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Aula 17
Primeira Guerra Mundial
E
Revolução Russa.
Esta aula abordará a Primeira Guerra Mundial, suas causas e
conseqüências, entre as conseqüências; destaque para a Revolução
Russa e a criação do primeiro Estado socialista da história.
Entre as causas da Primeira Guerra Mundial, temos a Unificação da
Itália e da Alemanha, que contribuiu para a ruptura do equilíbrio político
europeu. Assim, faz-se necessário analisar primeiro este processo para,
em seguida, tratarmos da Primeira Grande Guerra.
Unificação Italiana.
Em 1850 a Itália encontrava-se dividida em vários Estados, de
acordo com as decisões tomadas no Congresso de Viena, alguns
ocupados pela Áustria. Entre estes Estados, o reino do Piemonte era o
mais desenvolvido, tornado-se o ponto de partida para a unificação
italiana.
Entre as causas da unificação italiana, temos o desenvolvimento
industrial e o fortalecimento da burguesia, que via na unificação política
uma necessidade para ampliar seus negócios econômicos: garantir a
continuidade de seu crescimento interno e capacidade para concorrer no
mercado externo.
Outro importante fator deste processo foi o desenvolvimento do
nacionalismo, expressado pelo Risorgimento, movimento de caráter
liberal tendo como líder, Camilo Benso, o conde de Cavour - ministro do
reino do Piemonte. O nacionalismo desenvolveu a formação de
sociedades secretas, que defendiam a unificação, com destaque para os
carbonários.
As tendências políticas.
A alta burguesia industrial, que era representada pelo conde
Cavour, defendia o liberalismo econômico e a monarquia constitucional
parlamentar; a média burguesia e o proletariado eram defensores da
criação de uma República e, por fim; havia a idéia de que a unificação
italiana ocorresse em torno da Igreja, a Confederação dos Estados
Italianos, sob a presidência do papa Pio IX.
A formação do Reino da Itália.
Em 1854 Cavour inicia o processo de unificação política da Itália,
participando da Guerra da Criméia, auxiliando França e Inglaterra
contra a Rússia. Em 1858, por conta deste auxílio militar, Cavour
consegue apoio de Napoleão III, então imperador da França, na luta
contra a Áustria pela unificação italiana.
A primeira etapa da unificação italiana foi a guerra contra a
Áustria, e paralelamente a esta guerra, Garibaldi conquistava territórios
na região da Romanha.
O próximo passo para a conclusão do processo foi a incorporação
de Roma, sob o controle do papa e protegida pelo exército francês. Em
1870 eclode a guerra franco-prussiana, que vai acelerar a unificação da
Itália. A derrota francesa facilita o domínio italiano sobre Roma, que se
tornará a capital do novo reino. A anexação de Roma provocara a
Questão Romana, onde o papa Pio IX não reconhece o Estado italiano
unificado. Esta questão só será solucionada em 1929, com a assinatura
do tratado de Latrão, surgindo o Estado do Vaticano, sob a soberania
do papa.
A unificação italiana ocorreu tardiamente, final do século XIX,
fazendo com que a Itália chegasse atrasada na corrida colonial. A busca
por mercados, já dominados pela Grã-Bretanha e França provocam um
desequilíbrio político na Europa, sendo uma das causas da Primeira
Guerra Mundial.
A unificação da Alemanha.
Após o Congresso de Viena, a Alemanha estará dividida em 38
Estados, formando a Confederação Germânica, presidida pela Áustria e
tendo a Prússia como o Estado mais desenvolvido economicamente. A
Áustria se opunha á unificação política, que será liderada pela Prússia.
No ano de 1834 foi criado o Zollverein ( união aduaneira dos
Estados germânicos) possibilitando uma expansão do capitalismo, que
só seria efetivada através da unificação política. O mentor do processo
de unificação será Otto von Bismarck, chanceler da Prússia.
