O documento analisa a questão demográfica no México, Suíça e Timor. Apresenta dados sobre o crescimento populacional histórico no México, destacando que atingiu taxas de crescimento maiores de 3% entre 1950-1980, mas que depois diminuiu para 1,6% entre 1995-2000 devido a políticas de controle de natalidade. Atualmente o México possui uma população jovem e em crescimento, encontrando-se na fase 3 da transição demográfica.
Desenvolvimento e demografia no México, Suíça e Timor
1. Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
DESENVOLVIMENTO E A QUESTÃO DEMOGRÁFICA
México, Suíça e Timor
Trabalho da disciplina de:
ECONOMIA
Fig.1- Fases da Transição
Fig.2- Globo e demografia Fig.3- Pirâmide Etária
Demográfica
Realizado por:
Ana Silva
Fátima Sousa
Tânia
Orientador:
Professor Francisco Carvalho
VALE S. COSME
Março 2012
3. Introdução
No âmbito da disciplina de Economia, o professor Francisco Carvalho, desafiou-
nos para elaborar um trabalho sobre o “Desenvolvimento e a Questão Demográfica”.
Dentro deste tema, foi nos proposto estudar alguns países como exemplos do tema
principal, na qual a nossa opção recaiu sob o México, a Suíça e Timor.
Com este trabalho não pretendemos focar-nos no conceito de demografia e dos seus
subtemas pormenorizadamente, mas explicar esses mesmos conceitos de forma simples e
prática através dos exemplos que iremos abordar. Como tal ao longo do trabalho iremos
focar-nos nos pontos essenciais de cada país, como a sua história, a sua evolução e
algumas características relevantes e como foco principal iremos expor a questão
demográfica, (causas e consequências), e a evolução/previsão da população.
Contudo, é necessário, primeiramente fazer uma breve abordagem de quando se
iniciou a Questão Demográfica, para contextualizar todo o trabalho produzido. Assim, a
Questão Demográfica iniciou-se, principalmente, em meados do século XIX e meados do
século XX. Com o fim da segunda Guerra Mundial, as questões demográficas passam a ter
um outro tratamento, pois muitos passaram a compreender que o crescimento da população
tinha uma importância que transcendia as questões económicas e sociais. Surgindo
considerações sobre a estreita relação entre a evolução demográfica e a transformação dos
modos de vida, das escolhas da sociedade e da dinâmica das relações entre os povos.
Para finalizar, através dos nossos países pretendemos verificar que a questão
demográfica não está só ligada a questões económicas e sociais visto que os três países
apresentam situações diferentes, ou seja, expõem características diferentes entre si, tal
como, a religião o modo de vida, os seus ideias e interesses.
Fig.4 e 5 – Imagens alusivas
à variação demográfica
4. México
México ou Estados Unidos Mexicanos é
uma república constitucional federal localizada na
América Central. Este país é dividido por trinta e
um estados e um Distrito Federal, a cidade capital -
Cidade do México.
O México é considerado o 5º maior país das
Américas por área total de 1.972.547 km2, e o 14º maior país do
Fig.6- Mapa do México
mundo.
O país em estudo tem como língua, predominante, o espanhol e como principal
língua regional o náhuatl, visto que, apenas 5,4% da população fala uma língua indígena e
1,2% não fala espanhol.
Segundo os censos realizados em 2010, pelo Instituto Nacional de Estatística e
Geografia, o México regista como religião predominante o catolicismo romano, com
82,7% da população.
A história deste país, iniciou-se há
aproximadamente 20.000 anos, tendo atravessado
grandes progressos e desenvolvimentos. Esses
progressos foram proporcionados pelos habitantes
nativos até ao primeiro contacto com a civilização
europeia. Nesta época as estimativas da população Fig.7- Bandeira do México
apontavam para 6 a 25 milhões de habitantes na região do,
(actual), México.
A 1519, dá-se a primeira invasão ao território por parte dos espanhóis, comandada
por Hernán Cortez. Esta invasão foi marcada pela destruição da cultura da população
daquele território, desde monumentos a crenças e ideais de vida dos nativos; pelas,
milhares de, mortes e pela implantação da fé Cristã. Para além das mortes provocadas
5. pela invasão, após um ano, em 1520, a população foi infestada pela varíola que devastou
parte da população do território.
O território apenas foi declarado independente dos espanhóis e constituído como
uma república a 1824.
Anos mais tarde de 1876 a 1910, o México passava
pelo regime de Porfirio Díaz que foi responsável pelo
desenvolvimento da indústria, do comércio e das ferrovias
(período de grande progresso económico), no entanto,
existiam graves desigualdades sociais, que provocou um
movimento social, interrompendo assim, as estruturas
sociais, políticas e económicas do México, na época.
