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AS PROBLEMÁTICAS MUNDIAIS
O Sistema Mundial Contemporâneo
As novas problemáticas ,mutações políticas e
socioeconómicas que caracterizam o mundo contemporâneo.
Um Mundo Policêntrico
Um Mundo
Fragmentado
Um Mundo de Contrastes
Entender o:
compreensão da crescente
complexidade dos processos de
mudança e da teia de relações
económicas e sociais que,
organizadas à escala do planeta,
estão a criar um novo mundo,
definido por novas configurações
espaciais.
compreensão das configurações
espaciais que caracterizam o
mundo actual, em que a
transição de um espaço contínuo
para um espaço em rede
condiciona a circulação e em que
umas regiões emergem em
relação a outras.
na compreensão das assimetrias
de desenvolvimento do mundo
actual, evidenciando a dicotomia
entre um
mundo de conforto e um mundo
que luta pela sobrevivência,
cujos espaços se
interpenetram cada vez mais.
sensibilização para as grandes questões das sociedades
contemporâneas promovendo a apetência para a procura de
soluções alternativas.
No sentido de promover o
desenvolvimento da
O SISTEMA MUNDIAL
CONTEMPORÂNEO
OBJECTIVOS
1. Discutir a importância da
mundialização na criação
de novas dinâmicas
espaciais;
2. Compreender o papel dos
principais actores da
mundialização;
3. Compreender a relação
dialéctica entre o global e o
local;
4. Compreender a complexidade e a
interdependência dos
problemas que afectam a
Humanidade, em diferentes
locais do planeta.
O REFORÇO DA GLOBALIZAÇÃO
A notícia do assassinato do presidente norte-americano Abraham Lincoln, em 1865, levou 13 dias
para cruzar o Atlântico e chegar à Europa. A queda da bolsa de valores de Hong-Kong (Outubro –
Novembro de 1997) levou 13 segundos, para cair como um raio sobre São Paulo e Tóquio, Nova
Iorque e Telavive, Buenos Aires e Frankfurt.
Ouvimos falar frequentemente de globalização e mundialização
São sinónimos ou pretendem designar conceitos distintos?
Segundo alguns autores a globalização é uma forma mais aperfeiçoada e abrangente do conceito de
mundialização. Enquanto a mundialização está mais ligada à integração crescente de certas partes do
mundo do ponto de vista económico, a globalização é mais abrangente e abrange além da dimensão
económica também as dimensões sociais, políticas, culturais, religiosas e jurídicas.
GLOBALIZAÇÃO
É um fenómeno económico, social, político e cultural. O processo de
globalização caracteriza-se pela difusão a todo o planeta de modelos
(económicos, políticos e culturais) de forte inspiração ocidental, baseados
na economia de mercado e na organização social e política de tipo liberal, e
traduz-se num fluxo crescente de bens, pessoas, capitais, informações e
serviços comerciais à escala global.
A GLOBALIZAÇÃO / MUNDIALIZAÇÃO TEM SUPORTES VÁRIOS:
•As redes de transporte e as telecomunicações – possibilitam a transferência rápida de
pessoas, informação, bens , serviços e capitais.
•A crescente liberalização dos mercados;
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•As empresas transnacionais (ETN) com a deslocalização de segmentos do processo
produtivos à escala global.
A MUNDIALIZAÇÃO / GLOBALIZAÇÃO AO LONGO DO TEMPO
SÉCULO XV A XVIII
EXPANSIONISMO
MERCATINLISTA
(Descobrimentos portugueses)
ÉPOCA
ECONOMIA
/ POLÍTICA
SÉCULO XVIII A XX
INDUSTRIAL,
IMPERIALISTA,
COLONIALISTA
APÓS 1989
CAPITALISTA, TECNO-
ELECTRÓNICA,
SUPRANACIONAL
DIMENSÕES DA
GLOBALIZAÇÃO
ECONÓMICA
POLÍTICA
JURÍDICA
CULTURAL
SOCIAL
DEMOGRÁFICA
RELIGIOSA
Transnacionalização
da produção e do
comércio
Acordos
entre
Estados
Desregulação dos
mercados de trabalho,
serviços comerciais e
capitais
Difusão de uma monocultura
global/ valorização das
identidades locais
Expansão do islamismo e
de novas formas de
religiosidade
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migratórios internacionais
Afirmação de uma nova
classe capitalista
transnacional
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ORGANIZAÇÕES
INTERNACIONAIS:
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INSTITUCIONAIS
ORGANIZAÇÕES
ECONÓMICAS
REGIONAIS
INDIVÍDUOS
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CIDADES GLOBAIS
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Outros actores
importantes
Actores
centrais
O comércio internacional, baseado na transacção entre empresas nacionais
sediadas num território nacional em que o Estado é soberano em questões
fundamentais – direitos aduaneiros, taxas de câmbio e de juros, emissão
de moeda, impostos etc. – Deu lugar a um sistema de comércio
caracterizado pela integração entre economias nacionais e pelo papel cada
vez mais influente das ETN, que conduzem as suas estratégias sem terem
em conta os interesses dos países onde se localizam.
