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Aula 01
Acentuação da sílaba tônica
Todas as palavras são acentuadas
tonicamente, isto é, uma de suas sílabas é
pronunciada mais fortemente. Ex.: caderno – a
sílaba pronunciada com mais força é “der” –
essa é a sílaba tônica. As palavras
proparoxítonas têm como sílaba tônica a
antepenúltima, as paroxítonas, a penúltima e
as oxítonas a última. Entretanto algumas
palavras necessitam de acento gráfico em sua
sílaba tônica. Isso se deve ao fato de essas
palavras saírem do padrão natural de
pronúncia da língua portuguesa – 80% das
palavras de nossa língua são paroxítonas,
como as palavras lua, bola, cabeça, espelho,
etc.
Utilidade do acento gráfico
Evidenciar o deslocamento da tonicidade da
sílaba de determinada palavra do padrão
natural de pronúncia para outro diferente.
Aplicação do acento gráfico
Todas as palavras PROPAROXÍTONAS levam
acento gráfico.
Aqui se inserem os vocábulos paroxítonos
terminados em ditongo crescente (ea, eo, ia, ie,
io, ua, ue),por se considerar, para fins de
acentuação, que estas palavras são
proparoxítonas relativas ou eventuais.
Por serem mais comuns as palavras
paroxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s),
EM e ENS, estas não recebem acento gráfico,
já as paroxítonas com outras terminações
como l, n, r, x, ps, t, ã(s), ão(s), ei(s), i(s),
on(s), um, uns, u, us, receberão o acento
gráfico.
A partir dessa distribuição se estabelecerá,
então, a acentuação gráfica das oxítonas: a
inversão da regra. Ou seja:
Exercícios:
1. (G1 - IFSC 2012) Quanto à ortografia e à
acentuação, assinale a alternativa CORRETA.
a) Após um gesto de comando, os que ainda
estão de pé sentão-se e fazem silencio para
houvir o diretor.
b) Mesmo que sofresse-mos uma repreenção
por queixa de algum professor mais cioso de
suas obrigações, a oférta parecia-nos
irrecusável.
c) Marta nunca deicha o filho sózinho na
cosinha, temerosa de que ele venha a puchar
uma panela sobre sí.
d) À excessão de meu primo, que se mostrava
um tanto pretencioso, todos os garotos eram
bastante humildes.
e) A perícia analisaria a flecha, em busca de
vestígios que pudessem fornecer indícios
sobre sua trajetória.
2. (Mackenzie 1997)
I - Pacaembú - dinamarquêsa - juíz - mêses
II - pudico - ítem - moinho - vêz
III - Anhangabaú - táxi - mês - estáveis
Quanto à acentuação, assinale:
a) se apenas III está correta.
b) se apenas I está correta.
c) se todas estão corretas.
d) se apenas II está correta.
e) se todas estão incorretas.
3. (Puccamp 1997) A frase em que o sinal de
acentuação está corretamente empregado é:
a) Rapidamente foi resolvido o impasse criado
pelos atendentes.
b) O minissubmarino, cujo pilôto viaja de
bruços, pode atingir a profundidade de 1 000
metros.
c) Os japonêses são peritos em fabricar
instrumentos de alta precisão.
d) Mesmo com o carro muito avariado, foi
capaz de conduzí-lo por mais de 1 000 metros.
e) O momento mais belo foi aquele em que as
aves levantaram voo.
4. (Uece 1996) Devem ser acentuados todos os
vocábulos de:
a) bau, rainha, restituiste
b) construimos, distraido, substituia
c) faisca, gaucho, viuvez
d) saisse, saiu, uisque
5. (G1 1996) Marque a alternativa em que
todas as palavras devem ser acentuadas:
a) parabens - tambem - idem - porem
b) ninguem - holandes - atras - cipo
c) Parana - nuvem - vezes - fuba
d) armazen - talvez - atraves - ingles
e) japonesa - marques - ole - apos
Gabarito
1 – E 2 –A 3 – E 4 – B 5 – B
Aula 02
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Família de palavras
Há dois processos de formação de palavras na
Língua Portuguesa: formação por derivação e
formação por composição.
Derivação Prefixal: formação de nova
palavra mediante acréscimo de prefixo.
Derivação Sufixal: formação de nova palavra
mediante acréscimo de sufixo.
Derivação Prefixal e Sufixal: formação de
nova palavra mediante acréscimo de prefixo e
sufixo em sequência.
Derivação Parassintética: formação de nova
palavra mediante acréscimo simultâneo de
prefixo e sufixo.
Derivação Regressiva (ou deverbal):
formação de nova palavra mediante
decréscimo de um sufixo ou de desinências do
radical.
Derivação Imprópria: formação de nova
palavra mediante modificação da classe
morfológica original em função do contexto
frasal.
Há dois processos de composição: composição
por justaposição e composição por
aglutinação.
Composição por Justaposição: os radicais
componentes da composição mantêm sua
integridade sonora.
Composição por Aglutinação: os radicais
componentes da composição não mantêm sua
integridade sonora.
Composição Erudita: composição com
radicais de mesma origem.
Hibridismo: derivação ou composição através
de radicais de diferentes idiomas.
Exercícios:
01. (UEL) Assinale a alternativa em que todas
as palavras são formadas pelo mesmo
processo.
a) embarque - pernoitar - lobisomem
b) burocracia - enraivecer - ateu
c) hipermercado - tique-taque - cabisbaixo
d) planalto - pernalta - embora
e) bígamo - noroeste - remarcação
02. (UEL-PR) Assinale, a letra correspondente
à alternativa que preenche corretamente as
lacunas da frase apresentada.
.......... e .......... são palavras que se formaram
pelo processo de derivação prefixal.
a) Contradizer - bananal
b) Superpovoado - prefácio
c) Folhagem - previsão
d) Subalterno - facada
e) Febril – ilegal
03. (Fuvest-SP) Um dos recursos expressivos
de Guimarães Rosa consiste em deslocar
palavras da classe gramatical a que elas
pertencem.
Destas frases de "Sorôco, sua mãe, sua filha",
a única em que isso NÃO ocorre é:
a) "... os mais detrás quase que corriam. Foi o
de não sair mais da memória".
b) "... não queria dar-se ao espetáculo, mas
representava de outroras grandezas".
c) "... mas depois puxando pela voz ela pegou a
cantar".
d) "... sem jurisprudência, de motivo nem
lugar, nenhum, mas pelo antes, pelo depois".
e) "... ela batia com a cabeça, nos
docementes".
04. (Cesgranrio) Assinale a opção em que o
processo de formação de palavras está
indevidamente caracterizado:
a) pão-nosso - composição por justaposição.
b) aventuroso - derivação sufixal.
c) embonecar - composição por aglutinação.
d) descanso - derivação regressiva.
e) incerto - derivação prefixal.
5. (ITA-SP) Assinale a opção que apresenta
somente palavras formadas por derivação
parassintética:
a) desvalorização, avistar, resfriado,
reintegração, infelizmente.
b) expropriar, entortar, amanhecer,
desalmado, ensurdecer.
c) escolarização, antiinflamação, retrospectivo,
comilão, corpanzil.
d) desigualdade, endurecer, alfabetiza,
abençoar, chuviscar.
e) administração, entretela, contrabalançar,
semiocondutor.
Gabarito:
1 – D 2 – B 3 – C 4 – C 5 – B
Aula 03
SEMÂNTICA
O SIGNO LINGÜÍSTICO VERBAL
Signo Linguístico é uma estrutura mínima
linguística constituída por duas partes:
significante e significado.
Significante: parte perceptível do signo
linguístico, constituída de sons que podem ser
representados por letras. É também
classificado como plano de expressão.
Significado: parte inteligível do signo
linguístico, constituída de um conceito. É
também classificado como plano de conteúdo.
POLISSEMIA
A Polissemia (poli = “muitos”; sema =
“sentido”) acontece quando um plano de
expressão (SIGNIFICANTE) é suporte para
mais de um plano de conteúdo (SIGNIFICADO).
É importante salientar que a Polissemia
é geralmente neutralizada pelo falante ou pelo
redator através da definição de um
determinado CONTEXTO.
CONTEXTO
Contexto é uma unidade linguística de âmbito
maior, na qual se insere outra de âmbito
menor. Dessa forma:
Portanto todo significado é definido pelo
contexto. A esse constante processo linguístico
chamamos de SIGNIFICADO CONTEXTUAL.
Exercícios:
Defina qual é a denotação e a conotação
presentes nas frases ou expressões abaixo.
1. Janjão caiu do cavalo.
2. Xexéu saiu com o rabo entre as pernas.
3. Ele é um analfabeto.
4. Burro!
5. Janjão só dá moral de cueca.
6. Aquela mulher é uma madrasta.
7. Acho melhor você ir tirando o cavalinho da
chuva.
8. Cão que ladra não morde.
9. Água mole em pedra dura, tanto bate até
que fura.
10. Em terra de cego, quem tem um olho é rei.
“Em terra de cego quem tem um olho é
caolho”. (Millôr Fernandes)
Hiponímia: relação entre uma palavra de
sentido mais específico com uma outra de
sentido mais abrangente, genérico.
Hiperônimo: relação entre uma palavra de
sentido mais abrangente, genérico com uma
outra de sentido mais específico
Acento: sinal gráfico
Assento: local próprio pra sentar-se
A princípio: inicialmente
Em princípio: teoricamente
Acerca de: sobre
A cerca de: proximidade (distância)
Há cerca de: referência a tempo
Afim: semelhante
A fim (de): finalidade
Amoral: indiferente à moral
Imoral: contrário à moral
Ao encontro de: a favor
De encontro a: contra
Ao invés de: ao contrário de
Em vez de: no lugar de
À-toa: sem vergonha (adjunto adnominal)
À toa: sem rumo (adjunto adverbial de modo)
Casual: por acaso
Causal: indica causa
Cassar: anular
Caçar: perseguir
Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil
Censo: contagem
Senso: juízo
Cessão: ato ou efeito de ceder
Sessão: reunião
Secção ou seção: parte de um todo
Comprimento: medida
Cumprimento: saudação, ato ou efeito de
cumprir
Concerto: sessão musical, harmonização
Conserto: ato de arrumar
Cozer: cozinhar
Coser: costurar
Delatar: denunciar
Dilatar: ampliar
Descrição: ato ou efeito de descrever
Discrição: modéstia
Despercebido: desatento, não notado
Desapercebido: desprovido
Emergir: subir à tona
Imergir: afundar
Eminente: importante
Iminente: próximo de acontecer
Emigrar: que sai de lugar
Imigrar: que entra em lugar
Estada: permanência de pessoa
Estadia: permanência de veículo
Flagrante: evidência
Fragrante: aromático
Fosforescente: pouco luminoso
Florescente: florido
Fluorescente: luminoso
Incipiente: iniciante
Insipiente: ignorante
Infligir: aplicar pena
Infringir: transgredir
Mandato: delegação de poder
Mandado: ordem judicial
Prescrever: determinar, regular
Proscrever: desterrar, abolir
Ratificar: confirmar
Retificar: corrigir
Sustar: suspender
Suster: manter
Tachar: censurar, acusar de defeito
Taxar: regular preço
Tráfego: movimentação de veículos
Tráfico: negócio ilícito
Exercícios:
01. (ENEM-2003) No ano passado, o governo
promoveu uma campanha a fim de reduzir os
índices de violência. Noticiando o fato, um
jornal publicou a seguinte manchete:
CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO
GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE
A manchete tem um duplo sentido, e isso
dificulta o entendimento. Considerando o
objetivo da notícia, esse problema poderia ter
sido evitado com a seguinte redação:
a) Campanha contra o governo do Estado e a
violência entram em nova fase.
b) A violência do governo do Estado entra em
nova fase de Campanha.
c) Campanha contra o governo do Estado entra
em nova fase de violência.
d) A violência da campanha do governo do
Estado entra em nova fase.
e) Campanha do governo do Estado contra a
violência entra em nova fase.
02. (FUVEST-SP) Agora os parlamentares
concluem sua obra com a anuência unânime
àquele dispositivo inconstitucional.
A paráfrase correta do texto é:
a) A maioria dos parlamentares aprova um
certo dispositivo inconstitucional.
b) Os parlamentares, sem exceção, aprovam o
dispositivo inconstitucional anteriormente
mencionado.
c) Todos os parlamentares reprovam o
dispositivo inconstitucional anteriormente
mencionado.
d) A maioria absoluta dos parlamentares
boicotou um certo dispositivo inconstitucional.
e) A maioria dos parlamentares conclui sua
obra com indiferença à aprovação ou não de
um certo dispositivo inconstitucional.
03. (AFA-2001) Leia:
I. “A parança que foi – conforme estou vivo
lembrado – numa vereda sem nome nem
fama, corguinho deitado demais, de água
muito simplificada.”
II. “... penetrar no universo do grande sertão é
trilhar as veredas da poesia e, com Riobaldo
propor-se grandes questionamentos."
III. “Após a batalha os jagunços pararam para
descansar num curso d’água orlado de
buritis.”
Observando as relações entre as expressões
grifadas é correto afirmar que ocorre
a) homonímia entre I e II e antonímia entre I e III.
b) polissemia entre I e II e sinonímia entre I e III.
c) paronímia entre I e II e homonímia entre I e III.
d) homonímia entre I e II e sinonímia entre II e III.
04. Assinale a opção que contraria a ordenação
partindo dos hiperônimos para os hipônimos.
a) ser vivo, mamífero, racional, homem.
b) local, cidade, subúrbio, bairro.
c) humanidade, comunidade, família, indivíduo.
d) literatura, romance, prosa, “Senhora”.
05. (FUVEST-SP)
I. Uma andorinha não faz verão.
II. Nem tudo que reluz é ouro.
III. Quem semeia ventos colhe tempestades.
IV. Quem não tem cão caça com gato.
As ideias centrais dos provérbios acima são,
respectivamente:
a) solidariedade - aparência - vingança -
dissimulação
b) cooperação - aparência - punição -
adaptação
c) egoísmo - ambição - vingança - falsificação
d) cooperação - ambição - consequência -
dissimulação
e) solidão - prudência - punição - adaptação
Gabarito:
1 – E 2 – B 3 – B 4 – D 5 – B
Aula 04
Flexões: gênero, número e grau.
Exemplo: inteligente, rápido, feio, loira,
magra,etc.
Flexões: gênero, número e grau.
Flexões: grau (em alguns).
VERBOS: indica um processo - ação,
estado ou fenômeno da natureza – situando –
em função do tempo.
Flexões: modo, tempo, número, pessoa, voz.
ARTIGO: antecede o substantivo, indicando
seu gênero e número, determinando-o ou
generalizando-o. Os Artigos Definidos são:
o(s), a(s). Os Artigos Indefinidos são: um, uma,
uns, umas.
Flexões: gênero e número.
CONJUNÇÃO: estabelece ligação entre
termos de mesma função e orações. Ex.:
porém (conetivo de orações sindéticas
coordenadas adversativas).
Flexões: não flexiona.
INTERJEIÇÃO: exprime apelo, emoções
súbitas ou sentimentos. Palavra-frase. Ex.:
Cuidado!, Socorro!, Verdade?, Tchau!
Flexões: não flexiona.
NUMERAL: denota a quantidade,
ordenação ou proporção dos seres. Ex.:
três, terceiro, terço, triplo.
Flexões: gênero, número, grau (alguns).
Tipos de Numeral
Cardinais: um, dois, três, quatro, cinco, etc.
Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, quarto,
quinto, etc.
Multiplicativos: dobro, triplo, quádruplo,
quíntuplo, etc.
Fracionários: meio, terço.
PRONOME: acompanha ou substitui o
nome.
Flexões: gênero, número, pessoa, caso.
PREPOSIÇÃO: liga termos de uma
oração. Serve para estabelecer relações entre
os termos. Dividem-se em:
Preposições Essenciais: funcionam apenas
como preposições – A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM,
CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA,
PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS.
Preposições Acidentais: palavras de outras
classes gramaticais que podem funcionar
como preposições – COMO, SEGUNDO,
EXCETO, SALVO, MENOS, AFORA, MEDIANTE,
FORA, etc.
Flexões: não flexionam
Exercícios:
01. (ITA) Indique a alternativa em que há erro
gramatical:
a) Não vá sem eu.
b) Ele é contra eu estar aqui.
c) Ele é contra mim, estar aqui é crime.
d) Com eu estar doente, não houve palestra.
e) Não haveria entre mim e ti entendimento
possível.
02. (FUVEST) "...um mal que mata e não se vê".
"que mal me tirará o que eu não tenho".
"O homem, mal vem ao mundo, já começa a
padecer."
Nas três citações, a palavra mal é, pela ordem:
substantivo, advérbio e conjunção. Assinalar a
alternativa em que esta palavra venha
convenientemente substituída por equivalentes
destas três categorias gramaticais, na mesma
ordem:
a) Por castigo dos meus pecados.
Fala e escreve erradamente.
Logo que você saiu, ele chegou.
b) A custo conseguiu pronunciar umas poucas
palavras.
Agiu irregularmente em relação a este
processo.
Falou de sua doença.
c) Calculou erradamente o resultado da
experiência.
Assim que se retiraram, desabou o temporal.
Riu-se do sofrimento que te causou.
d) Pediu-lhe escusas pelo aborrecimento que
lhe trouxe.
Tão logo ganhou a rua, foi vítima de
atropelamento. Julgou injustamente a atitude
que tomamos.
e) Para surpresa nossa, apenas recebeu o
pacote, saiu.
Está muito doente.
Não imaginava que lhe causaria tanto prejuízo.
03. (PUC) Assinale a alternativa em que NÃO
há correspondência semântica entre as duas
palavras.
a) gelo - glacial
b) cabeça - cefálico
c) fogo - ígneo
d) pele - capilar
e) costas – dorsal
04. (ITA) Durante a Copa do Mundo deste ano,
foi veiculada, em programa esportivo de uma
emissora de TV, a notícia de que um apostador
inglês acertou o resultado de uma partida,
porque seguiu os prognósticos de seu burro de
estimação. Um dos comentaristas fez, então, a
seguinte observação: "Já vi muito
comentarista burro, mas burro comentarista é
a primeira vez."
Percebe-se que a classe gramatical das
palavras se altera em função da ordem que
elas assumem na expressão.
Assinale a alternativa em que isso NÃO ocorre:
a) obra grandiosa
b) jovem estudante
c) brasileiro trabalhador
d) velho chinês
e) fanático religioso
05. (UFC) No trecho: "Eu não creio, não posso
mais acreditar na bondade ou na virtude de
homem algum; todos são mais ou menos
ruins, falsos, e indignos; há porém ALGUNS
que sem dúvida com o fim de ser mais nocivos
aos outros, e para produzir maior dano, têm o
merecimento de dizer a verdade nua e crua,
(...)":
I - ALGUM e ALGUNS são pronomes
indefinidos.
