SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 68
Baixar para ler offline
1/68
PARTE 5:
CONVERSORES CC-CA
2/68
SÉRIE DE FOURIER
Teorema de Fourier: qualquer função periódica f(t) pode ser descrita
por um termo constante mais uma série infinita de termos em senos e
em co-senos.
         
       
0 1 0 1 0 2 0 2 0
3 0 3 0 0 3 0
cos sen cos 2 sen 2
+ cos 3 sen 3 cos senn
f t A A t B t A t B t
A t B t A n t B n t
   
   
    
   
     0
0
cos senn n o
n
f t A n t B n t 


   
     0 0 0cos sen cosn n n nA n t B n t C n t       
2 2
n n nC A B onde:
Cn – amplitude da n-ésima harmônica;
n – ângulo de fase da n-ésima harmônica.
n arctg n
n
A
B
 
3/68
SÉRIE DE FOURIER
Os coeficientes da série são dados por:
   



0
00 )(cos
n
nn CtnCtf 
   
     
     
2
0
0
2
0
2
0
1
2
1
cos
1
sen
n
n
A f t d t
A f t n t d t
B f t n t d t





 

 







A análise de Fourier consiste na:
- determinação dos coeficientes A0, A1,, An e B1, B2,, Bn;
- escolha de quantos termos serão considerados na série infinita, de
modo que a soma parcial represente a função com o menor erro
possível.
4/68
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA ONDA QUADRADA
- Uma série infinita de harmônicas ímpares com amplitudes específicas
resulta em uma onda quadrada.
     sen sen 3 sen 5
( ) 51
1 3 5
t t t
v t
   
    
 
5/68
DEFINIÇÃO DE POTÊNCIAATIVA E POTÊNCIA REATIVA EM
CONDIÇÕES SENOIDAIS
   
   
2 sen
2 sen
a
a
v t V t
i t I t

 
  
   
         
         
2 sen sen
cos . 1 cos 2 sen sen 2
a ap t v t i t V I t t
p t V I t V I t
  
   
       
         
A potência instantânea será dada por:
Considerando que:
Define-se, então:
 
 
     
cos Potência ativa
sen Potência reativa
1 cos 2 sen 2
P V I
Q V I
p t P t Q t


 
   
   
      
6/68
 E quando houver harmônicas na rede elétrica?
Fator de potência cos
P
S
 
*
Potência complexa (aparente): S V I P jQ   
 
 
2
0
2
0
1
1
T
T
V v t dt
T
I i t dt
T




P
Imaginário
Real
S
jQ

DEFINIÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA EM CONDIÇÕES SENOIDAIS
7/68
DEFINIÇÃO DE POTÊNCIAATIVA E POTÊNCIA REATIVA EM
CONDIÇÕES NÃO SENOIDAIS
     
     
1
2
1 1
2
2 sen 2 sen
2 sen 2 sen
a m
m
a n n
n
v t V t V m t
i t I t I n t
 
   




     
       


         
    
    
    
1 1 1 1 1 1
1
2
1 1 1
2
2 2
cos 1 cos 2 sen sen 2
cos 1 cos 1
cos 1 cos 1
cos cos
n n n
n
m
m
m n n n
n m
p t V I t V I t
V I n t n t
V I m t m t
V I m n t m n t
   
   
   
   




 
 
           
            
            
           



- Considerando a presença de harmônicas tanto na tensão quanto na
corrente, tem-se:
- A potência instantânea será dada por:
8/68
DEFINIÇÃO DE POTÊNCIAATIVA E POTÊNCIA REATIVA EM
CONDIÇÕES NÃO SENOIDAIS
- Generalizando, tem-se:
     
 
 
1
1
1 cos 2 sen 2
cos
sen
potência distorcida
k k k
k
k k k
k
p t P t Q t D
P V I
Q V I
D
 






       






onde:
 Tem-se, portanto, que apenas as componentes de mesma freqüência de
tensão e corrente produzem potência útil.
9/68
DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A HARMÔNICAS
- Definições importantes:
max
Fator de crista
rms
I
I

10/68
DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A HARMÔNICAS
- Definições importantes:
 
 
2 2
10
2 2
10
2
2
2
1
2
2
2
1
1
1
100 distorção harmônica total da tensão
100 distorção harmônica total da corrente
T
rms m
m
T
rms n
n
m
m
V
n
n
I
V v t dt V
T
I i t dt I
T
V
THD
V
I
THD
I








 
 
  
  




11/68
DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A HARMÔNICAS
- Considerando que a tensão é puramente senoidal, tem-se:
   
 
 
 
 
1
1 1 1
1
1
11
1 2
2 sen
cos potência ativa útil
potência aparente
cos fator de potência de deslocamento
cos
cos
1 ( )
onde
fator de potência real
a
I
v t V t
P V I
S V I
IP
fp
S I THD
fp





  
   
  

  