A DIVISÃO POLÍTICA DO MUNDO ANTES DE 1989
No início do século XX a Europa exerce um poder sobre vastos impérios coloniais e domina o
mundo através do comércio internacional e do poder financeiro.
Com a I guerra mundial a Europa sai enfraquecida e perde a importância que detinha emergindo
um nova potência industrial.
Ocupam o lugar do Velho
Continente e passam a ter
um importante poderio
económico
Com o final da II Guerra a hegemonia dos Americanos foi posta em causa pela URSS que sendo
uma das potências vitoriosas (muito rica em recursos naturais) vai defender uma ideologia oposta
ao liberalismo económico – O SOCIALISMO. As duas potências vão disputar entre si a hegemonia no
mundo.
Bipolarização
do Mundo
G
u
e
r
r
a
F
r
i
a
-Prestam auxílio à Europa
- O Japão ajudado pelos EUA vencem os
condicionalismos do pós guerra
generalizam as inovações tecnológicas e
rivalizam com a Europa e os EUA
O SISTEMA MUNDO PASSA A SER
DOMINADO POR TRÊS CENTROS DE
PODER E DECISÃO
A REORGANIZAÇÃO GEOPOLÍTICA DO MUNDO APÓS 1989
Em 1989 com a queda do Muro de Berlim e o fim da guerra fria desfazem-se os equilíbrios.
A integração europeia do Atlântico aos Urais voltou a ser possível.
a URSS desintegra-se dando origem à CEI – Comunidade de Estados independentes à qual pertence a
Rússia que passa a ser uma potência de segunda categoria.
Se o fim da política de blocos afasta o perigo de uma guerra mundial, favorece, por outro lado, o
restabelecimento de CONFLITOS REGIONAIS E LOCAIS.
A reorganização geopolítica e económica da Europa de Leste levou ao ressurgimento de movimentos
nacionalistas nos países Bálticos e no Caucaso.
O fim da influência soviética levou à desintegração da ex-Jugoslávia dando origem a conflitos nos Balcãs,
primeiro na Bósnia-Herzegovina e depois no Kososvo
Apesar das guerras entre estados terem diminuído aumentaram os conflitos dentro dos próprios estados.
Na África central as guerras civis (Ruanda, Burundi, Congo) levaram a limpezas de minorias étnicas com
violação total dos direitos humanos.
A soberania dos estados e o direito à autodeterminação não são respeitados como no caso de Timor
Leste, dos palestinianos ou dos Curdos.
Aparecem novas fronteiras assim como novos estados – a URSS deu origem a 15 novos estados, a
Alemanha reunificou-se, a Ex-Jugoslávia fragmentou-se e a Checoslováquia deu origem a dois estados
independentes.
O AUMENTO DA INTERDEPENDÊNCIA ENTRE LUGARES E REGIÕES
Os acordos comerciais entre países da mesma região começaram a ser significativos a seguir ao final
da II Guerra Mundial. Mas é a partir dos anos 70 que se acentua este processo. A constituição destas
organizações regionais permite um equilíbrio entre a mundialização e a pulverização de Novos Estados-
Nação.
Os principais acordos que deram origem a estes espaços encontram-se nos países industrializados:
- Os EUA criaram a NAFTA em conjunto com o Canadá e o México e continuam a manter
relações privilegiadas com outros países do continente americano.
- Os países da Europa Ocidental fundaram a CEE e a EFTA e prosseguem o processo de
integração passando de uma união aduaneira a uma união económica e monetária.