II - ALGUNS é sujeito do verbo haver.
III - ALGUM equivale a nenhum.
Assinale a alternativa correta sobre as
assertivas acima:
a) Apenas I é verdadeira.
b) Apenas II é verdadeira.
c) Apenas I e II são verdadeiras.
d) Apenas I e III são verdadeiras.
e) I, II e III são verdadeiras.
Gabarito:
1 – A 2 – A 3 – D 4 – A 5 – D
Aula 05
VOZES DO VERBO
Veja:
O professor examinou as provas.
sujeito verbo obj. direto
As provas foram examinadas pelo professor.
sujeito verbo agente da passiva
Exercícios:
01. Passando o texto a seguir para a voz
passiva, assinalar a alternativa que contenha
as formas verbais corretas:
No próximo dia 15, os comerciantes
anunciarão as promoções dos brinquedos para
o Natal. Algumas lojas prometem descontos
surpreendentes.
a) vão anunciar; prometerão;
b) são anunciados; são prometidas;
c) serão anunciadas; são prometidos;
d) seriam anunciadas; serão prometidos;
e) anunciam; estão prometendo.
02. Transpondo-se para a voz ativa a frase:
"O trabalho deve ser elaborado pelos
especialistas dentro do menor prazo possível",
obtém-se a forma verbal:
a) deve-se elaborar;
b) será elaborado;
c) devem elaborar;
d) elaborarão;
e) devia ter sido elaborado.
03. Assinalar a alternativa que apresenta a voz
passiva da forma verbal da frase a seguir:
"Dentro de alguns anos já teremos avaliado os
resultados do tratamento adequado do lixo",
a) se avaliarem;
b) se avaliarão;
c) serão avaliados;
d) foram avaliados;
e) terão sido avaliados.
04. Transpondo para a voz passiva a frase "Os
examinadores teriam questionado os
vestibulandos", obtém-se a forma verbal ..... .
a) seriam questionados
b) tinham sido questionados
c) questionariam
d) teriam sido questionados
e) haveriam de ser questionados
05. Transpondo para a voz ativa a frase "As
datas das provas estavam sendo fixadas pela
comissão de exames", obtém-se a forma
verbal ..... .
a) estava fixando
b) fixavam-se
c) eram fixadas
d) fixava
e) estavam fixando
Gabarito:
1 – C 2 – C 3 – E 4 – D 5 – A
Aula 06
Classificação Tradicional
(sugerida pela NGB)
Termos essenciais da oração: sujeito,
predicado e predicativo. (figuram usualmente
na oração)
Termos integrantes da oração: objeto direto,
objeto indireto, complemento nominal e agente
da passiva. (constituem a oração mediante o
aparecimento de outro termo)
Termos acessórios da oração: adjunto
adnominal, adjunto adverbial, aposto e
vocativo*. (são dispensáveis na estrutura da
oração)
* O vocativo é um termo isolado da oração,
pois não se liga a nenhum outro termo dela.
Para tornar nossas análises mais claras,
faremos outro tipo de abordagem no estudo
dos termos da oração.
Termos associados ao nome: adjunto
adnominal, aposto, predicativo e complemento
nominal.
Termos associados ao verbo: sujeito,
predicado, objeto direto, objeto indireto, agente
da passiva e adjunto adverbial.
Termo isolado da oração: vocativo.
1. TERMOS ASSOCIADOS AO NOME
Adjunto Adnominal: termo satélite do núcleo
do sintagma nominal. É um termo subordinado
ao núcleo a que se refere. É a função própria
dos artigos, dos pronomes adjetivos, dos
numerais adjetivos, dos adjetivos e das
locuções adjetivas.
O aluno responsável estuda.
As mulheres do Rio de Janeiro são muito
bonitas.
Aqueles assuntos não foram abordados.
Dois problemas atingiam o Governo.
Predicativo: termo atributivo de estados,
de qualidades, de modos de ser dos
substantivos o qual não se liga a eles de
maneira adjunta. O predicativo é um termo
subordinado ao nome a que se refere. Pode
ser um sintagma nominal, um sintagma
adjetival ou um sintagma preposicional.
Ele é inteligente.
(S. Adj. Predicativo do Sujeito)
Ele é um homem inteligente.
(S.N. – Predicativo do Suj.)
O predicativo pode se referir ao sujeito ou ao
objeto.
Ele é louco. (Predicativo do Sujeito)
Chamei-o de louco. (Predicativo do Objeto)
O juiz considerou o réu inocente.
(Predicativo do Objeto)
Complemento Nominal: termo
complementar de sentido do nome. Assim
como há verbos transitivos, há nomes
transitivos, que requerem complemento. Estes
são sempre abstratos. O complemento
nominal pode complementar o sentido de um
adjetivo, de um advérbio, ou de um
substantivo, sempre com auxílio de
preposição.
Era fiel aos amigos. (CN de adjetivo)
Agia independentemente de princípios. (CN de
advérbio)
Tinha necessidade de apoio.
(CN de substantivo abstrato)
Agora observe os seguintes exemplos:
O amor de mãe é eterno. (adjunto adnominal)
O amor à mãe é eterno.
(complemento nominal)
Aposto: termo que tem a função de explicar,
especificar, explicitar, resumir, enumerar,
identificar outro termo já expresso na oração.
È um termo subordinado ao núcleo nominal a
que se refere e é acessório, isto é, sua
presença não é obrigatória para estrutura
frasal. Existem vários tipos de aposto. Para
fins didáticos, vamos estudar um a um.
O aposto explicativo é um sintagma
nominal que dá uma explicação a um núcleo
de sintagma nominal.
A primavera, estação do amor e das flores,
começou ontem. (aposto explicativo)
Luís, sujeito inescrupuloso, veio pedir-me a
mão de minha filha. (aposto explicativo)
O aposto especificativo particulariza e
identifica o termo a que se refere.
O rio Amazonas é o maior do mundo. (aposto
especificativo)
O presidente Lula participou de um debate
ontem. (aposto especificativo)
A cidade de São Paulo estava alagada. (aposto
especificativo)
A Avenida Paulista é o coração comercial do
Brasil. (aposto especificativo)
Hoje é dia três de maio. (aposto especificativo)
2. TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO
Sujeito: termo sobre o qual é feita uma
declaração verbal e com o qual o verbo
concorda. Está ligado ao verbo e, portanto, é
subordinado a ele.
O homem encontrou a esposa na praia.
Eu não compareci à festa.
O sujeito é o sintagma nominal fundamental na
oração. Vimos que só não têm sujeito os
verbos ditos impessoais. Quando eles
aparecem, diz-se que há oração sem sujeito.
Choveu muito ontem.
Fazia um calor insuportável naquela manhã de
domingo.
Amanheceu.
Está uns dez graus agora.
Fez cinco graus na serra gaúcha.
Havia pessoas insatisfeitas com o resultado do
jogo.
Não houve muitos festivais de música nessa
década.
Haverá muitos acidentes nesse feriadão.
Faz quinze anos que não o vejo.
Não venho a Minas Gerais há quinze anos.
São vinte e duas horas.
Deviam ser umas sete horas.
É dia quinze de abril.
Passou das dez.
Basta de discussão!
“Chega de saudade...”
Se o verbo não é impessoal, o sujeito existe e
pode ser determinado ou indeterminado.
Sujeito indeterminado é aquele que
existe, mas que se desconhece, seja por não se
conhecer o autor da ação verbal, seja por não
se querer sua menção. Vimos que, em
português, há duas maneiras de se
indeterminar o sujeito: com o verbo na terceira
pessoa do plural sem contexto; ou na terceira
pessoa do singular acompanhado do índice de
indeterminação do sujeito “se”.
Falaram mal de você na festa.
Encontraram uma galinha no quintal.
Precisa-se de funcionários.
Não se chegou a lugar algum.
Sujeito elíptico (ou desinencial) é
aquele que existe, que se determina, mas que
não aparece expresso claramente. Fica
implícito graças ao contexto ou à desinência
verbal.
Observação: também é chamado sujeito
oculto, terminologia hoje desusada.
Maria dormia um sono profundo. Sonhava com
os anjos.
Não pude vir ontem
Esperamos por você.
Note que o sujeito do verbo sonhar é
determinado pelo contexto: só pode ser
“Maria” o termo que com o qual o verbo
concorda. Nos dois exemplos seguintes, o
verbo já dá o indício do sujeito, devido à
conjugação verbal: - “eu” em “pude vir”; “nós”
em “esperamos”.
Quando o sujeito está escrito (expresso), ele
pode ter um núcleo ou mais. Se tem um núcleo
é disto sujeito simples; se tem mais de um,
sujeito composto.
Eu não pude vir ontem. (suj. simples)
Vós não quisestes vir. (suj. simples)
Todos compareceram à festa. (suj. simples)
O assassino não escolheu a vítima. (suj.
simples)
Ambos saíram com os pais. (suj. simples)
O não-ser corrói-me a alma. (suj. simples)
Você e ele não sairão sozinhos. (suj. composto)
O pai e a filha viveram aqui por um ano. (suj.
composto)
Não podem estar ausentes a lua e as estrelas
em nosso céu hoje. (suj composto)
Ela, o marido e a filha foram internados numa
clínica de tratamento antidrogas. (suj.
composto)
Choveram rios de lágrimas em seu rosto. (suj.
simples)
João amanheceu cansado. (suj. simples)
Observe os períodos que seguem:
Isso é preciso.
É preciso que se façam tais observações
rapidamente.
Complementos verbais: termos que
complementam o sentido de verbos
transitivos. Os complementos verbais são os
seguintes sintagmas nominais: o objeto direto
e o objeto indireto. Objeto direto é o
complemento de um VTD e, portanto, é
subordinado ao verbo. Objeto indireto é o
complemento de um VTI e, portanto, é
subordinado ao verbo. No caso de VTDIs,
ocorrem os dois objetos simultaneamente.
A) OBJETO DIRETO
Comprei o carro.
Gostaria de vê-los agora.
Ela fumou um cigarro fedorento.
Ela bebeu um uísque vagabundo.
Observe os dois exemplos abaixo:
Quero isso.
Quero que vocês venham à festa amanhã.
B) OBJETO INDIRETO
Ela desobedeceu às regras da instituição.
Ela assistiu ao último filme de seu ídolo.
Gosto dessa música.
Ele nunca me perguntou nada.
Ela concordou comigo.
Observe os dois exemplos abaixo:
Ele precisava disso.
Ele precisava de que o ajudassem nas tarefas.
Adjunto adverbial: termo complementar
circunstancial. É acessório, ou seja, aparece
apenas para indicar uma circunstância à ação
verbal. É a função própria do advérbio, das
locuções e das expressões adverbiais.
A maçã caiu da árvore. (lugar)
Àquela hora, as opiniões eram contraditórias.
(tempo)
Chegamos ao colégio pontualmente. (lugar;
tempo)
O menino morreu de fome. (causa)
Ele falou conosco sobre sua mulher. (assunto)
Ele veio a pé. (meio)
Ele falou com calma. (modo)
Ele é um homem muito bom. Fala muito, mas
fala muito bem. (intensidade)
Talvez ele seja escritor. (dúvida)
Queria passear contigo. (companhia)
Nunca me falaram a respeito. (tempo)
Agente da passiva: termo que, na voz
passiva, realiza a ação verbal, já que o sujeito a
sofre. Lembre-se de que, na passagem da voz
passiva para a ativa, o agente da passiva torna-
se sujeito da oração.
A História é feita por grandes homens.
Os sindicatos são formados de trabalhadores.
A mulher foi morta pelo marido.
Os jovens ficam entusiasmados com essas
ideias.
Caro amigo, recebe meus pêsames sinceros a
ti.
Senhor Deus, por que nos abandonastes?
Desejo, minha musa, que fiques para sempre
comigo.
Ó Maria, onde está você?
“Meu canto de morte, guerreiros, ouvi!” (G.D.)
Exercícios:
01. (FUVEST-SP) Nos enunciados abaixo, há
adjuntos adnominais e apenas um
complemento nominal. Assinale a alternativa
que contém complemento nominal:
a) faturamento das empresas.
b) ciclo de graves crises.
c) energia desta nação.
d) história do mundo.
e) distribuição de poderes de renda.
02. (FMU) Observe os termos destacados na
passagem: "O rio vai às margens. Vem com
força de açude arrombado." Os termos
sublinhados são, respectivamente:
a) predicativo do sujeito e adjunto adnominal
de modo
b) adjunto adverbial de modo e adjunto
adnominal
c) adjunto adverbial de lugar e adjunto
adverbial de modo
d) adjunto adverbial de modo e objeto indireto
e) adjunto adverbial de lugar e complemento
nominal
03. (UE-BA) Assinale a alternativa
correspondente ao período onde há predicativo
do sujeito:
a) Como o povo anda tristonho!
b) Agradou ao chefe o novo funcionário.
c) Ele nos garantiu que viria.
d) No Rio, não faltam diversões.
e) O aluno ficou sabendo hoje cedo de sua
aprovação.
04. (MACK) Na oração "Esboroou-se o
balsâmico indianismo de Alencar ao advento
dos Romanos", a classificação do sujeito é:
a) oculto
b) inexistente
c) simples
d) composto
e) indeterminado
05. (PUC) No sintagma verbal: "... foi espantar
as moscas do rosto do anjinho.", temos três
sintagmas nominais que funcionam
respectivamente como
a) objeto direto, objeto indireto, adjunto
adnominal do objeto indireto.
b) objeto direto, adjunto adverbial de lugar,
complemento nominal.
c) objeto indireto, complemento nominal,
adjunto adnominal do complemento nominal.
d) objeto indireto, objeto indireto,
complemento nominal.
e) objeto direto, adjunto adverbial de lugar,
adjunto adnominal do adjunto adverbial.
Gabarito:
1 – E 2 – B 3 – A 4 – C 5 – E
Aula 07
Uma oração Subordinada Adjetiva é
introduzida por pronome relativo.
Restritiva: é aquela que restringe ou
particulariza o nome a que se refere.
Pedra que rola não cria limo.
Explicativa: é aquela que não restringe nem
particulariza o nome a que se refere. Indica
uma propriedade pressuposta como pertinente
a todos os elementos do conjunto a que se
refere.
A pedra, que é dura, resiste ao tempo.
Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo
da oração principal.
É bom que você estude.
Objetiva Direta: exerce a função de objeto
direto da oração principal.
Desejo que você passe.
Objetiva indireta: exerce a função de objeto
indireto do verbo principal.
Necessitamos de que você saia.
Predicativa: exerce a função de predicativo.
A verdade é que te amo.
Completiva Nominal: desempenha a função de
complemento nominal.
Tenho necessidade de que você me ame.
Apositiva: desempenha a função de aposto em
relação a um nome.
Só te faço um pedido: que venhas logo.
Agente da Passiva: exerce função de agente da
passiva.
O trabalho foi feito por quem tinha
competência.
As orações subordinadas adverbiais
desempenham a função de adjunto adverbial.
CAUSAIS - porque, visto que, uma vez que,
como
Ela faz sucesso porque é muito inteligente.
Como era muito esperto, sempre achava um
jeitinho de escapar.
CONDICIONAIS - se, caso, a menos que, a não
ser que, desde que
Irei à festa, se vierem me buscar de carro em
casa.
TEMPORAIS - quando, enquanto, logo que,
assim que, desde que
O Paulo, quando fica sozinho com o cão do
vizinho, morre de medo.
FINAIS - para (que), a fim de que
Trabalha muito para que os filhos possam
estudar.
COMPARATIVAS - como, (mais do) que,
(menos do) que, quanto
A garota era linda como uma deusa.
CONFORMATIVAS - conforme, como, segundo
Fiz tudo como mandaste.
CONSECUTIVAS (exprimem consequência) -
que (antecedido de tão, tanto, tal, tamanho)
O carro vinha tão depressa que atropelou uma
velhinha.
PROPORCIONAIS - à medida que
À medida que crescia, ia ficando cada vez mais
bonita.
CONCESSIVAS - embora, ainda que, mesmo
que, apesar de (que), conquanto
Embora estude pouco, sempre sai bem nas
provas.
ADITIVAS - e, nem
É muito esforçado: estuda e trabalha.
É um vagabundo: não estuda nem trabalha.
ADVERSATIVAS - mas, porém, todavia,
contudo
Ela é muito linda, mas não arranja namorado.
É uma mulher pobre, porém usa roupas de
marca, tem carro do ano e mora numa
cobertura...
ALTERNATIVAS - ou, ora ... ora, quer ... quer
Se vier a guerra, ou mato ou morro.
CONCLUSIVAS - logo, portanto, por isso, pois,
então
Você não tem experiência; então, escute.
EXPLICATIVA - porque, pois
O carro devia estar sem bateria, porque não
pegava.
Exercícios:
01. (FAAP) "Não compreendíamos a razão por
que o ladrão não montava o cavalo". A oração
em destaque é
a) subordinada adjetiva restritiva.
b) subordinada adjetiva explicativa.
c) subordinada adverbial causal.
d) substantiva objetiva indireta.
e) substantiva completiva nominal.
02. (UFSCAR) Marque a opção que contém
oração subordinada substantiva completiva
nominal.
a) "Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de
que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas
ruas da cidade."
b) "Era preciso que ninguém desconfiasse do
nosso conluio para prendermos o Pedro
Barqueiro."
c) “Para encurtar a história, patrãozinho,
achamos Pedro Barqueiro no rancho, que só
tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a
cozinha."
d) "Quando chegamos, Pedro estava no
terreiro debulhando milho, que havia colhido
em sua rocinha, ali perto."
e) "Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a
volta e entrei pela porta do fundo para agarrar
o Barqueiro pelas costas."
03. (FUVEST-SP) No período: "É possível
discernir no seu percurso momentos de
rebeldia contra a estandardização e o
consumismo", a oração grifada é
a) subordinada adverbial causal, reduzida de
particípio.
b) subordinada objetiva direta, reduzida de
infinitivo.
c) subordinada objetiva direta, reduzida de
particípio.
d) subordinada substantiva subjetiva, reduzida
de infinitivo.
e) subordinada substantiva predicativa,
reduzida de infinitivo.
04. (ITA-SP) Em qual dos períodos abaixo há
uma oração subordinada adverbial que
expressa ideia de concessão?
a) Diz-se que a obra de arte é aberta;
possibilita, portanto, várias leituras.
b) Pode criticar, desde que fundamente sua
crítica em argumentos.
c) Tamanhas são as exigências da pesquisa
científica, que muitos desistem de realizá-la.
d) Os animais devem ser adestrados, ao passo
que os seres humanos devem ser educados,
visto que possuem a faculdade de inteligência.
e) Não obstante haja concluído dois cursos
superiores, é incapaz de redigir uma carta.
