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Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
1
Conteúdo
Nota prévia................................................................................................................................ 3
Estrutura ...................................................................................................................................... 5
Aspetos marcantes de D. Pedro V ..................................................................................... 5
Efemérides.................................................................................................................................. 8
Liceu Nacional D. Pedro V – no tempo dos Reitores - 1969/1976............................ 11
A Escola ................................................................................................................................ 11
Reitores 1969/1976............................................................................................................. 22
Professores1969/1976 ........................................................................................................ 23
Alunos1969/1976................................................................................................................. 26
Funcionários 1969/1976.................................................................................................... 29
No tempo do Conselho Diretivo - 1976/2012................................................................. 31
A Escola ................................................................................................................................ 31
Posto de Socorros .............................................................................................................. 48
Assembleia de Escola/Conselho Geral....................................................................... 49
Órgãos Diretivos 1976/2012............................................................................................. 52
Conselho Pedagógico1976/2012.................................................................................. 55
Professores1976/2012 ........................................................................................................ 61
Alunos e turmas1976/2012............................................................................................... 84
Curso de Português para Estrangeiros............................................................................. 92
Funcionários 1976/2011.................................................................................................... 95
Transição para agrupamento 2012/2013..................................................................... 106
A Escola .............................................................................................................................. 106
Conselho Geral 2012/2013............................................................................................ 107
Órgãos Diretivos 2012/2013........................................................................................... 108
Conselho Pedagógico 2012/2013 .............................................................................. 109
Professores 2012/2013..................................................................................................... 109
Alunos e turmas 2012/2013............................................................................................ 112
Funcionários 2012/2013.................................................................................................. 113
Agrupamento 2013 – … ..................................................................................................... 113
A Escola .............................................................................................................................. 113
Conselho Geral 2013/…................................................................................................. 116
Direção 2013/201…........................................................................................................ 118
Conselho Pedagógico 2013/201…............................................................................. 119
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
2
Professores 2013/201… ................................................................................................... 119
Alunos e turmas 2013/201….......................................................................................... 121
Funcionários....................................................................................................................... 123
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
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Nota prévia
A memória é a mente. Por isso, os desmemoriados são denominados sem mente. A alma
vivifica o corpo; o ânimo exerce a vontade; Quando o conhecimento existe, é mente;
Quando recorda, é memória; quando julga o reto, é razão; Quando espira, é espírito;
quando sente, é sentido.
Isidoro de Sevilha (c. 560-636), Etimologias, XI, 1, 13
O efeito da memória é levar-nos aos ausentes, para que estejamos com eles, e trazê-los
a eles a nós, para que estejam connosco.
Padre António Vieira
Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ci-
ências de Lisboa, a memória é a capacidade de reter experiências passadas ou co-
nhecimentos adquiridos, que se manifesta através de hábitos ou lembranças.
Se perdermos a memória, deixaremos de ser quem somos, pois o que fomos, o que
somos e o que seremos depende, na maior parte das vezes, da memória. É a nossa
memória que retém conhecimentos, informações, ideias, acontecimentos, encontros. E
este património faz com que sejamos únicos. É devido à memória que baseamos e pro-
jetamos o presente e que é possível pensarmos e projetarmos o futuro.
Um dos fenómenos mais trágicos das sociedades pós-modernas é a ausência (ou
perda) da memória, seja ela individual ou coletiva. Sem a memória, não há estudo, nem
conhecimento e, muito menos, razão.
A maior parte das pessoas está descontente com a sua própria memória. Todos nos
revoltamos com o esquecimento em momentos cruciais da nossa vida: a criança que
se esqueceu da tabuada no momento do teste, o jovem que se esqueceu em casa do
trabalho da escola e o adulto que se esqueceu da hora da reunião. Para os mais novos,
há sempre uma desculpa: está sempre com a cabeça no ar. No entanto, para os mais
velhos a reação dos outros e deles é diferente: ou nos querem menosprezar e rebaixar,
ou será, de facto, um fator patológico. O moralista francês do século XVII, François de
la Rochefoucauld, afirmou que toda a gente se queixa da sua falta de memória, mas
ninguém se queixa da sua falta de senso.
Os lapsos de memória podem ocorrer com o aumento de trabalho. Mas temos de
ter sempre presente que a principal função da memória é esquecer!
A memória, entendida como elemento primordial da formação da identidade cul-
tural, individual e coletiva, na instituição de tradições e no registo de experiências, deve
ser valorizada e preservada. Preservar a memória de uma instituição não significa
prendê-la ou amarrá-la ao passado e impedir o desenvolvimento, mas sim conservar os
seus pilares, as suas bases constituintes, para não perder conhecimento e identidade.
O reconhecimento de si como sujeito de uma vida passa por esta escola, por este
espaço, que não é um lugar indiferente, mas, sobretudo, um lugar de pessoas com his-
tória, com memória, de afetos e desafetos, de alegrias e de tristezas, de ânimo e de
desânimo, que traduz, no seu âmago, grande parte de uma vida, a de todos nós, cuja
opção foi, desde sempre, a de estar sempre com os outros e no meios dos outros.
Comemorar esta escola é, sobretudo, um ato meramente simbólico, no qual se re-
corda essencialmente e sobretudo a nossa vida, a nossa história e se reconhece e se
compreende a indissociabilidade entre ela e nós.
Para que perdure no tempo decidi fazer um apanhado dos 50 anos da Escola D.
Pedro V, para que possamos comemorá-los com a memória do que fizemos e de quem
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
4
somos. Podem questionar se está completo. A resposta será: Não! Em seis meses de lei-
tura de documentos e busca nos arquivos, fui confrontada com falhas de livros. Perde-
ram-se nas inundações e infiltrações de águas pluviais em outubro de 1997, que levou
mesmo à irrecuperação de alguns processos de alunos, tendo a escola fechado du-
rante alguns dias, bem como nas obras de requalificação, tais como todos os livros em
braille existentes na biblioteca. No entanto, quem quiser completar…
Todos os factos aqui relatados foram retirados de atas do Conselho Pedagógico, de
atas de reuniões gerais de professores, de documentos oficiais, do blogue, de docu-
mentos entregues à biblioteca, dos boletins e dos jornais da escola. Algumas fotografias
já existiam em DVD, outras digitalizei.
Tenho consciência que poderia estar mais completo e que poderia ter feito melhor.
Há muitas ações que não estão registadas e os documentos não foram enviados para
a biblioteca, pois uma das suas funções é ser um espaço do saber, nos quais o patrimó-
nio, a memória coletiva e a herança cultural encontram um espaço profícuo para cap-
tar, conservar, preservar e compartilhar o conhecimento.
No entanto, pelos lapsos de memória causados por quase 32 anos de trabalho nesta
escola, aqui fica um pedido de desculpas aos lesados.
Enviei a todos os grupos disciplinares os documentos que tinham as atividades relaci-
onadas com o grupo, pedindo colaboração para as lacunas existentes.
Agradeço, pois, as contribuições de Alexandre Rodrigues (fotografias e atualização
de texto de informática), Emília Noronha e Julieta Baptista (na revisão da Intergeracio-
nalidade), Joaquina Pós de Mina (intercâmbio com o Collège Jean Moulin, Línguas), Mª
dos Anjos Lopes (fotografias), Mª Gabriela Silva (Saúde), Mª Inês Grasina (revisão da
parte histórica inicial), Mª José Jacinto (fotografias), Rosário Vergamota (camisolas e
também no reenvio de um mail a solicitar contribuições dos professores), Soledade Sil-
vino (Cursos PPT/PFOL) e Susana Cascais (fotografias e atualização de dados de infor-
mática); aos funcionários Francisco Guerreiro, Chefe dos Serviços Administrativos (busca
de algumas informações e na doação de alguns documentos), Lina Duarte (fotografias
dos funcionários e elementos do Conselho Executivo), Mª da Conceição Xavier (trans-
porte de documentos de posse e de livros de atas), Ricardo Aguilar (documentos de
posse, livros de atas, fotografias e buscas nos arquivos) e Ruth Rodrigues (fotografias e
transporte de documentos e de livros para os arquivos da escola); aos antigos alunos
Carlos Carlos, Fernando Jorge da Silva Rodrigues, Helena De Vanuatu Baptista Rodri-
gues, Isaura Santos, José Pedro Rodriguez Dias Ferreira, Luís Cavaleiro Madeira, Mª João
Pires, Mª José Gonçalves Gouveia Aurindo e Rui Manuel Sousa e aos facebookianos. E a
colaboração dos professores Ângelo Ferreira, Mª de Jesus Carvalho, Mª Isabel Ryder, Mª
Isabel Ferreira de Almeida e Rita Rebocho.
Espero que futuramente ajudem com o envio de alterações e sugestões. Não é um
documento fechado e estou sempre recetiva a sugestões e alterações.
Não posso terminar sem deixar uma palavra de agradecimento ao Diretor Amílcar
Santos, por me ter permitido consultar os diferentes documentos e ir buscá-los ao ar-
quivo.
Lígia Arruda, professora na Escola Secundária D. Pedro V desde o ano letivo 1988/1989 e bibliotecária desde
2001
Os tempos são ligeiros e nós pesados, porque nos sobram recordações. Quem se ali-
menta delas sofre e descuida as alegrias, mesmo que sejam rápidas e se escondam da
nossa razão.
Agustina Bessa-Luís
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
5
Estrutura
Teremos inicialmente alguns aspetos marcantes do monarca, seguindo-se as efemé-
rides do seu tempo e época.
A história da escola está dividida por grandes áreas:
1. Enquanto liceu, entre 1969/1976,
2. Enquanto escola secundária, entre 1976/2012;
3. Como escola secundária na transição para agrupamento, em 2012/2013;
4. Já em Agrupamento, de 2013 até…
Cada parte está dividida por acontecimentos referentes à escola em geral, aos ór-
gãos de gestão, aos professores, aos alunos e aos funcionários.
As atividades, projetos e ações compõem a 2.ª parte, estando por disciplinas e por
ordem alfabética, pois alguns prolongaram-se por muitos anos.
Não foram contempladas as visitas de estudo por o tempo ser escasso.
Vive a tua memória e assombra-te.
Jack Kerouac (1957)
Aspetos marcantes de D. Pedro V
D. Pedro V (30º rei de Portugal) nasceu a 16 de setembro de 1837 no Palácio das
Necessidades em Lisboa, às 23h 30m, e ficou conhecido pelo cognome de O Esperan-
çoso. Era o filho primogénito de D. Maria II (1819-1853), casada com D. Fernando II de
Saxe-Coburgo-Gotha (1816-1885). Foi batizado a 01 de outubro de 1837 - de seu nome
completo Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João An-
tónio Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe Coburgo e Bragança – e
o mesmo foi descrito nos jornais, em opúsculos e memórias da época. Extremamente
inteligente recebeu uma primorosa educação. D. Pedro V, aos 11 meses, andava, ao
ano e meio falava alemão, francês e português (por esta ordem) (Mónica1, 2005).
A educação de D. Pedro V assentou em três planos: o da instrução programá-
tica, o das viagens de estudo e o do autodidatismo. No primeiro, inscrevem-
se as aulas ministradas por diversos professores sobre diferentes matérias; no
segundo, as estadias em vários países da Europa nos anos de 1854 e 1855; no
terceiro, as leituras do Rei, num constante esforço de ampliação do seu hori-
zonte cultural. Queirós (1981: p.7)
Queirós2 (1981: p.11) faz o levantamento sobre a escolaridade de D. Pedro V, no pe-
ríodo de 1849-1854:
Disciplinas de D. Pedro V entre 1849-1854
Disciplinas Anos Meses Dias Total/dias
História 4 3 16 1546
Lógica 9 2 272
Filosofia 1 10 22 682
Matemática 3 3 25 1045
1 MÓNICA, Maria Filomena – D. Pedro V. Lisboa : Círculo de Leitores, 2005 (Temas e Debates).
2 QUEIRÓS, Francisco Fortunato de – A Educação de D. Pedro V. Lisboa : Gabinete Português de Estudos Hu-
manísticos, 1981.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
6
Direito das Gentes 4 17 137
Direito público 3 11 101
Esgrima 7 2 212
Alemão 1 10 24 684
Fonte: Queirós (1981: p. 11)
Na tabela acima, podemos ver que o estudo da História (1546 dias) tinha uma maior
duração, seguindo-se o Inglês (1509 dias) e a Matemática (1045 dias). Em segundo lugar,
há o Latim (692 dias), o Grego (783 dias), o Alemão (684 dias) e a Filosofia (682 dias),
seguindo-se-lhes, em duração, o Desenho (sem referência a dias), a Música (428 dias),
a Dança (411 dias), a Retórica (356 dias), a Lógica (272 dias), a Esgrima (212 dias) e o
Direito (das Gentes e Público, 238 dias ambas). As ciências exatas são representadas
apenas pela Matemática (1045 dias) e o ensino predominante é humanístico: Grego,
Latim, Retórica, História, Filosofia e Direito. Há o ensino de duas línguas vivas: o Inglês e o
Alemão. A Música, o Desenho, a Dança e a Esgrima complementam a educação.
Foi reconhecido príncipe real e sucessor da coroa do reino de Portugal e dos Algarves
pelas Cortes Reais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa em sessão de 26
de janeiro de 1838. A 08 de julho de 1852, dia em que, nas Cortes Gerais, é sancionado
o Ato Adicional à Carta Constitucional, como parte da Lei Fundamental do Estado, D.
Pedro presta juramento, sobre os Sagrados Evangelhos, da Carta Constitucional da Mo-
narquia. Sucede ao trono de Portugal, pelo falecimento de sua mãe D. Maria II, que
morre apenas com 34 anos de idade, em 15 de novembro de 1853. Seu pai, D. Fernando
II, governa o Reino durante a sua menor idade na qualidade de Regente.
D. Pedro realizou três grandes viagens antes de 16 de setembro de 1855: uma em
território nacional e duas no estrangeiro. A primeira dessas viagens decorreu de 15 de
Abril de 1852 a 2 de Junho seguinte (Queirós, 1981: p. 25). Efetuou-a com os seus Pais,
que visitavam
[…] parte das províncias ao norte de Lisboa para vêr os povos e conhecer as
suas necessidades e examinar quaes os melhoramentos de que podesse resul-
tar maior utilidade para o paíz (ESCRITOS DE EL-REI D. PEDRO V, colligidos e
publicados pela Academia das Sciências de Lisboa. Coimbra : Academia das
Sciências de Lisboa, 1923-1930. Vol. I, p. 4-5).
A segunda viagem foi ao estrangeiro, em 1854, acompanhado, entre outros, pelo
seu irmão D. Luís. Seguem para Inglaterra, a bordo do navio Mindelo.3 Este périplo tem
a duração de três meses e meio, tendo o jovem futuro monarca enriquecido a sua
aprendizagem em contacto direto com o património artístico e as instituições de cul-
tura, os quartéis e as fábricas, o pensamento e a vida das grandes nações europeias –
Inglaterra, Bélgica, Holanda, Prússia e Áustria. (Queirós, 1981: p. 26).
A terceira e última viagem ao estrangeiro foi realizada em 18554. D. Pedro V elaborou
um relato diário de cada uma das viagens e foi sua preocupação a circunstância de
querer ver. (Queirós, 1981: p. 35).
3 Do Mindelo dirigiu-se em seguida à Bélgica. De Bruxelas seguiu para Gand, Bruges, Liège, Lovaina, Namur,
Anvers, Roterdão e Haia. Daqui ruma para Amesterdão, Leyde, Dusseldorf, Berlim e Gota (terra natal de seu
Pai). Segue-se Praga e Viena, iniciando depois o regresso. Visita Napoleão III, em Bolonha, passa por Ostende
e novamente Inglaterra.
4 A 2ª viagem teve o seguinte itinerário: Lisboa, Bordéus, Paris, Avinhão, Marselha, Toulon, Civitta Vechia, Roma,
Nápoles, Palermo, Génova, Turim, Brignue, Martigny, Lausana, Genebra, Chamonix, Basileia, Aix-la-Chapelle,
Verviers, Liège, Bruxelas, Ostende, Osborne e Lisboa.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
7
A 16 de setembro de 1855, completando 18 anos, foi aclamado Rei, ocupando-se
logo dos negócios públicos, dominando a vida política, sem deixar de estar aberto às
opiniões, respeitador das liberdades, mas firme e consciente na defesa e prossecução
do bem geral. Imprimiu ritmo, estabilidade e disciplina à vida portuguesa, viajando e
estudando de perto os problemas do país, principalmente no que diz respeito à educa-
ção.
Casou a 18 de maio de 1858 com a princesa Estefânia de Hohenzollern-Sigmarin-
gen5, filha de Carlos António, príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e de sua mulher
Josefina Frederica Luísa, filha do grão-duque de Baden. D. Pedro V e D. Estefânia não
tiveram descendência.
D. Pedro V escreveu João de Berinhão, considerada uma ópera bufa6. Foi ele o in-
trodutor da árvore de Natal no nosso país, influenciado pelo seu conselheiro e preceptor
Dietz, de nacionalidade alemã.
D. Pedro V, dois anos após a morte de sua mulher, vem também a falecer com vinte
e quatro anos, sendo a causa da sua morte um dos mistérios que a história não conse-
guiu desvendar. Deixou inúmeros escritos e cartas que nos demonstram a capacidade
e a cultura invulgares sendo uma fonte indispensável para o estudo da época.
Documentos de e sobre D. Pedro V
Cancioneiro de músicas Populares, organizado por
César das Neves et al., Lisboa 193 – 1896. Elegia.
Enviado por João Pimentel
Iconografia feita por D. Pedro V, em 1850, o abutre
grande ordinário
Discurso proferido por D. Pedro V na Escola Real de Mafra, no dia 26 de Agosto de 1858, à qual presidiu
também a Rainha D. Estefânia
5 D. Estefânia nasceu em Dresda, a 15 de julho de 1837, e morreu em 17 de julho de 1859; foi sepultada no
Panteão Real de S. Vivente de Fora.
6 Ópera é uma obra dramática cantada, constituída por uma abertura orquestral, recitativos, árias, duetos,
coros e que tem um acompanhamento de orquestra. Ópera bufa é aquela em que a ação e as personagens
são cómicas e que admite, em geral, o diálogo falado.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
8
Efemérides
D. Pedro V nasceu em Lisboa no real paço das Necessidades a 16 de setembro de
1837, onde também faleceu a 11 de novembro de 1861,
Datas Factos relacionados com o
monarca
Eventos em Portugal Eventos no estrangeiro
16/09/1837
Nascimento em Lisboa de D.
Pedro no Palácio das Neces-
sidades
12/01/1837
Fundada, em Portugal, a Es-
cola do Exército (depois
Academia Militar), em subs-
tituição da Real Academia
de Fortificação, Artilharia e
Desenho.
26/01/1838
D. Pedro V é reconhecido
príncipe real e sucessor da
coroa do reino de Portugal e
dos Algarves pelas Cortes Re-
ais Extraordinárias e Consti-
tuintes da Nação Portuguesa
tendo de idade pouco mais
de 4 meses
1838
Revista Panorama (come-
çada em 1838) publica no-
velas históricas, em forma
de folhetim.
19/08/1839
O francês Louis Daguerre
apresenta oficialmente a
que é considerada a 1ª má-
quina fotográfica (o daguer-
reótipo).
10/01/1840
Em Inglaterra é adotado,
pela primeira vez, o selo pos-
tal, criado por Rowland Hill
(1795-1879). Nos correios por-
tugueses o sistema entra em
vigor em 01/07/1853.
07/05/1840
N. Piotr Ilich Tchaikovski (m.
06/11/1893), compositor
russo.
08/07/1840
N. na Horta, Açores, Manuel
de Arriaga, 1º Presidente da
República Portuguesa.
1844
Surgiu a Companhia das
Obras Públicas
16/04/1844
N. o escritor francês Anatole
France, pseudónimo de Jac-
ques-Anatole Thibault (m.
1924), Nobel da Literatura
(1921).
15/10/1844
N. o filósofo alemão Friedrich
Nietzsche (m. 1900).
1845
Aparece a Escola Naval,
substituindo a Academia
dos Guardas Marinhas
03/07/1849
Forças francesas invadem
Roma e restauram a autori-
dade do Papa Pio IX.
1850
Abrem Instituto Industrial de
Lisboa e a Escola Industrial
do Porto – primeiras escolas
técnicas
17/09/1850
N. em freixo de espada à
cinta o escritor guerra jun-
queiro (m. Lisboa, 1923).
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
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Datas Factos relacionados com o
monarca
Eventos em Portugal Eventos no estrangeiro
1852
Criado o Ministério das
Obras Públicas
05/03/1853
Fundada em Manhattan
(EUA), pelo alemão Heinrich
Steinweg (1797-1871), a
Steinway & Sons, depois a
mais famosa marca de pia-
nos em todo o mundo.
21/07/1853 Criado o Central Park, em
Nova Iorque
28/07/1853
N. em Cucujães, Oliveira de
Azeméis, o cientista António
Ferreira da Silva (m. 1923),
pai da Química Portuguesa.
15/11/1853
Faleceu sua mãe, quando ti-
nha 16 anos, sucedendo-lhe
no trono. Marcando-se aos
18 anos a maioridade dos
reis de Portugal, D. Pedro V
era ainda menor, e nesse
mesmo dia foi convocado o
conselho de Estado, que de-
liberou confiar a regência do
reino, durante a menoridade
do jovem monarca, a seu
pai, el-rei D. Fernando, visto
não haver disposição al-
guma a tal respeito na Carta
Constitucional, deliberação
que foi depois confirmada
pelas cortes gerais, e de que
prestou juramento na sessão
de 19 de Dezembro de 1853.
maio de
1854
1.ª viagem com o seu irmão
D. Luís
09/12/1854 Morte de Almeida Garrett
1855
 Exposição Industrial no
Porto
 Participação na Exposi-
ção Universal de Paris
 D. Pedro V foi um defen-
sor acérrimo da abolição
da escravatura
16/09/1855
Ao completar 18 anos, é
aclamado rei
28/10/1855
Inaugura o caminho-de-ferro
entre Lisboa a Carregado
09/02/1856
Começa a publicar-se, em
Lisboa, o jornal Asmodeu,
primeiro periódico humorís-
tico editado em Portugal.
25/02/1855
N. em Lisboa o poeta Cesá-
rio Verde (m. Caneças, Lou-
res, 1886).
06/05/1856
N. em Freiberg, Morávia,
Sigmund Freud (m. Londres,
23.09.1939), neurologista aus-
tríaco, fundador da psicaná-
lise.
28/10/1856
Inaugurado o primeiro troço
de caminho-de-ferro em
Portugal, entre Lisboa e Car-
regado.
1857
 Início da construção da
Ponte D. Maria no Porto
 Surge o telégrafo
08/03/1857
Operárias da indústria têxtil e
de confeções fazem greve
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
10
Datas Factos relacionados com o
monarca
Eventos em Portugal Eventos no estrangeiro
em Nova Iorque, exigindo
igualdade de salários e redu-
ção do horário de trabalho
para dez horas, dando início
à luta das mulheres pela
igualdade de direitos.
18/05/1858
Casa por procuração com a
princesa Estefânia de Hohen-
zollern-Sigmaringen (nasceu
em Dresda, a 15 de Julho de
1837, e morreu em 17 de Ju-
lho de 1859; sepultada no
Panteão Real de S. Vivente
de Fora), filha de Carlos An-
tónio, príncipe de Hohenzol-
lern-Sigmaringen, e de sua
mulher Josefina Frederica Lu-
ísa, filha do grão-duque de
Baden. Não tiveram descen-
dência.
Fundação do Museu de His-
tória Natural da Escola Poli-
técnica de Lisboa.
03/08/1858
O explorador inglês John
Speke descobre que o Lago
Vitória é a nascente do Rio
Nilo.
29/04/1859 Abolição da Escravatura
1859
Criou ainda o Curso Superior
de Letras,
Primeiras carreiras regulares,
a vapor, de Portugal para
Angola
15/05/1859
N. em Paris o cientista Pierre
Curie (m. 19.04.1906), Nobel
da Física (1903).
19/08/1859
Estabelecimento do Tribunal
de Contas em Portugal.
20/06/1959 Adoção do sistema métrico
17/07/1859 Morte da Rainha D. Estefânia
14/09/1859
Regulação do Curso Supe-
rior de Letras
1859
 Criação do Observatório
da Ajuda
 Criação do Curso Supe-
rior de Letras mais tarde a
Faculdade de Letras de
Lisboa
19/08/1859
Estabelecimento do Tribunal
de Contas em Portugal.
1859
Criou ainda o Curso Superior
de Letras, que subsidiou do
seu bolso, com um donativo
de 91 contos de réis.
28/08/1859
Obtida em Titus Ville, EUA, a
1ª extração mundial de pe-
tróleo.
1860 Fundação do Hospital D. Es-
tefânia
14/01/1861 Abertura do Curso Superior
de Letras
24/05/1861 Fundação da Associação
1.º de Dezembro de 1640
11/11/1861
Morte de D. Pedro V devido
à febre tifoide no mesmo lo-
cal de nascimento.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
11
Liceu Nacional D. Pedro V – no tempo dos Reitores -
1969/1976
A Escola
O Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964, criou o Liceu
Nacional D. Pedro V.
O ensino liceal foi criado a 05 de dezembro de 1836 por Passos Manuel. Os liceus
públicos eram genericamente designados liceus nacionais e os que ministravam o curso
complementar eram designados liceus centrais.
Os anos 60 retomam o debate do atraso educacional do país. Generalizou-se neste
período a ideia da necessidade de haver estudos cada vez mais longos e ambiciosos e
o Estado parece, finalmente, admitir que a mobilidade social não pode ser limitada pelo
baixo nível da educação7
A Lei n.º 5/73, de 25 de julho, previa a unificação do ensino secundário liceal e téc-
nico que deveria ser ministrado em estabelecimentos designados por escolas secundá-
rias polivalentes, ainda que as mesmas pudessem manter as designações tradicionais.