- O Japão intensificou os laços com os países do Sudeste asiático e com os países do
continente americano da região do Pacífico.
A regionalização do mundo
poderá ser um factor de
integração dos PVD na rede
mundial de trocas.
Por outro lado
A mundialização está a
fomentar as trocas no interior
dos blocos em detrimento dos
fluxos extra-regionais.
Os três pólos da Tríade centralizam e comandam o processo de regionalização, as suas empresas
deslocalizam as unidades de produção para as regiões onde os mercados são atractivos e a mão-de-obra é
numerosa e barata.
Apesar de terem diferenças consideráveis estes três centros de decisão e controlo mundial funcionam
como um oligopólio que produz 75% da riqueza mundial e concentram o poder e as principais alavancas
económicas, financeiras e culturais da globalização.
Dos três pólos da tríade apenas um país parece afirmar-se como super potência: os Estados Unidos. É a
única que reúne simultaneamente grande poder económico e financeiro, capacidade para realizar
intervenções militares no estrangeiro e influenciar decisões de carácter político e económico. São ainda
uma poderosa potência cultural pois o modo de vida americano seduz sobretudo os jovens, quer dos países
do Norte quer do Sul.
A EMERGÊNCIA DE NOVAS DINÂMICAS ESPACIAIS
A IDEIA DE INTEGRAÇÃO ECONÓMICA ENTRE ESTADOS E ECONOMIAS NACIONAIS QUE
COMEÇA EM MEADOS DO SÉCULO XX APROFUNDA-SE NOS ÚLTIMOS 30 ANOS COM UMA
PERDA DE SIGNIFICADO DAS FRONTEIRAS FÍSICAS PROMOVIDA PELAS ETN COM A
DESLOCAÇÃO DE SEGMENTOS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS.
NESTE CONTEXTO DE TRANSNACIONALIZAÇÃO O PAPEL DO ESTADO – NAÇÃO É POSTO
EM CAUSA COMO AGENTE ECONÓMICO BÁSICO E FUNDAMENTAL DAS RELAÇÕES
ECONÓMICAS.
A PRODUÇÃO PASSA A ORGANIZAR-SE NUMA ESCALA SUPRANACIONAL OU
TRANSNACIONAL NA MEDIDA EM QUE ESTÁ PARA ALÉM DOS ESPAÇOS ECONÓMICOS
TRADICIONAIS. ASSISTE-SE À DESARTICULAÇÃO CRESCENTE ENTRE O CICLO PRODUTIVO
DA MERCADORIA E OS ESPAÇOS PRODUTIVOS CORRESPONDENTES.
NOS NOVOS CONTEXTOS
ESPACIAIS
A Principal característica de uma ETN é o facto de realizar investimentos directos fora
do território nacional onde está localizada a sede, controlando total ou parcialmente a
empresa em que o investimento se efectua.
O seu objectivo é minimizar os custos de produção e penetrar no mercado mundial. Para
atingir a máxima rentabilidade criam sucursais nos países ou regiões onde obtêm
vantagens comparativas (recursos naturais, salários baixos, paraísos fiscais, ausência de
liberdades sindicais, facilidades no repatriamento dos lucros, subsídios da União Europeia
e outros benefícios concedidos pelas autoridades locais).
O poder das ETN sobrepõem-se ao dos Estados que vão perdendo progressivamente o
controlo sobre a acção destas empresas. Algumas empresas apresentam volumes de
negócios superiores ao PNB dos países onde estão localizadas.
O comércio internacional baseado na transacção entre empresas nacionais, sediadas num território
nacional em que o Estado é soberano em questões fundamentais (impostos, taxas aduaneiras, juros)
deu lugar:
AS EMPRESAS TRANSNACIONAIS
A um sistema de comércio caracterizado pela integração entre economias nacionais e
pelo papel cada vez mais influente das ETN
Se a curto prazo a criação de emprego pode constituir uma vantagem para os países onde se localizam, a
médio prazo as estratégias de deslocalização podem ter consequências negativas para o desenvolvimento.