05. (UERJ) "A Internet é o portal da nova era,
mas apenas 3% da população brasileira têm
hoje acesso à rede."
("O Globo", 09/07/2000)
Analisando o emprego do conectivo MAS na
construção acima, é possível concluir que,
além de ligar duas partes da frase, ele
desempenha a seguinte função:
a) reafirmar o significado da primeira parte
b) permitir a compreensão interna das duas
frases
c) desfazer a ambiguidade de sentido da
primeira parte
d) evidenciar uma relação de sentido entre as
duas partes.
Gabarito:
1 – A 2 – A 3 – D 4 – E 5 – D
Aula 08
Exercícios:
01. Assinale a frase que está de acordo com a
norma padrão escrita da língua portuguesa.
a) Depois de deixar evidentes alguns pontos
relevantes sobre a mobilidade urbana, o texto
ficou em condições satisfatórias.
b) Queira o não os administradores da
fundação hospitalar, o risco de que se repitam
os erros do passado são reais.
c) O ex-comandante da Polícia Militar não
perdoa o Secretário, a quem exige que seje
refeito o inquérito.
d) Informei-o logo cedo que a temperatura
aumentaria muito durante o dia.
02. Leia como o dicionário Aurélio explica o
significado e o uso dos seguintes verbos.
Atender. V. t. i. 1. Dar, prestar atenção: Não
atendeu à observação que lhe fizeram. 2.
Tomar em consideração; levar em conta; ter
em vista; considerar: Não atende a súplicas. 3.
Atentar, observar, notar: Atendia, de longe, aos
acontecimentos. T. d. 4. Acolher, receber com
atenção ou cortesia: Sempre atende aqueles
que o procuram. Dar ou prestar atenção a.
Tomar em consideração; considerar: Atende
antes de tudo as suas conveniências.
Desfrutar. V. t. d. 1. V. usufruir (2): Agora
desfruta benefícios prestados; 2. Deliciar-se
com; apreciar: Sádico, desfrutou as cenas
brutais do filme. 3. Viver à custa de. 4. Zombar
de; troçar, chacotear. T. i. 5. Fruir (3): Desfruta
de bom conceito no meio científico.
Precisar. V. t. d. 1. Indicar com exatidão;
particularizar, distinguir, especializar: Não
sabe precisar a época de sua viagem. 2. Ter
precisão ou necessidade de; necessitar: (...)
precisa espairecer. 3. Citar ou mencionar
especialmente: a testemunha precisou o
criminoso. T. i. 4. Ter necessidade; carecer,
necessitar: Precisa de dinheiro. Int. 5. Ser
pobre, necessitado. Trabalha porque precisa.
Proceder. V. t. i. 1. Ter origem; originar-se,
derivar(-se): O amor não procede do hábito.
(...) 2. Provir por geração; descender: Segundo
o cristianismo, todos os homens são irmãos
porque procedem de Adão e Eva. 3. Instaurar
processo: O governo procederá contra os
agiotas. 4. Levar a efeito; executar, realizar: As
juntas apuradoras procederam à contagem
dos votos. (...)
Revidar. V. t. d. 1. Responder ou compensar
(uma ofensa física ou moral) com outra maior:
O rapaz revidou os socos do agressor. 2.
Responder, replicar, contestando: O deputado
revidou o discurso que o incriminava. T. d. e i. e
Int. 3. Vingar uma ofensa com outra maior:
Revidou a alusão pérfida com as mais violentas
injúrias.
Visar. V. t. d. 1. Dirigir a vista fixamente para;
mirar: visar um alvo. 2. Apontar arma de fogo
contra: Visou o ladrão, imobilizando-o. 3. Pôr o
sinal de visto em: visar um cheque. 4. Ter por
fim ou objetivo; ter em vista: Ao escrever esta
novela, visava um fim moral. T. i. 4. Ter por fim
ou objetivo; ter em vista: Estas medidas
visavam ao bem público.
Agora, considere os seguintes períodos:
1. O caçador, depois de visar ao lobo na
floresta, parou para revidar ao chamado dos
companheiros de caça.
2. Depois de precisar os detalhes do contrato,
o vendedor pediu aos interessados que
aguardassem, pois teria de atender o chamado
do escritório.
3. Para revidar as investidas dos clientes, o
gerente adiou o início da liquidação e procedeu
a investigação do percentual de aumento de
preços praticado pela loja, o que permitiu que
os funcionários desfrutassem de algumas
horas extras de descanso.
4. Os representantes do povo demoram a
atender a demandas dos cidadãos, mas sabem
desfrutar as benesses do poder.
Assumindo que as explicações sobre os verbos
disponibilizadas acima constituem a única
possibilidade de uso segundo a norma culta da
língua portuguesa, que períodos estariam
adequados a essa norma?
a) Somente o período 3.
b) Somente os períodos 2 e 4.
c) Somente os períodos 1 e 3.
d) Somente os períodos 1 e 4.
e) Somente os períodos 2, 3 e 4.
03. Preencha as lacunas das frases com uma
das alternativas sugeridas entre parênteses,
considerando a norma padrão da língua
portuguesa.
– Quase sempre ela saía _________, mas
desta vez preferiu não aceitar o convite. (com
nós, conosco)
– Se você ______ ao chefe uma promoção,
certamente seria atendido. (requeresse,
requisesse)
– Cuide para que todas as peças do vestuário
________ em ordem, nos respectivos
armários. (estejam, estejem)
– Meu pai, _______ pouco se esperava, foi o
primeiro a concordar com a proposta de
partilha. (a quem, de quem)
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a) conosco - requeresse - estejam – de quem
b) com nós - requisesse - estejem – de quem
c) com nós - requeresse - estejam – a quem
d) conosco - requisesse - estejam – de quem
04. Leia o texto.
Dimitria cursava a oitava série no colégio e
desapareceu durante as férias de julho de
2008. Segundo a polícia, a garota avisou que
iria viajar em companhia do caseiro, mas
nunca mais foi vista. (...) De acordo com a
polícia, [o caseiro] Silva disse que matou a
menina porque era apaixonado por ela, mas
ela não o correspondia.
(Folha de S.Paulo, 16.08.2010.)
No texto, há um erro gramatical. O tipo de erro
e a versão que o corrige estão,
respectivamente, em
a) uso de conectivo – Silva disse no depoimento
o qual matou a menina (...)
b) uso de pronome – (...) porque era
apaixonado por ela, mas ela não correspondia.
c) uso de conectivo – (...) iria viajar em
companhia do caseiro, porém nunca mais foi
vista.
d) uso de adjetivo – (...) porque era obcecado
por ela, mas ela não o correspondia.
e) uso de verbo – Dimitria frequentava a oitava
série no colégio (...)
05. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Quando a rede vira um vício
Com o titulo "Preciso de ajuda", fez-se um
desabafo aos integrantes da comunidade
Viciados em Internet Anônimos: "Estou muito
dependente da web, Não consigo mais viver
normalmente. Isso é muito sério". Logo obteve
resposta de um colega de rede. "Estou na
mesma situação. Hoje, praticamente vivo em
frente ao computador. Preciso de ajuda."
Odiálogo dá a dimensão do tormento
provocado pela dependência em Internet, um
mal que começa a ganhar relevo estatístico, à
medida que o uso da própria rede se
dissemina. Segundo pesquisas recém-
conduzidas pelo Centro de Recuperação para
Dependência de Internet, nos Estados Unidos,
a parcela de viciados representa, nos vários
países estudados, de 5% (como no Brasil) a
10% dos que usam a web — com concentração
na faixa dos 15 aos 29 anos. Os estragos são
enormes. Como ocorre com um viciado em
álcool ou em drogas, o doente desenvolve uma
tolerância que, nesse caso, o faz ficar on-line
por uma eternidade sem se dar conta do
exagero. Ele também sofre de constantes
crises de abstinência quando está
desconectado, e seu desempenho nas tarefas
de natureza intelectual despenca. Diante da
tela do computador, vive, aí sim, momentos de
rara euforia. Conclui uma psicóloga
americana: "O viciado em internet vai, aos
poucos, perdendo os elos com o mundo real
até desembocar num universo paralelo — e
completamente virtual".
Não é fácil detectar o momento em que
alguém deixa de fazer uso saudável e
produtivo da rede para estabelecer com ela
uma relação doentia, como a que se revela nas
histórias relatadas ao longo desta reportagem.
Em todos os casos, a internet era apenas "útil"
ou "divertida" e foi ganhando um espaço
central, a ponto de a vida longe da rede ser
descrita agora como sem sentido. Mudança tão
drástica se deu sem que os pais atentassem
para a gravidade do que ocorria. "Como a
internet faz parte do dia a dia dos adolescentes
e o isolamento é um comportamento típico
dessa fase da vida, a família raramente detecta
o problema antes de ele ter fugido ao
controle", diz um psiquiatra. A ciência, por sua
vez, já tem bem mapeados os primeiros
sintomas da doença. De saída, o tempo na
internet aumenta — até culminar, pasme-se,
numa rotina de catorze horas diárias, de
acordo com o estudo americano. As situações
vividas na rede passam, então, a habitar mais e
mais as conversas. É típico o aparecimento de
olheiras profundas e ainda um ganho de peso
relevante, resultado da frequente troca de
refeições por sanduíches — que prescindem
de talheres e liberam uma das mãos para o
teclado. Gradativamente, a vida social vai se
extinguindo. Alerta outra psicóloga: "Se a
pessoa começa a ter mais amigos na rede do
que fora dela, é um sinal claro de que as
coisas não vão bem".
Os jovens são, de longe, os mais propensos a
extrapolar o uso da internet. Há uma razão
estatística para isso — eles respondem por até
90% dos que navegam na rede, a maior fatia —
, mas pesa também uma explicação de fundo
mais psicológico, à qual uma recente pesquisa
lança luz. Algo como 10% dos entrevistados
(viciados ou não) chegam a atribuir à internet
uma maneira de "aliviar os sentimentos
negativos", tão típicos de uma etapa em que
afloram tantas angústias e conflitos. Na rede,
os adolescentes sentem-se ainda mais à
vontade para expor suas ideias. Diz um outro
psiquiatra: "Num momento em que a própria
personalidade está por se definir, a internet
proporciona um ambiente favorável para que
eles se expressem livremente". No perfil
daquela minoria que, mais tarde, resvala no
vicio se vê, em geral, uma combinação de baixa
autoestima com intolerância à frustração.
Cerca de 50% deles, inclusive, sofrem de
depressão, fobia social ou algum transtorno de
ansiedade. É nesse cenário que os múltiplos
usos da rede ganham um valor distorcido.
Entre os que já têm o vicio, a maior adoração é
pelas redes de relacionamento e pelos jogos
on-line, sobretudo por aqueles em que não
existe noção de começo, meio ou fim.
Desde 1996, quando se consolidou o primeiro
estudo de relevo sobre o tema, nos Estados
Unidos, a dependência em internet é
reconhecida — e tratada — como uma doença.
Surgiram grupos especializados por toda
parte. "Muita gente que procura ajuda ainda
resiste à ideia de que essa é uma doença",
conta um psicólogo. O prognóstico é bom: em
dezoito semanas de sessões individuais e em
grupo, 80% voltam a níveis aceitáveis de uso da
internet. Não seria factível, tampouco
desejável, que se mantivessem totalmente
distantes dela, como se espera, por exemplo,
de um alcoólatra em relação à bebida. Com a
rede, afinal, descortina-se uma nova dimensão
de acesso às informações, à produção de
conhecimento e ao próprio lazer, dos quais,
em sociedades modernas, não faz sentido se
privar. Toda a questão gira em torno da dose
ideal, sobre a qual já existe um consenso
acerca do razoável: até duas horas diárias, no
caso de crianças e adolescentes. Quanto antes
a ideia do limite for sedimentada, melhor. Na
avaliação de uma das psicólogas, "Os pais não
devem temer o computador, mas, sim, orientar
os filhos sobre como usá-lo de forma útil e
saudável". Desse modo, reduz-se
drasticamente a possibilidade de que, no
futuro, eles enfrentem o drama vivido hoje
pelos jovens viciados.
Silvia Rogar e João Figueiredo, Veja, 24 de
março de 2010. Adaptado.
Assinale a opção que apresenta a regência de
verbos e nomes em conformidade com a
modalidade padrão da língua.
a) Muitos adolescentes desconhecem as
regras que precisam obedecer para uso
saudável e produtivo da Rede.
b) A dependência em internet faz com que as
pessoas se esqueçam que o mundo virtual não
pode substituir o real.
c) O mundo virtual em que o dependente em
internet vive é extremamente prejudicial à
saúde e às relações sociais.
d) É preferível estabelecer limites quanto ao
uso da internet do que sofrer as
consequências advindas de uma possível
dependência.
e) O primeiro passo para cura visa em
reconhecer a dependência em internet como
uma doença que deve ser tratada de forma
responsável.
Gabarito:
1 – A 2 – B 3 – A 4 – B 5 – C
Aula 09
DEFINIÇÃO:
Crase é a contração de preposição e artigo
definido feminino ou a contração de preposição
e pronomes demonstrativos “aquele(s)”,
aquela(s), “aquilo”.
1. Antes de substantivo masculino;
Andar a cavalo.
Vendeu a prazo.
Chegou a tempo.
2. Antes de verbo;
Começou a chover.
Ficou a contemplar a paisagem.
Quedou-se a meditar.
3. Antes de artigo indefinido;
Levou o automóvel a uma oficina.
4. Antes de pronomes pessoais,
demonstrativos ou indefinidos;
Dei a ela o prêmio merecido.
A ninguém é lícito fugir do trabalho.
Refiro-me a esta moça.
5. Antes de expressão de
tratamento introduzia pelo
possessivo "VOSSA" ou "SUA";
Trouxe a V. Sra a mensagem fatal.
6. Quando o "a" estiver no singular
e a palavra seguinte no plural;
Refiro-me a lendas antigas.
7. Depois de preposições.
Compareceu perante a banca examinadora.
A reunião foi marcada para as cinco horas.
Observação: excetua-se o caso da preposição a
seguir:
Foi até a praia, ou foi até à praia.
SUBSTITUIÇÃO DE TERMO FEMINO
POR TERMO MASCULINO:
Não ocorrendo qualquer dos casos anteriores,
pode haver crase ou não. Para verificarmos,
basta substituir a palavra feminina que vem
após o "a" por um termo masculino. Feita essa
substituição, três coisas podem acontecer:
1. O “a” transforma-se em “o":
Releu a revista.
Releu o livro.
2. O “a” permanece inalterado:
Elas estavam cara a cara.
Elas estavam lado a lado.
3. O “a” transforma-se em “ao”:
Refiro-me a moça.
Refiro-me ao moço
Nesse caso, ocorre a fusão; portanto, temos a
crase e o acento grave é indispensável.
Refiro-me à moça.
A) Crase e Topônimos
“Quem vai a e volta da, crase há.” = à
“Quem vai a e volta de, crase para
quê?”= a
Fomos à Bahia.
Fomos a Salvador.
Quando há determinante, ocorre a crase.
Fomos a bela Salvador.
B) Crase e os pronomes
demonstrativos AQUELE(S),
AQUELA(S), AQUILO.
Substituir por este(s), esta(s), isto. Caso surja
“a”, ocorre crase.
Nada devo àquele homem.
C) Crase com “A QUE”, “A QUAL”, “
A DE”
Com “a qual”, substituir o antecedente por
termo masculino.
A mulher à qual me referi saiu.
O homem ao qual me referi saiu.
Com “a que” e “a de”, basta subentender o
termo.
A rua que passamos é paralela à (rua) que
passamos.
D) Crase e “à moda de”, “à maneira
de” = “ao estilo de” e termos
subentendidos
Basta subentender a expressão.
Comemos filé (à moda) milanesa.
Fomos à editora X e à (editora) Y.
E) Crase (dita) facultativa
Com pronomes possessivos, o uso do artigo é
facultativo, por isso pode ou não ocorrer a
crase.
Refiro-me à nossa irmã.
Refiro-me a nossa irmã.
Com pronomes possessivos, o uso do artigo é
facultativo, por isso pode ou não ocorrer a
crase.
Refiro-me à Maria.
Refiro-me a Maria.
F) Crase com as palavras “TERRA”,
“CASA” e “DISTÂNCIA”
Caso tais palavras estejam determinadas,
corre a crase. Caso não estejam determinados,
não ocorre a crase.
Fomos a casa.
Fomos à casa da vovó.
G) Crase com HORAS
Ocorre crase apenas com horário. Observe se
há, ou não, preposição antecedente, o que
impede a crase.
Chegamos às duas horas.
Estamos aqui desde as duas horas.
H) “A” ou “HÁ”
Preposição “A” indica futuro.
Verbo “haver” indica passado.
Daqui a pouco, sairemos.
Há dias não estudamos.
Exercícios:
01. (Cescem-SP) Garanto ......... você que
compete ......... ela, pelo menos ......... meu ver,
tomar as providências para resolver o caso.
a) a - a - a.
b) à - à - a.
c) a - à - à.
d) a - à - a.
e) à - a - à.
02. (FAAP) Assinale a alternativa que completa
corretamente as lacunas da seguinte frase:
Ficaram frente ......... frente, ......... se olharem,
pensando no que dizer ......... outra.
a) à - à - a.
b) a - à - a.
c) a - a - à.
d) à - a - a.
e) à - a - à.
03. (FASP) Assinale a alternativa com erro de
crase:
a) Você já esteve em Roma? Eu irei a Roma
logo.
b) Refiro-me à Roma antiga, na qual viveu
César.
c) Fui a Lisboa de meus avós, pois gosto da
Lisboa de meus avós.
d) Já não agrada ir a Brasília. A gasolina...
04. (Cásper Líbero) Qual, na sua opinião, é a
forma correta?
a) Cheguei em casa as dez horas.
b) Cheguei a casa às dez horas.
05. (ESPM) Preencha os espaços vazios com a
ou as, marcando ou não com acento grave,
indicador de crase:
“Eu já conhecia ........ fazenda, por isso fui ........
cidade apreciar ........ praças onde fiz
referências ........ V.Sa. e não ........ Sra. que o
acompanha.
Gabarito:
1 – A 2 – C 3 – C 4 – B
5 - “Eu já conhecia a fazenda, por
isso fui à cidade apreciar as praças
onde fiz referências a V.Sa. e não à
Sra. que o acompanha.”
Aula 10
CONCORDÂNCIA VERBAL EXCEÇÕES
1. Chegar de, passar de, bastar de são
expressões impessoais, logo ficam na 3ª
pessoa do singular.
> Chega de mentiras.
> Já passa das quinze horas.
> Basta de reclamações.
2. Verbos Impessoais
Os verbos impessoais (aqueles que não têm
primeira, segunda ou terceira pessoa) não
possuem sujeito, por isso não seguem a regra
de concordância padrão.
2.1. Haver: apenas com o sentido de existir,
acontecer, ocorre.
