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PROPOSTA DE PROJETO DE ARQUITETURA CENTRO COMUNITÁRIO DE VIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO SOCIAL Assista também video no Youtube. http:// www.youtube.com/watch?v=v-vaMXCKQCY
CENTRO UNIVERSITÁRIO “BARÃO DE MAUÁ” Curso de Arquitetura e Urbanismo T.F.G. - Trabalho Final de Graduação Orientadora: Profa. Dulce Palladini PROPOSTA DE PROJETO DE ARQUITETURA CENTRO COMUNITÁRIO DE VIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO SOCIAL Discente:  CARLOS ROBERTO BERGAMO DE LIMA Ribeirão Preto 2010
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SUMÁRIO: Metodologia........................................................................................................................................Pag 03. Índice..................................................................................................................................................Pag.04 Capítulo 1 – PROPOSTA -....................................................................................................... Pág  06 Capítulo 2- JUSTIFICATIVA –.................................................................................................Pág: 8 Capítulo 3- PARTIDO –.............................................................................................................Pág: 10 Capítulo 4 – PLANO DE NECESSIDADES-.............................................................................Pág: 29 Capítulo 5 – FUNÇÃO ...............................................................................................................Pág:33 Capítulo 7 – DADO SOBRE A CIDADE DE BATATAIS – SP..............................................Pág: 36 Capítulo 6- DADOS SOBRE O TERRENO. -............................................................................Pág:48 Capítulo 8- REFERÊNCIAS PROJETUAIS-............................................................................Pág 58 Capítulo 9 – ESTUDOS DE CASO ...........................................................................................Pág. 98 Capítulo 10  - ESTUDOS PRELIMINARES Computação Gráfica e croquís a mão( em anexo)....................................................................Pag.119 Capítulo 11 -  TECNOLÔGIA E  MATERIALIDADE...........................................................Pag:135 Capitulo 12 – PROPOSTA FINAL...........................................................................................Pag.147 Visão Geral........................................................................................................................................Pag.148 Edfício “Zigurate”- Estufa.................................................................................................................Pag.155 Edifício Caracol.................................................................................................................................Pag.176 Edifício Coreto..................................................................................................................................Pag.190 Edifício Ad Quadratum......................................................................................................................Pag.199 Edifício Ad Triangulum.....................................................................................................................Pag.206 ReferênciasBibliograficas.................................................................................................................Pág.215 Referências de Internet..................................................................................................Pag217 ANEXOS :..  ...................................................................................................................Pag. 222 Mapas referentes À cidade de Batatais – SP ....................................................................................Pag.233 Legislação do Terreno.......................................................................................................................Pag.242 Em busca do ócio..............................................................................................................................Pag.242 Resultado do Questionário apresentado a 40 pessoas em Batatais e região......................................Pag.247
Esferas de Fedora “ Em todas as épocas, alguém, vendo Fedora tal como era, havia imaginado um modo de transformá-la na cidade ideal, mas, enquanto construía o seu modelo em miniatura, Fedora já não era mais a mesma de antes e o que até ontem havia sido um possível futuro hoje não passava de um brinquedo numa esfera de vidro.”  (Italo Calvino - As cidades invisíveis)
Capítulo 1 PROPOSTA DE PROJETO DE ARQUITETURA
CENTRO : “ s. m. 1. Ponto central equidistante de todos os pontos da circunferência ou da superfície de uma esfera. 2. Parte central. 3. Linha que divide uma superfície em duas partes iguais. 4. Lugar de maior movimento e onde de ordinário se tratam certos negócios. 5. Casa em que se reúnem.” COMUNITÁRIO : “ adj.. Relativo a comunidade. Diz-se da formação dos povos em que prepondera o sentimento de comunidade, em oposição a particularista.” VIVÊNCIA: “ (latim viventia, -ae) 1. Processo ou manifestação de estar vivo. = vida 2. Experiência ou modo de vida.” INTEGRAÇÃO : “ Adaptação, incorporação de um indivíduo ou grupo externo numa comunidade, num meio. Oposto de  segregação.” SOCIAL: “ adj. 2 gén. 1. Sociável. 2. Que diz respeito à sociedade. ciência social: ciência da organização e do desenvolvimento da sociedade. contrato ou pacto social: convenção expressa que regula os direitos e deveres de um povo, bem como a sua forma de governo. relações sociais: convivência.” Proposta para Projeto de Arquitetura: Espaço dedicado à integração social da comunidade de Batatais e Região, tendo como partido arquitetônico um possível diálogo entre geometria sagrada, geometria fractal e arquitetura organicista. Uma analise semântica das palavras que compõe o objeto revelam as intenções adotadas no partido. CENTRO COMUNITÁRIO DE VIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO SOCIAL
Capítulo 2 JUSTIFICATIVA
Justificativa: A criação de um Centro Comunitário de Integração e Vivência Social é uma proposta que se justifica, nesse  momento da história da humanidade,  quando a sensação de não pertencimento, isolamento e individualização que a  modernidade tem provocado na vida das pessoas, leva à destruição dos laços afetivos, provocando violência, segregação e infelicidade. O espaço comunitário, com atividades que incentivem o compartilhamento de experiências e conhecimentos de maneira coletiva, é uma forma de “humanizar” as relações entre cidadãos. O objetivo da proposta de  projeto é criar um espaço arquitetônico que incentive a diversidade e a  integração comunitária no espaço urbano e que atenda  a  necessidade de um padrão mínimo de diversidade e sustentabilidade social nos espaços públicos e que promovam a. convivência. Os novos locais de refúgio, de encontro com o outro, ainda são necessários em Batatais. Os já existentes desempenham sua função, mas não atendem a algumas necessidades atuais, tais como: Espaço para música contemporâna, atividades físicas coletivas, novas tecnologia de vídeo e som etc... Batatais é uma Estância Turística e   precisa acompanhar a evolução  da arquitetura. Somente a readequação dos antigos espaços não possibilitará que a cidade tenha novas referencias arquitetônicas. “ Um espaço de diversidade social permite que os cidadãos desenvolvam as suas atividades sem medo e o verdadeiro espírito de identidade constrói um grupo mais coeso.. ...De modo geral, pode se dizer que o "senso de comunidade" de uma sociedade com uma vida pública vigorosa, nasce da união com uma ação compartilhada, sentimento compartilhado de ajuda coletiva "(R. Sennett, 1974) “ É necessário criar-se um local, próximo ao centro histórico,  para incentivar a visitação e a permanência de pessoas. Batatais perdeu recentemente a Casa da Cultura que funcionava em um  suntuoso edifício em estilo neoclássico, que fica na área central, ao lado da Igreja Matriz As atividades desenvolvidas na Casa da Cultura foram transferidas para o edifício da Antiga Estação Ferroviária Mogiana, que se localiza afastado do centro da cidade dificultando o uso e a visitação.   A proposta do projeto é criar atividades baseadas no conceito de ócio criativo com integração entre trabalho, estudo e lazer e em premissas que remontam ao conhecimento ancestral de geometria, porém com um tratamento estético e funcional  contemporâneos. Um espaço de todos, onde a geometria transmita e reflita a intenção de integrar as pessoas em uma nova forma de ver o mundo...algo que se aproxima de um modo de vida monista. (sobre ócio criativo – Pag. 164). (Estudo de Caso -  Igreja Matriz e Casa da Cultura de Batatais– Pag .130) (Sobre Monismo: ver caderno 2 – Pag.74)
Capítulo 3 PARTIDO ( Geometria Sagrada) Para maiores detalhes sobe este assunto veja caderno em anexo .
A proposta de projeto buscará atender questões formais, funcionais e de significado. As formas a serem usadas no projeto buscarão criar espaços arquitetônicos  com um caráter  simbólico e de significado, pois desenvolver espaços baseados em geometrias que despertem a harmonia no usuário  é um meio de despertar o senso de espaço comunitário. A “Geometria sagrada” e a “Geometria Fractal” e a visão organicista da arquitetura permitem criar espaços humanizados, práticos, belos e com significados. . FORMA: Geometria Sagrada x Geometria Fractal x Arquitetura Organicista Um ponto de “tensão e equilíbrio”entre três maneiras de interpretar o espaço FUNÇÃO : Atender ao plano de necessidades do grupo diversificado de pessoas que usarão as instalações do Centro Cívico de integração Social. Ser um espaço que transmita ao usuário a premissa: O lugar onde o ser humano vive é um espaço sagrado. SIGNIFICADO: IDÉIA: O projeto deve ser o reflexo de uma intenção , de um significado. A  geometria  como  manifestação de uma idéia. O universo visível é reflexo de um universo  transcendente. A  geometria é um meio para “religar”o homem a esta realidade.
A Geometria Sagrada , a Geometria Fractal e a Arquitetura Organicista são disciplinas que entendem o homem e o espaço como um todo contínuo que se interpenetra e completa. A formas  tem a capacidade de influenciar “positivamente ou negativamente” o seu usuário, pois estão permeadas por valores simbólicos e psicológicos intrínsecos. O conceito principal a ser desenvolvido na proposta é que o homem é uma entidade sagrada e que o espaço que ele vive deve ser um reflexo desta premissa.  A natureza e a existência do ser humano são reflexos de realidades transcendentes. Considerando-se a singularidade de cada ser vivo, e  por conseguinte a singularidade de cada ser humano, é plausível entender-se  a vida como algo sagrado. A reverência pela vida precisa ser incentivada A proposta de projeto fará uso de estruturas geométricas que induzam ao sentimento de religação com o “todo”, buscando criar um espaço de reencontro do usuário com os valores comunitários e transmitir o sentimento de “Espaço Sagrado”, pois segundo Lewis Munford, no livro A cidade na História ,  “a busca da sagrado foi a causa primeira que levou o homem a buscar a vida em comunidades maiores ”. Considerando as afirmações de Munford (Pag.16), concluiremos que o espaço cerimonial é um fator aglutinador do convívio social e que espaços cuja arquitetura ( no dizer de Niemeyer) “ cause espanto”  e veneração são necessidades para a manutenção e desenvolvimento da cultura coletiva. A Geometria Sagrada, a Geometria Fractal e a Geometria organicista são áreas do conhecimento que entendem o ser humano como uma entidade que faz parte de um todo maior. A proposta de projeto pretende criar espaços que convidem à esta reflexão. Os edifícios significativos e monumentais elevam a visão do homem para as suas possibilidades maiores, são símbolos, são metáforas. A Proposta de Projeto de Arquitetura terá como partido a geometria Sagrada, tratará o espaço com base nas premissas desta disciplina e pretende criar uma estrutura que causará impacto visual e comunicará uma afirmação simbólica. Esta afirmação é a seguinte: O universo é regido por harmonia e o homem é parte dessa harmonia maior. Partido adotado para a Proposta de Projeto de Arquitetura:
A pesquisa se baseou na tradição de diversas culturas,  em diversos períodos históricos e em obras Arquitetônicas e Urbanísticas produzidas nesses diversos momentos da  humanidade e concluiu que o conhecimento de Geometria, com enfoque no sagrado, foi e ainda é, uma constante em diversas as partes do globo. Segundo  Lewis Munford  : “ Em busca de sí mesmos como entidades espirituais imortais os homens erigiram túmulos, esculpiram grutas, cavaram poços, edificaram templos...” Mais modernamente projetam-se Parques, Praças, Centros Comunitários, Centros de preservação da Cultura, Memoriais, Parques Ecológicos com objetivo de dar aos homens motivações  para sua existência. O que move o homem a criar esses espaços?  O que significa ecológico, senão aquilo que reconhece o direito das formas de vida e respeita a inter-relação entre todos os seres vivos. Nesse sentido a ecologia é uma forma de religião, com seus dogmas e credos científicos. Qual a razão da sacralização da naureza que permeia o discurso dos ecologistas? Seria somente o temor pela destruição da vida no planeta ou seria “algo além”?. Qual a razão para se defender uma forma de vida? O que é uma forma de vida? O que é a vida? As respostas não serão dadas nesta proposta de projeto de Arquitetura, mas as perguntas são pertinentes para sabermos qual o tipo de arquitetura se pretende produzir. A pesquisa conduziu o autor por um caminho já exaustivamente percorrido por gerações e gerações e concluiu que uma tradição está sendo ignorada. A geometria Sagrada é uma disciplina desenvolvida por grandes pensadores (ver caderno 2) que pretendiam que o homem encontra-se “algo além”. A pesquisa arranhou uma finíssima camada do verniz que oculta a história da Geometria, mas já foi o suficiente para que o projeto começasse a engatinhar. Nigel Pennick  citando  Platão , na obra A Republica, afirma que: “ resolver os problemas geométricos do oráculo ...A observância correta da forma geométrica na arquitetura sagrada era um ato mágico que  poderia livrar um país de uma dificuldade.” A Proposta de Projeto de arquitetura fará uso de formas e proporções harmônicas, que acreditá-se, irão ser assimiladas de maneira intuitiva pelos frequentadores do espaço, visto que a percepção das harmonias geométricas não tem a necessidade  de mediação do raciocínio analítico.
Lewis Munford, em seu livro: A cidade na História, afirma: ...“Pouco depois de ter descoberto a trilha do ser humano no mais antigo dos acampamentos ou dos instrumentos de pedra lascada, encontra-se a prova de interesses e inquietações que não tem correspondente na vida animal; em particular, um cerimoniosa preocupação pelos mortos, manifesta em seu sepultamento deliberado- com evidências cada vês maiores de piedosa apreensão e temor...Em meio às mudanças inquietas do homem do paleolítico, os mortos foram os primeiros a ter uma morada permanente: uma caverna, uma cova assinalada por um monte de pedras, um tumulo coletivo. Constituíam marcos aos quais retornavam , os vivos, a intervalos regulares, a fim de comungar com os espíritos ancestrais ou de aplaca-los... Nesse sentido: A cidade dos mortos antecede a cidade dos vivos... ...Num Sentido alias, a cidade dos mortos é a precursora, quase que o núcleo, de todas as cidades vivas. A vida urbana cobre o espaço histórico entre o mais remoto campo sepulcral da aurora do homem e o cemitério final, a Necrópolis em qu,e uma após outra, a civilização tem encontrado seu fim... ...Há porem, ainda outra parte do ambiente que o homem do paleolítico não somente utilizava, mas aonde regressava: A CAVERNA. Por todo o mundo, há copiosas provas da visitação primitiva às cavernas... Contudo mais importante que seu uso para finalidades domesticas, foi o papel que a caverna representou na arte e no ritual... MUMFORD, Lewis. A Cidade na História, Martins Fontes. 1961 ...Embora não fossem habitadas certas grutas. Como as de Lascaux e Altamira, parecem ter sido centros cerimoniais de alguma espécie... Nos recessos interiores desses especiais centros de ritual, aos quais geralmente se chegava através d e passagens que exigiam rastejamento tortuoso e frequentemente  perigoso, encontram-se  grandes câmaras naturais, cobertas de pinturas de ma espantosa vivacidade de forma e facilidade de desenho, principalmente de animais estranhamente realísticos, vez por outra de homens e mulheres altamente estilizados...“.  “Em certos lugares, esta arte revelava uma maestria estética que só volta a ser reencontrada quando chegamos aos templos e palácios de um período mais de 15 mil anos posterior. Se o desenho estético foi, como afirmam alguns, apenas um subproduto acidental da magia, não é verdade que também exercia a sua magia própria e especial, que atraia os homens de volta à cena dessa primeira manifestação triunfante? Mesmo em suas mais primitivas formas, essas práticas abriram caminho para a cidade  posterior... Nesses antigos santuários paeloíiticos, como primeiros úmulos e montes sepulcrais, encontramos, se existem, os primeiros indícios de vida cívica, provavelmente muito antes de suspeitar-se de qualquer agrupamento permanente em  aldeias. Não se tratava de um mero ajuntamento por ocasião do acasalamento, ou de um regresso provocado pela fome a uma fonte segura de água e alimento, ou de um ocasional escambo, em determinado ponto convencionalmente protegido por um tabu, de âmbar, sal,jade ou mesmo, talves de instrumentos prontos. A busca  proposta busca atender a necessidade de desenvolver o sentido de cidadania e o respeito pelo  espaço comunitário e considerando as afirmações de Lewis Munford  sobre a origem dos agrupamentos humanos é pertinente afirmar que:  A busca pelo “sagrado” foi e é o motor que pode levar o ser humano a uma convivência mais democrática,  significativa e feliz !
Lewis Munford - Continação Ali, no centro cerimonial verifica-se uma associação dedicada  a uma vida mais abundante; não simplesmente ao aumento de alimentos, mas um aumento de prazer social. Graças a uma utilização mais completa da fantasia simbolizada e da arte, com uma visão de uma vida melhor e mais significativa com uma visão comum de   uma vida melhor   e mais significativa ao mesmo tempo mais atraente estéticamente, uma boa vda em embrião, como a que um dia Aristóteles iria discrever na” política: O primeiro vislumbre da Eutopia. ... A caverna trás ao espírito muitos outros veneráveis santuários...Tais pontos fixos e marcos sagrados de encontro periódica ou permanentemente, ajudavam aqueles que compartilhavam das mesmas crenças ou praticas espirituais. ... Não menos, talves a caverna deu ao homem antigo sua primeira concepção de ESPAÇO ARQUITETONICO, seu primeiro vislumbre da faculdade que tem um espaço emparedado de intensificar a receptividade espiritual e a exaltação emocional. A câmara pintada dentro de uma montanha prefigura o tumulo da pirâmide egípcia , também esta uma montanha feita pelo homem e propositalmente imitativa... a pirâmide, o zigurate, a gruta mitraica, a cripta cristã, todos tem seu protótipo na caverna na montanha.” MUMFORD, Lewis. A Cidade na História, Martins Fontes. 1961 “ Ao retroceder a era distante, em sua busca por origens da cidade, não se devem, evidentemente, esquecer as necessidades praticas que, em determinadas épocas, faziam com que se ajuntassem os grupos de família e as tribos em habitats comuns, uma serie de acampamentos mesmo numa economia de coleta e de caça.Tambem essas necessidades tinham um papel a desempenhar; e muito antes que as aldeias rurais e as pequenas cidades se tornassem uma característica da cultura neolítica, já provavelmente, se haviam sondado seus sítios favoráveis... Note-se porem que , dos três aspectos originais da colonização temporária: O sepulcro, O centro cerimonial e O espaço de coleta e caça dois se ligamas coisas sagradas  e não simplesmente à sobrevivência íisica: relacionam--se com uma vida mais valiosa e significativa, com uma consciência que entretem o passado e o futuro compreendendo o mistério original da geração sexual e o mistério final da morte e do que pode haver depois da morte.. ... Na reunião mais remota do tempo, ao redor de uma sepultura ou de um símbolo pintado ou de uma grande pedra ou de um bosque sagrado, encontranse os primórdios de uma sucessão de instituições cívicas que vão do templo ao observatório astronômico, do teatro a universidade. A criação de espaços comunitários, que busquem  referencias no sagrado e estimulem uma visão mais holística da vida, é um modo de estimular a convivência pacifica e solidária entre as pessoas,  pois esta é  uma necessidade ancestral do ser humano.