As ETN têm sido responsáveis pela precarização da situação económica e social dos trabalhadores e das
regiões onde estavam localizadas
A HIERARQUIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
As mega ETN são as grandes responsáveis entre as crescentes assimetrias de desenvolvimento
entre as áreas beneficiadas e as áreas marginalizadas ao investir em certas regiões em detrimento
de outras.
A maioria das ETN com sedes em cidades globais estabelecem entre si relações preferenciais e
controlam desta forma os grandes fluxos mundiais.
AS CIDADES GLOBAIS SÃO NÓS DE UM SISTEMA HIERARQUIZADO QUE EXCLUEM
VASTOS ESPAÇOS QUE SÃO APENAS ATRAVESSADOS PELOS FLUXOS QUE LIGAM OS
PÓLOS SECUNDÁRIOS ÀS CIDADES PRINCIPAIS. Estes fluxos criam um EFEITO TÚNEL já
que os espaços que atravessam não beneficiam da integração que os mesmos geram.
Efeito túnel
Efeito túnel
Os padrões de consumo são cada vez mais homogéneos, os habitantes do planeta são
considerados como trabalhadores e consumidores do vasto mercado mundial.
Mas “a cultura global” que se está a difundir corresponde ao modelo americano, que está a
transformar os hábitos e os costumes mundiais.
A CULTURA VISTA COMO UM BEM ECONÓMICO CONTRIBUI PARA A SUA IDENTIFICAÇÃO COMO
MERCADORIA QUE PODE SER VENDIDA E NEGOCIADA.
Corremos o risco de
REDUZIR AS QUESTÕES CULTURAIS ÀS LEIS DO MERCADO , NEGLIGENCIANDO A
COMUNIDADE, O COSTUME E A TRADIÇÃO.
CONDUZ
A fenómenos
de resistência
à
uniformização
cultural
MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO COM FORMAS POR VEZES
VIOLENTAS:
NACIONALISMOS
FUNDAMENTALISMOS
AS IDENTIDADES NACIONAIS E LOCAIS PARECEM RESISTIR AOS FENÓMENOS DE
ACULTURAÇÃO PROVOCADOS PELA GLOBALIZAÇÃO.
AS CULTURAS NACIONAIS E LOCAIS ESTÃO A LUTAR PARA PRESERVAR OS ELEMENTOS DE
AFIRMAÇÃO DA SUA IDENTIDADE COMO:
Apesar da força homogeneizadora que resulta da expansão de uma cultura mundial não existem
estudos que provem que
AS PESSOAS SE ESTÃO A TORNAR IGUAIS
Há quem defenda que apesar dos produtos culturais fluírem à volta do mundo as pessoas recebem-nos
e usam-nos de forma diferente.
PROPOSTA DE TRABALHO:PROPOSTA DE TRABALHO:PROPOSTA DE TRABALHO:PROPOSTA DE TRABALHO:
A diversidade cultural tem muita importância na medida em que permite
preservar as identidades locais.
1. Refira os factores que têm contribuído para a perda das identidades locais.
2. Explique as principais consequências políticas e sociodemograficas da
imposição de uma cultura global.
Escassez / esgotamento dos recursos (água potável, serviços de
saúde, alimentos, emprego)
Catástrofes humanas e ambientais (acidentes nucleares,
diminuição da biodiversidade)
Intensificação e internacionalização dos conflitos regionais.
Aumento do desemprego e emprego precário.
Mudança dos comportamentos e estilos de vida face à influência
dos media levando à americanização cultural e económica.
Proliferação de doenças infecto-contagiosas.
Proliferação do narcotráfico e crime organizado.
O aprofundamento da integração europeia.
Intensificação do comércio internacional e a transnacionalização
das economias.
A crescente vaga de refugiados.
O aumento do número de imigrantes nos países industrializados.
Exploração de crianças, mulheres e minorias.