> Havia muitas pessoas no auditório.
> Houve acidentes estranhos aqui.
Em locuções verbais, o verbo haver, sendo
principal, contamina o verbo auxiliar.
> Deve haver muitas pessoas no auditório.
> Está havendo coisas estranhas aqui.
O verbo haver sem o sentido de existir,
acontecer ou ocorrer, não é impessoal,
seguindo, então as regras convencionais de
concordância.
> Eles se houveram bem na prova.
> Os professores haviam iniciado a reunião.
2.2. Fazer: quando indica tempo ou fenômeno
meteorológico.
> Faz frios rigorosos na Alemanha.
> Faz três anos que não nos vemos.
Em locuções verbais, o verbo fazer, sendo
principal, contamina o verbo auxiliar.
> Deve fazer frios rigorosos na Alemanha.
> Deve fazer três anos que não nos vemos.
2.3 Ser: é impessoal quando indica hora, data
e distância. Nessas ocasiões, concorda sempre
com o predicativo.
> Eram dezessete horas quando partiu.
> Hoje são 16 de outubro.
> Hoje é dia 16 de outubro.
> Hoje é 1° de julho.
> Daqui até lá são três quilômetros
3. Concordância com verbos na voz passiva
sintética e com verbos pronominais: faz-se
normalmente a concordância com o sujeito da
voz passiva ou do verbo pronominal.
> Nós nos queixamos da secretária.
> Vendem-se terrenos aqui.
> Vende-se terreno aqui.
> Compram-se e trocam-se livros.
> Anunciou-se a nova medida.
> Anunciaram-se as novas medidas.
4. Pronomes QUE e QUEM: com o pronome
que deve-se observar o sujeito anterior; com o
pronome quem há a possibilidade de dupla
concordância, ou com o sujeito anterior ou
com a terceira pessoa do singular, em razão
de “quem” significar “aquele que”.
> Foram eles QUE fizeram o trabalho.
> Fui eu QUE fiz o trabalho.
> Fomos nós QUEM fez o bolo.
> Fomos nós QUEM fizemos o bolo.
5. Plural aparente: deve-se observar a
presença ou ausência de artigo. Com artigo:
plural. Sem artigo: singular.
> Os Estados Unidos atacam o Irã.
> Estados Unidos ataca Irã.
6. Verbos ter e vir na terceira pessoa do
singular e do plural do Presente do Indicativo:
no singular não recebem acentuação gráfica;
no singular, acento circunflexo diferencial.
Derivados (manter, conter, intervir): no
singular recebem acento agudo em função de
serem oxítonas terminadas em –em; no plural,
recebem acento circunflexo diferencial.
> Eles têm a mesma idade.
> Ele tem a mesma idade da prima.
> Os professores intervêm na educação das
crianças.
> O professor intervém na educação das
crianças.
7. Expressões partitivas: a concordância
pode dar-se com o sujeito ou com a expressão
partitiva.
> A maioria dos eleitores votou.
> A maioria dos eleitores votaram.
ADJETIVO – palavra variável que modifica o
sentido de um substantivo. Expressa uma
qualidade (característica) do substantivo.
ADVÉRBIO – palavra invariável que modifica o
sentido de um verbo, um adjetivo ou outro
advérbio. Expressa uma circunstância (tempo,
lugar, modo, intensidade, etc.).
REGRA GERAL
Os adjetivos, os artigos, os pronomes adjetivos,
e os numerais adjetivos concordam em
número e gênero com o substantivo a que se
referem.
Ex.:
As duas belas meninas e seus dois espertos
cachorrinhos saíram para passear no grande
cemitério.
De todas as classes gramaticais citadas,
aquela que apresenta algumas especificidades
de concordância são os adjetivos.
1. Adjetivo anteposto a mais de um
substantivo: a concordância acontece com o
substantivo mais próximo.
> Belas blusas e calçados.
> Belo calçado e blusa.
Atenção: Quando a referência é a substantivos
próprios o adjetivo vai para o plural.
> Meigas Chimene e Andrômaca.
> Os inseparáveis Orestes e Astíanax
chegaram.
2. Adjetivo posposto a mais de um
substantivo: a concordância acontece com
ambos (no masculino, quando há pelo menos
um termo masculino), ou com o substantivo
mais próximo.
> Comprei um casaco e uma camisa brancos.
> Comprei um casaco e uma camisa branca.
Atenção: desde que o contexto da frase exija, o
adjetivo, mesmo posposto aos substantivos,
concordará somente com o mais próximo.
> Andava na fazenda quando vi um boi e uma
casa destelhada.
3. Especificidades
3.1. Expressões do tipo “é bom”, “é
necessário”, “é proibido”: o adjetivo fica
invariável quando o sujeito não estiver
indeterminado. Caso o substantivo esteja
determinado, o adjetivo concorda com ele.
> Tranquilidade é necessário para realizar a
prova.
> A tranquilidade é necessária para realizar a
prova.
> Sua tranquilidade é necessária para realizar
a prova.
> É proibido entrada de animais.
> É proibida a entrada de animais.
3.2. Anexo, incluso, mesmo, obrigado,
próprio, quite: concordam com o substantivo
a que se referem, como quaisquer outros
adjetivos.
> Foram enviados anexos os arquivos.
> As pastas seguem inclusas.
> Eles mesmos fizeram a casa.
> Muito obrigada, respondeu a menina.
> Elas próprias arrumaram a casa.
> Eu estou quite contigo.
3.3. Em anexo, menos e alerta: como são
expressões adverbiais, são invariáveis.
> Envio em anexo os arquivos restantes.
> Era menos corajosa do que nós.
> Os 25 alunos estavam alerta.
3.4. Meio: quando adjetivo (significando
“metade”) concorda com o substantivo.
Quando advérbio (significando “um pouco”)
permanece invariável.
Adjetivo
> Ouvimos meias verdades.
> Agora era meio-dia e meia (hora).
Advérbio
> A mulher estava meio cansada.
> Meio enterradas estavam as ferramentas.
3.5. Toda, todo (sentido de “qualquer”);
toda a, todo o (sentido de “inteira”,
“inteiro”).
> Todo homem é mortal.
> Toda mulher quer ter um casamento feliz.
> Todo o prédio foi demolido.
> Comeram toda a torta da vovó.
Atenção: depois de todas / todos deve-se
colocar artigo quando houver substantivo.
> Todos os alunos compareceram à aula.
> Avisei todas as pessoas do desconto que
haveria.
3.6. Bastante e muito: quando adjetivos,
concordam com o substantivo. Quando
advérbios, permanecem invariável.
Adjetivo
Havia bastantes / muitas cadeiras no auditório.
Advérbio
Estavam bastante / muito tristes.
Elas eram bastante / muito espertas.
3.7. Particípios: equivalem a adjetivos, logo
concordam com o substantivo a que se
referem.
> Dadas as circunstâncias, devemos
economizar.
> Vista a cena, ninguém teve dúvidas.
> Feitos os cálculos, nada sobrou para o
empregado.
Exercícios:
01. Qual a frase com erro de concordância?
a) Para o grego antigo a origem de tudo se deu
com o caos.
b) Do caos, massa informe, nasceu a terra,
ordenadora e mãe de todos os seres.
c) Com a terra tem-se assim o chão, a firmeza
de que o homem precisava para seu equilíbrio.
d) Ela mesma cria um ser semelhante que a
protege: o céu.
e) Do céu estrelado, em amplexo com a terra,
é que nascerá todos os seres viventes.
02. Assinale a alternativa correta quanto à
concordância verbal.
a) Devem haver outras razões para ele ter
desistido.
b) Foi então que começou a chegar um pessoal
estranho.
c) Queria voltar a estudar, mas faltava-lhe
recursos.
d) Não se admitirá exceções.
e) Basta-lhe dois ou três dias para resolver
isso.
03. A alternativa que contém forma verbal
INADEQUADA à norma culta é:
a) Vai fazer dois meses que não nos vemos.
b) Chegam de besteiras, pensem em coisas
sérias!
c) Choveu três dias sem parar um minuto.
d) Nessa cidade, faz frio e calor no mesmo dia.
e) Pelo que nos consta, há duas páginas
ilegíveis.
04. Observe a concordância:
1) Entrada proibida.
2) É proibido entrada.
3) A entrada é proibida.
4) Entrada é proibido.
5) Para quem a entrada é proibido?
a) a número 5 está errada.
b) a 4 e a 5 estão erradas.
c) a 2 está errada.
d) todas estão certas.
e) a 2 e a 5 estão erradas.
05. Preencha as lacunas com a forma
adequada das palavras entre parênteses,
fazendo a flexão de gênero e número quando
necessário:
a) Por .......... que sejam as consequências, esta
é a única tentativa possível. (pior)
b) Seus propósitos estão .......... claros.
(bastante)
c) As informações prometidas seguem .......... a
esta carta. (anexo)
Gabarito:
1 – E 2 – B 3 – B 4 – A
5 – a) piores / b) bastante / c) anexas
Aula 11
USA-SE VÍRGULA
a) nas enumerações.
> Era uma pessoa bonita, inteligente e
simpática.
> Janjão possuía imóveis em Casca, Picada
Café, Quintão e Presidente.
b) para separar orações ligadas por
conjunções coordenativas
> A prova foi fácil, mas ninguém gabaritou.
> Tomei uma decisão importante, por isso vou
cumpri-la.
> Ou vocês terminam esse serviço agora, ou
serão dispensados no fim do mês.
c) antes da conjunção E somente quando os
sujeitos das duas orações forem diferentes.
> Chegamos cedo, e todos ficaram surpresos.
> Os mantimentos andavam cada vez mais
escassos, e doenças de várias espécies
dizimavam grande parte da população.
d) para separar orações subordinadas
adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),
quando enunciadas antes da oração principal e
adjuntos adverbiais.
> Aberta a sessão, o secretário abriu a ata.
> Visto que assim queres, faremos tua
vontade.
> Se queres a paz, prepara-te para a guerra.
> Havia, naquela loja, grande sortimento de
livros.
> Fizemos, na semana passada, uma grande
festa.
e) para isolar aposto.
> Janjão, o zagueiro, está muito fora de
forma.
> Lula, o presidente do Brasil, é o atacante do
time.
f) para separar ou isolar vocativo.
> Janjão, vá falar com sua avó.
> Gostaria de dizer-lhes, meus amigos, que
nada fiz além do que era minha obrigação.
g) para separar quaisquer outros elementos
intercalados.
> Os sapos, todos sabem, vivem na lagoa.
> O professor aceitou, isto é, tolerou a
brincadeira.
> Ela é, além disso, excelente pintora.
> Veja-se, por exemplo, o que dizem os
jornais de hoje.
> O próximo número sairá amanhã, aliás,
depois de amanhã.
> Você, com a nota deste mês, não conseguiu
somar vinte pontos.
h) para separar orações adjetivas explicativas.
> O Fusca, que foi considerado carro do ano,
possui várias soluções mecânicas econômicas.
> Quero apresentar-te minha única irmã, que
mora no Rio de Janeiro.
i) para indicar a supressão de um verbo.
> Eu cuido das crianças; tu, das malas.
> Tu preferes a serra, e eu, o mar.
j) para separar, nas datas, o nome do lugar.
> Porto Alegre, 31 de outubro de 2009.
NÃO SE USA VÍRGULA
a) entre verbo e sujeito.
> O Ministro do Planejamento e Coordenação
virá à Porto Alegre.
> O diretor da Faculdade de Educação foi a
Brasília.
> Reuniram-se o diretor e os professores e
decidiram conceder aos alunos faltosos mais
uma chance de recuperarem as notas do
segundo bimestre.
b) entre o verbo e seus complementos.
> Aos amigos dedicados oferecemos esta
prova de afeto e gratidão.
> Informamos a Vossa Senhoria que as provas
foram adiadas.
c) antes de oração subordinada substantiva.
> Os jornais afirmam que a crise do petróleo
está chegando ao seu final.
> Lembrei-me de que teria de ir a uma
reunião do clube.
d) antes de complemento nominal.
> Ensinei-lhes o respeito aos valores
culturais.
> Sempre insisto na obediência às normas de
trânsito.
e) antes de termos de significação restritiva.
> O juiz de futebol Armando Marques goza de
grande conceito.
> O jogador brasileiro Pelé transferiu-se para
os Estados Unidos.
a) Antes de uma citação.
> Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe:
"Não aceitaria isso nem que fosses o último
homem da face da Terra"
b) Antes de uma enumeração.
> Ela teve três filhos: Godofredo, Godogildo e
o Godomundo.
c) Antes dos apostos.
> Só fiz um pedido: que me amasse para
sempre.
d) Antes de uma explicação.
> Deveria estar frio: todos estavam de casaco.
e) Explicitação
> Os rapazes pareciam uniformizados: quase
todos sem camisa, descalços e de bermudas.
a) Para separar orações coordenadas
adversativas e conclusivas cujo conetivo esteja
deslocado.
> Ontem foi um dia muito cansativo; amanhã,
porém, teremos um dia melhor.
> Nosso tempo é muito escasso; evitaremos,
portanto, assumir novos compromissos.
b) Para separar orações de sentido oposto que
se ligam sem conjunção.
> Para uns, a liberdade é um direito; para
outros, ela é apenas um sonho.
c) Para separar grupos de orações.
> Chorarão as mulheres, vendo que não se
guarda decoro à sua modéstia; chorarão os
velhos, vendo que não se guarda respeito às
suas cãs; chorarão os nobres, vendo que não
se guarda cortesia à sua qualidade.
PONTUAÇÕES EQUIVALENTES
Em algumas circunstâncias, sinais de
pontuação podem ser trocados. Os mais
comuns são os seguintes:
a) Vírgula, ponto-e-vírgula e ponto. Orações
coordenadas, que geralmente se separam por
vírgulas, podem também ser separadas por
ponto-e-vírgula.
> Ontem tivemos um dia muito cansativo,
porém amanhã teremos um dia melhor.
(Aqui, poderíamos usar ponto-e-vírgula.)
Quando a pausa é maior, em certas frases,
pode-se usar ponto-e-vírgula ou ponto.
> "O Romantismo era a apoteose do
sentimento; o Realismo é a anatomia do
caráter”.
(Aqui, poderíamos usar ponto.)
b) Nas complementações e no caso de alguns
apostos, pode-se usar vírgula, dois-pontos ou
travessão.
> "A cidade era pequena, as ruas esvaziavam-
se à noite, e o povo dado à boemia recanteava-
se em um ponto só, o Alto do Lobo."
(A última vírgula poderia ser substituída por
dois-pontos ou travessão. Nesse caso,
destacaríamos mais a expressão "Alto do
Lobo".)
c) Dois-pontos ou ponto-e-vírgula. Nas
explicações (quando se subentende o nexo
"pois"), podem-se usar dois-pontos ou ponto-
e-vírgula.
> Para os cristãos da Idade Média, ao
contrário, não existia alternativa: eles
acreditavam que os judeus pagãos e os
hereges estavam condenados às penas do
inferno.
(Nesse exemplo, poderíamos substituir os
dois-pontos por ponto-e-vírgula.)
d) Travessão, parênteses e vírgulas. Dois
travessões sempre podem ser trocados por
dois parênteses (e vice-versa) e, muito
frequentemente, por vírgulas.
> Há três milhões de anos, os pandas eram
carnívoros; depois não se sabe por que
trocaram a carne pelos bambus.
(O segmento em negrito poderia ser separado
por vírgulas, parênteses ou travessões.)
Exercícios:
Cada um dos períodos seguintes foi pontuado
de cinco formas diferentes. Leia-os todos e
selecione a letra que corresponde ao período
de pontuação correta:
01. (FCC-BA)
a) Prezados colegas deixemos agora a boa
conversa, de lado!
b) Prezados colegas deixemos agora, a boa
conversa de lado!
c) Prezados, colegas, deixemos agora, a boa
conversa de lado!
d) Prezados colegas deixemos agora a boa
conversa de lado!
e) Prezados colegas, deixemos agora a boa
conversa de lado!
02. (FCC-BA)
a) Apesar de toda a atenção o fato passou
despercebido a todos.
b) Apesar de, toda a atenção, o fato, passou
despercebido a todos.
c) Apesar de, toda a atenção o fato passou,
despercebido a todos.
d) Apesar de toda a atenção o fato, passou
despercebido, a todos.
e) Apesar de toda a atenção, o fato passou
despercebido a todos.
03. (FCC-BA)
a) Imagine, comadre quem é que morreu?
b) Imagine comadre, quem é que morreu?
c) Imagine comadre, quem é, que morreu?
d) Imagine, comadre, quem é que morreu?
e) Imagine comadre quem é, que morreu?
04. (FAAP) Justifique a pontuação do texto:
“Entre lojas de flores e de sapatos, bares,
mercados, butiques, viajo num ônibus Estrada
de Ferro-Leblon. Volto do trabalho, a noite em
meio, fatigado de mentira.”
05. (Fuvest-SP) “Donde houveste, ó pélago
revolto, Esse rugido teu?”
Explique o emprego das vírgulas no texto
acima:
Gabarito:
1 – E 2 – E 3 – D
4 – As vírgulas depois de sapatos, bares,
mercados servem para separar entre si ele-
mentos coordenados dispostos em enumeração.
A virgula após butiques serve para marcar o
deslocamento do adjunto adverbial (anteposto ao
verbo).
As duas últimas vírgulas servem para marcar a
intercalação de um conjunto adverbial.
5 – A vírgula está isolando o vocativo (ó pélago
revolto)
Aula 12
Exercícios:
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Sendo este um jornal por excelência, e por
excelência dos precisa-se e oferece-se, vou
pôr um anúncio em negrito: precisa-se de
alguém homem ou mulher que ajude uma
pessoa a ficar contente porque esta está tão
contente que não pode ficar sozinha com a
alegria, e precisa 2reparti-la. Paga-se
extraordinariamente bem: minuto por minuto
paga-se com a própria alegria. É urgente, pois
a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas
cadentes, que até parece que só se as viu
depois que tombaram; precisa-se urgente
antes da noite cair porque a noite é muito
perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica
tarde demais. Essa pessoa que atenda ao
anúncio só tem folga depois que passa o
horror do domingo que fere. Não faz mal que
venha uma pessoa triste porque a alegria que
se dá é tão grande que se tem que a repartir
antes que se transforme em drama. Implora-
se também que venha, 1implora-se com a
humildade da alegria-sem-motivo. Em troca
oferece-se também uma casa com todas as
luzes acesas como numa festa de bailarinos.
Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha,
e da sala de estar. P.S. Não se precisa de
prática. E se pede desculpa por estar num
anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há
em meu rosto sério uma alegria até mesmo
divina para dar.
