides: • Rosana.freitas@hc.fm.usp.br • Fernanda S. Andrade e Silva • Residente: Jaqueline Nery Carvalho Equipe de Nutrição