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Orientações Iniciais

Este trabalho faz parte da avaliação final da disciplina Conforto Ambiental I, da Faculdade de Arquitetura da
UFBA. Ele deve ser desenvolvido individualmente ou em dupla. Sua entrega é até o dia 05 de abril de 2013,
às 23:59, por e-mail para:

          denisevaz@gmail.com com cópia para denisevaz2013@gmail.com
* Seremos ecológicos. Não será necessário entregar uma versão impressa, mas tenha certeza de que
enviou para os dois e-mails corretos!

Após corrigidos, os slides devem ser compartilhados através o SlideShare e linkados no blog da equipe.
                 +
O sorteio dos estudos de caso será feito em sala de aula, no dia 21/03/2013. A listagem dos estudos de caso
está no próximo slide.

Os aspectos considerados para a soma da pontuação são os seguintes:
 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO                                                                               9,0
 domínio do conteúdo técnico (interpretação e uso de cartas solares, bioclimáticas, gráficos)         2,5
 domínio do conteúdo conceitual / teórico (estratégias para cada clima / lugar)                       2,5
 organização, clareza, corretude e completude do conteúdo textual                                     1,5
 organização, clareza, corretude e completude do conteúdo ilustrativo                                 1,5
 capacidade de pesquisa       (aquisição e processamento de informações)                              1,0
 + o extra! surpreenda!                                                                              +1,0
Estudos de Caso (ruas em cidades brasileira)
Mapa do Google: Conforto Ambiental I - Diretrizes para Projetos Bioclimáticos
(http://goo.gl/maps/INZm6)




               +
"É essencial para um arquiteto saber ver de
     tal forma que a sua visão não seja
             dominada pela .”
                                  Luis Barragán
+


Diretrizes Bioclimáticas para espaços
arquitetônicos e urbanos na Rua
                      Quinze
de Novembro, Curitiba – PR.

                                                 Elisa Bastos
                                              Jéssica Dantas
                                                     Conforto Ambiental I
                                        Faculdade de Arquitetura da UFBA
                                        Professora: Denise Vaz    2012.2
+ Diretrizes                      “Nos enganamos quando pensamos que o futuro da
                                  arquitetura é feito de imagens de arranha-céus
                                  feitos de alumínio, ferro e muito vidro. A vanguarda
    Bioclimáticas                 da arquitetura, já em curso nas paisagens dos EUA e
    para espaços                  Europa, retoma os materiais naturais e benignos, se
    arquitetônicos e              preocupa com estratégias para poupar água e luz,
                                  respeita a natureza e o entorno onde se insere e,
    urbanos
                                  sobretudo, promove o conforto sem esquecer a
                                  questão estética.”
Como foi aprendido durante esse
ano, a arquitetura não deve ser   Celina Britto Correia, Arquitetura Bioclimática
copiada, mas sim adaptada ao      http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/02.004/1590
local, respeitando e usando as
condições climáticas ao seu
favor. Assim objetivará a
eficiência energética e a
sustentabilidade ambiental, que
no final das contas, se voltará
para o homem em forma de
benefícios.
+         Curitiba
          Espaços Construídos
Curitiba é uma cidade brasileira, capital do estado do Paraná., localizada no interior do
estado. Tem como latitude e longitude as coordenadas de 25° 25' 47" S ; 49° 16' 19" O,
estando a uma altitude de 934 m com uma extensão de 430,9 Km2. Não pode ser classificada
como uma cidade planejada pois sua origem se deu a partir de um povoado bandeirante,
tendo sua existência oficializada em 1693 e só se tornou a capital da província do Paraná em
1863.
Curitiba é um exemplo nacional de planejamento urbano diferenciado e eficaz. Este
diferenciamente deu-se a partir da década de 1970 com a implantação do sistema integrado
de transporte coletivo e teve suas ruas redesenhadas para a criação dessas vias.
Quanto à arquitetura local, Curitiba é organizada por zonas que são construídas com
edificações altas, em sua maioria. Porém, tem um olhar especial para o paisagismo urbano e
apresenta vegetação em toda sua extensão. O Jardim botânico de Curitiba é um ponto
turistico de grande importância para a cidade e constitui um exemplo da organização
paisagística da cidade.
Curitiba tem sua topografia caracterizada por colinas levemente arredondadas e, por ser
levemente ondulada acaba por ter uma fisionamia relativamente regular.
"Cidade Modelo"
"Cidade Ecológica do Brasil"
"Capital das Araucárias
+
                                                           Área Verde
                                                           Curitiba é um exemplo de cidade
                                                           quando se fala em áreas verdes.
                                                           Possui 25 parques, 16 bosques, 455
                                                           praças e quatro reservas
                                                           particulares de proteção ambiental.
Foto projeção estereográfica.Chan 360. Parque Barigui
em Curitiba. Abaixo, foto aérea da cobertura verde.        25 milhões de m² áreas verdes

                                                           O que volta para a população como
                                                           melhor qualidade de vida e
                                                           conforto.