A processo da unificação será possível a partir da aliança entre a
alta burguesia alemã e os junkers, a aristocracia prussiana que
controlava o exército e administração.
As guerras pela unificação.
A Guerra dos Ducados, em 1864, marca o início da unificação
alemã. Guerra contra a Dinamarca pelos ducados de Schleswig-Holstein,
que tinha população alemã. Nesta guerra houve uma aliança com a
Áustria;
A Guerra das Sete Semanas, em 1866, envolvendo a Prússia
contra a Áustria, com vitória espetacular dos prussianos. A
Confederação Germânica foi dissolvida surgindo a Confederação
Germânica do Norte. Ao tentar anexar os Estados alemães do Sul,
houve uma forte reação da França - temendo que a Alemanha se
transformasse em grande potência européia. A unidade da Alemanha só
seria garantida após um conflito com a França;
A Guerra Franco-Prussiana, ocorrida em 1870. O estopim da
guerra foi a candidatura do príncipe Leopoldo de Hohenzollern ao trono
da Espanha. Napoleão III vetou a candidatura, exigindo que Guilherme
I; rei da Prússia e parente de Leopoldo, prometesse que nenhum
príncipe germânico se candidatasse ao trono espanhol. Guilherme I
passou um telegrama a Bismarck, para que fosse encaminhado à
Napoleão III. O telegrama foi adulterado por Bismarck, tornado um
insulto ao povo francês. A guerra foi declarada.
A guerra foi vencida pela Prússia, possibilitando a anexação dos
Estados do Sul e, no ano de 1871, Guilherme I foi coroado imperador da
Alemanha, sendo proclamado - na Sala dos Espelhos do Palácio de
Versalhes - o II Reich alemão.
No mesmo ano a França assinou o Tratado de Frankfurt,
permitindo à Alemanha a anexação da Alsácia-Lorena e impunha a
França uma pesada indenização de guerra ( 5 milhões de francos ). Este
tratado contribuiu para o desenvolvimento do revanchismo francês, uma
das principais causas da Primeira Guerra Mundial.
Para a França, a derrota na guerra Franco-prussiana acarretou a
queda do II Império francês e a proclamação da República. A população
de Paris, insatisfeita com os resultados da guerra, com a escassez de
alimentos rebelou-se e ocupou o poder. Estava assim instalada a
Comuna de Paris, o primeiro ensaio de um governo formado por
trabalhadores de toda a história.
A experiência da Comuna foi destruída pelo exército francês em 27
de maio de 1871, com mais de 20.000 "comunardos" executados. A
Comuna de Paris tornou-se um exemplo para o movimento operário
europeu.
A Primeira Guerra Mundial (1914-18).
As causas da guerra.
Um dos principais fatores da eclosão do primeiro grande conflito
mundial foi o choque imperialista entre as grandes potências
européias, ou seja, a disputa por mercados consumidores e
fornecedores. A unificação italiana e alemã contribuiu para a quebra do
equilíbrio europeu, visto que ameaçava os mercados industrias da
França e Inglaterra. Como exemplo, a construção da estrada de ferro
Berlim-Bagdá - unindo a Alemanha aos lençóis petrolíferos do Oriente
Médio - ameaçando a hegemonia britânica na região.
O revanchismo francês, após a guerra Franco-prussiana, bem
como os interesses imperialistas, possibilitaram a formação do chamado
Sistema de Alianças - que reuniu algumas potências européias em
dois blocos distintos: Tríplice Aliança, consolidada em 1822, e formada
pela Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália; e a Tríplice Entente,
surgida em 1907 e composta pela França, Rússia e Grã-Bretanha.
O pan-eslavismo, defendido pela Rússia, que levava o Império
russo a apoiar os movimentos nacionalistas ocorridos nos Balcãs,
tornado a Rússia uma aliada da Sérvia na luta contra o Império Austro-
húngaro.