A proposta trata o  espaço comunitário como um aglutinador social que  deve  atrair a população e convidar para a vida em comum em uma dimensão mais significativa. O homem é uma criatura sagrada e o espaço onde ele convive deve ser reflexo de uma imagem cósmica mais duradoura . Assim antes mesmo que a cidade se torne um ponto de residência fixa, começa como um ponto de encontro onde periodicamente a s pessoas voltam; O IMÃ  precede o recipiente, essa faculdade de atrair os não residentes para o intercurso eo estimulo espiritual, não menos do que para o comercio, continua sendo um dos crírerios essenciais da cidade. Testemunho de seu dinamismo inerente, em oposição   a forma da aldeia fixa e contida em si mesma , hostil ao forasteiro. O primeiro germe da cidade é pois, o ponto de encontro cerimonial, que serve de meta para peregrinação; Sitio ao qual as famílias e grupos de clãn são atraídos a intervalos determinados e regulares, por concentrar , alem de quaisquer vantagens naturais que possa ter, certas faculdades “espirituais”ou sobrenaturais, faculdades de potencia mais elevada e maior duração , de significado cósmico mais amplo do que os processos ordinários de vida. E embora possam ser ocasionais e temporários os desempenhos humanos, a estrutura que os suporta , quer seja uma gruta paleolítica, quer seja um centro cerimonial...será dotada de uma imagem cósmica mais duradoura.” Imagens_Disponível em 06/05/2010 – 11 hs - magusfaber.wordpress.com/category/magia/page/2/ www.alunosonline.com.br/img/Enamorados-ALUNOS MUMFORD, Lewis. A Cidade na História, Martins Fontes. 1961 Imagem  2 Imagem  3 Pag. 17 - IMAGEM: 2- 3- 4  Disponível em: 19/04/2010 – MUMFORD, Lewis. A Cidade na História, Martins Fontes. 1961      Áustria, no  Museu de História Natural de Viena Naturhistorisches Museum Exposto (a) Atualmente      Áustria, em Willendorf Descoberto (a) Entre 24.000 e 22.000 a.C. Criado (a) calcário oolítico Material Vénus de Willendorf              Vénus de Willendorf
“ Estuda as supostas ligações entre as proporções e formas contidos no microcosmo e no macrocosmo com o propósito de compreender a Unidade que permeia toda a Vida. Flor da vida Yantra Yin - yang Vésica piscis Rosácea Gótica Pag. 18 - IMAGEM: 4-5-6-7-8-9-10-11-12-   Disonível em 20/03/2010 - http://www.flordavida.com.br/HTML/geometria.html starchildglobal.com/portuguesa/healingpor.html Homem Vitruviano Iluminura árabe Sólidos Plátônicos Molécula de DNA G e o m e t r i a  S a g r a d a “ Acaso não sabeis que os geômetras utilizam as formas visíveis e falam delas, embora  não se trate delas, mas de coisas de que são um reflexo, e estudam o quadrado em si  e o círculo em si e não a imagem deles que desenha? Platão – A República Imagem  04 Imagem  05 Imagem  06 Imagem  07 Imagem  08 Imagem  09 Imagem  10 Imagem  11 Imagem  112
Geometria Sagrada e História Imagem  12 Imagem  13 Imagem  14 Imagem  15 Imagem  19 Imagem  18 Imagem  17 Imagem  16 Pag. 19 - imagens : 12-13-14-15-16-17-18-19- - disponiveis em maio de 2101 : www.wikipedia.com.br Euclides Pitágoras Sócrates Platão Luca Pacioli Fibonacci Da Vince Le Corbusier
“ A proporção áurea é uma constante real irracional denotada pela letra grega φ (phi) e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. EXTRAIDO DO LIVRO:  DOCZI,Georgy. O Poder dos Limites. Ed. Mercúrio. São Paulo,SP. 1981 A proporção áurea será o “padrão de medida” da proposta de projeto.. A+B/B  = B/A 1.618.... Série Fobonacci Imagem  20
Extraido do livro de Robert Lawlor – Geometria Sagrada VÉSICA PISCIS Unidade Equilíbrio Estabilidade Homem Espírio materia ? Icosahedro  (12 faces Octahedro (8 faces) Hexahedro Cubo  (6 faces) Tetrahedro (4 faces Dodecaedro (12 faces
EXTRAIDO DO LIVRO:  DOCZI, Georgy. O Poder dos Limites. Ed. Mercúrio. São Paulo,SP. 1981 “ Nas mais variadas culturas percebe-se uma preocupação em criar  composições espaciais harmônicas, onde aparecem relações áureas  entre os elementos da composição.” 15000 A.C. Pré-História Pagode Yakushigi – Japão  Stonehenge – 5000 a.c. Imagem  23 Imagem  25 Imagem  22 Imagem  24 Imagem  22
Estraido do livro :PENNICK, NigelGeometria Sagrada, Simbolismo e Intenção nas Estruturas Religiosas .Ed. Pensamento. 1980 "A existência das pirâmides parece ser uma confirmação notável das afirmações dos escritores antigos de que: “A arquitetura dependeu originalmente da geometria” Mexico – 800 d.c. Egito – 3000 A.C. Egito – 3000 A.C. Imagem  27 Imagem  26 Imagem  28
EXTRAIDO DO LIVRO:  DOCZI,Georgy. O Poder dos Limites. Ed. Mercúrio. São Paulo,SP. 1981 Partenon- Grecia – 500 a.c. “ Obras de Arte e arquitetura gregas foram desenhados de acordo com construções complexas mas harmoniosas de geometria de Seção Dourada..” Imagem  30 Imagem  29
As idéias de proporção aplicadas ao corpo humano através da história Homem  Modulor –  Le Corbusier (Modernismo) Doríforo de Policleto  - Grécia Clássica  Homem padrão  - Egito antigo Homem  Vitruviano – da Vinci (Renascimento) Homem  Vitruviano – da Vinci (Renascimento) Imagem  31 Imagem  32 Imagem  35 Imagem  34 Imagem  33
Disponível em 02/04/2010 -  - http://www.origamitessellations.com/docs/Haeckel_Kunstformen.pdf Ammonitida Espiral áurea Nautilus septadas Formas na natureza relacionadas à geometria.  Girassol Imagem  37 Imagem  38 Imagem  36
Disponível em 02/04/2010 -  http://www.origamitessellations.com/docs/Haeckel_Kunstformen.pdf Ad  Quadratun Dodecágono Geometria intrínseca às formas orgânicas Octógono Octógono Ad triangulun Imagem  39 Imagem  40
Disponível em: 14/05/2010 - http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch:1&q=microfotografia&sa=N&start=126&ndsp=21 Microfotografia - água Microfotografia - células Microfotografia – organismo marinho Geometria da Vida -  Imagens de Microscópio Microfotografia - células Imagem  44 Imagem  43 Imagem  41 Imagem  42
Fractais produzidos por computador Distribuição de figuras  “auto-similares”  em espiral áurea. (Os gregos denominavam “Espanção Gnomônica) Espirais  Áureas Imagem disponível em 12/05/2010 - http://novoshowoffofmanuela.blogspot.com/2009/02/fractais-belissimo.html Imagem  78 Geometria Fractal – Ordem no Caos Imagem  45 Imagem  46
Considerações baseadas no resultado do Questionário apresentado a 40 pessoas em Batatais e região, sobre a Proposta de Projeto de Arquitetura de um Centro Comunitário de Vivência e integração Social Para a cidade de Batatais –SP Ver anexo pag. 249 Capítulo 4 PLANO DE NECESSIDADES
Analise das respostas folha 1: ( ver anexo pag.165) A maioria dos entrevistados, conhece o local da proposta, mora em Batatais, com predominância  de casados,  com grupo familiar de, na maioria,  3 ou 4 pessoas. O número de adultos com filhos é equivalente ao sem filhos. Muitas famílias não seguem os padrões tradicionais de pai, mãe e filhos na mesma casa. É possível notar-se uma nova forma de morar, com pessoas sozinhas, casais separados, filhos morando com apenas um dos pais, ou com outra pessoa. Com relação aos filhos foi comum a omissão de resposta levando a supor dificuldades na convivência com as novas situações. A grande maioria trabalha em Batatais, mas19 dos entrevistados disse ter  filhos que estudam fora e passa os fins de semana na cidade. O terminal rodoviário é usado por cerca de 25% frequentemente e 5% raramente, porem a maioria não usa a rodoviária ou o transporte coletivo. A linha de transporte coletivo não seduz os entrevistados, que preferem outros meios de locomoção. ( a pesquisa falhou ao não questionar a posse de automóveis). Nenhum dos entrevistados é portador de necessidades especiais e apenas 4 tem esta situação na família. O nível escolar predominante é o secundário e superior. A metade dos entrevistados frequenta o local da Proposta de Projeto de Arquitetura. A totalidade dos entrevistados se mostrou favorável proposta de Projeto  e se manifesta favorável à convivência e à integração social de diferentes classes sócio-econômicas. CONCLUSÃO:   As oportunidades na área cultural e educacional são deficientes na cidade e a população clama por novos espaços coletivos voltados para as questões vivência comunitária, portanto a Proposta de Projeto de Arquitetura  atende a um anseio da população entrevistada.
Analise das respostas folha 2: ( ver anexo pag.169) Quais os três  locais que você considera mais interessantes em Batatais? A “Classificação Geral” foi a seguinte: 1º lugar:  Praça da Matriz – Cônego Jaquim Alves 2º Lugar: A minha casa 3º  Lugar: A Igreja Matriz Lewwis Munford, no primeiro capítulo do livro de A historia da Cidade, descreve quais foram as primeiras causas que levaram os seres humanos a buscarem a vida em cidades. “ Note-se porem que , dos três aspectos originais da colonização temporária: O sepulcro, O centro cerimonial e O espaço de coleta e caça, dois se ligam às coisas sagradas  e não simplesmente à sobrevivência física.. O primeiro germe da cidade é pois, o ponto de encontro cerimonial, que serve de meta para peregrinação...” A pesquisa demonstra que esta afirmação ainda está correta. Por milhares de anos o homem buscou” algo além” da sua vida cotidiana...algo que justificasse os esforços de uma vida, algo que desse um sentido transcendente para suas ações.   O que se pode esperar desta nova sociedade, onde  consumo é a causa matriz da vida da maioria destas pessoas?   Qual a posição a tomar?   Como o arquiteto pode atuar nesta recente mudança de valores? Pode-se escolher seguir a maré e entrar no jogo,  ou refletir sobre as consequências prováveis deste novo modo de ver a vida e propor alternativas. A nova sociedade de consumo, com sua fartura de bens e produtos e pobre de valores éticos está produzindo uma geração onde a depressão é uma moléstia que cresce em caráter de epidemia...Algo está faltando na vida das pessoas...Mas o que? Os depósitos de  “gêneros de primeira necessidade”,destinados a satisfação da sobrevivência do conforto físico, nunca na história, estiveram tão abarrotados. Qual então a causa dos estados depressivos?   Por que esta sensação de vazio que ocupa a vida de milhares de pessoas deprimidas? Lewis Munford aponta uma possível causa:  Além da sobrevência física, alem da satisfação das necessidades de conforto e segurança, o homem precisa de “algo alem”. Afinal...A arquitetura tem como contribuir para a melhoria dos padrões éticos? A proposta acredita que sim!
  A vida em comum como um valor em sí mesmo necessita de uma relação cerimonial. Seja em espaço religioso ou em um espaço comunitário secular. A proposta de projeto buscará criar um espaço público laico dedicado a uma vida mais comunitária onde as necessidades básicas sejam outras:  A convivência pacifica entre cidadãos, a troca de vivências, a fraternidade, o trabalho grupal e a produção comunitária serão considerados gêneros de primeira necessidade. A satisfação da ânsia por consumo precisa ser suplantada para se buscar algo que aproxime o homem de sua verdadeira natureza que segundo Munford, “ é a busca  uma imagem cósmica mais duradoura.” Em um planeta que já não suporta os níveis atuais de consumo, onde o incentivo à competitividade é o discurso do momento, falar em espaço cerimonial soa como blasfêmia. As religiões fundamentalistas estão se aproveitando desse vácuo moral para vender seu produto. Nesse contexto qual é o papel do arquiteto? Qual tratamento deve ser dado ao espaço de habitar, viver e trabalhar. A história aponta para uma necessidade de sacralização dos espaços arquitetônicos. O novo discurso “politicamente correto” irá se sustentar. O discurso de sustentábilidade será uma “moda” passageira ou é a manifestação de verdades globais que não podem mais ser ignoradas? A busca de relações sustentáveis ( palavra da moda) tem viabilidade ou é mais um discurso utópico de sonhadores alienados? O império da “lei de Gerson”, onde o importante é levar vantagem em tudo, já dá sinais de esgotamento. A observação dos resultados, em termos de infelicidade, violência, falta de valores humanitários, depressão emocional, competição desleal, competição como um valor absoluto, mesmo em sociedades abarrotadas de bens de consumo, tudo isso, convida à reflexão...O que é que está faltando? Será prudente perguntar o que as pessoas querem ou será mais prudente  tentar descobrir, nas entrelinhas das relações humanas, o que as pessoas necessitam e podem vir a querer, se tiverem opções de escolha e outro discurso formador de opnião. Qual é enfim o Plano de Necessidades? Qual e o discurso que a proposta fará aos usuários do Centro Comunitário de Vivência e Integração Social? A  resposta é: Precisamos CENTRAR nossas idéias em busca de uma  SOCIEDADE que entenda que a VIVÊNCIA COMUNITÁRIA é um fator de INTEGRAÇÃO entre as pessoas.
Capítulo 5 FUNÇÃO Conceituação para as funções definidas para o Projeto de Arquitetura Um espaço dedicado ao Ócio Criativo
A proposta de projeto contemplará o conceito grego de “ócio criativo”(ver anexo – pag.164) e  incentivará o desenvolvimento de atividades coletivas. Um espaço de desligamento do stress do dia a dia que proponha uma maneira mais integrada de interpretar o mundo  as relações humanas, o trabalho e o prazer. Pretende-se oferecer ao usuário espaços e atividades  que convidem à reflexão e induzam a uma visão mais integral do ser humano, de modo a que ele, intua ou compreenda, que é uma célula viva que faz parte de um”organismo” maior. Não um espaço de alienação e sim uma nova interpretação das atividades cotidianas necessárias. Como se humaniza os homens? Como se cria o “senso de pertencimento? Mostrando-se a origem comum e parentesco entre todas as raças humanas e demonstrando-se que a evolução social contou com a colaboração de todas as etnias! Não se pode esquecer a dívida que o homem moderno tem com a memória de seus antepassados e antecessores remotos. É necessário mostrar aos homens a linha contínua, que nos une a todos, desde a pré-história até os dias atuais. A arquitetura é um meio de comunicação poderoso e sempre foi usado para representar concretamente uma intenção e um significado. É necessário criar-se espaços arquitetônicos onde as pessoas possam respirar e perceber por empatia, conscientemente, “algo além”. Algo que as faça desejar a vida em comum, algo além de uma vida solitária e competitiva A mesma motivação que move todos os arquitetos e estudantes também estão nesta proposta, ou seja: Tentar construir um mundo um pouco melhor. Onde as pessoas sejam um pouco mais felizes. As questões sobre relações de trabalho, estudo e lazer orientam  a destinação do espaço em termos de função e uso, sem perder de vista a relação de espaço destinado à valorização da vida, da diversidade e do encontro entre seres humanos. As paredes, o teto, a cobertura e todos os elementos estruturais ou decorativos deverão ser um reflexo e  estar subordinados desta premissa. Le Corbusier pretendeu criar as “maquinas de morar”esta proposta vai em sentido diferente, porem não antagônico, ela pretende criar um organismo de vivência expresso em forma de arquitetura. Trabalho Estudo Lazer
O Ócio Criativo  ( Ver anexo – pag. 162) “ O Ócio Criativo é título de um livro do sociólogo do trabalho, o  italiano Domenico De Masi e é também um revolucionário conceito de trabalho que o autor define através da intersecção entre três elementos: trabalho, estudo e jogo. Trabalho (economia): é o trabalho em si, as funções necessárias ao cumprimento de uma tarefa.  Estudo: é a possibilidade se obter conhecimento através do estudo constante, utilizando os recursos que a sociedade digital proporciona, como o uso da internet, por exemplo.  Lazer : é o espaço lúdico de lazer, brincadeira e convivência que deve estar presente em qualquer atividade que se faça. É a forma de evitar a mecanização do trabalho, dando-lhe "alma".  Quando o indivíduo consegue unir estes três pontos, ele está praticando o ócio criativo, que é uma experiência única e que proporciona uma melhor adaptação para as necessidades da sociedade pós-industrial, respeitando a individualidade do sujeito e proporcionando mais alegria e produtividade ao próprio trabalho. No livro, o autor explora temas relativos ao que denominou Sociedade Pós-Industrial considerando, dentre outros, os seguintes aspectos do mundo atual: Globalização Financeira utilizando as facilidades das telecomunicações modernas e criando desafios para a estabilidade sócio econômica das sociedades nas várias nações, sujeitas a fluxos volumosos e rápidos de capitais financeiros.  Desenvolvimento com baixa geração de emprego e renda, tratado em outro livro do autor Desenvolvimento sem trabalho, o que provoca desafios ao próprio Capitalismo por dificuldades de criação de demanda para o aumento do volume de produção de bens e serviços, sem uma correspondente distribuição de renda para criar os consumidores destes bens e serviços e sem o tratamento dos gargalos ecológicos que podem inviabilizar a própria existência da espécie humana. Feminilização do mundo profissional gerando tensões nas relações entre os gêneros, educados para exercer determinados papéis que sofrem alterações mais rápidas do que as necessárias alterações de mentalidades para acomodar estas novas expectativas e frustrações de ambos os sexos.  Perda de utilidade das ideologias e crenças tradicionais como reguladoras das relações sociais, sem a substituição por novas construções mentais, emocionais e espirituais que apóiem as decisões e atos entre os indivíduos, que perdem referenciais tradicionais de comportamento e não encontram substitutos para estes referenciais não mais aplicáveis.  Dificuldades em integrar os sujeitos sociais emergentes nas relações estabelecidas entre os atores sociais tradicionais.  As mudanças acima geram uma profunda insatisfação, segundo o autor, derivada do modelo Ocidental muito focado na idolatria do trabalho, do mercado e da competitividade. Como alternativa propõe um modelo centrado em outras premissas, tais como: Estruturação das atividades humanas em uma combinação equilibrada de trabalho, estudo e lazer.  Valorização e enriquecimento do tempo livre, decorrente de alta disponibilidade financeira para alguns e redução do tempo demandado de trabalho para muitos.  Aperfeiçoar o processo de produção e distribuição da riqueza decorrente dos grandes aumentos de produtividade derivados dos rápidos, e em aceleração, avanços do conhecimento e criatividade humana.  Distribuição consciente do tempo, do trabalho, da riqueza, do saber e do poder, minimizando as fontes de conflitos entre pessoas e grupos.  Valorização das necessidades reais das pessoas educando os indivíduos e as sociedades para a importância das necessidades básicas, tais como a introspecção, o convívio, a amizade, o amor e as atividades lúdicas. Com isto ficariam em segundo plano as necessidades criadas pela propaganda e pela busca de status.” http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_899.html
Capítulo 6  DADOS SOBRE A CIDADE DE BATATAIAS – SP Fotografias:............................................................................................Pag.37 Localização:..........................................................................................Pag 38 Dados Históricos:.................................................................................Pag.42 Dados Estatísticos:.................................................................................Pag.44 Dados Climáticos e Hidrográficos :......................................................Pag.45 Dados Demográficos..............................................................................Pag.47 Mapas referenciais sobre a cidade.........................................................Pag.48
LOCAL DO PROJETO IGREJA MATRIZ FOTOS DA CIDADE DE BATATAIS – SP - BRASIL IGREJA MATRIZ DO SENHOR BOM JESUS DA CANA VERDE PRAÇA CÔNEGO JOAQUIM ALVES – ÁREA CENTRAL FOTOGRAFIA AÉREA DE BATATAIS DISPONIVEL EM 10/04/2010: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=batatais&rlz=1W1GGIE_en&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi Imagem  70 Imagem  71 Imagem  73 Imagem  72 PORTAL DE ENTRADA PELA ROD. CÂNDIDO PORTINARI
BATATAIS - SP - BRASIL Batatais é um município brasileiro do  estado  de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 20º53'28" sul e a uma longitude 47º35'06" oeste, estando a uma altitude de 862 metros. Sua população estimada é de 56.476 habitante. Possui uma área de 850,7 km². Disponivel em 10 de abril de 2010 - http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp Imagem  75 Imagem  76
Mapas cedidos pela Prefeitura Municipal de Batatais -SP Imagem  79 Imagem  33 Imagem  77 Imagem  78 345 km 500 km 700 km 50 km 40  km 120  km 170  km 140  km 200 km 150  km 130  km
GLEBA DO PROJETO FONTE: GOOGLE EARTH DATA: 22/02/2010 BATATAIS –SP - BRASIL LONG. 20º 53  50 - S LAT.  47º 37 56 - O Imagem  74 Altinópolis – 25 km Rod. Altino Arantes Ribeirão Preto - 40 km Rod. Cândido Portinari Franca - 50 km Rod. Cândido Portinari 2000m 1000m 500m
História da cidade de Batatais –SP Existem pelo menos 4 versões históricas para o significado do nome Batatais. A versão mais aceita é baseada em relatos da época e está ligada a atividade agrícola dos habitantes naturais da região. Os primeiros bandeirantes teriam encontrado por aqui extensas plantações de batatas roxas.  Outra versão, seria a que havia índios na região e Batatais deriva de BAITATA, que segundo alguns pesquisadores locais significa em tupi "rio cascateante entre pedras", referencia às nossas belezas naturais. Acredita-se também que outra origem viesse do tupi MBOITATA -cobra de fogo, que na crença dos índios, era o gênio que protegia os campos contra os incêndios.  Estudos recentes de um historiador local, atenta para mais uma possível hipótese: Batatais ou Batatal era uma expressão usada pelos minerados antigos que designavam o local onde se achava ouro de superfície. Como esta região fazia parte do caminho para Goiás, há a possibilidade que a cidade servia de pouso para esses viajantes. Existe um Ribeirão chamado “Garimpo” próximo à cidade e uma Fazenda chamada “Morada da Prata”, porém sem indícios de mineração. http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp Origem  As primeiras notícias que se tem da região onde fica Batatais são do final do século XVI. Entre 1594 e 1599, os Afonso Sardinha - tanto o pai como o filho - e João do Prado alcançaram as margens do Rio Jeticaí, hoje Rio Grande. Nessa marcha, provavelmente atravessaram a “Paragem do Batatais", então habitada pelos índios caiapós. A região foi também visitada por Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera. Em busca de ouro, que acabou encontrando em 1725, em Vila Boa, Goiás, seguiu as trilhas indígenas, que passaram a ser conhecidas como Caminho dos Guaiases. Após a descoberta de riquezas em Goiás, o Caminho dos Guaiases atraiu muita gente. Para legitimar a posse dessas terras, foram concedidas sesmarias e estabelecidas numerosas fazendas, pertencentes a paulistas, em sua maioria vindos de São Paulo, ltu, Santos e São Vicente, já que o Caminho se tornou uma parada dos bandeirantes rumo às minas de ouro de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O nome Batatais aparece em documentos legais justamente na doação de uma sesmaria com esse nome, em 5 de agosto de 1728, pelo Governador da Capitania de São Paulo, Antônio da Silva Caldeira Pimentel, a Pedro da Rocha Pimentel
Pouco depois, no começo do século XIX, havia 15 posses de sesmarias na região que hoje é chamada de Batatais. Elas foram se dividindo, dando origem a fazendas. Em 1801, Batatais era um povoado de meia dúzia de casas humildes. Nove anos depois, já tinha um pequeno cemitério e recebia o nome de Arraial de Batatais, e em 1814 já existiam capelas e povoados na região. No dia 25 de fevereiro de 1815, o capitão-geral da Capitania de São Paulo, atendendo os desejos dos moradores do Arraial de Batatais, levados ao Bispo de São Paulo, pediu ao Príncipe Regente, futuro Dom João VI, que o Arraial dos Batatais fosse elevado à categoria de Freguesia de Bom Jesus da Cana Verde. O Príncipe Regente atendeu ao pedido e o local foi transformado em freguesia, sob a proteção do Senhor do Bom Jesus dos Batatais, incluindo territórios situados entre os Rios Pardo e Sapucaí. A igreja matriz ainda não estava construída e os habitantes improvisaram a construção de um templo de madeira, muito rústico e sem conforto, que tinha como pároco o Padre Manoel Pompeu de Arruda. Quando o Padre Manoel Pompeu de Arruda faleceu, foi substituído pelo Padre Bento José Pereira, que, descontente com aquela primeira igreja tão precária, consultou seus paroquianos e pediu ao Bispo de São Paulo, Dom Matheus de Abreu Pereira, licença para construir uma nova igreja matriz, que seria edificada em outro lugar. http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp Dois antigos e ricos moradores da freguesia, Manoel Bernardes do Nascimento, posseiro de Batatais, e Antônio José Dias, posseiro de Paciência, discordaram, uma vez que erguer a nova igreja às margens do Ribeirão das Araras contrariava os seus interesses pessoais. Organizaram um abaixo-assinado de cem moradores e queixaram-se ao Bispo, que deixou a solução do problema para o Padre Bento. A situação foi solucionada quando Germano Alves Moreira e sua esposa, Ana Luiza, posseiros de São Pedro e Sant’ana, doaram o terreno necessário, chamado Campo Lindo de Araras, para a construção da nova matriz, em 1822. O Bispo concedeu a licença e os moradores começaram as obras, terminadas em 19 de maio de 1838. Foi graças à Anselmada que, em 14 de março de 1839, o Presidente da Província de São Paulo, Dr. Venâncio José Lisboa, promulgou a Lei n° 128, decretada pela Assembléia Provincial, tomando a freguesia de Batatais uma Vila. Isso significava que Batatais precisava ter uma câmara municipal e uma cadeia, passando a ser um município com governo próprio. Por isso, a data é celebrada até hoje como o dia do aniversário da cidade.”
