Nesta semana recebemos mais uma carta de apoio ao #OcupeCocó, essa da V Reunião da Rede Brasileira de Justiça Ambiental - que aconteceu em Vitória (Espírito Santo) no final de agosto.
Com mais de 50 representações de movimentos sociais, redes ambientalistas, pesquisadores, sindicados, camponeses, comunidades tradicionais e povos indígenas, o documento declara, entre outros pontos, "a importância do movimento #OcupeCocó para a defesa e garantia dos espaços coletivos e populares para aprofundar as relações sociedade-ecossistemas nos tempos de mudanças climáticas induzidas pela matriz energética sustentada pelos combustíveis fósseis, termoelétricas a carvão mineral e pela indústria automobilística".
E pede, além disso, a legalização do Parque.
#assessoria
1. Rede
Brasileira
de
JUSTIÇA
AMBIENTAL
www.justicaambiental.org.br
Moção
de
apoio
ao
Movimento
#OcupeCocó
Sr.
Roberto
Cláudio
Prefeito
Municipal
de
Fortaleza,
Sr.
Cid
Gomes
Governador
do
Estado
do
Ceará,
A
V
Reunião
da
Rede
Brasileira
de
Justiça
Ambiental,
realizada
em
Vitória/ES,
com
mais
de
50
representações
de
movimentos
sociais,
redes
ambientalistas,
pesquisadores,
sindicatos,
camponeses,
comunidades
tradicionais
e
povos
indígenas,
apoia
e
recomenda
as
exigências
e
propostas
do
movimento
#OcupeCocó
que
se
mantém
acampado
há
mais
de
50
dias
no
Parque
do
Cocó,
Fortaleza,
Ceará,
além
de
reconhecer:
• A
legítima
ocupação
do
Parque
do
Cocó
por
jovens
ambientalistas
e
movimentos
sociais
para
impedir
a
degradação
de
complexo
ecossistema
fluviomarinho
com
perda
de
biodiversidade;
• A
defesa
do
patrimônio
coletivo
e
popular
realizada
pelo
movimento
#OcupeCocó
diante
de
fogo
cerrado,
repressão
e
violação
dos
direitos
humanos
realizados
pelo
prefeito
municipal
de
Fortaleza
Roberto
Cláudio
e
Governador
do
Ceará
Cid
Gomes,
representado
por
balas
de
borracha,
choques,
mentiras,
acusações
levianas
e
criminalização;
• A
importância
da
resistência
do
movimento
#OcupeCocó
para
visibilizar
uma
cidade
vitimada
pela
especulação
imobiliária
e
obras
desnecessárias
planejadas
por
construtoras
que
financiaram
companhas
políticas
milionárias;
• A
necessidade
de
ampliar
os
bosques
urbanos
para
consumir
as
emissões
de
CO2
dos
carros
e
indústrias;
amenizar
as
inundações;
arrefecer
as
ilhas
de
calor
com
a
persistência
e
ampliação
do
asfalto;
proporcionar
a
qualidade
e
disponibilidade
do
lençol
freático
e,
sustentar
a
biodiversidade
e
a
diversidade
das
paisagens.
• A
importância
do
movimento
#OcupeCocó
para
a
defesa
e
garantia
dos
espaços
coletivos
e
populares
para
aprofundar
as
relações
sociedade-‐ecossistemas
nos
tempos
de
mudanças
climáticas
induzidas
pela
matriz
energética
sustentada
pelos
combustíveis
fósseis,
termoelétricas
a
carvão
mineral
e
pela
indústria
automobilística;
• A
exigência
da
delimitação
do
Parque
do
Cocó
e
efetivação
dos
instrumentos
de
gestão
voltados
para
a
preservação
e
ampliação
das
funções
ambientais
e
sociais
que
orientam
novas
e
contemporâneas
formas
de
infraestruturas
urbanas.
• A
exigência
dos
movimentos
sociais
e
ambientalistas
para
ampliar
as
áreas
verdes
desde
a
concepção
de
espaços
democráticos,
ecológicos
e
sociais,
com
a
natureza
na
urbanidade
e
na
mobilidade.
Exigimos
mobilidade
urbana
com
justiça
ambiental!
Rede
Brasileira
de
Justiça
Ambiental,
Acción
Ecológica
–
Equador,
Articulação
Antinuclear
Brasileira
,
Articulação
Popular
do
São
Francisco
Vivo,
Articulação
dos
Povos
Indígenas
do
Brasil
–
APIB,
Articulação
dos
Povos
Indígenas
da
Região
Sul
–
ARPINSUL,
Articulação
dos
Povos
e,
Organizações
Indígenas
da
Região
Nordeste
-‐
APOINME,
Assentamento
Ribeirinhos,
Associação
de
Marisqueiras
e
Pescadores
de
Curral
Velho
-‐
CE,
Associação
2. Rede
Brasileira
de
JUSTIÇA
AMBIENTAL
www.justicaambiental.org.br
Comunitária
dos
Moradores
de
Piquiá
–
MA,
Associação
Homens
e
Mulheres
do
Mar
-‐
AHOMAR
,
Associação
Regional
de
Produtores/as
Agroecológicos
-‐
ARPA,
Associação
de
Vitimas
de
Césio
(AVCésio)-‐GO,
Centro
de
Apoio
de
Pesquisa
a
Pescadores
-‐
CAPPAM/GEDMA,
CESTEH/ENSP/FIOCRUZ,
Comissão
Justiça
e
Paz
(CPP),
Comissão
Pastoral
da
Terra,
Comunidade
Areal/Conceição
da
Barra
-‐
ES,
Comunidade
do
Cumbe/CE,
Conselho
Pastoral
dos
Pescadores
CPP,
ETTERN/IPPUR/UFRJ,
FASE,
Fórum
Mudanças
Climáticas
e
Justiça
Social,
Fórum
em
Defesa
da
Zona
Costeira
do
Ceará
(FDZCC),
Fórum
dos
atingidos
pela
indústria
do
petróleo
e
petroquímica
das
cercanias
da
Baía
de
Guanabara
(FAPP),
Fórum
Suape,
GEPPDES/UFES,
Grupo
de
Estudos:
Desenvolvimento,
Modernidade
e
Meio
Ambiente
–
GEDMMA
-‐UFMA,
Grupo
de
Estudos
em
Temáticas
Ambientais
–
GESTA-‐UFMG,
Internacional
Anarko
Punk,
Instituto
Gambá,
Instituto
Terramar,
Justiça
Global,
Laboratório
Socioambiental
–
CEM/UFPR,
Movimento
Ciclo
Ativista,
Movimento
dos
Atingidos
pela
Mineração
-‐
MAM,
Movimento
Nacional
de
Pescadores
e
Pescadoras,
Movimento
Paulo
Jackson,
Movimento
Wangari
Maathai,
Marcha
da
Maconha/ES,
Núcleo
Amigos
da
Terra,
Núcleo
Tramas/UFC,
OILWATCH,
ORGANON/UFES,
Povo
Kaingang
,
Rede
de
Pesquisas
em
Nanotecnologia,
Sociedade
e
Meio
Ambiente
-‐
RENANOSOMA,
Rede
Justiça
nos
Trilhos,
RUMA/RBJA,
SINDIMINA-‐SE,
Sindpesca/RJ,
UDAPTEquador,
Universidad
Nacional
de
Córdoba.
Vitória,
Espírito
Santo,
31
de
agosto
de
2013.