Clarice Lispector
(http://pensador.uol.com.br/frase. Acesso dia
30/05/2012, 17h03min)
01. Quanto à classificação do gênero textual e
à função da linguagem predominante no texto,
pode-se dizer que se trata de uma/um
a) carta com função da linguagem apelativa.
b) anúncio com função da linguagem
referencial.
c) poema com função da linguagem poética.
d) classificados com função da linguagem
emotiva.
02. Para fazer um poema dadaísta
Pegue num jornal.
Pegue numa tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o
comprimento que pretende dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Em seguida, recorte cuidadosamente as
palavras que compõem o artigo e coloque-as
num saco.
Agite suavemente.
Depois, retire os recortes uns a seguir aos
outros.
Transcreva-os escrupulosamente pela ordem
que eles saíram do saco.
O poema parecer-se-á consigo.
E você será um escritor infinitamente original,
de uma encantadora sensibilidade, ainda que
incompreendido pelas pessoas vulgares.
Tristan Tzara
A metalinguagem, presente no poema de
Tristan Tzara, também é encontrada de modo
mais evidente em:
a) Receita de Herói
Tome-se um homem feito de nada
Como nós em tamanho natural
Embeba-se-lhe a carne
Lentamente
De uma certeza aguda, irracional
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois perto do fim
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim
Serve-se morto.
FERREIRA, Reinaldo. Receita de Herói. In: GERALDI, João
Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins
Fontes, 1991, p.185.
b)
c)
d)
e)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
03. Pode-se definir “metalinguagem” como a
linguagem que comenta a própria linguagem,
fenômeno presente na literatura e nas artes
em geral.
O quadro A perspicácia, do belga René
Magritte, é um exemplo de metalinguagem
porque:
a) destaca a qualidade do traço artístico
b) mostra o pintor no momento da criação
c) implica a valorização da arte tradicional
d) indica a necessidade de inspiração concreta
04. (UNIFESP-2004) Fora de si
eu fico louco
eu fico fora de si
eu fica assim
eu fica fora de mim
eu fico um pouco
depois eu saio daqui
eu vai embora
eu fico fora de si
eu fico oco
eu fica bem assim
eu fico sem ninguém em mim
A leitura do poema permite afirmar
corretamente que o poeta explora a ideia de
a) buscar a completude no Outro, conforme
atesta a função apelativa, reforçando que o Eu,
quando fora de si, necessariamente se funde
com o Outro.
b) sair de sua criação artística, retratando,
pela função poética, a contradição do fazer
literário, que não atinge o poeta.
c) perder a noção de si mesmo, e também
perder a noção das outras pessoas, o que se
mostra num poema metalinguístico.
d) extravasar o seu sentimento, como denuncia
a função emotiva, reafirmando a situação de
desencanto e desengano do poeta.
e) criar literariamente como brincar com as
palavras, o que se pode comprovar pela função
fática da linguagem.
05. Analise a capa do livro.
Pode-se afirmar, corretamente, que nela há
a) paródia e metonímia.
b) metáfora e metalinguagem.
c) metonímia e intertextualidade.
d) metalinguagem e intertextualidade.
Gabarito:
1 – D 2 – C 3 – B 4 – C 5 – D

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  • 1. Aula 01 Acentuação da sílaba tônica Todas as palavras são acentuadas tonicamente, isto é, uma de suas sílabas é pronunciada mais fortemente. Ex.: caderno – a sílaba pronunciada com mais força é “der” – essa é a sílaba tônica. As palavras proparoxítonas têm como sílaba tônica a antepenúltima, as paroxítonas, a penúltima e as oxítonas a última. Entretanto algumas palavras necessitam de acento gráfico em sua sílaba tônica. Isso se deve ao fato de essas palavras saírem do padrão natural de pronúncia da língua portuguesa – 80% das palavras de nossa língua são paroxítonas, como as palavras lua, bola, cabeça, espelho, etc. Utilidade do acento gráfico Evidenciar o deslocamento da tonicidade da sílaba de determinada palavra do padrão natural de pronúncia para outro diferente. Aplicação do acento gráfico Todas as palavras PROPAROXÍTONAS levam acento gráfico. Aqui se inserem os vocábulos paroxítonos terminados em ditongo crescente (ea, eo, ia, ie, io, ua, ue),por se considerar, para fins de acentuação, que estas palavras são proparoxítonas relativas ou eventuais. Por serem mais comuns as palavras paroxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), EM e ENS, estas não recebem acento gráfico, já as paroxítonas com outras terminações como l, n, r, x, ps, t, ã(s), ão(s), ei(s), i(s), on(s), um, uns, u, us, receberão o acento gráfico. A partir dessa distribuição se estabelecerá, então, a acentuação gráfica das oxítonas: a inversão da regra. Ou seja:
  • 2.
  • 3. Exercícios: 1. (G1 - IFSC 2012) Quanto à ortografia e à acentuação, assinale a alternativa CORRETA. a) Após um gesto de comando, os que ainda estão de pé sentão-se e fazem silencio para houvir o diretor. b) Mesmo que sofresse-mos uma repreenção por queixa de algum professor mais cioso de suas obrigações, a oférta parecia-nos irrecusável. c) Marta nunca deicha o filho sózinho na cosinha, temerosa de que ele venha a puchar uma panela sobre sí. d) À excessão de meu primo, que se mostrava um tanto pretencioso, todos os garotos eram bastante humildes. e) A perícia analisaria a flecha, em busca de vestígios que pudessem fornecer indícios sobre sua trajetória. 2. (Mackenzie 1997) I - Pacaembú - dinamarquêsa - juíz - mêses II - pudico - ítem - moinho - vêz III - Anhangabaú - táxi - mês - estáveis Quanto à acentuação, assinale: a) se apenas III está correta. b) se apenas I está correta. c) se todas estão corretas. d) se apenas II está correta. e) se todas estão incorretas. 3. (Puccamp 1997) A frase em que o sinal de acentuação está corretamente empregado é: a) Rapidamente foi resolvido o impasse criado pelos atendentes. b) O minissubmarino, cujo pilôto viaja de bruços, pode atingir a profundidade de 1 000 metros. c) Os japonêses são peritos em fabricar instrumentos de alta precisão. d) Mesmo com o carro muito avariado, foi capaz de conduzí-lo por mais de 1 000 metros. e) O momento mais belo foi aquele em que as aves levantaram voo. 4. (Uece 1996) Devem ser acentuados todos os vocábulos de: a) bau, rainha, restituiste b) construimos, distraido, substituia c) faisca, gaucho, viuvez d) saisse, saiu, uisque 5. (G1 1996) Marque a alternativa em que todas as palavras devem ser acentuadas: a) parabens - tambem - idem - porem
  • 4. b) ninguem - holandes - atras - cipo c) Parana - nuvem - vezes - fuba d) armazen - talvez - atraves - ingles e) japonesa - marques - ole - apos Gabarito 1 – E 2 –A 3 – E 4 – B 5 – B
  • 5. Aula 02 FORMAÇÃO DE PALAVRAS Família de palavras Há dois processos de formação de palavras na Língua Portuguesa: formação por derivação e formação por composição. Derivação Prefixal: formação de nova palavra mediante acréscimo de prefixo. Derivação Sufixal: formação de nova palavra mediante acréscimo de sufixo. Derivação Prefixal e Sufixal: formação de nova palavra mediante acréscimo de prefixo e sufixo em sequência.
  • 6. Derivação Parassintética: formação de nova palavra mediante acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo. Derivação Regressiva (ou deverbal): formação de nova palavra mediante decréscimo de um sufixo ou de desinências do radical. Derivação Imprópria: formação de nova palavra mediante modificação da classe morfológica original em função do contexto frasal. Há dois processos de composição: composição por justaposição e composição por aglutinação. Composição por Justaposição: os radicais componentes da composição mantêm sua integridade sonora.
  • 7. Composição por Aglutinação: os radicais componentes da composição não mantêm sua integridade sonora. Composição Erudita: composição com radicais de mesma origem. Hibridismo: derivação ou composição através de radicais de diferentes idiomas. Exercícios: 01. (UEL) Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo. a) embarque - pernoitar - lobisomem b) burocracia - enraivecer - ateu c) hipermercado - tique-taque - cabisbaixo d) planalto - pernalta - embora e) bígamo - noroeste - remarcação 02. (UEL-PR) Assinale, a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada. .......... e .......... são palavras que se formaram pelo processo de derivação prefixal. a) Contradizer - bananal b) Superpovoado - prefácio c) Folhagem - previsão d) Subalterno - facada e) Febril – ilegal
  • 8. 03. (Fuvest-SP) Um dos recursos expressivos de Guimarães Rosa consiste em deslocar palavras da classe gramatical a que elas pertencem. Destas frases de "Sorôco, sua mãe, sua filha", a única em que isso NÃO ocorre é: a) "... os mais detrás quase que corriam. Foi o de não sair mais da memória". b) "... não queria dar-se ao espetáculo, mas representava de outroras grandezas". c) "... mas depois puxando pela voz ela pegou a cantar". d) "... sem jurisprudência, de motivo nem lugar, nenhum, mas pelo antes, pelo depois". e) "... ela batia com a cabeça, nos docementes". 04. (Cesgranrio) Assinale a opção em que o processo de formação de palavras está indevidamente caracterizado: a) pão-nosso - composição por justaposição. b) aventuroso - derivação sufixal. c) embonecar - composição por aglutinação. d) descanso - derivação regressiva. e) incerto - derivação prefixal. 5. (ITA-SP) Assinale a opção que apresenta somente palavras formadas por derivação parassintética: a) desvalorização, avistar, resfriado, reintegração, infelizmente. b) expropriar, entortar, amanhecer, desalmado, ensurdecer. c) escolarização, antiinflamação, retrospectivo, comilão, corpanzil. d) desigualdade, endurecer, alfabetiza, abençoar, chuviscar. e) administração, entretela, contrabalançar, semiocondutor. Gabarito: 1 – D 2 – B 3 – C 4 – C 5 – B
  • 9. Aula 03 SEMÂNTICA O SIGNO LINGÜÍSTICO VERBAL Signo Linguístico é uma estrutura mínima linguística constituída por duas partes: significante e significado. Significante: parte perceptível do signo linguístico, constituída de sons que podem ser representados por letras. É também classificado como plano de expressão. Significado: parte inteligível do signo linguístico, constituída de um conceito. É também classificado como plano de conteúdo. POLISSEMIA A Polissemia (poli = “muitos”; sema = “sentido”) acontece quando um plano de expressão (SIGNIFICANTE) é suporte para mais de um plano de conteúdo (SIGNIFICADO). É importante salientar que a Polissemia é geralmente neutralizada pelo falante ou pelo redator através da definição de um determinado CONTEXTO. CONTEXTO Contexto é uma unidade linguística de âmbito maior, na qual se insere outra de âmbito menor. Dessa forma: Portanto todo significado é definido pelo contexto. A esse constante processo linguístico chamamos de SIGNIFICADO CONTEXTUAL.
  • 10. Exercícios: Defina qual é a denotação e a conotação presentes nas frases ou expressões abaixo. 1. Janjão caiu do cavalo. 2. Xexéu saiu com o rabo entre as pernas. 3. Ele é um analfabeto. 4. Burro! 5. Janjão só dá moral de cueca. 6. Aquela mulher é uma madrasta. 7. Acho melhor você ir tirando o cavalinho da chuva. 8. Cão que ladra não morde. 9. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. 10. Em terra de cego, quem tem um olho é rei. “Em terra de cego quem tem um olho é caolho”. (Millôr Fernandes)
  • 11. Hiponímia: relação entre uma palavra de sentido mais específico com uma outra de sentido mais abrangente, genérico. Hiperônimo: relação entre uma palavra de sentido mais abrangente, genérico com uma outra de sentido mais específico Acento: sinal gráfico Assento: local próprio pra sentar-se A princípio: inicialmente Em princípio: teoricamente Acerca de: sobre A cerca de: proximidade (distância) Há cerca de: referência a tempo Afim: semelhante A fim (de): finalidade Amoral: indiferente à moral Imoral: contrário à moral Ao encontro de: a favor De encontro a: contra Ao invés de: ao contrário de Em vez de: no lugar de À-toa: sem vergonha (adjunto adnominal) À toa: sem rumo (adjunto adverbial de modo) Casual: por acaso Causal: indica causa Cassar: anular Caçar: perseguir Cavaleiro: homem a cavalo Cavalheiro: homem gentil Censo: contagem Senso: juízo Cessão: ato ou efeito de ceder Sessão: reunião Secção ou seção: parte de um todo Comprimento: medida Cumprimento: saudação, ato ou efeito de cumprir Concerto: sessão musical, harmonização Conserto: ato de arrumar
  • 12. Cozer: cozinhar Coser: costurar Delatar: denunciar Dilatar: ampliar Descrição: ato ou efeito de descrever Discrição: modéstia Despercebido: desatento, não notado Desapercebido: desprovido Emergir: subir à tona Imergir: afundar Eminente: importante Iminente: próximo de acontecer Emigrar: que sai de lugar Imigrar: que entra em lugar Estada: permanência de pessoa Estadia: permanência de veículo Flagrante: evidência Fragrante: aromático Fosforescente: pouco luminoso Florescente: florido Fluorescente: luminoso Incipiente: iniciante Insipiente: ignorante Infligir: aplicar pena Infringir: transgredir Mandato: delegação de poder Mandado: ordem judicial Prescrever: determinar, regular Proscrever: desterrar, abolir Ratificar: confirmar Retificar: corrigir Sustar: suspender Suster: manter Tachar: censurar, acusar de defeito Taxar: regular preço Tráfego: movimentação de veículos Tráfico: negócio ilícito Exercícios: 01. (ENEM-2003) No ano passado, o governo promoveu uma campanha a fim de reduzir os índices de violência. Noticiando o fato, um jornal publicou a seguinte manchete: CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento. Considerando o objetivo da notícia, esse problema poderia ter sido evitado com a seguinte redação: a) Campanha contra o governo do Estado e a violência entram em nova fase. b) A violência do governo do Estado entra em nova fase de Campanha. c) Campanha contra o governo do Estado entra em nova fase de violência. d) A violência da campanha do governo do Estado entra em nova fase. e) Campanha do governo do Estado contra a violência entra em nova fase. 02. (FUVEST-SP) Agora os parlamentares concluem sua obra com a anuência unânime àquele dispositivo inconstitucional. A paráfrase correta do texto é: a) A maioria dos parlamentares aprova um certo dispositivo inconstitucional.
  • 13. b) Os parlamentares, sem exceção, aprovam o dispositivo inconstitucional anteriormente mencionado. c) Todos os parlamentares reprovam o dispositivo inconstitucional anteriormente mencionado. d) A maioria absoluta dos parlamentares boicotou um certo dispositivo inconstitucional. e) A maioria dos parlamentares conclui sua obra com indiferença à aprovação ou não de um certo dispositivo inconstitucional. 03. (AFA-2001) Leia: I. “A parança que foi – conforme estou vivo lembrado – numa vereda sem nome nem fama, corguinho deitado demais, de água muito simplificada.” II. “... penetrar no universo do grande sertão é trilhar as veredas da poesia e, com Riobaldo propor-se grandes questionamentos." III. “Após a batalha os jagunços pararam para descansar num curso d’água orlado de buritis.” Observando as relações entre as expressões grifadas é correto afirmar que ocorre a) homonímia entre I e II e antonímia entre I e III. b) polissemia entre I e II e sinonímia entre I e III. c) paronímia entre I e II e homonímia entre I e III. d) homonímia entre I e II e sinonímia entre II e III. 04. Assinale a opção que contraria a ordenação partindo dos hiperônimos para os hipônimos. a) ser vivo, mamífero, racional, homem. b) local, cidade, subúrbio, bairro. c) humanidade, comunidade, família, indivíduo. d) literatura, romance, prosa, “Senhora”. 05. (FUVEST-SP) I. Uma andorinha não faz verão. II. Nem tudo que reluz é ouro. III. Quem semeia ventos colhe tempestades. IV. Quem não tem cão caça com gato. As ideias centrais dos provérbios acima são, respectivamente: a) solidariedade - aparência - vingança - dissimulação b) cooperação - aparência - punição - adaptação c) egoísmo - ambição - vingança - falsificação d) cooperação - ambição - consequência - dissimulação e) solidão - prudência - punição - adaptação Gabarito: 1 – E 2 – B 3 – B 4 – D 5 – B
  • 14. Aula 04 Flexões: gênero, número e grau. Exemplo: inteligente, rápido, feio, loira, magra,etc. Flexões: gênero, número e grau.
  • 15. Flexões: grau (em alguns). VERBOS: indica um processo - ação, estado ou fenômeno da natureza – situando – em função do tempo. Flexões: modo, tempo, número, pessoa, voz. ARTIGO: antecede o substantivo, indicando seu gênero e número, determinando-o ou generalizando-o. Os Artigos Definidos são: o(s), a(s). Os Artigos Indefinidos são: um, uma, uns, umas. Flexões: gênero e número. CONJUNÇÃO: estabelece ligação entre termos de mesma função e orações. Ex.: porém (conetivo de orações sindéticas coordenadas adversativas). Flexões: não flexiona. INTERJEIÇÃO: exprime apelo, emoções súbitas ou sentimentos. Palavra-frase. Ex.: Cuidado!, Socorro!, Verdade?, Tchau! Flexões: não flexiona. NUMERAL: denota a quantidade, ordenação ou proporção dos seres. Ex.: três, terceiro, terço, triplo. Flexões: gênero, número, grau (alguns). Tipos de Numeral Cardinais: um, dois, três, quatro, cinco, etc. Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, etc. Multiplicativos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, etc. Fracionários: meio, terço. PRONOME: acompanha ou substitui o nome. Flexões: gênero, número, pessoa, caso.
  • 16. PREPOSIÇÃO: liga termos de uma oração. Serve para estabelecer relações entre os termos. Dividem-se em: Preposições Essenciais: funcionam apenas como preposições – A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS. Preposições Acidentais: palavras de outras classes gramaticais que podem funcionar como preposições – COMO, SEGUNDO, EXCETO, SALVO, MENOS, AFORA, MEDIANTE, FORA, etc. Flexões: não flexionam Exercícios: 01. (ITA) Indique a alternativa em que há erro gramatical: a) Não vá sem eu. b) Ele é contra eu estar aqui. c) Ele é contra mim, estar aqui é crime. d) Com eu estar doente, não houve palestra. e) Não haveria entre mim e ti entendimento possível. 02. (FUVEST) "...um mal que mata e não se vê". "que mal me tirará o que eu não tenho". "O homem, mal vem ao mundo, já começa a padecer." Nas três citações, a palavra mal é, pela ordem: substantivo, advérbio e conjunção. Assinalar a alternativa em que esta palavra venha convenientemente substituída por equivalentes destas três categorias gramaticais, na mesma ordem: a) Por castigo dos meus pecados. Fala e escreve erradamente. Logo que você saiu, ele chegou. b) A custo conseguiu pronunciar umas poucas palavras. Agiu irregularmente em relação a este processo. Falou de sua doença. c) Calculou erradamente o resultado da experiência. Assim que se retiraram, desabou o temporal. Riu-se do sofrimento que te causou. d) Pediu-lhe escusas pelo aborrecimento que lhe trouxe. Tão logo ganhou a rua, foi vítima de atropelamento. Julgou injustamente a atitude que tomamos. e) Para surpresa nossa, apenas recebeu o pacote, saiu. Está muito doente. Não imaginava que lhe causaria tanto prejuízo.