                                                        * A equipe Chan 360° tem fotos panorâmicas
                                                        de alguns dos parques curitibanos:
                                                        Parque Japones:
                                                        http://chanfotos.com/arquivos/3_out.swf
CURITIBA
             Clima
A cidade de Curitiba está localizada na
região Sul do Brasil e possui clima
temperado marítimo ou subtropical úmido,
que se caracteriza pelas estações do ano
bem definidas, tendo suas temperatura
média no verão de 23ºC e no inverno de
11ºC, podendo cair para 2ºC.. A
temperatura de bulbo seco média das
mínimas é de 21,8ºC e a máxima de 28,7ºC.
A umidade relativa média anual é de 75%.
Não possui estação seca, com verões
suaves e invernos relativamente frios.




 Dados de temperatura média e umidade relativa no ano
                               de 2012. Fonte: INMET
CURITIBA
temperaturas máxima e mínima e dados pluviométricos
+        Curitiba
         Ventos
    A predominância dos ventos em Curitiba é noroeste seguido de Oeste e sudoeste com velocidade
    média anual que varia de 2,9 m/s a 3,4 m/s.

    Há maior oferta e velocidade nos ventos em janeiro, mas, no geral, a velocidade annual é
    praticamente constante. Porém, a abundancia dos ventos sse dá nos meses quentes, indo de
    setembro a janeiro, nesses meses o sentido predominante é o noroeste. O vento noroeste se
    mantém de Outubro a abril, da primavera ao outono e desce para oeste nos meses de maio e
    junho. Em julho os ventos descem para sudoeste e já em agosto retornam ao sentido oeste.
+
         Curitiba
         Ventos




    Gráfico de distribuição dos ventos predominantes nos meses de dezembro e junho – solstício de
    verão e solstício de inverno, respectivamente. Dados baseados em observações feitas entre
    10/2002 - 2/2013. Fonte: windfinder.com
Curitiba
     Percurso Aparente do Sol
               Latitude         Carta Solar



Latitude : 25° 25' 47" S
+    Curitiba
     Percurso aparente do sol x temperatura

    Carta solar com temperatura               Análise

                                  Período mais frio: manhãs de
                                  inverno, com menos de 10°C

                                  Período mais quente: tardes de
                                  verão e primavera, maiores que 20°
Curitiba
       Carta Psicométrica
Para projetar bem para cada clima, deve-se considerar a carta psicrométrica com dados climáticos do
lugar e projetar no sentido de atender as estratégias bioclimáticas recomendadas.

        Estratégias projetuais
        recomendadas, em ordem
        de importância:

        07 – Massa Térmica e
        Aquecimento solar Passivo

        08 – Aquecimeto Solar
        passivo

        09 – Aquecimento
        Artificial

        As estratégias 02, 03 e 04
        podem ser usadas
        simultaneamente ou pode
        se aplicar apenas uma
        delas.

                                            Fonte:
                                            http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/livros/dados_climaticos_para_projetos_e_avaliacao_
                                             Acesso em:28/03
Curitiba
Zona Bioclimática 1
Mapa Bioclimático Zona 1   Recomendações da NBR 15220-3 para a ZB1
                              Aberturas médias para ventilação e que
                               permitam a entrada do sol nos períodos
                               mais frios ( corresponde a de 15 a 25 % da
                               área do piso)

                              Paredes externas leves e coberturas leves
                               e isoladas

                              Estratégias de condicionamento passivo
                               para o inverno: Aquecimento solar da
                               edificação e vedações internas pesadas
                               (com alta inércia térmica)

                              No período mais frio do ano essas
                               estratégias passivas de aquecimento são
                               insuficientes
Curitiba
      Zona Bioclimática 1
        Estratégias Bioclimaticas               Carta bioclimática
No anexo A, a NBR 15220-3 apresenta a
zona e as estratégias bioclimáticas para cada
uma das 330 cidades cadastradas.

PR – Curitiba – ZONA 1 - ABCF

Estratégias:

A:Zona de aquecimento artificial (calefação)

B: Zona de aquecimento solar da edificação

C: Zona de massa térmica para aquecimento

Zona de desumidificação (renovação do ar)
Curitiba
       Zona Bioclimática 1
                       DETALHAMENTO DAS ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS


   A: O uso de aquecimento artificial será necessário para amenizar a eventual sensação de desconfortotérmico
    por frio.

   B: A forma, a orientação e a implantação da edificação, além da correta orientação de superfícies
    envidraçadas, podem contribuir para otimizar o seu aquecimento no período frio através da incidência de
    radiação solar. A cor externa dos componentes também desempenha papel importante no aquecimento dos
    ambientes através do aproveitamento da radiação solar.

   C: A adoção de paredes internas pesadas pode contribuir para manter o interior da edificação aquecido.

   F: As sensações térmicas são melhoradas através da desumidificação dos ambientes. Esta estratégia pode ser
    obtida através da renovação do ar interno por ar externo através da ventilação dos ambientes.
+
    Curitiba
    exemplos de estratégias bioclimáticas para Curitiba /
    Zona 1 / clima subtropical úmido ou temperado
                                  Uso de materiais isolantes, com
                                   alta inércia térmica para os
                                   períodos frios

                                  Exposição ao sol

                                  Proteção das árvores contra o
                                   vento

                                  Construção sobre pedras para
                                   proteção do frio que vem do solo

                                  Fachadas LESTE E OESTE com
                                   muitas janelas
Estudo de Caso
     Rua Quinze de Novembro, N° 1384.