CEDIDO PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE BATATAIS -SP
CARTA SOLAR Imagem  82 Batatais Batatais São Paulo Imagem  81 Imagem  83 Imagem  pelo autor:
Clima O clima da cidade é classificado no subtipo climático Cwa na  classificação climática de Köppen-Geiger . Tropical (ameno) com inverno seco. Chove principalmente de novembro/março  Hidrografia Rio Sapucaí na divisa com os municípios de São José da Bela Vista, Restinga, Franca e Patrocínio Paulista.  http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: Censo 2000 Dados do Censo - 2008 IBGE-2008: 56.122 hab. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB-2008: R$ 7.892.424,29 Fundo de Participação dos Municípios FPM-2008: R$ 13.475.490,21 Taxa de Alfabetização: 96,7% Etnias Batatais é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal  status  garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de  estância turística , termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais. Recebeu esse título em 23 de dezembro de 1994 através da Lei Estadual 8.993. http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp
Capítulo 7 SOBRE O TERRENO Condicionantes Físicas e Geológicas do Terreno Análise das condicionantes................................................Pag.49 Localização do terreno.........................................................Pag.50 Topografia...........................................................................Pag.51 Fotos do Terreno.................................................................Pag.54
1- Localizada próxima à área central da cidade no cruzamento das Rua João Luis de Oliveira e Rua Antônio José  Buranelli, Bairro “Centro” na cidade de Batatais-SP com Área total do Terreno: 14.270 m2. 2-A área se configura como um “vazio urbano”, que não está desempenhando a sua função socia, Não está cercada e serve como pasto. 3- A infra-estrutura está pronta, (porem subutilizada devido ao vazio urbano causado pela não utilização da gleba: água, energia elétrica e iluminação, saneamento básico,  pavimentação, telefonia, o guiamento esta pronto faltando executar o calçamento. 4- Esta localizada em um “corredor de ventilação natural”, provocado pelo vale do Córrego das Araras,  com brisa suave a maior parte do ano. 5- A área não sofre inundações, pois o volume das águas do córrego das Araras é pequeno mesmo nas épocas de chuvas, nunca tendo transbordado nesse ponto.A prefeitura está concluindo a Estação de Tratamento de Esgotos e isso irá melhorar as condições de salubridade da água do córrego. 6- Esta localizada em local favorecido por sistema viário que dá acesso fácil a todos a todos os bairros da cidade e às Rodovias Cândido Portinari e Altino Arantes. 7- Está próxima à Estação Rodoviária, Delegacia, Hospital e  Pronto Socorro, ao Parque do lago Municipal, ao Forum, Prefeitura, Câmara Municipal, Bancos, Supermercados, Farmácias...enfim a todo o sistema de serviços, público e privado, da área central. 8- A topografia tem declive de 12 metros no sentido sul/norte. 9- A vegetação já existente será aproveitada no projeto. 10- O local esta próximo do Lago Municipal usado pela população para caminhadas e outras atividades recreativas. 11- De frente para a gleba encontra-se uma APP( Área de proteção Permanente), onde está sendo executado projeto de reflorestamento. 12- A área da proposta de projeto tem 14 mil e Duzentos  metros quadrados. 13 – A área é assistida por sistema de transporte coletivo municipal. Os ônibus”circulares” partem da rodoviária, passando de frente à gleba e percorrendo todos os bairros da cidade. 14 -  T.O. ( taxa de Ocupação) é de 75%. ( Extraído do Plano Diretor) detalhes em anexo. 15 – C.A. (Coeficiente de Aproveitamento – 2. ( extraído do Plano diretor) 16- Taxa de permeabilidade – 15%. ( extraído do Plano diretor) 17 – Não há restrição para recuos mínimos na área frontal. ( extraído do Plano diretor) O recuo lateral deve ser de 2(dois) metros. O recuo nos fundos deve ser de no mínimo 2 ( dois) metros. 18- Para estacionamento deve ser seguida a seguinte norma:( extraído do Plano diretor)   Uma vaga. Para cada 15 m2 de área construida.   Na área de carga e descarga: 1 vaga para cada 500m2 de construção. Área : 23.500 m2
FOTOGRÁFIA AÉREA DE BATATAIS – SP – BRASIL - ESTAÇÃO RODOVIÁRIA LAGO MUNICIPAL FORUM PRONTO SOCORRO HOSPITAL AZILO TEMPLO CATÓLICO CÓRREGO DAS ARARAS ACESSO PARA ROD. CÂNDIDO PORTINARI ACESSO ROD. ALTINO ARANTES FOTO AÉREA CEDIDA PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE BATATAIS -SP RUA PROJETADA RUA PROJETADA Rua Elias Thame Rua Dr. Jorge Nazar Rua Antônio José Buranelli Rua João Luis de Oliveira 200 m 300m N TERRENO A USADO NA PRPOSTA PROJETO LONG. 20º 53  50 – S  -  LAT.  47º 37 56 - O SENTIDO DOS VENTOS PREDOMINANTES T.O = 75%. C.A.– 2. pelo autor Imagem  47 50m 100m 200m
Cortes longitudinais Cortes tranversais LONG. 20º 53  50 – S  - LAT.  47º 37 56 - O Imagem 48  pelo autor 50m 100m 200m
Sentido  natural da drenagem Sentido  natural da drenagem Sentido  natural da drenagem TOPOGRAFIA EXECUTADA PELO AUTOR Topografia da área e do entorno Imagem 49  pelo autor 50m 100m 200m
Topografia – declive de 1m em 1m Área total do Terreno: 23.500 m2 Imagem 50  pelo autor 50m 100m
N Rua Antônio Buranelli Rua João Luis de Oliveira Fotos pelo autor: Abril de 2010 Imagem  52 A área se configura como um “vazio urbano”, que não está desempenhando a sua função social. A infra-estrutura está pronta, (porem subutilizada devido ao vazio urbano causado pela não utilização da gleba: água, energia elétrica e iluminação, saneamento básico,  pavimentação, telefonia, o guiamento esta pronto faltando executar o calçamento. Fotografia do Terreno Trânsito sentido duplo
Rua Antônio Buranelli Rua Antônio Buranelli Córrego das Araras Rua João Luis de Oliveira Rua Antônio Buranelli N N N Fotos pelo autor: Abril de 2010 Imagem 57 Imagem  53 Imagem  54 Imagem  55 Imagem  56 A topografia tem declive de 12 metros no sentido sul/norte. Trânsito sentido duplo Fotografias do Terreno Trânsito Trânsito Trânsito
Vistas  panorâmica do Lago Municpal de Batatais -SP Área do Projeto Área do Projeto Imagem  60 Imagem  58 Imagem  59 O local esta proximo do Lago Municipal usado pela população para caminhadas, ciclismo e outras atividades recreativas A área não sofre inundações, pois o volume das águas do córrego das Araras é pequeno mesmo nas épocas de chuvas, nunca tendo transbordado nesse ponto.A prefeitura está concluindo a Estação de Tratamento de Esgotos e isso irá melhorar as condições de salubridade da água do córrego. Fotos pelo autor: Abril de 2010
REFERÊNCIAS PROJETUAIS 1) Opera de Arame  – 1992....................................................................................................................................................................Pag.60 2) Cristal Palace – Londres – Joseph Paxton – 1850............................................................................................................................Pag.62 3) Parque Dona Lindu de Oscar Niemeyer – Penambuco – Recife – 2004..........................................................................................Pag. 66 4) Cidade das artes e das ciências - Espanha do arquiteto Calatrava, Valencia,Espanha. 1998 a 2002................................................Pag.71 5) Heinz-Galinski School, do arquiteto Zvi Hecker,  Berlin, Alemanha- 1995....................................................................................Pag. 77 6) Residencia Concha: Arquitetos: Kotaro Ide -  ARTechnic - Localização: Kitasaku, 2000, Nagano, Japão...................................Pag..83 7) Citylife - De Arata Isozaki, Daniel Libeskind, Zaha Hadid e Pier Paolo Maggiora, prevista para 2014 – Milão - Itália................Pag.88 8) National Museum of African American History and Culture, , Washington....................................................................................Pag.91 9) BCE – Place Galery – Santiago Calatrava.......................................................................................................... ..............................Pag.93 10) Escola Cantonal – Santiado Calatrava..............................................................................................................................................Pag.97 CAPÍTULO 8 A escolha das referências projetuais atendeu a três  quesitos principais da proposta. Relação com o a forma, função e significado.
Capítulo 9 ESTUDOS DE CASO GEOMETRIA SAGRADA EM BATATAIS.....................................................................................................Pag. 101 Centro Histórico de Batatais...............................................................................................................................Pag.102 Igreja Matriz e Casa do Monsenhor....................................................................................................................Pag 104 Praça Cônego Joaquim Alves.............................................................................................................................Pag.112 Jardim:  do hebreu – “Lugar onde se protege o paraíso” Templo: do latim  – Recordação eterna das ações memoráveis - “Casa do Divino” JARDINS e TEMPLOS “ O SER HUMANO EM BUSCA DE UMA IMAGEM CÓSMICA  MAIS  DURADOURA  PARA SUA EXISTÊNCIA”
A geometria sagrada não é uma matéria estranha à cidade de Batatais, pois existem edificações na cidade que fazem uso das premissas defendidas por esta disciplina. A Praça da Matriz e A Igreja Matriz que são os pontos de maior atração e representatividade da cidade são exemplares da utilização da geometria sagrada em seu desenho. (ver estudos de caso- Cap.10)   Vários elementos geométricos e o uso de seção áurea podem ser identificados nestas edificações. Estes espaços tem uma significação importante para as pessoas da cidade, são motivo de orgulho e tem uma comunicação imediata com os observadores. Não é necessária nenhuma mediação analítica para que estes espaços sejam considerados belos. As formas comunicam uma intenção. Tanto o jardim como Igreja são lugares de passagem para uma vivência mais profunda onde valores emocionais sobrepõem a razão...Um lugar de refúgio para as dificuldades da vida cotidiana...Uma visão mais cósmica da vida. Uma tentativa de trazer o paraíso para o mundo dos homens. O mundo dos homens como um reflexo, mesmo que pálido, do mundo divino. Se foi uma atitude intencional dos edificadores da Igreja e da Praça da Matriz de Batatais?...é difícil afirmar. Se o resultado final foi devido ao senso estético empírico dos artistas que construíram estas edificações, sem conhecimento metódico das regras da geometria sagrada,  ainda assim, pode-se afirmar que as relações geométricas estão presentes e que seu resultado se faz notar. Se foi uma atitude intencional dos edificadores da Igreja e da Praça da Matriz de Batatais?...É difícil afirmar! Se o resultado final foi devido ao senso estético empírico dos artistas que construíram estas edificações, sem conhecimento metódico das regras da geometria sagrada,  ainda assim, pode-se afirmar que as relações geométricas estão presentes e que seu resultado se faz notar. Para se chegar a este resltado, o uso da geometria sagrada se fez necessário, pois,  como afirmou Platão na obra ‘República”, onde descreve  sua Cidade Ideal, as estas formas estão carregadas de significados e tem uma força em sí mesmas.. O desenvolvimento de uma proposta de projeto arquitetônico que faça uso destas geometrias, que acredita-se, são espelhos de verdades maiores, não será motivo de estranhamento e sim de empatia para o povo da cidade que já está habituado com este tipo de proposição. Criar novas estruturas arquitetônicas em Batatais, que usem estudos de relações geométricas carregadas de intenções, usando-se uma estética mais contemporânea é necessário para que a cidade não perca o dinamismo que a caracterizou no começo do século. A idéia de Geometria Sagrada não pode ser considerada uma característica de arquitetura arcaica.  Ela está presente na arquitetura moderna e é legítimo usar suas premissas em uma cidade como Batatais, mesmo nos dias atuais.
Igreja Matriz de Batatais (Construída pelo Monsenhor Joaquim Alves) Praça Cônego Joaquim Alves Cemitério Paroquial Rua Monsenhor Joaquim Alves Residência do Monsenhor Joaquim Alves N Imagem  168 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/ Imagem  167
PRAÇA DA MATRIZ - Praça Cônego Joaquim Alves - Batatais - SP 100M Imagem  148 Imagem  170 Imagem  171 100M 50M Imagem  169 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/
Em 1927, Batatais era uma cidade enriquecida pelo café e ocupava lugar de destaque na política nacional. O dinheiro farto, proveniente das diversas fazendas de café,  permitiu que a família do jovem batatense Joaquim Alves Ferreira  o enviasse para estudar no vaticano, onde sofreu influencia da cultura italiana e ordenou-se padre. Joaquim Alves Ferreira voltou  com pretensões de transformar Batatais em sede da Cúria regional e decidiu edificar, nesta cidade, “uma residência e uma igreja dignas” para abrigar o futuro bispo,  se possível ele mesmo. Contratou o arquiteto italiano Giulio Latine para desenvolver o projeto.   A mão de obra dos imigrantes Italianos (pedreiros que conheciam as técnicas de construção européias da época) permitiu ao arquiteto dar inicio ás obras  em 1928. No fim de  1928, o pretenso futuro bispo, Joaquim Alves Ferreira com o mesmo arquiteto que edificava a casa, deu inicio à remodelação da Igreja Matriz de Batatais, que queria, fosse catedral. O Pároco desentendeu-se com o arquiteto Latine, por descordar das linhas “pouco clássicas” que este vinha dando à obra e passou a direção para o outro jovem arquiteto italiano, Carlo Zamboni, recém chegado ao Brasil. A intenção era  Batatais “parecida”com a “Europa clássica”. Dividido entre duas enormes despesas em dinheiro optou por terminar a igreja, deixando a residência sem um dos “alpendres” laterais. A igreja de Batatais foi “concluída” em 1953 e possui em seu acervo 21 pinturas de Portinari, 51 vitrais de Conrado Sorgenicht,  4 bronzes de Del Favero,11 pinturas de Roberto Bergamo, entre outras obras. A cúria optou por Ribeirão Preto como sede do bispado, frustrando o pároco Joaquim Alves que foi posteriormente alçado à categoria de cônego. A edificação apresenta algumas variações de estilo entre as partes executadas por Latini e Zamboni o que lhe confere características ecléticas. Casa do Monsenhor Alves Igreja atual Igrelja Matriz – Neo-gótica Igreja  Colonial DISPONIVEL EM 10/04/2010: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=batatais&rlz=1W1GGIE_en&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi Imagem  172 Imagem  173 Imagem  174 Imagem  175
Igreja Matriz de Batatais Características: A atual edificação da Igreja Matriz de Batatais ,em estilo eclético com partido neoclássico, foi construída no espaço ocupado anteriormente por outra Igreja em estilo gótico tardio, que por sua vez havia ocupado o lugar de uma edificação em estilo colonial. Estas demolições e reconstruções refletem uma intenção da cidade no final do século XIX  e inicio do séc.XX de tornar-se menos provinciana. O neoclássico incentivado pelo poder central era o “estilo” escolhido. O colonial, considerado atrasado foi demolido ou “reformado”.   A primeira fase desenvolvida por Latine apresenta elementos barroquisantes, a segunda fase desenvolvida por Zamboni é neoclássica. A estrutura  das paredes é composta por alvenaria autoportante. A cúpula, com cobertura de cobre é estruturada por vigas de concreto armado. Passou por varias reformas e está em bom estado de conservação. A igreja Matriz de Batatais é um patrimônio cultural nacional. Tombamento em andamento: CONDEPHAAT –  Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado UPPH – Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico Processo nº 28.671/91- Imagem  150 Igreja Matriz de Batatais - 1928 Igreja Matriz de Batatais 1928 Igreja Matriz de Batatais - 2010 Igreja Matriz de Batatais - 1940 Igreja Matriz de Batatais - 2010 Igreja Matriz de Batatais - 2010 Imagem  177 Imagem  176 Imagem  178 Imagem  180 Imagem  181 Imagem  179 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/
Igreja anterior – características coloniais – demolida para dar lugar a atual edificação Igreja Matriz de Batatais - 1913 Imagem  420 Igreja anterior – características neo-góticas – demolida para dar lugar a atual edificação Imagem  182 Imagem  184 Casa do Monsenhor - 2010 Imagem  183 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/ Igreja Matriz de Batatais - 1928
Construção em andamento - 1940 1940 50 M 100 M N Imagem  185 Imagem  186 Imagem  187 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/
Igreja e Praça da Matriz Casa da Cultura “ Casa do Monsenhor” VISTA AÉREA DE BATATAIS – 2007 – foto aeroclube de Batatais Vitral de Conrado Sorgenicht – 1953 – Igreja Matriz de Batatais - SP Símbolo maçônico Albatroz arranca pedaços de sí mesmo para alimentar os filhotes “ Símbolo de Fraternidade” Judaismo Paganismo Cristianismo Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/ Imagem: Pelo autor
Imagem  190 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/ Implantação Retângulo Áureo Cruz Latina Geometria na Arquitetura – Igreja Matriz de Batatais
1928 - Faze inicial da obra Com o arquiteto Julio Latine Foto 2009 Faze final com o arquiteto Carlo Zamboni Retângulos Áureos Igreja Matriz de Batatais -SP Torre do relógio Retângulo Áureo Fachada Posterior voltada para o oeste POR DO SOL O Relógio como Símbolo do tempo.  Retângulos Áureos Fachada Posterior - voltada para o oeste- fim de ciclo de tempo O Relógio como metáfora do tempo  Imagem  194 Imagem  193 Imagem  191 Imagem  192 ENTRADA Retângulos Áureos Retângulos Áureos ALTAR MOR Imagem  452 vitrais Autor:Conrado Sorgenicht
Foto Roberto Bergamo - 2009 Unidade - um 12 vitrais Os meses do ano Marcos – Inverno – Terra -  sul Matheus – Verão – Fogo - Norte João - Primavera - ar - Leste Lucas  - inverno – água - Oeste Vitrais de Conrado Sorgenicht E Pintura dos quatro evangelistas por Roberto Bergamo ANO CÓSMICO Os quatro Evangelistas As quatro estações do ano Perímetro 36 metros ou 360 decímetros Os dias do ano Triângulos equiláteros Exagonos Dodecagonos Teto da Igreja Matriz de Batatais - SP : Pelo autor Imagem  194 N N
PRAÇA DA MATRIZ Praça Cônego Joaquim Alves Batatais - SP
Geometria – “A QUADRATURA DO CIRCULO Imagem  196 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/
Flor com oito pétalas “ FONTE DA VIDA” Do centro jorra a fonte da vida O circulo é o símbolo da unidade ESPÍRITO O quadrado é a materia estável MATERIA O triângulo e o casamento do espirito com a materia gerando CONCIÊNCIA Flor de oito pétalas O florecer da conciência Circulo – símbolo unidade “ ÁGUA DA VIDA” imagens Pelo autor Imagem  197 Imagem  198 Imagem  199 Imagem  200
Topiarias de Batatais A geometria em esculturas verdes Uma tradição de 100 anos O projeto paisagístico incorporará elementos de topiaria. No Plano de necessidades está prevista a construção de um Viveiro de Mudas para a produção de plantas ornamentais, onde também será ministrado curso de topiaria que é uma tradição da cidade. A produção deste viveiro, e as topiarias  serão utilizadas na ornamentação do Centro de vivência Proposto. A produção será desenvolvida pelos frequentadores do Centro de Vivência como uma das atividades consideradas na teoria do “Ócio Criativo”(anexo 2). O que é topiaria?...................................................................Pag.116 Topiaria em Batatais..............................................................Pag.117
O que é topiaria? “ Topiária é a arte de podar plantas em formas ornamentais. A arte da topiária é uma prática da jardinagem que consiste em dar formas artísticas às plantas mediante corte com tesouras de podar. Conhecem-se evidências de prática de topiária desde os romanos, tendo a arte sido retomada com vigor no Renascimento italiano, e culminado com André Le Nôtre, o criador dos jardins de Versalhes em 1662, com a utilização de várias espécies (principalmente o buxo) para obter formas cónicas e piramidais. Com o estilo de jardins do período vitoriano, na Inglaterra do século XIX, as formas utilizadas na arte da topiária passam a ser arredondadas, meias luas, rombos, corações e arcos. Para "esculpir" uma planta são necessários, normalmente, vários anos de intervenções que consistem, entre outras técnicas, em utilizar estacas e armações para guiar o crescimento e obter as formas que de outra maneira seriam impossíveis de conseguir. Algumas das espécies vegetais utilizadas, para além do buxo, são as dos géneros Ligustrum (lentiscos), Lantana (lantana), Lonicera (madressilvas) e Hedera (hera), ou Prunus laurocerasus (o louro cerejo) e o alecrim.” Topiária nos jardins do Château de Villandry. Topiária no Jardim botânico do Funchal Imagem  478 Imagem  201 Imagem  202 Disponível em 11/05/2010 - www.jardineiro.net/br/artigos/jardim_frances.php “ O jardim francês é considerado o mais rígido e formal de todos os estilos, e se traduz em formas geométricas e simetria perfeita. Imagem  203 Cupressus  no parque do Retiro, Madrid
Topiaria em Batatais - 1928 O primeiro Jardineiro – Jorge Sandrin  com escultura zoomórfica Observa-se o avanço da reconstrução da igreja na parte do fundo http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/sandrim.jpg http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp O trabalho de “topiaria” foi iniciado em Batatais pelo jardineiro Jorge Sandrim que executou esculturas verdes em toda a praça da Matriz até sua morte na década de 60. Graças ao trabalho de Sandrim, Batatais foi alcunhada de  “Cidade dos Mais Belos Jardins” O trabalho ficou esquecido até a década de oitenta quando o Artista Plástico e jardineiro Paulo Bergamo retomou e ampliou a obra de seu antecessor, levando-a a outros pontos da cidade. Topiarias de Jorge Sandrin Portais de entrada leste Topiarias de Jorge Sandrin Portais de entrada oeste Imagem  206 Imagem  207 Imagem 208
Portal de entrada da Praça da Matriz – Praça Cônego Joaquim Alves - 2010 Portal de entrada da Praça da Matriz Imagem: Pelo autor Imagem 213 Imagem 209 Imagem 210 Imagem 211 Imagem 212
CAPÍTULO 10 ESTUDOS PRELIMINARES (formas conceituais) Croquis feitos a lápis................................................................................................................Pag.122 Desenhos desenvolvidos por computação gráfica...........................................................................Pag 126 Estes  estudos preliminares de formas são exercícios que o autor desenvolveu com o intuito de familiarizar-se com a geometria da seção áurea. As Formas que seguem, não farão necessariamente parte da proposta final, elas são o “Brain Storm” necessário à Concepção definitiva.