MUNDO ACTUAL
É um
Sistema
Caracterizado pela
MUNDIALIZAÇÃO
Que corresponde a
ESPAÇO
ÚNICO
De
CIRCULAÇÃO
De
PESSOAS INFORMA
ÇÕES
BENS
SERVIÇOS CAPITAIS
Desliza facilmente para
GLOBALIZAÇÃO
Com
actores
ETN ESTADOS
ORGANIZAÇÕES
INTERNACIONAIS
Enquanto
Forma
mais
potente
Exploradora
de Redes
Mundial
Que
provocam
Contracção
espacial
Implica diferenças na
Relação
LOCAL/GLOBAL
Que pode
conduzir
Uma
articulação
entre o
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O SISTEMA MUNDIAL CONTEMPORÂNEO E AS NOVAS DINÂMICAS ESPACIAIS

  • 1. AS PROBLEMÁTICAS MUNDIAIS O Sistema Mundial Contemporâneo As novas problemáticas ,mutações políticas e socioeconómicas que caracterizam o mundo contemporâneo. Um Mundo Policêntrico Um Mundo Fragmentado Um Mundo de Contrastes Entender o: compreensão da crescente complexidade dos processos de mudança e da teia de relações económicas e sociais que, organizadas à escala do planeta, estão a criar um novo mundo, definido por novas configurações espaciais. compreensão das configurações espaciais que caracterizam o mundo actual, em que a transição de um espaço contínuo para um espaço em rede condiciona a circulação e em que umas regiões emergem em relação a outras. na compreensão das assimetrias de desenvolvimento do mundo actual, evidenciando a dicotomia entre um mundo de conforto e um mundo que luta pela sobrevivência, cujos espaços se interpenetram cada vez mais. sensibilização para as grandes questões das sociedades contemporâneas promovendo a apetência para a procura de soluções alternativas. No sentido de promover o desenvolvimento da
  • 2. O SISTEMA MUNDIAL CONTEMPORÂNEO OBJECTIVOS 1. Discutir a importância da mundialização na criação de novas dinâmicas espaciais; 2. Compreender o papel dos principais actores da mundialização; 3. Compreender a relação dialéctica entre o global e o local; 4. Compreender a complexidade e a interdependência dos problemas que afectam a Humanidade, em diferentes locais do planeta.
  • 3. O REFORÇO DA GLOBALIZAÇÃO A notícia do assassinato do presidente norte-americano Abraham Lincoln, em 1865, levou 13 dias para cruzar o Atlântico e chegar à Europa. A queda da bolsa de valores de Hong-Kong (Outubro – Novembro de 1997) levou 13 segundos, para cair como um raio sobre São Paulo e Tóquio, Nova Iorque e Telavive, Buenos Aires e Frankfurt. Ouvimos falar frequentemente de globalização e mundialização São sinónimos ou pretendem designar conceitos distintos? Segundo alguns autores a globalização é uma forma mais aperfeiçoada e abrangente do conceito de mundialização. Enquanto a mundialização está mais ligada à integração crescente de certas partes do mundo do ponto de vista económico, a globalização é mais abrangente e abrange além da dimensão económica também as dimensões sociais, políticas, culturais, religiosas e jurídicas. GLOBALIZAÇÃO É um fenómeno económico, social, político e cultural. O processo de globalização caracteriza-se pela difusão a todo o planeta de modelos (económicos, políticos e culturais) de forte inspiração ocidental, baseados na economia de mercado e na organização social e política de tipo liberal, e traduz-se num fluxo crescente de bens, pessoas, capitais, informações e serviços comerciais à escala global. A GLOBALIZAÇÃO / MUNDIALIZAÇÃO TEM SUPORTES VÁRIOS: •As redes de transporte e as telecomunicações – possibilitam a transferência rápida de pessoas, informação, bens , serviços e capitais. •A crescente liberalização dos mercados; •Os movimentos de integração económica; •As empresas transnacionais (ETN) com a deslocalização de segmentos do processo produtivos à escala global.