           Estudo de Caso                  Vista Superior – Google Maps
O estudo de caso é a Rua Quinze de
Novembro, no bairro do Pinheiro, em
Curitiba, Paraná. A via se desenvolve no
sentido Leste-Sudoeste, com lotes
dispostos em ambos s lados da rua. Os
lotes têm suas fachadas principais
orientadas para 25oSE e 25°NO. E as
laterais localizadas no sentido Leste-
Sodoeste são 75oNE e 75oSO.
+ Estudo de Caso
  Rua Quinze de Novembro, N°1384




  Estudo de Caso
  Av. Quinze de Novembro,
  N°1384
Estudo de Caso
Rua Quinze de Novembro, N° 1384
        Casa na carta solar           Período de insolejamento


                                  FACHADA                           25°SE
                                  No verão: não recebe sol


                                  No inverno: não recebe sol


                                  FACHADA                           25°NO
                                  No verão não recebe sol


                                  No inverno recebe sol indireto


                                  FACHADA                           75°NE
                                  No verão recebe o sol nascente


                                  No ineverno recebe sol indireto


                                  FACHADA                           75°SO
                                  No verão recebe um sol poente


                                  No inverno recebe sol indireto
Estudo de Caso
      Rua Quinze de Novembro, Nº 1384
                                   Período de Insolejamento das Calçadas

        A calçada a Norte, pendendo a Nordeste recebe radiação solar indireta no período de verão. Em Curitiba
não é interessante a existencia de barreiras contra a entrada do Sol, sejam estas de origem natural ou artificial No
inverno, a calçada Norte não recebe Sol, enquanto que a Sul recebe-o poente ou nascente.

       A casa está situada em um lote em que as edificações ao seu lado não possuem uma altura muito maior do
que a sua e, novamente não tem quantidade de insolejamento para que a barreira se faça necessária em nenhum
dos dos sentidos da rua Quinze de Novembro. Este padrão se repete em todas as estações do ano, que, apesar de
serem bem definidas em Curitiba, não apresenta insolejamento direto, nem mesmo no verão.
Estudo de Caso
       Rua Quinze de Novembro, N° 1384

                        Ventilação                              Sentido dos ventos sobre a casa
                                                       A Rua

Como um todo, Curitiba não está na rota dos ventos que
privilegiam a região Sul do país. Portanto, nos dos sentidos,
não há corrente natural de ar. Porém, devido às baixas
temperaturas (Tomando como parâmetro as médias do país,
como um todo) a “falta” de correntes de ventilação não afeta
gravemente no conforto térmico do local.

                                                     A CASA

No lote em que a casa está localizada, as edificações que a
rodeiam não interferem na entrada de ventilação. Porém, a
casa possui jardins frontais e laterais, contando ainda com
este artifício nas duas edificações ao seu lado.
+
           Estudo de Caso
           Rua Quinze de Novembro, 1384




Proximidade
Próximo a construção escolhida ha um parque, o Passeio
Público, permitindo assim a qualidade e umidade do ar e a
diminuição de temperatura.

Está orientado em direção à fachada que bate mais sol no
verão
Diretrizes Bioclimáticas para a
       Rua Quinze de Novembro, N° 1384

  Diretrizes Bioclimáticas para os lotes

Considerando a norma e a casa escolhida, é
preciso uma maior exposição ao sol no
inverno.

Este lote só tem uma fachada exposta ao sol
poente de verão e nenhuma pega o sol direto
do inverno, o que era extremamente
necessário.

São necessárias aberturas médias, para
ventilação, no verão.

E vedamentos internos        pesados para
aumentar a inércia térmica
                                              Esquema de casas com alta inércia témica.
                                              <http://www.ateliercristobal.com/Bioclimatica.html
                                              >
Diretrizes Bioclimáticas para a
       Rua Quinze de Novembro, N° 1384

           Recomendações para aberturas
Segundo a carta solar, vê se que precisamos de aberturas
sombreadas na fachada 75°SO, onde bate o sol da tarde de
verão., entre as 13h e as 16h (período mais quente da carta
solar de curitiba)

Já as fachadas 25°NO precisaria de aberturas de modo à
expor o interior ao sol, no caso, janelas de vidro que
possibilitam a entrada e prisão da radiação infra-vermelha.
Diretrizes Bioclimáticas para a
       Rua Quinze de Novembro, N° 1384