O nacionalismo da Sérvia serviu de causa imediata para o
início da Primeira Guerra Mundial. Os povos eslavos da península
Balcânica dominados pelos austríacos - região da Bósnia-Herzegóvina -
rebelaram-se, sendo apoiados pelos sérvios. Na capital da Bósnia,
Saravejo, um estudante; pertencente a um organização secreta
chamada Mão Negra, assassinou o arquiduque austríaco Francisco
Ferdinando, no dia 28 de junho de 1914.
O Império Austro-húngaro atacou a Sérvia que recebeu apoio da
Rússia. A partir daí, o sistema de alianças funcionou automaticamente:
a Alemanha declarou guerra à Rússia; a França declarou guerra à
Alemanha e, pouco depois, foi a vez da Grã-Bretanha declarar guerra à
Alemanha.
As fases da Primeira Guerra.
A Primeira Guerra Mundial apresentou três fases distintas:
A primeira fase da guerra ( 1914/15), foi caracterizada pela
movimentação das tropas. O alemães adotaram o Plano Schlieffen,
que consistia num ataque à França, através do território da Bélgica. A
invasão da Bélgica serviu de pretexto para a Grã-Bretanha declarar
guerra à Alemanha.
A principal batalha nesta fase de movimento foi a batalha do
Marne, forçando um recuo das tropas alemãs.
Enquanto isto, na frente oriental o exército alemão não encontrava
dificuldades para enfrentar o exército russo, pouco preparado para a
guerra.
Depois da batalha do Marne, a frente ocidental conhece a Segunda
fase da guerra, denominada "guerra suja de trincheiras".
A "guerra de trincheiras" foi uma guerra de posições, onde cada
exército procurava vencer o opositor pelo desgaste. Esta fase provocou
o desenvolvimento da indústria bélica, com o uso de metralhadoras,
tanques de guerra e do avião.
Duas batalhas ilustram esta fase, a batalha de Somme e a
batalha de Verdun.
No ano de 1917, dois acontecimentos mudaram por completo os
rumos da guerra: a entrada dos Estados Unidos e a saída da
Rússia.
A Rússia saiu da Primeira Guerra Mundial em função da
Revolução Bolchevique - que será analisada adiante; já os Estados
Unidos entraram no conflito procurando garantir seus negócios na
Europa. França e Grã-Bretanha eram devedores dos norte-americanos
e, uma possível vitória da Tríplice Aliança poria em risco os
investimentos norte-americanos. Quando os alemães torpedearam
navios norte-americanos, foi declarada guerra à
Alemanha.(06/04/1917).
A terceira, e última fase, volta a ser de movimento, marcada pelo
avanço dos aliados e recuo das "potências centrais". Após uma rebelião
popular contra a guerra- acompanhada de uma greve geral- o Kaiser
Guilherme II abdica e, no dia 11 de novembro de 1918 assina o
armistício. Com o fim do II Reich é instalada na Alemanha a República
de Weimar.
As alianças durante a guerra.
Os italianos, que inicialmente, estavam na Tríplice Aliança,
passaram para a Tríplice Entente, sob promessas de que receberia
territórios na Turquia, Áustria e colônias da Alemanha; o Império
Otomano - dominado pelo turcos - foram aliados dos alemães, assim
como a Bulgária. Japão, Sérvia, Portugal, Grécia, Romênia e Brasil
foram aliados da Tríplice Entente.
OS TRATADOS DE PAZ.
Antes do término da guerra, o presidente dos Estados Unidos,
Woodron Wilson , elaborou uma proposta de paz, conhecida como
Programa dos 14 pontos, proclamando uma paz sem anexações ou
indenizações. Determinava a diplomacia aberta, a liberdade dos mares,
a redução das barreiras aduaneiras, amplo desarmamento, afirmação do
princípio da autodeterminação dos povos e a criação da Sociedade das
Nações, com o objetivo de garantir a paz mundial. No entanto, durante
a assinatura dos tratados de paz, os 14 pontos de Wilson foram
colocados de lado.
A Conferência de Paris.