Na sequência do 25 de Abril de 1974, foi contestada a separação entre o ensino técnico
e o liceal, sendo este considerado demasiado elitista. A partir de 1975 e na sequência
do Decreto-Lei n.º 260-B/75 de 26 de maio, os liceus e as escolas técnicas começaram
a ser transformados em escolas secundárias que deveriam ministrar tanto o ensino liceal
como o técnico. Em junho de 1975, iniciou-se a extinção do ensino técnico e a sua in-
corporação no ensino liceal que passou a ser conhecido como ensino secundário unifi-
cado. O processo de extinção dos liceus ficou concluído em 27/04/19788, altura em que
todos os liceus ainda remanescentes com esta designação passaram obrigatoriamente
a ter a designação de escola secundária.
A reforma proposta por Veiga Simão, Projeto do Sistema Escolar e as Linhas Gerais da
Reforma do Ensino Superior, não chegou a ser totalmente implementada, devido ao
golpe militar de 25 de Abril de 1974. A avaliação escolar realizava-se no fim de cada
fase, deixando de haver reprovações no final do 1.º e 3.º anos de escolaridade. Os 5.º e
6º anos ficaram integrados no ensino obrigatório. No ensino secundário, em 1975, foi
criado o 1º ano do curso geral unificado, constituído pelos 7.º, 8.º e 9.º anos de escolari-
dade obrigatória, que unificaram os ensinos liceal e técnico com um tronco comum nos
dois primeiros anos. O 9º ano também incluiu um grupo de disciplinas de opção de ca-
ráter pré-vocacional.
O D Pedro V, no ano letivo de 1977/1978, tinha um anexo em Benfica e um outro no
seminário da Luz que ficava no Largo da Luz num edifício que pertencia a uma ordem
religiosa.
O Liceu Nacional D. Pedro V foi inaugurado no ano letivo de 1969/1970, ao abrigo
do Plano das Construções Escolares, do Decreto-lei n.º 45.632, de 31/3/1964. Embora
patenteando uma construção tradicional (betão e alvenaria) as características físicas
da escola eram, à época, inovadoras, afastando-se da arquitetura convencional e
aproximando-se daquele que viria a ser adotado como modelo nos finais dos anos 70
7 Breve evolução histórica do sistema educativo, Ministério da Educação de Portugal.
8 Decreto-Lei n.º 80/78, de 27 de Abril.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
12
(em pré-fabricado) aquando da explosão das construções escolares - o formato de pa-
vilhões.
Com 360 alunos e 60 professores, é o primeiro liceu que, em Lisboa, inicia o novo
modelo pedagógico do ensino misto.
O Liceu Nacional D. Pedro V tinha as seguintes caraterísticas9:
Ano da inauguração 1969/1970 - Liceu D. Pedro V
O Liceu D. Pedro V era assim constituído:
Liceu D. Pedro V
Pavilhão Central
Conselho Executivo
Secretaria
Sala de Professores
Atendimento Encarregados de Educação
SPO/NAE
PBX
Bufete e Refeitório
Sala de convívio
Papelaria
Reprografia
Associação de estudantes
Gabinete de Educação para a Saúde
Gabinete de Comunicação
Gabinete de Enfermagem
A1
Sala de audiovisuais
Sala de teatro
A2
Centro de Recursos/Biblioteca
Centro de Aprendizagem
Gabinete de Audiovisuais
Salas de Informática
Gabinete de Pedagogia e Disciplina
A3
Laboratórios de Física
Laboratórios de Química
Sala de Estudo/Centro de EFA
A4
Laboratórios de Biologia
Sala dos Cursos Profissionais
9 IN Novas instalações para o ensino construídas entre 1968 e 1972 / Direção Geral das Construções Escola-
res. - Lisboa : D. G. C. E., 1973. - 31 cm. - Descrição baseada em: 1968/1972.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
13
Liceu D. Pedro V
A Escola Secundária Municipal de Torres Vedras tornou-se, em 1970/71, secção liceal
do Liceu Nacional de D. Pedro V.
Badaladas, O semanário do Oeste de maior tiragem e expansão, Torres Vedras, 10/01/1970
Por despacho de Sua Ex.ª o Ministro da Educação
Nacional, Dr. José Hermano Saraiva [1968/1970], a
Escola Secundária Municipal de Torres Vedras,
que há pouco completou 50 anos de existência e
recebeu do Chefe do Estado a comenda da Or-
dem da Instrução Pública, foi transformada em
Secção do Liceu Nacional D. Pedro V, de Lisboa,
com o 2.º e 3.º ciclos liceais, entrando já no princí-
pio deste segundo período escolar no novo re-
gime.
A Escola Secundária com 3.º Ciclo de Madeira Torres pode, legitimamente, considerar-se a herdeira dos
esforços do concelho de Torres Vedras em dotar-se de ensino secundário regular e público.
No final do século XIX, em 1890, foi criada a primeira escola secundária municipal, cuja existência foi, infe-
lizmente, efémera.
No entanto, em 1919, por impulso de diversas individualidades locais, a Câmara Municipal de então fez,
com muito maior êxito, ressuscitar o ensino secundário neste concelho. De facto, a Escola Secundária Mu-
nicipal, desde essa data, e até 1970, serviu sucessivas gerações de alunos, ministrando os cursos do ensino
liceal oficialmente aprovados.
Fruto da conjuntura de finais da década de 60 e de princípios dos anos 70, em que se assistiu a um alarga-
mento da rede de estabelecimentos de ensino tutelados diretamente pelo Estado, a Escola Secundária
Municipal tornou-se, em 1970/71, secção liceal do lisboeta Liceu Nacional de D. Pedro V. Esta passagem
para a tutela estatal precedeu o passo seguinte: com efeito, no ano de 1972 foi criado o Liceu Nacional
de Torres Vedras, antepassado próximo da nossa Escola. Após a revolução de 25 de Abril de 1974, com as
modificações introduzidas no sistema de ensino, o liceu veio a transformar-se em Escola Secundária n.º 2
de Torres Vedras (ficou como n.º 1 a antiga Escola Industrial e Comercial, cuja criação, enquanto estabe-
lecimento estatal, foi anterior à do Liceu). Já na década de 80, com a necessidade de ultrapassar as de-
signações numéricas, a Escola Secundária n.º 2 assumiu a denominação que é a de hoje. No ano de
1984/85 os órgãos da Escola adotaram e propuseram ao Ministério da Educação o nome de Madeira Torres
para seu patrono.
In http://moodle.madeiratorres.com/mod/page/view.php?id=4939 acesso em 12/08/2018
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
14
Por outro lado, a atual escola Secundária José Saramago, em Mafra, também foi um
anexo da D. Pedro V, como se comprova pela página da referida escola:
Anexo do Liceu D. Pedro V
1970 In Carta Educativa do Concelho de Mafra Capí-
tulo 3, Escola Secundária, Pág. 203
Escola Secundária José Saramago
Em 1 de Outubro de 1970, no edifício do ex-seminário,
a escola abriu as portas como secção do Liceu D. Pe-
dro V, de Lisboa, dirigida por uma vice-reitora. Em 6
de Fevereiro de 1975, foi homologado o primeiro Con-
selho Diretivo eleito pelos professores.
Só a 1 de Janeiro do ano seguinte, foi criada a Escola
Secundária de Mafra, tendo mantido esse nome até
30 de Outubro de 1998. Durante o ano letivo de
1990/91, transferiu-se das antigas para as atuais insta-
lações.
Em 1 de Outubro de 1970 foi inaugurada, em Mafra,
uma secção do Liceu D. Pedro V, criada para ministrar
o Ensino Geral (3 anos) e o Ensino Complementar (2
anos). Funcionava, então, no edifício do ex-seminário,
situado na Quinta da Raposa, comprada à Congre-
gação de S. Vicente de Paula pela Câmara Munici-
pal.10
Anexo em Benfica – 1977/1978 In Facebook
Izzy Vazquez – As aulas de Educação Física eram
no “armazém” ou na mata de Monsanto. E tam-
bém íamos à quinta Na Estrada de Benfica…
… o prédio tinha uma sala na cave onde fazíamos
ginástica
António G. Pereira – José Fanha, que foi nosso pro-
fessor de desenho
Regina Vendeirinhos Luís - … na rua em frente à bi-
blioteca Bonsejour
Fotografias do Liceu D. Pedro V em 1969 - Fotógrafo: Estúdio Mário Novais.
Data de produção da fotografia original: 1969.11
10 In ESJS Mafra, A construir o futuro! (2018). Disponível em 12/08/2018 em: https://escola.esjs-mafra.net/in-
dex.php/a-escola
11 In Novais, Mário (1976). Biblioteca de Arte. Disponível em 12/08/2018: https://www.flickr.com/pho-
tos/biblarte/11404912553
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
15
A construção no local atual deveu-se à doação de uma quinta ao ME e também se
ficou a dever ao crescimento demográfico registado na área de Benfica, nos anos 60.
Implantada na freguesia de Nossa Senhora de Fátima, no extremo da rua Filipe da
Mata, onde termina a Estrada das Laranjeiras, a área de influência da escola estende-
se à freguesia de S. Domingos de Benfica, por razões de política educativa.
Em Agosto de 1968, Salazar remodelou pela última vez o seu governo. Assim, em 1968,
foi provido a Ministro da Educação Nacional o Dr. José Hermano Saraiva (n. 28/10/1919
e f. a 20/07/2012) licenciado em Direito e em Ciências Histórico-Filosóficas, advogado,
historiador, professor liceal, político, diplomata, que exerceu funções entre 19/08/1968 e
15/01/1970. Depois de 28 de setembro de 1968 o chefe do governo passou a ser o Prof.
Marcelo Caetano.
A Mocidade Portuguesa é reformada em 1966. A escolaridade obrigatória é aumen-
tada para seis anos e, mais tarde, a obrigatoriedade é estendida aos dois sexos. Há a
criação do Ciclo Preparatório do Ensino Secundário (Decreto-Lei nº.47.480, de 2 de Ja-
neiro), constituído por dois anos (5ª. e 6ª. Classe) que passa a ser comum aos liceus e às
escolas técnicas. São extintos os exames de admissão (aos liceus e escolas técnicas),
permitindo-se deste modo a expansão de todo o ensino secundário. As duas modalida-
des de ensino passaram a ter uma estrutura idêntica, mantendo-se todavia como duas
vias diferenciadas. Nos Liceus, poucas alterações ocorreram. Mas nas escolas técnicas,
houve uma verdadeira revolução: os cursos gerais são reduzidos para 3 anos, e são cri-
ados cursos complementares técnicos de 2 anos, à semelhança dos cursos complemen-
tares dos liceus.
Em 1971, o Ministro da Educação, Veiga Simão, apresenta o Projeto do Sistema Esco-
lar e as Linhas Gerais da Reforma do Ensino Superior, sendo aprovada, em 1973, a lei
que permite uma nova reforma do sistema educativo e que, pela primeira vez, introduziu
o conceito de democratização no âmbito de um regime político nacionalista e conser-
vador.12
Documentos de Arquivo e de Imprensa
15/05/1970 24/11/1973
12
Breve evolução histórica do sistema educativo, Ministério da Educação de Portugal. Disponível em: https://www.oei.es/histo-
rico/quipu/portugal/historia.pdf
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
16
1972/1973 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias
Ferreira
18/12/1973
1971/1972 Junho 1973
1973 18/12/1973
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
17
1973/1974 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira
14/12/1973 06/03/1974
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
18
29/03/1974 06/05/1974
28/11/1974 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira
1974/1975 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
19
11/03/1975 09/04/1975
04/02/1975 18/02/1975
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
20
26/02/1975 26/02/1975 – enviada por José Pedro Rodriguez
Dias Ferreira
27/02/1975 – enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
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27/02/1975 - enviada por José Pedro Rodriguez
Dias Ferreira
26/05/1975 - enviada por José Pedro Rodriguez
Dias Ferreira
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
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Reitores 1969/1976
O Decreto 36 508, 17 de setembro de 1947, I série, n.º 216 promulga o Estatuto do
Ensino Liceal e refere que:
Reitores - Decreto 36 508, 17 de setembro de 1947, I série, n.º 216
O 1.º Reitor do Liceu D. Pedro V foi Estêvão Ferreira Moreira13, sendo o seu Vice-reitor,
Manuel Luís da Rocha Silveiro e o Secretário, José Abrantes da Cunha.
Em 1971/1972, Manuel Luís da Rocha Silveiro passa a reitor e o Vice-reitor era Énio da
Conceição Ramalho.
Em 1972/1973, o reitor Manuel Luís da Rocha Silveiro permanece no cargo até 1975,
conforme assinatura nos termos de posse dos professores e funcionários.
Em 1973/1974, temos como reitor Manuel Luís da Rocha Silveiro coadjuvado por Mª
Fernanda de Sousa Martins e Mª Teresa Lopes Garcia Guerreiro.
Entre 1974 a 1976, temos uma Comissão de Gestão com Mª Fernanda de Sousa Mar-
tins, Mª Teresa Lopes Garcia Guerreiro e Rui Alberto Soares Manso Coelho
Corpo docente e não docente na abertura do Liceu D. Pedro V - Os pioneiros
13 Manteve-se no cargo só um ano. In Memória recente e antiga. Disponível em 23/09/2018 em http://memo-
riarecenteeantiga.blogspot.com/2018/08/eles-foram-professores-do-liceu.html
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
23
Professores1969/1976
O quadro dos professores efetivos tinha a seguinte composição:
Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964
Grupos14 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º Total
N.º de prof efetivos 2 3 2 2 1 2 2 3 2 19
O quadro dos professores contratados era composto por:
Disciplinas Educação Física Canto Coral Lavores Femininos Total
N.º de professores 1 1 1 3
Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964
No primeiro ano letivo, 1969/1970, os professores eram os seguintes:
1.º Grupo - José Abrantes da Cunha, José Gomes Braz, Virgínia Fernandes Falcão
2.º Grupo – Amália Irene Ferreira da Costa, Mª Antónia França Borges, Mª Inês Vasques
Dias
3.º grupo – João Francisco Cidreiro Lopes, Octávio Neves Dordonnat, Énio da Con-
ceição Ramalho, Mª do Céu Saraiva Jorge, Mª da Graça Gouveia Pinto Pereira
4.º Grupo – Joaquim Sérvulo Correia, Estêvão Ferreira Moreira, Arlete Gomes Flores
Monteiro, Mª Rafaela da Rocha Gonzalez de Medina
5.º Grupo – Adelaide de Castro de Almeida Melo,
6.º Grupo – Sílvio Gomes Henriques, José Maria Lopes, Cândida e Jesus Lourenço
7.º Grupo – Francisco João Caetano de S. Brás Gomes, Joaquim Correia Alemão,
Lídia Elvira de S. Albuquerque M. Pires dos Santos, Helena Augusta de Oliveira Lopes.
14 1º Grupo – Português, Latim e Grego;
2º Grupo – Português e Francês;
3º Grupo – Inglês e Alemão
4º Grupo – História e Filosofia
5º Grupo – Geografia
6º Grupo – Ciências Naturais
7º Grupo – Ciências Físico-Químicas
8º Grupo – Matemática
9º Grupo – Desenho e Trabalhos Manuais
Decreto n.º 45 635, I Série – Número 77, 31 de março de 1964
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
24
8.º Grupo – Manuel Luís da Rocha Silveira, Sérgio Macias Marques, Júlio Gião Félix
Sequeira Marques15, Mª Fernanda de Sousa Martins, Mª Ondina de Castro e Vasconce-
los.
9.º Grupo – José Ferreira Duarte Lobo, Salvador Rodrigues Martins, Mª Margarida Soa-
res, Mª Fernanda Carreira de Sousa e Cunha.
Educação Física – Henrique Manuel Reis Pinto e Mª Estela Ferreira.
Canto Coral – José Afonso Chaves Santos e Mª João Pena.
Lavores Femininos – Maria Barros de Furtado de Seabra Ribau.
O Conselho Escolar do 3º ciclo tinha como Diretor de Ciclo o Prof. João Francisco
Cidreiro Lopes.
Os professores deste ciclo eram: Prof. Estevão Moreira, Énio Ramalho, Manuel Silvério
e António Gomes Brás.
O Conselho Escolar do 2º ciclo tinha como Diretor de Ciclo o Prof. Júlio Gião Félix
Sequeira Marques, durante os anos que lecionou no liceu e como professores: Abrantes
da Cunha, Adelaide Melo, Alberto Nunes Lory, Énio Ramalho, Gomes Brás, João Afonso
Santos, Lídia Pires, Mª. da Graça Pereira, Mª. da Graça Pereira Pinto, Mª. do Céu Saraiva
Jorge, Mª. Estrela Ferreira, Mª. João Penha, Mª. João Penhas, Orlando Monteiro, Orlando
Monteiro, Padre Pedro António Coelho, Rafaela Medina e Ruy Eduardo Anselmo de Oli-
veira Soares.
Em 1970/1971, temos alguns nomes de professores, tais como: Agostinho Burgos, António
Bernardes, Atília da Encarnação Conde Henriques de Almeida, Francisco Agostinho Bur-
gos, Helena Mª Ramires Peralta, João Afonso Chaves Santos, José Gomes Braz, José Ma-
nuel Pessoa Milhano, José Marques Gomes, José Monteiro de Sousa, José Monteiro
Sousa, Júlio Gião Marques, Lídia Albuquerque Pires dos Santos, Mª Barros Furtado de Se-
abra e Ribau, Mª Berta Esteves Ferreira, Mª Celeste Leal Nunes Colarinha, Mª Clara Fer-
nandes Trigo Anunciação, Mª da Graça Guerra Borges de Sousa, Mª de la Salette Santos
Oliveira Nunes, Mª dos Anjos Fernandes, Mª Fernanda Sousa Martins, Mª Gabriela Luna
Pais, Mª Helena Castelhano Grizi, Mª Helena Oliveira Lopes Moreira, Mª Luísa Fernandes
Reis, Mª Manuela Batalha Cupertino Ferreira, Mª Ortélia Robalo de Sousa Aguiar, Manuel
Silveiro, Mário dos Anjos Fernandes, Porfírio Nunes Brites e Rosina Pinto da Costa.
A Ata nº 516 de 15 de maio 1970, do Conselho Pedagógico, referia que “foi sugerido
que as carteiras passassem a ser fixas ao chão, de modo a que os alunos as não pudes-
sem deslocar”
Em 1970, a Portaria n.º 220, designava o número de professores do Liceu D. Pedro V:
Quadro do liceu D. Pedro V para o ano letivo 1970/1971
Grupos 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º Canto Coral Ed. Física Lavores Fe-
mininos
Total
Nº de
professores
3 2 3 2 1 2 2 4 2 1 1 - 23
15
Nos anos letivos 1969/1970 a 1973/1974 lecionou como efetivo no Liceu D. Pedro V em Lisboa.
16 Todas as datas foram retiradas de documentos oficiais.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
25
Portaria n.º 220/70, de 28 de abril
Em 1971/1972 tivemos como professores: Alexandre Gaspar Barros de Azevedo, Amélia
Genoveva Fialho, Américo Aguiar Campos, Carlos A. G. Barbos, Énio Ramalho, Francisco
Agostinho Burgos, Isabel Alves Barreiros, João de Almeida Santos, José de Gouveia Ro-
cha, José Gomes Braz, Judite Cortesão Lopes Monteiro, Mª Antónia Ferreira Salgueiro,
Mª Barros Furtado de Seabra e Ribau, Mª Beatriz Ferreira Correia Paiva Lemos, Mª Celeste
Leal Nunes Colarinho, Mª Cláudia Possolo Pereira Domingos, Mª da Graça Gouveia Pinto
Pereira, Mª Deolinda Delgado Monteiro, Mª dos Prazeres Baptista Fernandes, Mª Eduarda
Figueiredo Pereira, Mª Fernanda Sousa Martins, Mª Helena Araújo Madeira Pinto Sanches
Mª Helena Castelhano Grizi, Mª Luísa Corte Real Nogueira, Mª Luísa dos Santos, Mª Luísa
Fernandes Azuaga, Mª Teresa de Andrade Morais Cardoso, Mª Teresa Sobral Costa, Mª.
Berta Esteves Ferreira, Mª. Celeste Abreu, Porfírio Nunes Brites e Salvador Rodrigues
Martins.
Professores
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
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Para recordar
Alunos1969/1976
Documentos de alunos
1972/1973 - Angariação de fundos para a viagem de finalistas. Passagem de modelos no Liceu D. Pedro
V, divulgada na TV e em jornais. Apresentação do desfile foi feita pela Maria Leonor, na altura na RTP. Fo-
tografia de João Pinto e e Mª Gabriela Taborda colocadas no Facebook
Documento de 1973/1974
1.ª Tshirt usada na Educação Física 1974/1975
1974/1975 – carimbo da Comissão de Finalistas - enviada por
José Pedro Rodriguez Dias Ferreira
1974/1975 – caderno diário - enviada
por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira
Alunos
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
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Para recordar
3.º ano, Turma A e 6.º ano Turma G – 1969/1970 – Turmas pioneiras
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
28
1970/1971 – 4.º B - Imagem enviada por Luís Cavaleiro Madeira
Cartões de Estudante
1971/1972 1972/1973 1973/1974
Em 08/02/1971 foca-se “a necessidade de fazer respeitar a obrigatoriedade do uso
da bata”.
Fernando Morais Gomes, jurista, em Sintra, expõe a sua visão, enquanto aluno em
24/04/1975, do liceu D. Pedro V17.
No dia seguinte o D. Pedro V, liceu de Lisboa onde frequentava o 5º ano (hoje 9º)
estava agitado, o porteiro fugira, era informador da PIDE-DGS. Em poucos dias, tudo
17 In Alagamares, Associação Cultural. Disponível em 06/09/2018: https://www.alagamares.com/o-nosso-25-
de-abril/,
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
29
mudou. O “careca megalítico”, professor de História, até ali sorumbático mostrava-
se agora simpático e adepto da nova situação, opositor silenciado durante anos,
rejubilava. Mais receoso, o professor de Moral, temia a anarquia. Embriagados pelas
notícias da liberdade que de todo o lado choviam, animados por canções de pro-
testo nunca antes escutadas, descobriam-se mundos escondidos, os sons de Zeca,
Fanhais, Luís Cília e Adriano, na sala de alunos manifestos policopiados e jornais de
parede em profusão apelavam a RGA’s, a nova vida da escola seria discutida no
dia seguinte.
O primeiro plenário do MAEESL- Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Se-
cundário de Lisboa decorreu no ginásio do Liceu D. Pedro V, tendo o reitor, obvia-
mente “lacaio” do regime, sido previamente saneado.
Luís Vicente, ex-aluno diz no Facebook:
O D. Pedro V foi o primeiro Liceu verdadeiramente misto em Lisboa. Abriu em 1969-
1970, ano em que o estreei com amigos que continuam a sê-lo. Já havia umas ache-
gas como o D. João de Castro, mas com recreios separados, aulas de educação
física separadas, etc.
O D. Pedro V foi uma bomba!!!
Esta bomba foi ainda mais importante por diversas razões muito significativas para a
geração que o estreou.
No ano anterior tinham sido os acontecimentos em França: Maio de 68.
Em Junho de 69 foram os acontecimentos de Coimbra: A GNR atira sobre os estu-
dantes. Houve estudantes feridos, estudantes presos em massa. A academia portu-
guesa nunca mais foi a mesma. É o recrudescimento da onda de contestação e, a
nível do ensino secundário, o D. Pedro V destaca-se.
O MAEESL (Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa)
tem no D. Pedro V uma forte componente da sua militância.
Lê-se Reich, Sartre, Beckett, Camus, Lenine, Marx, Vian, Breton, Mao… tudo se lê em
grupos no recreio. Tudo se discute. Não há fronteiras nem limites.
Ouve-se Colette Magny, Zeca, Cília, Zé Mário, Sérgio, Zappa… Jimi Hendrix e Janis
Joplin morrem em 1970. Jim Morrison morre em 1971.
No Verão de 1969 é o Woodstock. Em 1970 é o Festival da Ilha de Wight.
No Verão de 1971 é o Festival de Vilar de Mouros. Em Novembro é o primeiro Festival
de Jazz de Cascais.
É a libertação das estéticas.
“A libertação das estéticas é o prelúdio da libertação da humanidade” (Archie
Sheep)
O D. Pedro V foi o primeiro dia do resto das nossas vidas…
Funcionários 1969/1976
O quadro dos funcionários administrativos era:
Categoria Primeiro ofi-
cial
Segundo
Oficial
Terceiro
Oficial
Aspirantes Escriturários
de 2.ª Classe
Total
N.º de funcionários 1 1 1 2 1 6
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
30
Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964
Segue-se o nome dos funcionários administrativos em 1969/0970 e 1971/1972 e os res-
petivos cargos.
Funcionários dos Serviços Administrativos – 1969/1970 Funcionários dos Serviços Administrativos – 1971/1972
Lino Félix Coelho 1º Oficial Clara de Jesus Figueiredo
da Rocha
Escriturária do quadro
Eduardo Brás 2º Oficial José Cardoso Mendes Escriturário datilógrafo qua-
dro
Mª Augusta Oliveira Firmino
Benrós
Escriturária datilógrafa even-
tual 2ª classe
Lino Félix Coelho 1º Oficial
Clara de Jesus Escriturária datilógrafa even-
tual 2ª classe
Mª Augusta F. de Oliveira
Beurós A.