  • 17. 03. (PUC) Assinale a alternativa em que NÃO há correspondência semântica entre as duas palavras. a) gelo - glacial b) cabeça - cefálico c) fogo - ígneo d) pele - capilar e) costas – dorsal 04. (ITA) Durante a Copa do Mundo deste ano, foi veiculada, em programa esportivo de uma emissora de TV, a notícia de que um apostador inglês acertou o resultado de uma partida, porque seguiu os prognósticos de seu burro de estimação. Um dos comentaristas fez, então, a seguinte observação: "Já vi muito comentarista burro, mas burro comentarista é a primeira vez." Percebe-se que a classe gramatical das palavras se altera em função da ordem que elas assumem na expressão. Assinale a alternativa em que isso NÃO ocorre: a) obra grandiosa b) jovem estudante c) brasileiro trabalhador d) velho chinês e) fanático religioso 05. (UFC) No trecho: "Eu não creio, não posso mais acreditar na bondade ou na virtude de homem algum; todos são mais ou menos ruins, falsos, e indignos; há porém ALGUNS que sem dúvida com o fim de ser mais nocivos aos outros, e para produzir maior dano, têm o merecimento de dizer a verdade nua e crua, (...)": I - ALGUM e ALGUNS são pronomes indefinidos. II - ALGUNS é sujeito do verbo haver. III - ALGUM equivale a nenhum. Assinale a alternativa correta sobre as assertivas acima: a) Apenas I é verdadeira. b) Apenas II é verdadeira. c) Apenas I e II são verdadeiras. d) Apenas I e III são verdadeiras. e) I, II e III são verdadeiras. Gabarito: 1 – A 2 – A 3 – D 4 – A 5 – D
  • 18. Aula 05 VOZES DO VERBO Veja: O professor examinou as provas. sujeito verbo obj. direto As provas foram examinadas pelo professor. sujeito verbo agente da passiva
  • 19. Exercícios: 01. Passando o texto a seguir para a voz passiva, assinalar a alternativa que contenha as formas verbais corretas: No próximo dia 15, os comerciantes anunciarão as promoções dos brinquedos para o Natal. Algumas lojas prometem descontos surpreendentes. a) vão anunciar; prometerão; b) são anunciados; são prometidas; c) serão anunciadas; são prometidos; d) seriam anunciadas; serão prometidos; e) anunciam; estão prometendo. 02. Transpondo-se para a voz ativa a frase: "O trabalho deve ser elaborado pelos especialistas dentro do menor prazo possível", obtém-se a forma verbal: a) deve-se elaborar; b) será elaborado; c) devem elaborar; d) elaborarão; e) devia ter sido elaborado. 03. Assinalar a alternativa que apresenta a voz passiva da forma verbal da frase a seguir: "Dentro de alguns anos já teremos avaliado os resultados do tratamento adequado do lixo", a) se avaliarem; b) se avaliarão; c) serão avaliados; d) foram avaliados; e) terão sido avaliados. 04. Transpondo para a voz passiva a frase "Os examinadores teriam questionado os vestibulandos", obtém-se a forma verbal ..... . a) seriam questionados b) tinham sido questionados c) questionariam d) teriam sido questionados e) haveriam de ser questionados 05. Transpondo para a voz ativa a frase "As datas das provas estavam sendo fixadas pela comissão de exames", obtém-se a forma verbal ..... . a) estava fixando b) fixavam-se c) eram fixadas d) fixava e) estavam fixando Gabarito: 1 – C 2 – C 3 – E 4 – D 5 – A
  • 20. Aula 06 Classificação Tradicional (sugerida pela NGB) Termos essenciais da oração: sujeito, predicado e predicativo. (figuram usualmente na oração) Termos integrantes da oração: objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da passiva. (constituem a oração mediante o aparecimento de outro termo) Termos acessórios da oração: adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo*. (são dispensáveis na estrutura da oração) * O vocativo é um termo isolado da oração, pois não se liga a nenhum outro termo dela. Para tornar nossas análises mais claras, faremos outro tipo de abordagem no estudo dos termos da oração. Termos associados ao nome: adjunto adnominal, aposto, predicativo e complemento nominal. Termos associados ao verbo: sujeito, predicado, objeto direto, objeto indireto, agente da passiva e adjunto adverbial. Termo isolado da oração: vocativo. 1. TERMOS ASSOCIADOS AO NOME Adjunto Adnominal: termo satélite do núcleo do sintagma nominal. É um termo subordinado ao núcleo a que se refere. É a função própria dos artigos, dos pronomes adjetivos, dos numerais adjetivos, dos adjetivos e das locuções adjetivas.
  • 21. O aluno responsável estuda. As mulheres do Rio de Janeiro são muito bonitas. Aqueles assuntos não foram abordados. Dois problemas atingiam o Governo. Predicativo: termo atributivo de estados, de qualidades, de modos de ser dos substantivos o qual não se liga a eles de maneira adjunta. O predicativo é um termo subordinado ao nome a que se refere. Pode ser um sintagma nominal, um sintagma adjetival ou um sintagma preposicional. Ele é inteligente. (S. Adj. Predicativo do Sujeito) Ele é um homem inteligente. (S.N. – Predicativo do Suj.) O predicativo pode se referir ao sujeito ou ao objeto. Ele é louco. (Predicativo do Sujeito) Chamei-o de louco. (Predicativo do Objeto) O juiz considerou o réu inocente. (Predicativo do Objeto) Complemento Nominal: termo complementar de sentido do nome. Assim como há verbos transitivos, há nomes transitivos, que requerem complemento. Estes são sempre abstratos. O complemento nominal pode complementar o sentido de um adjetivo, de um advérbio, ou de um substantivo, sempre com auxílio de preposição. Era fiel aos amigos. (CN de adjetivo) Agia independentemente de princípios. (CN de advérbio) Tinha necessidade de apoio. (CN de substantivo abstrato) Agora observe os seguintes exemplos: O amor de mãe é eterno. (adjunto adnominal) O amor à mãe é eterno. (complemento nominal) Aposto: termo que tem a função de explicar, especificar, explicitar, resumir, enumerar, identificar outro termo já expresso na oração. È um termo subordinado ao núcleo nominal a que se refere e é acessório, isto é, sua presença não é obrigatória para estrutura frasal. Existem vários tipos de aposto. Para fins didáticos, vamos estudar um a um.
  • 22. O aposto explicativo é um sintagma nominal que dá uma explicação a um núcleo de sintagma nominal. A primavera, estação do amor e das flores, começou ontem. (aposto explicativo) Luís, sujeito inescrupuloso, veio pedir-me a mão de minha filha. (aposto explicativo) O aposto especificativo particulariza e identifica o termo a que se refere. O rio Amazonas é o maior do mundo. (aposto especificativo) O presidente Lula participou de um debate ontem. (aposto especificativo) A cidade de São Paulo estava alagada. (aposto especificativo) A Avenida Paulista é o coração comercial do Brasil. (aposto especificativo) Hoje é dia três de maio. (aposto especificativo) 2. TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO Sujeito: termo sobre o qual é feita uma declaração verbal e com o qual o verbo concorda. Está ligado ao verbo e, portanto, é subordinado a ele. O homem encontrou a esposa na praia. Eu não compareci à festa. O sujeito é o sintagma nominal fundamental na oração. Vimos que só não têm sujeito os verbos ditos impessoais. Quando eles aparecem, diz-se que há oração sem sujeito. Choveu muito ontem. Fazia um calor insuportável naquela manhã de domingo. Amanheceu. Está uns dez graus agora. Fez cinco graus na serra gaúcha. Havia pessoas insatisfeitas com o resultado do jogo. Não houve muitos festivais de música nessa década. Haverá muitos acidentes nesse feriadão. Faz quinze anos que não o vejo. Não venho a Minas Gerais há quinze anos. São vinte e duas horas. Deviam ser umas sete horas. É dia quinze de abril. Passou das dez. Basta de discussão! “Chega de saudade...”
  • 23. Se o verbo não é impessoal, o sujeito existe e pode ser determinado ou indeterminado. Sujeito indeterminado é aquele que existe, mas que se desconhece, seja por não se conhecer o autor da ação verbal, seja por não se querer sua menção. Vimos que, em português, há duas maneiras de se indeterminar o sujeito: com o verbo na terceira pessoa do plural sem contexto; ou na terceira pessoa do singular acompanhado do índice de indeterminação do sujeito “se”. Falaram mal de você na festa. Encontraram uma galinha no quintal. Precisa-se de funcionários. Não se chegou a lugar algum. Sujeito elíptico (ou desinencial) é aquele que existe, que se determina, mas que não aparece expresso claramente. Fica implícito graças ao contexto ou à desinência verbal. Observação: também é chamado sujeito oculto, terminologia hoje desusada. Maria dormia um sono profundo. Sonhava com os anjos. Não pude vir ontem Esperamos por você. Note que o sujeito do verbo sonhar é determinado pelo contexto: só pode ser “Maria” o termo que com o qual o verbo concorda. Nos dois exemplos seguintes, o verbo já dá o indício do sujeito, devido à conjugação verbal: - “eu” em “pude vir”; “nós” em “esperamos”. Quando o sujeito está escrito (expresso), ele pode ter um núcleo ou mais. Se tem um núcleo é disto sujeito simples; se tem mais de um, sujeito composto. Eu não pude vir ontem. (suj. simples) Vós não quisestes vir. (suj. simples) Todos compareceram à festa. (suj. simples) O assassino não escolheu a vítima. (suj. simples) Ambos saíram com os pais. (suj. simples) O não-ser corrói-me a alma. (suj. simples) Você e ele não sairão sozinhos. (suj. composto) O pai e a filha viveram aqui por um ano. (suj. composto) Não podem estar ausentes a lua e as estrelas em nosso céu hoje. (suj composto) Ela, o marido e a filha foram internados numa clínica de tratamento antidrogas. (suj. composto) Choveram rios de lágrimas em seu rosto. (suj. simples) João amanheceu cansado. (suj. simples) Observe os períodos que seguem: Isso é preciso. É preciso que se façam tais observações rapidamente.
  • 24. Complementos verbais: termos que complementam o sentido de verbos transitivos. Os complementos verbais são os seguintes sintagmas nominais: o objeto direto e o objeto indireto. Objeto direto é o complemento de um VTD e, portanto, é subordinado ao verbo. Objeto indireto é o complemento de um VTI e, portanto, é subordinado ao verbo. No caso de VTDIs, ocorrem os dois objetos simultaneamente. A) OBJETO DIRETO Comprei o carro. Gostaria de vê-los agora. Ela fumou um cigarro fedorento. Ela bebeu um uísque vagabundo. Observe os dois exemplos abaixo: Quero isso. Quero que vocês venham à festa amanhã. B) OBJETO INDIRETO Ela desobedeceu às regras da instituição. Ela assistiu ao último filme de seu ídolo. Gosto dessa música. Ele nunca me perguntou nada. Ela concordou comigo. Observe os dois exemplos abaixo: Ele precisava disso. Ele precisava de que o ajudassem nas tarefas. Adjunto adverbial: termo complementar circunstancial. É acessório, ou seja, aparece apenas para indicar uma circunstância à ação verbal. É a função própria do advérbio, das locuções e das expressões adverbiais. A maçã caiu da árvore. (lugar) Àquela hora, as opiniões eram contraditórias. (tempo) Chegamos ao colégio pontualmente. (lugar; tempo) O menino morreu de fome. (causa) Ele falou conosco sobre sua mulher. (assunto) Ele veio a pé. (meio) Ele falou com calma. (modo) Ele é um homem muito bom. Fala muito, mas fala muito bem. (intensidade) Talvez ele seja escritor. (dúvida) Queria passear contigo. (companhia) Nunca me falaram a respeito. (tempo)
  • 25. Agente da passiva: termo que, na voz passiva, realiza a ação verbal, já que o sujeito a sofre. Lembre-se de que, na passagem da voz passiva para a ativa, o agente da passiva torna- se sujeito da oração. A História é feita por grandes homens. Os sindicatos são formados de trabalhadores. A mulher foi morta pelo marido. Os jovens ficam entusiasmados com essas ideias. Caro amigo, recebe meus pêsames sinceros a ti. Senhor Deus, por que nos abandonastes? Desejo, minha musa, que fiques para sempre comigo. Ó Maria, onde está você? “Meu canto de morte, guerreiros, ouvi!” (G.D.) Exercícios: 01. (FUVEST-SP) Nos enunciados abaixo, há adjuntos adnominais e apenas um complemento nominal. Assinale a alternativa que contém complemento nominal: a) faturamento das empresas. b) ciclo de graves crises. c) energia desta nação. d) história do mundo. e) distribuição de poderes de renda. 02. (FMU) Observe os termos destacados na passagem: "O rio vai às margens. Vem com força de açude arrombado." Os termos sublinhados são, respectivamente: a) predicativo do sujeito e adjunto adnominal de modo b) adjunto adverbial de modo e adjunto adnominal c) adjunto adverbial de lugar e adjunto adverbial de modo d) adjunto adverbial de modo e objeto indireto e) adjunto adverbial de lugar e complemento nominal 03. (UE-BA) Assinale a alternativa correspondente ao período onde há predicativo do sujeito: a) Como o povo anda tristonho! b) Agradou ao chefe o novo funcionário. c) Ele nos garantiu que viria. d) No Rio, não faltam diversões. e) O aluno ficou sabendo hoje cedo de sua aprovação.
  • 26. 04. (MACK) Na oração "Esboroou-se o balsâmico indianismo de Alencar ao advento dos Romanos", a classificação do sujeito é: a) oculto b) inexistente c) simples d) composto e) indeterminado 05. (PUC) No sintagma verbal: "... foi espantar as moscas do rosto do anjinho.", temos três sintagmas nominais que funcionam respectivamente como a) objeto direto, objeto indireto, adjunto adnominal do objeto indireto. b) objeto direto, adjunto adverbial de lugar, complemento nominal. c) objeto indireto, complemento nominal, adjunto adnominal do complemento nominal. d) objeto indireto, objeto indireto, complemento nominal. e) objeto direto, adjunto adverbial de lugar, adjunto adnominal do adjunto adverbial. Gabarito: 1 – E 2 – B 3 – A 4 – C 5 – E
  • 27. Aula 07 Uma oração Subordinada Adjetiva é introduzida por pronome relativo. Restritiva: é aquela que restringe ou particulariza o nome a que se refere. Pedra que rola não cria limo. Explicativa: é aquela que não restringe nem particulariza o nome a que se refere. Indica uma propriedade pressuposta como pertinente a todos os elementos do conjunto a que se refere. A pedra, que é dura, resiste ao tempo. Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo da oração principal. É bom que você estude. Objetiva Direta: exerce a função de objeto direto da oração principal. Desejo que você passe. Objetiva indireta: exerce a função de objeto indireto do verbo principal. Necessitamos de que você saia. Predicativa: exerce a função de predicativo. A verdade é que te amo. Completiva Nominal: desempenha a função de complemento nominal. Tenho necessidade de que você me ame. Apositiva: desempenha a função de aposto em relação a um nome. Só te faço um pedido: que venhas logo. Agente da Passiva: exerce função de agente da passiva. O trabalho foi feito por quem tinha competência. As orações subordinadas adverbiais desempenham a função de adjunto adverbial. CAUSAIS - porque, visto que, uma vez que, como Ela faz sucesso porque é muito inteligente. Como era muito esperto, sempre achava um jeitinho de escapar. CONDICIONAIS - se, caso, a menos que, a não ser que, desde que Irei à festa, se vierem me buscar de carro em casa.
  • 28. TEMPORAIS - quando, enquanto, logo que, assim que, desde que O Paulo, quando fica sozinho com o cão do vizinho, morre de medo. FINAIS - para (que), a fim de que Trabalha muito para que os filhos possam estudar. COMPARATIVAS - como, (mais do) que, (menos do) que, quanto A garota era linda como uma deusa. CONFORMATIVAS - conforme, como, segundo Fiz tudo como mandaste. CONSECUTIVAS (exprimem consequência) - que (antecedido de tão, tanto, tal, tamanho) O carro vinha tão depressa que atropelou uma velhinha. PROPORCIONAIS - à medida que À medida que crescia, ia ficando cada vez mais bonita. CONCESSIVAS - embora, ainda que, mesmo que, apesar de (que), conquanto Embora estude pouco, sempre sai bem nas provas. ADITIVAS - e, nem É muito esforçado: estuda e trabalha. É um vagabundo: não estuda nem trabalha. ADVERSATIVAS - mas, porém, todavia, contudo Ela é muito linda, mas não arranja namorado. É uma mulher pobre, porém usa roupas de marca, tem carro do ano e mora numa cobertura... ALTERNATIVAS - ou, ora ... ora, quer ... quer Se vier a guerra, ou mato ou morro. CONCLUSIVAS - logo, portanto, por isso, pois, então Você não tem experiência; então, escute. EXPLICATIVA - porque, pois O carro devia estar sem bateria, porque não pegava. Exercícios: 01. (FAAP) "Não compreendíamos a razão por que o ladrão não montava o cavalo". A oração em destaque é a) subordinada adjetiva restritiva. b) subordinada adjetiva explicativa. c) subordinada adverbial causal. d) substantiva objetiva indireta. e) substantiva completiva nominal.