Conferência de Paz que tomou as decisões diplomáticas após a
primeira guerra. Ficou estabelecida a Paz dos Vencedores, marcada
pelo espírito revanchista.
Aula 17   1ª guerra mundial e rev. russa

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Aula 17 1ª guerra mundial e rev. russa

  • 1. Aula 17 Primeira Guerra Mundial E Revolução Russa. Esta aula abordará a Primeira Guerra Mundial, suas causas e conseqüências, entre as conseqüências; destaque para a Revolução Russa e a criação do primeiro Estado socialista da história. Entre as causas da Primeira Guerra Mundial, temos a Unificação da Itália e da Alemanha, que contribuiu para a ruptura do equilíbrio político europeu. Assim, faz-se necessário analisar primeiro este processo para, em seguida, tratarmos da Primeira Grande Guerra. Unificação Italiana. Em 1850 a Itália encontrava-se dividida em vários Estados, de acordo com as decisões tomadas no Congresso de Viena, alguns ocupados pela Áustria. Entre estes Estados, o reino do Piemonte era o mais desenvolvido, tornado-se o ponto de partida para a unificação italiana. Entre as causas da unificação italiana, temos o desenvolvimento industrial e o fortalecimento da burguesia, que via na unificação política uma necessidade para ampliar seus negócios econômicos: garantir a continuidade de seu crescimento interno e capacidade para concorrer no mercado externo. Outro importante fator deste processo foi o desenvolvimento do nacionalismo, expressado pelo Risorgimento, movimento de caráter liberal tendo como líder, Camilo Benso, o conde de Cavour - ministro do reino do Piemonte. O nacionalismo desenvolveu a formação de
  • 2. sociedades secretas, que defendiam a unificação, com destaque para os carbonários. As tendências políticas. A alta burguesia industrial, que era representada pelo conde Cavour, defendia o liberalismo econômico e a monarquia constitucional parlamentar; a média burguesia e o proletariado eram defensores da criação de uma República e, por fim; havia a idéia de que a unificação italiana ocorresse em torno da Igreja, a Confederação dos Estados Italianos, sob a presidência do papa Pio IX. A formação do Reino da Itália. Em 1854 Cavour inicia o processo de unificação política da Itália, participando da Guerra da Criméia, auxiliando França e Inglaterra contra a Rússia. Em 1858, por conta deste auxílio militar, Cavour consegue apoio de Napoleão III, então imperador da França, na luta contra a Áustria pela unificação italiana. A primeira etapa da unificação italiana foi a guerra contra a Áustria, e paralelamente a esta guerra, Garibaldi conquistava territórios na região da Romanha. O próximo passo para a conclusão do processo foi a incorporação de Roma, sob o controle do papa e protegida pelo exército francês. Em 1870 eclode a guerra franco-prussiana, que vai acelerar a unificação da Itália. A derrota francesa facilita o domínio italiano sobre Roma, que se tornará a capital do novo reino. A anexação de Roma provocara a Questão Romana, onde o papa Pio IX não reconhece o Estado italiano unificado. Esta questão só será solucionada em 1929, com a assinatura do tratado de Latrão, surgindo o Estado do Vaticano, sob a soberania do papa. A unificação italiana ocorreu tardiamente, final do século XIX, fazendo com que a Itália chegasse atrasada na corrida colonial. A busca por mercados, já dominados pela Grã-Bretanha e França provocam um desequilíbrio político na Europa, sendo uma das causas da Primeira Guerra Mundial. A unificação da Alemanha. Após o Congresso de Viena, a Alemanha estará dividida em 38 Estados, formando a Confederação Germânica, presidida pela Áustria e