     Recomendações para esquadrias                                  Tipos de Esquadrias
De acordo com as estratégias bioclimáticas da
NBR 15220-3, o mais importante é receber
radiação direta, sem muita necessidade de
proteção contra a ventilação. As fachadas
frontais podem contar com esquadrias de
madeira – pois absorvem bem o calor e
transportam para o ambiente – e abusar do
                                                                                Esquadria para as laterais
tamanho e do vidro. Assim, privilegia-se a vista
para o jardim e ainda aumenta as chances de
receber e reter o calor vindo do Sol. Como as
fachadas laterais recebem ainda menos sol do
que a frontal, e as edificações ao lado estão
relativamente perto, o ideal é que a esquadria
seja de madeira e a presença do vidro –
material frio – seja mais contida, pois assim
possibilitará uma maior absorção de calor para
a casa.                                            Esquadria para a frente
Diretrizes Bioclimáticas para a
Rua Quinze de Novembro, 1384
       SOLUÇÕES DE MATERIAIS                             Vidro
   Para climas temperados como o          Outro grande aliado dos climas
    de Curitiba, é necessário a             temprados é o vidro, pois, além de
    utilização de materiais com alta        permitir a entrada da luz solar ele
    inércia térmica. A começar pela         funciona como estufa no inverno e
    laje que deve ser maciça e mais         impede a troca de calor entre o
    espessa além de ter a necessidade       meio interno e externo, o que é de
    de contar com um isolante em sua        grande benefício.
    composição. Na cobertura, a telha
    cerâmica, associado a telhados
    com ângulações menores auxiliam
    ao impedir a troca de calor (Não
    permite que o calor saia).
Diretrizes Bioclimáticas para a
  Rua Quinze de Novembro, 1384
                                              Laje mais espeça – com aditivo




Telhados menos angulosos com Telha cerâmica                             Efeito Estufa a partir do vidro
Diretrizes Bioclimáticas para a
       Rua Quinze de Novembro, N° 1384

     Diretrizes Bioclimáticas para o espaço urbano

Em escalas maiores, falando das ruas, as diretrizes
bioclimáticas seriam:

Calçadas sombreadas na orientação 25°SE, deixando claro que
os verões curitibanos são frescos. Talvez calçadas arborizadas
seriam úteis nessa orientação, uma vez que a vegetação
poderia barrar algum vento nessa direção.

O maior problema mesmo seria no inverno, soluções para o
aquecimento das pessoas durante os períodos mais frios,
como o uso de materiais de alta inércia térmica e vidro que
aprisionam o calor.




                                                                 Estufa em Petrópolis
Diretrizes Bioclimáticas para a
       Rua Quinze de Novembro, 1384
                                   Diretrizes Bioclimáticas para o espaço urbano

        Apesar de existir, a poucos metros, uma edificação com um gabarito bem maior que a casa, não há grande prejuízo
quanto à ventilação, pois ela não se constitui como uma barreira perante a direção dos ventos na direção Leste-Oeste.

        Nesta rua, as fachadas das casas são, em geral, de cores claras – refletem bem a luz solar – e os telhados são cerâmicos
(Vermelhos – retém melhor o calor solar) o que constitui um cenário propício para o clima do local.

        Os canteiros ao longo da rua são bem arborizados e apresentam variedade vegetativa, além disso, a maioria das casas
residenciais apresentam jardins frontais e/ou laterais, o que contribui para melhorar a umidificação. Os gabaritos nao muito
extravagantes dos prédios também contribuem para o melhoramento dos fatores supracitados.
Manchas de sol




+ Como visto –na nossa análise, de acordopara serorientaçãodevido o o insolejamento
  no inverno período mais importante
                                          com a
                                                  aquecido
                                                            do lote,
                                                                     clima frio- é
   muito baixo. Acima estão as manchas de sol para as fachadas 75°SO e 25°NO, caso
   tivessem um abertura em toda a extensão da parede.
   Deixando assim bem claro que é imprescindível ter aberturas que possibilitem a
   entrado da sol nessas fachadas para o aquecimento interno da edificação. Já que
   nenhuma fachada recebe sol direto no inverno.
Diretrizes Bioclimáticas para a
      Av. Otávio Mangabeira (trecho Amaralina – Praça Nossa Senhora da
      Luz)

Considerações Finais
Este trabalho fez uma análise bioclimática para subsidiar projetos arquitetônicos e urbanos na rua 15 de
Novembro, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná.

As principais estratégias bioclimáticas que devem ser adotadas pela edificação são: aquecimento solar, para o
período de inverno e desumidificação do ar, para o período de verão.

Quanto ao insolejamento, as orientações dos lotes são: 75°NE, 25°SE, 75°SO e 25°NO, sendo que as fachadas
25°NO e 25°SE deve permitir a adoção das estratégias aquecimento solar passivo e artificial. Já as fachadas
75°NE e 75°SO, que recebem sol no verão, devem receber ventilação.

Quanto à ventilação, deve-se privilegia-la no verão, nas orientações que pegam o sol nascente e, principalmente
no poente – o período mais quente do ano curitibano.