Fig.8- Porfirio Díaz A 1910 dá-se a revolução liderada por Zapata e
Villas, que custou a vida a 10%, (aproximadamente 2
milhões), de habitantes da população daquela época.
Após uma história de sofrimento e inquietações para com os povos de origem do
México, actualmente este é estudado como um país em evolução e forte crescimento
económico e grande estabilidade populacional.
A economia deste país latino-americano apenas começou ser visível para o
mundo com a entrada deste para a: “Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico”, (OCDE), em 1994, com o intuito de ultrapassar de vez o fim da crise que
passava na época.
Relativamente ao crescimento económico, este é caracterizado pelo
desenvolvimento das principais actividades do México, isto é, indústria, petróleo (maior
fonte de renda externa), agricultura, serviços e turismo, sendo a sua economia orientada
para a exportação.
Mais de 90% do comércio mexicano é através de acordos de livre comércio
com mais de 40 países.
6. Presentemente o México é considerado um dos países mais industrializados e
como tal é uma potência emergente no mundo, bem como o segundo país mais
desenvolvido da América Latina, (atrás Brasil), e a quarta maior do continente
Americano por PIB nominal (depois dos EUA, Brasil e Canadá). Para além de ser
considerada a 14.ª maior potência
emergente, é a 11.ª maior economia do
mundo, medida em produto interno bruto
(PIB) em Poder de Compra. Segundo as
últimas informações disponíveis a partir do
Fundo Monetário Internacional.
A Cidade do México ocupa o 8.º lugar
das cidades mais ricas do mundo ao possuir um PIB de 315 Fig.9- Rua do México
bilhões de dólares que deve se duplicar até 2020,
colocando-a em 7.º lugar e em 4.º lugar no continente.
O México é o primeiro e único país latino-americano a ser incluído no World
Government Bond Index ou WGBI, que lista as economias globais mais importantes
que circulam títulos da dívida pública. Este país possui uma renda média-alta
consolidada.
Relativamente a demografia no México esta apresenta aumentos e diminuições
ao longo da sua história.
É possível verificar, segundo alguns dados antigos, que a taxa de crescimento
aumentou drasticamente entre 1930 a 1980, registando-se índices de crescimento
maiores de 3% entre os períodos de 1950 a 1980. Este forte crescimento, em apenas trinta
anos, foi fundamental para uma previsão do que seria a população em 2000. Esta
apresentava-se como drástica, ou seja, esperava-se em 2000, 120 milhões de mexicanos.
Diante destes números, o governo federal criou o Conselho Nacional de População
(CONAPO), com a missão de estabelecer políticas de controlo de natalidade e realizar
investigações sobre a população do país.
7. As políticas de controlo de natalidade tinham como principal objectivo a redução da
taxa de natalidade na época. Estas medidas eram sobretudo na implantação de informações
sobre métodos contracetivos; planeamento familiar; e campanhas educativas, no seio da
sociedade.
As medidas foram eficazes, visto que, a taxa de crescimento desceu até 1,6 no
período de 1995 a 2000. Além disso a expectativa de vida a nascença, passou de 71 anos
em 2000, para 76 anos em 2011, segundo dados da CIA World Factbook
Quanto aos dados mais recentes acerca da população do México, estes são
assinalados pelos 113,7 milhões de habitantes (2011), como se comprova no gráfico a
baixo.
Fonte: CIA World Factbook
Neste gráfico é possível visualizar o aumento da população desde 2000 até 2011.
Este aumento deve-se ao forte desenvolvimento do país, bem como a sua economia. Estes
agentes proporcionam a população melhores condições de vida, isto é, desenvolvimento
na medicina; nas condições de vida e higiene, na melhoria da alimentação e da
educação.
Além disso, apesar da Taxa de Natalidade estar a diminuir e a taxa de mortalidade a
aumentar lentamente desde 2005, a Taxa de Natalidade permanece superior, aos valores da
Taxa de Mortalidade, (como iremos verificar mais a frente), e como tal a população
continua a aumentar de forma natural.
8. Entre 2003 e 2004, não se registou qualquer aumento da população, devido aos
valores de natalidade e mortalidade serem bastante similares.
Uma outra causa relacionada com o aumento ou diminuição da população tem a ver
com os movimentos migratórios.
O primeiro fluxo migratório acentuado no México foi durante a década de 1970 a
1980, quando o México abriu as suas portas aos imigrantes provenientes de quase toda a
América Latina e de outros continentes, devido a perseguições e refugiados políticos, de
países como Argentina; Chile; Cuba; Espanha; Peru; Brasil; Colômbia; e Venezuela.
A segunda onda de imigrantes contou essencialmente com um grande número de
imigrantes vindos de países da região devido a dificuldades económicas.