Estudos Preliminares – Croquis a lápis Imagems Pelo autor Imagem 220 Imagem 221 Imagem 222 Imagem 223
Estudos Preliminares – Croquis a lápis Imagem: Pelo autor Imagem 227 Imagem 226 Imagem 224 Imagem 225
Espiral áurea Ad quadratum cone Estudos Preliminares – computação gráfica Pirâmide Espiral Áurea Imagens: pelo autor Imagem 236 Imagem 237 Imagem 238 Imagem 239
Pirâmide Espiral Áurea Estudos Preliminares – computação gráfica Imagem: Pelo autor Imagem 243 Imagem 240 Imagem 241 Imagem 242
Cone Espiral Exagonal áureo - Razão 1.618 Exagono Espiral áurea Cone Ad Triangulun Estudos Preliminares – computação gráfica Imagem: Pelo autor Imagem 244 Imagem 245 Imagem 246 Imagem 247
Cone Espiral Exagonal áureo 1,618 Estudos Preliminares Estudos Preliminares – computação gráfica Imagem: Pelo autor Imagem 251 Imagem 248 Imagem 249 Imagem 250
Espiral Dupla Estudos Preliminares Estudos Preliminares – computação gráfica Imagem: Pelo autor Imagem 254 Imagem 252 Imagem 253
1,618 Estudos Preliminares – computação gráfica Imagens pelo autor Imagem 257 Imagem 255 Imagem 256
Planta Elevação longitudinal Elevação transversal 1,618 1,00 Estudos –formas conceituais embrionárias Desnvolvidos por computação gráfica Programa  Sketchup 7 Imagens: Pelo autor Imagem  267 Imagem  268 Imagem  269
Perspectiva 1 Perspectiva 2 Estudos prelimínares – Desnvolvidos por computação gráfica - Programa  Sketchup 7 Imagens: Pelo autor Imagem  271 Imagem  270
CAPÍTULO 11 MATERIALIDADE Tecnologias e Materiais a serem empregados na execução do Projeto. Construções Metálicas: O uso do Aço na Arquitetura................................................................................Pag 139 Propriedades do aço....................................................................................................................................Pag. 141 Perfis Tubulares..........................................................................................................................................Pag. 142 Policarbonato...............................................................................................................................................Pag.146
Construções Metálicas: O uso do Aço na Arquitetura “ Desde o século XVIII, quando se iniciou a utilização de estruturas metálicas na construção civil até os dias atuais, o aço tem possibilitado aos arquitetos, engenheiros e construtores, soluções arrojadas, eficientes e de alta qualidade.Das primeiras obras - como a Ponte Ironbridge na Inglaterra, de 1779 - aos ultramodernos edifícios que se multiplicaram pelas grandes cidades, a arquitetura em aço sempre esteve associada à idéia de modernidade, inovação e vanguarda, traduzida em obras de grande expressão arquitetônica e que invariavelmente traziam o aço aparente.No entanto, as vantagens na utilização de sistemas construtivos em aço vão muito além da linguagem estética de expressão marcante; redução do tempo de construção, racionalização no uso de materiais e mão de obra e aumento da produtividade, passaram a ser fatores chave para o sucesso de qualquer empreendimento. Essas características que transformaram a construção civil no maior mercado para os produtores de aço no exterior, começam agora a serem percebidas por aqui. Buscando incentivar este mercado e colocar o Brasil no mesmo patamar de desenvolvimento tecnológico de outros países, a COSIPA vem oferecer uma vasta gama de aços para aplicação específica na construção civil. Produzidos com os mais avançados processos de fabricação, os aços COSIPA têm qualidade garantida através das certificações ISO 9001 e ISO 14001.A competitividade da construção metálica tem possibilitado a utilização do aço em obras como: edifícios de escritórios e apartamentos, residências, habitações  populares, pontes, passarelas, viadutos, galpões, supermercados, shopping centers, lojas, postos de gasolina, aeroportos e terminais rodo-ferroviários, ginásios esportivos, torres de transmissão, etc.” Os mais entusiastas referem-se a ele como "o ouro arquitetônico" e dizem que o material resgatou a arquitetura moderna de seu declínio. Comparação exagerada ou não, o aço desperta mais e mais adeptos no Brasil, onde o metal ainda não é muito explorado. Um rápido olhar sobre algumas referências arquitetônicas da atualidade é o suficiente para perceber o caráter contemporâneo do aço. Esse metal aparece definindo e materializando as formas do Centro Georges Pompidou (França), do Estádio Olímpico de Helsinque (Finlândia), da do Museu de Bilbao (Espanha) e das Torres Petronas (Malásia). Só para citar algumas obras de expressão. Leve e flexível, o aço adapta-se ao conceito de fast construction, e o conhecimento dessa tecnologia já faz parte do repertório de um grande número de profissionais no Brasil. Alguns grandes nomes da arquitetura mundial (como Santiago Calatrava, Norman Foster, Richard Rogers e Renzo Piani) revelam que, quando técnica é esteticamente bem empregado, o aço transmuta-se no "ouro arquitetônico". A composição das formas a partir de desenhos em três dimensões, com os tubos materializando traços, motiva concepções estéticas únicas.” Fonte: CDCC/USP – Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo Autor: Henrique Ferraz - Arquitetura e Urbanismo da EESC-USP - Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo Centro Georges Pompidou (França), Pirâmide do Louvre (França),
“ Os perfis de alumínio utilizados na confecção das estruturas espaciais são extrudados a partir de ligas estruturais, sendo a mais utilizada, a liga ABNT 6351/T6. Devido a sua alta resistência à corrosão atmosférica, as estruturas em alumínio não precisam ter qualquer tratamento superficial, ou seja o seu acabamento poderá ser natural (Pavilhão de Exposições do Anhembi, Centro de Exposiçôes Riocentro, etc).      Caso o projeto exija um acabamento com melhor beleza estética, existem tratamentos superficiais que aplicados aos perfis de alumínio proporcionam um excelente acabamento.     Os tratamentos superficiais mais comuns utilizados para os perfis de alumínio, são realizados através de anodização na cor natural ou através de pintura eletrostática á pó. AÇO        As estruturas espaciais em aço são confeccionadas através de perfis conformados a frio utilizando-se de aços com boa resistência à corrosão atmosférica (aços patináveis: UsiSac, CosArCor, Cor, etc), podendo, também ser utilizados aços carbonos.        Os aços patináveis possuem em sua composição cobre, cromo e níquel, que expostos ao ambiente atmosférico formam uma camada de óxidos aderentes a superfície. Essa camada protetora retarda os efeitos da oxidação, comuns em aços carbonos, dispensando os tratamentos superficiais.       Apesar de dispensar tratamentos superficiais, a pintura eletrostática a pó é uma boa opção de acabamento, proporcionando uma interação da estrutura espacial com o projeto da edificação. Para os aços comuns, os tratamentos superficiais mais indicados são a zincagem eletrolítica ou a galvanização à quente, as quais, também, poderão receber uma pintura eletrostática a pó sobre esses tratamentos.” ALUMÍNIO   As treliças espaciais compostas por perfis tubulares de seção circular podem ser executadas em perfis de  alumínio  ou  aço .
Disponível 10/11/2010 http://www.digicomweb.com.br/policarbonato.htm Policarbonato Tipo Alveolar Trata-se de uma chapa lisa, porém com cavidades internas (Alvéolos) que dão ao material a aparência visual de um vidro "Canelado".  Resistência ao impacto: 30 vezes maior que a do vidro. Tratamento contra ataque dos raios UV.  Não propaga chama. Garantia de 10 anos. O que é policarbonato? O policarbonato é um material elaborado à base de resina que oferece transparência e alto nível de segurança. Normalmente utilizado em projetos de iluminação natural. Esse material é relativamente novo. Na verdade, um dos mais avançados polímeros no campo dos plásticos, sendo considerado um plástico de engenharia, ou seja, um material que reúne características de resistência que o qualifica para aplicações de alta exigência. Aplicações Para coberturas e fachadas, túneis, passarelas, entradas e etc.  Projetos industriais, comerciais, residenciais, shoppings-centers, escolas, clubes, hotéis e onde mais se deseja o requinte e aproveitamento da luz natural. Tipo Compacto Por sua transparência é muito semelhante a um vidro temperado. Resistência ao impacto 250 vezes maior que a do vidro. 50% mais leve que o vidro de mesma espessura. Não propaga chama. Garantia de 10 anos.   Policarbonato Alveolar Bronze – Transmissão Luminosa 40% Policarbonato Alveolar Incolor – Transmissão Luminosa 79%
PROPOSTA FINAL PROJETO DE ARQUITETURA CENTRO COMUNITÁRIO DE VIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO SOCIAL PARA ACIDADE DE BATATAIS - SP
CAPÍTULO 12 PROPOSTA FINAL Centro Comunitário de Vivência e Integração Social de Batatais Planta Geral......................................................................................................................................Pag. 151 Elevações “geral”..............................................................................................................................Pag.152 Cortes “geral”....................................................................................................................................Pag.153 Perspectivas “Geral”.........................................................................................................................Pag. 154 Edifício “Zigurate ”...........................................................................................................................Pag. 158 Plantas...............................................................................................................................................Pag.162 Elevações..........................................................................................................................................Pag 163 Cortes................................................................................................................................................Pag. 164 Perspectivas......................................................................................................................................Pag. 166 Edifício “Caracol ”............................................................................................................................Pag. 179 Plantas...............................................................................................................................................Pag. 180 Elevações..........................................................................................................................................Pag. 182 Cortes................................................................................................................................................Pag. 183 Perspectivas......................................................................................................................................Pag. 184 Edifício “Coreto ”..............................................................................................................................Pag. 193 Plantas..............................................................................................................................................Pag. 194 Elevações..........................................................................................................................................Pag. 195 Cortes................................................................................................................................................Pag. 196 Perspecticas.......................................................................................................................................Pag. 197 Edifício “Ad Quadratum ”.................................................................................................................Pag. 202 Planta – Elecações e Cortes..............................................................................................................Pag. 203 Perspectivas......................................................................................................................................Pag. 204 Edifício “Ad Triângulum ”................................................................................................................Pag.211 Planta -  elevações e Cortes.............................................................................................................Pag. 212 Perspectivas......................................................................................................................................Pag.213
“ AD TRIANGUM” Integração entre faixas etárias Salão de Festas CORETO Banda musical Templo memorial Chafariz com peixes “ CARACOL” Administração Cursos Centro de estudos holísticos Info - tur. Exposições Biblioteca ZIGURATE Estufa Viveiro Topiaria e jardinagem Criação de Plantas nativas e exoticas AD QUADRATUN Cultura Física Festas Folclóricas latitude 20º53'28" sul longitude 47º35'06" Portal Entrada 2 Portal Entrada 1 Portal Entrada 3 Portal Entrada 4 Ponto de ônibus Ambulatório banheiros Ponto de ônibus Posto Policial Banheiros : Pelo autor Imagem  272 A A` B` B C C` D` E` F` D E F 50m 100m 200m
Imagem  277
Cortes Longitudinais e Transversais - geral Pelo autor Imagem  277 b
VISTA GERAL DA PROPOSTA – sem escalas : Pelo autor Imagem  273
VISTA GERAL DA PROPOSTA-– sem escalas Pelo autor Imagem  274
VISTA GERAL DA PROPOSTA- sem escalas Imagem 275: Pelo autor
VISTA GERAL DA PROPOSTA– sem escalas Pelo autor Imagem  276
EDIFÍCIO “ZIGURATE – ESTUFA” Referências projetuais: Crystal Palace – de Joseph Paxton – Londres- 1850  “ Opera de Arame- arquiteto Domingos Bongestabs -  Curitiba  - Parana” Antigos “zigurates” Função: Estufa para plantas Estudos de Topiaria e jardinagem Criação de Plantas nativas e exoticas. Forma: A estrutura é baseada em um retângulo áureo. Os patamares são acessados por rampas em espiral áurea. Significado: A cobertura é uma alusão ao sol. As estruturas em “arvore”buscam refletir o conceito de reverência pela vida. Espaço dedicado à busca de valores mais humanitários. As espirais concêntricas são Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto  Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR
Edifício Zigurate - Estufa Imagem 277: Pelo autor
Edifício Zigurate - Estufa Imagem 278: Pelo autor
Edifício Zigurate - Estufa Pelo autor Imagem  278
Edifício Zigurate – Estufa – Planta e Cortes H Imagem 280: Pelo autor
Edifício Zigurate – Estufa - Elevações Imagem281: Pelo autor
Edifício Zigurate – Estufa – Cortes Longitudinais e Transversais Imagem 282: Pelo autor
CORTES SEM ESCALA Imagem  273 Imagem 283: Pelo autor
Edifício Zigurate – Estufa – Relação com o Entorno Imagem 284: Pelo autor
Imagem 284:B Pelo autor
Edifício Zigurate - Estufa Imagem 285: Pelo autor
Edifício Zigurate - Estufa Imagem 286: Pelo autor
Imagem 286: b Pelo autor
Imagem 286 C Pelo autor
Edifício Zigurate – Estufa -  Estrutura Interna Imagem 286D: Pelo autor
Edifício Zigurate – Estufa -  Estrutura Interna Imagem 286 E: Pelo autor
Edifício Zigurate – Estufa -  Estrutura Interna Imagem 289: Pelo autor
Edifício Zigurate – Estufa -  Estrutura Interna Imagem 289B: Pelo autor
Edifício Zigurate – Estufa -  Estrutura Interna Imagem 290: Pelo autor
Edifício Zigurate – Estufa -  Estrutura Interna Imagem  290b
Edifício Zigurate – Estufa -  cobertura Imagem:291 Pelo autor
Referências projetuais: Escola Cantonal - Wohlen – Suíça – 1988 - Arquiteto: Santiago Caltrava Crystal Palace – de Joseph Paxton – Londres- 1850  “ Opera de Arame- arquiteto Domingos Bongestabs -  Curitiba  - Parana” Parque “Dona Lindu’ – araquiteto Oscar Niemeyer – 2004 – Recife - Pe Função: Administração Cursos de Arte e Cultura Centro de Estudos Holísticos Informação ao Turista . Exposições de arte e cultura Biblioteca Aquário Forma: A estrutura é baseada em duas Espirais áureas com simetria invertida.Semelhante a duas conchas marinhas. As rampas de acesso tem dupla função: Levar aos patamares superiores e servem ainda como proteção solar. Significado: A espiral, desde a pré- História e um símbolo da vida. Todo o micro e o macro-cosmo se manifesta atraves desta forma primal. Das moléculas às estrelas. Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto  Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR EDIFÍCIO CARACOL
Edifício Caracol  -  Imagem:292 Pelo autor
Edifício Caracol –  Cortes H Imagem 293: Pelo autor
Edifício Caracol –  Elevações Image 294: Pelo autor
Edifício Caracol –  Cortes Longitudinais e Transversais Image 2945 Pelo autor
CORTES h -  SEM ESCALA Imagem 296: Pelo autor
Edifício Caracol –  Relação Com o Entorno Imagem 297: Pelo autor
 
Edifício Caracol –  Relação Com o Entorno Imagem 298 Pelo autor
 
 
Edifício Caracol –  Relação Com o Entorno Image 300: Pelo autor
Edifício Caracol –  Estrutura Interna – Rampas de Acesso Imagem 301: Pelo autor
 
Referências projetuais: Coreto da Praça da Matriz em Batatais – SP Função: Banda musical Templo Memorial Chafariz com peixes Forma: A estrutura da cobertura é baseada em quatro Espirais áureas formando uma Rosa dos Ventos. As rampas de acesso em espiral que envolve toda a edificação, tem dupla função: Levar aos patamares superiores e servem ainda como proteção solar. Significado: É o edificio central e abarca todo o conceito da proposta. É uma síntese da Geometria Sagrada. Uma quadratura de círculos em espiral. Um símbolo da vida... Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto  Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR EDIFÍCIO “CORETO”
Edifício Coreto –  Relação Com o Entorno Imagem 302: Pelo autor
 
Edifício Coreto –  Plantas , Cortes e Cobertura Imagem 303: Pelo autor
Edifício Coreto –  Elevações Imagem304 Pelo autor
Edifício Coreto –  Vista Superior Image 305: Pelo autor
Edifício Coreto–  Relação Com o Entorno
Edifício Coreto–  Relação Com o Entorno Imagem 306 Pelo autor
 
Referências projetuais: Piramides astecas, maias e egipcias. . Função: Espaço dedicado à Cultura do Corpo Atividades físicas coletivas Dança Forma: O termo AD QUADRATUM , se refere a um dos dois processos construtivos usados na construção das antigas catedrais góicas segundo Robert Lowlor, no livro ‘geometria Sagrada.O outro era o Ad Triangulum. Significado: ... A estrutura AD QUADRATUM tem comobase o número quatro – o quadrado. É um símbolo da estabilidade e solides  da materia. Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto  Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. Para solucionar problemas de estabilidade será necessário elevar os pilares atirantar a estrutura. EDIFÍCIO “AD QUADRATUM”
Edifício Ad Quadratum –  Planta, Corte, Cobertura e Elevações Image 307: Pelo autor
Edifício Ad Quadratum –  Relação dom o Entorno Imagem 308 Pelo autor
Edifício Ad Quadratum –  Relação dom o Entorno
Edifício Ad Quadratum –  Relação dom o Entorno Imagem 309 Pelo autor
Edifício Ad Quadratum –  Relação dom o Entorno Imagem 340 Pelo autor
Edifício Ad Quadratum –  Relação dom o Entorno Imagem 341 Pelo autor
Referências projetuais: Piramides astecas, maias e egipcias. Catedral de Milão. . Função: Espaço dedicado à integração entre faixas etárias. Atividades coletivas envolvendo crianças, jovens e idosos. Forma: Exagono em espiral áurea. O termo AD TRIANGULUM , se refere a um dos dois processos construtivos usados na construção das antigas catedrais góticas segundo Robert Lowlor, no livro ‘geometria Sagrada. O outro era o Ad Quadratum. Significado: ... A estrutura AD TRIANGULUN tem como base o número três – o triângulo. É um símbolo do casamento entre espírito e matéria. Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto  Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. Para solucionar problemas de estabilidade será necessário elevar os pilares atirantar a estrutura. EDIFÍCIO “AD TRIANGULUM”
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Referências Bibliograficas: A BíBLIA DE JERUSALEM. São Paulo: Ed. Paulinas, 1989. AGOSTINHO, Santo.  De Civitate Dei . São Paulo, Edameris, 1961. ALMEIDA, Lúcia Helena Hebling.  DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS:Imagem corporal, qualidade de vida e religiosidade   segundo uma abordagem junguiana Tese de Doutorado apresentada à Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do título de Doutor em Ciências Médicas, área de concentração Ciências Biomédicas. ORIENTADOR:  Prof. Dr. Joel Sales Giglio . CAMPINAS. 2005 BARDI, P.M.  Engenharia e Arquitetura na Construção, Banco Sudameris Brasil.1985 CAMPBELL, Joseph. O poder do mito. São Paulo: Palas Athena, 1990. CARVALHO, Isabel Cristina Moura,   STEIL, Carlos Alberto. A sacralização da natureza e a 'naturalização' do sagrado: aportes teóricos para a compreensão dos entrecruzamentos entre saúde, ecologia e espiritualidade , vol.11, n.2, pp. 289-305..  Ambient. soc.  2008 CAOS – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, n. 14, Setembro / 2009 Página 166 Disponível em:www.cchla.ufpb.br/caos, ISSN 1517-6916 CAOS - Revista Eletrônica de Ciências Sociais Número 14 – Setembro de 2009 Pág. 166 – 173 A Floresta e o Jardim: esboço de um estudo sobre as representações do elemento vegetal nas religiões afro-brasileiras e judaico-cristãs. CHEVALIER, Jean e Gheerbrandt, Alain.  Dicionário de Símbolos - Mitos, sonhos costumes, gestos, formas figuras, cores números . DOCZI,Georgy. O Poder dos Limites. Ed. Mercúrio. São Paulo,SP. 1981 ELIADE Mircea. O Sagrado e o Profano. Livraria Martins Fontes Editora Ltda., São Paulo, 1992 ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. Lisboa: Ed. Livros do Brasil, 1978. GABRECHT, ANA PENHA .o poder e o sagrado na idade das trevas. A configuração simbólica da realeza homérica , Programa de pós-graduação em História Social das Relações Políticas , Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Humanas e Naturai (CCHN).  VITÓRIA 2006 GARCIA, C A. O silêncio das palavras e os sons das imagens: uma análise semiótica da comunicação visual de alguns templos (igrejas) de Sorocaba Uniso – Universidade de Sorocaba  Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação X Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Blumenau – 28 a 30 de maio de 2009 GLEICK, James. Caos, A Criação de Uma NOVA Ciênci
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  • 1. PROPOSTA DE PROJETO DE ARQUITETURA CENTRO COMUNITÁRIO DE VIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO SOCIAL Assista também video no Youtube. http:// www.youtube.com/watch?v=v-vaMXCKQCY
  • 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO “BARÃO DE MAUÁ” Curso de Arquitetura e Urbanismo T.F.G. - Trabalho Final de Graduação Orientadora: Profa. Dulce Palladini PROPOSTA DE PROJETO DE ARQUITETURA CENTRO COMUNITÁRIO DE VIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO SOCIAL Discente: CARLOS ROBERTO BERGAMO DE LIMA Ribeirão Preto 2010
  • 3.