  • 3. tendo a Prússia como o Estado mais desenvolvido economicamente. A Áustria se opunha á unificação política, que será liderada pela Prússia. No ano de 1834 foi criado o Zollverein ( união aduaneira dos Estados germânicos) possibilitando uma expansão do capitalismo, que só seria efetivada através da unificação política. O mentor do processo de unificação será Otto von Bismarck, chanceler da Prússia. A processo da unificação será possível a partir da aliança entre a alta burguesia alemã e os junkers, a aristocracia prussiana que controlava o exército e administração. As guerras pela unificação. A Guerra dos Ducados, em 1864, marca o início da unificação alemã. Guerra contra a Dinamarca pelos ducados de Schleswig-Holstein, que tinha população alemã. Nesta guerra houve uma aliança com a Áustria; A Guerra das Sete Semanas, em 1866, envolvendo a Prússia contra a Áustria, com vitória espetacular dos prussianos. A Confederação Germânica foi dissolvida surgindo a Confederação Germânica do Norte. Ao tentar anexar os Estados alemães do Sul, houve uma forte reação da França - temendo que a Alemanha se transformasse em grande potência européia. A unidade da Alemanha só seria garantida após um conflito com a França; A Guerra Franco-Prussiana, ocorrida em 1870. O estopim da guerra foi a candidatura do príncipe Leopoldo de Hohenzollern ao trono da Espanha. Napoleão III vetou a candidatura, exigindo que Guilherme I; rei da Prússia e parente de Leopoldo, prometesse que nenhum príncipe germânico se candidatasse ao trono espanhol. Guilherme I passou um telegrama a Bismarck, para que fosse encaminhado à Napoleão III. O telegrama foi adulterado por Bismarck, tornado um insulto ao povo francês. A guerra foi declarada. A guerra foi vencida pela Prússia, possibilitando a anexação dos Estados do Sul e, no ano de 1871, Guilherme I foi coroado imperador da Alemanha, sendo proclamado - na Sala dos Espelhos do Palácio de Versalhes - o II Reich alemão. No mesmo ano a França assinou o Tratado de Frankfurt, permitindo à Alemanha a anexação da Alsácia-Lorena e impunha a França uma pesada indenização de guerra ( 5 milhões de francos ). Este tratado contribuiu para o desenvolvimento do revanchismo francês, uma das principais causas da Primeira Guerra Mundial. Para a França, a derrota na guerra Franco-prussiana acarretou a queda do II Império francês e a proclamação da República. A população de Paris, insatisfeita com os resultados da guerra, com a escassez de alimentos rebelou-se e ocupou o poder. Estava assim instalada a
  • 4. Comuna de Paris, o primeiro ensaio de um governo formado por trabalhadores de toda a história. A experiência da Comuna foi destruída pelo exército francês em 27 de maio de 1871, com mais de 20.000 "comunardos" executados. A Comuna de Paris tornou-se um exemplo para o movimento operário europeu. A Primeira Guerra Mundial (1914-18). As causas da guerra. Um dos principais fatores da eclosão do primeiro grande conflito mundial foi o choque imperialista entre as grandes potências européias, ou seja, a disputa por mercados consumidores e fornecedores. A unificação italiana e alemã contribuiu para a quebra do equilíbrio europeu, visto que ameaçava os mercados industrias da França e Inglaterra. Como exemplo, a construção da estrada de ferro Berlim-Bagdá - unindo a Alemanha aos lençóis petrolíferos do Oriente Médio - ameaçando a hegemonia britânica na região. O revanchismo francês, após a guerra Franco-prussiana, bem como os interesses imperialistas, possibilitaram a formação do chamado Sistema de Alianças - que reuniu algumas potências européias em dois blocos distintos: Tríplice Aliança, consolidada em 1822, e formada pela Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália; e a Tríplice Entente, surgida em 1907 e composta pela França, Rússia e Grã-Bretanha. O pan-eslavismo, defendido pela Rússia, que levava o Império russo a apoiar os movimentos nacionalistas ocorridos nos Balcãs, tornado a Rússia uma aliada da Sérvia na luta contra o Império