Nos espaços públicos, deve-se implantar a vegetação de maneira a barrar a ventilação no inverno e sombrear as
calçadas no verão. As fachadas das construções devem ter cores de alta emissividade térmica de modo a ajudar
no aquecimento da cidade no período mais frio.
+Referências:
  1) CHAN 360. Fotos panorâmicas
  curitiba<http://chanfotos.com/360/category/cidades/curitiba/> acesso em
  04/04/13


  2) GUIA DO TURISTA < http://www.guiadoturista.net/parana/curitiba.html>
  acesso em 03/04/13

  3)LABEE
  <http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/livros/dados_cli
  maticos_para_projetos_e_avaliacao_energetica_de_edificacoes_para_14_cid
  ades_brasileiras.pdf> acesso em:28/03
  http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/disciplinas/ECV5161%20Aula
  %201%20-%20Introdu%C3%A7%C3%A3o.pdf
  4) NBR 15220-3. Desempenho Térmico das Edificações
  http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/403.pdf >acesso em 28/04/13

  5) ACITAL. Inercia térmica dos materiais
  http://www.acital.com.br/noticias/inercia-termica-a-chave-do-conforto >
  acesso em 04/04/13

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  • 1. Orientações Iniciais Este trabalho faz parte da avaliação final da disciplina Conforto Ambiental I, da Faculdade de Arquitetura da UFBA. Ele deve ser desenvolvido individualmente ou em dupla. Sua entrega é até o dia 05 de abril de 2013, às 23:59, por e-mail para: denisevaz@gmail.com com cópia para denisevaz2013@gmail.com * Seremos ecológicos. Não será necessário entregar uma versão impressa, mas tenha certeza de que enviou para os dois e-mails corretos! Após corrigidos, os slides devem ser compartilhados através o SlideShare e linkados no blog da equipe. + O sorteio dos estudos de caso será feito em sala de aula, no dia 21/03/2013. A listagem dos estudos de caso está no próximo slide. Os aspectos considerados para a soma da pontuação são os seguintes: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 9,0 domínio do conteúdo técnico (interpretação e uso de cartas solares, bioclimáticas, gráficos) 2,5 domínio do conteúdo conceitual / teórico (estratégias para cada clima / lugar) 2,5 organização, clareza, corretude e completude do conteúdo textual 1,5 organização, clareza, corretude e completude do conteúdo ilustrativo 1,5 capacidade de pesquisa (aquisição e processamento de informações) 1,0 + o extra! surpreenda! +1,0
  • 2. Estudos de Caso (ruas em cidades brasileira) Mapa do Google: Conforto Ambiental I - Diretrizes para Projetos Bioclimáticos (http://goo.gl/maps/INZm6) +
  • 3. "É essencial para um arquiteto saber ver de tal forma que a sua visão não seja dominada pela .” Luis Barragán
  • 4. + Diretrizes Bioclimáticas para espaços arquitetônicos e urbanos na Rua Quinze de Novembro, Curitiba – PR. Elisa Bastos Jéssica Dantas Conforto Ambiental I Faculdade de Arquitetura da UFBA Professora: Denise Vaz 2012.2
  • 5. + Diretrizes “Nos enganamos quando pensamos que o futuro da arquitetura é feito de imagens de arranha-céus feitos de alumínio, ferro e muito vidro. A vanguarda Bioclimáticas da arquitetura, já em curso nas paisagens dos EUA e para espaços Europa, retoma os materiais naturais e benignos, se arquitetônicos e preocupa com estratégias para poupar água e luz, respeita a natureza e o entorno onde se insere e, urbanos sobretudo, promove o conforto sem esquecer a questão estética.” Como foi aprendido durante esse ano, a arquitetura não deve ser Celina Britto Correia, Arquitetura Bioclimática copiada, mas sim adaptada ao http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/02.004/1590 local, respeitando e usando as condições climáticas ao seu favor. Assim objetivará a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental, que no final das contas, se voltará para o homem em forma de benefícios.
  • 6. + Curitiba Espaços Construídos Curitiba é uma cidade brasileira, capital do estado do Paraná., localizada no interior do estado. Tem como latitude e longitude as coordenadas de 25° 25' 47" S ; 49° 16' 19" O, estando a uma altitude de 934 m com uma extensão de 430,9 Km2. Não pode ser classificada como uma cidade planejada pois sua origem se deu a partir de um povoado bandeirante, tendo sua existência oficializada em 1693 e só se tornou a capital da província do Paraná em 1863. Curitiba é um exemplo nacional de planejamento urbano diferenciado e eficaz. Este diferenciamente deu-se a partir da década de 1970 com a implantação do sistema integrado de transporte coletivo e teve suas ruas redesenhadas para a criação dessas vias. Quanto à arquitetura local, Curitiba é organizada por zonas que são construídas com edificações altas, em sua maioria. Porém, tem um olhar especial para o paisagismo urbano e apresenta vegetação em toda sua extensão. O Jardim botânico de Curitiba é um ponto turistico de grande importância para a cidade e constitui um exemplo da organização paisagística da cidade. Curitiba tem sua topografia caracterizada por colinas levemente arredondadas e, por ser levemente ondulada acaba por ter uma fisionamia relativamente regular. "Cidade Modelo" "Cidade Ecológica do Brasil" "Capital das Araucárias