  • 4. SUMÁRIO: Metodologia........................................................................................................................................Pag 03. Índice..................................................................................................................................................Pag.04 Capítulo 1 – PROPOSTA -....................................................................................................... Pág 06 Capítulo 2- JUSTIFICATIVA –.................................................................................................Pág: 8 Capítulo 3- PARTIDO –.............................................................................................................Pág: 10 Capítulo 4 – PLANO DE NECESSIDADES-.............................................................................Pág: 29 Capítulo 5 – FUNÇÃO ...............................................................................................................Pág:33 Capítulo 7 – DADO SOBRE A CIDADE DE BATATAIS – SP..............................................Pág: 36 Capítulo 6- DADOS SOBRE O TERRENO. -............................................................................Pág:48 Capítulo 8- REFERÊNCIAS PROJETUAIS-............................................................................Pág 58 Capítulo 9 – ESTUDOS DE CASO ...........................................................................................Pág. 98 Capítulo 10 - ESTUDOS PRELIMINARES Computação Gráfica e croquís a mão( em anexo)....................................................................Pag.119 Capítulo 11 - TECNOLÔGIA E MATERIALIDADE...........................................................Pag:135 Capitulo 12 – PROPOSTA FINAL...........................................................................................Pag.147 Visão Geral........................................................................................................................................Pag.148 Edfício “Zigurate”- Estufa.................................................................................................................Pag.155 Edifício Caracol.................................................................................................................................Pag.176 Edifício Coreto..................................................................................................................................Pag.190 Edifício Ad Quadratum......................................................................................................................Pag.199 Edifício Ad Triangulum.....................................................................................................................Pag.206 ReferênciasBibliograficas.................................................................................................................Pág.215 Referências de Internet..................................................................................................Pag217 ANEXOS :.. ...................................................................................................................Pag. 222 Mapas referentes À cidade de Batatais – SP ....................................................................................Pag.233 Legislação do Terreno.......................................................................................................................Pag.242 Em busca do ócio..............................................................................................................................Pag.242 Resultado do Questionário apresentado a 40 pessoas em Batatais e região......................................Pag.247
  • 5. Esferas de Fedora “ Em todas as épocas, alguém, vendo Fedora tal como era, havia imaginado um modo de transformá-la na cidade ideal, mas, enquanto construía o seu modelo em miniatura, Fedora já não era mais a mesma de antes e o que até ontem havia sido um possível futuro hoje não passava de um brinquedo numa esfera de vidro.” (Italo Calvino - As cidades invisíveis)
  • 6. Capítulo 1 PROPOSTA DE PROJETO DE ARQUITETURA
  • 7. CENTRO : “ s. m. 1. Ponto central equidistante de todos os pontos da circunferência ou da superfície de uma esfera. 2. Parte central. 3. Linha que divide uma superfície em duas partes iguais. 4. Lugar de maior movimento e onde de ordinário se tratam certos negócios. 5. Casa em que se reúnem.” COMUNITÁRIO : “ adj.. Relativo a comunidade. Diz-se da formação dos povos em que prepondera o sentimento de comunidade, em oposição a particularista.” VIVÊNCIA: “ (latim viventia, -ae) 1. Processo ou manifestação de estar vivo. = vida 2. Experiência ou modo de vida.” INTEGRAÇÃO : “ Adaptação, incorporação de um indivíduo ou grupo externo numa comunidade, num meio. Oposto de segregação.” SOCIAL: “ adj. 2 gén. 1. Sociável. 2. Que diz respeito à sociedade. ciência social: ciência da organização e do desenvolvimento da sociedade. contrato ou pacto social: convenção expressa que regula os direitos e deveres de um povo, bem como a sua forma de governo. relações sociais: convivência.” Proposta para Projeto de Arquitetura: Espaço dedicado à integração social da comunidade de Batatais e Região, tendo como partido arquitetônico um possível diálogo entre geometria sagrada, geometria fractal e arquitetura organicista. Uma analise semântica das palavras que compõe o objeto revelam as intenções adotadas no partido. CENTRO COMUNITÁRIO DE VIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO SOCIAL
  • 9. Justificativa: A criação de um Centro Comunitário de Integração e Vivência Social é uma proposta que se justifica, nesse momento da história da humanidade, quando a sensação de não pertencimento, isolamento e individualização que a modernidade tem provocado na vida das pessoas, leva à destruição dos laços afetivos, provocando violência, segregação e infelicidade. O espaço comunitário, com atividades que incentivem o compartilhamento de experiências e conhecimentos de maneira coletiva, é uma forma de “humanizar” as relações entre cidadãos. O objetivo da proposta de projeto é criar um espaço arquitetônico que incentive a diversidade e a integração comunitária no espaço urbano e que atenda a necessidade de um padrão mínimo de diversidade e sustentabilidade social nos espaços públicos e que promovam a. convivência. Os novos locais de refúgio, de encontro com o outro, ainda são necessários em Batatais. Os já existentes desempenham sua função, mas não atendem a algumas necessidades atuais, tais como: Espaço para música contemporâna, atividades físicas coletivas, novas tecnologia de vídeo e som etc... Batatais é uma Estância Turística e precisa acompanhar a evolução da arquitetura. Somente a readequação dos antigos espaços não possibilitará que a cidade tenha novas referencias arquitetônicas. “ Um espaço de diversidade social permite que os cidadãos desenvolvam as suas atividades sem medo e o verdadeiro espírito de identidade constrói um grupo mais coeso.. ...De modo geral, pode se dizer que o "senso de comunidade" de uma sociedade com uma vida pública vigorosa, nasce da união com uma ação compartilhada, sentimento compartilhado de ajuda coletiva "(R. Sennett, 1974) “ É necessário criar-se um local, próximo ao centro histórico, para incentivar a visitação e a permanência de pessoas. Batatais perdeu recentemente a Casa da Cultura que funcionava em um suntuoso edifício em estilo neoclássico, que fica na área central, ao lado da Igreja Matriz As atividades desenvolvidas na Casa da Cultura foram transferidas para o edifício da Antiga Estação Ferroviária Mogiana, que se localiza afastado do centro da cidade dificultando o uso e a visitação. A proposta do projeto é criar atividades baseadas no conceito de ócio criativo com integração entre trabalho, estudo e lazer e em premissas que remontam ao conhecimento ancestral de geometria, porém com um tratamento estético e funcional contemporâneos. Um espaço de todos, onde a geometria transmita e reflita a intenção de integrar as pessoas em uma nova forma de ver o mundo...algo que se aproxima de um modo de vida monista. (sobre ócio criativo – Pag. 164). (Estudo de Caso - Igreja Matriz e Casa da Cultura de Batatais– Pag .130) (Sobre Monismo: ver caderno 2 – Pag.74)
  • 10. Capítulo 3 PARTIDO ( Geometria Sagrada) Para maiores detalhes sobe este assunto veja caderno em anexo .
  • 11. A proposta de projeto buscará atender questões formais, funcionais e de significado. As formas a serem usadas no projeto buscarão criar espaços arquitetônicos com um caráter simbólico e de significado, pois desenvolver espaços baseados em geometrias que despertem a harmonia no usuário é um meio de despertar o senso de espaço comunitário. A “Geometria sagrada” e a “Geometria Fractal” e a visão organicista da arquitetura permitem criar espaços humanizados, práticos, belos e com significados. . FORMA: Geometria Sagrada x Geometria Fractal x Arquitetura Organicista Um ponto de “tensão e equilíbrio”entre três maneiras de interpretar o espaço FUNÇÃO : Atender ao plano de necessidades do grupo diversificado de pessoas que usarão as instalações do Centro Cívico de integração Social. Ser um espaço que transmita ao usuário a premissa: O lugar onde o ser humano vive é um espaço sagrado. SIGNIFICADO: IDÉIA: O projeto deve ser o reflexo de uma intenção , de um significado. A geometria como manifestação de uma idéia. O universo visível é reflexo de um universo transcendente. A geometria é um meio para “religar”o homem a esta realidade.
  • 12. A Geometria Sagrada , a Geometria Fractal e a Arquitetura Organicista são disciplinas que entendem o homem e o espaço como um todo contínuo que se interpenetra e completa. A formas tem a capacidade de influenciar “positivamente ou negativamente” o seu usuário, pois estão permeadas por valores simbólicos e psicológicos intrínsecos. O conceito principal a ser desenvolvido na proposta é que o homem é uma entidade sagrada e que o espaço que ele vive deve ser um reflexo desta premissa. A natureza e a existência do ser humano são reflexos de realidades transcendentes. Considerando-se a singularidade de cada ser vivo, e por conseguinte a singularidade de cada ser humano, é plausível entender-se a vida como algo sagrado. A reverência pela vida precisa ser incentivada A proposta de projeto fará uso de estruturas geométricas que induzam ao sentimento de religação com o “todo”, buscando criar um espaço de reencontro do usuário com os valores comunitários e transmitir o sentimento de “Espaço Sagrado”, pois segundo Lewis Munford, no livro A cidade na História , “a busca da sagrado foi a causa primeira que levou o homem a buscar a vida em comunidades maiores ”. Considerando as afirmações de Munford (Pag.16), concluiremos que o espaço cerimonial é um fator aglutinador do convívio social e que espaços cuja arquitetura ( no dizer de Niemeyer) “ cause espanto” e veneração são necessidades para a manutenção e desenvolvimento da cultura coletiva. A Geometria Sagrada, a Geometria Fractal e a Geometria organicista são áreas do conhecimento que entendem o ser humano como uma entidade que faz parte de um todo maior. A proposta de projeto pretende criar espaços que convidem à esta reflexão. Os edifícios significativos e monumentais elevam a visão do homem para as suas possibilidades maiores, são símbolos, são metáforas. A Proposta de Projeto de Arquitetura terá como partido a geometria Sagrada, tratará o espaço com base nas premissas desta disciplina e pretende criar uma estrutura que causará impacto visual e comunicará uma afirmação simbólica. Esta afirmação é a seguinte: O universo é regido por harmonia e o homem é parte dessa harmonia maior. Partido adotado para a Proposta de Projeto de Arquitetura:
  • 13. A pesquisa se baseou na tradição de diversas culturas, em diversos períodos históricos e em obras Arquitetônicas e Urbanísticas produzidas nesses diversos momentos da humanidade e concluiu que o conhecimento de Geometria, com enfoque no sagrado, foi e ainda é, uma constante em diversas as partes do globo. Segundo Lewis Munford : “ Em busca de sí mesmos como entidades espirituais imortais os homens erigiram túmulos, esculpiram grutas, cavaram poços, edificaram templos...” Mais modernamente projetam-se Parques, Praças, Centros Comunitários, Centros de preservação da Cultura, Memoriais, Parques Ecológicos com objetivo de dar aos homens motivações para sua existência. O que move o homem a criar esses espaços? O que significa ecológico, senão aquilo que reconhece o direito das formas de vida e respeita a inter-relação entre todos os seres vivos. Nesse sentido a ecologia é uma forma de religião, com seus dogmas e credos científicos. Qual a razão da sacralização da naureza que permeia o discurso dos ecologistas? Seria somente o temor pela destruição da vida no planeta ou seria “algo além”?. Qual a razão para se defender uma forma de vida? O que é uma forma de vida? O que é a vida? As respostas não serão dadas nesta proposta de projeto de Arquitetura, mas as perguntas são pertinentes para sabermos qual o tipo de arquitetura se pretende produzir. A pesquisa conduziu o autor por um caminho já exaustivamente percorrido por gerações e gerações e concluiu que uma tradição está sendo ignorada. A geometria Sagrada é uma disciplina desenvolvida por grandes pensadores (ver caderno 2) que pretendiam que o homem encontra-se “algo além”. A pesquisa arranhou uma finíssima camada do verniz que oculta a história da Geometria, mas já foi o suficiente para que o projeto começasse a engatinhar. Nigel Pennick citando Platão , na obra A Republica, afirma que: “ resolver os problemas geométricos do oráculo ...A observância correta da forma geométrica na arquitetura sagrada era um ato mágico que poderia livrar um país de uma dificuldade.” A Proposta de Projeto de arquitetura fará uso de formas e proporções harmônicas, que acreditá-se, irão ser assimiladas de maneira intuitiva pelos frequentadores do espaço, visto que a percepção das harmonias geométricas não tem a necessidade de mediação do raciocínio analítico.
  • 14. Lewis Munford, em seu livro: A cidade na História, afirma: ...“Pouco depois de ter descoberto a trilha do ser humano no mais antigo dos acampamentos ou dos instrumentos de pedra lascada, encontra-se a prova de interesses e inquietações que não tem correspondente na vida animal; em particular, um cerimoniosa preocupação pelos mortos, manifesta em seu sepultamento deliberado- com evidências cada vês maiores de piedosa apreensão e temor...Em meio às mudanças inquietas do homem do paleolítico, os mortos foram os primeiros a ter uma morada permanente: uma caverna, uma cova assinalada por um monte de pedras, um tumulo coletivo. Constituíam marcos aos quais retornavam , os vivos, a intervalos regulares, a fim de comungar com os espíritos ancestrais ou de aplaca-los... Nesse sentido: A cidade dos mortos antecede a cidade dos vivos... ...Num Sentido alias, a cidade dos mortos é a precursora, quase que o núcleo, de todas as cidades vivas. A vida urbana cobre o espaço histórico entre o mais remoto campo sepulcral da aurora do homem e o cemitério final, a Necrópolis em qu,e uma após outra, a civilização tem encontrado seu fim... ...Há porem, ainda outra parte do ambiente que o homem do paleolítico não somente utilizava, mas aonde regressava: A CAVERNA. Por todo o mundo, há copiosas provas da visitação primitiva às cavernas... Contudo mais importante que seu uso para finalidades domesticas, foi o papel que a caverna representou na arte e no ritual... MUMFORD, Lewis. A Cidade na História, Martins Fontes. 1961 ...Embora não fossem habitadas certas grutas. Como as de Lascaux e Altamira, parecem ter sido centros cerimoniais de alguma espécie... Nos recessos interiores desses especiais centros de ritual, aos quais geralmente se chegava através d e passagens que exigiam rastejamento tortuoso e frequentemente perigoso, encontram-se grandes câmaras naturais, cobertas de pinturas de ma espantosa vivacidade de forma e facilidade de desenho, principalmente de animais estranhamente realísticos, vez por outra de homens e mulheres altamente estilizados...“. “Em certos lugares, esta arte revelava uma maestria estética que só volta a ser reencontrada quando chegamos aos templos e palácios de um período mais de 15 mil anos posterior. Se o desenho estético foi, como afirmam alguns, apenas um subproduto acidental da magia, não é verdade que também exercia a sua magia própria e especial, que atraia os homens de volta à cena dessa primeira manifestação triunfante? Mesmo em suas mais primitivas formas, essas práticas abriram caminho para a cidade posterior... Nesses antigos santuários paeloíiticos, como primeiros úmulos e montes sepulcrais, encontramos, se existem, os primeiros indícios de vida cívica, provavelmente muito antes de suspeitar-se de qualquer agrupamento permanente em aldeias. Não se tratava de um mero ajuntamento por ocasião do acasalamento, ou de um regresso provocado pela fome a uma fonte segura de água e alimento, ou de um ocasional escambo, em determinado ponto convencionalmente protegido por um tabu, de âmbar, sal,jade ou mesmo, talves de instrumentos prontos. A busca proposta busca atender a necessidade de desenvolver o sentido de cidadania e o respeito pelo espaço comunitário e considerando as afirmações de Lewis Munford sobre a origem dos agrupamentos humanos é pertinente afirmar que: A busca pelo “sagrado” foi e é o motor que pode levar o ser humano a uma convivência mais democrática, significativa e feliz !
  • 15. Lewis Munford - Continação Ali, no centro cerimonial verifica-se uma associação dedicada a uma vida mais abundante; não simplesmente ao aumento de alimentos, mas um aumento de prazer social. Graças a uma utilização mais completa da fantasia simbolizada e da arte, com uma visão de uma vida melhor e mais significativa com uma visão comum de uma vida melhor e mais significativa ao mesmo tempo mais atraente estéticamente, uma boa vda em embrião, como a que um dia Aristóteles iria discrever na” política: O primeiro vislumbre da Eutopia. ... A caverna trás ao espírito muitos outros veneráveis santuários...Tais pontos fixos e marcos sagrados de encontro periódica ou permanentemente, ajudavam aqueles que compartilhavam das mesmas crenças ou praticas espirituais. ... Não menos, talves a caverna deu ao homem antigo sua primeira concepção de ESPAÇO ARQUITETONICO, seu primeiro vislumbre da faculdade que tem um espaço emparedado de intensificar a receptividade espiritual e a exaltação emocional. A câmara pintada dentro de uma montanha prefigura o tumulo da pirâmide egípcia , também esta uma montanha feita pelo homem e propositalmente imitativa... a pirâmide, o zigurate, a gruta mitraica, a cripta cristã, todos tem seu protótipo na caverna na montanha.” MUMFORD, Lewis. A Cidade na História, Martins Fontes. 1961 “ Ao retroceder a era distante, em sua busca por origens da cidade, não se devem, evidentemente, esquecer as necessidades praticas que, em determinadas épocas, faziam com que se ajuntassem os grupos de família e as tribos em habitats comuns, uma serie de acampamentos mesmo numa economia de coleta e de caça.Tambem essas necessidades tinham um papel a desempenhar; e muito antes que as aldeias rurais e as pequenas cidades se tornassem uma característica da cultura neolítica, já provavelmente, se haviam sondado seus sítios favoráveis... Note-se porem que , dos três aspectos originais da colonização temporária: O sepulcro, O centro cerimonial e O espaço de coleta e caça dois se ligamas coisas sagradas e não simplesmente à sobrevivência íisica: relacionam--se com uma vida mais valiosa e significativa, com uma consciência que entretem o passado e o futuro compreendendo o mistério original da geração sexual e o mistério final da morte e do que pode haver depois da morte.. ... Na reunião mais remota do tempo, ao redor de uma sepultura ou de um símbolo pintado ou de uma grande pedra ou de um bosque sagrado, encontranse os primórdios de uma sucessão de instituições cívicas que vão do templo ao observatório astronômico, do teatro a universidade. A criação de espaços comunitários, que busquem referencias no sagrado e estimulem uma visão mais holística da vida, é um modo de estimular a convivência pacifica e solidária entre as pessoas, pois esta é uma necessidade ancestral do ser humano.