P
Q
DS
Tetraedro de Potências
12/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE
ALIMENTANDO CARGA R
Capítulo 10: Inversores Modulados por Largura de Pulso – pág. 436 a 477 –
Muhammad H. Rashid, Eletrônica de Potência: Circuitos, Dispositivos e
Aplicações, Prentice Hall, 2ª edição, 1993.
Exercícios: págs. 500 a 502.
13/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE
ALIMENTANDO CARGA R
14/68
CONVERSORES CC-CA
Tensão eficaz de saída total:
Série de Fourier da tensão de saída:
Valor eficaz da componente fundamental:
INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE
ALIMENTANDO CARGA R
15/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE
ALIMENTANDO CARGA RL
16/68
CONVERSORES CC-CA
1ª Etapa 2ª Etapa
3ª Etapa 4ª Etapa
INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE
ALIMENTANDO CARGA RL
17/68
CONVERSORES CC-CA
Série de Fourier da corrente de saída:
Tensão eficaz de saída:
Série de Fourier da tensão de saída:
Potência útil de saída:
INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE
ALIMENTANDO CARGA RL
18/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE
COMPLETAALIMENTANDO CARGA R
1ª Etapa 2ª Etapa
19/68
CONVERSORES CC-CA
Tensão eficaz de saída:
Série de Fourier da tensão de saída:
Valor eficaz da componente fundamental:
INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE
COMPLETAALIMENTANDO CARGA R
20/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE
COMPLETAALIMENTANDO CARGA RL
21/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE
COMPLETAALIMENTANDO CARGA RL
1ª Etapa 2ª Etapa
3ª Etapa 4ª Etapa
22/68
CONVERSORES CC-CA
Série de Fourier da corrente de saída:
Tensão eficaz de saída:
Série de Fourier da tensão de saída:
INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE
COMPLETAALIMENTANDO CARGA RL
23/68
INVERSOR TRIFÁSICOCONVERSORES CC-CA
- Três inversores monofásicos (meia ponte ou ponte completa) são
conectados em paralelo;
- Os sinais de comando dos interruptores devem ser defasados em 120.
24/68
CONVERSORES CC-CA
- Cada interruptor conduz por 180, sendo que sempre três interruptores
conduzirão em qualquer intervalo de tempo;
- Existem seis modos de operação em um ciclo completo da tensão de saída,
sendo que cada um dos mesmos dura 60;
- A carga pode ser conectada em estrela ou triângulo.
INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO
POR 180 E CARGA R
25/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO
POR 180 E CARGA R
26/68
CONVERSORES CC-CA
1ª Etapa
INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO
POR 180 E CARGA R
27/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO
POR 180 E CARGA R
28/68
CONVERSORES CC-CA
- Constata-se que as tensões de linha são nulas para harmônicas triplas
ímpares (múltiplas de três – n=3, 9, 15, ).
Tensão eficaz total de linha:
Tensão eficaz de linha da componente de ordem n:
Tensão eficaz de total de fase:
INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO
POR 180 E CARGA R
29/68
CONVERSORES CC-CA
- Para o caso de uma carga do tipo RL:
INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO
POR 180 E CARGA RL
30/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO
POR 120 E CARGA R
- Cada interruptor conduz por 120, sendo que sempre dois interruptores
conduzirão em qualquer intervalo de tempo;
- Existem seis modos de operação em um ciclo completo da tensão de saída,
sendo que cada um dos mesmos dura 60;
- A carga pode ser conectada em estrela ou triângulo.
31/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO
POR 120 E CARGA R
Modo 1 [0, /3]:
Modo 2 [/3, 2/3]:
Modo 3 [2/3, ]:
32/68
CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO
POR 120 E CARGA R
33/68
CONVERSORES CC-CA CONTROLE DE TENSÃO DE INVERSORES
MONOFÁSICOS
Motivações para o Controle da Tensão CA de Saída
- Compensar variações da tensão de entrada;
- Garantir a regulação da tensão de saída;
- Manter a relação tensão/frequência constante.
Técnicas Convencionais de Modulação:
- Modulação por largura de pulso único (PWM – Pulse Width Modulation);
- Modulação por largura de pulsos múltiplos (UPWM – Uniform Pulse Width
Modulation);
- Modulação por largura de pulsos senoidal (SPWM – Sinusoidal Pulse Width
Modulation);
- Modulação por largura de pulsos senoidal modificada (MSPWM – Modified
Sinusoidal Pulse Width Modulation);
- Controle por deslocamento de fase (Phase Shift).
34/68
CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSO ÚNICO
- Há um único pulso por semiciclo, sendo que sua largura é variada de modo a
controlar a tensão de saída do inversor;
- Os sinais de comando dos interruptores são gerados a partir da comparação
de um sinal de referência retangular de amplitude Ar com uma onda portadora
triangular de amplitude Ac;
- A frequência do sinal retangular determina a frequência fundamental da
tensão de saída;
- A frequência do sinal triangular determina a frequência de comutação dos
interruptores.
- Define-se o índice de modulação M como sendo:
r
c
A
M
A

35/68
CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSO ÚNICO
- Variando-se a amplitude Ar de 0 até Ac, a largura de pulso  varia de 0 a
180.
Tensão eficaz de saída:
Série de Fourier da tensão de saída:
36/68
CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS MÚLTIPLOS
- Para reduzir o conteúdo harmônico da tensão de saída, diversos pulsos
podem ser empregados para o disparo dos interruptores;
- Neste caso, a freqüência do sinal retangular de referência determina a
freqüência fundamental da tensão de saída fo e a frequência da onda triangular
portadora determina o número de pulsos por semiciclo p;
- O índice de modulação controla o valor da tensão de saída. Variando-se M de
0 a 1, a largura de cada pulso varia de 0 a /p e a tensão de saída varia de 0 a
Vi.
r
c
A
M
A

02
cf
p
f

37/68
Tensão eficaz de saída:
Série de Fourier da tensão de saída:
CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS MÚLTIPLOS
38/68
CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS SENOIDAL
- É uma técnica de modulação, onde um sinal modulador (senóide) e
um sinal portador (triangular) são comparados;
- O resultado da comparação gera os sinais de comando para os
interruptores;
- A senóide encontra-se na frequência desejada na saída (50 Hz ou 60
Hz, geralmente).
- A frequência da triangular é igual à frequência de comutação
(normalmente acima de 20 kHz);
- A amplitude da componente fundamental da tensão de saída é igual ao
produto entre o índice de modulação e a tensão de entrada CC.
 