  • 4. A MUNDIALIZAÇÃO / GLOBALIZAÇÃO AO LONGO DO TEMPO SÉCULO XV A XVIII EXPANSIONISMO MERCATINLISTA (Descobrimentos portugueses) ÉPOCA ECONOMIA / POLÍTICA SÉCULO XVIII A XX INDUSTRIAL, IMPERIALISTA, COLONIALISTA APÓS 1989 CAPITALISTA, TECNO- ELECTRÓNICA, SUPRANACIONAL DIMENSÕES DA GLOBALIZAÇÃO ECONÓMICA POLÍTICA JURÍDICA CULTURAL SOCIAL DEMOGRÁFICA RELIGIOSA Transnacionalização da produção e do comércio Acordos entre Estados Desregulação dos mercados de trabalho, serviços comerciais e capitais Difusão de uma monocultura global/ valorização das identidades locais Expansão do islamismo e de novas formas de religiosidade Intensificação dos fluxos migratórios internacionais Afirmação de uma nova classe capitalista transnacional
  • 5. OS ACTORES DA GLOBALIZAÇÃO ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS: OMC, FMI… EMPRESAS TRANSNACIONAIS ESTADOS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS ORGANIZAÇÕES ECONÓMICAS REGIONAIS INDIVÍDUOS MÉDIA CIDADES GLOBAIS ONG Outros actores importantes Actores centrais O comércio internacional, baseado na transacção entre empresas nacionais sediadas num território nacional em que o Estado é soberano em questões fundamentais – direitos aduaneiros, taxas de câmbio e de juros, emissão de moeda, impostos etc. – Deu lugar a um sistema de comércio caracterizado pela integração entre economias nacionais e pelo papel cada vez mais influente das ETN, que conduzem as suas estratégias sem terem em conta os interesses dos países onde se localizam.
  • 6. A DIVISÃO POLÍTICA DO MUNDO ANTES DE 1989 No início do século XX a Europa exerce um poder sobre vastos impérios coloniais e domina o mundo através do comércio internacional e do poder financeiro. Com a I guerra mundial a Europa sai enfraquecida e perde a importância que detinha emergindo um nova potência industrial. Ocupam o lugar do Velho Continente e passam a ter um importante poderio económico Com o final da II Guerra a hegemonia dos Americanos foi posta em causa pela URSS que sendo uma das potências vitoriosas (muito rica em recursos naturais) vai defender uma ideologia oposta ao liberalismo económico – O SOCIALISMO. As duas potências vão disputar entre si a hegemonia no mundo. Bipolarização do Mundo G u e r r a F r i a -Prestam auxílio à Europa - O Japão ajudado pelos EUA vencem os condicionalismos do pós guerra generalizam as inovações tecnológicas e rivalizam com a Europa e os EUA O SISTEMA MUNDO PASSA A SER DOMINADO POR TRÊS CENTROS DE PODER E DECISÃO
  • 7. A REORGANIZAÇÃO GEOPOLÍTICA DO MUNDO APÓS 1989 Em 1989 com a queda do Muro de Berlim e o fim da guerra fria desfazem-se os equilíbrios. A integração europeia do Atlântico aos Urais voltou a ser possível. a URSS desintegra-se dando origem à CEI – Comunidade de Estados independentes à qual pertence a Rússia que passa a ser uma potência de segunda categoria. Se o fim da política de blocos afasta o perigo de uma guerra mundial, favorece, por outro lado, o restabelecimento de CONFLITOS REGIONAIS E LOCAIS.
  • 8. A reorganização geopolítica e económica da Europa de Leste levou ao ressurgimento de movimentos nacionalistas nos países Bálticos e no Caucaso. O fim da influência soviética levou à desintegração da ex-Jugoslávia dando origem a conflitos nos Balcãs, primeiro na Bósnia-Herzegovina e depois no Kososvo Apesar das guerras entre estados terem diminuído aumentaram os conflitos dentro dos próprios estados. Na África central as guerras civis (Ruanda, Burundi, Congo) levaram a limpezas de minorias étnicas com violação total dos direitos humanos. A soberania dos estados e o direito à autodeterminação não são respeitados como no caso de Timor Leste, dos palestinianos ou dos Curdos. Aparecem novas fronteiras assim como novos estados – a URSS deu origem a 15 novos estados, a Alemanha reunificou-se, a Ex-Jugoslávia fragmentou-se e a Checoslováquia deu origem a dois estados independentes.