  • 16. A proposta trata o espaço comunitário como um aglutinador social que deve atrair a população e convidar para a vida em comum em uma dimensão mais significativa. O homem é uma criatura sagrada e o espaço onde ele convive deve ser reflexo de uma imagem cósmica mais duradoura . Assim antes mesmo que a cidade se torne um ponto de residência fixa, começa como um ponto de encontro onde periodicamente a s pessoas voltam; O IMÃ precede o recipiente, essa faculdade de atrair os não residentes para o intercurso eo estimulo espiritual, não menos do que para o comercio, continua sendo um dos crírerios essenciais da cidade. Testemunho de seu dinamismo inerente, em oposição a forma da aldeia fixa e contida em si mesma , hostil ao forasteiro. O primeiro germe da cidade é pois, o ponto de encontro cerimonial, que serve de meta para peregrinação; Sitio ao qual as famílias e grupos de clãn são atraídos a intervalos determinados e regulares, por concentrar , alem de quaisquer vantagens naturais que possa ter, certas faculdades “espirituais”ou sobrenaturais, faculdades de potencia mais elevada e maior duração , de significado cósmico mais amplo do que os processos ordinários de vida. E embora possam ser ocasionais e temporários os desempenhos humanos, a estrutura que os suporta , quer seja uma gruta paleolítica, quer seja um centro cerimonial...será dotada de uma imagem cósmica mais duradoura.” Imagens_Disponível em 06/05/2010 – 11 hs - magusfaber.wordpress.com/category/magia/page/2/ www.alunosonline.com.br/img/Enamorados-ALUNOS MUMFORD, Lewis. A Cidade na História, Martins Fontes. 1961 Imagem 2 Imagem 3 Pag. 17 - IMAGEM: 2- 3- 4 Disponível em: 19/04/2010 – MUMFORD, Lewis. A Cidade na História, Martins Fontes. 1961      Áustria, no Museu de História Natural de Viena Naturhistorisches Museum Exposto (a) Atualmente      Áustria, em Willendorf Descoberto (a) Entre 24.000 e 22.000 a.C. Criado (a) calcário oolítico Material Vénus de Willendorf           Vénus de Willendorf
  • 17. “ Estuda as supostas ligações entre as proporções e formas contidos no microcosmo e no macrocosmo com o propósito de compreender a Unidade que permeia toda a Vida. Flor da vida Yantra Yin - yang Vésica piscis Rosácea Gótica Pag. 18 - IMAGEM: 4-5-6-7-8-9-10-11-12- Disonível em 20/03/2010 - http://www.flordavida.com.br/HTML/geometria.html starchildglobal.com/portuguesa/healingpor.html Homem Vitruviano Iluminura árabe Sólidos Plátônicos Molécula de DNA G e o m e t r i a S a g r a d a “ Acaso não sabeis que os geômetras utilizam as formas visíveis e falam delas, embora não se trate delas, mas de coisas de que são um reflexo, e estudam o quadrado em si e o círculo em si e não a imagem deles que desenha? Platão – A República Imagem 04 Imagem 05 Imagem 06 Imagem 07 Imagem 08 Imagem 09 Imagem 10 Imagem 11 Imagem 112
  • 18. Geometria Sagrada e História Imagem 12 Imagem 13 Imagem 14 Imagem 15 Imagem 19 Imagem 18 Imagem 17 Imagem 16 Pag. 19 - imagens : 12-13-14-15-16-17-18-19- - disponiveis em maio de 2101 : www.wikipedia.com.br Euclides Pitágoras Sócrates Platão Luca Pacioli Fibonacci Da Vince Le Corbusier
  • 19. “ A proporção áurea é uma constante real irracional denotada pela letra grega φ (phi) e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. EXTRAIDO DO LIVRO: DOCZI,Georgy. O Poder dos Limites. Ed. Mercúrio. São Paulo,SP. 1981 A proporção áurea será o “padrão de medida” da proposta de projeto.. A+B/B = B/A 1.618.... Série Fobonacci Imagem 20
  • 20. Extraido do livro de Robert Lawlor – Geometria Sagrada VÉSICA PISCIS Unidade Equilíbrio Estabilidade Homem Espírio materia ? Icosahedro (12 faces Octahedro (8 faces) Hexahedro Cubo (6 faces) Tetrahedro (4 faces Dodecaedro (12 faces
  • 21. EXTRAIDO DO LIVRO: DOCZI, Georgy. O Poder dos Limites. Ed. Mercúrio. São Paulo,SP. 1981 “ Nas mais variadas culturas percebe-se uma preocupação em criar composições espaciais harmônicas, onde aparecem relações áureas entre os elementos da composição.” 15000 A.C. Pré-História Pagode Yakushigi – Japão Stonehenge – 5000 a.c. Imagem 23 Imagem 25 Imagem 22 Imagem 24 Imagem 22
  • 22. Estraido do livro :PENNICK, NigelGeometria Sagrada, Simbolismo e Intenção nas Estruturas Religiosas .Ed. Pensamento. 1980 "A existência das pirâmides parece ser uma confirmação notável das afirmações dos escritores antigos de que: “A arquitetura dependeu originalmente da geometria” Mexico – 800 d.c. Egito – 3000 A.C. Egito – 3000 A.C. Imagem 27 Imagem 26 Imagem 28
  • 23. EXTRAIDO DO LIVRO: DOCZI,Georgy. O Poder dos Limites. Ed. Mercúrio. São Paulo,SP. 1981 Partenon- Grecia – 500 a.c. “ Obras de Arte e arquitetura gregas foram desenhados de acordo com construções complexas mas harmoniosas de geometria de Seção Dourada..” Imagem 30 Imagem 29
  • 24. As idéias de proporção aplicadas ao corpo humano através da história Homem Modulor – Le Corbusier (Modernismo) Doríforo de Policleto - Grécia Clássica Homem padrão - Egito antigo Homem Vitruviano – da Vinci (Renascimento) Homem Vitruviano – da Vinci (Renascimento) Imagem 31 Imagem 32 Imagem 35 Imagem 34 Imagem 33
  • 25. Disponível em 02/04/2010 - - http://www.origamitessellations.com/docs/Haeckel_Kunstformen.pdf Ammonitida Espiral áurea Nautilus septadas Formas na natureza relacionadas à geometria. Girassol Imagem 37 Imagem 38 Imagem 36
  • 26. Disponível em 02/04/2010 - http://www.origamitessellations.com/docs/Haeckel_Kunstformen.pdf Ad Quadratun Dodecágono Geometria intrínseca às formas orgânicas Octógono Octógono Ad triangulun Imagem 39 Imagem 40
  • 27. Disponível em: 14/05/2010 - http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch:1&q=microfotografia&sa=N&start=126&ndsp=21 Microfotografia - água Microfotografia - células Microfotografia – organismo marinho Geometria da Vida - Imagens de Microscópio Microfotografia - células Imagem 44 Imagem 43 Imagem 41 Imagem 42
  • 28. Fractais produzidos por computador Distribuição de figuras “auto-similares” em espiral áurea. (Os gregos denominavam “Espanção Gnomônica) Espirais Áureas Imagem disponível em 12/05/2010 - http://novoshowoffofmanuela.blogspot.com/2009/02/fractais-belissimo.html Imagem 78 Geometria Fractal – Ordem no Caos Imagem 45 Imagem 46
  • 29. Considerações baseadas no resultado do Questionário apresentado a 40 pessoas em Batatais e região, sobre a Proposta de Projeto de Arquitetura de um Centro Comunitário de Vivência e integração Social Para a cidade de Batatais –SP Ver anexo pag. 249 Capítulo 4 PLANO DE NECESSIDADES
  • 30. Analise das respostas folha 1: ( ver anexo pag.165) A maioria dos entrevistados, conhece o local da proposta, mora em Batatais, com predominância de casados, com grupo familiar de, na maioria, 3 ou 4 pessoas. O número de adultos com filhos é equivalente ao sem filhos. Muitas famílias não seguem os padrões tradicionais de pai, mãe e filhos na mesma casa. É possível notar-se uma nova forma de morar, com pessoas sozinhas, casais separados, filhos morando com apenas um dos pais, ou com outra pessoa. Com relação aos filhos foi comum a omissão de resposta levando a supor dificuldades na convivência com as novas situações. A grande maioria trabalha em Batatais, mas19 dos entrevistados disse ter filhos que estudam fora e passa os fins de semana na cidade. O terminal rodoviário é usado por cerca de 25% frequentemente e 5% raramente, porem a maioria não usa a rodoviária ou o transporte coletivo. A linha de transporte coletivo não seduz os entrevistados, que preferem outros meios de locomoção. ( a pesquisa falhou ao não questionar a posse de automóveis). Nenhum dos entrevistados é portador de necessidades especiais e apenas 4 tem esta situação na família. O nível escolar predominante é o secundário e superior. A metade dos entrevistados frequenta o local da Proposta de Projeto de Arquitetura. A totalidade dos entrevistados se mostrou favorável proposta de Projeto e se manifesta favorável à convivência e à integração social de diferentes classes sócio-econômicas. CONCLUSÃO: As oportunidades na área cultural e educacional são deficientes na cidade e a população clama por novos espaços coletivos voltados para as questões vivência comunitária, portanto a Proposta de Projeto de Arquitetura atende a um anseio da população entrevistada.
  • 31. Analise das respostas folha 2: ( ver anexo pag.169) Quais os três locais que você considera mais interessantes em Batatais? A “Classificação Geral” foi a seguinte: 1º lugar: Praça da Matriz – Cônego Jaquim Alves 2º Lugar: A minha casa 3º Lugar: A Igreja Matriz Lewwis Munford, no primeiro capítulo do livro de A historia da Cidade, descreve quais foram as primeiras causas que levaram os seres humanos a buscarem a vida em cidades. “ Note-se porem que , dos três aspectos originais da colonização temporária: O sepulcro, O centro cerimonial e O espaço de coleta e caça, dois se ligam às coisas sagradas e não simplesmente à sobrevivência física.. O primeiro germe da cidade é pois, o ponto de encontro cerimonial, que serve de meta para peregrinação...” A pesquisa demonstra que esta afirmação ainda está correta. Por milhares de anos o homem buscou” algo além” da sua vida cotidiana...algo que justificasse os esforços de uma vida, algo que desse um sentido transcendente para suas ações. O que se pode esperar desta nova sociedade, onde consumo é a causa matriz da vida da maioria destas pessoas? Qual a posição a tomar? Como o arquiteto pode atuar nesta recente mudança de valores? Pode-se escolher seguir a maré e entrar no jogo, ou refletir sobre as consequências prováveis deste novo modo de ver a vida e propor alternativas. A nova sociedade de consumo, com sua fartura de bens e produtos e pobre de valores éticos está produzindo uma geração onde a depressão é uma moléstia que cresce em caráter de epidemia...Algo está faltando na vida das pessoas...Mas o que? Os depósitos de “gêneros de primeira necessidade”,destinados a satisfação da sobrevivência do conforto físico, nunca na história, estiveram tão abarrotados. Qual então a causa dos estados depressivos? Por que esta sensação de vazio que ocupa a vida de milhares de pessoas deprimidas? Lewis Munford aponta uma possível causa: Além da sobrevência física, alem da satisfação das necessidades de conforto e segurança, o homem precisa de “algo alem”. Afinal...A arquitetura tem como contribuir para a melhoria dos padrões éticos? A proposta acredita que sim!
  • 32. A vida em comum como um valor em sí mesmo necessita de uma relação cerimonial. Seja em espaço religioso ou em um espaço comunitário secular. A proposta de projeto buscará criar um espaço público laico dedicado a uma vida mais comunitária onde as necessidades básicas sejam outras: A convivência pacifica entre cidadãos, a troca de vivências, a fraternidade, o trabalho grupal e a produção comunitária serão considerados gêneros de primeira necessidade. A satisfação da ânsia por consumo precisa ser suplantada para se buscar algo que aproxime o homem de sua verdadeira natureza que segundo Munford, “ é a busca uma imagem cósmica mais duradoura.” Em um planeta que já não suporta os níveis atuais de consumo, onde o incentivo à competitividade é o discurso do momento, falar em espaço cerimonial soa como blasfêmia. As religiões fundamentalistas estão se aproveitando desse vácuo moral para vender seu produto. Nesse contexto qual é o papel do arquiteto? Qual tratamento deve ser dado ao espaço de habitar, viver e trabalhar. A história aponta para uma necessidade de sacralização dos espaços arquitetônicos. O novo discurso “politicamente correto” irá se sustentar. O discurso de sustentábilidade será uma “moda” passageira ou é a manifestação de verdades globais que não podem mais ser ignoradas? A busca de relações sustentáveis ( palavra da moda) tem viabilidade ou é mais um discurso utópico de sonhadores alienados? O império da “lei de Gerson”, onde o importante é levar vantagem em tudo, já dá sinais de esgotamento. A observação dos resultados, em termos de infelicidade, violência, falta de valores humanitários, depressão emocional, competição desleal, competição como um valor absoluto, mesmo em sociedades abarrotadas de bens de consumo, tudo isso, convida à reflexão...O que é que está faltando? Será prudente perguntar o que as pessoas querem ou será mais prudente tentar descobrir, nas entrelinhas das relações humanas, o que as pessoas necessitam e podem vir a querer, se tiverem opções de escolha e outro discurso formador de opnião. Qual é enfim o Plano de Necessidades? Qual e o discurso que a proposta fará aos usuários do Centro Comunitário de Vivência e Integração Social? A resposta é: Precisamos CENTRAR nossas idéias em busca de uma SOCIEDADE que entenda que a VIVÊNCIA COMUNITÁRIA é um fator de INTEGRAÇÃO entre as pessoas.
  • 33. Capítulo 5 FUNÇÃO Conceituação para as funções definidas para o Projeto de Arquitetura Um espaço dedicado ao Ócio Criativo
  • 34. A proposta de projeto contemplará o conceito grego de “ócio criativo”(ver anexo – pag.164) e incentivará o desenvolvimento de atividades coletivas. Um espaço de desligamento do stress do dia a dia que proponha uma maneira mais integrada de interpretar o mundo as relações humanas, o trabalho e o prazer. Pretende-se oferecer ao usuário espaços e atividades que convidem à reflexão e induzam a uma visão mais integral do ser humano, de modo a que ele, intua ou compreenda, que é uma célula viva que faz parte de um”organismo” maior. Não um espaço de alienação e sim uma nova interpretação das atividades cotidianas necessárias. Como se humaniza os homens? Como se cria o “senso de pertencimento? Mostrando-se a origem comum e parentesco entre todas as raças humanas e demonstrando-se que a evolução social contou com a colaboração de todas as etnias! Não se pode esquecer a dívida que o homem moderno tem com a memória de seus antepassados e antecessores remotos. É necessário mostrar aos homens a linha contínua, que nos une a todos, desde a pré-história até os dias atuais. A arquitetura é um meio de comunicação poderoso e sempre foi usado para representar concretamente uma intenção e um significado. É necessário criar-se espaços arquitetônicos onde as pessoas possam respirar e perceber por empatia, conscientemente, “algo além”. Algo que as faça desejar a vida em comum, algo além de uma vida solitária e competitiva A mesma motivação que move todos os arquitetos e estudantes também estão nesta proposta, ou seja: Tentar construir um mundo um pouco melhor. Onde as pessoas sejam um pouco mais felizes. As questões sobre relações de trabalho, estudo e lazer orientam a destinação do espaço em termos de função e uso, sem perder de vista a relação de espaço destinado à valorização da vida, da diversidade e do encontro entre seres humanos. As paredes, o teto, a cobertura e todos os elementos estruturais ou decorativos deverão ser um reflexo e estar subordinados desta premissa. Le Corbusier pretendeu criar as “maquinas de morar”esta proposta vai em sentido diferente, porem não antagônico, ela pretende criar um organismo de vivência expresso em forma de arquitetura. Trabalho Estudo Lazer
  • 35. O Ócio Criativo ( Ver anexo – pag. 162) “ O Ócio Criativo é título de um livro do sociólogo do trabalho, o italiano Domenico De Masi e é também um revolucionário conceito de trabalho que o autor define através da intersecção entre três elementos: trabalho, estudo e jogo. Trabalho (economia): é o trabalho em si, as funções necessárias ao cumprimento de uma tarefa. Estudo: é a possibilidade se obter conhecimento através do estudo constante, utilizando os recursos que a sociedade digital proporciona, como o uso da internet, por exemplo. Lazer : é o espaço lúdico de lazer, brincadeira e convivência que deve estar presente em qualquer atividade que se faça. É a forma de evitar a mecanização do trabalho, dando-lhe "alma". Quando o indivíduo consegue unir estes três pontos, ele está praticando o ócio criativo, que é uma experiência única e que proporciona uma melhor adaptação para as necessidades da sociedade pós-industrial, respeitando a individualidade do sujeito e proporcionando mais alegria e produtividade ao próprio trabalho. No livro, o autor explora temas relativos ao que denominou Sociedade Pós-Industrial considerando, dentre outros, os seguintes aspectos do mundo atual: Globalização Financeira utilizando as facilidades das telecomunicações modernas e criando desafios para a estabilidade sócio econômica das sociedades nas várias nações, sujeitas a fluxos volumosos e rápidos de capitais financeiros. Desenvolvimento com baixa geração de emprego e renda, tratado em outro livro do autor Desenvolvimento sem trabalho, o que provoca desafios ao próprio Capitalismo por dificuldades de criação de demanda para o aumento do volume de produção de bens e serviços, sem uma correspondente distribuição de renda para criar os consumidores destes bens e serviços e sem o tratamento dos gargalos ecológicos que podem inviabilizar a própria existência da espécie humana. Feminilização do mundo profissional gerando tensões nas relações entre os gêneros, educados para exercer determinados papéis que sofrem alterações mais rápidas do que as necessárias alterações de mentalidades para acomodar estas novas expectativas e frustrações de ambos os sexos. Perda de utilidade das ideologias e crenças tradicionais como reguladoras das relações sociais, sem a substituição por novas construções mentais, emocionais e espirituais que apóiem as decisões e atos entre os indivíduos, que perdem referenciais tradicionais de comportamento e não encontram substitutos para estes referenciais não mais aplicáveis. Dificuldades em integrar os sujeitos sociais emergentes nas relações estabelecidas entre os atores sociais tradicionais. As mudanças acima geram uma profunda insatisfação, segundo o autor, derivada do modelo Ocidental muito focado na idolatria do trabalho, do mercado e da competitividade. Como alternativa propõe um modelo centrado em outras premissas, tais como: Estruturação das atividades humanas em uma combinação equilibrada de trabalho, estudo e lazer. Valorização e enriquecimento do tempo livre, decorrente de alta disponibilidade financeira para alguns e redução do tempo demandado de trabalho para muitos. Aperfeiçoar o processo de produção e distribuição da riqueza decorrente dos grandes aumentos de produtividade derivados dos rápidos, e em aceleração, avanços do conhecimento e criatividade humana. Distribuição consciente do tempo, do trabalho, da riqueza, do saber e do poder, minimizando as fontes de conflitos entre pessoas e grupos. Valorização das necessidades reais das pessoas educando os indivíduos e as sociedades para a importância das necessidades básicas, tais como a introspecção, o convívio, a amizade, o amor e as atividades lúdicas. Com isto ficariam em segundo plano as necessidades criadas pela propaganda e pela busca de status.” http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_899.html
  • 36. Capítulo 6 DADOS SOBRE A CIDADE DE BATATAIAS – SP Fotografias:............................................................................................Pag.37 Localização:..........................................................................................Pag 38 Dados Históricos:.................................................................................Pag.42 Dados Estatísticos:.................................................................................Pag.44 Dados Climáticos e Hidrográficos :......................................................Pag.45 Dados Demográficos..............................................................................Pag.47 Mapas referenciais sobre a cidade.........................................................Pag.48
  • 37. LOCAL DO PROJETO IGREJA MATRIZ FOTOS DA CIDADE DE BATATAIS – SP - BRASIL IGREJA MATRIZ DO SENHOR BOM JESUS DA CANA VERDE PRAÇA CÔNEGO JOAQUIM ALVES – ÁREA CENTRAL FOTOGRAFIA AÉREA DE BATATAIS DISPONIVEL EM 10/04/2010: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=batatais&rlz=1W1GGIE_en&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi Imagem 70 Imagem 71 Imagem 73 Imagem 72 PORTAL DE ENTRADA PELA ROD. CÂNDIDO PORTINARI
  • 38. BATATAIS - SP - BRASIL Batatais é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 20º53'28" sul e a uma longitude 47º35'06" oeste, estando a uma altitude de 862 metros. Sua população estimada é de 56.476 habitante. Possui uma área de 850,7 km². Disponivel em 10 de abril de 2010 - http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp Imagem 75 Imagem 76
  • 39. Mapas cedidos pela Prefeitura Municipal de Batatais -SP Imagem 79 Imagem 33 Imagem 77 Imagem 78 345 km 500 km 700 km 50 km 40 km 120 km 170 km 140 km 200 km 150 km 130 km
  • 40. GLEBA DO PROJETO FONTE: GOOGLE EARTH DATA: 22/02/2010 BATATAIS –SP - BRASIL LONG. 20º 53 50 - S LAT. 47º 37 56 - O Imagem 74 Altinópolis – 25 km Rod. Altino Arantes Ribeirão Preto - 40 km Rod. Cândido Portinari Franca - 50 km Rod. Cândido Portinari 2000m 1000m 500m
  • 41. História da cidade de Batatais –SP Existem pelo menos 4 versões históricas para o significado do nome Batatais. A versão mais aceita é baseada em relatos da época e está ligada a atividade agrícola dos habitantes naturais da região. Os primeiros bandeirantes teriam encontrado por aqui extensas plantações de batatas roxas. Outra versão, seria a que havia índios na região e Batatais deriva de BAITATA, que segundo alguns pesquisadores locais significa em tupi "rio cascateante entre pedras", referencia às nossas belezas naturais. Acredita-se também que outra origem viesse do tupi MBOITATA -cobra de fogo, que na crença dos índios, era o gênio que protegia os campos contra os incêndios. Estudos recentes de um historiador local, atenta para mais uma possível hipótese: Batatais ou Batatal era uma expressão usada pelos minerados antigos que designavam o local onde se achava ouro de superfície. Como esta região fazia parte do caminho para Goiás, há a possibilidade que a cidade servia de pouso para esses viajantes. Existe um Ribeirão chamado “Garimpo” próximo à cidade e uma Fazenda chamada “Morada da Prata”, porém sem indícios de mineração. http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp Origem As primeiras notícias que se tem da região onde fica Batatais são do final do século XVI. Entre 1594 e 1599, os Afonso Sardinha - tanto o pai como o filho - e João do Prado alcançaram as margens do Rio Jeticaí, hoje Rio Grande. Nessa marcha, provavelmente atravessaram a “Paragem do Batatais", então habitada pelos índios caiapós. A região foi também visitada por Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera. Em busca de ouro, que acabou encontrando em 1725, em Vila Boa, Goiás, seguiu as trilhas indígenas, que passaram a ser conhecidas como Caminho dos Guaiases. Após a descoberta de riquezas em Goiás, o Caminho dos Guaiases atraiu muita gente. Para legitimar a posse dessas terras, foram concedidas sesmarias e estabelecidas numerosas fazendas, pertencentes a paulistas, em sua maioria vindos de São Paulo, ltu, Santos e São Vicente, já que o Caminho se tornou uma parada dos bandeirantes rumo às minas de ouro de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O nome Batatais aparece em documentos legais justamente na doação de uma sesmaria com esse nome, em 5 de agosto de 1728, pelo Governador da Capitania de São Paulo, Antônio da Silva Caldeira Pimentel, a Pedro da Rocha Pimentel
  • 42. Pouco depois, no começo do século XIX, havia 15 posses de sesmarias na região que hoje é chamada de Batatais. Elas foram se dividindo, dando origem a fazendas. Em 1801, Batatais era um povoado de meia dúzia de casas humildes. Nove anos depois, já tinha um pequeno cemitério e recebia o nome de Arraial de Batatais, e em 1814 já existiam capelas e povoados na região. No dia 25 de fevereiro de 1815, o capitão-geral da Capitania de São Paulo, atendendo os desejos dos moradores do Arraial de Batatais, levados ao Bispo de São Paulo, pediu ao Príncipe Regente, futuro Dom João VI, que o Arraial dos Batatais fosse elevado à categoria de Freguesia de Bom Jesus da Cana Verde. O Príncipe Regente atendeu ao pedido e o local foi transformado em freguesia, sob a proteção do Senhor do Bom Jesus dos Batatais, incluindo territórios situados entre os Rios Pardo e Sapucaí. A igreja matriz ainda não estava construída e os habitantes improvisaram a construção de um templo de madeira, muito rústico e sem conforto, que tinha como pároco o Padre Manoel Pompeu de Arruda. Quando o Padre Manoel Pompeu de Arruda faleceu, foi substituído pelo Padre Bento José Pereira, que, descontente com aquela primeira igreja tão precária, consultou seus paroquianos e pediu ao Bispo de São Paulo, Dom Matheus de Abreu Pereira, licença para construir uma nova igreja matriz, que seria edificada em outro lugar. http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp Dois antigos e ricos moradores da freguesia, Manoel Bernardes do Nascimento, posseiro de Batatais, e Antônio José Dias, posseiro de Paciência, discordaram, uma vez que erguer a nova igreja às margens do Ribeirão das Araras contrariava os seus interesses pessoais. Organizaram um abaixo-assinado de cem moradores e queixaram-se ao Bispo, que deixou a solução do problema para o Padre Bento. A situação foi solucionada quando Germano Alves Moreira e sua esposa, Ana Luiza, posseiros de São Pedro e Sant’ana, doaram o terreno necessário, chamado Campo Lindo de Araras, para a construção da nova matriz, em 1822. O Bispo concedeu a licença e os moradores começaram as obras, terminadas em 19 de maio de 1838. Foi graças à Anselmada que, em 14 de março de 1839, o Presidente da Província de São Paulo, Dr. Venâncio José Lisboa, promulgou a Lei n° 128, decretada pela Assembléia Provincial, tomando a freguesia de Batatais uma Vila. Isso significava que Batatais precisava ter uma câmara municipal e uma cadeia, passando a ser um município com governo próprio. Por isso, a data é celebrada até hoje como o dia do aniversário da cidade.”