senóide
1
triangular
0 1
Se 1 sobremodulação
r
io pico
c
AA
M V M V M
A A
M
       
 
39/68
CONVERSORES CC-CA
Modulação PWM Senoidal a Dois Níveis:
- É a técnica mais simples e fácil de se implementar;
- É necessário implementar um circuito para geração de “tempo
morto”, com a finalidade de evitar curto-circuito entre braços do
inversor.
MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS SENOIDAL
40/68
CONVERSORES CC-CA
Modulação PWM Senoidal a Dois Níveis:
- A primeira componente harmônica aparece em torno da frequência de
comutação (ou seja, a frequência da portadora triangular);
- Quanto maior a frequência de comutação, menor será o filtro LC de
saída, mas as perdas por comutação dos interruptores aumentarão;
- Esta técnica também é conhecida por modulação bipolar.
MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS SENOIDAL
41/68
CONVERSORES CC-CA
Modulação PWM Senoidal a Três Níveis:
- A implementação desta técnica é mais complexa do que a anterior;
- Ainda há a necessidade de geração de tempo morto;
- A uma frequência de comutação igual a “fs”, o filtro de saída enxerga
sinais com freqüência igual a “2fs”. Logo, o filtro de saída requerido é
menor;
- Há a necessidade de geração de duas senóides defasadas de 180º entre
si;
- A onda triangular gerada é única para as duas senóides;
- Cada senóide gera sinais complementares para cada braço.
MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS SENOIDAL
42/68
CONVERSORES CC-CA
Modulação PWM Senoidal a Três Níveis:
MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS SENOIDAL
43/68
CONVERSORES CC-CA
Modulação PWM Senoidal a Três Níveis:
MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS SENOIDAL
44/68
CONVERSORES CC-CA
Modulação PWM Senoidal a Três Níveis:
- Como pode ser notado, para uma mesma frequência de comutação, o
número de pulsos aparece dobrado.
- A consequência direta é a possibilidade de construção de filtros
menores sem o aumento das perdas de comutação nos semicondutores;
- Esta técnica também é conhecida por modulação unipolar.
MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS SENOIDAL
45/68
CONVERSORES CC-CA
- Na modulação SPWM, as larguras dos pulsos que são mais próximos
do valor máximo de uma senóide não mudam significativamente com a
variação do índice de modulação. Isso se deve à característica de uma
onda senoidal;
- A técnica SPWM pode ser modificada tal que a onda portadora seja
aplicada durante o primeiro e o último intervalos de 60 por semiciclo
(por exemplo, de 0 a 60 e 120 a 180;
- Esse tipo de modulação é conhecido por como MSPWM (Modulação
por Largura de Pulsos Senoidal Modificada);
A componente fundamental é aumentada e suas características
harmônicas são melhoradas. Reduz-se o número de pulsos por
semiciclo e as características harmônicas são melhores;
- Reduz-se o número de comutações dos dispositivos de potência e
também as perdas por comutação.
MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS SENOIDAL MODIFICADA
46/68
CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE
PULSOS SENOIDAL MODIFICADA
47/68
CONVERSORES CC-CA
- O controle de tensão ser obtido usando inversores múltiplos e
somando as tensões de saída dos inversores individuais;
- Por exemplo, um inversor monofásico em ponte completa pode ser
entendido como a adição de dois inversores monofásicos meia ponte;
- Um defasamento de 180 entre os inversores meia ponte produz uma
tensão de saída idêntica à do inversor ponte completa.
CONTROLE POR DESLOCAMENTO DE FASE
48/68
CONVERSORES CC-CA
- Um ângulo de atraso  entre os inversores meia ponte produz uma
tensão de saída como se segue.
CONTROLE POR DESLOCAMENTO DE FASE
 A tensão de saída pode ser variada pela alteração do ângulo de
atraso.
49/68
CONVERSORES CC-CA
- Um inversor trifásico pode ser considerado como três inversores
monofásicos e a saída de cada inversor monofásico é defasada em 120
entre si;
- As técnicas de controle de tensão discutidas anteriormente são
plenamente aplicáveis em inversores trifásicos;
- Um inversor trifásico possui três braços inversores em meia ponte,
que devem operar de forma complementar;
- Naturalmente, é utilizado em aplicações de maior potência, quando
comparado com as estruturas monofásicas.
CONTROLE DE TENSÃO DE
INVERSORES TRIFÁSICOS
50/68
CONVERSORES CC-CA CONTROLE DE TENSÃO DE
INVERSORES TRIFÁSICOS
Para um determinado valor de tensão
de linha desejada, a tensão do
barramento em função do índice de
modulação é obtida por:
51/68
CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO
- A modulação SPWM, que é mais comumente utilizada, apresenta
empecilhos (por exemplo, tensão fundamental de saída baixa).
- Outras técnicas que oferecem performances melhoradas são:
modulação trapezoidal; modulação escada; modulação por injeção de
harmônicas; modulação delta.
- Modulação Trapezoidal: os sinais de comando são gerados por
comparação de uma onda portadora triangular com uma onda
moduladora trapezoidal. A onda trapezoidal pode ser obtida a partir de
uma onda triangular pela limitação de sua amplitude em ±Ar, que está
relacionado ao valor máximo Ar(máx) por:
onde  é o fator triangular, porque a forma de onda se torna uma onda
triangular quando este é unitário.
52/68
CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO
- O índice de modulação M é:
- O ângulo da porção plana da onda trapezoidal é dado por:
- Esse tipo de modulação aumenta a máxima tensão fundamental de
saída até 1,05Vi, mas existem harmônicas de baixa ordem.
53/68
CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO
Modulação Escada:
- O sinal modulador é uma onda escada, a qual não é uma amostra
aproximada de uma onda senoidal;
- Os níveis dos patamares são calculados para eliminar harmônicas
específicos.
- A razão das freqüências de modulação e o número de degraus são
escolhidos para obter a qualidade desejada da tensão de saída;
- Trata-se de um PWM otimizado, não sendo recomendado para menos
que 15 pulsos em um ciclo;
- Esse tipo de controle fornece alta qualidade da tensão de saída com
um valor fundamental de até 0,94Vi.
54/68
CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO
Modulação Escada:
Modulação Degrau:
- O sinal modulante é uma onda degrau, que não é uma amostra
aproximada da senóide;
- É dividida em intervalos específicos, por exemplo 20°, e cada
intervalo é controlado individualmente para controlar a amplitude da
componente fundamental e para eliminar harmônicas específicas;
55/68
CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO
Modulação Degrau:
- Esse tipo de controle fornece não apenas baixa distorção, mas
também uma amplitude fundamental mais alta se comparada àquela do
controle PWM normal.
56/68
CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO
Modulação por Injeção de Harmônicas:
- O sinal modulador é gerado pela inserção de harmônicas selecionadas
para a onda senoidal. Isso resulta em uma forma de onda de topo plano
e reduz a sobremodulação;
- Assim, tem-se uma componente fundamental de valor mais alto e
baixa distorção da tensão de saída;
- O sinal modulante é normalmente composto de:
- Deve-se ressaltar que a presença das harmônicas de terceira ordem
não afetará a qualidade da tensão de saída, porque a saída de um
inversor trifásico não contém harmônicas ímpares triplas;
57/68
CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO
Modulação por Injeção de Harmônicas:
- O sinal modulador pode ser gerado a partir de 2/3 segmentos de uma
senóide. Isso é equivalente a injetar harmônicas de terceira ordem em
uma onda senoidal;
58/68
CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO
Modulação por Injeção de Harmônicas:
- A tensão de linha é PWM senoidal, e a amplitude da componente
fundamental é, aproximadamente, 15% maior que aquela de um PWM
senoidal normal. Como cada ramo permanece desligado por um terço
do período, as perdas nos dispositivos de comutação é reduzido.
59/68
CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO
Modulação Delta:
- Uma onda triangular oscila dentro de uma janela definida V, acima e
abaixo da senóide de referência vr. Também é conhecida como
modulação porhisterese;
- A função de chaveamento do inversor, que é idêntica à tensão de saída
Vo, é gerada a partir dos vértices de onda triangular vc;
- A tensão fundamental de saída pode ser de até 1Vi, sendo dependente
da amplitude Ar e da freqüência fr da tensão de referência.
60/68
CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS
- Uma dada componente harmônica pode ser eliminada em um
inversor de onda quadrada através da escolha adequada do ângulo de
deslocamento ;
- Para eliminar a 3ª harmônica, deve-se ter =360/3=120;
- Um par de harmônicas indesejáveis na saída de inversores
monofásicos pode ser eliminado pela introdução de um par de recortes
bipolares de tensão simetricamente colocados.
61/68
CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS
- Para um número genérico de recortes m por quarto de onda, tem-se:
- A 3ª e a 5ª harmônicas serão eliminadas se B3=B5=0:
- Estas equações podem ser resolvidas iterativamente, supondo
inicialmente 1=0. Assim, obtém-se 1=23,62 e 2=33,3.
62/68
CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS
- Com recortes unipolares da tensão, tem-se:
- A 3ª e a 5ª harmônicas serão eliminadas se B3=B5=0:
- Estas equações podem ser resolvidas iterativamente, supondo
inicialmente 1=0. Assim, obtém-se 1=17,83 e 2=37,97.
63/68
CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS
- Assim, um deslocamento de /3 e uma combinação de tensões por
conexão de transformadores eliminariam harmônicas ímpares múltiplas
de três.
64/68
CONVERSORES CC-CA PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA
- As harmônicas a serem filtradas estão na alta freqüência (“fs” para
dois níveis e “2fs” para três níveis).
- Só existem as harmônicas de ordem ímpar;
- Existem diversas estruturas de filtros: LC, LCC, LCLC (cascata) e
outros;
- A estrutura de filtro mais utilizada inversores senoidais para
aplicações gerais é do tipo LC.
65/68
CONVERSORES CC-CA
- Simples, barato e fácil de projetar.
- Estrutura sem capacitor série.
- Característica saída-entrada do filtro:
PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA
- Forma alternativa da característica saída-entrada:
- Freqüência natural do filtro:
- Fator de amortecimento do filtro:
66/68
CONVERSORES CC-CA
Filtros de Saída:
- As curvas de margem de ganho são plotadas para fatores de
amortecimento 0,1, 0,3, 0,707, 1 e 2.
PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA
67/68
CONVERSORES CC-CA
Filtros de Saída:
- As curvas de margem de fase são plotadas para fatores de
amortecimento 0,1, 0,3, 0,707, 1 e 2.
PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA
68/68
CONVERSORES CC-CA
Projeto dos Elementos do Filtro de Saída:
- O valor do amortecimento deve estar entre 0,707 e a unidade;
- A freqüência de corte (natural) do filtro deve estar a uma década
abaixo da freqüência dos pulsos de entrada (“fs” para dois níveis e “2fs”
para três níveis);
- A freqüência de corte deve ser, pelo menos, trinta vezes superior à
freqüência da senóide na carga;
- Calcula-se o valor da capacitância do filtro;
- Então, calcula-se o valor da indutância do filtro.
PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Relatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresRelatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresVictor Said
 