Escriturário datilógrafa 2ª
classe eventual
Custódia Mª Vieira Barreto Escriturária 2ª classe even-
tual
Mª Isabel Faísca Ferreira Si-
mões
Escriturário do quadro
Mª Isabel Faísca Ferreira Escriturária 2ª classe even-
tual
Mª Lucília Ribeiro Barata Escriturário datilógrafa 2ª
classe eventual
Dados retirados dos livros de ponto
O Quadro dos contínuos, denominação da época, era:
Categoria Contínuo de 1.ª Classe Contínuo de 2.ª classe Servente Total
N.º de funcionários 3 5 8 16
Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964
Contínuos:
1.ª Classe: Lino da Costa Almeida, Júlia Tavares Gomes e Mª Otília Rodrigues de Macedo
2.ª Classe: José Afonso da Costa, Ricardino Esteves Ferreira, Francisco da Silva, Mª Au-
gusta da Silva do Nascimento e Mª Antonieta Alves da Silva Moura Mendes
Serventes: Joaquim Inácio Barradas Rocha, Mª José Pacheco Nunes, Mª Aurora da Cu-
nha, Deolinda Mesquita de Figueiredo e Silvana Vaz.
Funcionários dos Serviços Administrativos -1974/1975
Ana Mª de Jesus Almeida Dinis Escriturária do quadro
Clara de Jesus Figueiredo da Rocha Escriturária do quadro
Lino Félix Coelho 1.º oficial
Lucinda da Cruz Assunção Escriturária datilógrafa
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
31
Mª da Conceição F. Ferreira Tavares
Mª da Conceição Costa Gonçalves 3.º Oficial
Mª da Conceição Paes da Silva Escriturária do quadro
Mª da Glória Abreu da Costa Alves 2.º Oficial
Mª de Fátima Caldeira Belga Matias Escriturária do quadro
Mª Manuela Ribeiro Amado Escriturária datilógrafa 2ª classe eventual
Mª Filomena Lourenço dos Santos Escriturária datilógrafa
Mª Isabel Faísca Ferreira Simões Escriturário do quadro
Dados retirados do livro de ponto
No tempo do Conselho Diretivo - 1976/2012
Pelo Decreto-Lei n.º 769-A/76 de 23 de outubro, os órgãos de cada estabelecimento
de ensino preparatório e secundário passaram a ser os seguintes:
a) Conselho Diretivo;
b) Conselho Pedagógico;
c) Conselho Administrativo
A Escola
14/10/1975 25/10/1975 12/11/1975
13/11/1975 15/11/1975 26/12/1975
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
32
05/04/1977
Xutos e Pontapés 197918
21/04/1983 28/04/1983 05/05/1983
18
In Xutos & Pontapés no Liceu D. Pedro V. (1979). Disponível em12/08/2018: https://br.pinte-
rest.com/pin/481463016388228020/. Leia-se, por exemplo, o que escrevia Pedro Ferreira, na edição de Maio
de 1979 da revista Música & Som, a propósito deste concerto: «Há quem não tome o fenómeno Punk a sério.
O recente concerto no Liceu D. Pedro V, em Lisboa, pôs uma vez mais em causa essa atitude. O Punk tem
uma vitalidade própria, como prova o aparecimento de novos (poucos, é pena) grupos do género, como o
Raios e Coriscos, o Minas & Armadilhas SARL e o Xutos e Pontapés, que atuaram conjuntamente com o Aqui
d’El Rock no Liceu referido. (…) Disponível em 06/09/2018 em https://www.esquerda.net/artigo/por-
n%C3%A3o-querer-nem-governo-nem-estado-para-uma-narrativa-pol%C3%ADtica-dos-35-anos-dos-xu-
tos/31651
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
33
15/11/1983 11/1983 02/12/1988
02/12/1988 Junho 1990 18/05/1990
Em 13/10/1976 mencionava-se não se ter ainda iniciado o curso noturno por falta de
funcionários. Havia, então, três turnos:
 Manhã – 8h30 – 13h30m
 Tarde – 13h45m – 18h45m
 Noite – 19h – 23h15m
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
34
Neste ano letivo, entrou em funcionamento o 7º. ano unificado. No ano seguinte, o
8º ano, e só em 1978/79 o 9º. Ano.
Em 1977, em substituição do serviço cívico, criado em 1975, foi criado o ano prope-
dêutico19 e também houve a introdução dos numerus clausus20.
Em 07/10/197721, referia-se que o início das aulas seria também na sede do Liceu, na
sua secção de Benfica e no seu anexo da Luz.
Em 1977/1978, havia aulas ao Sábado e as reuniões também se efetuavam nesse dia.
Os horários letivos eram das 8h30m – 19h e aos sábados as aulas eram das 8h30-10h30m,
sendo as reuniões das 10h30m-12h30m.
10/10/198022, Emília Cardoso Marques
começou por referir-se ao problema dos horários da Escola de Benfica. Infor-
mou ainda que em reunião em que estiveram representadas a Direção Geral
de Pessoal, a Direção Geral do Equipamento, a Escola de Benfica e a Escola
Secundária D. Pedro V, verificou-se a não existência de legislação que regu-
lamentasse a distribuição de professores para aquela escola e que o concurso
se faz com o código da Escola Secundária D. Pedro V. Nestas condições, qual-
quer professor poderia ir para Benfica, dependia apenas do acordo entre as
escolas. Posteriormente, a Direção Geral de Finanças envia circular infor-
mando que a Escola de Benfica vai ser autónoma quanto a requisição de
verbas para pagamento aos professores.
Em 1982/1983, realizaram-se cerca de 100 visitas de estudo a cinemas, teatros, espe-
táculos, exposições, monumentos, fábricas e diversas regiões, como consta da ata n.º 2
das Reuniões Gerais de Professores.
Em 1983, criaram-se os cursos técnico-profissionais com a duração de 3 anos que
permitiam o acesso ao ensino superior e diplomas de formação técnico-profissional para
ingresso no mundo do trabalho.
Em 1985/1986, tínhamos 68 contínuos, 1 cozinheira, 5 ajudantes de cozinha e 1 eletri-
cita.
Em 1986, foi publicada a Lei de Bases do Sistema Educativo. Foi a partir de 1986, que
o ensino básico, universal, obrigatório e gratuito, passou a ter a duração de nove anos,
compreendendo três ciclos sequenciais. Assim, o 7º, 8º e 9º anos passaram a constituir o
terceiro ciclo deste ensino.
No secundário, o curso complementar do ensino unificado ficou organizado em
cinco áreas de estudos, que integraram um tronco comum de disciplinas, uma compo-
nente de formação específica e outra de formação vocacional. O curso complementar
(10º e 11º anos de escolaridade), criado em 1978 na continuidade do curso geral, pre-
tendia agora essencialmente assegurar uma formação vocacional na área escolhida,
tendo em vista a continuação dos estudos.
A Escola D. Pedro V pertencia à 2.ª área pedagógica, que englobava as escolas 2+3
Prof. Delfim Santos, Pedro de Santarém, Marquesa de Alorna, Quinta de Marrocos e Es-
cola Básica de Telheiras e as escolas secundárias de Mª Amália Vaz de Carvalho, de
José Gomes Ferreira e de Virgílio Ferreira.
19 O ano propedêutico foi substituído pelo 12.º ano em 1979, com a Portaria n.º 414/79 de 10 de Agosto de
1979.
20 Portaria 634-A/77, de 4 de Outubro
21 Ata n.º 12 do Conselho Diretivo
22 Ata n.º 18 do Conselho Diretivo
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
35
Quando a escola foi construída já a malha urbana era muito próxima da atual, com
exceção de algumas alterações recentes da rede viária e de novas construções que,
entretanto, foram surgindo.
Em 03/06/198723, podíamos ver que as obras a realizar pela Direção Geral dos Equi-
pamentos Educativos eram a parte elétrica com o reforço do quadro elétrico e a mon-
tagem de lâmpadas sobre os quadros nas salas de aula e a iluminação dos átrios, pavi-
lhões, ginásio e cozinha. Também havia a previsão da vedação da escola, arranjos no
ginásio, coberturas novas em todos os pavilhões, arranjo das instalações sanitárias da
sala de convívio.
Em 05/02/198824, soubemos que os buracos no alcatrão do pavimento do parque de
estacionamento e respetivo acesso vão ser tapados. A casa do guarda da escola vai
ser reconstruída com instalação de sanitários. Esta casa do guarda estaria pronta no
ano letivo 1994/1995.
Em 18/12/1998 foi inaugurado no Jardim da Música uma escultura realizada por Cha-
fes Santos, filho do professor Chaves Santos.
Jardim da Música – 18/12/1998
Em 11/02/1988, deu-se por terminada a colocação da vedação e feito o arranjo da
cobertura da escola em todos os pavilhões.25
Em 15/04/198826, a Junta e Freguesia de Nossa Senhora de Fátima doou à escola
setenta e cinco mil escudos para obras de beneficiação da sala de convívio dos alunos.
Em 16/04/198827, as obras levadas a cabo nas férias do segundo período estão ainda
incompletas. As pinturas tiveram o apoio das Juntas de Freguesia de S. Domingos de
Benfica e de Nossa Senhora de Fátima.
Em 07/12/1988,28 a escola recebeu uma verba de dois mil contos da Inforjovem. Tam-
bém se verifica uma campanha que a comunicação social tem movido contra esta
escola (por exemplo; o jornal “A Capital”) com a notícia de casos de tuberculose nos
nossos alunos. A notícia não tem fundamento pois houve rastreio e nada deu.
A Dr.ª Carolina Viterbo era a médica escolar, já em funções há 5 anos nesta escola.29
16/01/1989, a Secretaria recebeu um computador.
Em 1989/1990, as cadeiras tinham sido reconstruídas com tampos e costas, houve a
verificação da instalação elétrica no A3 e A4, enquanto as salas do A1 e A2 terão de
23 Ata n.º 94 do Conselho Executivo
24 Ata 181 do Conselho Diretivo
25 Ata n.º 104, de 11/02/1988, do Conselho Diretivo.
26 Ata n.º 183, de 15/04/1988, do Conselho Diretivo.
27 Ata n.º 106, de 16/04/1988, do Conselho Diretivo.
28 Ata n.º 115.
29 Ata n.º 10, de 22/09/1988, das Reuniões Gerais de Professores
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
36
ser revistas. Também se verificaram pinturas no A1. Em 11/10/1989, concluiu-se a instala-
ção elétrica nos pavilhões A1 e A2 e iniciaram-se as obras de reparação da instalação
elétrica no exterior.
Em 24/10/198930, houve a intenção da Embaixada Americana em reforçar o muro
que separa aquela da nossa escola.
Neste mesmo ano, dá-se a conclusão de obras de alargamento do refeitório e a
criação de um espaço de armazenamento de produtos destinados ao bufete.
Em 14/02/199031, pediu-se o reequipamento da escola, que já não acontece desde
o ano letivo 1981/1982, bem como a necessidade de reforma da cozinha e substituição
do equipamento. Neste mesmo ano, 1990, foi assinado um protocolo com a CML em
que esta lhe concedeu quinhentos contos de subsídio para material desportivo e está
em vias de assinar outro em que recebe da mesma CML 5 mil contos de subsídio desti-
nado ao arranjo de espaços para desporto com a contrapartida de poderem ser utili-
zados pela CML ou Junta de Freguesia sempre com o acordo prévio do Conselho Dire-
tivo da escola; também a mesma CML ofereceu 20 caixotes de lixo, interiores e exterio-
res32.
Este protocolo foi assinado em 1991 pois já constava da ata n.º 30, de 20/02/1991,
que o protocolo entre a escola e a CML sobre os arranjos dos espaços exteriores já foi
assinado, estando para breve a sua concretização.
Aquando da 1.ª Guerra do Golfo, a Direção solicitou meios de proteção da Escola.
Nesta mesma ata, n.º 30 de 20/02/1991, era mencionado que a localização geográfica
desta Escola, perto da Embaixada dos EUA, era desconhecida por parte de vários or-
ganismos oficiais como a Coordenação da Área Educativa, da DREL, do Gabinete do
Secretário de Estado Adjunto aquando do início do conflito no Golfo. O Conselho Dire-
tivo, corroborado pela Assembleia de Pais, apelou junto do Gabinete do Secretário de
Estado Adjunto para a questão da segurança neste estabelecimento de ensino. Como
resposta a este apelo foi colocado mais um segurança.
Por outro lado a Direção Regional informou que a Escola Secundária D. Pedro V, a
Escola Secundária Mª Amália Vaz de Carvalho e a Escola Secundária de Benfica deve-
riam chegar a acordo sobre o encerramento do ano escolar, sobre as vigilâncias, a
correção de provas e sobre os exames. No entanto, em 06/07/199033, as Escolas de Ben-
fica e Mª Amália foram rejeitadas por causa do elevado número de alunos inscritos nos
exames do D. Pedro V.
Neste mesmo ano, o ME foi afetado por uma redução do Orçamento Geral do Es-
tado. A Escola D. Pedro V reduziu 20% na totalidade das rubricas ao seu orçamento.
Já na mesma data, 06/07/1990, se pode ler que as escolas vão ter de dar prioridade
aos seus alunos repetentes e, assim, a Escola Delfim Santos ficará com os seus alunos
repetentes do 7.º unificado.
Em 1990/1991, a escola pediu a instalação dos cursos técnico-profissionais, criados
em 1983, pedido esse apreciado pelo GETAP. Neste mesmo ano, o tema do Plano Glo-
bal da Escola foi A escola em mudança.
Em 19/06/1991 a Direção Regional apresentou o pedido de criação do núcleo de
estágio de música.
A mesma ata refere que um Encarregado de Educação apresentou uma reclama-
ção feita por grande número de Pais e Encarregados de Educação relativamente ao
30 Ata n.º 199, de 24/10/1989
31 Ata n.º 129, de 14/02/1990
32 Ata n.º 29, de 14/02/1990
33 Ata n.º 123.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
37
grau de exigência dos professores desta Escola, comparativamente a outras escolas,
nomeadamente com a de Benfica, argumentando estes que tendo de retirar os seus
educandos no 12.º ano, devido às baixas classificações atribuídas pelos nossos profes-
sores, acabam por retirá-los logo no 10.º ano.
1991/1992, todo o 1.º Geral Noturno foi lecionado em Unidades Capitalizáveis.
12/09/1991, ata n.º 38, refere que foi ganho o concurso Humanização da Escola34
com a apresentação de um projeto para o revestimento em azulejos da face exterior
do muro da escola, da autoria de Mª Eugénia Milheirão. Este concurso, aprovado pelo
governo, tinha como objetivo realizar uma experiência que através de incentivos atri-
buídos, permitisse consolidar processos e mecanismos de apoio aos estabelecimentos
de ensino no quadro da valorização da autonomia da escola, incentivando à realiza-
ção de trabalhos coletivos que contribuíssem tanto para a humanização dos espaços
educativos, como para a valorização cultural e comunitária das escolas. O muro ficou
concluído no ano letivo 1993/1994. Recebemos 3.000 contos de prémio35.
Muro da escola - Autora: Eugénia Milheirão
Neste mesma ata, ficámos a saber que o tema do Plano Anual de Atividades para o
ano letivo em curso, 1991/1992, era O Belo na Escola.
Em 1992/1993, o tema do Plano Geral da Escola foi A Humanização da Escola.
1992/1993, é neste ano letivo que começou a Escola Japonesa a funcionar nas ins-
talações da nossa escola e a contrapartida será a oferta de equipamento diverso. Este
ensino perdura até à atualidade
1994/1995, realizaram-se obras no refeitório, nas caixilharias, houve pinturas e altera-
ção das canalizações. Decorreram obras no A3 e A4.
34 In Secretaria Geral da Educação e Ciência. Disponível em 14/09/2018 em: http://arquivo-ec.sec-ge-
ral.mec.pt/details?id=60757.
35 Ata n.º 21, de 23/09/1991, das Reuniões Gerais de Professores.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
38
Pinturas na escola – 1994/1995
1995/1996, teve como tema do Plano Anual de Atividade Viver o Tejo. Neste mesmo
ano houve insegurança da rede de gás nos laboratórios e houve a colocação de ter-
moacumuladores nos bufetes.
Em 1997/1998 o tema do Plano de atividades foi O nosso Jardim. Também foi neste
ano letivo que se iniciou a informatização dos Serviços Administrativos. A biblioteca fa-
cultou o uso da Internet a 30 minutos por pessoa e um aluno do 12.º ano como monitor.
Também foi colocada uma fotocopiadora na biblioteca para professores e alunos me-
diante o uso de cartão previamente comprado.
02/11/1998, entrou em funcionamento o relógio de ponto.
21/02/1998, houve um convite da Escola Delfim Santos aos órgãos diretivos para as
comemorações a realizar no dia 26/02/1998.
1998/1999, a CML pediu as instalações para dormidas, pequenos-almoços e jantares
dos atletas participantes nos Jogos do Futuro.
Em 1998/1999, a Escola recebeu bancos de jardim, retroprojetores para Ciências e
Matemática, viewscreen e calculadoras para a Matemática. No Diário da República
de 02/03/1999, saiu um louvor ao professor de Música Chaves Santos.
O Projeto Educativo de 12/05/1999 teve como princípios: a democraticidade e par-
ticipação, o primado dos critérios de natureza pedagógica, a representatividade, a res-
ponsabilização, a estabilidade e eficiência e a transparência.
Em 1999/2000, o Conselho Executivo Provisório, tendo em atenção um dos objetivos
definidos no Projeto Educativo da escola “Melhorar os espaços, equipamentos e funci-
onamento de serviços” apresentou aos órgãos da Escola o Plano Diretor da Escola, que
pressupôs o fornecimento pela DREL, durante o ano 2000, de equipamento e mobiliário
e tinha como objetivo pensar os espaços escolares como um todo articulado, funcional,
bem equipado, onde seja agradável trabalhar, acessível a toda a comunidade.
Foi neste ano letivo que o Observatório Permanente de Qualidade do Ensino de Es-
colas Secundárias (OPES) selecionou a nossa escola para dar prioridade à informatiza-
ção.
Foi nos anos 1999/2001 que deixou de existir a sala de música, passando a funcionar
nesse espaço a sala de professores, que ocupava até então a sala 2.05 do bloco A2.
Sala de Professores na antiga sala de Música - 2001
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
39
A secretaria funcionava no 1.º andar do pavilhão central. Por baixo, era o Conselho
Diretivo e as salas dos diretores de turma, como se pode ver nas fotografias seguintes:
Direção e sala dos DT - 2000
Secretaria - 2000
Foi recebido entre 1999/2001 o seguinte equipamento e mobiliário: 160 mesas de sala
de aula, 340 cadeiras de sala de aula, 4 mesas secretária para sala de aula, 8 bancadas
laboratório de Física e 16 bancos, 20 estiradores e 40 bancos de estirador para as artes,
17 armários, 23 conjuntos de prateleiras movíveis para arquivo, 20 secretárias com bloco
e respetivas cadeiras estofadas giratórias (Conselho Executivo, Secretaria e Diretores de
Turma), 1 mesa de reuniões e 6 cadeiras estofadas simples (sala de reuniões do CE), 12
cadeiras estofadas simples, 5 bancos estofados, 3 mesas para computador, 18 mesas
trapezoidais (Biblioteca e Centro de Aprendizagem), 8 mesas redondas, 4 mesas de
apoio, arquivos horizontais e verticais para livros de ponto e secretaria e salas dos Dire-
tores de Turma, 1 arquivo redondo giratório para o Centro de Aprendizagem, 2 quadros
magnéticos de parede, 2 quadros de cortiça de parede, 6 expositores de cortiça com
rodas, 28 sofás individuais para a sala de professores, 6 computadores com acessórios,
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
40
1 frigorífico para o ginásio, 1 máquina de costura elétrica para o 11.º B, 12 candeeiros
de secretária (CE, secretaria e 11.º B), 12 garrafas termos para a biologia e física, alar-
gamento da central telefónica com instalação de 10 novas unidades internas, instala-
ção de dois terminais de Internet, um na sal de Geometria Descritiva, pavilhão A1 e
outro no Gabinete dos professores do 11º grupo B, pavilhão A4, melhoramento do bar
dos professores e dos alunos e diversa maquinaria e eletrodomésticos para o refeitório.
Nesta época a escola funcionava em três turnos.
Em 2000/2001, funcionou pela primeira vez o curso de Educação e Formação Profis-
sional inicial.
Em 2001/2002, para fazer parte da RBE, uniram-se duas salas de aula no Pavilhão A2
para aumentar a biblioteca. Assim, foi possível dotá-la dos recursos necessários à imple-
mentação e difusão das tecnologias de informação com computadores e Internet. Em
2003/2004, houve um reforço de 3.000€ de verba para a biblioteca.
Biblioteca antes das obras de requalificação
Em 26/04/2001, visitou a nossa escola o então Ministro da Educação, Dr. Augusto San-
tos Silva, que tinha sido professor na nossa escola em 1979/1980 e é, atualmente, em
2018, Ministro dos Negócios Estrangeiros.
Em 2002/2003, desapareceu o 2.º toque.
Em 21/04/2004, deu-se a substituição do programa de rede de gestão de alunos
WINGA da Truncatura pelo programa PRODESIS, criado pela Universidade Católica.
No dia 22/06/2005, fez-se a Escritura Notarial da Associação dos Antigos Alunos, Pro-
fessores e Funcionários não docentes da Escola Secundária D. Pedro V. A Associação
passou a ter existência legal.36
26/01/2005, houve o descerrar da placa do Jardim Chaves Santos. Neste mesmo ano
letivo, a sala 209 ficou equipada com 7 computadores com Internet para ser utilizada
pelos professores para a lecionação de aulas. A disciplina Laboratório Ambiente passou
a ser oferta de escola.
Em 2007 a Escola Secundária D. Pedro V tinha este aspeto:
36 In Livro de ponto. Disponível em 04/10/2018 em https://dompedrov.blogspot.com/2005/01/programa-de-
festas.html?m=1
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
41
A Escola antes da intervenção
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
42
04/12/2006
Pelo Despacho n.º 19088/2009, de 18 de agosto a Escola D. Pedro V foi incluída na
fase 1 do Programa de Modernização. A Escola foi intervencionada pelo Parque Esco-
lar entre 2007 e 2009. A empresa de arquitetura foi a Bak Gordon Arquitetos.
Intervenção na Escola Secundária D. Pedro V
Em https://youtu.be/MDcHdP4Ah1g pode-se ver um vídeo das obras na Escola.
Obras na Escola D. Pedro V entre 2007-2009
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
43
Assim, a Escola D. Pedro V tem, a partir de 2009, a seguinte constituição37:
Pavilhão novo
Auditório / Sala Polivalente 228,95m2 Espaço Trabalho / Reunião Alunos e Docentes 97,25m2
Camarim / Vestiário 13,90m2 Praça Exterior Coberta 125,95m2
Arrumo de Apoio ao Auditório 15,50m2 Entrada / Guarda Vento 12,75m2
Arrumo 9,00m2 Biblioteca 230,95m2
Bar 10,00m2 Gabinete Biblioteca 19,75m2
C.N.O. / Secretariado 36,35m2 Associação de Estudantes 18,00m2
C.N.O. / Gabinete 01 7,60m2
C.N.O. / Gabinete 02 7,60m2
Instalação Sanitária / Masculina 11,30m2
Instalação Sanitária / Feminina 11,00m2
Arrumo 5,75m2
Receção / Sala de Exposições 87,20m2
Circulação 46,90m2
Área Técnica 155,45m2
Saída de Emergência 10,05m2
I.S. Deficientes 2,90m2
Área bruta 818,75m2 Área bruta 642,35m2
Área bruta total 1 531,05m2
Pavilhão A1
Área de Circulação 139,90m2 Área de Circulação 74,10m2
Arrumo 11,55m2 Instalação Sanitária / Feminina 16,25m2
Instalação Sanitária / Masculina 16,10m2 Sala de Aula 09 59,05m2
Sala de Aula 01 59,05m2 Sala de Aula 10 59,05m2
Sala de Aula 02 59,05m2 Sala de Aula 11 59,10m2
Sala de Aula 03 59,10m2 Sala de Aula 12 59,05m2
Sala de Aula 04 59,85m2 Área de Circulação 44,85m2
Área de Circulação 52,20m2 Sala de Aula 13 60,75m2
Sala de Aula 05 60,65m2 Sala de Aula 14 60,20m2
Sala de Aula 06 60,65m2 Sala de Aula 15 58,55m2
Sala de Aula 07 58,50m2 Sala de Apoio 19,45m2
Sala de Apoio 19,30m2
Sala de Aula 08 60,55m2
Área bruta 793,20m2 Área bruta 648,00m2
Área bruta total 1 441,20m2
Pavilhão A2
Área de Circulação 130,50m2 Área de Circulação 55,95m2
Sala de Aula 16 59,90m2 Sala de Aula 23 59,45m2
Sala de Aula 17 58,90m2 Sala de Aula 24 58,45m2
Sala de Aula 18 58,85m2 Sala de Aula 25 58,40m2
Sala de Aula 19 61,30m2 Sala de Aula 26 60,85m2
Área de Circulação 63,50m2 Sala de Aula 27 60,40m2
37 Todas estas áreas e espaços estão de acordo com a planta descritiva que existe na Escola.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
44
Pavilhão A2
Sala de Aula 20 60,40m2 Área de Circulação 52,65m2
Instalação Sanitária / Feminina 16,75m2 Instalação Sanitária / Masculina 16,40m2
Sala de Ensino Especial 19,23m2 Sala de Aula 28 59,65m2
Sala de Aula 21 58,80m2 Sala de Aula Pequena 01 38,52m2
Sala de Aula 22 58,80m2 Sala de Aula Pequena 02 38,60m2
Vestiário Feminino 19,55m2
Vestiário Masculino 14,25m2
Sala de Convívio / Pessoal não Docente 39,95m2
Associação de Pais 19,20m2
Arrumo 7,34m2
Antecâmara 4,80m2
Área bruta 832,15m2 Área bruta 641,30m2
Área bruta total 1 473,45m2
Pavilhão A3
Área de Circulação 70,55m2 Área de Circulação 69,40m2
Instalação Sanitária / Masculina 16,60m2 Gabinete de Professores 101,75m2
Sala de EVT 01 79,70m2 Sala TIC 01 59,90m2
Sala de EVT 02 78,70m2 Sala TIC 02 59,10m2
Sala de EVT 03 79,65m2 Sala TIC 03 59,00m2
Atelier de Artes 86,95m2 Sala TIC 04 58,90m2
Arrumo 11,40m2 Instalação Sanitária / Feminina 16,35m2
Estúdio Multimédia 60,63m2 Área de Circulação 44,60m2
Laboratório de Física 80,90m2 Oficina TIC 60,50m2
Sala de Apoio 18,00m2 Laboratório Polivalente 01 80,55m2
Laboratório de Biologia / Geologia 80,50m2 Sala de Apoio 18,15m2
Área de Circulação 57,45m2 Laboratório Polivalente 02 79,35m2
Área bruta 906,80m2 Área bruta 859,90m2
Pavilhão Central
PISO 0 PISO 1
Área de Circulação 96,70m2 Área de Circulação 26,50m2
Sala de Convívio dos alunos 260,50m2 Gabinete de Psicologia 12,25m2
Loja do aluno 35,25m2 Gabinete 01 12,25m2
Arrumo da Loja do aluno 6,80m2 Gabinete 02 12,25m2
Gabinete da Acão Social 11,55m2 Sala de Reuniões 01 26,50m2
Instalação Sanitária / Feminina 09,20m2 Sala de Reuniões 02 26,50m2
Instalação Sanitária / Masculina 14,40m2 Gabinete 03 18,80m2
Refeitório 147,20m2 Gabinete 04 18,90m2
Cozinha e Anexos 89,50m2
Pátio 37,90m2
Secretaria 63,40m2
Sala de Reuniões 26,10m2
Sala de Diretores de Turma 43,50m2
Sala da Direção 40,80m2
Secretariado da Direção 22,90m2
Gabinete do Presidente do Conselho Pedagógico 10,75m2
Gabinete. Do Presidente da Assembleia de Escola 10,92m2
Instalação Sanitária / Deficientes 04,95m2
Instalação Sanitária / Masculina 04,50m2
Instalação Sanitária / Feminina 04,15m2
Reprografia 25,50m2
Área de Circulação 39,10m2
Área de Circulação 21,40m2
Posto Médico 15,90m2
Copa 22,10m2
Instalação Sanitária Direção / Administração 15,90m2
Sala dos Professores 82,00m2
Arrumo 4,20m2
Área bruta 1 238m2 Área bruta 174m2
Área bruta total 1 412m2
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
45
Estas obras alteraram a traça original da escola, mas mantiveram o funcionamento
por pavilhões. No entanto, a escola ficou reduzida a 3 pavilhões de salas de aulas,
tendo-se perdido o pavilhão 4. Dos pavilhões que compõem a escola três destinam-se
a salas de aula, um à prática desportiva (Pavilhão de Educação Física), outro a Serviços
(secretaria, direção do agrupamento, sala de professores, posto de socorrismo, gabi-
nete do PESES, gabinete do SPO, vários gabinetes de trabalho, sala de coordenadores
e diretores de turma, cozinha/refeitório, bar) e ainda outro, construído de raiz, onde se
encontra instalada a biblioteca e centro de recursos, o Auditório Chaves Santos e a sala
de estudo. No exterior, há um campo de jogos e um parque de estacionamento. A es-
cola é dotada de boas e suficientes instalações sanitárias, o espaço exterior é amplo e
os pavilhões comunicam entre si por corredores cobertos.