  • 7. + Área Verde Curitiba é um exemplo de cidade quando se fala em áreas verdes. Possui 25 parques, 16 bosques, 455 praças e quatro reservas particulares de proteção ambiental. Foto projeção estereográfica.Chan 360. Parque Barigui em Curitiba. Abaixo, foto aérea da cobertura verde. 25 milhões de m² áreas verdes O que volta para a população como melhor qualidade de vida e conforto. * A equipe Chan 360° tem fotos panorâmicas de alguns dos parques curitibanos: Parque Japones: http://chanfotos.com/arquivos/3_out.swf
  • 8. CURITIBA Clima A cidade de Curitiba está localizada na região Sul do Brasil e possui clima temperado marítimo ou subtropical úmido, que se caracteriza pelas estações do ano bem definidas, tendo suas temperatura média no verão de 23ºC e no inverno de 11ºC, podendo cair para 2ºC.. A temperatura de bulbo seco média das mínimas é de 21,8ºC e a máxima de 28,7ºC. A umidade relativa média anual é de 75%. Não possui estação seca, com verões suaves e invernos relativamente frios. Dados de temperatura média e umidade relativa no ano de 2012. Fonte: INMET
  • 9. CURITIBA temperaturas máxima e mínima e dados pluviométricos
  • 10. + Curitiba Ventos A predominância dos ventos em Curitiba é noroeste seguido de Oeste e sudoeste com velocidade média anual que varia de 2,9 m/s a 3,4 m/s. Há maior oferta e velocidade nos ventos em janeiro, mas, no geral, a velocidade annual é praticamente constante. Porém, a abundancia dos ventos sse dá nos meses quentes, indo de setembro a janeiro, nesses meses o sentido predominante é o noroeste. O vento noroeste se mantém de Outubro a abril, da primavera ao outono e desce para oeste nos meses de maio e junho. Em julho os ventos descem para sudoeste e já em agosto retornam ao sentido oeste.
  • 11. + Curitiba Ventos Gráfico de distribuição dos ventos predominantes nos meses de dezembro e junho – solstício de verão e solstício de inverno, respectivamente. Dados baseados em observações feitas entre 10/2002 - 2/2013. Fonte: windfinder.com
  • 12. Curitiba Percurso Aparente do Sol Latitude Carta Solar Latitude : 25° 25' 47" S
  • 13. + Curitiba Percurso aparente do sol x temperatura Carta solar com temperatura Análise Período mais frio: manhãs de inverno, com menos de 10°C Período mais quente: tardes de verão e primavera, maiores que 20°
  • 14. Curitiba Carta Psicométrica Para projetar bem para cada clima, deve-se considerar a carta psicrométrica com dados climáticos do lugar e projetar no sentido de atender as estratégias bioclimáticas recomendadas. Estratégias projetuais recomendadas, em ordem de importância: 07 – Massa Térmica e Aquecimento solar Passivo 08 – Aquecimeto Solar passivo 09 – Aquecimento Artificial As estratégias 02, 03 e 04 podem ser usadas simultaneamente ou pode se aplicar apenas uma delas. Fonte: http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/livros/dados_climaticos_para_projetos_e_avaliacao_ Acesso em:28/03
  • 15. Curitiba Zona Bioclimática 1 Mapa Bioclimático Zona 1 Recomendações da NBR 15220-3 para a ZB1  Aberturas médias para ventilação e que permitam a entrada do sol nos períodos mais frios ( corresponde a de 15 a 25 % da área do piso)  Paredes externas leves e coberturas leves e isoladas  Estratégias de condicionamento passivo para o inverno: Aquecimento solar da edificação e vedações internas pesadas (com alta inércia térmica)  No período mais frio do ano essas estratégias passivas de aquecimento são insuficientes
  • 16. Curitiba Zona Bioclimática 1 Estratégias Bioclimaticas Carta bioclimática No anexo A, a NBR 15220-3 apresenta a zona e as estratégias bioclimáticas para cada uma das 330 cidades cadastradas. PR – Curitiba – ZONA 1 - ABCF Estratégias: A:Zona de aquecimento artificial (calefação) B: Zona de aquecimento solar da edificação C: Zona de massa térmica para aquecimento Zona de desumidificação (renovação do ar)
  • 17. Curitiba Zona Bioclimática 1 DETALHAMENTO DAS ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS  A: O uso de aquecimento artificial será necessário para amenizar a eventual sensação de desconfortotérmico por frio.  B: A forma, a orientação e a implantação da edificação, além da correta orientação de superfícies envidraçadas, podem contribuir para otimizar o seu aquecimento no período frio através da incidência de radiação solar. A cor externa dos componentes também desempenha papel importante no aquecimento dos ambientes através do aproveitamento da radiação solar.  C: A adoção de paredes internas pesadas pode contribuir para manter o interior da edificação aquecido.  F: As sensações térmicas são melhoradas através da desumidificação dos ambientes. Esta estratégia pode ser obtida através da renovação do ar interno por ar externo através da ventilação dos ambientes.