Relativamente a emigração, os mexicanos desde sempre que tem como referencia
principal os EUA, e como tal a região da fronteira do México com os EUA é considerada
uma das mais violentas fronteiras. Esta preferência pelos mexicanos deve-se a atração pela
riqueza de uma das maiores potências do mundo, a busca de uma vida melhor, e
da utopia, pois não lhes é contado o verdadeiro conceito de viver nos Estados Unidos,
como imigrante ilegal ou não.
Estes fluxos migratórios apresentaram consequências positivas e negativas para
com o México, ou seja, como consequências positivas houve um aumento significativo da
Taxa de Crescimento da População; e um reforço na população activa, (quando nos
referimos a imigração), como consequências negativas aceleração do processo de
envelhecimentos da população; escassez de mão-de-obra, (quando nos referimos a
emigração).
Embora os valores, relativamente, a população serem positivos, a Taxa de
Crescimento regista outros dados, ou seja, desde 2000 até 2011 o Taxa de Crescimento
continua a descer, como se comprava no gráfico seguinte.
9. Fonte: CIA World Factbook
Para além dos valores das Taxas de natalidade e Mortalidade, a Taxa de
Crescimento está em queda devido ao crescimento urbano e consequentemente o elevado
custo que este crescimento proporciona; a emancipação feminina, correspondente ao
melhoramento dos níveis educacionais; casamentos tardios e a difusão dos contraceptivos.
A Taxa de Natalidade assume valores positivos, no entanto, com um declive a
tender para valores mais baixos, enquanto, que a Taxa de Mortalidade assume valores
positivos e com um declive positivo, isto é a tender para valores cada vez mais altos como
se pode verificar no gráfico seguinte.
10. Fontes: CIA World Factbook
Através da análise dos gráficos relativamente a Taxa de Natalidade e Taxa de
Mortalidade, podemos concluir que o México encontra-se na fase 3 da transição
demográfica, apesar de a taxa de mortalidade estar a aumentar, visto que, verifica-se uma
diminuição dos níveis de natalidade e um crescimento populacional continuo, isto é a
população está a aumentar, mas de uma maneira reduzida.
Para finalizar a questão demográfica relativamente ao México é necessário ainda
esclarecer como está distribuída a população do México, ou seja, como é a estruturada
etariamente a população deste país latino-americano.
A estrutura etária mais recente é de 2010 e é organizada da seguinte forma.
Fonte: Instituto Nacional de Estatística e Geografia
11. Através da análise da pirâmide etária representativa do México em 2010, podemos
concluir que o México possui uma base larga o que mostra que este país tem elevadas taxas
de natalidade e como tal uma predominância de população jovem; e possui um topo
estreito que corresponde a uma percentagem de idosos baixa. Podemos afirmar que este
país e um país em desenvolvimento.
Como a população no México é predominantemente jovem, esta implica algumas
complicações socioeconómicas, nomeadamente a nível: do mercado de trabalho; elevada
pressão sobre o ambiente; das infra-estruturas sociais e das politicas de controlo de
natalidade.
Numa segunda análise mais pormenorizada, é possível verificar que a esperança
média de vida nas mulheres é maior, mesmo sendo considerada baixa e verifica-se um
maior numero de mulheres do que homens.
Para finalizar, este estudo intensivo sobre vários aspectos que caracterizam o
México, quero apenas referir duas curiosidades acerca do mesmo. A primeira curiosidade
está relacionada com a capital deste país que representa 20.137.152 milhões de habitantes
em 2011.
A segunda curiosidade está relacionada com a localização do México enquanto
um dos países mais populosos do mundo em três aspectos, ou seja, o México é assim
localizado como o mais populoso país de língua espanhola, o 2º mais populoso país da
América Latina, depois do Brasil e o 11º mais populoso do mundo.
12. Suíça
A Suíça está situada na Europa Central.
Apresenta uma superfície de 41.293 km2
(1520 Km2 são cobertos por água) e uma
população de 7.318.000 habitantes. Tem
fronteiras com a França, Alemanha, Itália,
Áustria e Liechtenstein. A sua capital é Berna e
as línguas oficiais são alemão (63,7%), francês
(20,4%), italiano (6,5%) e romanche (0,5%). Apesar de estas Fig.10- Mapa da Suíça
serem as línguas oficiais, com a imigração de grandes grupos
estrangeiros (sobretudo portugueses, espanhóis, italianos, sérvios e albaneses) permitiram a
penetração de várias línguas estrangeiras como o português, espanhol, o sérvio e,
recentemente o turco, entre outras.
Este país é, atualmente composto por 26 estados, chamados cantões. As cidades
suíças são pequenas, nunca excedendo o meio milhão de habitantes (exceto zonas
metropolitanas), sendo as principais cidades: Zurique, Genebra, Basileia, Berna e
Lausanne.