  • 29. 02. (UFSCAR) Marque a opção que contém oração subordinada substantiva completiva nominal. a) "Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas ruas da cidade." b) "Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio para prendermos o Pedro Barqueiro." c) “Para encurtar a história, patrãozinho, achamos Pedro Barqueiro no rancho, que só tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a cozinha." d) "Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhando milho, que havia colhido em sua rocinha, ali perto." e) "Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei pela porta do fundo para agarrar o Barqueiro pelas costas." 03. (FUVEST-SP) No período: "É possível discernir no seu percurso momentos de rebeldia contra a estandardização e o consumismo", a oração grifada é a) subordinada adverbial causal, reduzida de particípio. b) subordinada objetiva direta, reduzida de infinitivo. c) subordinada objetiva direta, reduzida de particípio. d) subordinada substantiva subjetiva, reduzida de infinitivo. e) subordinada substantiva predicativa, reduzida de infinitivo. 04. (ITA-SP) Em qual dos períodos abaixo há uma oração subordinada adverbial que expressa ideia de concessão? a) Diz-se que a obra de arte é aberta; possibilita, portanto, várias leituras. b) Pode criticar, desde que fundamente sua crítica em argumentos. c) Tamanhas são as exigências da pesquisa científica, que muitos desistem de realizá-la. d) Os animais devem ser adestrados, ao passo que os seres humanos devem ser educados, visto que possuem a faculdade de inteligência. e) Não obstante haja concluído dois cursos superiores, é incapaz de redigir uma carta. 05. (UERJ) "A Internet é o portal da nova era, mas apenas 3% da população brasileira têm hoje acesso à rede." ("O Globo", 09/07/2000) Analisando o emprego do conectivo MAS na construção acima, é possível concluir que, além de ligar duas partes da frase, ele desempenha a seguinte função: a) reafirmar o significado da primeira parte b) permitir a compreensão interna das duas frases c) desfazer a ambiguidade de sentido da primeira parte d) evidenciar uma relação de sentido entre as duas partes. Gabarito: 1 – A 2 – A 3 – D 4 – E 5 – D
  • 31. Exercícios: 01. Assinale a frase que está de acordo com a norma padrão escrita da língua portuguesa. a) Depois de deixar evidentes alguns pontos relevantes sobre a mobilidade urbana, o texto ficou em condições satisfatórias. b) Queira o não os administradores da fundação hospitalar, o risco de que se repitam os erros do passado são reais. c) O ex-comandante da Polícia Militar não perdoa o Secretário, a quem exige que seje refeito o inquérito. d) Informei-o logo cedo que a temperatura aumentaria muito durante o dia. 02. Leia como o dicionário Aurélio explica o significado e o uso dos seguintes verbos. Atender. V. t. i. 1. Dar, prestar atenção: Não atendeu à observação que lhe fizeram. 2. Tomar em consideração; levar em conta; ter em vista; considerar: Não atende a súplicas. 3. Atentar, observar, notar: Atendia, de longe, aos acontecimentos. T. d. 4. Acolher, receber com atenção ou cortesia: Sempre atende aqueles que o procuram. Dar ou prestar atenção a. Tomar em consideração; considerar: Atende antes de tudo as suas conveniências. Desfrutar. V. t. d. 1. V. usufruir (2): Agora desfruta benefícios prestados; 2. Deliciar-se com; apreciar: Sádico, desfrutou as cenas brutais do filme. 3. Viver à custa de. 4. Zombar de; troçar, chacotear. T. i. 5. Fruir (3): Desfruta de bom conceito no meio científico. Precisar. V. t. d. 1. Indicar com exatidão; particularizar, distinguir, especializar: Não sabe precisar a época de sua viagem. 2. Ter precisão ou necessidade de; necessitar: (...) precisa espairecer. 3. Citar ou mencionar especialmente: a testemunha precisou o criminoso. T. i. 4. Ter necessidade; carecer, necessitar: Precisa de dinheiro. Int. 5. Ser pobre, necessitado. Trabalha porque precisa. Proceder. V. t. i. 1. Ter origem; originar-se, derivar(-se): O amor não procede do hábito. (...) 2. Provir por geração; descender: Segundo o cristianismo, todos os homens são irmãos
  • 32. porque procedem de Adão e Eva. 3. Instaurar processo: O governo procederá contra os agiotas. 4. Levar a efeito; executar, realizar: As juntas apuradoras procederam à contagem dos votos. (...) Revidar. V. t. d. 1. Responder ou compensar (uma ofensa física ou moral) com outra maior: O rapaz revidou os socos do agressor. 2. Responder, replicar, contestando: O deputado revidou o discurso que o incriminava. T. d. e i. e Int. 3. Vingar uma ofensa com outra maior: Revidou a alusão pérfida com as mais violentas injúrias. Visar. V. t. d. 1. Dirigir a vista fixamente para; mirar: visar um alvo. 2. Apontar arma de fogo contra: Visou o ladrão, imobilizando-o. 3. Pôr o sinal de visto em: visar um cheque. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Ao escrever esta novela, visava um fim moral. T. i. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Estas medidas visavam ao bem público. Agora, considere os seguintes períodos: 1. O caçador, depois de visar ao lobo na floresta, parou para revidar ao chamado dos companheiros de caça. 2. Depois de precisar os detalhes do contrato, o vendedor pediu aos interessados que aguardassem, pois teria de atender o chamado do escritório. 3. Para revidar as investidas dos clientes, o gerente adiou o início da liquidação e procedeu a investigação do percentual de aumento de preços praticado pela loja, o que permitiu que os funcionários desfrutassem de algumas horas extras de descanso. 4. Os representantes do povo demoram a atender a demandas dos cidadãos, mas sabem desfrutar as benesses do poder. Assumindo que as explicações sobre os verbos disponibilizadas acima constituem a única possibilidade de uso segundo a norma culta da língua portuguesa, que períodos estariam adequados a essa norma? a) Somente o período 3. b) Somente os períodos 2 e 4. c) Somente os períodos 1 e 3. d) Somente os períodos 1 e 4. e) Somente os períodos 2, 3 e 4. 03. Preencha as lacunas das frases com uma das alternativas sugeridas entre parênteses, considerando a norma padrão da língua portuguesa. – Quase sempre ela saía _________, mas desta vez preferiu não aceitar o convite. (com nós, conosco) – Se você ______ ao chefe uma promoção, certamente seria atendido. (requeresse, requisesse) – Cuide para que todas as peças do vestuário ________ em ordem, nos respectivos armários. (estejam, estejem) – Meu pai, _______ pouco se esperava, foi o primeiro a concordar com a proposta de partilha. (a quem, de quem) A sequência correta, de cima para baixo, é: a) conosco - requeresse - estejam – de quem b) com nós - requisesse - estejem – de quem c) com nós - requeresse - estejam – a quem d) conosco - requisesse - estejam – de quem
  • 33. 04. Leia o texto. Dimitria cursava a oitava série no colégio e desapareceu durante as férias de julho de 2008. Segundo a polícia, a garota avisou que iria viajar em companhia do caseiro, mas nunca mais foi vista. (...) De acordo com a polícia, [o caseiro] Silva disse que matou a menina porque era apaixonado por ela, mas ela não o correspondia. (Folha de S.Paulo, 16.08.2010.) No texto, há um erro gramatical. O tipo de erro e a versão que o corrige estão, respectivamente, em a) uso de conectivo – Silva disse no depoimento o qual matou a menina (...) b) uso de pronome – (...) porque era apaixonado por ela, mas ela não correspondia. c) uso de conectivo – (...) iria viajar em companhia do caseiro, porém nunca mais foi vista. d) uso de adjetivo – (...) porque era obcecado por ela, mas ela não o correspondia. e) uso de verbo – Dimitria frequentava a oitava série no colégio (...) 05. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Quando a rede vira um vício Com o titulo "Preciso de ajuda", fez-se um desabafo aos integrantes da comunidade Viciados em Internet Anônimos: "Estou muito dependente da web, Não consigo mais viver normalmente. Isso é muito sério". Logo obteve resposta de um colega de rede. "Estou na mesma situação. Hoje, praticamente vivo em frente ao computador. Preciso de ajuda." Odiálogo dá a dimensão do tormento provocado pela dependência em Internet, um mal que começa a ganhar relevo estatístico, à medida que o uso da própria rede se dissemina. Segundo pesquisas recém- conduzidas pelo Centro de Recuperação para Dependência de Internet, nos Estados Unidos, a parcela de viciados representa, nos vários países estudados, de 5% (como no Brasil) a 10% dos que usam a web — com concentração na faixa dos 15 aos 29 anos. Os estragos são enormes. Como ocorre com um viciado em álcool ou em drogas, o doente desenvolve uma tolerância que, nesse caso, o faz ficar on-line por uma eternidade sem se dar conta do exagero. Ele também sofre de constantes crises de abstinência quando está desconectado, e seu desempenho nas tarefas de natureza intelectual despenca. Diante da tela do computador, vive, aí sim, momentos de rara euforia. Conclui uma psicóloga americana: "O viciado em internet vai, aos poucos, perdendo os elos com o mundo real até desembocar num universo paralelo — e completamente virtual". Não é fácil detectar o momento em que alguém deixa de fazer uso saudável e produtivo da rede para estabelecer com ela uma relação doentia, como a que se revela nas histórias relatadas ao longo desta reportagem. Em todos os casos, a internet era apenas "útil" ou "divertida" e foi ganhando um espaço central, a ponto de a vida longe da rede ser descrita agora como sem sentido. Mudança tão drástica se deu sem que os pais atentassem para a gravidade do que ocorria. "Como a internet faz parte do dia a dia dos adolescentes e o isolamento é um comportamento típico dessa fase da vida, a família raramente detecta
  • 34. o problema antes de ele ter fugido ao controle", diz um psiquiatra. A ciência, por sua vez, já tem bem mapeados os primeiros sintomas da doença. De saída, o tempo na internet aumenta — até culminar, pasme-se, numa rotina de catorze horas diárias, de acordo com o estudo americano. As situações vividas na rede passam, então, a habitar mais e mais as conversas. É típico o aparecimento de olheiras profundas e ainda um ganho de peso relevante, resultado da frequente troca de refeições por sanduíches — que prescindem de talheres e liberam uma das mãos para o teclado. Gradativamente, a vida social vai se extinguindo. Alerta outra psicóloga: "Se a pessoa começa a ter mais amigos na rede do que fora dela, é um sinal claro de que as coisas não vão bem". Os jovens são, de longe, os mais propensos a extrapolar o uso da internet. Há uma razão estatística para isso — eles respondem por até 90% dos que navegam na rede, a maior fatia — , mas pesa também uma explicação de fundo mais psicológico, à qual uma recente pesquisa lança luz. Algo como 10% dos entrevistados (viciados ou não) chegam a atribuir à internet uma maneira de "aliviar os sentimentos negativos", tão típicos de uma etapa em que afloram tantas angústias e conflitos. Na rede, os adolescentes sentem-se ainda mais à vontade para expor suas ideias. Diz um outro psiquiatra: "Num momento em que a própria personalidade está por se definir, a internet proporciona um ambiente favorável para que eles se expressem livremente". No perfil daquela minoria que, mais tarde, resvala no vicio se vê, em geral, uma combinação de baixa autoestima com intolerância à frustração. Cerca de 50% deles, inclusive, sofrem de depressão, fobia social ou algum transtorno de ansiedade. É nesse cenário que os múltiplos usos da rede ganham um valor distorcido. Entre os que já têm o vicio, a maior adoração é pelas redes de relacionamento e pelos jogos on-line, sobretudo por aqueles em que não existe noção de começo, meio ou fim. Desde 1996, quando se consolidou o primeiro estudo de relevo sobre o tema, nos Estados Unidos, a dependência em internet é reconhecida — e tratada — como uma doença. Surgiram grupos especializados por toda parte. "Muita gente que procura ajuda ainda resiste à ideia de que essa é uma doença", conta um psicólogo. O prognóstico é bom: em dezoito semanas de sessões individuais e em grupo, 80% voltam a níveis aceitáveis de uso da internet. Não seria factível, tampouco desejável, que se mantivessem totalmente distantes dela, como se espera, por exemplo, de um alcoólatra em relação à bebida. Com a rede, afinal, descortina-se uma nova dimensão de acesso às informações, à produção de conhecimento e ao próprio lazer, dos quais, em sociedades modernas, não faz sentido se privar. Toda a questão gira em torno da dose ideal, sobre a qual já existe um consenso acerca do razoável: até duas horas diárias, no caso de crianças e adolescentes. Quanto antes a ideia do limite for sedimentada, melhor. Na avaliação de uma das psicólogas, "Os pais não devem temer o computador, mas, sim, orientar os filhos sobre como usá-lo de forma útil e saudável". Desse modo, reduz-se drasticamente a possibilidade de que, no futuro, eles enfrentem o drama vivido hoje pelos jovens viciados. Silvia Rogar e João Figueiredo, Veja, 24 de março de 2010. Adaptado.
  • 35. Assinale a opção que apresenta a regência de verbos e nomes em conformidade com a modalidade padrão da língua. a) Muitos adolescentes desconhecem as regras que precisam obedecer para uso saudável e produtivo da Rede. b) A dependência em internet faz com que as pessoas se esqueçam que o mundo virtual não pode substituir o real. c) O mundo virtual em que o dependente em internet vive é extremamente prejudicial à saúde e às relações sociais. d) É preferível estabelecer limites quanto ao uso da internet do que sofrer as consequências advindas de uma possível dependência. e) O primeiro passo para cura visa em reconhecer a dependência em internet como uma doença que deve ser tratada de forma responsável. Gabarito: 1 – A 2 – B 3 – A 4 – B 5 – C
  • 36. Aula 09 DEFINIÇÃO: Crase é a contração de preposição e artigo definido feminino ou a contração de preposição e pronomes demonstrativos “aquele(s)”, aquela(s), “aquilo”. 1. Antes de substantivo masculino; Andar a cavalo. Vendeu a prazo. Chegou a tempo. 2. Antes de verbo; Começou a chover. Ficou a contemplar a paisagem. Quedou-se a meditar. 3. Antes de artigo indefinido; Levou o automóvel a uma oficina. 4. Antes de pronomes pessoais, demonstrativos ou indefinidos; Dei a ela o prêmio merecido. A ninguém é lícito fugir do trabalho. Refiro-me a esta moça. 5. Antes de expressão de tratamento introduzia pelo possessivo "VOSSA" ou "SUA"; Trouxe a V. Sra a mensagem fatal. 6. Quando o "a" estiver no singular e a palavra seguinte no plural; Refiro-me a lendas antigas. 7. Depois de preposições. Compareceu perante a banca examinadora. A reunião foi marcada para as cinco horas. Observação: excetua-se o caso da preposição a seguir: Foi até a praia, ou foi até à praia.
  • 37. SUBSTITUIÇÃO DE TERMO FEMINO POR TERMO MASCULINO: Não ocorrendo qualquer dos casos anteriores, pode haver crase ou não. Para verificarmos, basta substituir a palavra feminina que vem após o "a" por um termo masculino. Feita essa substituição, três coisas podem acontecer: 1. O “a” transforma-se em “o": Releu a revista. Releu o livro. 2. O “a” permanece inalterado: Elas estavam cara a cara. Elas estavam lado a lado. 3. O “a” transforma-se em “ao”: Refiro-me a moça. Refiro-me ao moço Nesse caso, ocorre a fusão; portanto, temos a crase e o acento grave é indispensável. Refiro-me à moça. A) Crase e Topônimos “Quem vai a e volta da, crase há.” = à “Quem vai a e volta de, crase para quê?”= a Fomos à Bahia. Fomos a Salvador. Quando há determinante, ocorre a crase. Fomos a bela Salvador. B) Crase e os pronomes demonstrativos AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO. Substituir por este(s), esta(s), isto. Caso surja “a”, ocorre crase. Nada devo àquele homem. C) Crase com “A QUE”, “A QUAL”, “ A DE” Com “a qual”, substituir o antecedente por termo masculino. A mulher à qual me referi saiu. O homem ao qual me referi saiu. Com “a que” e “a de”, basta subentender o termo. A rua que passamos é paralela à (rua) que passamos.
  • 38. D) Crase e “à moda de”, “à maneira de” = “ao estilo de” e termos subentendidos Basta subentender a expressão. Comemos filé (à moda) milanesa. Fomos à editora X e à (editora) Y. E) Crase (dita) facultativa Com pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo, por isso pode ou não ocorrer a crase. Refiro-me à nossa irmã. Refiro-me a nossa irmã. Com pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo, por isso pode ou não ocorrer a crase. Refiro-me à Maria. Refiro-me a Maria. F) Crase com as palavras “TERRA”, “CASA” e “DISTÂNCIA” Caso tais palavras estejam determinadas, corre a crase. Caso não estejam determinados, não ocorre a crase. Fomos a casa. Fomos à casa da vovó. G) Crase com HORAS Ocorre crase apenas com horário. Observe se há, ou não, preposição antecedente, o que impede a crase. Chegamos às duas horas. Estamos aqui desde as duas horas. H) “A” ou “HÁ” Preposição “A” indica futuro. Verbo “haver” indica passado. Daqui a pouco, sairemos. Há dias não estudamos. Exercícios: 01. (Cescem-SP) Garanto ......... você que compete ......... ela, pelo menos ......... meu ver, tomar as providências para resolver o caso. a) a - a - a. b) à - à - a. c) a - à - à. d) a - à - a. e) à - a - à. 02. (FAAP) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da seguinte frase: Ficaram frente ......... frente, ......... se olharem, pensando no que dizer ......... outra. a) à - à - a. b) a - à - a. c) a - a - à. d) à - a - a. e) à - a - à.
  • 39. 03. (FASP) Assinale a alternativa com erro de crase: a) Você já esteve em Roma? Eu irei a Roma logo. b) Refiro-me à Roma antiga, na qual viveu César. c) Fui a Lisboa de meus avós, pois gosto da Lisboa de meus avós. d) Já não agrada ir a Brasília. A gasolina... 04. (Cásper Líbero) Qual, na sua opinião, é a forma correta? a) Cheguei em casa as dez horas. b) Cheguei a casa às dez horas. 05. (ESPM) Preencha os espaços vazios com a ou as, marcando ou não com acento grave, indicador de crase: “Eu já conhecia ........ fazenda, por isso fui ........ cidade apreciar ........ praças onde fiz referências ........ V.Sa. e não ........ Sra. que o acompanha. Gabarito: 1 – A 2 – C 3 – C 4 – B 5 - “Eu já conhecia a fazenda, por isso fui à cidade apreciar as praças onde fiz referências a V.Sa. e não à Sra. que o acompanha.”
  • 40. Aula 10 CONCORDÂNCIA VERBAL EXCEÇÕES 1. Chegar de, passar de, bastar de são expressões impessoais, logo ficam na 3ª pessoa do singular. > Chega de mentiras. > Já passa das quinze horas. > Basta de reclamações. 2. Verbos Impessoais Os verbos impessoais (aqueles que não têm primeira, segunda ou terceira pessoa) não possuem sujeito, por isso não seguem a regra de concordância padrão. 2.1. Haver: apenas com o sentido de existir, acontecer, ocorre. > Havia muitas pessoas no auditório. > Houve acidentes estranhos aqui. Em locuções verbais, o verbo haver, sendo principal, contamina o verbo auxiliar. > Deve haver muitas pessoas no auditório. > Está havendo coisas estranhas aqui. O verbo haver sem o sentido de existir, acontecer ou ocorrer, não é impessoal, seguindo, então as regras convencionais de concordância. > Eles se houveram bem na prova. > Os professores haviam iniciado a reunião. 2.2. Fazer: quando indica tempo ou fenômeno meteorológico. > Faz frios rigorosos na Alemanha. > Faz três anos que não nos vemos. Em locuções verbais, o verbo fazer, sendo principal, contamina o verbo auxiliar. > Deve fazer frios rigorosos na Alemanha. > Deve fazer três anos que não nos vemos.