Transformadores
TransformadoresTransformadores
TransformadoresPablyne RC
 
Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis cerejn
 
Muhammad H. Rashid Eletrônica de potência circuitos dispositivos e aplicações
Muhammad H. Rashid Eletrônica de potência circuitos dispositivos e aplicaçõesMuhammad H. Rashid Eletrônica de potência circuitos dispositivos e aplicações
Muhammad H. Rashid Eletrônica de potência circuitos dispositivos e aplicaçõesGerson Roberto da Silva
 
Porque raiz 3 nos circuitos trifasicos
Porque raiz 3 nos circuitos trifasicosPorque raiz 3 nos circuitos trifasicos
Porque raiz 3 nos circuitos trifasicosAlex Davoglio
 
Correntes+e+tensões+alternadas
Correntes+e+tensões+alternadasCorrentes+e+tensões+alternadas
Correntes+e+tensões+alternadasmarden matias
 
Motores de Indução - Parte 2
Motores de Indução - Parte 2Motores de Indução - Parte 2
Motores de Indução - Parte 2Jim Naturesa
 
Clp completa
Clp completaClp completa
Clp completapanelada
 
Instalações elétricas industriais_slides_parte_ii
Instalações elétricas industriais_slides_parte_iiInstalações elétricas industriais_slides_parte_ii
Instalações elétricas industriais_slides_parte_iiJeziel Rodrigues
 
Inversor de frequencia
Inversor de frequenciaInversor de frequencia
Inversor de frequenciaAdemir Santos
 

Mais procurados (20)

Relatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresRelatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadores
 
Transformadores
TransformadoresTransformadores
Transformadores
 
Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis
 
Máquinas cc
Máquinas ccMáquinas cc
Máquinas cc
 
Motores elétricos de ca
Motores elétricos de caMotores elétricos de ca
Motores elétricos de ca
 
Muhammad H. Rashid Eletrônica de potência circuitos dispositivos e aplicações
Muhammad H. Rashid Eletrônica de potência circuitos dispositivos e aplicaçõesMuhammad H. Rashid Eletrônica de potência circuitos dispositivos e aplicações
Muhammad H. Rashid Eletrônica de potência circuitos dispositivos e aplicações
 
Porque raiz 3 nos circuitos trifasicos
Porque raiz 3 nos circuitos trifasicosPorque raiz 3 nos circuitos trifasicos
Porque raiz 3 nos circuitos trifasicos
 
Eletronica de potencia
Eletronica de potenciaEletronica de potencia
Eletronica de potencia
 
Correntes+e+tensões+alternadas
Correntes+e+tensões+alternadasCorrentes+e+tensões+alternadas
Correntes+e+tensões+alternadas
 
Transformadores
Transformadores Transformadores
Transformadores
 
17 circuitos ca em paralelo
17 circuitos ca em paralelo17 circuitos ca em paralelo
17 circuitos ca em paralelo
 
3 --retificadores
3 --retificadores3 --retificadores
3 --retificadores
 
Motores de Indução - Parte 2
Motores de Indução - Parte 2Motores de Indução - Parte 2
Motores de Indução - Parte 2
 
Transformador
TransformadorTransformador
Transformador
 
Clp completa
Clp completaClp completa
Clp completa
 
Instalações elétricas industriais_slides_parte_ii
Instalações elétricas industriais_slides_parte_iiInstalações elétricas industriais_slides_parte_ii
Instalações elétricas industriais_slides_parte_ii
 
Transistor
TransistorTransistor
Transistor
 
Inversor de frequencia
Inversor de frequenciaInversor de frequencia
Inversor de frequencia
 
Transformadores
TransformadoresTransformadores
Transformadores
 
Coluna montante
Coluna montanteColuna montante
Coluna montante
 

Destaque

Aula01 Desenvolvimento em Ambiente Web - HTML
Aula01 Desenvolvimento em Ambiente Web - HTMLAula01 Desenvolvimento em Ambiente Web - HTML
Aula01 Desenvolvimento em Ambiente Web - HTMLMessias Batista
 
Product polishing approaches an envoy example
Product polishing approaches an envoy exampleProduct polishing approaches an envoy example
Product polishing approaches an envoy exampleSV.CO
 
faraday's law of induction
faraday's law of inductionfaraday's law of induction
faraday's law of inductionsonudj
 
BIO MEDICAL SOLID WASTE
BIO MEDICAL SOLID WASTEBIO MEDICAL SOLID WASTE
BIO MEDICAL SOLID WASTEEr Akash Bajaj
 
Areas protegidas en República Dominicana
Areas protegidas en República DominicanaAreas protegidas en República Dominicana
Areas protegidas en República DominicanaMaria Paradis Waldron
 