A geografia da Suíça é dominada pelas montanhas, pois 60% do território inclui as
cadeias montanhosas dos Alpes a sul e do Jura a norte e entre as duas fica um planalto com
bastantes elevações.
Esta apresenta um clima temperado, com verões amenos e invernos rigorosos. Em
termos climáticos pode-se dividir a Suíça em quatro regiões: extremo Sul, os Alpes, o
maciço central e o Jura.
A Suíça é uma importante potência industrial. As indústrias têxteis e alimentícias, a
relojoaria e o artesanato de madeira são tradicionais no país. Mas, graças à energia
hidroelétrica, favorecida pelo relevo, ao capital e a uma mão-de-obra hábil, os ramos mais
modernos da indústria puderam desenvolver-se (metalurgia de transformação e química).
Primitivamente, a Suíça era habitada pelos helvécios, de raça céltica, passando
sucessivamente pelo domínio dos romanos, que se assenhoraram das rotas transalpinas, e
dos burgúndios. Constituiu-se uma Suíça alemã que foi englobada em 843 pelo Reino da
13. Germânia. A Suíça latinizada fazia parte na mesma época do Reino de Borgonha. Em 962,
a Suíça alemã e mais tarde o Reino de Borgonha (1032) foram incorporados no Sacro
Império Romano Germânico.
A eleição de Rodolfo de Habsburgo ao trono do Império, em 1273, ameaçava as
tradicionais liberdades suíças de tal modo que em 1291 se assinou um Pacto Perpétuo entre
os cantões de Uri, de Unterwald e de Schwyz, pato este que marcou o nascimento da
Confederação Suíça.
Em 1309, o imperador Henrique VII outorgou uma carta de confirmação dos
direitos dos cantões que contudo, continuaram a desenvolver uma violenta política
contrária aos Habsburgos. A vitória de Morgarten (1315) foi seguida pela renovação do
Pacto Perpétuo.
A Suíça tornou-se palco da guerra entre os franceses e os austro-russos, que foram
derrotados em Zurique, em 1799. Em 1815, a Suíça
contava 22 cantões, cujo desenvolvimento era mais ou
menos paralisado por governos conservadores.
Durante as duas guerras mundiais, a Suíça,
neutra, desenvolveu esforços no sentido de aliviar os
sofrimentos dos beligerantes: ela é a sede da Cruz Fig.11- Bandeira da Suíça
Vermelha Internacional e foi da Sociedade das Nações. A prosperidade económica do país,
favorecida por sua tradicional neutralidade e pela abertura dos túneis de São Gotardo
(1882) e de Simplon (1905), não cessou de se afirmar neste século. O poder executivo é
exercido na Suíça por um Conselho Federal, cujo presidente é ao mesmo tempo presidente
da Confederação. O poder legislativo é representado por uma Assembleia Federal,
composta de um Conselho Nacional e de um Conselho dos Estados. Cada cantão tem, além
disso, seu governo particular para os assuntos que não são de interesse federal.
Em 1986, os suíços vetaram a entrada do país na ONU. Em 1991, a Suíça celebrou
700 anos da sua fundação. De seguida em 1992, foi aprovada a entrada da Suíça no FMI e
no Banco Mundial e em 1994,esta recusou-se a aderir à União Europeia.
14. O país é membro da Associação Europeia de Livre Comércio, mas não faz parte da
União Europeia, apesar de todos países à sua volta serem integrantes do bloco europeu,
excetuando-se o Liechtenstein.
A Suíça negociou a integração no Espaço Económico Europeu (EEE) e a 20 de
Maio de 1992, assinou o acordo para a adesão do país à União Europeia. No entanto, um
referendo nacional, realizado a 6 de Dezembro do mesmo ano, rejeitou a integração do país
ao EEE por apenas 50,3% dos votos. Como consequência, as negociações com a União
Europeia (na altura - Comunidade Económica Europeia) foram congeladas. A sua adesão
permanece em aberto e é vontade do Governo Federal a integração total da Suíça na UE.
Ao longo da década de 1990, vários
tratados foram assinados entre a UE e a Suíça
sendo que vários acordos bilaterais estão em
prática entre o bloco europeu e o país, referentes à
livre circulação de pessoas, tráfego aéreo e
terrestre, agricultura, ciência, segurança,
cooperação em casos de fraudes, entre outros.
Porém, os acordos da Suíça com a UE estão
Fig.12- Rua da Suíça
sujeito à chamada cláusula da guilhotina em que, se num
referendo um tratado for rejeitado, os acordos bilaterais I de 1999 são automaticamente
anulados.
A 5 de Junho de 2005, um referendo aprovou por maioria a integração do país no
Espaço Schengen para a livre circulação de pessoas, o que foi confirmado por outro
referendo, a 12 de Dezembro de 2008.