  • 41. 2.3 Ser: é impessoal quando indica hora, data e distância. Nessas ocasiões, concorda sempre com o predicativo. > Eram dezessete horas quando partiu. > Hoje são 16 de outubro. > Hoje é dia 16 de outubro. > Hoje é 1° de julho. > Daqui até lá são três quilômetros 3. Concordância com verbos na voz passiva sintética e com verbos pronominais: faz-se normalmente a concordância com o sujeito da voz passiva ou do verbo pronominal. > Nós nos queixamos da secretária. > Vendem-se terrenos aqui. > Vende-se terreno aqui. > Compram-se e trocam-se livros. > Anunciou-se a nova medida. > Anunciaram-se as novas medidas. 4. Pronomes QUE e QUEM: com o pronome que deve-se observar o sujeito anterior; com o pronome quem há a possibilidade de dupla concordância, ou com o sujeito anterior ou com a terceira pessoa do singular, em razão de “quem” significar “aquele que”. > Foram eles QUE fizeram o trabalho. > Fui eu QUE fiz o trabalho. > Fomos nós QUEM fez o bolo. > Fomos nós QUEM fizemos o bolo. 5. Plural aparente: deve-se observar a presença ou ausência de artigo. Com artigo: plural. Sem artigo: singular. > Os Estados Unidos atacam o Irã. > Estados Unidos ataca Irã. 6. Verbos ter e vir na terceira pessoa do singular e do plural do Presente do Indicativo: no singular não recebem acentuação gráfica; no singular, acento circunflexo diferencial. Derivados (manter, conter, intervir): no singular recebem acento agudo em função de serem oxítonas terminadas em –em; no plural, recebem acento circunflexo diferencial. > Eles têm a mesma idade. > Ele tem a mesma idade da prima. > Os professores intervêm na educação das crianças. > O professor intervém na educação das crianças.
  • 42. 7. Expressões partitivas: a concordância pode dar-se com o sujeito ou com a expressão partitiva. > A maioria dos eleitores votou. > A maioria dos eleitores votaram. ADJETIVO – palavra variável que modifica o sentido de um substantivo. Expressa uma qualidade (característica) do substantivo. ADVÉRBIO – palavra invariável que modifica o sentido de um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. Expressa uma circunstância (tempo, lugar, modo, intensidade, etc.). REGRA GERAL Os adjetivos, os artigos, os pronomes adjetivos, e os numerais adjetivos concordam em número e gênero com o substantivo a que se referem. Ex.: As duas belas meninas e seus dois espertos cachorrinhos saíram para passear no grande cemitério. De todas as classes gramaticais citadas, aquela que apresenta algumas especificidades de concordância são os adjetivos. 1. Adjetivo anteposto a mais de um substantivo: a concordância acontece com o substantivo mais próximo. > Belas blusas e calçados. > Belo calçado e blusa. Atenção: Quando a referência é a substantivos próprios o adjetivo vai para o plural. > Meigas Chimene e Andrômaca. > Os inseparáveis Orestes e Astíanax chegaram. 2. Adjetivo posposto a mais de um substantivo: a concordância acontece com ambos (no masculino, quando há pelo menos um termo masculino), ou com o substantivo mais próximo. > Comprei um casaco e uma camisa brancos. > Comprei um casaco e uma camisa branca. Atenção: desde que o contexto da frase exija, o adjetivo, mesmo posposto aos substantivos, concordará somente com o mais próximo. > Andava na fazenda quando vi um boi e uma casa destelhada.
  • 43. 3. Especificidades 3.1. Expressões do tipo “é bom”, “é necessário”, “é proibido”: o adjetivo fica invariável quando o sujeito não estiver indeterminado. Caso o substantivo esteja determinado, o adjetivo concorda com ele. > Tranquilidade é necessário para realizar a prova. > A tranquilidade é necessária para realizar a prova. > Sua tranquilidade é necessária para realizar a prova. > É proibido entrada de animais. > É proibida a entrada de animais. 3.2. Anexo, incluso, mesmo, obrigado, próprio, quite: concordam com o substantivo a que se referem, como quaisquer outros adjetivos. > Foram enviados anexos os arquivos. > As pastas seguem inclusas. > Eles mesmos fizeram a casa. > Muito obrigada, respondeu a menina. > Elas próprias arrumaram a casa. > Eu estou quite contigo. 3.3. Em anexo, menos e alerta: como são expressões adverbiais, são invariáveis. > Envio em anexo os arquivos restantes. > Era menos corajosa do que nós. > Os 25 alunos estavam alerta. 3.4. Meio: quando adjetivo (significando “metade”) concorda com o substantivo. Quando advérbio (significando “um pouco”) permanece invariável. Adjetivo > Ouvimos meias verdades. > Agora era meio-dia e meia (hora). Advérbio > A mulher estava meio cansada. > Meio enterradas estavam as ferramentas. 3.5. Toda, todo (sentido de “qualquer”); toda a, todo o (sentido de “inteira”, “inteiro”). > Todo homem é mortal. > Toda mulher quer ter um casamento feliz. > Todo o prédio foi demolido. > Comeram toda a torta da vovó.
  • 44. Atenção: depois de todas / todos deve-se colocar artigo quando houver substantivo. > Todos os alunos compareceram à aula. > Avisei todas as pessoas do desconto que haveria. 3.6. Bastante e muito: quando adjetivos, concordam com o substantivo. Quando advérbios, permanecem invariável. Adjetivo Havia bastantes / muitas cadeiras no auditório. Advérbio Estavam bastante / muito tristes. Elas eram bastante / muito espertas. 3.7. Particípios: equivalem a adjetivos, logo concordam com o substantivo a que se referem. > Dadas as circunstâncias, devemos economizar. > Vista a cena, ninguém teve dúvidas. > Feitos os cálculos, nada sobrou para o empregado. Exercícios: 01. Qual a frase com erro de concordância? a) Para o grego antigo a origem de tudo se deu com o caos. b) Do caos, massa informe, nasceu a terra, ordenadora e mãe de todos os seres. c) Com a terra tem-se assim o chão, a firmeza de que o homem precisava para seu equilíbrio. d) Ela mesma cria um ser semelhante que a protege: o céu. e) Do céu estrelado, em amplexo com a terra, é que nascerá todos os seres viventes. 02. Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal. a) Devem haver outras razões para ele ter desistido. b) Foi então que começou a chegar um pessoal estranho. c) Queria voltar a estudar, mas faltava-lhe recursos. d) Não se admitirá exceções. e) Basta-lhe dois ou três dias para resolver isso.
  • 45. 03. A alternativa que contém forma verbal INADEQUADA à norma culta é: a) Vai fazer dois meses que não nos vemos. b) Chegam de besteiras, pensem em coisas sérias! c) Choveu três dias sem parar um minuto. d) Nessa cidade, faz frio e calor no mesmo dia. e) Pelo que nos consta, há duas páginas ilegíveis. 04. Observe a concordância: 1) Entrada proibida. 2) É proibido entrada. 3) A entrada é proibida. 4) Entrada é proibido. 5) Para quem a entrada é proibido? a) a número 5 está errada. b) a 4 e a 5 estão erradas. c) a 2 está errada. d) todas estão certas. e) a 2 e a 5 estão erradas. 05. Preencha as lacunas com a forma adequada das palavras entre parênteses, fazendo a flexão de gênero e número quando necessário: a) Por .......... que sejam as consequências, esta é a única tentativa possível. (pior) b) Seus propósitos estão .......... claros. (bastante) c) As informações prometidas seguem .......... a esta carta. (anexo) Gabarito: 1 – E 2 – B 3 – B 4 – A 5 – a) piores / b) bastante / c) anexas
  • 46. Aula 11 USA-SE VÍRGULA a) nas enumerações. > Era uma pessoa bonita, inteligente e simpática. > Janjão possuía imóveis em Casca, Picada Café, Quintão e Presidente. b) para separar orações ligadas por conjunções coordenativas > A prova foi fácil, mas ninguém gabaritou. > Tomei uma decisão importante, por isso vou cumpri-la. > Ou vocês terminam esse serviço agora, ou serão dispensados no fim do mês. c) antes da conjunção E somente quando os sujeitos das duas orações forem diferentes. > Chegamos cedo, e todos ficaram surpresos. > Os mantimentos andavam cada vez mais escassos, e doenças de várias espécies dizimavam grande parte da população. d) para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), quando enunciadas antes da oração principal e adjuntos adverbiais. > Aberta a sessão, o secretário abriu a ata. > Visto que assim queres, faremos tua vontade. > Se queres a paz, prepara-te para a guerra. > Havia, naquela loja, grande sortimento de livros. > Fizemos, na semana passada, uma grande festa. e) para isolar aposto. > Janjão, o zagueiro, está muito fora de forma. > Lula, o presidente do Brasil, é o atacante do time. f) para separar ou isolar vocativo. > Janjão, vá falar com sua avó. > Gostaria de dizer-lhes, meus amigos, que nada fiz além do que era minha obrigação.
  • 47. g) para separar quaisquer outros elementos intercalados. > Os sapos, todos sabem, vivem na lagoa. > O professor aceitou, isto é, tolerou a brincadeira. > Ela é, além disso, excelente pintora. > Veja-se, por exemplo, o que dizem os jornais de hoje. > O próximo número sairá amanhã, aliás, depois de amanhã. > Você, com a nota deste mês, não conseguiu somar vinte pontos. h) para separar orações adjetivas explicativas. > O Fusca, que foi considerado carro do ano, possui várias soluções mecânicas econômicas. > Quero apresentar-te minha única irmã, que mora no Rio de Janeiro. i) para indicar a supressão de um verbo. > Eu cuido das crianças; tu, das malas. > Tu preferes a serra, e eu, o mar. j) para separar, nas datas, o nome do lugar. > Porto Alegre, 31 de outubro de 2009. NÃO SE USA VÍRGULA a) entre verbo e sujeito. > O Ministro do Planejamento e Coordenação virá à Porto Alegre. > O diretor da Faculdade de Educação foi a Brasília. > Reuniram-se o diretor e os professores e decidiram conceder aos alunos faltosos mais uma chance de recuperarem as notas do segundo bimestre. b) entre o verbo e seus complementos. > Aos amigos dedicados oferecemos esta prova de afeto e gratidão. > Informamos a Vossa Senhoria que as provas foram adiadas. c) antes de oração subordinada substantiva. > Os jornais afirmam que a crise do petróleo está chegando ao seu final. > Lembrei-me de que teria de ir a uma reunião do clube. d) antes de complemento nominal. > Ensinei-lhes o respeito aos valores culturais. > Sempre insisto na obediência às normas de trânsito.
  • 48. e) antes de termos de significação restritiva. > O juiz de futebol Armando Marques goza de grande conceito. > O jogador brasileiro Pelé transferiu-se para os Estados Unidos. a) Antes de uma citação. > Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: "Não aceitaria isso nem que fosses o último homem da face da Terra" b) Antes de uma enumeração. > Ela teve três filhos: Godofredo, Godogildo e o Godomundo. c) Antes dos apostos. > Só fiz um pedido: que me amasse para sempre. d) Antes de uma explicação. > Deveria estar frio: todos estavam de casaco. e) Explicitação > Os rapazes pareciam uniformizados: quase todos sem camisa, descalços e de bermudas. a) Para separar orações coordenadas adversativas e conclusivas cujo conetivo esteja deslocado. > Ontem foi um dia muito cansativo; amanhã, porém, teremos um dia melhor. > Nosso tempo é muito escasso; evitaremos, portanto, assumir novos compromissos. b) Para separar orações de sentido oposto que se ligam sem conjunção. > Para uns, a liberdade é um direito; para outros, ela é apenas um sonho. c) Para separar grupos de orações. > Chorarão as mulheres, vendo que não se guarda decoro à sua modéstia; chorarão os velhos, vendo que não se guarda respeito às suas cãs; chorarão os nobres, vendo que não se guarda cortesia à sua qualidade.
  • 49. PONTUAÇÕES EQUIVALENTES Em algumas circunstâncias, sinais de pontuação podem ser trocados. Os mais comuns são os seguintes: a) Vírgula, ponto-e-vírgula e ponto. Orações coordenadas, que geralmente se separam por vírgulas, podem também ser separadas por ponto-e-vírgula. > Ontem tivemos um dia muito cansativo, porém amanhã teremos um dia melhor. (Aqui, poderíamos usar ponto-e-vírgula.) Quando a pausa é maior, em certas frases, pode-se usar ponto-e-vírgula ou ponto. > "O Romantismo era a apoteose do sentimento; o Realismo é a anatomia do caráter”. (Aqui, poderíamos usar ponto.) b) Nas complementações e no caso de alguns apostos, pode-se usar vírgula, dois-pontos ou travessão. > "A cidade era pequena, as ruas esvaziavam- se à noite, e o povo dado à boemia recanteava- se em um ponto só, o Alto do Lobo." (A última vírgula poderia ser substituída por dois-pontos ou travessão. Nesse caso, destacaríamos mais a expressão "Alto do Lobo".) c) Dois-pontos ou ponto-e-vírgula. Nas explicações (quando se subentende o nexo "pois"), podem-se usar dois-pontos ou ponto- e-vírgula. > Para os cristãos da Idade Média, ao contrário, não existia alternativa: eles acreditavam que os judeus pagãos e os hereges estavam condenados às penas do inferno. (Nesse exemplo, poderíamos substituir os dois-pontos por ponto-e-vírgula.) d) Travessão, parênteses e vírgulas. Dois travessões sempre podem ser trocados por dois parênteses (e vice-versa) e, muito frequentemente, por vírgulas. > Há três milhões de anos, os pandas eram carnívoros; depois não se sabe por que trocaram a carne pelos bambus. (O segmento em negrito poderia ser separado por vírgulas, parênteses ou travessões.) Exercícios: Cada um dos períodos seguintes foi pontuado de cinco formas diferentes. Leia-os todos e selecione a letra que corresponde ao período de pontuação correta: 01. (FCC-BA) a) Prezados colegas deixemos agora a boa conversa, de lado! b) Prezados colegas deixemos agora, a boa conversa de lado!
  • 50. c) Prezados, colegas, deixemos agora, a boa conversa de lado! d) Prezados colegas deixemos agora a boa conversa de lado! e) Prezados colegas, deixemos agora a boa conversa de lado! 02. (FCC-BA) a) Apesar de toda a atenção o fato passou despercebido a todos. b) Apesar de, toda a atenção, o fato, passou despercebido a todos. c) Apesar de, toda a atenção o fato passou, despercebido a todos. d) Apesar de toda a atenção o fato, passou despercebido, a todos. e) Apesar de toda a atenção, o fato passou despercebido a todos. 03. (FCC-BA) a) Imagine, comadre quem é que morreu? b) Imagine comadre, quem é que morreu? c) Imagine comadre, quem é, que morreu? d) Imagine, comadre, quem é que morreu? e) Imagine comadre quem é, que morreu? 04. (FAAP) Justifique a pontuação do texto: “Entre lojas de flores e de sapatos, bares, mercados, butiques, viajo num ônibus Estrada de Ferro-Leblon. Volto do trabalho, a noite em meio, fatigado de mentira.” 05. (Fuvest-SP) “Donde houveste, ó pélago revolto, Esse rugido teu?” Explique o emprego das vírgulas no texto acima: Gabarito: 1 – E 2 – E 3 – D 4 – As vírgulas depois de sapatos, bares, mercados servem para separar entre si ele- mentos coordenados dispostos em enumeração. A virgula após butiques serve para marcar o deslocamento do adjunto adverbial (anteposto ao verbo). As duas últimas vírgulas servem para marcar a intercalação de um conjunto adverbial. 5 – A vírgula está isolando o vocativo (ó pélago revolto)
  • 51. Aula 12 Exercícios: TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa 2reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente, pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o
  • 52. horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora- se também que venha, 1implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar. Clarice Lispector (http://pensador.uol.com.br/frase. Acesso dia 30/05/2012, 17h03min) 01. Quanto à classificação do gênero textual e à função da linguagem predominante no texto, pode-se dizer que se trata de uma/um a) carta com função da linguagem apelativa. b) anúncio com função da linguagem referencial. c) poema com função da linguagem poética. d) classificados com função da linguagem emotiva. 02. Para fazer um poema dadaísta Pegue num jornal. Pegue numa tesoura. Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pretende dar ao seu poema. Recorte o artigo. Em seguida, recorte cuidadosamente as palavras que compõem o artigo e coloque-as num saco. Agite suavemente. Depois, retire os recortes uns a seguir aos outros. Transcreva-os escrupulosamente pela ordem que eles saíram do saco. O poema parecer-se-á consigo. E você será um escritor infinitamente original, de uma encantadora sensibilidade, ainda que incompreendido pelas pessoas vulgares. Tristan Tzara A metalinguagem, presente no poema de Tristan Tzara, também é encontrada de modo mais evidente em: a) Receita de Herói Tome-se um homem feito de nada Como nós em tamanho natural Embeba-se-lhe a carne Lentamente De uma certeza aguda, irracional Intensa como o ódio ou como a fome. Depois perto do fim Agite-se um pendão E toque-se um clarim Serve-se morto. FERREIRA, Reinaldo. Receita de Herói. In: GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p.185. b)
  • 53. c) d) e) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 03. Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno presente na literatura e nas artes em geral. O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque: a) destaca a qualidade do traço artístico b) mostra o pintor no momento da criação c) implica a valorização da arte tradicional d) indica a necessidade de inspiração concreta 04. (UNIFESP-2004) Fora de si eu fico louco eu fico fora de si eu fica assim eu fica fora de mim eu fico um pouco
  • 54. depois eu saio daqui eu vai embora eu fico fora de si eu fico oco eu fica bem assim eu fico sem ninguém em mim A leitura do poema permite afirmar corretamente que o poeta explora a ideia de a) buscar a completude no Outro, conforme atesta a função apelativa, reforçando que o Eu, quando fora de si, necessariamente se funde com o Outro. b) sair de sua criação artística, retratando, pela função poética, a contradição do fazer literário, que não atinge o poeta. c) perder a noção de si mesmo, e também perder a noção das outras pessoas, o que se mostra num poema metalinguístico. d) extravasar o seu sentimento, como denuncia a função emotiva, reafirmando a situação de desencanto e desengano do poeta. e) criar literariamente como brincar com as palavras, o que se pode comprovar pela função fática da linguagem. 05. Analise a capa do livro. Pode-se afirmar, corretamente, que nela há a) paródia e metonímia. b) metáfora e metalinguagem. c) metonímia e intertextualidade. d) metalinguagem e intertextualidade. Gabarito: 1 – D 2 – C 3 – B 4 – C 5 – D