El primero sueño y platón
El primero sueño y platónEl primero sueño y platón
El primero sueño y platóntorito99
 
Semestrario Esparza Herrera Ramón
Semestrario Esparza Herrera RamónSemestrario Esparza Herrera Ramón
Semestrario Esparza Herrera RamónRamon Herrera
 
Becoming an Influencer: Strategies for Change
Becoming an Influencer: Strategies for ChangeBecoming an Influencer: Strategies for Change
Becoming an Influencer: Strategies for ChangeDr. Ed Cabellon
 
Aplicaciones de Herramientas
Aplicaciones de HerramientasAplicaciones de Herramientas
Aplicaciones de Herramientasdayitagaona08
 

Destaque (20)

Aula01 Desenvolvimento em Ambiente Web - HTML
Aula01 Desenvolvimento em Ambiente Web - HTMLAula01 Desenvolvimento em Ambiente Web - HTML
Aula01 Desenvolvimento em Ambiente Web - HTML
 
Layout analysis
Layout analysisLayout analysis
Layout analysis
 
Chan thuong nguc
Chan thuong ngucChan thuong nguc
Chan thuong nguc
 
Product polishing approaches an envoy example
Product polishing approaches an envoy exampleProduct polishing approaches an envoy example
Product polishing approaches an envoy example
 
Laser surgery and anaesthesia
Laser surgery and anaesthesiaLaser surgery and anaesthesia
Laser surgery and anaesthesia
 
faraday's law of induction
faraday's law of inductionfaraday's law of induction
faraday's law of induction
 
BIO MEDICAL SOLID WASTE
BIO MEDICAL SOLID WASTEBIO MEDICAL SOLID WASTE
BIO MEDICAL SOLID WASTE
 
Materi 3 koordinat peta
Materi 3   koordinat petaMateri 3   koordinat peta
Materi 3 koordinat peta
 
Dan luu
Dan luuDan luu
Dan luu
 
Tac ruot non
Tac ruot nonTac ruot non
Tac ruot non
 
Chan thuong bung
Chan thuong bungChan thuong bung
Chan thuong bung
 
Hmnt
HmntHmnt
Hmnt
 
Areas protegidas en República Dominicana
Areas protegidas en República DominicanaAreas protegidas en República Dominicana
Areas protegidas en República Dominicana
 
El primero sueño y platón
El primero sueño y platónEl primero sueño y platón
El primero sueño y platón
 
Hiv and anaesthesia
Hiv and anaesthesiaHiv and anaesthesia
Hiv and anaesthesia
 
Semestrario Esparza Herrera Ramón
Semestrario Esparza Herrera RamónSemestrario Esparza Herrera Ramón
Semestrario Esparza Herrera Ramón
 
Becoming an Influencer: Strategies for Change
Becoming an Influencer: Strategies for ChangeBecoming an Influencer: Strategies for Change
Becoming an Influencer: Strategies for Change
 
Aplicaciones de Herramientas
Aplicaciones de HerramientasAplicaciones de Herramientas
Aplicaciones de Herramientas
 
TLC
TLCTLC
TLC
 
Ondas y sonido
Ondas y sonidoOndas y sonido
Ondas y sonido
 

Semelhante a Conversores CC-CA: Inversores monofásicos e trifásicos

Aula 03 Eletronica de potencia (3).pdf
Aula 03  Eletronica de potencia (3).pdfAula 03  Eletronica de potencia (3).pdf
Aula 03 Eletronica de potencia (3).pdfJooGimenes3
 
Aula 2 eletrônica industrial
Aula 2 eletrônica industrialAula 2 eletrônica industrial
Aula 2 eletrônica industrialBruno Nora
 
Aula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptxAula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptxMrcioPires14
 
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )Ciro Marcus
 
6ª prática de lab ckt eleótimo!!
6ª prática de lab  ckt eleótimo!!6ª prática de lab  ckt eleótimo!!
6ª prática de lab ckt eleótimo!!Jota Frauches
 
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfPrática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfAnthonyLima19
 
Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1andydurdem
 
Prova e gabarito comentado de engenharia elétrica
Prova e gabarito comentado de engenharia elétricaProva e gabarito comentado de engenharia elétrica
Prova e gabarito comentado de engenharia elétricaMichele Gomes
 
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.pptEletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.pptLuVita4
 
Aula5.1.elect copy
Aula5.1.elect   copyAula5.1.elect   copy
Aula5.1.elect copyBaulane
 

Semelhante a Conversores CC-CA: Inversores monofásicos e trifásicos (20)

Amplificador sinais
Amplificador sinaisAmplificador sinais
Amplificador sinais
 
Cap6 t cs e tps
Cap6 t cs e tpsCap6 t cs e tps
Cap6 t cs e tps
 
Aula 03 Eletronica de potencia (3).pdf
Aula 03  Eletronica de potencia (3).pdfAula 03  Eletronica de potencia (3).pdf
Aula 03 Eletronica de potencia (3).pdf
 
Aula 2 eletrônica industrial
Aula 2 eletrônica industrialAula 2 eletrônica industrial
Aula 2 eletrônica industrial
 
Aula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptxAula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptx
 
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
 
6ª prática de lab ckt eleótimo!!
6ª prática de lab  ckt eleótimo!!6ª prática de lab  ckt eleótimo!!
6ª prática de lab ckt eleótimo!!
 
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfPrática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
 
Transformadores 2
Transformadores 2Transformadores 2
Transformadores 2
 
Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1
 
Amplificadores janese
Amplificadores janeseAmplificadores janese
Amplificadores janese
 
Amplificadores janese
Amplificadores janeseAmplificadores janese
Amplificadores janese
 
5_Transformadores_Parte01.ppt
5_Transformadores_Parte01.ppt5_Transformadores_Parte01.ppt
5_Transformadores_Parte01.ppt
 
Prova e gabarito comentado de engenharia elétrica
Prova e gabarito comentado de engenharia elétricaProva e gabarito comentado de engenharia elétrica
Prova e gabarito comentado de engenharia elétrica
 
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.pptEletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
 
2 representação sep
2 representação sep2 representação sep
2 representação sep
 
Asp i -_aula_7
Asp i -_aula_7Asp i -_aula_7
Asp i -_aula_7
 
16 circuitos ca em série
16 circuitos ca em série16 circuitos ca em série
16 circuitos ca em série
 
Aula5.1.elect copy
Aula5.1.elect   copyAula5.1.elect   copy
Aula5.1.elect copy
 
Capitulo ii
Capitulo iiCapitulo ii
Capitulo ii
 

Último

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (7)