  • 18. + Curitiba exemplos de estratégias bioclimáticas para Curitiba / Zona 1 / clima subtropical úmido ou temperado  Uso de materiais isolantes, com alta inércia térmica para os períodos frios  Exposição ao sol  Proteção das árvores contra o vento  Construção sobre pedras para proteção do frio que vem do solo  Fachadas LESTE E OESTE com muitas janelas
  • 19. Estudo de Caso Rua Quinze de Novembro, N° 1384. Estudo de Caso Vista Superior – Google Maps O estudo de caso é a Rua Quinze de Novembro, no bairro do Pinheiro, em Curitiba, Paraná. A via se desenvolve no sentido Leste-Sudoeste, com lotes dispostos em ambos s lados da rua. Os lotes têm suas fachadas principais orientadas para 25oSE e 25°NO. E as laterais localizadas no sentido Leste- Sodoeste são 75oNE e 75oSO.
  • 20. + Estudo de Caso Rua Quinze de Novembro, N°1384 Estudo de Caso Av. Quinze de Novembro, N°1384
  • 21. Estudo de Caso Rua Quinze de Novembro, N° 1384 Casa na carta solar Período de insolejamento FACHADA 25°SE No verão: não recebe sol No inverno: não recebe sol FACHADA 25°NO No verão não recebe sol No inverno recebe sol indireto FACHADA 75°NE No verão recebe o sol nascente No ineverno recebe sol indireto FACHADA 75°SO No verão recebe um sol poente No inverno recebe sol indireto
  • 22. Estudo de Caso Rua Quinze de Novembro, Nº 1384 Período de Insolejamento das Calçadas A calçada a Norte, pendendo a Nordeste recebe radiação solar indireta no período de verão. Em Curitiba não é interessante a existencia de barreiras contra a entrada do Sol, sejam estas de origem natural ou artificial No inverno, a calçada Norte não recebe Sol, enquanto que a Sul recebe-o poente ou nascente. A casa está situada em um lote em que as edificações ao seu lado não possuem uma altura muito maior do que a sua e, novamente não tem quantidade de insolejamento para que a barreira se faça necessária em nenhum dos dos sentidos da rua Quinze de Novembro. Este padrão se repete em todas as estações do ano, que, apesar de serem bem definidas em Curitiba, não apresenta insolejamento direto, nem mesmo no verão.
  • 23. Estudo de Caso Rua Quinze de Novembro, N° 1384 Ventilação Sentido dos ventos sobre a casa A Rua Como um todo, Curitiba não está na rota dos ventos que privilegiam a região Sul do país. Portanto, nos dos sentidos, não há corrente natural de ar. Porém, devido às baixas temperaturas (Tomando como parâmetro as médias do país, como um todo) a “falta” de correntes de ventilação não afeta gravemente no conforto térmico do local. A CASA No lote em que a casa está localizada, as edificações que a rodeiam não interferem na entrada de ventilação. Porém, a casa possui jardins frontais e laterais, contando ainda com este artifício nas duas edificações ao seu lado.
  • 24. + Estudo de Caso Rua Quinze de Novembro, 1384 Proximidade Próximo a construção escolhida ha um parque, o Passeio Público, permitindo assim a qualidade e umidade do ar e a diminuição de temperatura. Está orientado em direção à fachada que bate mais sol no verão
  • 25. Diretrizes Bioclimáticas para a Rua Quinze de Novembro, N° 1384 Diretrizes Bioclimáticas para os lotes Considerando a norma e a casa escolhida, é preciso uma maior exposição ao sol no inverno. Este lote só tem uma fachada exposta ao sol poente de verão e nenhuma pega o sol direto do inverno, o que era extremamente necessário. São necessárias aberturas médias, para ventilação, no verão. E vedamentos internos pesados para aumentar a inércia térmica Esquema de casas com alta inércia témica. <http://www.ateliercristobal.com/Bioclimatica.html >
  • 26. Diretrizes Bioclimáticas para a Rua Quinze de Novembro, N° 1384 Recomendações para aberturas Segundo a carta solar, vê se que precisamos de aberturas sombreadas na fachada 75°SO, onde bate o sol da tarde de verão., entre as 13h e as 16h (período mais quente da carta solar de curitiba) Já as fachadas 25°NO precisaria de aberturas de modo à expor o interior ao sol, no caso, janelas de vidro que possibilitam a entrada e prisão da radiação infra-vermelha.
  • 27. Diretrizes Bioclimáticas para a Rua Quinze de Novembro, N° 1384 Recomendações para esquadrias Tipos de Esquadrias De acordo com as estratégias bioclimáticas da NBR 15220-3, o mais importante é receber radiação direta, sem muita necessidade de proteção contra a ventilação. As fachadas frontais podem contar com esquadrias de madeira – pois absorvem bem o calor e transportam para o ambiente – e abusar do Esquadria para as laterais tamanho e do vidro. Assim, privilegia-se a vista para o jardim e ainda aumenta as chances de receber e reter o calor vindo do Sol. Como as fachadas laterais recebem ainda menos sol do que a frontal, e as edificações ao lado estão relativamente perto, o ideal é que a esquadria seja de madeira e a presença do vidro – material frio – seja mais contida, pois assim possibilitará uma maior absorção de calor para a casa. Esquadria para a frente