  • 9. O AUMENTO DA INTERDEPENDÊNCIA ENTRE LUGARES E REGIÕES Os acordos comerciais entre países da mesma região começaram a ser significativos a seguir ao final da II Guerra Mundial. Mas é a partir dos anos 70 que se acentua este processo. A constituição destas organizações regionais permite um equilíbrio entre a mundialização e a pulverização de Novos Estados- Nação. Os principais acordos que deram origem a estes espaços encontram-se nos países industrializados: - Os EUA criaram a NAFTA em conjunto com o Canadá e o México e continuam a manter relações privilegiadas com outros países do continente americano. - Os países da Europa Ocidental fundaram a CEE e a EFTA e prosseguem o processo de integração passando de uma união aduaneira a uma união económica e monetária. - O Japão intensificou os laços com os países do Sudeste asiático e com os países do continente americano da região do Pacífico. A regionalização do mundo poderá ser um factor de integração dos PVD na rede mundial de trocas. Por outro lado A mundialização está a fomentar as trocas no interior dos blocos em detrimento dos fluxos extra-regionais. Os três pólos da Tríade centralizam e comandam o processo de regionalização, as suas empresas deslocalizam as unidades de produção para as regiões onde os mercados são atractivos e a mão-de-obra é numerosa e barata. Apesar de terem diferenças consideráveis estes três centros de decisão e controlo mundial funcionam como um oligopólio que produz 75% da riqueza mundial e concentram o poder e as principais alavancas económicas, financeiras e culturais da globalização. Dos três pólos da tríade apenas um país parece afirmar-se como super potência: os Estados Unidos. É a única que reúne simultaneamente grande poder económico e financeiro, capacidade para realizar intervenções militares no estrangeiro e influenciar decisões de carácter político e económico. São ainda uma poderosa potência cultural pois o modo de vida americano seduz sobretudo os jovens, quer dos países do Norte quer do Sul.
  • 10.
  • 11. A EMERGÊNCIA DE NOVAS DINÂMICAS ESPACIAIS A IDEIA DE INTEGRAÇÃO ECONÓMICA ENTRE ESTADOS E ECONOMIAS NACIONAIS QUE COMEÇA EM MEADOS DO SÉCULO XX APROFUNDA-SE NOS ÚLTIMOS 30 ANOS COM UMA PERDA DE SIGNIFICADO DAS FRONTEIRAS FÍSICAS PROMOVIDA PELAS ETN COM A DESLOCAÇÃO DE SEGMENTOS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS. NESTE CONTEXTO DE TRANSNACIONALIZAÇÃO O PAPEL DO ESTADO – NAÇÃO É POSTO EM CAUSA COMO AGENTE ECONÓMICO BÁSICO E FUNDAMENTAL DAS RELAÇÕES ECONÓMICAS. A PRODUÇÃO PASSA A ORGANIZAR-SE NUMA ESCALA SUPRANACIONAL OU TRANSNACIONAL NA MEDIDA EM QUE ESTÁ PARA ALÉM DOS ESPAÇOS ECONÓMICOS TRADICIONAIS. ASSISTE-SE À DESARTICULAÇÃO CRESCENTE ENTRE O CICLO PRODUTIVO DA MERCADORIA E OS ESPAÇOS PRODUTIVOS CORRESPONDENTES. NOS NOVOS CONTEXTOS ESPACIAIS
  • 12. A Principal característica de uma ETN é o facto de realizar investimentos directos fora do território nacional onde está localizada a sede, controlando total ou parcialmente a empresa em que o investimento se efectua. O seu objectivo é minimizar os custos de produção e penetrar no mercado mundial. Para atingir a máxima rentabilidade criam sucursais nos países ou regiões onde obtêm vantagens comparativas (recursos naturais, salários baixos, paraísos fiscais, ausência de liberdades sindicais, facilidades no repatriamento dos lucros, subsídios da União Europeia e outros benefícios concedidos pelas autoridades locais). O poder das ETN sobrepõem-se ao dos Estados que vão perdendo progressivamente o controlo sobre a acção destas empresas. Algumas empresas apresentam volumes de negócios superiores ao PNB dos países onde estão localizadas. O comércio internacional baseado na transacção entre empresas nacionais, sediadas num território nacional em que o Estado é soberano em questões fundamentais (impostos, taxas aduaneiras, juros) deu lugar: AS EMPRESAS TRANSNACIONAIS A um sistema de comércio caracterizado pela integração entre economias nacionais e pelo papel cada vez mais influente das ETN Se a curto prazo a criação de emprego pode constituir uma vantagem para os países onde se localizam, a médio prazo as estratégias de deslocalização podem ter consequências negativas para o desenvolvimento. As ETN têm sido responsáveis pela precarização da situação económica e social dos trabalhadores e das regiões onde estavam localizadas
  • 13. A HIERARQUIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL As mega ETN são as grandes responsáveis entre as crescentes assimetrias de desenvolvimento entre as áreas beneficiadas e as áreas marginalizadas ao investir em certas regiões em detrimento de outras. A maioria das ETN com sedes em cidades globais estabelecem entre si relações preferenciais e controlam desta forma os grandes fluxos mundiais. AS CIDADES GLOBAIS SÃO NÓS DE UM SISTEMA HIERARQUIZADO QUE EXCLUEM VASTOS ESPAÇOS QUE SÃO APENAS ATRAVESSADOS PELOS FLUXOS QUE LIGAM OS PÓLOS SECUNDÁRIOS ÀS CIDADES PRINCIPAIS. Estes fluxos criam um EFEITO TÚNEL já que os espaços que atravessam não beneficiam da integração que os mesmos geram. Efeito túnel Efeito túnel
  • 14.
