Formação de professores e uso de TIC: estudo comparativo
1. Formação, autoeficácia e uso das TIC pelos professores: estudo
comparativo dos efeitos das iniciativas formais e informais de formação
nas práticas com TIC
João Piedade – jmpiedade@ie.ul.pt
Neuza Pedro - nspedro@ie.ul.pt
01 de Junho 2012
6. Constrangimentos À
Integração Educativa das TIC
Dificuldades na
Sentido de gestão dos
autoeficácia currículos
Motivação/
Atitude
Falta de
formação
7. Objectivos
Analisar a existência de diferenças considerando
diferentes abordagens na formação de
professores em TIC, iniciativas formais e
informais, em:
A) autoeficácia dos B) uso das TIC nas
professores no uso práticas
das tecnologias profissionais.
8. Metodologia
Paradigma Pós-positivista
Investigação empírica de cariz quantitativo
• analisar, reconhecer e • estabelecer relações
descriminar conceitos e causa-efeito procedendo
• descrever população factores determinantes… a comparações…
através da amostra… • analisar a natureza da • analisar as relações
• explorar uma dada relação entre diferentes existentes entre
realidade… construtos … determinadas variáveis…
Descritivo e Descritivo- Post-facto ou
Exploratório correlacional correlacional
(Creswell, 2007, 2010) (Fortin, 2003) (Robson, 2011)
9. Instrumentos e
Procedimentos
A Computer Self-Efficacy Scale, desenvolvida por Cassidy e Eachus (2002).
Measure Teacher´s Technology Use Scale, desenvolvida por Bebel, Russel e O´Dwyer
(2004).
Itens relativos à formação profissional recebida na área das TIC.
Pedido de
Autorização para
Validação/ Teste do Recolha de Dados Disponibilização do
Instrumento de Instrumento Online
Recolha de Dados (googledocs)
Elaboração do Recolha
Tratamento de
Instrumento de de
Dados (SPSS)
Recolha de Dados dados
10. Participantes
GÉNERO FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Feminino 74 71,84
Masculino 29 28,16
TOTAL 103 100,0
Caracterização da amostra quanto ao género
Distribuição da amostra por tempo de serviço na docência
Distribuição da amostra por anos de permanência na escola Distribuição da amostra por habilitações académicas dos sujeitos
11. Resultados
Quadro 1 – Média e Desvio-padrão para as variáveis autoeficácia e utilização das
TIC, considerando o impacto percebido das ações de formação formais e informais.
Impacto percebido ações de formação
M SD
formais
Alto 4.05 0.58
Autoeficácia no uso das
Moderado 3.61 0.52
TIC
Reduzido 3.46 0.74
Alto 3.71 0.75
Utilização das TIC Moderado 3.12 0.57 Quadro 2 – Teste post hoc Turkey’s para as variáveis autoeficácia e utilização das
TIC considerando o impacto percebido das ações de formação informais.
Reduzido 2.59 0.99
Impacto percebido ações de formação
M SD Impacto percebido ações de formação formais Sig.
informais
Alto 3.94 0.65 reduzido moderado .854
Autoeficácia no uso das alto .047
Moderado 3.64 0.57 Autoeficácia
TIC moderado reduzido
Reduzido 3.86 0.70 .854
alto .063
Alto 3.55 0.73
Utilização das TIC Moderado 2.98 0.71 reduzido moderado .247
Reduzido 3.22 0.99 alto .002
Utilização das TIC
moderado reduzido .247
alto .048
12. Considerações Finais
Os resultados mostram que o impacto percebido das ações de formação em TIC,
apresentado pelos professores, é um indicador relevante quando se pretende
analisar os efeitos das ações de formação em TIC (formais e informais) nas
práticas profissionais docentes.
Os dados revelam ainda que, os diferentes formatos das iniciativas de
formação, iniciativas formais e informais, não evidenciou produzir efeitos
distintos no sentido de autoeficácia e no uso das tecnologias pelos professores.
Os valores médios encontrados revelaram que os professores que classificam
como elevado o impacto das iniciativas de formação (formais e informais) nas
suas práticas profissionais, são os que apresentam índices de autoeficácia e de
utilização das TIC mais elevados.
13. Considerações Finais
Apenas as iniciativas formais de formação apresentam variações significativas
relativamente aos efeitos das mesmas no nível de autoeficácia e na utilização das
TIC nas práticas docentes, não tendo sido encontrados efeitos significativos
associados a frequência de workshops informais.
Estudos recentes apresentam resultados em sentido oposto. Mims, Sheperd e
Inan (2010), Avalos (2011) referem que existem efeitos muito positivos que se
podem retirar das iniciativas de formação informais realizadas entrepares nas
escolas.
Este estudo embora com algumas limitações, apresenta resultados relevantes que
necessitam de ser aprofundados e consubstanciados com mais investigação a
nível nacional e internacional que analise o desenvolvimento profissional docente
e a sua relevância no processo de integração das TIC nas escolas e na atividade
docente.
14. OBRIGADO
João Piedade – jmpiedade@ie.ul.pt
Neuza Pedro - nspedro@ie.ul.pt
01 de Junho 2012