A mentalidade dos suíços é sobretudo pro-europeia. Mesmo não estando integrada
na União Europeia, os suíços (sobretudos os da zona francófona) têm ideias europeias
(sobretudo ocidentais): liberdade, tolerância e pluralismo. A população da Suíça tem vindo
a sofrer um aumento, tal como se pode verificar no gráfico que se segue. Desde 2004/2005
pode-se verificar que esta teve um aumento mais significativo e isso deve-se também aos
acordos assinados para a livre circulação de pessoas.
15. Fonte: CIA World Factbook
Além disso, apesar da Taxa de Natalidade estar a diminuir e a taxa de mortalidade a
aumentar lentamente desde 2004, a Taxa de Natalidade apresenta valores superiores aos
valores da Taxa de Mortalidade, e como tal a população continua a aumentar. No decorrer
do ano 2003 temos um aumento elevado da população suíça, devido ao facto de nesse
mesmo ano ter existido uma maior Taxa de Natalidade.
A evolução populacional é distinta nos vários cantões pertencentes à Suíça, o estudo
“Tendencia” refere que a população residente na Suíça do ano 2011 até 2040 vai aumentar
relativamente 2%. No ano de 2026 haverá cerca de 7.556.000 pessoas a viver na
Confederação Helvética (Suíça), sendo que a partir daí e até 2040 vai-se verificar uma
diminuição da população com 7.431.000 pessoas.
Fonte: CIA World Factbook
Apesar do aumento da população suíça ser constante ao longo dos anos, através deste
gráfico podemos verificar que a Taxa de Crescimento não apresenta valores muito
satisfatórios. Em 2003 temos um aumento significativo, isto porque neste ano houve um
16. aumento do número de nascimentos mas, a partir de 2004 esta teve um decréscimo
continuo.
Fontes: CIA World Factbook
Através da análise destes gráficos verificámos, tal como já foi referido que a Taxa de
Natalidade apresenta valores superiores que a Taxa de Mortalidade. Inicialmente, em 2000,
os valores de ambas as Taxas apresentavam valores mais distintos entre elas, o que
recentemente já não se verifica, visto que apesar de a Taxa de Natalidade ser sempre
superior à Taxa de Mortalidade os seus valores estão cada vez mais próximos devido ao
aumento da Taxa de Mortalidade e à diminuição da Natalidade.
Através da análise dos gráficos, relativamente, à Taxa de Natalidade e Taxa de
Mortalidade, é possível concluir que a Suíça se encontra na fase 4 da transição
demográfica, visto que, este apresenta um crescimento populacional pequena e ambas as
taxas estão atingir valores muito parecidos.
17. O aumento abrupto que se verifica na passagem do ano 2003 para 2004 no estudo
da demografia da Suíça é muito devido à migração deste.
Fonte: CIA World Factbook
Nesse ano, a Taxa de migração passou de 1,37 para 4,05, o que determinou uma
maior Taxa de Nascimentos, que consequentemente levou ao aumento da população.
Para terminar o estudo demográfico da Suíça é necessário ainda esclarecer como
está distribuída a sua população, ou seja, como é esta estruturada etariamente.
Através da análise da pirâmide etária de 2009, podemos concluir que possui uma
base larga e um topo estreito o que mostra que tem elevadas taxas de natalidade e como tal
uma predominância de população jovem e a uma percentagem de idosos baixa. Além disso
apresenta valores maiores no centro da pirâmide o que mostra que existe um número
elevado de pessoas adultas.
18. Esta pirâmide mostra ainda que existe muita mão-de-obra, o que leva ao aumento
de pessoas trabalhadoras e que faz com que exista um aumento do desemprego. Isto
preocupa a população suíça, pois o estado da Suíça agrava-se muito devido às elevadas
taxas de migração. Podemos afirmar que este é um país desenvolvido.
Mas, apesar disso, segundo o Departamento Federal de Estatística, o futuro
demográfico na Suíça vai trazer para os próximos anos um escasso crescimento
populacional, mudanças nos grupos de idade e a manutenção de uma elevada percentagem
de estrangeiros.
Notícia:
02. Julho 2010 - 11:26
Estudo revela como será Suíça em 2060
Haverá energia suficiente para suprir uma população de11 milhões de habitantes em
2060? (Keystone)
SOBRE O MESMO ASSUNTO
Especialistas do governo suíço calcularam como o país deve mudar nas próximas
décadas. Em alguns cenários, o país poderá ter 11,3 milhões de habitantes até 2060.
Um desenvolvimento quase certo é o do envelhecimento geral da população: a proporção
de pessoas com mais de 65 anos de idade irá passar de 17 a 28%, ou seja, quase um terço
da população.