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 

Conversores CC-CA: Inversores monofásicos e trifásicos

  • 2. 2/68 SÉRIE DE FOURIER Teorema de Fourier: qualquer função periódica f(t) pode ser descrita por um termo constante mais uma série infinita de termos em senos e em co-senos.                   0 1 0 1 0 2 0 2 0 3 0 3 0 0 3 0 cos sen cos 2 sen 2 + cos 3 sen 3 cos senn f t A A t B t A t B t A t B t A n t B n t                       0 0 cos senn n o n f t A n t B n t             0 0 0cos sen cosn n n nA n t B n t C n t        2 2 n n nC A B onde: Cn – amplitude da n-ésima harmônica; n – ângulo de fase da n-ésima harmônica. n arctg n n A B  
  • 3. 3/68 SÉRIE DE FOURIER Os coeficientes da série são dados por:        0 00 )(cos n nn CtnCtf                  2 0 0 2 0 2 0 1 2 1 cos 1 sen n n A f t d t A f t n t d t B f t n t d t                  A análise de Fourier consiste na: - determinação dos coeficientes A0, A1,, An e B1, B2,, Bn; - escolha de quantos termos serão considerados na série infinita, de modo que a soma parcial represente a função com o menor erro possível.
  • 4. 4/68 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA ONDA QUADRADA - Uma série infinita de harmônicas ímpares com amplitudes específicas resulta em uma onda quadrada.      sen sen 3 sen 5 ( ) 51 1 3 5 t t t v t           
  • 5. 5/68 DEFINIÇÃO DE POTÊNCIAATIVA E POTÊNCIA REATIVA EM CONDIÇÕES SENOIDAIS         2 sen 2 sen a a v t V t i t I t                               2 sen sen cos . 1 cos 2 sen sen 2 a ap t v t i t V I t t p t V I t V I t                          A potência instantânea será dada por: Considerando que: Define-se, então:           cos Potência ativa sen Potência reativa 1 cos 2 sen 2 P V I Q V I p t P t Q t                   
  • 6. 6/68  E quando houver harmônicas na rede elétrica? Fator de potência cos P S   * Potência complexa (aparente): S V I P jQ        2 0 2 0 1 1 T T V v t dt T I i t dt T     P Imaginário Real S jQ  DEFINIÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA EM CONDIÇÕES SENOIDAIS
  • 7. 7/68 DEFINIÇÃO DE POTÊNCIAATIVA E POTÊNCIA REATIVA EM CONDIÇÕES NÃO SENOIDAIS             1 2 1 1 2 2 sen 2 sen 2 sen 2 sen a m m a n n n v t V t V m t i t I t I n t                                                    1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 2 2 cos 1 cos 2 sen sen 2 cos 1 cos 1 cos 1 cos 1 cos cos n n n n m m m n n n n m p t V I t V I t V I n t n t V I m t m t V I m n t m n t                                                                              - Considerando a presença de harmônicas tanto na tensão quanto na corrente, tem-se: - A potência instantânea será dada por:
  • 8. 8/68 DEFINIÇÃO DE POTÊNCIAATIVA E POTÊNCIA REATIVA EM CONDIÇÕES NÃO SENOIDAIS - Generalizando, tem-se:           1 1 1 cos 2 sen 2 cos sen potência distorcida k k k k k k k k p t P t Q t D P V I Q V I D                       onde:  Tem-se, portanto, que apenas as componentes de mesma freqüência de tensão e corrente produzem potência útil.
  • 9. 9/68 DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A HARMÔNICAS - Definições importantes: max Fator de crista rms I I 
  • 10. 10/68 DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A HARMÔNICAS - Definições importantes:     2 2 10 2 2 10 2 2 2 1 2 2 2 1 1 1 100 distorção harmônica total da tensão 100 distorção harmônica total da corrente T rms m m T rms n n m m V n n I V v t dt V T I i t dt I T V THD V I THD I                      
  • 11. 11/68 DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A HARMÔNICAS - Considerando que a tensão é puramente senoidal, tem-se:             1 1 1 1 1 1 11 1 2 2 sen cos potência ativa útil potência aparente cos fator de potência de deslocamento cos cos 1 ( ) onde fator de potência real a I v t V t P V I S V I IP fp S I THD fp                      P Q DS Tetraedro de Potências
  • 12. 12/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA R Capítulo 10: Inversores Modulados por Largura de Pulso – pág. 436 a 477 – Muhammad H. Rashid, Eletrônica de Potência: Circuitos, Dispositivos e Aplicações, Prentice Hall, 2ª edição, 1993. Exercícios: págs. 500 a 502.
  • 13. 13/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA R
  • 14. 14/68 CONVERSORES CC-CA Tensão eficaz de saída total: Série de Fourier da tensão de saída: Valor eficaz da componente fundamental: INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA R
  • 15. 15/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA RL
  • 16. 16/68 CONVERSORES CC-CA 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA RL
  • 17. 17/68 CONVERSORES CC-CA Série de Fourier da corrente de saída: Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: Potência útil de saída: INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA RL
  • 18. 18/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETAALIMENTANDO CARGA R 1ª Etapa 2ª Etapa
  • 19. 19/68 CONVERSORES CC-CA Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: Valor eficaz da componente fundamental: INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETAALIMENTANDO CARGA R
  • 20. 20/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETAALIMENTANDO CARGA RL
  • 21. 21/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETAALIMENTANDO CARGA RL 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa
  • 22. 22/68 CONVERSORES CC-CA Série de Fourier da corrente de saída: Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETAALIMENTANDO CARGA RL
  • 23. 23/68 INVERSOR TRIFÁSICOCONVERSORES CC-CA - Três inversores monofásicos (meia ponte ou ponte completa) são conectados em paralelo; - Os sinais de comando dos interruptores devem ser defasados em 120.
  • 24. 24/68 CONVERSORES CC-CA - Cada interruptor conduz por 180, sendo que sempre três interruptores conduzirão em qualquer intervalo de tempo; - Existem seis modos de operação em um ciclo completo da tensão de saída, sendo que cada um dos mesmos dura 60; - A carga pode ser conectada em estrela ou triângulo. INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180 E CARGA R
  • 25. 25/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180 E CARGA R
  • 26. 26/68 CONVERSORES CC-CA 1ª Etapa INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180 E CARGA R
  • 27. 27/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180 E CARGA R
  • 28. 28/68 CONVERSORES CC-CA - Constata-se que as tensões de linha são nulas para harmônicas triplas ímpares (múltiplas de três – n=3, 9, 15, ). Tensão eficaz total de linha: Tensão eficaz de linha da componente de ordem n: Tensão eficaz de total de fase: INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180 E CARGA R
  • 29. 29/68 CONVERSORES CC-CA - Para o caso de uma carga do tipo RL: INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180 E CARGA RL
  • 30. 30/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 120 E CARGA R - Cada interruptor conduz por 120, sendo que sempre dois interruptores conduzirão em qualquer intervalo de tempo; - Existem seis modos de operação em um ciclo completo da tensão de saída, sendo que cada um dos mesmos dura 60; - A carga pode ser conectada em estrela ou triângulo.