  • 15. Os padrões de consumo são cada vez mais homogéneos, os habitantes do planeta são considerados como trabalhadores e consumidores do vasto mercado mundial. Mas “a cultura global” que se está a difundir corresponde ao modelo americano, que está a transformar os hábitos e os costumes mundiais. A CULTURA VISTA COMO UM BEM ECONÓMICO CONTRIBUI PARA A SUA IDENTIFICAÇÃO COMO MERCADORIA QUE PODE SER VENDIDA E NEGOCIADA. Corremos o risco de REDUZIR AS QUESTÕES CULTURAIS ÀS LEIS DO MERCADO , NEGLIGENCIANDO A COMUNIDADE, O COSTUME E A TRADIÇÃO. CONDUZ A fenómenos de resistência à uniformização cultural MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO COM FORMAS POR VEZES VIOLENTAS: NACIONALISMOS FUNDAMENTALISMOS
  • 16. AS IDENTIDADES NACIONAIS E LOCAIS PARECEM RESISTIR AOS FENÓMENOS DE ACULTURAÇÃO PROVOCADOS PELA GLOBALIZAÇÃO. AS CULTURAS NACIONAIS E LOCAIS ESTÃO A LUTAR PARA PRESERVAR OS ELEMENTOS DE AFIRMAÇÃO DA SUA IDENTIDADE COMO: Apesar da força homogeneizadora que resulta da expansão de uma cultura mundial não existem estudos que provem que AS PESSOAS SE ESTÃO A TORNAR IGUAIS Há quem defenda que apesar dos produtos culturais fluírem à volta do mundo as pessoas recebem-nos e usam-nos de forma diferente. PROPOSTA DE TRABALHO:PROPOSTA DE TRABALHO:PROPOSTA DE TRABALHO:PROPOSTA DE TRABALHO: A diversidade cultural tem muita importância na medida em que permite preservar as identidades locais. 1. Refira os factores que têm contribuído para a perda das identidades locais. 2. Explique as principais consequências políticas e sociodemograficas da imposição de uma cultura global.
  • 17. Escassez / esgotamento dos recursos (água potável, serviços de saúde, alimentos, emprego) Catástrofes humanas e ambientais (acidentes nucleares, diminuição da biodiversidade) Intensificação e internacionalização dos conflitos regionais. Aumento do desemprego e emprego precário. Mudança dos comportamentos e estilos de vida face à influência dos media levando à americanização cultural e económica. Proliferação de doenças infecto-contagiosas. Proliferação do narcotráfico e crime organizado. O aprofundamento da integração europeia. Intensificação do comércio internacional e a transnacionalização das economias. A crescente vaga de refugiados. O aumento do número de imigrantes nos países industrializados. Exploração de crianças, mulheres e minorias.
  • 18. MUNDO ACTUAL É um Sistema Caracterizado pela MUNDIALIZAÇÃO Que corresponde a ESPAÇO ÚNICO De CIRCULAÇÃO De PESSOAS INFORMA ÇÕES BENS SERVIÇOS CAPITAIS Desliza facilmente para GLOBALIZAÇÃO Com actores ETN ESTADOS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS Enquanto Forma mais potente Exploradora de Redes Mundial Que provocam Contracção espacial Implica diferenças na Relação LOCAL/GLOBAL Que pode conduzir Uma articulação entre o local e o global Resistências Pacíficas Construtivas Contestatárias Fundamentalistas COM DIMENSÕES ESPACIAL ECONMICA SOCIOCULTURAL