19. Segundo os cálculos dos especialistas do Departamento Federal de Estatísticas (BFS, na
sigla em alemão), a população da Suíça deve passar de 7,8 milhões, na atualidade, para 9
milhões em 2060.
Esses e outros possíveis dados futuros foram registrados em um estudo intitulado
"Cenários para o desenvolvimento populacional na Suíça entre 2010 e 2060", lançado hoje
pelo BFS.
Concretamente, o crescimento populacional deve ocorrer até 2055 graças a um nível de
imigração na mesma base da média das últimas cinco décadas, uma taxa de nascimentos
estabilizada (de 1,5 filhos por mulher) e uma elevação da esperança de vida em seis anos.
Caso os parâmetros sejam absolutamente "positivos", ou seja, uma imigração ainda maior,
as mulheres tendo mais filhos do que na atualidade e um forte aumento da expectativa de
vida, os estatísticos chegaram a imaginar uma Suíça com 11,3 milhões de habitantes.
Envelhecimento da sociedade
O crescimento populacional não irá ocorrer até 2060 de uma maneira equilibrada. O
cenário criado pelo estudo prevê um aumento leve da faixa de habitantes entre 0 e 19 anos
e de 20 a 64 anos. Nessa ordem, a Suíça poderá ter, em 2060, entre 1,6 e 1,7 milhões de
jovens com idades até 19 anos e entre 4,8 e 5,1 milhões de pessoas entre os 20 e 64 anos.
Porém o grupo de idosos é que crescerá mais. A proporção de pessoas com mais de 65
anos de idade deve passar de 17 a 28%, ou seja, quase um terço da população. Isso, pois a
chamada geração dos "babyboomer" (originária dos anos de forte crescimento
populacional entre 1950 e 1960) irá se aposentar continuamente entre 2010 e 2035.
Graças ao aumento da expectativa de vida, o número de idosos será maior. Na perspectiva
de maior crescimento, a Suíça em 2060 poderá ter até 3,1 milhões de pessoas com mais de
65 anos de idade. No cenário "mais fraco", este número seria de dois milhões. No final de
2009, 1,3 milhões de habitantes da Suíça estavam nessa faixa etária.
Força de trabalho
20. No estudo também está a previsão de que a força de trabalho do país passe de 4,5 milhões
(final de 2009) para 4,7 milhões de pessoas em 2021. No final de 2060, esse número cresce
até 4,6 milhões.
A taxa de ocupação também aumentará até 2060: para o grupo de homens na faixa etária
de 15 a 64 anos, ela cresce em 1,2%, passando a ser de 83,9%; já para as mulheres o
aumento é maior ainda (2,7%), passando para 80,2%.
Em 2021 haverá a maior taxa de ocupação da Suíça: 4,7 milhões de pessoas, o que
corresponde a 4,2% a mais do que na atualidade. Depois dessa fase de crescimento deve
ocorrer uma pequena baixa.
Ao mesmo tempo, o nível educacional da população pode aumentar consideravelmente. Se
hoje 35% das pessoas com idades entre 25 e 64 anos têm uma formação universitária ou de
nível superior, em 2045 essa proporção passará para 60%.
Alexander Thoele, swissinfo.ch com agências
21. Timor
História:
De acordo com alguns antropólogos, um pequeno grupo de caçadores e agricultores
já habitava a ilha de Timor por volta de 12 mil anos a.C. O nome Timor provem do nome
dado pelos Malaios à Ilha. O primeiro contato europeu com a ilha foi feito pelos
portugueses quando estes lá chegaram em 1512. Durante quatro séculos, os portugueses
apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos
naturais da ilha.
Em 1960 Timor-Leste foi considerado pelas
Nações Unidas como um território não autónomo sob
administração portuguesa. Após a Revolução de 25 de
abril de 1974 em Portugal, as colónias portuguesas
ficaram independentes, e o mesmo se pensaria
acontecer com Timor Oriental. Em 28 de Novembro
Fig.13- Bandeira de Timor
de 1975 a administração portuguesa abandonou Timor.
A ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. Em 22 de
setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU entraram em Díli e
encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte da infra-estrutura de
Timor-Leste havia sido destruída e o país estava quase totalmente devastado.
Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo
líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense
e, em 20 de Maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente.
Politica:
O Chefe de Estado de Timor-Leste é o Presidente do mesmo, que é eleito pelo voto
popular para um mandato de cinco anos. Como chefe do governo, o primeiro-ministro
preside o Conselho de Estado ou de governo.
22. O parlamento de câmara única é o Parlamento Nacional, cujos membros são eleitos
pelo voto popular para um mandato de cinco anos. A Constituição timorense foi decalcada
da de Portugal. O país ainda está no processo de construção da sua administração e
instituições governamentais.