Austro- húngaro. O nacionalismo da Sérvia serviu de causa imediata para o início da Primeira Guerra Mundial. Os povos eslavos da península Balcânica dominados pelos austríacos - região da Bósnia-Herzegóvina - rebelaram-se, sendo apoiados pelos sérvios. Na capital da Bósnia, Saravejo, um estudante; pertencente a um organização secreta chamada Mão Negra, assassinou o arquiduque austríaco Francisco Ferdinando, no dia 28 de junho de 1914. O Império Austro-húngaro atacou a Sérvia que recebeu apoio da Rússia. A partir daí, o sistema de alianças funcionou automaticamente: a Alemanha declarou guerra à Rússia; a França declarou guerra à
  • 5. Alemanha e, pouco depois, foi a vez da Grã-Bretanha declarar guerra à Alemanha. As fases da Primeira Guerra. A Primeira Guerra Mundial apresentou três fases distintas: A primeira fase da guerra ( 1914/15), foi caracterizada pela movimentação das tropas. O alemães adotaram o Plano Schlieffen, que consistia num ataque à França, através do território da Bélgica. A invasão da Bélgica serviu de pretexto para a Grã-Bretanha declarar guerra à Alemanha. A principal batalha nesta fase de movimento foi a batalha do Marne, forçando um recuo das tropas alemãs. Enquanto isto, na frente oriental o exército alemão não encontrava dificuldades para enfrentar o exército russo, pouco preparado para a guerra. Depois da batalha do Marne, a frente ocidental conhece a Segunda fase da guerra, denominada "guerra suja de trincheiras". A "guerra de trincheiras" foi uma guerra de posições, onde cada exército procurava vencer o opositor pelo desgaste. Esta fase provocou o desenvolvimento da indústria bélica, com o uso de metralhadoras, tanques de guerra e do avião. Duas batalhas ilustram esta fase, a batalha de Somme e a batalha de Verdun. No ano de 1917, dois acontecimentos mudaram por completo os rumos da guerra: a entrada dos Estados Unidos e a saída da Rússia. A Rússia saiu da Primeira Guerra Mundial em função da Revolução Bolchevique - que será analisada adiante; já os Estados Unidos entraram no conflito procurando garantir seus negócios na Europa. França e Grã-Bretanha eram devedores dos norte-americanos e, uma possível vitória da Tríplice Aliança poria em risco os investimentos norte-americanos. Quando os alemães torpedearam navios norte-americanos, foi declarada guerra à Alemanha.(06/04/1917). A terceira, e última fase, volta a ser de movimento, marcada pelo avanço dos aliados e recuo das "potências centrais". Após uma rebelião popular contra a guerra- acompanhada de uma greve geral- o Kaiser Guilherme II abdica e, no dia 11 de novembro de 1918 assina o
  • 6. armistício. Com o fim do II Reich é instalada na Alemanha a República de Weimar. As alianças durante a guerra. Os italianos, que inicialmente, estavam na Tríplice Aliança, passaram para a Tríplice Entente, sob promessas de que receberia territórios na Turquia, Áustria e colônias da Alemanha; o Império Otomano - dominado pelo turcos - foram aliados dos alemães, assim como a Bulgária. Japão, Sérvia, Portugal, Grécia, Romênia e Brasil foram aliados da Tríplice Entente. OS TRATADOS DE PAZ. Antes do término da guerra, o presidente dos Estados Unidos, Woodron Wilson , elaborou uma proposta de paz, conhecida como Programa dos 14 pontos, proclamando uma paz sem anexações ou indenizações. Determinava a diplomacia aberta, a liberdade dos mares, a redução das barreiras aduaneiras, amplo desarmamento, afirmação do princípio da autodeterminação dos povos e a criação da Sociedade das Nações, com o objetivo de garantir a paz mundial. No entanto, durante a assinatura dos tratados de paz, os 14 pontos de Wilson foram colocados de lado. A Conferência de Paris. Conferência de Paz que tomou as decisões diplomáticas após a primeira guerra. Ficou estabelecida a Paz dos Vencedores, marcada pelo espírito revanchista.