  • 31. 31/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 120 E CARGA R Modo 1 [0, /3]: Modo 2 [/3, 2/3]: Modo 3 [2/3, ]:
  • 32. 32/68 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 120 E CARGA R
  • 33. 33/68 CONVERSORES CC-CA CONTROLE DE TENSÃO DE INVERSORES MONOFÁSICOS Motivações para o Controle da Tensão CA de Saída - Compensar variações da tensão de entrada; - Garantir a regulação da tensão de saída; - Manter a relação tensão/frequência constante. Técnicas Convencionais de Modulação: - Modulação por largura de pulso único (PWM – Pulse Width Modulation); - Modulação por largura de pulsos múltiplos (UPWM – Uniform Pulse Width Modulation); - Modulação por largura de pulsos senoidal (SPWM – Sinusoidal Pulse Width Modulation); - Modulação por largura de pulsos senoidal modificada (MSPWM – Modified Sinusoidal Pulse Width Modulation); - Controle por deslocamento de fase (Phase Shift).
  • 34. 34/68 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO ÚNICO - Há um único pulso por semiciclo, sendo que sua largura é variada de modo a controlar a tensão de saída do inversor; - Os sinais de comando dos interruptores são gerados a partir da comparação de um sinal de referência retangular de amplitude Ar com uma onda portadora triangular de amplitude Ac; - A frequência do sinal retangular determina a frequência fundamental da tensão de saída; - A frequência do sinal triangular determina a frequência de comutação dos interruptores. - Define-se o índice de modulação M como sendo: r c A M A 
  • 35. 35/68 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO ÚNICO - Variando-se a amplitude Ar de 0 até Ac, a largura de pulso  varia de 0 a 180. Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída:
  • 36. 36/68 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS MÚLTIPLOS - Para reduzir o conteúdo harmônico da tensão de saída, diversos pulsos podem ser empregados para o disparo dos interruptores; - Neste caso, a freqüência do sinal retangular de referência determina a freqüência fundamental da tensão de saída fo e a frequência da onda triangular portadora determina o número de pulsos por semiciclo p; - O índice de modulação controla o valor da tensão de saída. Variando-se M de 0 a 1, a largura de cada pulso varia de 0 a /p e a tensão de saída varia de 0 a Vi. r c A M A  02 cf p f 
  • 37. 37/68 Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS MÚLTIPLOS
  • 38. 38/68 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL - É uma técnica de modulação, onde um sinal modulador (senóide) e um sinal portador (triangular) são comparados; - O resultado da comparação gera os sinais de comando para os interruptores; - A senóide encontra-se na frequência desejada na saída (50 Hz ou 60 Hz, geralmente). - A frequência da triangular é igual à frequência de comutação (normalmente acima de 20 kHz); - A amplitude da componente fundamental da tensão de saída é igual ao produto entre o índice de modulação e a tensão de entrada CC.   senóide 1 triangular 0 1 Se 1 sobremodulação r io pico c AA M V M V M A A M          
  • 39. 39/68 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Dois Níveis: - É a técnica mais simples e fácil de se implementar; - É necessário implementar um circuito para geração de “tempo morto”, com a finalidade de evitar curto-circuito entre braços do inversor. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL
  • 40. 40/68 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Dois Níveis: - A primeira componente harmônica aparece em torno da frequência de comutação (ou seja, a frequência da portadora triangular); - Quanto maior a frequência de comutação, menor será o filtro LC de saída, mas as perdas por comutação dos interruptores aumentarão; - Esta técnica também é conhecida por modulação bipolar. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL
  • 41. 41/68 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Três Níveis: - A implementação desta técnica é mais complexa do que a anterior; - Ainda há a necessidade de geração de tempo morto; - A uma frequência de comutação igual a “fs”, o filtro de saída enxerga sinais com freqüência igual a “2fs”. Logo, o filtro de saída requerido é menor; - Há a necessidade de geração de duas senóides defasadas de 180º entre si; - A onda triangular gerada é única para as duas senóides; - Cada senóide gera sinais complementares para cada braço. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL
  • 42. 42/68 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Três Níveis: MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL
  • 43. 43/68 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Três Níveis: MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL
  • 44. 44/68 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Três Níveis: - Como pode ser notado, para uma mesma frequência de comutação, o número de pulsos aparece dobrado. - A consequência direta é a possibilidade de construção de filtros menores sem o aumento das perdas de comutação nos semicondutores; - Esta técnica também é conhecida por modulação unipolar. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL
  • 45. 45/68 CONVERSORES CC-CA - Na modulação SPWM, as larguras dos pulsos que são mais próximos do valor máximo de uma senóide não mudam significativamente com a variação do índice de modulação. Isso se deve à característica de uma onda senoidal; - A técnica SPWM pode ser modificada tal que a onda portadora seja aplicada durante o primeiro e o último intervalos de 60 por semiciclo (por exemplo, de 0 a 60 e 120 a 180; - Esse tipo de modulação é conhecido por como MSPWM (Modulação por Largura de Pulsos Senoidal Modificada); A componente fundamental é aumentada e suas características harmônicas são melhoradas. Reduz-se o número de pulsos por semiciclo e as características harmônicas são melhores; - Reduz-se o número de comutações dos dispositivos de potência e também as perdas por comutação. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL MODIFICADA
  • 46. 46/68 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL MODIFICADA
  • 47. 47/68 CONVERSORES CC-CA - O controle de tensão ser obtido usando inversores múltiplos e somando as tensões de saída dos inversores individuais; - Por exemplo, um inversor monofásico em ponte completa pode ser entendido como a adição de dois inversores monofásicos meia ponte; - Um defasamento de 180 entre os inversores meia ponte produz uma tensão de saída idêntica à do inversor ponte completa. CONTROLE POR DESLOCAMENTO DE FASE
  • 48. 48/68 CONVERSORES CC-CA - Um ângulo de atraso  entre os inversores meia ponte produz uma tensão de saída como se segue. CONTROLE POR DESLOCAMENTO DE FASE  A tensão de saída pode ser variada pela alteração do ângulo de atraso.
  • 49. 49/68 CONVERSORES CC-CA - Um inversor trifásico pode ser considerado como três inversores monofásicos e a saída de cada inversor monofásico é defasada em 120 entre si; - As técnicas de controle de tensão discutidas anteriormente são plenamente aplicáveis em inversores trifásicos; - Um inversor trifásico possui três braços inversores em meia ponte, que devem operar de forma complementar; - Naturalmente, é utilizado em aplicações de maior potência, quando comparado com as estruturas monofásicas. CONTROLE DE TENSÃO DE INVERSORES TRIFÁSICOS