O Presidente da República, Xanana Gusmão, além de suas atividades internas, tem
representado seu país no exterior, para promover as relações de Timor-Leste com a
comunidade internacional.
Clima:
Timor-Leste possui um clima de características equatoriais, com duas estações anuais
determinadas pelo regime de monções. A fraca amplitude térmica anual é comum a todo o
território e só o regime pluviométrico tem alguma variabilidade regional.
Geografia:
Timor-Leste possui um território de 18
mil km², ocupando a parte oriental da ilha,
fazendo parte do continente asiático. O país é
muito montanhoso e tem um clima tropical.
A montanha mais alta de Timor é o
Tatamailau, com 2.963 metros de altitude. O
país possui 800 mil habitantes. Este país tem
uma densidade de 51,3 hab./Km. Fig.14- Mapa Timor
23. Fonte: CIA World Factbook
Em Timor houve um aumento da população a partir de 2002, pois apesar da taxa de
natalidade e da taxa de mortalidade ambas terem diminuído, a taxa de natalidade consegue
ser maior que a taxa de mortalidade, daí o aumento da população timorense.
Fonte: CIA World Factbook
Deste modo, este país encontra-se na fase 2, pois a sua taxa de natalidade é maior
que a taxa de mortalidade.
Fonte: CIA World Factbook
24. Deste modo, podemos dizer que com o passar dos anos, a população timorense irá
continuar a aumentar, uma vez que tal já vem a acontecer desde há alguns anos.
Economia:
O investimento secular de Portugal na sua colónia não foi suficiente para a
desenvolver adequadamente o país e a sua economia.
Foram, no entanto, construídas algumas infra-estruturas de saúde, ensino e
transportes depois da Segunda Guerra Mundial. O comércio de sândalo (madeira
aromática) é uma das principais mercadorias do território e ao perder a importância tornou
a sua única fonte de rendimento a produção de café.
A contribuição dada pela Indonésia na construção de infra-estruturas foi superior ao
de Portugal, apesar de corresponder também a interesses próprios, como o do transporte
mais rápido das tropas ou da absorção sociocultural indonésia e descaracterização da
cultura própria timorense.
Timor é o país mais pobre da Ásia em termos de desenvolvimento financeiro e
humano.
25. Moeda Dólar americano
Força de trabalho 341,9 Mil
Exportações 46 Milhões de dólares
Importações 82 Milhões de dólares
Parceiros comerciais Indonésia
Ajuda pública para o 219,8 Milhões
desenvolvimento
Principais exportações Café
Principais importações Combustíveis minerais, borracha, cereais,
tabaco e vinagres
Fonte: CIA World Factbook
O crescimento económico em Timor sofreu uma diminuição durante o ano de 2002,
mas a partir de 2003 até agora, o crescimento manteve-se igual. No entanto, o Produto
Interno Bruto desta ex-colónia portuguesa foi aumentando gradualmente a partir de 2004,
descendo um pouco entre 2007 e 2008 e a partir daí foi aumento aos poucos até agora.
26. Fonte: CIA World Factbook
Cultura:
A cultura de Timor-Leste reflete inúmeras influências, incluindo de Portugal, da
tradição Católica Romana. A cultura timorense é fortemente influenciada pelas lendas
austronésicas, embora a influência católica também seja forte.
O analfabetismo ainda é generalizado, mas há uma forte tradição de poesia. No que
diz respeito à arquitectura, alguns edifícios de estilo português podem ser encontrados,
junto com os tradicionais totens em casas da região oriental
Língua:
De acordo com a Constituição de Timor-Leste, o tétum e o português têm o estatuto
de línguas oficiais.
O inglês e o indonésio têm o estatuto de línguas de trabalho nas provisões
transicionais da Constituição.
Religião:
As religiões praticadas no país são catolicismo (90%), islamismo (4%),
protestantismo (3%), hinduísmo (0,5%) e o budismo (2,5%).
27. Apesar de maioritariamente católicos, os timorenses não se podem considerar
inteiramente convertidos, a avaliar pela rica tradição oral composta por lendas e mitologias
que remontam a tempos pré-coloniais.
Pirâmide etária:
A pirâmide etária de Timor mostra-nos os homens representados do lado esquerdo e
as mulheres do lado direito o que nos dá a entender que existe um número de homens um
pouco maior que o número de mulheres. Além disso, mostra-nos uma base larga e um topo
estreito, logo uma pirâmide típica de países em desenvolvimento. Também nos informa
que há predominância de população jovem, sendo a esperança média de vida baixa e a
percentagem de idosos igualmente baixa.
Fluxos migratórios:
Como Timor é um país ainda em desenvolvimento a sua taxa de imigração é
praticamente nula. Porém alguns portugueses nos últimos anos imigraram para lá para se
tornarem professores. No entanto a sua taxa de emigração é um pouco mais elevada, pois
os timorenses partem para países como Inglaterra, Irlanda, Portugal e Indonésia á procura
de melhores condições de vida.