Todas as salas de aula têm computador e projetor. Começámos a utilizar os sumários
digitais.
Plantas dos Pavilhões da Escola D. Pedro V após a intervenção do Parque Escolar
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
46
Plantas dos Pavilhões da Escola D. Pedro V após a intervenção do Parque Escolar
Escola D. Pedro V atualmente
Secretaria atualmente
Direção atualmente
Até 2009, o ensino secundário era facultativo. A partir de então, na sequência da Lei
n.º 85/2009 de 27 de Agosto, o sistema educativo sofreu mais uma reforma, alargando
a escolaridade obrigatória do 9º para o 12º ano.
Dia 06/10/2010, inaugurámos a BECRE, comemorámos os 41 anos da ESDPV, os 100
anos da República e o mês das Bibliotecas Escolares.
Biblioteca atualmente – 2009/2010
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
47
Planta da biblioteca em 2001 Planta da biblioteca atual
Planta da Escola Secundária D. Pedro V
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
48
Em 2011/2012, introduziu-se o curso profissional de cenografia com 20 alunos inscri-
tos.
Os Cursos Profissionais da Escola eram:
 Teatro, que se subdivide pelas Artes do Espetáculo - Interpretação, e pelas Ar-
tes do Espetáculo – Cenografia, Figurinos e Adereços.
 Música, que se subdivide pelo Instrumentista de Cordas e Teclas, e pelo Instru-
mentista de Sopro e Percussão.
 Informática, que se subdivide pelo Técnico de Informática de Gestão e pelo
Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.
 Multimédia – Técnico de Multimédia.
 Turismo – Técnico de Turismo.
 Tecnológico de Desporto.
Posto de Socorros
Desde 1980, que se instituiu, na Escola Secundária D. Pedro V, um serviço de presta-
ção de primeiros socorros. O serviço evoluiu para a prestação de cuidados de Emer-
gência Médica e manteve-se em funcionamento até 1995, ano em que o professor An-
tónio Candoso, responsável pelo serviço, foi convidado e requisitado à nossa Escola,
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
49
para entre outras, também exercer as funções de formador no INEM, onde esteve até
2006.
Foi o serviço reativado a 15 de setembro de 2006, após vários anos de inoperaciona-
lidade do nosso Posto de Socorros, e tendo o professor regressado à Escola.
Nesse âmbito, e no ano letivo de 2006/2007, foram feitos 597 atendimentos, 424 dos
quais de caráter urgente. Destes, 46 foram situações, que pela sua natureza, careceram
de observação médica/hospitalar, sendo os indivíduos abrangidos: 44 alunos, 1 profes-
sor e um funcionário não docente. Hoje, a média de atendimentos mantém-se! Com
um total de 530 atendimentos em 2012 e 565 em 2013.
Posto de Socorros atualmente
Assembleia de Escola/Conselho Geral
A 1.º Assembleia de Escola, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 115/A, 98 de 4 de maio e ao
abrigo do Decreto Regulamentar n.º 11/98 de 15 de Maio, era constituída pelos elemen-
tos seguintes:
Assembleia de Escola – 1999/2000
Nome/Grupo Cargo
Anabela Martins, 4.º A Presidente do Conselho Executivo
Manuela Brazão, 11.º A Presidente do Conselho Pedagógico
Elisabete Antunes, 11.º B
Docentes
Isabel Resende, 11.º B
Assunção Carvalho, 11.º B
Leonilde Ferreira, 8.º B
João Daniel Lourenço, 8.º A
Mª Cecília Cunha, 10.º B
José Manuel Gomes, 9.º
Alfreda Gomes, 9.º
Mª Ofélia Rodrigues Representante dos Serviços NAE/SPO
Rosa Mª Gonçalves Lopes
Representante dos Pais e E.E.
António Carvalho
Carla Taveira Representante dos alunos 10.º ano
Patrícia Silva Representante dos alunos 11.º ano
Ana Mendes Representante dos alunos 12.º ano
Representante dos alunos do Ensino Recorrente
Mª da Conceição Gonçalves Representante dos funcionários administrativos
Argentina Monteiro Representante dos funcionários auxiliares da AE
Representante da Autarquia
Representante atividades caráter cultural, da área
da escola
Dados retirados de um documento do Conselho Executivo 1999/2000
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
50
Assembleia de Escola – 2003/2004 Assembleia de Escola – 2004/2005
Nome Nome
Pres. Assembleia de Escola José Arêdes José Arêdes
Pres. Conselho Executivo Isabel Almeida Isabel Almeida
Pres. Conselho Pedagógico Manuela Brazão Manuela Brazão1
Pessoal docente
Ângelo Ferreira Ângelo Ferreira
Leonilde Timóteo Leonilde Timóteo
Mª Helena Madeira Pinto Mª Helena Madeira Pinto
Eugénia Nunes Eugénia Nunes
Mª Isabel Ryder Mª Isabel Ryder
Mª Isabel Veiga Mª Isabel Veiga
Mª Manuela Lobo Mª Manuela Lobo
Mª Ofélia Rodrigues Mª Ofélia Rodrigues
Mª Rosário Vergamota Mª Rosário Vergamota
Pessoal não docente Ana Mª Dinis Ana Mª Dinis
Mª Georgina Coelho Mª Georgina Coelho
Alunos Carlos Faustino – 10.º 2 Carlos Faustino – 10.º 2
Ricardo Crista – 11.º 2 Ricardo Crista – 11.º 2
Carina Rodrigues – 12.º 3
Representantes dos pais e
encarregados de educação
José Luís Andrade Lopes Carina Rodrigues – 12.º 3
António César Dias José Luís Andrade Lopes
Representantes do Município Eulália Frazão (Presidente da JF Nª
Srª Fátima)
Eulália Frazão (Presidente da JF Nª
Srª Fátima)
Representante das comuni-
dades locais
Dados retirados da convocatória de 16/06/2004 Dados retirados da convocatória
de 07/11/2004
1 Substituída por Elisabete Antunes
em 05/11/2004
Assembleia de Escola – 2005/2006
Nome
Pessoal docente
efetivos
Mª José Varandas
Margarida Sá
Ana Rocha
Mª José Figueira
Carmo Sacadura
Soledade Silvino
Joaquim Diogo
Luísa Silva
Sónia Correia
Eugénia Barata
Pessoal docente
suplentes
Emília Noronha
Julieta Baptista
Fátima Rodrigues
Eduarda Cary
Virgínia Baptista
Mª dos Anjos Lopes
Dados retirados da lista única de candidatos à Assembleia de Escola de
02/12/2005
Assembleia de Escola – 2006/2007 Assembleia de Escola – 2007/2008
Nome Nome
Pres. Assembleia de Escola Mª José Figueira Mª José Figueira
Pres. Conselho Executivo Luís Correia Luís Correia
Pres. Conselho Pedagógico Manuela Brazão1 Joaquim Diogo
Pessoal docente
Eugénia Barata Eugénia Barata
Mª José Varandas Mª José Varandas
Margarida Sá Margarida Sá
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
51
Ana Rocha Soledade Silvino
Carmo Sacadura Carmo Sacadura1
Emília Noronha Emília Noronha
Julieta Baptista Julieta Baptista
Luísa Silva Luísa Silva
Sónia Correia Sónia Correia
Pessoal não docente Francisco Guerreiro Francisco Guerreiro
Mª Georgina Coelho Mª Georgina Coelho
Alunos Cláudia Sofia S. C. Clara Cláudia Sofia S. C. Clara
Mauro Fernandes Mauro Fernandes
Representantes dos pais e
encarregados de educação
Joana Paula Ramalheterge Ma-
nuel C. Henriques2
Jorge Manuel C. Henriques2
Representantes do Município
Idalina Flora (Presidente da JF Nª
Srª Fátima)
Idalina Flora (Presidente da JF Nª Srª
Fátima)
Representante das comuni-
dades locais
Dados retirados da convocatória de 09/07/2007 Dados retirados da convocatória
de 29/11/2007
1 Substituída por Ana Pegado em 30/11/2006
2 Carlos Miguel Diez Oliveira
1 Substituída em 10/12/2007 por Vir-
gínia Baptista
2 Substituído em 19/02/2008 por An-
tónio Ramos
Conselho Geral
2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012
Nome Nome Nome Nome
Pessoal docente
Eugénia Barata Mª José Figueira Mª José Figueira Mª José Figueira
Mª José Varandas Margarida Sá Sónia Correia Sónia Correia
Margarida Sá Sónia Correia Emília Noronha Emília Noronha
Mª José Figueira Emília Noronha Eugénia Barata Eugénia Barata
Emília Noronha Eugénia Barata Mª do Carmo Saca-
dura
Mª do Carmo Saca-
dura
Julieta Baptista Mª José Varandas Sofia Oom Sofia Oom
Sónia Correia Mª do Carmo Saca-
dura
Julieta Baptista Julieta Baptista
Sofia Oom Soledade Silvino Soledade Silvino
Pessoal não docente
Francisco Guerreiro Francisco Guerreiro Francisco Guerreiro Francisco Guerreiro
João Silva João Silva João Silva João Silva
Alunos1
Francisco Pina Francisco Pina Francisco Pina António Brito
Paulo Neves Paulo Neves Paulo Neves Bernardo Duarte
Representantes dos
pais e encarregados
de educação2
Mº Emília Mendes Mª Emília Mendes Mª Emília Mendes Mª Emília Mendes
Francisco Henriques Mª Daniela Nunes Mª Daniela Nunes Mª Daniela Nunes
Mº do Céu Costa Mª do Céu Castela Mª do Céu Castela Mº do Céu Castela
Delfina André Lisboa Cândida Daniel Cândida Daniel Cândida Daniel
Representantes do mu-
nicípio3
Mário Rui Souto Mário Rui Souto Mário Rui Souto Mário Rui Souto
Idalina Flora Idalina Flora Ana Alves Ana Alves
Natália Sousa Natália Sousa Cláudia Fernandes Cláudia Fernandes
Representante das co-
munidades locais4
Drª Mª Helena Trin-
dade
Drª Mª Helena Trin-
dade
Drª. Mª Helena Trin-
dade
Dr. Jorge Teixeira San-
tos
Drª Jorge Teixeira
Santos
Dr. Jorge Teixeira San-
tos
Diretor da escola Luís Correia
Dados retirados da
convocatória de
07/01/2009
Dados retirados da
convocatória de
10/09/2009
Dados retirados da
convocatória de
21/09/2010
Dados retirados da
convocatória de
08/12/2011
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
52
1 Na convocatória de 17/01/2011 aparece substituído por António Jaime Barreto
2 Na convocatória de 08/03/2012, aparecem os EE Ana Paula Branco, João António Marques, Suzana Felizardo e Adé-
lia Ana Violante.
3 Na convocatória de 19/07/2012, aparecem Cláudia Fernandes, Anabela Januário e Mª Idalina Flora.
4 Na convocatória de 08/03/2012, aparece José António Tenedório
Em 17 de abril de 2013 o Presidente do Conselho Geral Transitório era Amílcar Santos.
Em 06 de julho de 2013 o Presidente do Conselho Geral Transitório era Maria Alice Gomes
da Costa
Em 25 de setembro o Presidente do Conselho Geral Transitório era Ricardo Prata.
Órgãos Diretivos 1976/2012
Anos letivos Direção
1976/1977
Mª Helena Grizi (Presidente), Emília Ferreira Cardoso da Silva Marques, Rui Alberto Soares
Manso Coelho, António Rui Andrade
1977/1979 Mª Helena Grizi (Presidente), Emília Marques, António Rui Andrade
1979/1980
André Gonçalves (Presidente), Emília Marques (vice-presidente) Mª Yvette Colaço (Secretá-
ria), Mª Jorge Figueiredo e Georgina Azevedo (vogais)
1980/1982 Emília Cardoso Marques (presidente), André Dias Gonçalves
1982/1983 Emília Cardoso Marques (Presidente)
1983/1984 Emília Cardoso Marques (Presidente)
1984/1985 Emília Cardoso Marques (Presidente)
1985/1986 Mª Carlos Vilar (Presidente do Conselho Diretivo), Rita Rebocho, Mª Isabel Almeida
198638 /1987
Manuela Brazão (Presidente), Eugénia Peres (Vice-Presidente), Leonor Cunha Leal, Carlos
Amaral (Secretário), Helena Azevedo
1987/1988 Eugénia Peres (Presidente)
1988/1990
Mª Carlos Vilar (Presidente)39, Rita Rebocho (Vice-Presidente), Mª Adelaide Martinez (Secre-
tária), Isabel Franco e Luísa Martins (Vogais)
1990/1991
Rita Rebocho (Presidente) Luísa Martins (Vice-Presidente), Isabel Veiga e Manuela Lobo Fer-
nandes (vogais), Célia Vidal Costa (Secretária)
1992/1993
Rita Rebocho (Presidente), Mª Isabel Almeida (Vice-Presidente), Manuela Pedro e Isabel Re-
sende (Vogais) e Mª de Fátima Rodrigues (Secretária)
1993/1994
Rita Rebocho (Presidente), Mª Isabel Almeida (Vice-Presidente), Luísa Martins e José Fer-
nando Vasco (Vogais) e Mª de Fátima Rodrigues (Secretária)
1994/1995
Rita Rebocho (Presidente), Mª Isabel Almeida (Vice-Presidente), Luísa Martins e Mª Isabel Lou-
renço Paixão (Vogais) e Mª de Fátima Rodrigues (Secretária)
1995/1996
Rita Rebocho (Presidente), Luísa Martins (Vice-Presidente). Mª Luíza Costa e Mª Isabel Paixão
(Vogais), Mª de Fátima Rodrigues (Secretária)
1996 a 1998
Rita Rebocho (Presidente), Luísa Martins (Vice-Presidente), Mª Isabel Almeida e Alzira Rebelo
(Vogais) e Mª Isabel Paixão (Secretária e Vice-Presidente do Conselho Administrativo)
1998/1999
Rita Rebocho (Presidente), Luísa Martins (Vice-Presidente), Mª Isabel Almeida e Alzira Rebelo
(Vogais) e Mª Rosário Vergamota (Secretária e Vice-Presidente do Conselho Administrativo)
1999/2000
Anabela Martins, 4.º A (Presidente), Filomena Rodrigues, 8.º B (vice-presidente); Adorinda Pi-
res, 6.º, Vice-presidente; Julieta Baptista, 11.º A e Mª dos Anjos Lopes, 7.º Assessorias técnico-
pedagógica, Vítor Alcobia, 1.º, assessoria do ensino noturno
2000/2001
Anabela Martins, (Presidente), Mª José Figueira (vice-presidente); Julieta Baptista e Mª dos
Anjos Lopes, Assessorias técnico-pedagógica, Vítor Alcobia, 1.º, assessoria do ensino noturno
2000/2004
Mª Isabel Ferreira de Almeida (Presidente), Teresa Cruz e Fernanda Elisabete Gomes (Vice-
Presidentes), Mª Jesus Carvalho e Vítor Alcobia (assessores), Mª Assunção Carvalho (SASE)
2005/2006 Luís Correia (Presidente)
2004/2005
a
2009/2011
Luís Manuel Fialho Correia foi Presidente do Conselho Executivo da Escola tendo passado a
Diretor nos anos letivos 2010 a 2012 e Presidente da Comissão Administrativa Provisória do
Agrupamento de Escolas das Laranjeiras no ano letivo 2012/2013. O Diretor da ESDPV, Luís
Correia, tomou posse quinta-feira, dia 02 de Julho, pelas 19 horas no Bloco A1, em sessão
pública do Conselho Geral da Escola.
38 Ata n.º 85, de 19/09/1986 do Conselho Diretivo.
39 Ata 111, de 11/07/1988, do Conselho Pedagógico.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
53
Luís Correia (diretor), Mª de Jesus Carvalho (vice-presidente em 2007/2008), Ângelo Ferreira,
Assunção Carvalho e Isabel Vicente (adjuntos)
Conselho Diretivo 1989/1990
1992/1993
1995/1996
1999/2001, Presidente Anabela Martins
Na ata n.º 90 do Conselho Diretivo, de 14/02/1987, podemos verificar a vontade de
adotar o tema geral: A unidade do Real e a unidade do Saber no âmbito do qual os
professores dos diversos grupos preparariam as suas ações, colóquios, etc..
Em 05/05/1987, ata n.º 93 do Conselho Diretivo, falou-se do símbolo da escola.
Em 03/06/1987, ata n.º 94, representantes dos alunos ao Conselho Pedagógico final-
mente homologados. Assim, do 7.º ano tivemos o Daniel Paes, do 9.º ano o David Paes,
do 10.º ano o Jacinto Macau e do 11.º ano a Mariana Caçador.
Foi também no ano letivo 1987/1988, que o Conselho Diretivo foi consultado relativa-
mente à rede do Ensino Técnico-Profissional com o pedido de envio até 10 de dezembro
de uma proposta de cursos que considere poderem funcionar na Escola.40
Em 1997/1998, Alzira Rebelo propôs a aquisição do programa informático de Gestão
de alunos adquirido de imediato. Também se comprou o programa de informatização
do SASE.
Em 2001/2002 tivemos pela 1.ª vez a página da escola online.
40 Ata n.º 101, de 05/12/1987, do Conselho Diretivo.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
54
Os logotipos também se transformaram ao longo do tempo:
Logotipos
1º Logotipo 2008
16/02/2011, na Revista Sábado, pág. 60, encontrámos uma entrevista ao Diretor da
escola tendo como título Despesas disparam com obras:
As contas da água e da luz subiram nas escolas renovadas pela Parque Esco-
lar. Em Lisboa, a D. Pedro V pagava 1.500 euros de água por mês. Agora paga
4 a 5 mil
Depois de ver as contas da eletricidade, Luís Correia não encontrou outra so-
lução: mandou desligar o sistema de climatização das salas de aula. "É muito
caro: a nossa fatura subiu seis vezes", explica o diretor da Escola Secundária D.
Pedro V, em Lisboa. O sistema, a que chama "monstro" por causa da quanti-
dade de tubos e motores espalhados pelo recinto, foi instalado na sequência
da renovação da escola pelo projeto Parque Escolar (PE), promovido pelo
Governo. E só tem trazido custos, garante: "Está muito desajustado e por isso
só o ligamos nas salas dos computadores."
Nas restantes tem aplicado um método mais tradicional. "Se está muito frio,
fechamos a janela. Se está calor abrimos. Mas como temos vidros duplos, a
temperatura tem estado agradável", diz. Para Luís Correia, o problema não é
a renovação, mas o modo como foi feita: "Os materiais são desadequados
para uma escola. As torneiras e os autoclismos são de má qualidade e às ve-
zes não param de pingar", conta. Resultado: o consumo de água também
aumentou. "Pagávamos 1.500 euros e agora são 4 ou 5 mil."
Este aumento de custos não é exclusivo da D. Pedro V. "Temos recebido quei-
xas do aumento da eletricidade nas escolas que foram renovadas e em algu-
mas os professores pagam as fotocópias [não há verba para esse gasto]", diz
à SÁBADO Carlos Chagas, secretário-geral do Sindicato Independente de Pro-
fessores. O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos
e Escolas Públicas, Adalmiro Fonseca, tem uma solução: "Quando se paga
eletricidade, telefone e água, não resta muito para as outras despesas. As es-
colas deviam ter alguém especializado para os ajudar a poupar."
Esta ideia vem de encontro ao projeto da PE: "Criar um sistema de monitoriza-
ção global de consumos", explicou à SÁBADO, por email, fonte oficial da em-
presa. A PE, a quem as escolas que foram requalificadas pagam uma renda
anual (no caso da D. Pedro V, cerca de 360 mil euros), admite a existência de
casos "pontuais" de "aumento exagerado dos consumos". "Nesses casos, a PE
assumiu o encargo e acionou o empreiteiro para a correção da anomalia de-
tetada."
Para a D. Pedro V, a PE pondera uma solução que passará pela energia solar,
já usada para aquecer a água dos balneários. Algumas escolas, como a Se-
cundária Rodrigues Lobo, em Leiria, avisaram os alunos para usarem os apa-
relhos de ar condicionado com contenção. Mas os cortes são uma das medi-
das em cima da mesa. "A escola foi-nos entregue em Setembro e desde então
os custos com a eletricidade quadruplicaram devido à climatização", diz a
diretora Cristina Freitas que já pediu mais dinheiro ao Ministério das Finanças e
ao da Educação.
Já a Escola Soares dos Reis, no Porto, apostou na eficiência. "Durante o dia só
ligamos a meia-luz nos corredores e os chuveiros têm temporizadores", diz o
subdiretor José António Fundo.
Todas as escolas requalificadas pagam uma renda anual à PE. A D. Pedro V
entrega € 360 mil.
Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V
55
Conselho Pedagógico1976/2012
Em 28/03/1987, entrou no Conselho Pedagógico um novo elemento: a Sr.ª D. Mª Clara
Bentes, representante do Conselho Consultivo da Associação de Pais.
No ano letivo 1987/1988 o Conselho Pedagógico decidiu introduzir a título experimen-
tal o uso do gravador nas suas sessões.41
Estiveram presentes nas reuniões deste órgão os representantes do grupo de Técnicas
Especiais: Informática, Jornalismo, Saúde e Teatro42, bem como a coordenadora dos DT,
Luísa Veríssimo.
04/06/1988, foi apresentada a prof. Coordenadora Helena Gaspar representante do
Curso Experimental Noturno ao abrigo do Despacho Normativo 73/86. Esta professora
distribui folhas informativas aos Delegados sobre o Sistema de Ensino por Unidades Ca-
pitalizáveis e os Planos Curriculares.
Em 19/05/1988, os grupos debateram as aulas ao sábado e seis tempos letivos por
dia seguidos aos alunos.43
Em 11/07/1988, acordou-se no Conselho Pedagógico44 que o tema geral para o
Plano Global de Escola seria Lisboa, espaço intercultural, proposto pelo grupo de Portu-
guês.
Em 15/09/198845, foi acordada a aquisição de 1 câmara vídeo, 1 vídeo gravador, 4
retroprojetores, 4 projetores, 1 órgão, 3 computadores e 1 balança de precisão. Tam-
bém foi neste ano letivo que há o contributo para a definição do Estatuto de Autonomia
das Escolas do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário. Falou-se no Con-
selho Pedagógico de haver uma delimitação de zonas para fumadores na nossa escola
e de construir um novo pavilhão para os Serviços Administrativos.
O tema do plano global de escola era Lisboa – espaço intercultural.