  • 28. Diretrizes Bioclimáticas para a Rua Quinze de Novembro, 1384 SOLUÇÕES DE MATERIAIS Vidro  Para climas temperados como o  Outro grande aliado dos climas de Curitiba, é necessário a temprados é o vidro, pois, além de utilização de materiais com alta permitir a entrada da luz solar ele inércia térmica. A começar pela funciona como estufa no inverno e laje que deve ser maciça e mais impede a troca de calor entre o espessa além de ter a necessidade meio interno e externo, o que é de de contar com um isolante em sua grande benefício. composição. Na cobertura, a telha cerâmica, associado a telhados com ângulações menores auxiliam ao impedir a troca de calor (Não permite que o calor saia).
  • 29. Diretrizes Bioclimáticas para a Rua Quinze de Novembro, 1384 Laje mais espeça – com aditivo Telhados menos angulosos com Telha cerâmica Efeito Estufa a partir do vidro
  • 30. Diretrizes Bioclimáticas para a Rua Quinze de Novembro, N° 1384 Diretrizes Bioclimáticas para o espaço urbano Em escalas maiores, falando das ruas, as diretrizes bioclimáticas seriam: Calçadas sombreadas na orientação 25°SE, deixando claro que os verões curitibanos são frescos. Talvez calçadas arborizadas seriam úteis nessa orientação, uma vez que a vegetação poderia barrar algum vento nessa direção. O maior problema mesmo seria no inverno, soluções para o aquecimento das pessoas durante os períodos mais frios, como o uso de materiais de alta inércia térmica e vidro que aprisionam o calor. Estufa em Petrópolis
  • 31. Diretrizes Bioclimáticas para a Rua Quinze de Novembro, 1384 Diretrizes Bioclimáticas para o espaço urbano Apesar de existir, a poucos metros, uma edificação com um gabarito bem maior que a casa, não há grande prejuízo quanto à ventilação, pois ela não se constitui como uma barreira perante a direção dos ventos na direção Leste-Oeste. Nesta rua, as fachadas das casas são, em geral, de cores claras – refletem bem a luz solar – e os telhados são cerâmicos (Vermelhos – retém melhor o calor solar) o que constitui um cenário propício para o clima do local. Os canteiros ao longo da rua são bem arborizados e apresentam variedade vegetativa, além disso, a maioria das casas residenciais apresentam jardins frontais e/ou laterais, o que contribui para melhorar a umidificação. Os gabaritos nao muito extravagantes dos prédios também contribuem para o melhoramento dos fatores supracitados.
  • 32. Manchas de sol + Como visto –na nossa análise, de acordopara serorientaçãodevido o o insolejamento no inverno período mais importante com a aquecido do lote, clima frio- é muito baixo. Acima estão as manchas de sol para as fachadas 75°SO e 25°NO, caso tivessem um abertura em toda a extensão da parede. Deixando assim bem claro que é imprescindível ter aberturas que possibilitem a entrado da sol nessas fachadas para o aquecimento interno da edificação. Já que nenhuma fachada recebe sol direto no inverno.
  • 33. Diretrizes Bioclimáticas para a Av. Otávio Mangabeira (trecho Amaralina – Praça Nossa Senhora da Luz) Considerações Finais Este trabalho fez uma análise bioclimática para subsidiar projetos arquitetônicos e urbanos na rua 15 de Novembro, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná. As principais estratégias bioclimáticas que devem ser adotadas pela edificação são: aquecimento solar, para o período de inverno e desumidificação do ar, para o período de verão. Quanto ao insolejamento, as orientações dos lotes são: 75°NE, 25°SE, 75°SO e 25°NO, sendo que as fachadas 25°NO e 25°SE deve permitir a adoção das estratégias aquecimento solar passivo e artificial. Já as fachadas 75°NE e 75°SO, que recebem sol no verão, devem receber ventilação. Quanto à ventilação, deve-se privilegia-la no verão, nas orientações que pegam o sol nascente e, principalmente no poente – o período mais quente do ano curitibano. Nos espaços públicos, deve-se implantar a vegetação de maneira a barrar a ventilação no inverno e sombrear as calçadas no verão. As fachadas das construções devem ter cores de alta emissividade térmica de modo a ajudar no aquecimento da cidade no período mais frio.
  • 34. +Referências: 1) CHAN 360. Fotos panorâmicas curitiba<http://chanfotos.com/360/category/cidades/curitiba/> acesso em 04/04/13 2) GUIA DO TURISTA < http://www.guiadoturista.net/parana/curitiba.html> acesso em 03/04/13 3)LABEE <http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/livros/dados_cli maticos_para_projetos_e_avaliacao_energetica_de_edificacoes_para_14_cid ades_brasileiras.pdf> acesso em:28/03 http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/disciplinas/ECV5161%20Aula %201%20-%20Introdu%C3%A7%C3%A3o.pdf 4) NBR 15220-3. Desempenho Térmico das Edificações http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/403.pdf >acesso em 28/04/13 5) ACITAL. Inercia térmica dos materiais http://www.acital.com.br/noticias/inercia-termica-a-chave-do-conforto > acesso em 04/04/13