Curiosidades:
Capital: Díli (cidade mais populosa)
Hora local: mais 11h que Portugal
Nome Oficial: República Democrática de Timor-Leste
28. Nacionalidade: timorense (maubere)
Sistema Político: República Parlamentarista
Governo República parlamentarista: - Presidente: José Ramos-Horta
- Primeiro-ministro: Xanana Gusmão
IDH 0,513
População com menos de 15 anos 42,5%
População com mais de 65 anos 2,2%
Taxa de Natalidade 27,46 Nascimentos por cada 1000 habitantes
Taxa de Mortalidade 6,36 Óbitos por cada 1000 habitantes
Taxa de Mortalidade infantil 87 Por 1000 nados vivos
Esperança média de vida 55,5 anos para as mulheres e 54,5 anos para os
homens
Fecundidade 3,85 Filhos por mulher
PIB per capita 389 USD
Com este pequeno estudo deste país que só agora “acordou” para o mundo,
conseguimos perceber um pouco melhor como tudo funciona. Mostra-nos um país com
uma cultura muito próxima da nossa, logicamente por ter sido uma colónia portuguesa
durante muitos anos. Além disso podemos entender um pouco mais da sua demografia e
descobrir alguns pontos que até agora desconhecíamos, como o facto de a sua moeda ser o
dólar americano e por ser um país com uma taxa de migração nula desde 2003.
Para terminar, é importante referir que Timor apesar de tudo está aos poucos a
desenvolver-se e muito por mérito deles que sozinhos estão a tentar tornar-se num país
como aqueles que até agora o exploraram!
29. Conclusão:
Com este trabalho nós achamos que conseguimos atingir os objetivos que nos foram
propostos no início da elaboração do mesmo. Mas ainda assim, um dos nossos últimos
objetivos para finalizar o trabalho deste período, é a sua apresentação. E através dela
pretendemos que os nossos colegas fiquem esclarecidos sobre os países que escolhemos,
visto que todos eles são países diferentes e muito distintos uns dos outros. Se isso ocorrer o
nosso último objetivo é atingido.
Além disso, desde o país desenvolvido até ao país em desenvolvimento, vimos que
todos eles se encontram em fases de Warren Thompson diferentes como já referimos
anteriormente, Timor tem uma taxa de natalidade superior á sua taxa de mortalidade mas,
no entanto ainda se encontra na fase 2. A Suíça tem uma taxa de natalidade inferior á taxa
de mortalidade estando ambas as taxas com valores muito próximos, estando assim na fase
4. Por último o México, que tem uma taxa de natalidade superior á taxa de mortalidade, daí
o facto de estar na fase3.
Face a isto, podemos dizer que a questão demográfica destes três países é bastante
diferente uns dos outros.
Para terminar, é importante referir que este dossier não termina por aqui, visto que o
seguinte trabalho a realizar no próximo período irá dar prolongamento a este mesmo
dossier temático.
31. Mapa de Conceitos
Taxa de natalidade: é o número de crianças que nascem anualmente por cada mil
habitantes, numa determinada área num dado intervalo de tempo.
Taxa de mortalidade: é um dado demográfico do número de óbitos registados, em média
por mil habitantes, numa dada região num período de tempo.
Taxa de mortalidade infantil: frequência com que ocorrem os óbitos infantis, ou seja
crianças com menos de um ano numa população, em relação ao número de nascidos vivos
num dado ano.
Taxa de fecundidade: número de filhos que uma mulher tem até ao final da sua idade
reprodutiva.
Esperança média de vida: é o número médio de anos que um grupo de indivíduos
nascidos no mesmo ano pode esperar viver, desde o seu nascimento até á sua morte.
Estrutura etária: composição da população por idades e por sexo. É representada por uma
pirâmide etária.
Taxa de crescimento económico: para se medir o crescimento económico de um país é
preciso medir o crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB).
Taxa de alfabetização: é uma avaliação pelos estados ou por instituições de pessoas com
capacidade de ler e escrever na população de um país
Taxa de desemprego: permite definir o peso da população desempregada sobre o total da
população activa.
IDH: o Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa usada para
classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países
desenvolvidos e os países em desenvolvimento. A estatística é composta a partir de dados
de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB per capita.
32. PIB per capita: é um indicador económico que permite avaliar a evolução da riqueza
produzida e não o modo como essa riqueza é utilizada para melhorar as condições de vida
da população.
Pirâmide etária: é uma ilustração gráfica que mostra a distribuição de diferentes grupos
etários de uma população. É constituída por dois conjuntos de barras que representam o
sexo e a idade de um determinado grupo populacional.