Em 1990/1991 havia 3 secções no Conselho Pedagógico:
1. Formação
2. Planeamento e Dinamização
3. Escola-Meio
Em 1993/1994 o Conselho Pedagógico era formado pelos professores:
Conselho Pedagógico em 1993/1994
Grupos Nomes Grupos Nomes
1.º Rosário Vergamota Ed. Tec. Mário Branco
4.º A Rui Manso Ed. Fís. Jorge Salvador (coord. secção espa-
ços e equipamentos) e Mª Eugénia
Nunes
4.º B Isabel Peres Ed. Musical Chaves Santos
5.º Mª Eugénia Milheirão Informática Jorge Martins
6.º Elizabeth Teixeira Moral Pedro Coelho
7.º Isabel Ryder Coord. D. T. Cremilde Gonçalves (secção uni-
verso escolar não docente) e Mª Al-
freda Gomes
8.º A Mª Alice Duarte Assoc. Pais António Carmo
8.º B Mª Gabriela Silva (secção de relacionamento
com a comunidade), Leonilde Ferreira, Vasco
Atouguia, Judite Cortesão e Mª Helena Roque
Coord. Ano
7.º
Édio Martins
41 Ata n.º 99, de 24/10/1987, do Conselho Diretivo.
42 Ata n.º 100, de 02/11/1987, do Conselho Diretivo.
43 Ata n.º 108, de 19/05/1988, do Conselho Diretivo.
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50 anos da Escola D. Pedro V

  • 1. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 1 Conteúdo Nota prévia................................................................................................................................ 3 Estrutura ...................................................................................................................................... 5 Aspetos marcantes de D. Pedro V ..................................................................................... 5 Efemérides.................................................................................................................................. 8 Liceu Nacional D. Pedro V – no tempo dos Reitores - 1969/1976............................ 11 A Escola ................................................................................................................................ 11 Reitores 1969/1976............................................................................................................. 22 Professores1969/1976 ........................................................................................................ 23 Alunos1969/1976................................................................................................................. 26 Funcionários 1969/1976.................................................................................................... 29 No tempo do Conselho Diretivo - 1976/2012................................................................. 31 A Escola ................................................................................................................................ 31 Posto de Socorros .............................................................................................................. 48 Assembleia de Escola/Conselho Geral....................................................................... 49 Órgãos Diretivos 1976/2012............................................................................................. 52 Conselho Pedagógico1976/2012.................................................................................. 55 Professores1976/2012 ........................................................................................................ 61 Alunos e turmas1976/2012............................................................................................... 84 Curso de Português para Estrangeiros............................................................................. 92 Funcionários 1976/2011.................................................................................................... 95 Transição para agrupamento 2012/2013..................................................................... 106 A Escola .............................................................................................................................. 106 Conselho Geral 2012/2013............................................................................................ 107 Órgãos Diretivos 2012/2013........................................................................................... 108 Conselho Pedagógico 2012/2013 .............................................................................. 109 Professores 2012/2013..................................................................................................... 109 Alunos e turmas 2012/2013............................................................................................ 112 Funcionários 2012/2013.................................................................................................. 113 Agrupamento 2013 – … ..................................................................................................... 113 A Escola .............................................................................................................................. 113 Conselho Geral 2013/…................................................................................................. 116 Direção 2013/201…........................................................................................................ 118 Conselho Pedagógico 2013/201…............................................................................. 119
  • 2. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 2 Professores 2013/201… ................................................................................................... 119 Alunos e turmas 2013/201….......................................................................................... 121 Funcionários....................................................................................................................... 123
  • 3. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 3 Nota prévia A memória é a mente. Por isso, os desmemoriados são denominados sem mente. A alma vivifica o corpo; o ânimo exerce a vontade; Quando o conhecimento existe, é mente; Quando recorda, é memória; quando julga o reto, é razão; Quando espira, é espírito; quando sente, é sentido. Isidoro de Sevilha (c. 560-636), Etimologias, XI, 1, 13 O efeito da memória é levar-nos aos ausentes, para que estejamos com eles, e trazê-los a eles a nós, para que estejam connosco. Padre António Vieira Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ci- ências de Lisboa, a memória é a capacidade de reter experiências passadas ou co- nhecimentos adquiridos, que se manifesta através de hábitos ou lembranças. Se perdermos a memória, deixaremos de ser quem somos, pois o que fomos, o que somos e o que seremos depende, na maior parte das vezes, da memória. É a nossa memória que retém conhecimentos, informações, ideias, acontecimentos, encontros. E este património faz com que sejamos únicos. É devido à memória que baseamos e pro- jetamos o presente e que é possível pensarmos e projetarmos o futuro. Um dos fenómenos mais trágicos das sociedades pós-modernas é a ausência (ou perda) da memória, seja ela individual ou coletiva. Sem a memória, não há estudo, nem conhecimento e, muito menos, razão. A maior parte das pessoas está descontente com a sua própria memória. Todos nos revoltamos com o esquecimento em momentos cruciais da nossa vida: a criança que se esqueceu da tabuada no momento do teste, o jovem que se esqueceu em casa do trabalho da escola e o adulto que se esqueceu da hora da reunião. Para os mais novos, há sempre uma desculpa: está sempre com a cabeça no ar. No entanto, para os mais velhos a reação dos outros e deles é diferente: ou nos querem menosprezar e rebaixar, ou será, de facto, um fator patológico. O moralista francês do século XVII, François de la Rochefoucauld, afirmou que toda a gente se queixa da sua falta de memória, mas ninguém se queixa da sua falta de senso. Os lapsos de memória podem ocorrer com o aumento de trabalho. Mas temos de ter sempre presente que a principal função da memória é esquecer! A memória, entendida como elemento primordial da formação da identidade cul- tural, individual e coletiva, na instituição de tradições e no registo de experiências, deve ser valorizada e preservada. Preservar a memória de uma instituição não significa prendê-la ou amarrá-la ao passado e impedir o desenvolvimento, mas sim conservar os seus pilares, as suas bases constituintes, para não perder conhecimento e identidade. O reconhecimento de si como sujeito de uma vida passa por esta escola, por este espaço, que não é um lugar indiferente, mas, sobretudo, um lugar de pessoas com his- tória, com memória, de afetos e desafetos, de alegrias e de tristezas, de ânimo e de desânimo, que traduz, no seu âmago, grande parte de uma vida, a de todos nós, cuja opção foi, desde sempre, a de estar sempre com os outros e no meios dos outros. Comemorar esta escola é, sobretudo, um ato meramente simbólico, no qual se re- corda essencialmente e sobretudo a nossa vida, a nossa história e se reconhece e se compreende a indissociabilidade entre ela e nós. Para que perdure no tempo decidi fazer um apanhado dos 50 anos da Escola D. Pedro V, para que possamos comemorá-los com a memória do que fizemos e de quem
  • 4. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 4 somos. Podem questionar se está completo. A resposta será: Não! Em seis meses de lei- tura de documentos e busca nos arquivos, fui confrontada com falhas de livros. Perde- ram-se nas inundações e infiltrações de águas pluviais em outubro de 1997, que levou mesmo à irrecuperação de alguns processos de alunos, tendo a escola fechado du- rante alguns dias, bem como nas obras de requalificação, tais como todos os livros em braille existentes na biblioteca. No entanto, quem quiser completar… Todos os factos aqui relatados foram retirados de atas do Conselho Pedagógico, de atas de reuniões gerais de professores, de documentos oficiais, do blogue, de docu- mentos entregues à biblioteca, dos boletins e dos jornais da escola. Algumas fotografias já existiam em DVD, outras digitalizei. Tenho consciência que poderia estar mais completo e que poderia ter feito melhor. Há muitas ações que não estão registadas e os documentos não foram enviados para a biblioteca, pois uma das suas funções é ser um espaço do saber, nos quais o patrimó- nio, a memória coletiva e a herança cultural encontram um espaço profícuo para cap- tar, conservar, preservar e compartilhar o conhecimento. No entanto, pelos lapsos de memória causados por quase 32 anos de trabalho nesta escola, aqui fica um pedido de desculpas aos lesados. Enviei a todos os grupos disciplinares os documentos que tinham as atividades relaci- onadas com o grupo, pedindo colaboração para as lacunas existentes. Agradeço, pois, as contribuições de Alexandre Rodrigues (fotografias e atualização de texto de informática), Emília Noronha e Julieta Baptista (na revisão da Intergeracio- nalidade), Joaquina Pós de Mina (intercâmbio com o Collège Jean Moulin, Línguas), Mª dos Anjos Lopes (fotografias), Mª Gabriela Silva (Saúde), Mª Inês Grasina (revisão da parte histórica inicial), Mª José Jacinto (fotografias), Rosário Vergamota (camisolas e também no reenvio de um mail a solicitar contribuições dos professores), Soledade Sil- vino (Cursos PPT/PFOL) e Susana Cascais (fotografias e atualização de dados de infor- mática); aos funcionários Francisco Guerreiro, Chefe dos Serviços Administrativos (busca de algumas informações e na doação de alguns documentos), Lina Duarte (fotografias dos funcionários e elementos do Conselho Executivo), Mª da Conceição Xavier (trans- porte de documentos de posse e de livros de atas), Ricardo Aguilar (documentos de posse, livros de atas, fotografias e buscas nos arquivos) e Ruth Rodrigues (fotografias e transporte de documentos e de livros para os arquivos da escola); aos antigos alunos Carlos Carlos, Fernando Jorge da Silva Rodrigues, Helena De Vanuatu Baptista Rodri- gues, Isaura Santos, José Pedro Rodriguez Dias Ferreira, Luís Cavaleiro Madeira, Mª João Pires, Mª José Gonçalves Gouveia Aurindo e Rui Manuel Sousa e aos facebookianos. E a colaboração dos professores Ângelo Ferreira, Mª de Jesus Carvalho, Mª Isabel Ryder, Mª Isabel Ferreira de Almeida e Rita Rebocho. Espero que futuramente ajudem com o envio de alterações e sugestões. Não é um documento fechado e estou sempre recetiva a sugestões e alterações. Não posso terminar sem deixar uma palavra de agradecimento ao Diretor Amílcar Santos, por me ter permitido consultar os diferentes documentos e ir buscá-los ao ar- quivo. Lígia Arruda, professora na Escola Secundária D. Pedro V desde o ano letivo 1988/1989 e bibliotecária desde 2001 Os tempos são ligeiros e nós pesados, porque nos sobram recordações. Quem se ali- menta delas sofre e descuida as alegrias, mesmo que sejam rápidas e se escondam da nossa razão. Agustina Bessa-Luís
  • 5. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 5 Estrutura Teremos inicialmente alguns aspetos marcantes do monarca, seguindo-se as efemé- rides do seu tempo e época. A história da escola está dividida por grandes áreas: 1. Enquanto liceu, entre 1969/1976, 2. Enquanto escola secundária, entre 1976/2012; 3. Como escola secundária na transição para agrupamento, em 2012/2013; 4. Já em Agrupamento, de 2013 até… Cada parte está dividida por acontecimentos referentes à escola em geral, aos ór- gãos de gestão, aos professores, aos alunos e aos funcionários. As atividades, projetos e ações compõem a 2.ª parte, estando por disciplinas e por ordem alfabética, pois alguns prolongaram-se por muitos anos. Não foram contempladas as visitas de estudo por o tempo ser escasso. Vive a tua memória e assombra-te. Jack Kerouac (1957) Aspetos marcantes de D. Pedro V D. Pedro V (30º rei de Portugal) nasceu a 16 de setembro de 1837 no Palácio das Necessidades em Lisboa, às 23h 30m, e ficou conhecido pelo cognome de O Esperan- çoso. Era o filho primogénito de D. Maria II (1819-1853), casada com D. Fernando II de Saxe-Coburgo-Gotha (1816-1885). Foi batizado a 01 de outubro de 1837 - de seu nome completo Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João An- tónio Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe Coburgo e Bragança – e o mesmo foi descrito nos jornais, em opúsculos e memórias da época. Extremamente inteligente recebeu uma primorosa educação. D. Pedro V, aos 11 meses, andava, ao ano e meio falava alemão, francês e português (por esta ordem) (Mónica1, 2005). A educação de D. Pedro V assentou em três planos: o da instrução programá- tica, o das viagens de estudo e o do autodidatismo. No primeiro, inscrevem- se as aulas ministradas por diversos professores sobre diferentes matérias; no segundo, as estadias em vários países da Europa nos anos de 1854 e 1855; no terceiro, as leituras do Rei, num constante esforço de ampliação do seu hori- zonte cultural. Queirós (1981: p.7) Queirós2 (1981: p.11) faz o levantamento sobre a escolaridade de D. Pedro V, no pe- ríodo de 1849-1854: Disciplinas de D. Pedro V entre 1849-1854 Disciplinas Anos Meses Dias Total/dias História 4 3 16 1546 Lógica 9 2 272 Filosofia 1 10 22 682 Matemática 3 3 25 1045 1 MÓNICA, Maria Filomena – D. Pedro V. Lisboa : Círculo de Leitores, 2005 (Temas e Debates). 2 QUEIRÓS, Francisco Fortunato de – A Educação de D. Pedro V. Lisboa : Gabinete Português de Estudos Hu- manísticos, 1981.
  • 6. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 6 Direito das Gentes 4 17 137 Direito público 3 11 101 Esgrima 7 2 212 Alemão 1 10 24 684 Fonte: Queirós (1981: p. 11) Na tabela acima, podemos ver que o estudo da História (1546 dias) tinha uma maior duração, seguindo-se o Inglês (1509 dias) e a Matemática (1045 dias). Em segundo lugar, há o Latim (692 dias), o Grego (783 dias), o Alemão (684 dias) e a Filosofia (682 dias), seguindo-se-lhes, em duração, o Desenho (sem referência a dias), a Música (428 dias), a Dança (411 dias), a Retórica (356 dias), a Lógica (272 dias), a Esgrima (212 dias) e o Direito (das Gentes e Público, 238 dias ambas). As ciências exatas são representadas apenas pela Matemática (1045 dias) e o ensino predominante é humanístico: Grego, Latim, Retórica, História, Filosofia e Direito. Há o ensino de duas línguas vivas: o Inglês e o Alemão. A Música, o Desenho, a Dança e a Esgrima complementam a educação. Foi reconhecido príncipe real e sucessor da coroa do reino de Portugal e dos Algarves pelas Cortes Reais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa em sessão de 26 de janeiro de 1838. A 08 de julho de 1852, dia em que, nas Cortes Gerais, é sancionado o Ato Adicional à Carta Constitucional, como parte da Lei Fundamental do Estado, D. Pedro presta juramento, sobre os Sagrados Evangelhos, da Carta Constitucional da Mo- narquia. Sucede ao trono de Portugal, pelo falecimento de sua mãe D. Maria II, que morre apenas com 34 anos de idade, em 15 de novembro de 1853. Seu pai, D. Fernando II, governa o Reino durante a sua menor idade na qualidade de Regente. D. Pedro realizou três grandes viagens antes de 16 de setembro de 1855: uma em território nacional e duas no estrangeiro. A primeira dessas viagens decorreu de 15 de Abril de 1852 a 2 de Junho seguinte (Queirós, 1981: p. 25). Efetuou-a com os seus Pais, que visitavam […] parte das províncias ao norte de Lisboa para vêr os povos e conhecer as suas necessidades e examinar quaes os melhoramentos de que podesse resul- tar maior utilidade para o paíz (ESCRITOS DE EL-REI D. PEDRO V, colligidos e publicados pela Academia das Sciências de Lisboa. Coimbra : Academia das Sciências de Lisboa, 1923-1930. Vol. I, p. 4-5). A segunda viagem foi ao estrangeiro, em 1854, acompanhado, entre outros, pelo seu irmão D. Luís. Seguem para Inglaterra, a bordo do navio Mindelo.3 Este périplo tem a duração de três meses e meio, tendo o jovem futuro monarca enriquecido a sua aprendizagem em contacto direto com o património artístico e as instituições de cul- tura, os quartéis e as fábricas, o pensamento e a vida das grandes nações europeias – Inglaterra, Bélgica, Holanda, Prússia e Áustria. (Queirós, 1981: p. 26). A terceira e última viagem ao estrangeiro foi realizada em 18554. D. Pedro V elaborou um relato diário de cada uma das viagens e foi sua preocupação a circunstância de querer ver. (Queirós, 1981: p. 35). 3 Do Mindelo dirigiu-se em seguida à Bélgica. De Bruxelas seguiu para Gand, Bruges, Liège, Lovaina, Namur, Anvers, Roterdão e Haia. Daqui ruma para Amesterdão, Leyde, Dusseldorf, Berlim e Gota (terra natal de seu Pai). Segue-se Praga e Viena, iniciando depois o regresso. Visita Napoleão III, em Bolonha, passa por Ostende e novamente Inglaterra. 4 A 2ª viagem teve o seguinte itinerário: Lisboa, Bordéus, Paris, Avinhão, Marselha, Toulon, Civitta Vechia, Roma, Nápoles, Palermo, Génova, Turim, Brignue, Martigny, Lausana, Genebra, Chamonix, Basileia, Aix-la-Chapelle, Verviers, Liège, Bruxelas, Ostende, Osborne e Lisboa.
  • 7. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 7 A 16 de setembro de 1855, completando 18 anos, foi aclamado Rei, ocupando-se logo dos negócios públicos, dominando a vida política, sem deixar de estar aberto às opiniões, respeitador das liberdades, mas firme e consciente na defesa e prossecução do bem geral. Imprimiu ritmo, estabilidade e disciplina à vida portuguesa, viajando e estudando de perto os problemas do país, principalmente no que diz respeito à educa- ção. Casou a 18 de maio de 1858 com a princesa Estefânia de Hohenzollern-Sigmarin- gen5, filha de Carlos António, príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e de sua mulher Josefina Frederica Luísa, filha do grão-duque de Baden. D. Pedro V e D. Estefânia não tiveram descendência. D. Pedro V escreveu João de Berinhão, considerada uma ópera bufa6. Foi ele o in- trodutor da árvore de Natal no nosso país, influenciado pelo seu conselheiro e preceptor Dietz, de nacionalidade alemã. D. Pedro V, dois anos após a morte de sua mulher, vem também a falecer com vinte e quatro anos, sendo a causa da sua morte um dos mistérios que a história não conse- guiu desvendar. Deixou inúmeros escritos e cartas que nos demonstram a capacidade e a cultura invulgares sendo uma fonte indispensável para o estudo da época. Documentos de e sobre D. Pedro V Cancioneiro de músicas Populares, organizado por César das Neves et al., Lisboa 193 – 1896. Elegia. Enviado por João Pimentel Iconografia feita por D. Pedro V, em 1850, o abutre grande ordinário Discurso proferido por D. Pedro V na Escola Real de Mafra, no dia 26 de Agosto de 1858, à qual presidiu também a Rainha D. Estefânia 5 D. Estefânia nasceu em Dresda, a 15 de julho de 1837, e morreu em 17 de julho de 1859; foi sepultada no Panteão Real de S. Vivente de Fora. 6 Ópera é uma obra dramática cantada, constituída por uma abertura orquestral, recitativos, árias, duetos, coros e que tem um acompanhamento de orquestra. Ópera bufa é aquela em que a ação e as personagens são cómicas e que admite, em geral, o diálogo falado.
  • 8. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 8 Efemérides D. Pedro V nasceu em Lisboa no real paço das Necessidades a 16 de setembro de 1837, onde também faleceu a 11 de novembro de 1861, Datas Factos relacionados com o monarca Eventos em Portugal Eventos no estrangeiro 16/09/1837 Nascimento em Lisboa de D. Pedro no Palácio das Neces- sidades 12/01/1837 Fundada, em Portugal, a Es- cola do Exército (depois Academia Militar), em subs- tituição da Real Academia de Fortificação, Artilharia e Desenho. 26/01/1838 D. Pedro V é reconhecido príncipe real e sucessor da coroa do reino de Portugal e dos Algarves pelas Cortes Re- ais Extraordinárias e Consti- tuintes da Nação Portuguesa tendo de idade pouco mais de 4 meses 1838 Revista Panorama (come- çada em 1838) publica no- velas históricas, em forma de folhetim. 19/08/1839 O francês Louis Daguerre apresenta oficialmente a que é considerada a 1ª má- quina fotográfica (o daguer- reótipo). 10/01/1840 Em Inglaterra é adotado, pela primeira vez, o selo pos- tal, criado por Rowland Hill (1795-1879). Nos correios por- tugueses o sistema entra em vigor em 01/07/1853. 07/05/1840 N. Piotr Ilich Tchaikovski (m. 06/11/1893), compositor russo. 08/07/1840 N. na Horta, Açores, Manuel de Arriaga, 1º Presidente da República Portuguesa. 1844 Surgiu a Companhia das Obras Públicas 16/04/1844 N. o escritor francês Anatole France, pseudónimo de Jac- ques-Anatole Thibault (m. 1924), Nobel da Literatura (1921). 15/10/1844 N. o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (m. 1900). 1845 Aparece a Escola Naval, substituindo a Academia dos Guardas Marinhas 03/07/1849 Forças francesas invadem Roma e restauram a autori- dade do Papa Pio IX. 1850 Abrem Instituto Industrial de Lisboa e a Escola Industrial do Porto – primeiras escolas técnicas 17/09/1850 N. em freixo de espada à cinta o escritor guerra jun- queiro (m. Lisboa, 1923).
  • 9. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 9 Datas Factos relacionados com o monarca Eventos em Portugal Eventos no estrangeiro 1852 Criado o Ministério das Obras Públicas 05/03/1853 Fundada em Manhattan (EUA), pelo alemão Heinrich Steinweg (1797-1871), a Steinway & Sons, depois a mais famosa marca de pia- nos em todo o mundo. 21/07/1853 Criado o Central Park, em Nova Iorque 28/07/1853 N. em Cucujães, Oliveira de Azeméis, o cientista António Ferreira da Silva (m. 1923), pai da Química Portuguesa. 15/11/1853 Faleceu sua mãe, quando ti- nha 16 anos, sucedendo-lhe no trono. Marcando-se aos 18 anos a maioridade dos reis de Portugal, D. Pedro V era ainda menor, e nesse mesmo dia foi convocado o conselho de Estado, que de- liberou confiar a regência do reino, durante a menoridade do jovem monarca, a seu pai, el-rei D. Fernando, visto não haver disposição al- guma a tal respeito na Carta Constitucional, deliberação que foi depois confirmada pelas cortes gerais, e de que prestou juramento na sessão de 19 de Dezembro de 1853. maio de 1854 1.ª viagem com o seu irmão D. Luís 09/12/1854 Morte de Almeida Garrett 1855  Exposição Industrial no Porto  Participação na Exposi- ção Universal de Paris  D. Pedro V foi um defen- sor acérrimo da abolição da escravatura 16/09/1855 Ao completar 18 anos, é aclamado rei 28/10/1855 Inaugura o caminho-de-ferro entre Lisboa a Carregado 09/02/1856 Começa a publicar-se, em Lisboa, o jornal Asmodeu, primeiro periódico humorís- tico editado em Portugal. 25/02/1855 N. em Lisboa o poeta Cesá- rio Verde (m. Caneças, Lou- res, 1886). 06/05/1856 N. em Freiberg, Morávia, Sigmund Freud (m. Londres, 23.09.1939), neurologista aus- tríaco, fundador da psicaná- lise. 28/10/1856 Inaugurado o primeiro troço de caminho-de-ferro em Portugal, entre Lisboa e Car- regado. 1857  Início da construção da Ponte D. Maria no Porto  Surge o telégrafo 08/03/1857 Operárias da indústria têxtil e de confeções fazem greve
  • 10. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 10 Datas Factos relacionados com o monarca Eventos em Portugal Eventos no estrangeiro em Nova Iorque, exigindo igualdade de salários e redu- ção do horário de trabalho para dez horas, dando início à luta das mulheres pela igualdade de direitos. 18/05/1858 Casa por procuração com a princesa Estefânia de Hohen- zollern-Sigmaringen (nasceu em Dresda, a 15 de Julho de 1837, e morreu em 17 de Ju- lho de 1859; sepultada no Panteão Real de S. Vivente de Fora), filha de Carlos An- tónio, príncipe de Hohenzol- lern-Sigmaringen, e de sua mulher Josefina Frederica Lu- ísa, filha do grão-duque de Baden. Não tiveram descen- dência. Fundação do Museu de His- tória Natural da Escola Poli- técnica de Lisboa. 03/08/1858 O explorador inglês John Speke descobre que o Lago Vitória é a nascente do Rio Nilo. 29/04/1859 Abolição da Escravatura 1859 Criou ainda o Curso Superior de Letras, Primeiras carreiras regulares, a vapor, de Portugal para Angola 15/05/1859 N. em Paris o cientista Pierre Curie (m. 19.04.1906), Nobel da Física (1903). 19/08/1859 Estabelecimento do Tribunal de Contas em Portugal. 20/06/1959 Adoção do sistema métrico 17/07/1859 Morte da Rainha D. Estefânia 14/09/1859 Regulação do Curso Supe- rior de Letras 1859  Criação do Observatório da Ajuda  Criação do Curso Supe- rior de Letras mais tarde a Faculdade de Letras de Lisboa 19/08/1859 Estabelecimento do Tribunal de Contas em Portugal. 1859 Criou ainda o Curso Superior de Letras, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. 28/08/1859 Obtida em Titus Ville, EUA, a 1ª extração mundial de pe- tróleo. 1860 Fundação do Hospital D. Es- tefânia 14/01/1861 Abertura do Curso Superior de Letras 24/05/1861 Fundação da Associação 1.º de Dezembro de 1640 11/11/1861 Morte de D. Pedro V devido à febre tifoide no mesmo lo- cal de nascimento.
  • 11. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 11 Liceu Nacional D. Pedro V – no tempo dos Reitores - 1969/1976 A Escola O Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964, criou o Liceu Nacional D. Pedro V. O ensino liceal foi criado a 05 de dezembro de 1836 por Passos Manuel. Os liceus públicos eram genericamente designados liceus nacionais e os que ministravam o curso complementar eram designados liceus centrais. Os anos 60 retomam o debate do atraso educacional do país. Generalizou-se neste período a ideia da necessidade de haver estudos cada vez mais longos e ambiciosos e o Estado parece, finalmente, admitir que a mobilidade social não pode ser limitada pelo baixo nível da educação7 A Lei n.º 5/73, de 25 de julho, previa a unificação do ensino secundário liceal e téc- nico que deveria ser ministrado em estabelecimentos designados por escolas secundá- rias polivalentes, ainda que as mesmas pudessem manter as designações tradicionais. Na sequência do 25 de Abril de 1974, foi contestada a separação entre o ensino técnico e o liceal, sendo este considerado demasiado elitista. A partir de 1975 e na sequência do Decreto-Lei n.º 260-B/75 de 26 de maio, os liceus e as escolas técnicas começaram a ser transformados em escolas secundárias que deveriam ministrar tanto o ensino liceal como o técnico. Em junho de 1975, iniciou-se a extinção do ensino técnico e a sua in- corporação no ensino liceal que passou a ser conhecido como ensino secundário unifi- cado. O processo de extinção dos liceus ficou concluído em 27/04/19788, altura em que todos os liceus ainda remanescentes com esta designação passaram obrigatoriamente a ter a designação de escola secundária. A reforma proposta por Veiga Simão, Projeto do Sistema Escolar e as Linhas Gerais da Reforma do Ensino Superior, não chegou a ser totalmente implementada, devido ao golpe militar de 25 de Abril de 1974. A avaliação escolar realizava-se no fim de cada fase, deixando de haver reprovações no final do 1.º e 3.º anos de escolaridade. Os 5.º e 6º anos ficaram integrados no ensino obrigatório. No ensino secundário, em 1975, foi criado o 1º ano do curso geral unificado, constituído pelos 7.º, 8.º e 9.º anos de escolari- dade obrigatória, que unificaram os ensinos liceal e técnico com um tronco comum nos dois primeiros anos. O 9º ano também incluiu um grupo de disciplinas de opção de ca- ráter pré-vocacional. O D Pedro V, no ano letivo de 1977/1978, tinha um anexo em Benfica e um outro no seminário da Luz que ficava no Largo da Luz num edifício que pertencia a uma ordem religiosa. O Liceu Nacional D. Pedro V foi inaugurado no ano letivo de 1969/1970, ao abrigo do Plano das Construções Escolares, do Decreto-lei n.º 45.632, de 31/3/1964. Embora patenteando uma construção tradicional (betão e alvenaria) as características físicas da escola eram, à época, inovadoras, afastando-se da arquitetura convencional e aproximando-se daquele que viria a ser adotado como modelo nos finais dos anos 70 7 Breve evolução histórica do sistema educativo, Ministério da Educação de Portugal. 8 Decreto-Lei n.º 80/78, de 27 de Abril.
  • 12. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 12 (em pré-fabricado) aquando da explosão das construções escolares - o formato de pa- vilhões. Com 360 alunos e 60 professores, é o primeiro liceu que, em Lisboa, inicia o novo modelo pedagógico do ensino misto. O Liceu Nacional D. Pedro V tinha as seguintes caraterísticas9: Ano da inauguração 1969/1970 - Liceu D. Pedro V O Liceu D. Pedro V era assim constituído: Liceu D. Pedro V Pavilhão Central Conselho Executivo Secretaria Sala de Professores Atendimento Encarregados de Educação SPO/NAE PBX Bufete e Refeitório Sala de convívio Papelaria Reprografia Associação de estudantes Gabinete de Educação para a Saúde Gabinete de Comunicação Gabinete de Enfermagem A1 Sala de audiovisuais Sala de teatro A2 Centro de Recursos/Biblioteca Centro de Aprendizagem Gabinete de Audiovisuais Salas de Informática Gabinete de Pedagogia e Disciplina A3 Laboratórios de Física Laboratórios de Química Sala de Estudo/Centro de EFA A4 Laboratórios de Biologia Sala dos Cursos Profissionais 9 IN Novas instalações para o ensino construídas entre 1968 e 1972 / Direção Geral das Construções Escola- res. - Lisboa : D. G. C. E., 1973. - 31 cm. - Descrição baseada em: 1968/1972.
  • 13. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 13 Liceu D. Pedro V A Escola Secundária Municipal de Torres Vedras tornou-se, em 1970/71, secção liceal do Liceu Nacional de D. Pedro V. Badaladas, O semanário do Oeste de maior tiragem e expansão, Torres Vedras, 10/01/1970 Por despacho de Sua Ex.ª o Ministro da Educação Nacional, Dr. José Hermano Saraiva [1968/1970], a Escola Secundária Municipal de Torres Vedras, que há pouco completou 50 anos de existência e recebeu do Chefe do Estado a comenda da Or- dem da Instrução Pública, foi transformada em Secção do Liceu Nacional D. Pedro V, de Lisboa, com o 2.º e 3.º ciclos liceais, entrando já no princí- pio deste segundo período escolar no novo re- gime. A Escola Secundária com 3.º Ciclo de Madeira Torres pode, legitimamente, considerar-se a herdeira dos esforços do concelho de Torres Vedras em dotar-se de ensino secundário regular e público. No final do século XIX, em 1890, foi criada a primeira escola secundária municipal, cuja existência foi, infe- lizmente, efémera. No entanto, em 1919, por impulso de diversas individualidades locais, a Câmara Municipal de então fez, com muito maior êxito, ressuscitar o ensino secundário neste concelho. De facto, a Escola Secundária Mu- nicipal, desde essa data, e até 1970, serviu sucessivas gerações de alunos, ministrando os cursos do ensino liceal oficialmente aprovados. Fruto da conjuntura de finais da década de 60 e de princípios dos anos 70, em que se assistiu a um alarga- mento da rede de estabelecimentos de ensino tutelados diretamente pelo Estado, a Escola Secundária Municipal tornou-se, em 1970/71, secção liceal do lisboeta Liceu Nacional de D. Pedro V. Esta passagem para a tutela estatal precedeu o passo seguinte: com efeito, no ano de 1972 foi criado o Liceu Nacional de Torres Vedras, antepassado próximo da nossa Escola. Após a revolução de 25 de Abril de 1974, com as modificações introduzidas no sistema de ensino, o liceu veio a transformar-se em Escola Secundária n.º 2 de Torres Vedras (ficou como n.º 1 a antiga Escola Industrial e Comercial, cuja criação, enquanto estabe- lecimento estatal, foi anterior à do Liceu). Já na década de 80, com a necessidade de ultrapassar as de- signações numéricas, a Escola Secundária n.º 2 assumiu a denominação que é a de hoje. No ano de 1984/85 os órgãos da Escola adotaram e propuseram ao Ministério da Educação o nome de Madeira Torres para seu patrono. In http://moodle.madeiratorres.com/mod/page/view.php?id=4939 acesso em 12/08/2018
  • 14. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 14 Por outro lado, a atual escola Secundária José Saramago, em Mafra, também foi um anexo da D. Pedro V, como se comprova pela página da referida escola: Anexo do Liceu D. Pedro V 1970 In Carta Educativa do Concelho de Mafra Capí- tulo 3, Escola Secundária, Pág. 203 Escola Secundária José Saramago Em 1 de Outubro de 1970, no edifício do ex-seminário, a escola abriu as portas como secção do Liceu D. Pe- dro V, de Lisboa, dirigida por uma vice-reitora. Em 6 de Fevereiro de 1975, foi homologado o primeiro Con- selho Diretivo eleito pelos professores. Só a 1 de Janeiro do ano seguinte, foi criada a Escola Secundária de Mafra, tendo mantido esse nome até 30 de Outubro de 1998. Durante o ano letivo de 1990/91, transferiu-se das antigas para as atuais insta- lações. Em 1 de Outubro de 1970 foi inaugurada, em Mafra, uma secção do Liceu D. Pedro V, criada para ministrar o Ensino Geral (3 anos) e o Ensino Complementar (2 anos). Funcionava, então, no edifício do ex-seminário, situado na Quinta da Raposa, comprada à Congre- gação de S. Vicente de Paula pela Câmara Munici- pal.10 Anexo em Benfica – 1977/1978 In Facebook Izzy Vazquez – As aulas de Educação Física eram no “armazém” ou na mata de Monsanto. E tam- bém íamos à quinta Na Estrada de Benfica… … o prédio tinha uma sala na cave onde fazíamos ginástica António G. Pereira – José Fanha, que foi nosso pro- fessor de desenho Regina Vendeirinhos Luís - … na rua em frente à bi- blioteca Bonsejour Fotografias do Liceu D. Pedro V em 1969 - Fotógrafo: Estúdio Mário Novais. Data de produção da fotografia original: 1969.11 10 In ESJS Mafra, A construir o futuro! (2018). Disponível em 12/08/2018 em: https://escola.esjs-mafra.net/in- dex.php/a-escola 11 In Novais, Mário (1976). Biblioteca de Arte. Disponível em 12/08/2018: https://www.flickr.com/pho- tos/biblarte/11404912553
  • 15. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 15 A construção no local atual deveu-se à doação de uma quinta ao ME e também se ficou a dever ao crescimento demográfico registado na área de Benfica, nos anos 60. Implantada na freguesia de Nossa Senhora de Fátima, no extremo da rua Filipe da Mata, onde termina a Estrada das Laranjeiras, a área de influência da escola estende- se à freguesia de S. Domingos de Benfica, por razões de política educativa. Em Agosto de 1968, Salazar remodelou pela última vez o seu governo. Assim, em 1968, foi provido a Ministro da Educação Nacional o Dr. José Hermano Saraiva (n. 28/10/1919 e f. a 20/07/2012) licenciado em Direito e em Ciências Histórico-Filosóficas, advogado, historiador, professor liceal, político, diplomata, que exerceu funções entre 19/08/1968 e 15/01/1970. Depois de 28 de setembro de 1968 o chefe do governo passou a ser o Prof. Marcelo Caetano. A Mocidade Portuguesa é reformada em 1966. A escolaridade obrigatória é aumen- tada para seis anos e, mais tarde, a obrigatoriedade é estendida aos dois sexos. Há a criação do Ciclo Preparatório do Ensino Secundário (Decreto-Lei nº.47.480, de 2 de Ja- neiro), constituído por dois anos (5ª. e 6ª. Classe) que passa a ser comum aos liceus e às escolas técnicas. São extintos os exames de admissão (aos liceus e escolas técnicas), permitindo-se deste modo a expansão de todo o ensino secundário. As duas modalida- des de ensino passaram a ter uma estrutura idêntica, mantendo-se todavia como duas vias diferenciadas. Nos Liceus, poucas alterações ocorreram. Mas nas escolas técnicas, houve uma verdadeira revolução: os cursos gerais são reduzidos para 3 anos, e são cri- ados cursos complementares técnicos de 2 anos, à semelhança dos cursos complemen- tares dos liceus. Em 1971, o Ministro da Educação, Veiga Simão, apresenta o Projeto do Sistema Esco- lar e as Linhas Gerais da Reforma do Ensino Superior, sendo aprovada, em 1973, a lei que permite uma nova reforma do sistema educativo e que, pela primeira vez, introduziu o conceito de democratização no âmbito de um regime político nacionalista e conser- vador.12 Documentos de Arquivo e de Imprensa 15/05/1970 24/11/1973 12 Breve evolução histórica do sistema educativo, Ministério da Educação de Portugal. Disponível em: https://www.oei.es/histo- rico/quipu/portugal/historia.pdf
  • 16. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 16 1972/1973 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira 18/12/1973 1971/1972 Junho 1973 1973 18/12/1973
  • 17. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 17 1973/1974 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira 14/12/1973 06/03/1974
  • 18. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 18 29/03/1974 06/05/1974 28/11/1974 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira 1974/1975 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira
  • 19. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 19 11/03/1975 09/04/1975 04/02/1975 18/02/1975
  • 20. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 20 26/02/1975 26/02/1975 – enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira 27/02/1975 – enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira
  • 21. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 21 27/02/1975 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira 26/05/1975 - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira
  • 22. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 22 Reitores 1969/1976 O Decreto 36 508, 17 de setembro de 1947, I série, n.º 216 promulga o Estatuto do Ensino Liceal e refere que: Reitores - Decreto 36 508, 17 de setembro de 1947, I série, n.º 216 O 1.º Reitor do Liceu D. Pedro V foi Estêvão Ferreira Moreira13, sendo o seu Vice-reitor, Manuel Luís da Rocha Silveiro e o Secretário, José Abrantes da Cunha. Em 1971/1972, Manuel Luís da Rocha Silveiro passa a reitor e o Vice-reitor era Énio da Conceição Ramalho. Em 1972/1973, o reitor Manuel Luís da Rocha Silveiro permanece no cargo até 1975, conforme assinatura nos termos de posse dos professores e funcionários. Em 1973/1974, temos como reitor Manuel Luís da Rocha Silveiro coadjuvado por Mª Fernanda de Sousa Martins e Mª Teresa Lopes Garcia Guerreiro. Entre 1974 a 1976, temos uma Comissão de Gestão com Mª Fernanda de Sousa Mar- tins, Mª Teresa Lopes Garcia Guerreiro e Rui Alberto Soares Manso Coelho Corpo docente e não docente na abertura do Liceu D. Pedro V - Os pioneiros 13 Manteve-se no cargo só um ano. In Memória recente e antiga. Disponível em 23/09/2018 em http://memo- riarecenteeantiga.blogspot.com/2018/08/eles-foram-professores-do-liceu.html
  • 23. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 23 Professores1969/1976 O quadro dos professores efetivos tinha a seguinte composição: Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964 Grupos14 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º Total N.º de prof efetivos 2 3 2 2 1 2 2 3 2 19 O quadro dos professores contratados era composto por: Disciplinas Educação Física Canto Coral Lavores Femininos Total N.º de professores 1 1 1 3 Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964 No primeiro ano letivo, 1969/1970, os professores eram os seguintes: 1.º Grupo - José Abrantes da Cunha, José Gomes Braz, Virgínia Fernandes Falcão 2.º Grupo – Amália Irene Ferreira da Costa, Mª Antónia França Borges, Mª Inês Vasques Dias 3.º grupo – João Francisco Cidreiro Lopes, Octávio Neves Dordonnat, Énio da Con- ceição Ramalho, Mª do Céu Saraiva Jorge, Mª da Graça Gouveia Pinto Pereira 4.º Grupo – Joaquim Sérvulo Correia, Estêvão Ferreira Moreira, Arlete Gomes Flores Monteiro, Mª Rafaela da Rocha Gonzalez de Medina 5.º Grupo – Adelaide de Castro de Almeida Melo, 6.º Grupo – Sílvio Gomes Henriques, José Maria Lopes, Cândida e Jesus Lourenço 7.º Grupo – Francisco João Caetano de S. Brás Gomes, Joaquim Correia Alemão, Lídia Elvira de S. Albuquerque M. Pires dos Santos, Helena Augusta de Oliveira Lopes. 14 1º Grupo – Português, Latim e Grego; 2º Grupo – Português e Francês; 3º Grupo – Inglês e Alemão 4º Grupo – História e Filosofia 5º Grupo – Geografia 6º Grupo – Ciências Naturais 7º Grupo – Ciências Físico-Químicas 8º Grupo – Matemática 9º Grupo – Desenho e Trabalhos Manuais Decreto n.º 45 635, I Série – Número 77, 31 de março de 1964
  • 24. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 24 8.º Grupo – Manuel Luís da Rocha Silveira, Sérgio Macias Marques, Júlio Gião Félix Sequeira Marques15, Mª Fernanda de Sousa Martins, Mª Ondina de Castro e Vasconce- los. 9.º Grupo – José Ferreira Duarte Lobo, Salvador Rodrigues Martins, Mª Margarida Soa- res, Mª Fernanda Carreira de Sousa e Cunha. Educação Física – Henrique Manuel Reis Pinto e Mª Estela Ferreira. Canto Coral – José Afonso Chaves Santos e Mª João Pena. Lavores Femininos – Maria Barros de Furtado de Seabra Ribau. O Conselho Escolar do 3º ciclo tinha como Diretor de Ciclo o Prof. João Francisco Cidreiro Lopes. Os professores deste ciclo eram: Prof. Estevão Moreira, Énio Ramalho, Manuel Silvério e António Gomes Brás. O Conselho Escolar do 2º ciclo tinha como Diretor de Ciclo o Prof. Júlio Gião Félix Sequeira Marques, durante os anos que lecionou no liceu e como professores: Abrantes da Cunha, Adelaide Melo, Alberto Nunes Lory, Énio Ramalho, Gomes Brás, João Afonso Santos, Lídia Pires, Mª. da Graça Pereira, Mª. da Graça Pereira Pinto, Mª. do Céu Saraiva Jorge, Mª. Estrela Ferreira, Mª. João Penha, Mª. João Penhas, Orlando Monteiro, Orlando Monteiro, Padre Pedro António Coelho, Rafaela Medina e Ruy Eduardo Anselmo de Oli- veira Soares. Em 1970/1971, temos alguns nomes de professores, tais como: Agostinho Burgos, António Bernardes, Atília da Encarnação Conde Henriques de Almeida, Francisco Agostinho Bur- gos, Helena Mª Ramires Peralta, João Afonso Chaves Santos, José Gomes Braz, José Ma- nuel Pessoa Milhano, José Marques Gomes, José Monteiro de Sousa, José Monteiro Sousa, Júlio Gião Marques, Lídia Albuquerque Pires dos Santos, Mª Barros Furtado de Se- abra e Ribau, Mª Berta Esteves Ferreira, Mª Celeste Leal Nunes Colarinha, Mª Clara Fer- nandes Trigo Anunciação, Mª da Graça Guerra Borges de Sousa, Mª de la Salette Santos Oliveira Nunes, Mª dos Anjos Fernandes, Mª Fernanda Sousa Martins, Mª Gabriela Luna Pais, Mª Helena Castelhano Grizi, Mª Helena Oliveira Lopes Moreira, Mª Luísa Fernandes Reis, Mª Manuela Batalha Cupertino Ferreira, Mª Ortélia Robalo de Sousa Aguiar, Manuel Silveiro, Mário dos Anjos Fernandes, Porfírio Nunes Brites e Rosina Pinto da Costa. A Ata nº 516 de 15 de maio 1970, do Conselho Pedagógico, referia que “foi sugerido que as carteiras passassem a ser fixas ao chão, de modo a que os alunos as não pudes- sem deslocar” Em 1970, a Portaria n.º 220, designava o número de professores do Liceu D. Pedro V: Quadro do liceu D. Pedro V para o ano letivo 1970/1971 Grupos 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º Canto Coral Ed. Física Lavores Fe- mininos Total Nº de professores 3 2 3 2 1 2 2 4 2 1 1 - 23 15 Nos anos letivos 1969/1970 a 1973/1974 lecionou como efetivo no Liceu D. Pedro V em Lisboa. 16 Todas as datas foram retiradas de documentos oficiais.
  • 25. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 25 Portaria n.º 220/70, de 28 de abril Em 1971/1972 tivemos como professores: Alexandre Gaspar Barros de Azevedo, Amélia Genoveva Fialho, Américo Aguiar Campos, Carlos A. G. Barbos, Énio Ramalho, Francisco Agostinho Burgos, Isabel Alves Barreiros, João de Almeida Santos, José de Gouveia Ro- cha, José Gomes Braz, Judite Cortesão Lopes Monteiro, Mª Antónia Ferreira Salgueiro, Mª Barros Furtado de Seabra e Ribau, Mª Beatriz Ferreira Correia Paiva Lemos, Mª Celeste Leal Nunes Colarinho, Mª Cláudia Possolo Pereira Domingos, Mª da Graça Gouveia Pinto Pereira, Mª Deolinda Delgado Monteiro, Mª dos Prazeres Baptista Fernandes, Mª Eduarda Figueiredo Pereira, Mª Fernanda Sousa Martins, Mª Helena Araújo Madeira Pinto Sanches Mª Helena Castelhano Grizi, Mª Luísa Corte Real Nogueira, Mª Luísa dos Santos, Mª Luísa Fernandes Azuaga, Mª Teresa de Andrade Morais Cardoso, Mª Teresa Sobral Costa, Mª. Berta Esteves Ferreira, Mª. Celeste Abreu, Porfírio Nunes Brites e Salvador Rodrigues Martins. Professores
  • 26. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 26 Para recordar Alunos1969/1976 Documentos de alunos 1972/1973 - Angariação de fundos para a viagem de finalistas. Passagem de modelos no Liceu D. Pedro V, divulgada na TV e em jornais. Apresentação do desfile foi feita pela Maria Leonor, na altura na RTP. Fo- tografia de João Pinto e e Mª Gabriela Taborda colocadas no Facebook Documento de 1973/1974 1.ª Tshirt usada na Educação Física 1974/1975 1974/1975 – carimbo da Comissão de Finalistas - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira 1974/1975 – caderno diário - enviada por José Pedro Rodriguez Dias Ferreira Alunos
  • 27. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 27 Para recordar 3.º ano, Turma A e 6.º ano Turma G – 1969/1970 – Turmas pioneiras
  • 28. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 28 1970/1971 – 4.º B - Imagem enviada por Luís Cavaleiro Madeira Cartões de Estudante 1971/1972 1972/1973 1973/1974 Em 08/02/1971 foca-se “a necessidade de fazer respeitar a obrigatoriedade do uso da bata”. Fernando Morais Gomes, jurista, em Sintra, expõe a sua visão, enquanto aluno em 24/04/1975, do liceu D. Pedro V17. No dia seguinte o D. Pedro V, liceu de Lisboa onde frequentava o 5º ano (hoje 9º) estava agitado, o porteiro fugira, era informador da PIDE-DGS. Em poucos dias, tudo 17 In Alagamares, Associação Cultural. Disponível em 06/09/2018: https://www.alagamares.com/o-nosso-25- de-abril/,
  • 29. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 29 mudou. O “careca megalítico”, professor de História, até ali sorumbático mostrava- se agora simpático e adepto da nova situação, opositor silenciado durante anos, rejubilava. Mais receoso, o professor de Moral, temia a anarquia. Embriagados pelas notícias da liberdade que de todo o lado choviam, animados por canções de pro- testo nunca antes escutadas, descobriam-se mundos escondidos, os sons de Zeca, Fanhais, Luís Cília e Adriano, na sala de alunos manifestos policopiados e jornais de parede em profusão apelavam a RGA’s, a nova vida da escola seria discutida no dia seguinte. O primeiro plenário do MAEESL- Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Se- cundário de Lisboa decorreu no ginásio do Liceu D. Pedro V, tendo o reitor, obvia- mente “lacaio” do regime, sido previamente saneado. Luís Vicente, ex-aluno diz no Facebook: O D. Pedro V foi o primeiro Liceu verdadeiramente misto em Lisboa. Abriu em 1969- 1970, ano em que o estreei com amigos que continuam a sê-lo. Já havia umas ache- gas como o D. João de Castro, mas com recreios separados, aulas de educação física separadas, etc. O D. Pedro V foi uma bomba!!! Esta bomba foi ainda mais importante por diversas razões muito significativas para a geração que o estreou. No ano anterior tinham sido os acontecimentos em França: Maio de 68. Em Junho de 69 foram os acontecimentos de Coimbra: A GNR atira sobre os estu- dantes. Houve estudantes feridos, estudantes presos em massa. A academia portu- guesa nunca mais foi a mesma. É o recrudescimento da onda de contestação e, a nível do ensino secundário, o D. Pedro V destaca-se. O MAEESL (Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa) tem no D. Pedro V uma forte componente da sua militância. Lê-se Reich, Sartre, Beckett, Camus, Lenine, Marx, Vian, Breton, Mao… tudo se lê em grupos no recreio. Tudo se discute. Não há fronteiras nem limites. Ouve-se Colette Magny, Zeca, Cília, Zé Mário, Sérgio, Zappa… Jimi Hendrix e Janis Joplin morrem em 1970. Jim Morrison morre em 1971. No Verão de 1969 é o Woodstock. Em 1970 é o Festival da Ilha de Wight. No Verão de 1971 é o Festival de Vilar de Mouros. Em Novembro é o primeiro Festival de Jazz de Cascais. É a libertação das estéticas. “A libertação das estéticas é o prelúdio da libertação da humanidade” (Archie Sheep) O D. Pedro V foi o primeiro dia do resto das nossas vidas… Funcionários 1969/1976 O quadro dos funcionários administrativos era: Categoria Primeiro ofi- cial Segundo Oficial Terceiro Oficial Aspirantes Escriturários de 2.ª Classe Total N.º de funcionários 1 1 1 2 1 6
  • 30. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 30 Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964 Segue-se o nome dos funcionários administrativos em 1969/0970 e 1971/1972 e os res- petivos cargos. Funcionários dos Serviços Administrativos – 1969/1970 Funcionários dos Serviços Administrativos – 1971/1972 Lino Félix Coelho 1º Oficial Clara de Jesus Figueiredo da Rocha Escriturária do quadro Eduardo Brás 2º Oficial José Cardoso Mendes Escriturário datilógrafo qua- dro Mª Augusta Oliveira Firmino Benrós Escriturária datilógrafa even- tual 2ª classe Lino Félix Coelho 1º Oficial Clara de Jesus Escriturária datilógrafa even- tual 2ª classe Mª Augusta F. de Oliveira Beurós A. Escriturário datilógrafa 2ª classe eventual Custódia Mª Vieira Barreto Escriturária 2ª classe even- tual Mª Isabel Faísca Ferreira Si- mões Escriturário do quadro Mª Isabel Faísca Ferreira Escriturária 2ª classe even- tual Mª Lucília Ribeiro Barata Escriturário datilógrafa 2ª classe eventual Dados retirados dos livros de ponto O Quadro dos contínuos, denominação da época, era: Categoria Contínuo de 1.ª Classe Contínuo de 2.ª classe Servente Total N.º de funcionários 3 5 8 16 Decreto-Lei n.º 45 636, I Série, número 77, de 31 de março de 1964 Contínuos: 1.ª Classe: Lino da Costa Almeida, Júlia Tavares Gomes e Mª Otília Rodrigues de Macedo 2.ª Classe: José Afonso da Costa, Ricardino Esteves Ferreira, Francisco da Silva, Mª Au- gusta da Silva do Nascimento e Mª Antonieta Alves da Silva Moura Mendes Serventes: Joaquim Inácio Barradas Rocha, Mª José Pacheco Nunes, Mª Aurora da Cu- nha, Deolinda Mesquita de Figueiredo e Silvana Vaz. Funcionários dos Serviços Administrativos -1974/1975 Ana Mª de Jesus Almeida Dinis Escriturária do quadro Clara de Jesus Figueiredo da Rocha Escriturária do quadro Lino Félix Coelho 1.º oficial Lucinda da Cruz Assunção Escriturária datilógrafa
  • 31. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 31 Mª da Conceição F. Ferreira Tavares Mª da Conceição Costa Gonçalves 3.º Oficial Mª da Conceição Paes da Silva Escriturária do quadro Mª da Glória Abreu da Costa Alves 2.º Oficial Mª de Fátima Caldeira Belga Matias Escriturária do quadro Mª Manuela Ribeiro Amado Escriturária datilógrafa 2ª classe eventual Mª Filomena Lourenço dos Santos Escriturária datilógrafa Mª Isabel Faísca Ferreira Simões Escriturário do quadro Dados retirados do livro de ponto No tempo do Conselho Diretivo - 1976/2012 Pelo Decreto-Lei n.º 769-A/76 de 23 de outubro, os órgãos de cada estabelecimento de ensino preparatório e secundário passaram a ser os seguintes: a) Conselho Diretivo; b) Conselho Pedagógico; c) Conselho Administrativo A Escola 14/10/1975 25/10/1975 12/11/1975 13/11/1975 15/11/1975 26/12/1975
  • 32. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 32 05/04/1977 Xutos e Pontapés 197918 21/04/1983 28/04/1983 05/05/1983 18 In Xutos & Pontapés no Liceu D. Pedro V. (1979). Disponível em12/08/2018: https://br.pinte- rest.com/pin/481463016388228020/. Leia-se, por exemplo, o que escrevia Pedro Ferreira, na edição de Maio de 1979 da revista Música & Som, a propósito deste concerto: «Há quem não tome o fenómeno Punk a sério. O recente concerto no Liceu D. Pedro V, em Lisboa, pôs uma vez mais em causa essa atitude. O Punk tem uma vitalidade própria, como prova o aparecimento de novos (poucos, é pena) grupos do género, como o Raios e Coriscos, o Minas & Armadilhas SARL e o Xutos e Pontapés, que atuaram conjuntamente com o Aqui d’El Rock no Liceu referido. (…) Disponível em 06/09/2018 em https://www.esquerda.net/artigo/por- n%C3%A3o-querer-nem-governo-nem-estado-para-uma-narrativa-pol%C3%ADtica-dos-35-anos-dos-xu- tos/31651
  • 33. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 33 15/11/1983 11/1983 02/12/1988 02/12/1988 Junho 1990 18/05/1990 Em 13/10/1976 mencionava-se não se ter ainda iniciado o curso noturno por falta de funcionários. Havia, então, três turnos:  Manhã – 8h30 – 13h30m  Tarde – 13h45m – 18h45m  Noite – 19h – 23h15m
  • 34. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 34 Neste ano letivo, entrou em funcionamento o 7º. ano unificado. No ano seguinte, o 8º ano, e só em 1978/79 o 9º. Ano. Em 1977, em substituição do serviço cívico, criado em 1975, foi criado o ano prope- dêutico19 e também houve a introdução dos numerus clausus20. Em 07/10/197721, referia-se que o início das aulas seria também na sede do Liceu, na sua secção de Benfica e no seu anexo da Luz. Em 1977/1978, havia aulas ao Sábado e as reuniões também se efetuavam nesse dia. Os horários letivos eram das 8h30m – 19h e aos sábados as aulas eram das 8h30-10h30m, sendo as reuniões das 10h30m-12h30m. 10/10/198022, Emília Cardoso Marques começou por referir-se ao problema dos horários da Escola de Benfica. Infor- mou ainda que em reunião em que estiveram representadas a Direção Geral de Pessoal, a Direção Geral do Equipamento, a Escola de Benfica e a Escola Secundária D. Pedro V, verificou-se a não existência de legislação que regu- lamentasse a distribuição de professores para aquela escola e que o concurso se faz com o código da Escola Secundária D. Pedro V. Nestas condições, qual- quer professor poderia ir para Benfica, dependia apenas do acordo entre as escolas. Posteriormente, a Direção Geral de Finanças envia circular infor- mando que a Escola de Benfica vai ser autónoma quanto a requisição de verbas para pagamento aos professores. Em 1982/1983, realizaram-se cerca de 100 visitas de estudo a cinemas, teatros, espe- táculos, exposições, monumentos, fábricas e diversas regiões, como consta da ata n.º 2 das Reuniões Gerais de Professores. Em 1983, criaram-se os cursos técnico-profissionais com a duração de 3 anos que permitiam o acesso ao ensino superior e diplomas de formação técnico-profissional para ingresso no mundo do trabalho. Em 1985/1986, tínhamos 68 contínuos, 1 cozinheira, 5 ajudantes de cozinha e 1 eletri- cita. Em 1986, foi publicada a Lei de Bases do Sistema Educativo. Foi a partir de 1986, que o ensino básico, universal, obrigatório e gratuito, passou a ter a duração de nove anos, compreendendo três ciclos sequenciais. Assim, o 7º, 8º e 9º anos passaram a constituir o terceiro ciclo deste ensino. No secundário, o curso complementar do ensino unificado ficou organizado em cinco áreas de estudos, que integraram um tronco comum de disciplinas, uma compo- nente de formação específica e outra de formação vocacional. O curso complementar (10º e 11º anos de escolaridade), criado em 1978 na continuidade do curso geral, pre- tendia agora essencialmente assegurar uma formação vocacional na área escolhida, tendo em vista a continuação dos estudos. A Escola D. Pedro V pertencia à 2.ª área pedagógica, que englobava as escolas 2+3 Prof. Delfim Santos, Pedro de Santarém, Marquesa de Alorna, Quinta de Marrocos e Es- cola Básica de Telheiras e as escolas secundárias de Mª Amália Vaz de Carvalho, de José Gomes Ferreira e de Virgílio Ferreira. 19 O ano propedêutico foi substituído pelo 12.º ano em 1979, com a Portaria n.º 414/79 de 10 de Agosto de 1979. 20 Portaria 634-A/77, de 4 de Outubro 21 Ata n.º 12 do Conselho Diretivo 22 Ata n.º 18 do Conselho Diretivo
  • 35. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 35 Quando a escola foi construída já a malha urbana era muito próxima da atual, com exceção de algumas alterações recentes da rede viária e de novas construções que, entretanto, foram surgindo. Em 03/06/198723, podíamos ver que as obras a realizar pela Direção Geral dos Equi- pamentos Educativos eram a parte elétrica com o reforço do quadro elétrico e a mon- tagem de lâmpadas sobre os quadros nas salas de aula e a iluminação dos átrios, pavi- lhões, ginásio e cozinha. Também havia a previsão da vedação da escola, arranjos no ginásio, coberturas novas em todos os pavilhões, arranjo das instalações sanitárias da sala de convívio. Em 05/02/198824, soubemos que os buracos no alcatrão do pavimento do parque de estacionamento e respetivo acesso vão ser tapados. A casa do guarda da escola vai ser reconstruída com instalação de sanitários. Esta casa do guarda estaria pronta no ano letivo 1994/1995. Em 18/12/1998 foi inaugurado no Jardim da Música uma escultura realizada por Cha- fes Santos, filho do professor Chaves Santos. Jardim da Música – 18/12/1998 Em 11/02/1988, deu-se por terminada a colocação da vedação e feito o arranjo da cobertura da escola em todos os pavilhões.25 Em 15/04/198826, a Junta e Freguesia de Nossa Senhora de Fátima doou à escola setenta e cinco mil escudos para obras de beneficiação da sala de convívio dos alunos. Em 16/04/198827, as obras levadas a cabo nas férias do segundo período estão ainda incompletas. As pinturas tiveram o apoio das Juntas de Freguesia de S. Domingos de Benfica e de Nossa Senhora de Fátima. Em 07/12/1988,28 a escola recebeu uma verba de dois mil contos da Inforjovem. Tam- bém se verifica uma campanha que a comunicação social tem movido contra esta escola (por exemplo; o jornal “A Capital”) com a notícia de casos de tuberculose nos nossos alunos. A notícia não tem fundamento pois houve rastreio e nada deu. A Dr.ª Carolina Viterbo era a médica escolar, já em funções há 5 anos nesta escola.29 16/01/1989, a Secretaria recebeu um computador. Em 1989/1990, as cadeiras tinham sido reconstruídas com tampos e costas, houve a verificação da instalação elétrica no A3 e A4, enquanto as salas do A1 e A2 terão de 23 Ata n.º 94 do Conselho Executivo 24 Ata 181 do Conselho Diretivo 25 Ata n.º 104, de 11/02/1988, do Conselho Diretivo. 26 Ata n.º 183, de 15/04/1988, do Conselho Diretivo. 27 Ata n.º 106, de 16/04/1988, do Conselho Diretivo. 28 Ata n.º 115. 29 Ata n.º 10, de 22/09/1988, das Reuniões Gerais de Professores
  • 36. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 36 ser revistas. Também se verificaram pinturas no A1. Em 11/10/1989, concluiu-se a instala- ção elétrica nos pavilhões A1 e A2 e iniciaram-se as obras de reparação da instalação elétrica no exterior. Em 24/10/198930, houve a intenção da Embaixada Americana em reforçar o muro que separa aquela da nossa escola. Neste mesmo ano, dá-se a conclusão de obras de alargamento do refeitório e a criação de um espaço de armazenamento de produtos destinados ao bufete. Em 14/02/199031, pediu-se o reequipamento da escola, que já não acontece desde o ano letivo 1981/1982, bem como a necessidade de reforma da cozinha e substituição do equipamento. Neste mesmo ano, 1990, foi assinado um protocolo com a CML em que esta lhe concedeu quinhentos contos de subsídio para material desportivo e está em vias de assinar outro em que recebe da mesma CML 5 mil contos de subsídio desti- nado ao arranjo de espaços para desporto com a contrapartida de poderem ser utili- zados pela CML ou Junta de Freguesia sempre com o acordo prévio do Conselho Dire- tivo da escola; também a mesma CML ofereceu 20 caixotes de lixo, interiores e exterio- res32. Este protocolo foi assinado em 1991 pois já constava da ata n.º 30, de 20/02/1991, que o protocolo entre a escola e a CML sobre os arranjos dos espaços exteriores já foi assinado, estando para breve a sua concretização. Aquando da 1.ª Guerra do Golfo, a Direção solicitou meios de proteção da Escola. Nesta mesma ata, n.º 30 de 20/02/1991, era mencionado que a localização geográfica desta Escola, perto da Embaixada dos EUA, era desconhecida por parte de vários or- ganismos oficiais como a Coordenação da Área Educativa, da DREL, do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto aquando do início do conflito no Golfo. O Conselho Dire- tivo, corroborado pela Assembleia de Pais, apelou junto do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto para a questão da segurança neste estabelecimento de ensino. Como resposta a este apelo foi colocado mais um segurança. Por outro lado a Direção Regional informou que a Escola Secundária D. Pedro V, a Escola Secundária Mª Amália Vaz de Carvalho e a Escola Secundária de Benfica deve- riam chegar a acordo sobre o encerramento do ano escolar, sobre as vigilâncias, a correção de provas e sobre os exames. No entanto, em 06/07/199033, as Escolas de Ben- fica e Mª Amália foram rejeitadas por causa do elevado número de alunos inscritos nos exames do D. Pedro V. Neste mesmo ano, o ME foi afetado por uma redução do Orçamento Geral do Es- tado. A Escola D. Pedro V reduziu 20% na totalidade das rubricas ao seu orçamento. Já na mesma data, 06/07/1990, se pode ler que as escolas vão ter de dar prioridade aos seus alunos repetentes e, assim, a Escola Delfim Santos ficará com os seus alunos repetentes do 7.º unificado. Em 1990/1991, a escola pediu a instalação dos cursos técnico-profissionais, criados em 1983, pedido esse apreciado pelo GETAP. Neste mesmo ano, o tema do Plano Glo- bal da Escola foi A escola em mudança. Em 19/06/1991 a Direção Regional apresentou o pedido de criação do núcleo de estágio de música. A mesma ata refere que um Encarregado de Educação apresentou uma reclama- ção feita por grande número de Pais e Encarregados de Educação relativamente ao 30 Ata n.º 199, de 24/10/1989 31 Ata n.º 129, de 14/02/1990 32 Ata n.º 29, de 14/02/1990 33 Ata n.º 123.
  • 37. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 37 grau de exigência dos professores desta Escola, comparativamente a outras escolas, nomeadamente com a de Benfica, argumentando estes que tendo de retirar os seus educandos no 12.º ano, devido às baixas classificações atribuídas pelos nossos profes- sores, acabam por retirá-los logo no 10.º ano. 1991/1992, todo o 1.º Geral Noturno foi lecionado em Unidades Capitalizáveis. 12/09/1991, ata n.º 38, refere que foi ganho o concurso Humanização da Escola34 com a apresentação de um projeto para o revestimento em azulejos da face exterior do muro da escola, da autoria de Mª Eugénia Milheirão. Este concurso, aprovado pelo governo, tinha como objetivo realizar uma experiência que através de incentivos atri- buídos, permitisse consolidar processos e mecanismos de apoio aos estabelecimentos de ensino no quadro da valorização da autonomia da escola, incentivando à realiza- ção de trabalhos coletivos que contribuíssem tanto para a humanização dos espaços educativos, como para a valorização cultural e comunitária das escolas. O muro ficou concluído no ano letivo 1993/1994. Recebemos 3.000 contos de prémio35. Muro da escola - Autora: Eugénia Milheirão Neste mesma ata, ficámos a saber que o tema do Plano Anual de Atividades para o ano letivo em curso, 1991/1992, era O Belo na Escola. Em 1992/1993, o tema do Plano Geral da Escola foi A Humanização da Escola. 1992/1993, é neste ano letivo que começou a Escola Japonesa a funcionar nas ins- talações da nossa escola e a contrapartida será a oferta de equipamento diverso. Este ensino perdura até à atualidade 1994/1995, realizaram-se obras no refeitório, nas caixilharias, houve pinturas e altera- ção das canalizações. Decorreram obras no A3 e A4. 34 In Secretaria Geral da Educação e Ciência. Disponível em 14/09/2018 em: http://arquivo-ec.sec-ge- ral.mec.pt/details?id=60757. 35 Ata n.º 21, de 23/09/1991, das Reuniões Gerais de Professores.
  • 38. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 38 Pinturas na escola – 1994/1995 1995/1996, teve como tema do Plano Anual de Atividade Viver o Tejo. Neste mesmo ano houve insegurança da rede de gás nos laboratórios e houve a colocação de ter- moacumuladores nos bufetes. Em 1997/1998 o tema do Plano de atividades foi O nosso Jardim. Também foi neste ano letivo que se iniciou a informatização dos Serviços Administrativos. A biblioteca fa- cultou o uso da Internet a 30 minutos por pessoa e um aluno do 12.º ano como monitor. Também foi colocada uma fotocopiadora na biblioteca para professores e alunos me- diante o uso de cartão previamente comprado. 02/11/1998, entrou em funcionamento o relógio de ponto. 21/02/1998, houve um convite da Escola Delfim Santos aos órgãos diretivos para as comemorações a realizar no dia 26/02/1998. 1998/1999, a CML pediu as instalações para dormidas, pequenos-almoços e jantares dos atletas participantes nos Jogos do Futuro. Em 1998/1999, a Escola recebeu bancos de jardim, retroprojetores para Ciências e Matemática, viewscreen e calculadoras para a Matemática. No Diário da República de 02/03/1999, saiu um louvor ao professor de Música Chaves Santos. O Projeto Educativo de 12/05/1999 teve como princípios: a democraticidade e par- ticipação, o primado dos critérios de natureza pedagógica, a representatividade, a res- ponsabilização, a estabilidade e eficiência e a transparência. Em 1999/2000, o Conselho Executivo Provisório, tendo em atenção um dos objetivos definidos no Projeto Educativo da escola “Melhorar os espaços, equipamentos e funci- onamento de serviços” apresentou aos órgãos da Escola o Plano Diretor da Escola, que pressupôs o fornecimento pela DREL, durante o ano 2000, de equipamento e mobiliário e tinha como objetivo pensar os espaços escolares como um todo articulado, funcional, bem equipado, onde seja agradável trabalhar, acessível a toda a comunidade. Foi neste ano letivo que o Observatório Permanente de Qualidade do Ensino de Es- colas Secundárias (OPES) selecionou a nossa escola para dar prioridade à informatiza- ção. Foi nos anos 1999/2001 que deixou de existir a sala de música, passando a funcionar nesse espaço a sala de professores, que ocupava até então a sala 2.05 do bloco A2. Sala de Professores na antiga sala de Música - 2001
  • 39. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 39 A secretaria funcionava no 1.º andar do pavilhão central. Por baixo, era o Conselho Diretivo e as salas dos diretores de turma, como se pode ver nas fotografias seguintes: Direção e sala dos DT - 2000 Secretaria - 2000 Foi recebido entre 1999/2001 o seguinte equipamento e mobiliário: 160 mesas de sala de aula, 340 cadeiras de sala de aula, 4 mesas secretária para sala de aula, 8 bancadas laboratório de Física e 16 bancos, 20 estiradores e 40 bancos de estirador para as artes, 17 armários, 23 conjuntos de prateleiras movíveis para arquivo, 20 secretárias com bloco e respetivas cadeiras estofadas giratórias (Conselho Executivo, Secretaria e Diretores de Turma), 1 mesa de reuniões e 6 cadeiras estofadas simples (sala de reuniões do CE), 12 cadeiras estofadas simples, 5 bancos estofados, 3 mesas para computador, 18 mesas trapezoidais (Biblioteca e Centro de Aprendizagem), 8 mesas redondas, 4 mesas de apoio, arquivos horizontais e verticais para livros de ponto e secretaria e salas dos Dire- tores de Turma, 1 arquivo redondo giratório para o Centro de Aprendizagem, 2 quadros magnéticos de parede, 2 quadros de cortiça de parede, 6 expositores de cortiça com rodas, 28 sofás individuais para a sala de professores, 6 computadores com acessórios,
  • 40. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 40 1 frigorífico para o ginásio, 1 máquina de costura elétrica para o 11.º B, 12 candeeiros de secretária (CE, secretaria e 11.º B), 12 garrafas termos para a biologia e física, alar- gamento da central telefónica com instalação de 10 novas unidades internas, instala- ção de dois terminais de Internet, um na sal de Geometria Descritiva, pavilhão A1 e outro no Gabinete dos professores do 11º grupo B, pavilhão A4, melhoramento do bar dos professores e dos alunos e diversa maquinaria e eletrodomésticos para o refeitório. Nesta época a escola funcionava em três turnos. Em 2000/2001, funcionou pela primeira vez o curso de Educação e Formação Profis- sional inicial. Em 2001/2002, para fazer parte da RBE, uniram-se duas salas de aula no Pavilhão A2 para aumentar a biblioteca. Assim, foi possível dotá-la dos recursos necessários à imple- mentação e difusão das tecnologias de informação com computadores e Internet. Em 2003/2004, houve um reforço de 3.000€ de verba para a biblioteca. Biblioteca antes das obras de requalificação Em 26/04/2001, visitou a nossa escola o então Ministro da Educação, Dr. Augusto San- tos Silva, que tinha sido professor na nossa escola em 1979/1980 e é, atualmente, em 2018, Ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 2002/2003, desapareceu o 2.º toque. Em 21/04/2004, deu-se a substituição do programa de rede de gestão de alunos WINGA da Truncatura pelo programa PRODESIS, criado pela Universidade Católica. No dia 22/06/2005, fez-se a Escritura Notarial da Associação dos Antigos Alunos, Pro- fessores e Funcionários não docentes da Escola Secundária D. Pedro V. A Associação passou a ter existência legal.36 26/01/2005, houve o descerrar da placa do Jardim Chaves Santos. Neste mesmo ano letivo, a sala 209 ficou equipada com 7 computadores com Internet para ser utilizada pelos professores para a lecionação de aulas. A disciplina Laboratório Ambiente passou a ser oferta de escola. Em 2007 a Escola Secundária D. Pedro V tinha este aspeto: 36 In Livro de ponto. Disponível em 04/10/2018 em https://dompedrov.blogspot.com/2005/01/programa-de- festas.html?m=1
  • 41. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 41 A Escola antes da intervenção
  • 42. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 42 04/12/2006 Pelo Despacho n.º 19088/2009, de 18 de agosto a Escola D. Pedro V foi incluída na fase 1 do Programa de Modernização. A Escola foi intervencionada pelo Parque Esco- lar entre 2007 e 2009. A empresa de arquitetura foi a Bak Gordon Arquitetos. Intervenção na Escola Secundária D. Pedro V Em https://youtu.be/MDcHdP4Ah1g pode-se ver um vídeo das obras na Escola. Obras na Escola D. Pedro V entre 2007-2009
  • 43. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 43 Assim, a Escola D. Pedro V tem, a partir de 2009, a seguinte constituição37: Pavilhão novo Auditório / Sala Polivalente 228,95m2 Espaço Trabalho / Reunião Alunos e Docentes 97,25m2 Camarim / Vestiário 13,90m2 Praça Exterior Coberta 125,95m2 Arrumo de Apoio ao Auditório 15,50m2 Entrada / Guarda Vento 12,75m2 Arrumo 9,00m2 Biblioteca 230,95m2 Bar 10,00m2 Gabinete Biblioteca 19,75m2 C.N.O. / Secretariado 36,35m2 Associação de Estudantes 18,00m2 C.N.O. / Gabinete 01 7,60m2 C.N.O. / Gabinete 02 7,60m2 Instalação Sanitária / Masculina 11,30m2 Instalação Sanitária / Feminina 11,00m2 Arrumo 5,75m2 Receção / Sala de Exposições 87,20m2 Circulação 46,90m2 Área Técnica 155,45m2 Saída de Emergência 10,05m2 I.S. Deficientes 2,90m2 Área bruta 818,75m2 Área bruta 642,35m2 Área bruta total 1 531,05m2 Pavilhão A1 Área de Circulação 139,90m2 Área de Circulação 74,10m2 Arrumo 11,55m2 Instalação Sanitária / Feminina 16,25m2 Instalação Sanitária / Masculina 16,10m2 Sala de Aula 09 59,05m2 Sala de Aula 01 59,05m2 Sala de Aula 10 59,05m2 Sala de Aula 02 59,05m2 Sala de Aula 11 59,10m2 Sala de Aula 03 59,10m2 Sala de Aula 12 59,05m2 Sala de Aula 04 59,85m2 Área de Circulação 44,85m2 Área de Circulação 52,20m2 Sala de Aula 13 60,75m2 Sala de Aula 05 60,65m2 Sala de Aula 14 60,20m2 Sala de Aula 06 60,65m2 Sala de Aula 15 58,55m2 Sala de Aula 07 58,50m2 Sala de Apoio 19,45m2 Sala de Apoio 19,30m2 Sala de Aula 08 60,55m2 Área bruta 793,20m2 Área bruta 648,00m2 Área bruta total 1 441,20m2 Pavilhão A2 Área de Circulação 130,50m2 Área de Circulação 55,95m2 Sala de Aula 16 59,90m2 Sala de Aula 23 59,45m2 Sala de Aula 17 58,90m2 Sala de Aula 24 58,45m2 Sala de Aula 18 58,85m2 Sala de Aula 25 58,40m2 Sala de Aula 19 61,30m2 Sala de Aula 26 60,85m2 Área de Circulação 63,50m2 Sala de Aula 27 60,40m2 37 Todas estas áreas e espaços estão de acordo com a planta descritiva que existe na Escola.
  • 44. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 44 Pavilhão A2 Sala de Aula 20 60,40m2 Área de Circulação 52,65m2 Instalação Sanitária / Feminina 16,75m2 Instalação Sanitária / Masculina 16,40m2 Sala de Ensino Especial 19,23m2 Sala de Aula 28 59,65m2 Sala de Aula 21 58,80m2 Sala de Aula Pequena 01 38,52m2 Sala de Aula 22 58,80m2 Sala de Aula Pequena 02 38,60m2 Vestiário Feminino 19,55m2 Vestiário Masculino 14,25m2 Sala de Convívio / Pessoal não Docente 39,95m2 Associação de Pais 19,20m2 Arrumo 7,34m2 Antecâmara 4,80m2 Área bruta 832,15m2 Área bruta 641,30m2 Área bruta total 1 473,45m2 Pavilhão A3 Área de Circulação 70,55m2 Área de Circulação 69,40m2 Instalação Sanitária / Masculina 16,60m2 Gabinete de Professores 101,75m2 Sala de EVT 01 79,70m2 Sala TIC 01 59,90m2 Sala de EVT 02 78,70m2 Sala TIC 02 59,10m2 Sala de EVT 03 79,65m2 Sala TIC 03 59,00m2 Atelier de Artes 86,95m2 Sala TIC 04 58,90m2 Arrumo 11,40m2 Instalação Sanitária / Feminina 16,35m2 Estúdio Multimédia 60,63m2 Área de Circulação 44,60m2 Laboratório de Física 80,90m2 Oficina TIC 60,50m2 Sala de Apoio 18,00m2 Laboratório Polivalente 01 80,55m2 Laboratório de Biologia / Geologia 80,50m2 Sala de Apoio 18,15m2 Área de Circulação 57,45m2 Laboratório Polivalente 02 79,35m2 Área bruta 906,80m2 Área bruta 859,90m2 Pavilhão Central PISO 0 PISO 1 Área de Circulação 96,70m2 Área de Circulação 26,50m2 Sala de Convívio dos alunos 260,50m2 Gabinete de Psicologia 12,25m2 Loja do aluno 35,25m2 Gabinete 01 12,25m2 Arrumo da Loja do aluno 6,80m2 Gabinete 02 12,25m2 Gabinete da Acão Social 11,55m2 Sala de Reuniões 01 26,50m2 Instalação Sanitária / Feminina 09,20m2 Sala de Reuniões 02 26,50m2 Instalação Sanitária / Masculina 14,40m2 Gabinete 03 18,80m2 Refeitório 147,20m2 Gabinete 04 18,90m2 Cozinha e Anexos 89,50m2 Pátio 37,90m2 Secretaria 63,40m2 Sala de Reuniões 26,10m2 Sala de Diretores de Turma 43,50m2 Sala da Direção 40,80m2 Secretariado da Direção 22,90m2 Gabinete do Presidente do Conselho Pedagógico 10,75m2 Gabinete. Do Presidente da Assembleia de Escola 10,92m2 Instalação Sanitária / Deficientes 04,95m2 Instalação Sanitária / Masculina 04,50m2 Instalação Sanitária / Feminina 04,15m2 Reprografia 25,50m2 Área de Circulação 39,10m2 Área de Circulação 21,40m2 Posto Médico 15,90m2 Copa 22,10m2 Instalação Sanitária Direção / Administração 15,90m2 Sala dos Professores 82,00m2 Arrumo 4,20m2 Área bruta 1 238m2 Área bruta 174m2 Área bruta total 1 412m2
  • 45. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 45 Estas obras alteraram a traça original da escola, mas mantiveram o funcionamento por pavilhões. No entanto, a escola ficou reduzida a 3 pavilhões de salas de aulas, tendo-se perdido o pavilhão 4. Dos pavilhões que compõem a escola três destinam-se a salas de aula, um à prática desportiva (Pavilhão de Educação Física), outro a Serviços (secretaria, direção do agrupamento, sala de professores, posto de socorrismo, gabi- nete do PESES, gabinete do SPO, vários gabinetes de trabalho, sala de coordenadores e diretores de turma, cozinha/refeitório, bar) e ainda outro, construído de raiz, onde se encontra instalada a biblioteca e centro de recursos, o Auditório Chaves Santos e a sala de estudo. No exterior, há um campo de jogos e um parque de estacionamento. A es- cola é dotada de boas e suficientes instalações sanitárias, o espaço exterior é amplo e os pavilhões comunicam entre si por corredores cobertos. Todas as salas de aula têm computador e projetor. Começámos a utilizar os sumários digitais. Plantas dos Pavilhões da Escola D. Pedro V após a intervenção do Parque Escolar
  • 46. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 46 Plantas dos Pavilhões da Escola D. Pedro V após a intervenção do Parque Escolar Escola D. Pedro V atualmente Secretaria atualmente Direção atualmente Até 2009, o ensino secundário era facultativo. A partir de então, na sequência da Lei n.º 85/2009 de 27 de Agosto, o sistema educativo sofreu mais uma reforma, alargando a escolaridade obrigatória do 9º para o 12º ano. Dia 06/10/2010, inaugurámos a BECRE, comemorámos os 41 anos da ESDPV, os 100 anos da República e o mês das Bibliotecas Escolares. Biblioteca atualmente – 2009/2010
  • 47. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 47 Planta da biblioteca em 2001 Planta da biblioteca atual Planta da Escola Secundária D. Pedro V
  • 48. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 48 Em 2011/2012, introduziu-se o curso profissional de cenografia com 20 alunos inscri- tos. Os Cursos Profissionais da Escola eram:  Teatro, que se subdivide pelas Artes do Espetáculo - Interpretação, e pelas Ar- tes do Espetáculo – Cenografia, Figurinos e Adereços.  Música, que se subdivide pelo Instrumentista de Cordas e Teclas, e pelo Instru- mentista de Sopro e Percussão.  Informática, que se subdivide pelo Técnico de Informática de Gestão e pelo Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.  Multimédia – Técnico de Multimédia.  Turismo – Técnico de Turismo.  Tecnológico de Desporto. Posto de Socorros Desde 1980, que se instituiu, na Escola Secundária D. Pedro V, um serviço de presta- ção de primeiros socorros. O serviço evoluiu para a prestação de cuidados de Emer- gência Médica e manteve-se em funcionamento até 1995, ano em que o professor An- tónio Candoso, responsável pelo serviço, foi convidado e requisitado à nossa Escola,
  • 49. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 49 para entre outras, também exercer as funções de formador no INEM, onde esteve até 2006. Foi o serviço reativado a 15 de setembro de 2006, após vários anos de inoperaciona- lidade do nosso Posto de Socorros, e tendo o professor regressado à Escola. Nesse âmbito, e no ano letivo de 2006/2007, foram feitos 597 atendimentos, 424 dos quais de caráter urgente. Destes, 46 foram situações, que pela sua natureza, careceram de observação médica/hospitalar, sendo os indivíduos abrangidos: 44 alunos, 1 profes- sor e um funcionário não docente. Hoje, a média de atendimentos mantém-se! Com um total de 530 atendimentos em 2012 e 565 em 2013. Posto de Socorros atualmente Assembleia de Escola/Conselho Geral A 1.º Assembleia de Escola, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 115/A, 98 de 4 de maio e ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 11/98 de 15 de Maio, era constituída pelos elemen- tos seguintes: Assembleia de Escola – 1999/2000 Nome/Grupo Cargo Anabela Martins, 4.º A Presidente do Conselho Executivo Manuela Brazão, 11.º A Presidente do Conselho Pedagógico Elisabete Antunes, 11.º B Docentes Isabel Resende, 11.º B Assunção Carvalho, 11.º B Leonilde Ferreira, 8.º B João Daniel Lourenço, 8.º A Mª Cecília Cunha, 10.º B José Manuel Gomes, 9.º Alfreda Gomes, 9.º Mª Ofélia Rodrigues Representante dos Serviços NAE/SPO Rosa Mª Gonçalves Lopes Representante dos Pais e E.E. António Carvalho Carla Taveira Representante dos alunos 10.º ano Patrícia Silva Representante dos alunos 11.º ano Ana Mendes Representante dos alunos 12.º ano Representante dos alunos do Ensino Recorrente Mª da Conceição Gonçalves Representante dos funcionários administrativos Argentina Monteiro Representante dos funcionários auxiliares da AE Representante da Autarquia Representante atividades caráter cultural, da área da escola Dados retirados de um documento do Conselho Executivo 1999/2000
  • 50. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 50 Assembleia de Escola – 2003/2004 Assembleia de Escola – 2004/2005 Nome Nome Pres. Assembleia de Escola José Arêdes José Arêdes Pres. Conselho Executivo Isabel Almeida Isabel Almeida Pres. Conselho Pedagógico Manuela Brazão Manuela Brazão1 Pessoal docente Ângelo Ferreira Ângelo Ferreira Leonilde Timóteo Leonilde Timóteo Mª Helena Madeira Pinto Mª Helena Madeira Pinto Eugénia Nunes Eugénia Nunes Mª Isabel Ryder Mª Isabel Ryder Mª Isabel Veiga Mª Isabel Veiga Mª Manuela Lobo Mª Manuela Lobo Mª Ofélia Rodrigues Mª Ofélia Rodrigues Mª Rosário Vergamota Mª Rosário Vergamota Pessoal não docente Ana Mª Dinis Ana Mª Dinis Mª Georgina Coelho Mª Georgina Coelho Alunos Carlos Faustino – 10.º 2 Carlos Faustino – 10.º 2 Ricardo Crista – 11.º 2 Ricardo Crista – 11.º 2 Carina Rodrigues – 12.º 3 Representantes dos pais e encarregados de educação José Luís Andrade Lopes Carina Rodrigues – 12.º 3 António César Dias José Luís Andrade Lopes Representantes do Município Eulália Frazão (Presidente da JF Nª Srª Fátima) Eulália Frazão (Presidente da JF Nª Srª Fátima) Representante das comuni- dades locais Dados retirados da convocatória de 16/06/2004 Dados retirados da convocatória de 07/11/2004 1 Substituída por Elisabete Antunes em 05/11/2004 Assembleia de Escola – 2005/2006 Nome Pessoal docente efetivos Mª José Varandas Margarida Sá Ana Rocha Mª José Figueira Carmo Sacadura Soledade Silvino Joaquim Diogo Luísa Silva Sónia Correia Eugénia Barata Pessoal docente suplentes Emília Noronha Julieta Baptista Fátima Rodrigues Eduarda Cary Virgínia Baptista Mª dos Anjos Lopes Dados retirados da lista única de candidatos à Assembleia de Escola de 02/12/2005 Assembleia de Escola – 2006/2007 Assembleia de Escola – 2007/2008 Nome Nome Pres. Assembleia de Escola Mª José Figueira Mª José Figueira Pres. Conselho Executivo Luís Correia Luís Correia Pres. Conselho Pedagógico Manuela Brazão1 Joaquim Diogo Pessoal docente Eugénia Barata Eugénia Barata Mª José Varandas Mª José Varandas Margarida Sá Margarida Sá
  • 51. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 51 Ana Rocha Soledade Silvino Carmo Sacadura Carmo Sacadura1 Emília Noronha Emília Noronha Julieta Baptista Julieta Baptista Luísa Silva Luísa Silva Sónia Correia Sónia Correia Pessoal não docente Francisco Guerreiro Francisco Guerreiro Mª Georgina Coelho Mª Georgina Coelho Alunos Cláudia Sofia S. C. Clara Cláudia Sofia S. C. Clara Mauro Fernandes Mauro Fernandes Representantes dos pais e encarregados de educação Joana Paula Ramalheterge Ma- nuel C. Henriques2 Jorge Manuel C. Henriques2 Representantes do Município Idalina Flora (Presidente da JF Nª Srª Fátima) Idalina Flora (Presidente da JF Nª Srª Fátima) Representante das comuni- dades locais Dados retirados da convocatória de 09/07/2007 Dados retirados da convocatória de 29/11/2007 1 Substituída por Ana Pegado em 30/11/2006 2 Carlos Miguel Diez Oliveira 1 Substituída em 10/12/2007 por Vir- gínia Baptista 2 Substituído em 19/02/2008 por An- tónio Ramos Conselho Geral 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Nome Nome Nome Nome Pessoal docente Eugénia Barata Mª José Figueira Mª José Figueira Mª José Figueira Mª José Varandas Margarida Sá Sónia Correia Sónia Correia Margarida Sá Sónia Correia Emília Noronha Emília Noronha Mª José Figueira Emília Noronha Eugénia Barata Eugénia Barata Emília Noronha Eugénia Barata Mª do Carmo Saca- dura Mª do Carmo Saca- dura Julieta Baptista Mª José Varandas Sofia Oom Sofia Oom Sónia Correia Mª do Carmo Saca- dura Julieta Baptista Julieta Baptista Sofia Oom Soledade Silvino Soledade Silvino Pessoal não docente Francisco Guerreiro Francisco Guerreiro Francisco Guerreiro Francisco Guerreiro João Silva João Silva João Silva João Silva Alunos1 Francisco Pina Francisco Pina Francisco Pina António Brito Paulo Neves Paulo Neves Paulo Neves Bernardo Duarte Representantes dos pais e encarregados de educação2 Mº Emília Mendes Mª Emília Mendes Mª Emília Mendes Mª Emília Mendes Francisco Henriques Mª Daniela Nunes Mª Daniela Nunes Mª Daniela Nunes Mº do Céu Costa Mª do Céu Castela Mª do Céu Castela Mº do Céu Castela Delfina André Lisboa Cândida Daniel Cândida Daniel Cândida Daniel Representantes do mu- nicípio3 Mário Rui Souto Mário Rui Souto Mário Rui Souto Mário Rui Souto Idalina Flora Idalina Flora Ana Alves Ana Alves Natália Sousa Natália Sousa Cláudia Fernandes Cláudia Fernandes Representante das co- munidades locais4 Drª Mª Helena Trin- dade Drª Mª Helena Trin- dade Drª. Mª Helena Trin- dade Dr. Jorge Teixeira San- tos Drª Jorge Teixeira Santos Dr. Jorge Teixeira San- tos Diretor da escola Luís Correia Dados retirados da convocatória de 07/01/2009 Dados retirados da convocatória de 10/09/2009 Dados retirados da convocatória de 21/09/2010 Dados retirados da convocatória de 08/12/2011
  • 52. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 52 1 Na convocatória de 17/01/2011 aparece substituído por António Jaime Barreto 2 Na convocatória de 08/03/2012, aparecem os EE Ana Paula Branco, João António Marques, Suzana Felizardo e Adé- lia Ana Violante. 3 Na convocatória de 19/07/2012, aparecem Cláudia Fernandes, Anabela Januário e Mª Idalina Flora. 4 Na convocatória de 08/03/2012, aparece José António Tenedório Em 17 de abril de 2013 o Presidente do Conselho Geral Transitório era Amílcar Santos. Em 06 de julho de 2013 o Presidente do Conselho Geral Transitório era Maria Alice Gomes da Costa Em 25 de setembro o Presidente do Conselho Geral Transitório era Ricardo Prata. Órgãos Diretivos 1976/2012 Anos letivos Direção 1976/1977 Mª Helena Grizi (Presidente), Emília Ferreira Cardoso da Silva Marques, Rui Alberto Soares Manso Coelho, António Rui Andrade 1977/1979 Mª Helena Grizi (Presidente), Emília Marques, António Rui Andrade 1979/1980 André Gonçalves (Presidente), Emília Marques (vice-presidente) Mª Yvette Colaço (Secretá- ria), Mª Jorge Figueiredo e Georgina Azevedo (vogais) 1980/1982 Emília Cardoso Marques (presidente), André Dias Gonçalves 1982/1983 Emília Cardoso Marques (Presidente) 1983/1984 Emília Cardoso Marques (Presidente) 1984/1985 Emília Cardoso Marques (Presidente) 1985/1986 Mª Carlos Vilar (Presidente do Conselho Diretivo), Rita Rebocho, Mª Isabel Almeida 198638 /1987 Manuela Brazão (Presidente), Eugénia Peres (Vice-Presidente), Leonor Cunha Leal, Carlos Amaral (Secretário), Helena Azevedo 1987/1988 Eugénia Peres (Presidente) 1988/1990 Mª Carlos Vilar (Presidente)39, Rita Rebocho (Vice-Presidente), Mª Adelaide Martinez (Secre- tária), Isabel Franco e Luísa Martins (Vogais) 1990/1991 Rita Rebocho (Presidente) Luísa Martins (Vice-Presidente), Isabel Veiga e Manuela Lobo Fer- nandes (vogais), Célia Vidal Costa (Secretária) 1992/1993 Rita Rebocho (Presidente), Mª Isabel Almeida (Vice-Presidente), Manuela Pedro e Isabel Re- sende (Vogais) e Mª de Fátima Rodrigues (Secretária) 1993/1994 Rita Rebocho (Presidente), Mª Isabel Almeida (Vice-Presidente), Luísa Martins e José Fer- nando Vasco (Vogais) e Mª de Fátima Rodrigues (Secretária) 1994/1995 Rita Rebocho (Presidente), Mª Isabel Almeida (Vice-Presidente), Luísa Martins e Mª Isabel Lou- renço Paixão (Vogais) e Mª de Fátima Rodrigues (Secretária) 1995/1996 Rita Rebocho (Presidente), Luísa Martins (Vice-Presidente). Mª Luíza Costa e Mª Isabel Paixão (Vogais), Mª de Fátima Rodrigues (Secretária) 1996 a 1998 Rita Rebocho (Presidente), Luísa Martins (Vice-Presidente), Mª Isabel Almeida e Alzira Rebelo (Vogais) e Mª Isabel Paixão (Secretária e Vice-Presidente do Conselho Administrativo) 1998/1999 Rita Rebocho (Presidente), Luísa Martins (Vice-Presidente), Mª Isabel Almeida e Alzira Rebelo (Vogais) e Mª Rosário Vergamota (Secretária e Vice-Presidente do Conselho Administrativo) 1999/2000 Anabela Martins, 4.º A (Presidente), Filomena Rodrigues, 8.º B (vice-presidente); Adorinda Pi- res, 6.º, Vice-presidente; Julieta Baptista, 11.º A e Mª dos Anjos Lopes, 7.º Assessorias técnico- pedagógica, Vítor Alcobia, 1.º, assessoria do ensino noturno 2000/2001 Anabela Martins, (Presidente), Mª José Figueira (vice-presidente); Julieta Baptista e Mª dos Anjos Lopes, Assessorias técnico-pedagógica, Vítor Alcobia, 1.º, assessoria do ensino noturno 2000/2004 Mª Isabel Ferreira de Almeida (Presidente), Teresa Cruz e Fernanda Elisabete Gomes (Vice- Presidentes), Mª Jesus Carvalho e Vítor Alcobia (assessores), Mª Assunção Carvalho (SASE) 2005/2006 Luís Correia (Presidente) 2004/2005 a 2009/2011 Luís Manuel Fialho Correia foi Presidente do Conselho Executivo da Escola tendo passado a Diretor nos anos letivos 2010 a 2012 e Presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras no ano letivo 2012/2013. O Diretor da ESDPV, Luís Correia, tomou posse quinta-feira, dia 02 de Julho, pelas 19 horas no Bloco A1, em sessão pública do Conselho Geral da Escola. 38 Ata n.º 85, de 19/09/1986 do Conselho Diretivo. 39 Ata 111, de 11/07/1988, do Conselho Pedagógico.
  • 53. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 53 Luís Correia (diretor), Mª de Jesus Carvalho (vice-presidente em 2007/2008), Ângelo Ferreira, Assunção Carvalho e Isabel Vicente (adjuntos) Conselho Diretivo 1989/1990 1992/1993 1995/1996 1999/2001, Presidente Anabela Martins Na ata n.º 90 do Conselho Diretivo, de 14/02/1987, podemos verificar a vontade de adotar o tema geral: A unidade do Real e a unidade do Saber no âmbito do qual os professores dos diversos grupos preparariam as suas ações, colóquios, etc.. Em 05/05/1987, ata n.º 93 do Conselho Diretivo, falou-se do símbolo da escola. Em 03/06/1987, ata n.º 94, representantes dos alunos ao Conselho Pedagógico final- mente homologados. Assim, do 7.º ano tivemos o Daniel Paes, do 9.º ano o David Paes, do 10.º ano o Jacinto Macau e do 11.º ano a Mariana Caçador. Foi também no ano letivo 1987/1988, que o Conselho Diretivo foi consultado relativa- mente à rede do Ensino Técnico-Profissional com o pedido de envio até 10 de dezembro de uma proposta de cursos que considere poderem funcionar na Escola.40 Em 1997/1998, Alzira Rebelo propôs a aquisição do programa informático de Gestão de alunos adquirido de imediato. Também se comprou o programa de informatização do SASE. Em 2001/2002 tivemos pela 1.ª vez a página da escola online. 40 Ata n.º 101, de 05/12/1987, do Conselho Diretivo.
  • 54. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 54 Os logotipos também se transformaram ao longo do tempo: Logotipos 1º Logotipo 2008 16/02/2011, na Revista Sábado, pág. 60, encontrámos uma entrevista ao Diretor da escola tendo como título Despesas disparam com obras: As contas da água e da luz subiram nas escolas renovadas pela Parque Esco- lar. Em Lisboa, a D. Pedro V pagava 1.500 euros de água por mês. Agora paga 4 a 5 mil Depois de ver as contas da eletricidade, Luís Correia não encontrou outra so- lução: mandou desligar o sistema de climatização das salas de aula. "É muito caro: a nossa fatura subiu seis vezes", explica o diretor da Escola Secundária D. Pedro V, em Lisboa. O sistema, a que chama "monstro" por causa da quanti- dade de tubos e motores espalhados pelo recinto, foi instalado na sequência da renovação da escola pelo projeto Parque Escolar (PE), promovido pelo Governo. E só tem trazido custos, garante: "Está muito desajustado e por isso só o ligamos nas salas dos computadores." Nas restantes tem aplicado um método mais tradicional. "Se está muito frio, fechamos a janela. Se está calor abrimos. Mas como temos vidros duplos, a temperatura tem estado agradável", diz. Para Luís Correia, o problema não é a renovação, mas o modo como foi feita: "Os materiais são desadequados para uma escola. As torneiras e os autoclismos são de má qualidade e às ve- zes não param de pingar", conta. Resultado: o consumo de água também aumentou. "Pagávamos 1.500 euros e agora são 4 ou 5 mil." Este aumento de custos não é exclusivo da D. Pedro V. "Temos recebido quei- xas do aumento da eletricidade nas escolas que foram renovadas e em algu- mas os professores pagam as fotocópias [não há verba para esse gasto]", diz à SÁBADO Carlos Chagas, secretário-geral do Sindicato Independente de Pro- fessores. O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Adalmiro Fonseca, tem uma solução: "Quando se paga eletricidade, telefone e água, não resta muito para as outras despesas. As es- colas deviam ter alguém especializado para os ajudar a poupar." Esta ideia vem de encontro ao projeto da PE: "Criar um sistema de monitoriza- ção global de consumos", explicou à SÁBADO, por email, fonte oficial da em- presa. A PE, a quem as escolas que foram requalificadas pagam uma renda anual (no caso da D. Pedro V, cerca de 360 mil euros), admite a existência de casos "pontuais" de "aumento exagerado dos consumos". "Nesses casos, a PE assumiu o encargo e acionou o empreiteiro para a correção da anomalia de- tetada." Para a D. Pedro V, a PE pondera uma solução que passará pela energia solar, já usada para aquecer a água dos balneários. Algumas escolas, como a Se- cundária Rodrigues Lobo, em Leiria, avisaram os alunos para usarem os apa- relhos de ar condicionado com contenção. Mas os cortes são uma das medi- das em cima da mesa. "A escola foi-nos entregue em Setembro e desde então os custos com a eletricidade quadruplicaram devido à climatização", diz a diretora Cristina Freitas que já pediu mais dinheiro ao Ministério das Finanças e ao da Educação. Já a Escola Soares dos Reis, no Porto, apostou na eficiência. "Durante o dia só ligamos a meia-luz nos corredores e os chuveiros têm temporizadores", diz o subdiretor José António Fundo. Todas as escolas requalificadas pagam uma renda anual à PE. A D. Pedro V entrega € 360 mil.
  • 55. Lígia Arruda 50 Anos da Escola D. Pedro V 55 Conselho Pedagógico1976/2012 Em 28/03/1987, entrou no Conselho Pedagógico um novo elemento: a Sr.ª D. Mª Clara Bentes, representante do Conselho Consultivo da Associação de Pais. No ano letivo 1987/1988 o Conselho Pedagógico decidiu introduzir a título experimen- tal o uso do gravador nas suas sessões.41 Estiveram presentes nas reuniões deste órgão os representantes do grupo de Técnicas Especiais: Informática, Jornalismo, Saúde e Teatro42, bem como a coordenadora dos DT, Luísa Veríssimo. 04/06/1988, foi apresentada a prof. Coordenadora Helena Gaspar representante do Curso Experimental Noturno ao abrigo do Despacho Normativo 73/86. Esta professora distribui folhas informativas aos Delegados sobre o Sistema de Ensino por Unidades Ca- pitalizáveis e os Planos Curriculares. Em 19/05/1988, os grupos debateram as aulas ao sábado e seis tempos letivos por dia seguidos aos alunos.43 Em 11/07/1988, acordou-se no Conselho Pedagógico44 que o tema geral para o Plano Global de Escola seria Lisboa, espaço intercultural, proposto pelo grupo de Portu- guês. Em 15/09/198845, foi acordada a aquisição de 1 câmara vídeo, 1 vídeo gravador, 4 retroprojetores, 4 projetores, 1 órgão, 3 computadores e 1 balança de precisão. Tam- bém foi neste ano letivo que há o contributo para a definição do Estatuto de Autonomia das Escolas do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário. Falou-se no Con- selho Pedagógico de haver uma delimitação de zonas para fumadores na nossa escola e de construir um novo pavilhão para os Serviços Administrativos. O tema do plano global de escola era Lisboa – espaço intercultural. Em 1990/1991 havia 3 secções no Conselho Pedagógico: 1. Formação 2. Planeamento e Dinamização 3. Escola-Meio Em 1993/1994 o Conselho Pedagógico era formado pelos professores: Conselho Pedagógico em 1993/1994 Grupos Nomes Grupos Nomes 1.º Rosário Vergamota Ed. Tec. Mário Branco 4.º A Rui Manso Ed. Fís. Jorge Salvador (coord. secção espa- ços e equipamentos) e Mª Eugénia Nunes 4.º B Isabel Peres Ed. Musical Chaves Santos 5.º Mª Eugénia Milheirão Informática Jorge Martins 6.º Elizabeth Teixeira Moral Pedro Coelho 7.º Isabel Ryder Coord. D. T. Cremilde Gonçalves (secção uni- verso escolar não docente) e Mª Al- freda Gomes 8.º A Mª Alice Duarte Assoc. Pais António Carmo 8.º B Mª Gabriela Silva (secção de relacionamento com a comunidade), Leonilde Ferreira, Vasco Atouguia, Judite Cortesão e Mª Helena Roque Coord. Ano 7.º Édio Martins 41 Ata n.º 99, de 24/10/1987, do Conselho Diretivo. 42 Ata n.º 100, de 02/11/1987, do Conselho Diretivo. 43 Ata n.º 108, de 19/05/1988, do Conselho Diretivo. 44 Ata n.º 111, de 11/07/1988, do Conselho Pedagógico. 45 Ata 112, de 15/09/1988, do Conselho Pedagógico.