  • 43. CEDIDO PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE BATATAIS -SP
  • 44. CARTA SOLAR Imagem 82 Batatais Batatais São Paulo Imagem 81 Imagem 83 Imagem pelo autor:
  • 45. Clima O clima da cidade é classificado no subtipo climático Cwa na classificação climática de Köppen-Geiger . Tropical (ameno) com inverno seco. Chove principalmente de novembro/março Hidrografia Rio Sapucaí na divisa com os municípios de São José da Bela Vista, Restinga, Franca e Patrocínio Paulista. http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp
  • 46.
  • 47. Capítulo 7 SOBRE O TERRENO Condicionantes Físicas e Geológicas do Terreno Análise das condicionantes................................................Pag.49 Localização do terreno.........................................................Pag.50 Topografia...........................................................................Pag.51 Fotos do Terreno.................................................................Pag.54
  • 48. 1- Localizada próxima à área central da cidade no cruzamento das Rua João Luis de Oliveira e Rua Antônio José Buranelli, Bairro “Centro” na cidade de Batatais-SP com Área total do Terreno: 14.270 m2. 2-A área se configura como um “vazio urbano”, que não está desempenhando a sua função socia, Não está cercada e serve como pasto. 3- A infra-estrutura está pronta, (porem subutilizada devido ao vazio urbano causado pela não utilização da gleba: água, energia elétrica e iluminação, saneamento básico, pavimentação, telefonia, o guiamento esta pronto faltando executar o calçamento. 4- Esta localizada em um “corredor de ventilação natural”, provocado pelo vale do Córrego das Araras, com brisa suave a maior parte do ano. 5- A área não sofre inundações, pois o volume das águas do córrego das Araras é pequeno mesmo nas épocas de chuvas, nunca tendo transbordado nesse ponto.A prefeitura está concluindo a Estação de Tratamento de Esgotos e isso irá melhorar as condições de salubridade da água do córrego. 6- Esta localizada em local favorecido por sistema viário que dá acesso fácil a todos a todos os bairros da cidade e às Rodovias Cândido Portinari e Altino Arantes. 7- Está próxima à Estação Rodoviária, Delegacia, Hospital e Pronto Socorro, ao Parque do lago Municipal, ao Forum, Prefeitura, Câmara Municipal, Bancos, Supermercados, Farmácias...enfim a todo o sistema de serviços, público e privado, da área central. 8- A topografia tem declive de 12 metros no sentido sul/norte. 9- A vegetação já existente será aproveitada no projeto. 10- O local esta próximo do Lago Municipal usado pela população para caminhadas e outras atividades recreativas. 11- De frente para a gleba encontra-se uma APP( Área de proteção Permanente), onde está sendo executado projeto de reflorestamento. 12- A área da proposta de projeto tem 14 mil e Duzentos metros quadrados. 13 – A área é assistida por sistema de transporte coletivo municipal. Os ônibus”circulares” partem da rodoviária, passando de frente à gleba e percorrendo todos os bairros da cidade. 14 - T.O. ( taxa de Ocupação) é de 75%. ( Extraído do Plano Diretor) detalhes em anexo. 15 – C.A. (Coeficiente de Aproveitamento – 2. ( extraído do Plano diretor) 16- Taxa de permeabilidade – 15%. ( extraído do Plano diretor) 17 – Não há restrição para recuos mínimos na área frontal. ( extraído do Plano diretor) O recuo lateral deve ser de 2(dois) metros. O recuo nos fundos deve ser de no mínimo 2 ( dois) metros. 18- Para estacionamento deve ser seguida a seguinte norma:( extraído do Plano diretor) Uma vaga. Para cada 15 m2 de área construida. Na área de carga e descarga: 1 vaga para cada 500m2 de construção. Área : 23.500 m2
  • 49. FOTOGRÁFIA AÉREA DE BATATAIS – SP – BRASIL - ESTAÇÃO RODOVIÁRIA LAGO MUNICIPAL FORUM PRONTO SOCORRO HOSPITAL AZILO TEMPLO CATÓLICO CÓRREGO DAS ARARAS ACESSO PARA ROD. CÂNDIDO PORTINARI ACESSO ROD. ALTINO ARANTES FOTO AÉREA CEDIDA PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE BATATAIS -SP RUA PROJETADA RUA PROJETADA Rua Elias Thame Rua Dr. Jorge Nazar Rua Antônio José Buranelli Rua João Luis de Oliveira 200 m 300m N TERRENO A USADO NA PRPOSTA PROJETO LONG. 20º 53 50 – S - LAT. 47º 37 56 - O SENTIDO DOS VENTOS PREDOMINANTES T.O = 75%. C.A.– 2. pelo autor Imagem 47 50m 100m 200m
  • 50. Cortes longitudinais Cortes tranversais LONG. 20º 53 50 – S - LAT. 47º 37 56 - O Imagem 48 pelo autor 50m 100m 200m
  • 51. Sentido natural da drenagem Sentido natural da drenagem Sentido natural da drenagem TOPOGRAFIA EXECUTADA PELO AUTOR Topografia da área e do entorno Imagem 49 pelo autor 50m 100m 200m
  • 52. Topografia – declive de 1m em 1m Área total do Terreno: 23.500 m2 Imagem 50 pelo autor 50m 100m
  • 53. N Rua Antônio Buranelli Rua João Luis de Oliveira Fotos pelo autor: Abril de 2010 Imagem 52 A área se configura como um “vazio urbano”, que não está desempenhando a sua função social. A infra-estrutura está pronta, (porem subutilizada devido ao vazio urbano causado pela não utilização da gleba: água, energia elétrica e iluminação, saneamento básico, pavimentação, telefonia, o guiamento esta pronto faltando executar o calçamento. Fotografia do Terreno Trânsito sentido duplo
  • 54. Rua Antônio Buranelli Rua Antônio Buranelli Córrego das Araras Rua João Luis de Oliveira Rua Antônio Buranelli N N N Fotos pelo autor: Abril de 2010 Imagem 57 Imagem 53 Imagem 54 Imagem 55 Imagem 56 A topografia tem declive de 12 metros no sentido sul/norte. Trânsito sentido duplo Fotografias do Terreno Trânsito Trânsito Trânsito
  • 55. Vistas panorâmica do Lago Municpal de Batatais -SP Área do Projeto Área do Projeto Imagem 60 Imagem 58 Imagem 59 O local esta proximo do Lago Municipal usado pela população para caminhadas, ciclismo e outras atividades recreativas A área não sofre inundações, pois o volume das águas do córrego das Araras é pequeno mesmo nas épocas de chuvas, nunca tendo transbordado nesse ponto.A prefeitura está concluindo a Estação de Tratamento de Esgotos e isso irá melhorar as condições de salubridade da água do córrego. Fotos pelo autor: Abril de 2010
  • 56. REFERÊNCIAS PROJETUAIS 1) Opera de Arame – 1992....................................................................................................................................................................Pag.60 2) Cristal Palace – Londres – Joseph Paxton – 1850............................................................................................................................Pag.62 3) Parque Dona Lindu de Oscar Niemeyer – Penambuco – Recife – 2004..........................................................................................Pag. 66 4) Cidade das artes e das ciências - Espanha do arquiteto Calatrava, Valencia,Espanha. 1998 a 2002................................................Pag.71 5) Heinz-Galinski School, do arquiteto Zvi Hecker, Berlin, Alemanha- 1995....................................................................................Pag. 77 6) Residencia Concha: Arquitetos: Kotaro Ide - ARTechnic - Localização: Kitasaku, 2000, Nagano, Japão...................................Pag..83 7) Citylife - De Arata Isozaki, Daniel Libeskind, Zaha Hadid e Pier Paolo Maggiora, prevista para 2014 – Milão - Itália................Pag.88 8) National Museum of African American History and Culture, , Washington....................................................................................Pag.91 9) BCE – Place Galery – Santiago Calatrava.......................................................................................................... ..............................Pag.93 10) Escola Cantonal – Santiado Calatrava..............................................................................................................................................Pag.97 CAPÍTULO 8 A escolha das referências projetuais atendeu a três quesitos principais da proposta. Relação com o a forma, função e significado.
  • 57. Capítulo 9 ESTUDOS DE CASO GEOMETRIA SAGRADA EM BATATAIS.....................................................................................................Pag. 101 Centro Histórico de Batatais...............................................................................................................................Pag.102 Igreja Matriz e Casa do Monsenhor....................................................................................................................Pag 104 Praça Cônego Joaquim Alves.............................................................................................................................Pag.112 Jardim: do hebreu – “Lugar onde se protege o paraíso” Templo: do latim – Recordação eterna das ações memoráveis - “Casa do Divino” JARDINS e TEMPLOS “ O SER HUMANO EM BUSCA DE UMA IMAGEM CÓSMICA MAIS DURADOURA PARA SUA EXISTÊNCIA”
  • 58. A geometria sagrada não é uma matéria estranha à cidade de Batatais, pois existem edificações na cidade que fazem uso das premissas defendidas por esta disciplina. A Praça da Matriz e A Igreja Matriz que são os pontos de maior atração e representatividade da cidade são exemplares da utilização da geometria sagrada em seu desenho. (ver estudos de caso- Cap.10) Vários elementos geométricos e o uso de seção áurea podem ser identificados nestas edificações. Estes espaços tem uma significação importante para as pessoas da cidade, são motivo de orgulho e tem uma comunicação imediata com os observadores. Não é necessária nenhuma mediação analítica para que estes espaços sejam considerados belos. As formas comunicam uma intenção. Tanto o jardim como Igreja são lugares de passagem para uma vivência mais profunda onde valores emocionais sobrepõem a razão...Um lugar de refúgio para as dificuldades da vida cotidiana...Uma visão mais cósmica da vida. Uma tentativa de trazer o paraíso para o mundo dos homens. O mundo dos homens como um reflexo, mesmo que pálido, do mundo divino. Se foi uma atitude intencional dos edificadores da Igreja e da Praça da Matriz de Batatais?...é difícil afirmar. Se o resultado final foi devido ao senso estético empírico dos artistas que construíram estas edificações, sem conhecimento metódico das regras da geometria sagrada, ainda assim, pode-se afirmar que as relações geométricas estão presentes e que seu resultado se faz notar. Se foi uma atitude intencional dos edificadores da Igreja e da Praça da Matriz de Batatais?...É difícil afirmar! Se o resultado final foi devido ao senso estético empírico dos artistas que construíram estas edificações, sem conhecimento metódico das regras da geometria sagrada, ainda assim, pode-se afirmar que as relações geométricas estão presentes e que seu resultado se faz notar. Para se chegar a este resltado, o uso da geometria sagrada se fez necessário, pois, como afirmou Platão na obra ‘República”, onde descreve sua Cidade Ideal, as estas formas estão carregadas de significados e tem uma força em sí mesmas.. O desenvolvimento de uma proposta de projeto arquitetônico que faça uso destas geometrias, que acredita-se, são espelhos de verdades maiores, não será motivo de estranhamento e sim de empatia para o povo da cidade que já está habituado com este tipo de proposição. Criar novas estruturas arquitetônicas em Batatais, que usem estudos de relações geométricas carregadas de intenções, usando-se uma estética mais contemporânea é necessário para que a cidade não perca o dinamismo que a caracterizou no começo do século. A idéia de Geometria Sagrada não pode ser considerada uma característica de arquitetura arcaica. Ela está presente na arquitetura moderna e é legítimo usar suas premissas em uma cidade como Batatais, mesmo nos dias atuais.
  • 59. Igreja Matriz de Batatais (Construída pelo Monsenhor Joaquim Alves) Praça Cônego Joaquim Alves Cemitério Paroquial Rua Monsenhor Joaquim Alves Residência do Monsenhor Joaquim Alves N Imagem 168 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/ Imagem 167
  • 60. PRAÇA DA MATRIZ - Praça Cônego Joaquim Alves - Batatais - SP 100M Imagem 148 Imagem 170 Imagem 171 100M 50M Imagem 169 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/
  • 61. Em 1927, Batatais era uma cidade enriquecida pelo café e ocupava lugar de destaque na política nacional. O dinheiro farto, proveniente das diversas fazendas de café, permitiu que a família do jovem batatense Joaquim Alves Ferreira o enviasse para estudar no vaticano, onde sofreu influencia da cultura italiana e ordenou-se padre. Joaquim Alves Ferreira voltou com pretensões de transformar Batatais em sede da Cúria regional e decidiu edificar, nesta cidade, “uma residência e uma igreja dignas” para abrigar o futuro bispo, se possível ele mesmo. Contratou o arquiteto italiano Giulio Latine para desenvolver o projeto. A mão de obra dos imigrantes Italianos (pedreiros que conheciam as técnicas de construção européias da época) permitiu ao arquiteto dar inicio ás obras em 1928. No fim de 1928, o pretenso futuro bispo, Joaquim Alves Ferreira com o mesmo arquiteto que edificava a casa, deu inicio à remodelação da Igreja Matriz de Batatais, que queria, fosse catedral. O Pároco desentendeu-se com o arquiteto Latine, por descordar das linhas “pouco clássicas” que este vinha dando à obra e passou a direção para o outro jovem arquiteto italiano, Carlo Zamboni, recém chegado ao Brasil. A intenção era Batatais “parecida”com a “Europa clássica”. Dividido entre duas enormes despesas em dinheiro optou por terminar a igreja, deixando a residência sem um dos “alpendres” laterais. A igreja de Batatais foi “concluída” em 1953 e possui em seu acervo 21 pinturas de Portinari, 51 vitrais de Conrado Sorgenicht, 4 bronzes de Del Favero,11 pinturas de Roberto Bergamo, entre outras obras. A cúria optou por Ribeirão Preto como sede do bispado, frustrando o pároco Joaquim Alves que foi posteriormente alçado à categoria de cônego. A edificação apresenta algumas variações de estilo entre as partes executadas por Latini e Zamboni o que lhe confere características ecléticas. Casa do Monsenhor Alves Igreja atual Igrelja Matriz – Neo-gótica Igreja Colonial DISPONIVEL EM 10/04/2010: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=batatais&rlz=1W1GGIE_en&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi Imagem 172 Imagem 173 Imagem 174 Imagem 175
  • 62. Igreja Matriz de Batatais Características: A atual edificação da Igreja Matriz de Batatais ,em estilo eclético com partido neoclássico, foi construída no espaço ocupado anteriormente por outra Igreja em estilo gótico tardio, que por sua vez havia ocupado o lugar de uma edificação em estilo colonial. Estas demolições e reconstruções refletem uma intenção da cidade no final do século XIX e inicio do séc.XX de tornar-se menos provinciana. O neoclássico incentivado pelo poder central era o “estilo” escolhido. O colonial, considerado atrasado foi demolido ou “reformado”. A primeira fase desenvolvida por Latine apresenta elementos barroquisantes, a segunda fase desenvolvida por Zamboni é neoclássica. A estrutura das paredes é composta por alvenaria autoportante. A cúpula, com cobertura de cobre é estruturada por vigas de concreto armado. Passou por varias reformas e está em bom estado de conservação. A igreja Matriz de Batatais é um patrimônio cultural nacional. Tombamento em andamento: CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado UPPH – Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico Processo nº 28.671/91- Imagem 150 Igreja Matriz de Batatais - 1928 Igreja Matriz de Batatais 1928 Igreja Matriz de Batatais - 2010 Igreja Matriz de Batatais - 1940 Igreja Matriz de Batatais - 2010 Igreja Matriz de Batatais - 2010 Imagem 177 Imagem 176 Imagem 178 Imagem 180 Imagem 181 Imagem 179 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/
  • 63. Igreja anterior – características coloniais – demolida para dar lugar a atual edificação Igreja Matriz de Batatais - 1913 Imagem 420 Igreja anterior – características neo-góticas – demolida para dar lugar a atual edificação Imagem 182 Imagem 184 Casa do Monsenhor - 2010 Imagem 183 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/ Igreja Matriz de Batatais - 1928
  • 64. Construção em andamento - 1940 1940 50 M 100 M N Imagem 185 Imagem 186 Imagem 187 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/
  • 65. Igreja e Praça da Matriz Casa da Cultura “ Casa do Monsenhor” VISTA AÉREA DE BATATAIS – 2007 – foto aeroclube de Batatais Vitral de Conrado Sorgenicht – 1953 – Igreja Matriz de Batatais - SP Símbolo maçônico Albatroz arranca pedaços de sí mesmo para alimentar os filhotes “ Símbolo de Fraternidade” Judaismo Paganismo Cristianismo Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/ Imagem: Pelo autor
  • 66. Imagem 190 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/ Implantação Retângulo Áureo Cruz Latina Geometria na Arquitetura – Igreja Matriz de Batatais
  • 67. 1928 - Faze inicial da obra Com o arquiteto Julio Latine Foto 2009 Faze final com o arquiteto Carlo Zamboni Retângulos Áureos Igreja Matriz de Batatais -SP Torre do relógio Retângulo Áureo Fachada Posterior voltada para o oeste POR DO SOL O Relógio como Símbolo do tempo. Retângulos Áureos Fachada Posterior - voltada para o oeste- fim de ciclo de tempo O Relógio como metáfora do tempo Imagem 194 Imagem 193 Imagem 191 Imagem 192 ENTRADA Retângulos Áureos Retângulos Áureos ALTAR MOR Imagem 452 vitrais Autor:Conrado Sorgenicht
  • 68. Foto Roberto Bergamo - 2009 Unidade - um 12 vitrais Os meses do ano Marcos – Inverno – Terra - sul Matheus – Verão – Fogo - Norte João - Primavera - ar - Leste Lucas - inverno – água - Oeste Vitrais de Conrado Sorgenicht E Pintura dos quatro evangelistas por Roberto Bergamo ANO CÓSMICO Os quatro Evangelistas As quatro estações do ano Perímetro 36 metros ou 360 decímetros Os dias do ano Triângulos equiláteros Exagonos Dodecagonos Teto da Igreja Matriz de Batatais - SP : Pelo autor Imagem 194 N N
  • 69. PRAÇA DA MATRIZ Praça Cônego Joaquim Alves Batatais - SP
  • 70. Geometria – “A QUADRATURA DO CIRCULO Imagem 196 Disponível em; 22/04/2010 - http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/
  • 71. Flor com oito pétalas “ FONTE DA VIDA” Do centro jorra a fonte da vida O circulo é o símbolo da unidade ESPÍRITO O quadrado é a materia estável MATERIA O triângulo e o casamento do espirito com a materia gerando CONCIÊNCIA Flor de oito pétalas O florecer da conciência Circulo – símbolo unidade “ ÁGUA DA VIDA” imagens Pelo autor Imagem 197 Imagem 198 Imagem 199 Imagem 200
  • 72. Topiarias de Batatais A geometria em esculturas verdes Uma tradição de 100 anos O projeto paisagístico incorporará elementos de topiaria. No Plano de necessidades está prevista a construção de um Viveiro de Mudas para a produção de plantas ornamentais, onde também será ministrado curso de topiaria que é uma tradição da cidade. A produção deste viveiro, e as topiarias serão utilizadas na ornamentação do Centro de vivência Proposto. A produção será desenvolvida pelos frequentadores do Centro de Vivência como uma das atividades consideradas na teoria do “Ócio Criativo”(anexo 2). O que é topiaria?...................................................................Pag.116 Topiaria em Batatais..............................................................Pag.117
  • 73. O que é topiaria? “ Topiária é a arte de podar plantas em formas ornamentais. A arte da topiária é uma prática da jardinagem que consiste em dar formas artísticas às plantas mediante corte com tesouras de podar. Conhecem-se evidências de prática de topiária desde os romanos, tendo a arte sido retomada com vigor no Renascimento italiano, e culminado com André Le Nôtre, o criador dos jardins de Versalhes em 1662, com a utilização de várias espécies (principalmente o buxo) para obter formas cónicas e piramidais. Com o estilo de jardins do período vitoriano, na Inglaterra do século XIX, as formas utilizadas na arte da topiária passam a ser arredondadas, meias luas, rombos, corações e arcos. Para "esculpir" uma planta são necessários, normalmente, vários anos de intervenções que consistem, entre outras técnicas, em utilizar estacas e armações para guiar o crescimento e obter as formas que de outra maneira seriam impossíveis de conseguir. Algumas das espécies vegetais utilizadas, para além do buxo, são as dos géneros Ligustrum (lentiscos), Lantana (lantana), Lonicera (madressilvas) e Hedera (hera), ou Prunus laurocerasus (o louro cerejo) e o alecrim.” Topiária nos jardins do Château de Villandry. Topiária no Jardim botânico do Funchal Imagem 478 Imagem 201 Imagem 202 Disponível em 11/05/2010 - www.jardineiro.net/br/artigos/jardim_frances.php “ O jardim francês é considerado o mais rígido e formal de todos os estilos, e se traduz em formas geométricas e simetria perfeita. Imagem 203 Cupressus  no parque do Retiro, Madrid
  • 74. Topiaria em Batatais - 1928 O primeiro Jardineiro – Jorge Sandrin com escultura zoomórfica Observa-se o avanço da reconstrução da igreja na parte do fundo http://batataisonline.com.br/files/batatais/arquitetura3/sandrim.jpg http://www.batatais.sp.gov.br/historia.asp O trabalho de “topiaria” foi iniciado em Batatais pelo jardineiro Jorge Sandrim que executou esculturas verdes em toda a praça da Matriz até sua morte na década de 60. Graças ao trabalho de Sandrim, Batatais foi alcunhada de “Cidade dos Mais Belos Jardins” O trabalho ficou esquecido até a década de oitenta quando o Artista Plástico e jardineiro Paulo Bergamo retomou e ampliou a obra de seu antecessor, levando-a a outros pontos da cidade. Topiarias de Jorge Sandrin Portais de entrada leste Topiarias de Jorge Sandrin Portais de entrada oeste Imagem 206 Imagem 207 Imagem 208
  • 75. Portal de entrada da Praça da Matriz – Praça Cônego Joaquim Alves - 2010 Portal de entrada da Praça da Matriz Imagem: Pelo autor Imagem 213 Imagem 209 Imagem 210 Imagem 211 Imagem 212
  • 76. CAPÍTULO 10 ESTUDOS PRELIMINARES (formas conceituais) Croquis feitos a lápis................................................................................................................Pag.122 Desenhos desenvolvidos por computação gráfica...........................................................................Pag 126 Estes estudos preliminares de formas são exercícios que o autor desenvolveu com o intuito de familiarizar-se com a geometria da seção áurea. As Formas que seguem, não farão necessariamente parte da proposta final, elas são o “Brain Storm” necessário à Concepção definitiva.
  • 77. Estudos Preliminares – Croquis a lápis Imagems Pelo autor Imagem 220 Imagem 221 Imagem 222 Imagem 223
  • 78. Estudos Preliminares – Croquis a lápis Imagem: Pelo autor Imagem 227 Imagem 226 Imagem 224 Imagem 225
  • 79. Espiral áurea Ad quadratum cone Estudos Preliminares – computação gráfica Pirâmide Espiral Áurea Imagens: pelo autor Imagem 236 Imagem 237 Imagem 238 Imagem 239
  • 80. Pirâmide Espiral Áurea Estudos Preliminares – computação gráfica Imagem: Pelo autor Imagem 243 Imagem 240 Imagem 241 Imagem 242
  • 81. Cone Espiral Exagonal áureo - Razão 1.618 Exagono Espiral áurea Cone Ad Triangulun Estudos Preliminares – computação gráfica Imagem: Pelo autor Imagem 244 Imagem 245 Imagem 246 Imagem 247
  • 82. Cone Espiral Exagonal áureo 1,618 Estudos Preliminares Estudos Preliminares – computação gráfica Imagem: Pelo autor Imagem 251 Imagem 248 Imagem 249 Imagem 250
  • 83. Espiral Dupla Estudos Preliminares Estudos Preliminares – computação gráfica Imagem: Pelo autor Imagem 254 Imagem 252 Imagem 253
  • 84. 1,618 Estudos Preliminares – computação gráfica Imagens pelo autor Imagem 257 Imagem 255 Imagem 256
  • 85. Planta Elevação longitudinal Elevação transversal 1,618 1,00 Estudos –formas conceituais embrionárias Desnvolvidos por computação gráfica Programa Sketchup 7 Imagens: Pelo autor Imagem 267 Imagem 268 Imagem 269
  • 86. Perspectiva 1 Perspectiva 2 Estudos prelimínares – Desnvolvidos por computação gráfica - Programa Sketchup 7 Imagens: Pelo autor Imagem 271 Imagem 270
  • 87. CAPÍTULO 11 MATERIALIDADE Tecnologias e Materiais a serem empregados na execução do Projeto. Construções Metálicas: O uso do Aço na Arquitetura................................................................................Pag 139 Propriedades do aço....................................................................................................................................Pag. 141 Perfis Tubulares..........................................................................................................................................Pag. 142 Policarbonato...............................................................................................................................................Pag.146
  • 88. Construções Metálicas: O uso do Aço na Arquitetura “ Desde o século XVIII, quando se iniciou a utilização de estruturas metálicas na construção civil até os dias atuais, o aço tem possibilitado aos arquitetos, engenheiros e construtores, soluções arrojadas, eficientes e de alta qualidade.Das primeiras obras - como a Ponte Ironbridge na Inglaterra, de 1779 - aos ultramodernos edifícios que se multiplicaram pelas grandes cidades, a arquitetura em aço sempre esteve associada à idéia de modernidade, inovação e vanguarda, traduzida em obras de grande expressão arquitetônica e que invariavelmente traziam o aço aparente.No entanto, as vantagens na utilização de sistemas construtivos em aço vão muito além da linguagem estética de expressão marcante; redução do tempo de construção, racionalização no uso de materiais e mão de obra e aumento da produtividade, passaram a ser fatores chave para o sucesso de qualquer empreendimento. Essas características que transformaram a construção civil no maior mercado para os produtores de aço no exterior, começam agora a serem percebidas por aqui. Buscando incentivar este mercado e colocar o Brasil no mesmo patamar de desenvolvimento tecnológico de outros países, a COSIPA vem oferecer uma vasta gama de aços para aplicação específica na construção civil. Produzidos com os mais avançados processos de fabricação, os aços COSIPA têm qualidade garantida através das certificações ISO 9001 e ISO 14001.A competitividade da construção metálica tem possibilitado a utilização do aço em obras como: edifícios de escritórios e apartamentos, residências, habitações populares, pontes, passarelas, viadutos, galpões, supermercados, shopping centers, lojas, postos de gasolina, aeroportos e terminais rodo-ferroviários, ginásios esportivos, torres de transmissão, etc.” Os mais entusiastas referem-se a ele como "o ouro arquitetônico" e dizem que o material resgatou a arquitetura moderna de seu declínio. Comparação exagerada ou não, o aço desperta mais e mais adeptos no Brasil, onde o metal ainda não é muito explorado. Um rápido olhar sobre algumas referências arquitetônicas da atualidade é o suficiente para perceber o caráter contemporâneo do aço. Esse metal aparece definindo e materializando as formas do Centro Georges Pompidou (França), do Estádio Olímpico de Helsinque (Finlândia), da do Museu de Bilbao (Espanha) e das Torres Petronas (Malásia). Só para citar algumas obras de expressão. Leve e flexível, o aço adapta-se ao conceito de fast construction, e o conhecimento dessa tecnologia já faz parte do repertório de um grande número de profissionais no Brasil. Alguns grandes nomes da arquitetura mundial (como Santiago Calatrava, Norman Foster, Richard Rogers e Renzo Piani) revelam que, quando técnica é esteticamente bem empregado, o aço transmuta-se no "ouro arquitetônico". A composição das formas a partir de desenhos em três dimensões, com os tubos materializando traços, motiva concepções estéticas únicas.” Fonte: CDCC/USP – Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo Autor: Henrique Ferraz - Arquitetura e Urbanismo da EESC-USP - Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo Centro Georges Pompidou (França), Pirâmide do Louvre (França),
  • 89. “ Os perfis de alumínio utilizados na confecção das estruturas espaciais são extrudados a partir de ligas estruturais, sendo a mais utilizada, a liga ABNT 6351/T6. Devido a sua alta resistência à corrosão atmosférica, as estruturas em alumínio não precisam ter qualquer tratamento superficial, ou seja o seu acabamento poderá ser natural (Pavilhão de Exposições do Anhembi, Centro de Exposiçôes Riocentro, etc).      Caso o projeto exija um acabamento com melhor beleza estética, existem tratamentos superficiais que aplicados aos perfis de alumínio proporcionam um excelente acabamento.    Os tratamentos superficiais mais comuns utilizados para os perfis de alumínio, são realizados através de anodização na cor natural ou através de pintura eletrostática á pó. AÇO       As estruturas espaciais em aço são confeccionadas através de perfis conformados a frio utilizando-se de aços com boa resistência à corrosão atmosférica (aços patináveis: UsiSac, CosArCor, Cor, etc), podendo, também ser utilizados aços carbonos.       Os aços patináveis possuem em sua composição cobre, cromo e níquel, que expostos ao ambiente atmosférico formam uma camada de óxidos aderentes a superfície. Essa camada protetora retarda os efeitos da oxidação, comuns em aços carbonos, dispensando os tratamentos superficiais.      Apesar de dispensar tratamentos superficiais, a pintura eletrostática a pó é uma boa opção de acabamento, proporcionando uma interação da estrutura espacial com o projeto da edificação. Para os aços comuns, os tratamentos superficiais mais indicados são a zincagem eletrolítica ou a galvanização à quente, as quais, também, poderão receber uma pintura eletrostática a pó sobre esses tratamentos.” ALUMÍNIO   As treliças espaciais compostas por perfis tubulares de seção circular podem ser executadas em perfis de  alumínio  ou  aço .
  • 90. Disponível 10/11/2010 http://www.digicomweb.com.br/policarbonato.htm Policarbonato Tipo Alveolar Trata-se de uma chapa lisa, porém com cavidades internas (Alvéolos) que dão ao material a aparência visual de um vidro "Canelado". Resistência ao impacto: 30 vezes maior que a do vidro. Tratamento contra ataque dos raios UV. Não propaga chama. Garantia de 10 anos. O que é policarbonato? O policarbonato é um material elaborado à base de resina que oferece transparência e alto nível de segurança. Normalmente utilizado em projetos de iluminação natural. Esse material é relativamente novo. Na verdade, um dos mais avançados polímeros no campo dos plásticos, sendo considerado um plástico de engenharia, ou seja, um material que reúne características de resistência que o qualifica para aplicações de alta exigência. Aplicações Para coberturas e fachadas, túneis, passarelas, entradas e etc. Projetos industriais, comerciais, residenciais, shoppings-centers, escolas, clubes, hotéis e onde mais se deseja o requinte e aproveitamento da luz natural. Tipo Compacto Por sua transparência é muito semelhante a um vidro temperado. Resistência ao impacto 250 vezes maior que a do vidro. 50% mais leve que o vidro de mesma espessura. Não propaga chama. Garantia de 10 anos.   Policarbonato Alveolar Bronze – Transmissão Luminosa 40% Policarbonato Alveolar Incolor – Transmissão Luminosa 79%
  • 91. PROPOSTA FINAL PROJETO DE ARQUITETURA CENTRO COMUNITÁRIO DE VIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO SOCIAL PARA ACIDADE DE BATATAIS - SP
  • 92. CAPÍTULO 12 PROPOSTA FINAL Centro Comunitário de Vivência e Integração Social de Batatais Planta Geral......................................................................................................................................Pag. 151 Elevações “geral”..............................................................................................................................Pag.152 Cortes “geral”....................................................................................................................................Pag.153 Perspectivas “Geral”.........................................................................................................................Pag. 154 Edifício “Zigurate ”...........................................................................................................................Pag. 158 Plantas...............................................................................................................................................Pag.162 Elevações..........................................................................................................................................Pag 163 Cortes................................................................................................................................................Pag. 164 Perspectivas......................................................................................................................................Pag. 166 Edifício “Caracol ”............................................................................................................................Pag. 179 Plantas...............................................................................................................................................Pag. 180 Elevações..........................................................................................................................................Pag. 182 Cortes................................................................................................................................................Pag. 183 Perspectivas......................................................................................................................................Pag. 184 Edifício “Coreto ”..............................................................................................................................Pag. 193 Plantas..............................................................................................................................................Pag. 194 Elevações..........................................................................................................................................Pag. 195 Cortes................................................................................................................................................Pag. 196 Perspecticas.......................................................................................................................................Pag. 197 Edifício “Ad Quadratum ”.................................................................................................................Pag. 202 Planta – Elecações e Cortes..............................................................................................................Pag. 203 Perspectivas......................................................................................................................................Pag. 204 Edifício “Ad Triângulum ”................................................................................................................Pag.211 Planta - elevações e Cortes.............................................................................................................Pag. 212 Perspectivas......................................................................................................................................Pag.213
  • 93. “ AD TRIANGUM” Integração entre faixas etárias Salão de Festas CORETO Banda musical Templo memorial Chafariz com peixes “ CARACOL” Administração Cursos Centro de estudos holísticos Info - tur. Exposições Biblioteca ZIGURATE Estufa Viveiro Topiaria e jardinagem Criação de Plantas nativas e exoticas AD QUADRATUN Cultura Física Festas Folclóricas latitude 20º53'28" sul longitude 47º35'06" Portal Entrada 2 Portal Entrada 1 Portal Entrada 3 Portal Entrada 4 Ponto de ônibus Ambulatório banheiros Ponto de ônibus Posto Policial Banheiros : Pelo autor Imagem 272 A A` B` B C C` D` E` F` D E F 50m 100m 200m
  • 95. Cortes Longitudinais e Transversais - geral Pelo autor Imagem 277 b
  • 96. VISTA GERAL DA PROPOSTA – sem escalas : Pelo autor Imagem 273
  • 97. VISTA GERAL DA PROPOSTA-– sem escalas Pelo autor Imagem 274
  • 98. VISTA GERAL DA PROPOSTA- sem escalas Imagem 275: Pelo autor
  • 99. VISTA GERAL DA PROPOSTA– sem escalas Pelo autor Imagem 276
  • 100. EDIFÍCIO “ZIGURATE – ESTUFA” Referências projetuais: Crystal Palace – de Joseph Paxton – Londres- 1850 “ Opera de Arame- arquiteto Domingos Bongestabs - Curitiba - Parana” Antigos “zigurates” Função: Estufa para plantas Estudos de Topiaria e jardinagem Criação de Plantas nativas e exoticas. Forma: A estrutura é baseada em um retângulo áureo. Os patamares são acessados por rampas em espiral áurea. Significado: A cobertura é uma alusão ao sol. As estruturas em “arvore”buscam refletir o conceito de reverência pela vida. Espaço dedicado à busca de valores mais humanitários. As espirais concêntricas são Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR
  • 101. Edifício Zigurate - Estufa Imagem 277: Pelo autor
  • 102. Edifício Zigurate - Estufa Imagem 278: Pelo autor
  • 103. Edifício Zigurate - Estufa Pelo autor Imagem 278
  • 104. Edifício Zigurate – Estufa – Planta e Cortes H Imagem 280: Pelo autor
  • 105. Edifício Zigurate – Estufa - Elevações Imagem281: Pelo autor
  • 106. Edifício Zigurate – Estufa – Cortes Longitudinais e Transversais Imagem 282: Pelo autor
  • 107. CORTES SEM ESCALA Imagem 273 Imagem 283: Pelo autor
  • 108. Edifício Zigurate – Estufa – Relação com o Entorno Imagem 284: Pelo autor
  • 110. Edifício Zigurate - Estufa Imagem 285: Pelo autor
  • 111. Edifício Zigurate - Estufa Imagem 286: Pelo autor
  • 112. Imagem 286: b Pelo autor
  • 113. Imagem 286 C Pelo autor
  • 114. Edifício Zigurate – Estufa - Estrutura Interna Imagem 286D: Pelo autor
  • 115. Edifício Zigurate – Estufa - Estrutura Interna Imagem 286 E: Pelo autor
  • 116. Edifício Zigurate – Estufa - Estrutura Interna Imagem 289: Pelo autor
  • 117. Edifício Zigurate – Estufa - Estrutura Interna Imagem 289B: Pelo autor
  • 118. Edifício Zigurate – Estufa - Estrutura Interna Imagem 290: Pelo autor
  • 119. Edifício Zigurate – Estufa - Estrutura Interna Imagem 290b
  • 120. Edifício Zigurate – Estufa - cobertura Imagem:291 Pelo autor
  • 121. Referências projetuais: Escola Cantonal - Wohlen – Suíça – 1988 - Arquiteto: Santiago Caltrava Crystal Palace – de Joseph Paxton – Londres- 1850 “ Opera de Arame- arquiteto Domingos Bongestabs - Curitiba - Parana” Parque “Dona Lindu’ – araquiteto Oscar Niemeyer – 2004 – Recife - Pe Função: Administração Cursos de Arte e Cultura Centro de Estudos Holísticos Informação ao Turista . Exposições de arte e cultura Biblioteca Aquário Forma: A estrutura é baseada em duas Espirais áureas com simetria invertida.Semelhante a duas conchas marinhas. As rampas de acesso tem dupla função: Levar aos patamares superiores e servem ainda como proteção solar. Significado: A espiral, desde a pré- História e um símbolo da vida. Todo o micro e o macro-cosmo se manifesta atraves desta forma primal. Das moléculas às estrelas. Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR EDIFÍCIO CARACOL
  • 122. Edifício Caracol - Imagem:292 Pelo autor
  • 123. Edifício Caracol – Cortes H Imagem 293: Pelo autor
  • 124. Edifício Caracol – Elevações Image 294: Pelo autor
  • 125. Edifício Caracol – Cortes Longitudinais e Transversais Image 2945 Pelo autor
  • 126. CORTES h - SEM ESCALA Imagem 296: Pelo autor
  • 127. Edifício Caracol – Relação Com o Entorno Imagem 297: Pelo autor
  • 128.  
  • 129. Edifício Caracol – Relação Com o Entorno Imagem 298 Pelo autor
  • 130.  
  • 131.  
  • 132. Edifício Caracol – Relação Com o Entorno Image 300: Pelo autor
  • 133. Edifício Caracol – Estrutura Interna – Rampas de Acesso Imagem 301: Pelo autor
  • 134.  
  • 135. Referências projetuais: Coreto da Praça da Matriz em Batatais – SP Função: Banda musical Templo Memorial Chafariz com peixes Forma: A estrutura da cobertura é baseada em quatro Espirais áureas formando uma Rosa dos Ventos. As rampas de acesso em espiral que envolve toda a edificação, tem dupla função: Levar aos patamares superiores e servem ainda como proteção solar. Significado: É o edificio central e abarca todo o conceito da proposta. É uma síntese da Geometria Sagrada. Uma quadratura de círculos em espiral. Um símbolo da vida... Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR EDIFÍCIO “CORETO”
  • 136. Edifício Coreto – Relação Com o Entorno Imagem 302: Pelo autor
  • 137.  
  • 138. Edifício Coreto – Plantas , Cortes e Cobertura Imagem 303: Pelo autor
  • 139. Edifício Coreto – Elevações Imagem304 Pelo autor
  • 140. Edifício Coreto – Vista Superior Image 305: Pelo autor
  • 141. Edifício Coreto– Relação Com o Entorno
  • 142. Edifício Coreto– Relação Com o Entorno Imagem 306 Pelo autor
  • 143.  
  • 144. Referências projetuais: Piramides astecas, maias e egipcias. . Função: Espaço dedicado à Cultura do Corpo Atividades físicas coletivas Dança Forma: O termo AD QUADRATUM , se refere a um dos dois processos construtivos usados na construção das antigas catedrais góicas segundo Robert Lowlor, no livro ‘geometria Sagrada.O outro era o Ad Triangulum. Significado: ... A estrutura AD QUADRATUM tem comobase o número quatro – o quadrado. É um símbolo da estabilidade e solides da materia. Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. Para solucionar problemas de estabilidade será necessário elevar os pilares atirantar a estrutura. EDIFÍCIO “AD QUADRATUM”
  • 145. Edifício Ad Quadratum – Planta, Corte, Cobertura e Elevações Image 307: Pelo autor
  • 146. Edifício Ad Quadratum – Relação dom o Entorno Imagem 308 Pelo autor
  • 147. Edifício Ad Quadratum – Relação dom o Entorno
  • 148. Edifício Ad Quadratum – Relação dom o Entorno Imagem 309 Pelo autor
  • 149. Edifício Ad Quadratum – Relação dom o Entorno Imagem 340 Pelo autor
  • 150. Edifício Ad Quadratum – Relação dom o Entorno Imagem 341 Pelo autor
  • 151. Referências projetuais: Piramides astecas, maias e egipcias. Catedral de Milão. . Função: Espaço dedicado à integração entre faixas etárias. Atividades coletivas envolvendo crianças, jovens e idosos. Forma: Exagono em espiral áurea. O termo AD TRIANGULUM , se refere a um dos dois processos construtivos usados na construção das antigas catedrais góticas segundo Robert Lowlor, no livro ‘geometria Sagrada. O outro era o Ad Quadratum. Significado: ... A estrutura AD TRIANGULUN tem como base o número três – o triângulo. É um símbolo do casamento entre espírito e matéria. Materialidade: Estrutura metálica com fechamentos em Policarbonato anti UV, Semelhante à solução proposta para a”Ópera de Arame” pelo arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. Para solucionar problemas de estabilidade será necessário elevar os pilares atirantar a estrutura. EDIFÍCIO “AD TRIANGULUM”
  • 152. Edifício Ad Triangulum – Relação dom o Planta, Cortes, Elevações e Cobertura Imagem 342 Pelo autor
  • 153.  
  • 154. Edifício Ad Triangulum – Relação com o Entorno Imagem 343 Pelo autor
  • 155. Imagem 344 Pelo autor
  • 156. Ponto de Ônibus e Posto Policial – Rua João Luis Oliveira – Relação com o Entorno Imagem 346 Pelo autor
  • 157. Ponto de Ônibus e Posto Policial – Rua João Luis Oliveira – Relação com o Entorno Imagem 347 Pelo autor
  • 158. Ponto de Ônibus e Ambulatório – Rua Antônio Buranelli – Relação com o Entorno Image 348: Pelo autor
  • 159. Ponto de Ônibus e Ambulatório – Rua João Luis Oliveira – Relação com o Entorno Imagem 349 Pelo autor
  • 160. Referências Bibliograficas: A BíBLIA DE JERUSALEM. São Paulo: Ed. Paulinas, 1989. AGOSTINHO, Santo. De Civitate Dei . São Paulo, Edameris, 1961. ALMEIDA, Lúcia Helena Hebling. DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS:Imagem corporal, qualidade de vida e religiosidade segundo uma abordagem junguiana Tese de Doutorado apresentada à Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do título de Doutor em Ciências Médicas, área de concentração Ciências Biomédicas. ORIENTADOR: Prof. Dr. Joel Sales Giglio . CAMPINAS. 2005 BARDI, P.M. Engenharia e Arquitetura na Construção, Banco Sudameris Brasil.1985 CAMPBELL, Joseph. O poder do mito. São Paulo: Palas Athena, 1990. CARVALHO, Isabel Cristina Moura,   STEIL, Carlos Alberto. A sacralização da natureza e a 'naturalização' do sagrado: aportes teóricos para a compreensão dos entrecruzamentos entre saúde, ecologia e espiritualidade , vol.11, n.2, pp. 289-305.. Ambient. soc. 2008 CAOS – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, n. 14, Setembro / 2009 Página 166 Disponível em:www.cchla.ufpb.br/caos, ISSN 1517-6916 CAOS - Revista Eletrônica de Ciências Sociais Número 14 – Setembro de 2009 Pág. 166 – 173 A Floresta e o Jardim: esboço de um estudo sobre as representações do elemento vegetal nas religiões afro-brasileiras e judaico-cristãs. CHEVALIER, Jean e Gheerbrandt, Alain. Dicionário de Símbolos - Mitos, sonhos costumes, gestos, formas figuras, cores números . DOCZI,Georgy. O Poder dos Limites. Ed. Mercúrio. São Paulo,SP. 1981 ELIADE Mircea. O Sagrado e o Profano. Livraria Martins Fontes Editora Ltda., São Paulo, 1992 ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. Lisboa: Ed. Livros do Brasil, 1978. GABRECHT, ANA PENHA .o poder e o sagrado na idade das trevas. A configuração simbólica da realeza homérica , Programa de pós-graduação em História Social das Relações Políticas , Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Humanas e Naturai (CCHN). VITÓRIA 2006 GARCIA, C A. O silêncio das palavras e os sons das imagens: uma análise semiótica da comunicação visual de alguns templos (igrejas) de Sorocaba Uniso – Universidade de Sorocaba Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação X Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Blumenau – 28 a 30 de maio de 2009 GLEICK, James. Caos, A Criação de Uma NOVA Ciênci