  • 50. 50/68 CONVERSORES CC-CA CONTROLE DE TENSÃO DE INVERSORES TRIFÁSICOS Para um determinado valor de tensão de linha desejada, a tensão do barramento em função do índice de modulação é obtida por:
  • 51. 51/68 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO - A modulação SPWM, que é mais comumente utilizada, apresenta empecilhos (por exemplo, tensão fundamental de saída baixa). - Outras técnicas que oferecem performances melhoradas são: modulação trapezoidal; modulação escada; modulação por injeção de harmônicas; modulação delta. - Modulação Trapezoidal: os sinais de comando são gerados por comparação de uma onda portadora triangular com uma onda moduladora trapezoidal. A onda trapezoidal pode ser obtida a partir de uma onda triangular pela limitação de sua amplitude em ±Ar, que está relacionado ao valor máximo Ar(máx) por: onde  é o fator triangular, porque a forma de onda se torna uma onda triangular quando este é unitário.
  • 52. 52/68 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO - O índice de modulação M é: - O ângulo da porção plana da onda trapezoidal é dado por: - Esse tipo de modulação aumenta a máxima tensão fundamental de saída até 1,05Vi, mas existem harmônicas de baixa ordem.
  • 53. 53/68 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação Escada: - O sinal modulador é uma onda escada, a qual não é uma amostra aproximada de uma onda senoidal; - Os níveis dos patamares são calculados para eliminar harmônicas específicos. - A razão das freqüências de modulação e o número de degraus são escolhidos para obter a qualidade desejada da tensão de saída; - Trata-se de um PWM otimizado, não sendo recomendado para menos que 15 pulsos em um ciclo; - Esse tipo de controle fornece alta qualidade da tensão de saída com um valor fundamental de até 0,94Vi.
  • 54. 54/68 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação Escada: Modulação Degrau: - O sinal modulante é uma onda degrau, que não é uma amostra aproximada da senóide; - É dividida em intervalos específicos, por exemplo 20°, e cada intervalo é controlado individualmente para controlar a amplitude da componente fundamental e para eliminar harmônicas específicas;
  • 55. 55/68 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação Degrau: - Esse tipo de controle fornece não apenas baixa distorção, mas também uma amplitude fundamental mais alta se comparada àquela do controle PWM normal.
  • 56. 56/68 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação por Injeção de Harmônicas: - O sinal modulador é gerado pela inserção de harmônicas selecionadas para a onda senoidal. Isso resulta em uma forma de onda de topo plano e reduz a sobremodulação; - Assim, tem-se uma componente fundamental de valor mais alto e baixa distorção da tensão de saída; - O sinal modulante é normalmente composto de: - Deve-se ressaltar que a presença das harmônicas de terceira ordem não afetará a qualidade da tensão de saída, porque a saída de um inversor trifásico não contém harmônicas ímpares triplas;
  • 57. 57/68 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação por Injeção de Harmônicas: - O sinal modulador pode ser gerado a partir de 2/3 segmentos de uma senóide. Isso é equivalente a injetar harmônicas de terceira ordem em uma onda senoidal;
  • 58. 58/68 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação por Injeção de Harmônicas: - A tensão de linha é PWM senoidal, e a amplitude da componente fundamental é, aproximadamente, 15% maior que aquela de um PWM senoidal normal. Como cada ramo permanece desligado por um terço do período, as perdas nos dispositivos de comutação é reduzido.
  • 59. 59/68 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação Delta: - Uma onda triangular oscila dentro de uma janela definida V, acima e abaixo da senóide de referência vr. Também é conhecida como modulação porhisterese; - A função de chaveamento do inversor, que é idêntica à tensão de saída Vo, é gerada a partir dos vértices de onda triangular vc; - A tensão fundamental de saída pode ser de até 1Vi, sendo dependente da amplitude Ar e da freqüência fr da tensão de referência.
  • 60. 60/68 CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS - Uma dada componente harmônica pode ser eliminada em um inversor de onda quadrada através da escolha adequada do ângulo de deslocamento ; - Para eliminar a 3ª harmônica, deve-se ter =360/3=120; - Um par de harmônicas indesejáveis na saída de inversores monofásicos pode ser eliminado pela introdução de um par de recortes bipolares de tensão simetricamente colocados.
  • 61. 61/68 CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS - Para um número genérico de recortes m por quarto de onda, tem-se: - A 3ª e a 5ª harmônicas serão eliminadas se B3=B5=0: - Estas equações podem ser resolvidas iterativamente, supondo inicialmente 1=0. Assim, obtém-se 1=23,62 e 2=33,3.
  • 62. 62/68 CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS - Com recortes unipolares da tensão, tem-se: - A 3ª e a 5ª harmônicas serão eliminadas se B3=B5=0: - Estas equações podem ser resolvidas iterativamente, supondo inicialmente 1=0. Assim, obtém-se 1=17,83 e 2=37,97.
  • 63. 63/68 CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS - Assim, um deslocamento de /3 e uma combinação de tensões por conexão de transformadores eliminariam harmônicas ímpares múltiplas de três.
  • 64. 64/68 CONVERSORES CC-CA PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA - As harmônicas a serem filtradas estão na alta freqüência (“fs” para dois níveis e “2fs” para três níveis). - Só existem as harmônicas de ordem ímpar; - Existem diversas estruturas de filtros: LC, LCC, LCLC (cascata) e outros; - A estrutura de filtro mais utilizada inversores senoidais para aplicações gerais é do tipo LC.
  • 65. 65/68 CONVERSORES CC-CA - Simples, barato e fácil de projetar. - Estrutura sem capacitor série. - Característica saída-entrada do filtro: PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA - Forma alternativa da característica saída-entrada: - Freqüência natural do filtro: - Fator de amortecimento do filtro:
  • 66. 66/68 CONVERSORES CC-CA Filtros de Saída: - As curvas de margem de ganho são plotadas para fatores de amortecimento 0,1, 0,3, 0,707, 1 e 2. PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA
  • 67. 67/68 CONVERSORES CC-CA Filtros de Saída: - As curvas de margem de fase são plotadas para fatores de amortecimento 0,1, 0,3, 0,707, 1 e 2. PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA
  • 68. 68/68 CONVERSORES CC-CA Projeto dos Elementos do Filtro de Saída: - O valor do amortecimento deve estar entre 0,707 e a unidade; - A freqüência de corte (natural) do filtro deve estar a uma década abaixo da freqüência dos pulsos de entrada (“fs” para dois níveis e “2fs” para três níveis); - A freqüência de corte deve ser, pelo menos, trinta vezes superior à freqüência da senóide na carga; - Calcula-se o valor da capacitância do filtro; - Então, calcula-se o valor da indutância do filtro. PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA