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O Paisagismo na História Ocidental
Brasil – Paisagismo Moderno e Contemporâneo
Profa. Cássia Mariano - 2011.
BRASIL - ANTECEDENTES:
O país das florestas
Pujança;
Riqueza;
Jardins botânicos e
passeios públicos
(Carta Régia 1798):
Pará, Pernambuco,
Bahia, Minas Gerais e
São Paulo.
preocupação da Coroa
Portuguesa:
conhecimento e
potencialidades
econômicas da flora
local e aclimatação da
exótica, nos caracteres:
científico, agrícola e
econômico                    Mata Atlântica, São Paulo.
Rio de Janeiro, monumento à
                                                     flora e à paisagem;
                                                     Profundas reformas desde 1808;
                                                     1916: Missão Francesa; Gradjean
                                                     de Montigny - Missão Artística,
                                                     1816 - aclimata o classicismo na
                                                     arquitetura e os jardins continuam
                                                     imitando modelos europeus nas
                                                     formas e escolhas das essências;
                                                     Major Archer – 1862 –
                                                     reflorestamento da Tijuca a partir
                                                     de maciços heterogêneos de
                                                     espécies nativas – proteção aos
                                                     mananciais;




Rugendas, retratando a floresta da Tijuca, séc.19.
Passeio público, R. J. – Mestre Valentim.




Mestre Valentim: arquiteto e escultor, traçou recinto ajardinado sobre as áreas
alagadiças e de charcos da lagoa do Boqueirão da Ajuda: Passeio Público.
O Passeio Público remodelado por Auguste Glaziou: Campo de Santana e
construção dos Jardins da Quinta da Boa Vista - 1858 – nomeado pelo imperador chefe
de Parques e Jardins da Cidade do Rio de Janeiro - herbário de +/- 24mil espécies remetidas para Paris;
as realizações urbanísticas de Glaziou são referências para Burle Marx.
Auguste Glaziou -
                                               Campo de Santana,
                                               RJ.
                                               Síntese das tradições
                                               em voga na Europa:
                                               O pitoresco do
                                               jardim inglês e o
                                               formalismo do
                                               jardim francês.




Campo de Santana, 2005 e na imagem de época,
após a remodelação de Glaziou, 1880.
Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro.




Glaziou introduz o
jardim paisagista
inglês, com traços
formalistas do
jardim francês: “o
olhar do
paisagista e a
ciência da
botânica são os
instrumentos de
trabalho” ( Segawa, 2003)
São Paulo




Parque do
Anhangabaú,
déc.1920. Bouvard e
Cochet;
Várzeas saneadas e
parques centrais.




                      Destaque da planta Sara Brasil, 1930
Parque do Anhangabaú, em
postais; Bouvard e Cochet;
Parque dom Pedro II, várzea do Carmo. Projeto de Bouvard, década 1920.




Inundação na Várzea do Carmo, Benedito Calixto   Parque do Carmo, Ilha dos Amores, década de 1930.
Paisagismo moderno -
Brasil




                                                            Parque do Flamengo, B. Marx.

 Roberto Burle Marx (1909 – 1994) – fusão (mimese) das artes plásticas com a
 botânica moderna;
 Inaugura o paisagismo moderno em escala mundial transição da arte abstrata
 para a paisagem; fusão entre as artes e a ciência, técnica e estética para o
 desenho da paisagem – cria o paisagismo moderno, no Brasil, em 1932;
 Referências: Jardins europeus, Auguste Glaziou, Cândido Portinari, a exuberância
 da flora brasileira e a sinuosidade de nossos rios;
 Utiliza vegetação por sua individualidade e por sua textura como conjunto.
Roberto Burle Marx – 1905 - 1994

                                    Paisagem definida como exigência estética,
                                    necessidade absoluta para a vida humana –
                                    obra reitera a vegetação, como a maior
                                    riqueza do país, mote de seu trabalho;

                                    Uso de flora autóctone, como elemento de
                                    identidade, conhecimento e valorização;

                                    Conhecimento da flora brasileira – exercícios
                                    de desenho nos jardim botânico de Dahlem,
                                    Alemenha, déc. 1920;




ENBA – transferência da Arquitetura
para Artes Plásticas, por sugestão de
Lúcio Costa; Por este, o projeto para
os jardins da residência Schwartz,
1932, co-autoria de G. Warchavchik.
                                                Jardins do MES, guache, 1938
Residência Odette Monteiro, B. Marx
Corrêas, RJ. 1948 e 1988.

Próxima à serra dos Órgãos, RJ,
valorização das montanhas e uso de
vegetação autóctone;
Modelado de terreno com criação de
morrotes e depressões para conduzir
o olhar à riqueza da paisagem
circundante.
Residência Kronsfoth, B. Marx
Teresópolis, 1955.

Exploração de valores como cor,
textura, luz – uso de uma série de
elementos vegetais, pouco
utilizados até então;
O jardim captura a paisagem
circundante, como experiência
sensitiva.




“são formas de tocar, sublimar,
sentir ou estabelecer valores
culturalmente determinados”
Flávio Motta, 1986.
Hospital Sul-América, Burle Marx.
RJ, 1955.




Intensas relações formais entre o
gramado e o piso, o muro e o
banco, entre espelho d’água,
calçamento de pedra e vegetação
colorida;
Sentido de complementaridade
e precisão absoluta dos
elementos incorporados;
Tensão na descentralização.
São Paulo, 1950.




                                             Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, 1950
Otavio Augusto Teixeira Mendes (1907 –
1988) –
espaços projetados para estimular
sensações de prazer, paisagem para ser
vivida.
Dinamismo e estrutura explícitos, harmonia
e coesão, composições sofisticadas entre
vegetação e formas de relevo, valorização
de perspectivas.
O parque como ambiência e
espaço de convívio é produto da
proposta de Teixeira Mendes.

                                                Parque do Ibirapuera, 1952.


                                  Parque do Ibirapuera, 1952 –
                                  sinuosidades para capturar perspectivas
                                  da cidade a partir do parque; lagos,
                                  superfícies de grande perímetro e
                                  larguras diferenciadas; reflexibilidade,
                                  placidez e horizontalidade.
Paisagismo moderno-
América do Norte




 Thomas Church, Donnel Garden, 1948.
 Sofisticação no plano e tratamento formal –
 espaços adquirem complexidade quando
 vistos em perspectiva. Conexão estética
 dinâmica entre o projeto e o entorno.
Paisagismo moderno




Garret Eckbo, “ a paisagem é para se
viver” – 1950 –
A paisagem é algo que vemos ou
sentimos ao nosso redor, condicionada
pela cultura e desejos e expectativas;
- paisagismo moderno transmutado em
filosofia e arte, incorpora as ciências
ecológicas e os processos naturais –
relações humanas no meio bio-físico.
Paisagem e ambiente são sinônimos;
Desenho é produto e processo;
Elementos de ordenação: espaço, tempo,
luz, formas de terra, elementos
construídos, vegetação.
Paisagismo moderno



Lawrence Halprin, déc. 1960 –
envolvido com a natureza e seus
processos como elementos de
identidade própria dos lugares e
suas comunidades;




O desenho da paisagem requer
envolvimento participativo –
processo tão importante quanto o
projeto (resultado) obtido;
Conceitos de natureza e ecossistema
estão implícitos no processo, que é
sempre dinâmico, assim como a
paisagem.
Lawrence Halprin, 68.
Sistema de Espaços Livres de Portland.
Lawrence Halprin, 70’s.


Sea Ranch: estudo ecológico –
questão climática - diagrama de
Olgay - relação de necessidades
bioclimáticas;
A paisagem foi determinante
para a solução paisagista e
arquitetônica e as implicações
ecológicas foram respeitadas.
Paisagismo contemporâneo
Primórdios: década ambiental ~ década 1960
Paisagem e ambiente interdependentes;
Mc Harg: Design with Nature – base para o
desenho ambiental, políticas ambientalistas ...
plano e projeto do território
“Ecologia = Economia”
Ian Mc Harg.
Em 1954 - Universidade da Pensilvânia – cria o departamento de arquitetura da
paisagem - trabalho antológico – parte publicado em,
Design with Nature, 1969 - a ecologia, as ciências ambientais e as
manifestações culturais estão na gênese e no manejo da paisagem.
Metodologia de Planejamento da Paisagem.




Carta de vegetação, Design with Nature, Mc. Harg
Brasil
1972 – Conferência de Estocolmo;
Emerge na escala global a consciência do padrão equivocado da urbanização
e do desenvolvimento vigentes; ressalta-se a importância de preservar e
conservar os últimos remanescentes de paisagens naturais;
a conservação e manejo de recursos são tomados como pré-requisitos de um
novo conceito de desenvolvimento – arcabouço do desenvolvimento
sustentável.
Políticas Nacionais de Meio Ambiente – no Brasil, criação da Secretaria do
Meio Ambiente, e na década de 1980 a avançada Legislação Ambiental –
CONAMA – 1986 – obrigatoriedade de EIA / RIMA para projetos com alteração
de condições físicas, bióticas e socioeconômicas.
Planejamento paisagístico – necessário equipe multi e interdisciplinar;


Conscientização ecológica
Eco 92 –
No Brasil, o CONAMA legisla
sobre as APAs: “unidades de
conservação, destinadas a
proteger e preservar a
qualidade ambiental e os
sistemas naturais ali
existentes, visando à
melhoria da qualidade de vida
da população local e também
objetivando a proteção dos
ecossistemas regionais... As
Apas terão sempre um
zoneamento ecológico-
econômico”




Até o final da década de 1980
foram criadas 19 Apas no
estado.
CONTEMPORANEIDADE:
MODERNIDADE:
                                            SOCIEDADE: pós-industrial –
SOCIEDADE: industrial – setores de
                                            globalização;
produção / produção seriada;
                                            Sociedades pós-modernas:
                                            historicistas, simulacros.


ESTÉTICA: moderna – projeto
                                            ESTÉTICA:         Desconstrutivismo;
privilegiam a estrutura – visão do todo e
do todo nas partes;                                           Minimalismo;
A estrutura é bela, revela a essência,                        Pós-modernismo;
deve ser aparente;
                                                              Ambientalismo.
Figura e fundo são complementares e
compositivos.
                                            FILOSOFIA (ciências sociais):
                                            Pós-estruturalismo;
FILOSOFIA (ciências sociais):
                                            A história não evolui linearmente;
Estruturalista;
                                            Fragmentação, colagem, diversidade;
Concretista e dialética
                                            Complexidade;
Movimento que forma a totalidade.
                                            Desordem, dispersão, difuso.
Parque de La Villette, Bernard Tschumi, 1983. Desconstrução da paisagem –
sobreposição de 3 sistemas ordenadores, ponto – reta - plano. Remodelação
a noroeste de Paris.
Parque de La Villette, Bernard Tschumi.
Paisagismo contemporâneo
                                                Estéticas:
                                                Desconstrutivismo;
                                                Minimalismo;
                                                Metáfora na paisagem
                                                (ironia);
                                                Historicismo;
                                                Visão ecossistêmica;




George Hargreaves, San José Plaza,
Califórnia, 1998. Desconstrução e metáfora da
paisagem.
Desconstrução: base filosófica ao desenho –
sistemas autônomos, justapostos que podem
desbaratar a composição / negam hierarquia ou
sistema ordenador ou hegemonia.
Parque do Tejo e do Trancão, George
Hargreaves, 1998.

Usos e atividades previstas em
consonância aos processos ecológicos
e de resguardo (recuperação) do sítio, e
os processos com a água e a terra; O
Centro de educação ambiental
propicia oportunidade de aprendizado
sobre as áreas junto às águas
Parque do Tejo e Trancão,
Lisboa, Hargreaves, 1998
Arte ambiental (Land art):
Manifestação – expressão da natureza como processos e forças; “influência
libertadora no paisagismo cultural”( Franco), interação do artista com o meio
ambiente.




                                        Lightning Field, Walter de Maria, N. México, 70’s
Piazza d’Italia, N. Orleans, Charles Moore,
70’s
Tunner Fountain, Peter Walker, Harvard, 90’s.




                               Simbolismo e metáfora;
                               estrutura minimalista
Memorial WTC
Peter Walker, 2011




Poética e lirismo de
introspecção, minimalismo
Centro de Tecnologia e
Ciências Avançadas,
Hyogo, Japão, 1993.
Peter Walker & Partners
Peter Walker & Partners
Centro de Tecnologia e Ciências Avançadas,
Hyogo, Japão, 1993.
Martha Schwartz, 90’s
Ênfase na responsabilidade
ambiental e ironia como estética.




                                     Jacob Javits Plaza, NY




Center for Innovative
Technology, Herndon, USA            Courthouse Plaza, Japão.
Diusburg Nord, Peter Latz, 2000’s
Relação da arte abstrata com a
paisagem, a ecologia e a sociedade;
Desenho: layers que perpassam
sistemas naturais e culturais do
espaço.
Floriade, Haya, Holanda. Michiel den Ruijter, 1990’s.
Parque da Gleba E, Fernando
Chacel, 90’s.
Primeira intervenção com intenções
de incorporar princípios
conservacionistas e preservacionistas
de recuperação de ecossistemas na
região da barra da Tijuca, RJ. –
princípio da ecogênese;
- Projeto pauta-se na recomposição
possível dos ecossistemas do
mangue, restinga e o parque.

Início da implantação: recuperação, preparo do
solo e primeiros plantios.
Fernando Chacel:
                              Recomposição
                              ambiental no
                              conjunto de parques
                              lineares na Barra da
                              Tijuca;


                              Ecogênese: ação
                              humana, parte
                              integrante da
                              paisagem cultural
                              que utiliza, para
                              recuperação dos
                              componentes
                              bióticos, associações
                              e indivíduos que
                              compunham os
Parque Fazenda da Restinga,   ecossistemas
Barra da Tijuca, RJ, 90’s.    originais.              Parque da Gleba E, 90’s.
Charles Waldheim
Infraestrutura verde como partido –
sistemas naturais na base de manejo
nas cidades ... Retornar os ciclos
naturais que se perderam;
Revisão na forma de manejo, de
tratamento e de conservação
tradicionais (eng. civil), considerados
obsoletos por sistemas “naturais”
                                          Tratamento da baia de Ashbridges, Toronto, Canadá.
Kongjian Yu,
Matrizes naturais + matrizes culturais
sobrepostas
Red Ribbon River Park, Kongjian Yu,
2000’s

Matrizes ecológicas e elemento lúdico
de amarração.
A paisagem como máquina viva:
minimizar intervenções; deixar “a
natureza trabalhar”; valorizar o comum
e reciclar o existente.
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;
Kongjian Yu, Taizhou, China, 2006.



Solução projetual: O parque é composto por
dois“layers”:

- matriz natural sobreposta pela
- matriz humana, o jardim flutuante.

A matriz natural é composta pela wetland e pela
vegetação projetada a partir do processo de cheias
e do ecossistema original - paralelo à ecogênese-
Sobre esta matriz flutuam os jardins humanos,
composto por um sistema a incluir:
- a matriz das árvores;
- rede de caminhos e circulação;
- a matriz das caixas de histórias (story boxes);


                                                     Yongning River Park, Taizhou, 2006
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;


O plano de massas            Wetland ripária
baseia-se na carta de
águas e constitui
alternativa ecológica para   Lago externo, wetland
as águas de chuvas;
sistema de wetland é
constituído, dentro e fora   Caixas de histórias
                             flutuantes
da área das margens, nas
quais vegetação ripária é
introduzida;                 Sistema de caminhos
                             flutuantes


A partir deste quadro, a
                             Matriz arbórea
dinâmica da paisagem é
constituída, onde os
jardins de elementos
                             Plano de massas
humanos podem flutuar.
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;




Matriz
ambiental;
Herbáceas
ripárias
nativas foram
utilizadas na
consolidação
das margens
do rio e para
criar
espacialidade
atrativa –
ambiência –
ao visitante.
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;




Matriz humana;
Casa de chá:
ambiência com a
paisagem no
entorno.
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;




Plataforma transparente flutua sobre a wetland construída e permite fluxos de águas durante a
estação das cheias
Bibliografia:
Laurie, M. Introducción a la Arquitectura del Paisaje. Barcelona: GG, 1990. cap 2.
Newton, N. Design on the Land. Harvard: MIT Press, 1986.
Jellicoe, G. El Paisaje del Hombre. Barcelona: GG, 1995.
Dourado, G. Visões da Paisagem. S. Paulo: ABAP, 1997.
Franco, Maria. Planejamento ambiental.
Leenhardt, J. Nos Jardins de Burle Marx. S. Paulo: Perspectiva, 1996.
Montero, M. Burle Marx, paisajes liricos.
Motta, F. Roberto Burle Marx e a nova visão da paisagem. S. Paulo, Nobel, 1983.

Process: Architecture. Lawrence Halprin.
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Mariano, Cássia. Preservação e paisagismo em São Paulo: O A Teixeira Mendes.
Toledo, Benedito. S. Paulo:três cidades em um século.

Holden, R. Diseño del espacio público. Barcelona: GG, 1996.

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Paisagismo brasil moderno e contemporâneo

  • 1. O Paisagismo na História Ocidental Brasil – Paisagismo Moderno e Contemporâneo Profa. Cássia Mariano - 2011.
  • 2. BRASIL - ANTECEDENTES: O país das florestas Pujança; Riqueza; Jardins botânicos e passeios públicos (Carta Régia 1798): Pará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e São Paulo. preocupação da Coroa Portuguesa: conhecimento e potencialidades econômicas da flora local e aclimatação da exótica, nos caracteres: científico, agrícola e econômico Mata Atlântica, São Paulo.
  • 3. Rio de Janeiro, monumento à flora e à paisagem; Profundas reformas desde 1808; 1916: Missão Francesa; Gradjean de Montigny - Missão Artística, 1816 - aclimata o classicismo na arquitetura e os jardins continuam imitando modelos europeus nas formas e escolhas das essências; Major Archer – 1862 – reflorestamento da Tijuca a partir de maciços heterogêneos de espécies nativas – proteção aos mananciais; Rugendas, retratando a floresta da Tijuca, séc.19.
  • 4. Passeio público, R. J. – Mestre Valentim. Mestre Valentim: arquiteto e escultor, traçou recinto ajardinado sobre as áreas alagadiças e de charcos da lagoa do Boqueirão da Ajuda: Passeio Público. O Passeio Público remodelado por Auguste Glaziou: Campo de Santana e construção dos Jardins da Quinta da Boa Vista - 1858 – nomeado pelo imperador chefe de Parques e Jardins da Cidade do Rio de Janeiro - herbário de +/- 24mil espécies remetidas para Paris; as realizações urbanísticas de Glaziou são referências para Burle Marx.
  • 5. Auguste Glaziou - Campo de Santana, RJ. Síntese das tradições em voga na Europa: O pitoresco do jardim inglês e o formalismo do jardim francês. Campo de Santana, 2005 e na imagem de época, após a remodelação de Glaziou, 1880.
  • 6. Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro. Glaziou introduz o jardim paisagista inglês, com traços formalistas do jardim francês: “o olhar do paisagista e a ciência da botânica são os instrumentos de trabalho” ( Segawa, 2003)
  • 7. São Paulo Parque do Anhangabaú, déc.1920. Bouvard e Cochet; Várzeas saneadas e parques centrais. Destaque da planta Sara Brasil, 1930
  • 8. Parque do Anhangabaú, em postais; Bouvard e Cochet;
  • 9. Parque dom Pedro II, várzea do Carmo. Projeto de Bouvard, década 1920. Inundação na Várzea do Carmo, Benedito Calixto Parque do Carmo, Ilha dos Amores, década de 1930.
  • 10. Paisagismo moderno - Brasil Parque do Flamengo, B. Marx. Roberto Burle Marx (1909 – 1994) – fusão (mimese) das artes plásticas com a botânica moderna; Inaugura o paisagismo moderno em escala mundial transição da arte abstrata para a paisagem; fusão entre as artes e a ciência, técnica e estética para o desenho da paisagem – cria o paisagismo moderno, no Brasil, em 1932; Referências: Jardins europeus, Auguste Glaziou, Cândido Portinari, a exuberância da flora brasileira e a sinuosidade de nossos rios; Utiliza vegetação por sua individualidade e por sua textura como conjunto.
  • 11. Roberto Burle Marx – 1905 - 1994 Paisagem definida como exigência estética, necessidade absoluta para a vida humana – obra reitera a vegetação, como a maior riqueza do país, mote de seu trabalho; Uso de flora autóctone, como elemento de identidade, conhecimento e valorização; Conhecimento da flora brasileira – exercícios de desenho nos jardim botânico de Dahlem, Alemenha, déc. 1920; ENBA – transferência da Arquitetura para Artes Plásticas, por sugestão de Lúcio Costa; Por este, o projeto para os jardins da residência Schwartz, 1932, co-autoria de G. Warchavchik. Jardins do MES, guache, 1938
  • 12.
  • 13. Residência Odette Monteiro, B. Marx Corrêas, RJ. 1948 e 1988. Próxima à serra dos Órgãos, RJ, valorização das montanhas e uso de vegetação autóctone; Modelado de terreno com criação de morrotes e depressões para conduzir o olhar à riqueza da paisagem circundante.
  • 14. Residência Kronsfoth, B. Marx Teresópolis, 1955. Exploração de valores como cor, textura, luz – uso de uma série de elementos vegetais, pouco utilizados até então; O jardim captura a paisagem circundante, como experiência sensitiva. “são formas de tocar, sublimar, sentir ou estabelecer valores culturalmente determinados” Flávio Motta, 1986.
  • 15. Hospital Sul-América, Burle Marx. RJ, 1955. Intensas relações formais entre o gramado e o piso, o muro e o banco, entre espelho d’água, calçamento de pedra e vegetação colorida; Sentido de complementaridade e precisão absoluta dos elementos incorporados; Tensão na descentralização.
  • 16.
  • 17. São Paulo, 1950. Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, 1950 Otavio Augusto Teixeira Mendes (1907 – 1988) – espaços projetados para estimular sensações de prazer, paisagem para ser vivida. Dinamismo e estrutura explícitos, harmonia e coesão, composições sofisticadas entre vegetação e formas de relevo, valorização de perspectivas.
  • 18.
  • 19. O parque como ambiência e espaço de convívio é produto da proposta de Teixeira Mendes. Parque do Ibirapuera, 1952. Parque do Ibirapuera, 1952 – sinuosidades para capturar perspectivas da cidade a partir do parque; lagos, superfícies de grande perímetro e larguras diferenciadas; reflexibilidade, placidez e horizontalidade.
  • 20.
  • 21. Paisagismo moderno- América do Norte Thomas Church, Donnel Garden, 1948. Sofisticação no plano e tratamento formal – espaços adquirem complexidade quando vistos em perspectiva. Conexão estética dinâmica entre o projeto e o entorno.
  • 22. Paisagismo moderno Garret Eckbo, “ a paisagem é para se viver” – 1950 – A paisagem é algo que vemos ou sentimos ao nosso redor, condicionada pela cultura e desejos e expectativas; - paisagismo moderno transmutado em filosofia e arte, incorpora as ciências ecológicas e os processos naturais – relações humanas no meio bio-físico. Paisagem e ambiente são sinônimos; Desenho é produto e processo; Elementos de ordenação: espaço, tempo, luz, formas de terra, elementos construídos, vegetação.
  • 23. Paisagismo moderno Lawrence Halprin, déc. 1960 – envolvido com a natureza e seus processos como elementos de identidade própria dos lugares e suas comunidades; O desenho da paisagem requer envolvimento participativo – processo tão importante quanto o projeto (resultado) obtido; Conceitos de natureza e ecossistema estão implícitos no processo, que é sempre dinâmico, assim como a paisagem.
  • 24. Lawrence Halprin, 68. Sistema de Espaços Livres de Portland.
  • 25.
  • 26. Lawrence Halprin, 70’s. Sea Ranch: estudo ecológico – questão climática - diagrama de Olgay - relação de necessidades bioclimáticas; A paisagem foi determinante para a solução paisagista e arquitetônica e as implicações ecológicas foram respeitadas.
  • 27.
  • 28. Paisagismo contemporâneo Primórdios: década ambiental ~ década 1960 Paisagem e ambiente interdependentes; Mc Harg: Design with Nature – base para o desenho ambiental, políticas ambientalistas ... plano e projeto do território “Ecologia = Economia”
  • 29. Ian Mc Harg. Em 1954 - Universidade da Pensilvânia – cria o departamento de arquitetura da paisagem - trabalho antológico – parte publicado em, Design with Nature, 1969 - a ecologia, as ciências ambientais e as manifestações culturais estão na gênese e no manejo da paisagem. Metodologia de Planejamento da Paisagem. Carta de vegetação, Design with Nature, Mc. Harg
  • 30. Brasil 1972 – Conferência de Estocolmo; Emerge na escala global a consciência do padrão equivocado da urbanização e do desenvolvimento vigentes; ressalta-se a importância de preservar e conservar os últimos remanescentes de paisagens naturais; a conservação e manejo de recursos são tomados como pré-requisitos de um novo conceito de desenvolvimento – arcabouço do desenvolvimento sustentável. Políticas Nacionais de Meio Ambiente – no Brasil, criação da Secretaria do Meio Ambiente, e na década de 1980 a avançada Legislação Ambiental – CONAMA – 1986 – obrigatoriedade de EIA / RIMA para projetos com alteração de condições físicas, bióticas e socioeconômicas. Planejamento paisagístico – necessário equipe multi e interdisciplinar; Conscientização ecológica Eco 92 –
  • 31. No Brasil, o CONAMA legisla sobre as APAs: “unidades de conservação, destinadas a proteger e preservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando à melhoria da qualidade de vida da população local e também objetivando a proteção dos ecossistemas regionais... As Apas terão sempre um zoneamento ecológico- econômico” Até o final da década de 1980 foram criadas 19 Apas no estado.
  • 32. CONTEMPORANEIDADE: MODERNIDADE: SOCIEDADE: pós-industrial – SOCIEDADE: industrial – setores de globalização; produção / produção seriada; Sociedades pós-modernas: historicistas, simulacros. ESTÉTICA: moderna – projeto ESTÉTICA: Desconstrutivismo; privilegiam a estrutura – visão do todo e do todo nas partes; Minimalismo; A estrutura é bela, revela a essência, Pós-modernismo; deve ser aparente; Ambientalismo. Figura e fundo são complementares e compositivos. FILOSOFIA (ciências sociais): Pós-estruturalismo; FILOSOFIA (ciências sociais): A história não evolui linearmente; Estruturalista; Fragmentação, colagem, diversidade; Concretista e dialética Complexidade; Movimento que forma a totalidade. Desordem, dispersão, difuso.
  • 33. Parque de La Villette, Bernard Tschumi, 1983. Desconstrução da paisagem – sobreposição de 3 sistemas ordenadores, ponto – reta - plano. Remodelação a noroeste de Paris.
  • 34. Parque de La Villette, Bernard Tschumi.
  • 35. Paisagismo contemporâneo Estéticas: Desconstrutivismo; Minimalismo; Metáfora na paisagem (ironia); Historicismo; Visão ecossistêmica; George Hargreaves, San José Plaza, Califórnia, 1998. Desconstrução e metáfora da paisagem. Desconstrução: base filosófica ao desenho – sistemas autônomos, justapostos que podem desbaratar a composição / negam hierarquia ou sistema ordenador ou hegemonia.
  • 36. Parque do Tejo e do Trancão, George Hargreaves, 1998. Usos e atividades previstas em consonância aos processos ecológicos e de resguardo (recuperação) do sítio, e os processos com a água e a terra; O Centro de educação ambiental propicia oportunidade de aprendizado sobre as áreas junto às águas
  • 37. Parque do Tejo e Trancão, Lisboa, Hargreaves, 1998
  • 38. Arte ambiental (Land art): Manifestação – expressão da natureza como processos e forças; “influência libertadora no paisagismo cultural”( Franco), interação do artista com o meio ambiente. Lightning Field, Walter de Maria, N. México, 70’s
  • 39. Piazza d’Italia, N. Orleans, Charles Moore, 70’s
  • 40. Tunner Fountain, Peter Walker, Harvard, 90’s. Simbolismo e metáfora; estrutura minimalista
  • 41. Memorial WTC Peter Walker, 2011 Poética e lirismo de introspecção, minimalismo
  • 42. Centro de Tecnologia e Ciências Avançadas, Hyogo, Japão, 1993. Peter Walker & Partners
  • 43. Peter Walker & Partners Centro de Tecnologia e Ciências Avançadas, Hyogo, Japão, 1993.
  • 44. Martha Schwartz, 90’s Ênfase na responsabilidade ambiental e ironia como estética. Jacob Javits Plaza, NY Center for Innovative Technology, Herndon, USA Courthouse Plaza, Japão.
  • 45. Diusburg Nord, Peter Latz, 2000’s Relação da arte abstrata com a paisagem, a ecologia e a sociedade; Desenho: layers que perpassam sistemas naturais e culturais do espaço.
  • 46. Floriade, Haya, Holanda. Michiel den Ruijter, 1990’s.
  • 47. Parque da Gleba E, Fernando Chacel, 90’s. Primeira intervenção com intenções de incorporar princípios conservacionistas e preservacionistas de recuperação de ecossistemas na região da barra da Tijuca, RJ. – princípio da ecogênese; - Projeto pauta-se na recomposição possível dos ecossistemas do mangue, restinga e o parque. Início da implantação: recuperação, preparo do solo e primeiros plantios.
  • 48. Fernando Chacel: Recomposição ambiental no conjunto de parques lineares na Barra da Tijuca; Ecogênese: ação humana, parte integrante da paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos componentes bióticos, associações e indivíduos que compunham os Parque Fazenda da Restinga, ecossistemas Barra da Tijuca, RJ, 90’s. originais. Parque da Gleba E, 90’s.
  • 49. Charles Waldheim Infraestrutura verde como partido – sistemas naturais na base de manejo nas cidades ... Retornar os ciclos naturais que se perderam; Revisão na forma de manejo, de tratamento e de conservação tradicionais (eng. civil), considerados obsoletos por sistemas “naturais” Tratamento da baia de Ashbridges, Toronto, Canadá.
  • 50. Kongjian Yu, Matrizes naturais + matrizes culturais sobrepostas
  • 51. Red Ribbon River Park, Kongjian Yu, 2000’s Matrizes ecológicas e elemento lúdico de amarração. A paisagem como máquina viva: minimizar intervenções; deixar “a natureza trabalhar”; valorizar o comum e reciclar o existente.
  • 52. Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; Kongjian Yu, Taizhou, China, 2006. Solução projetual: O parque é composto por dois“layers”: - matriz natural sobreposta pela - matriz humana, o jardim flutuante. A matriz natural é composta pela wetland e pela vegetação projetada a partir do processo de cheias e do ecossistema original - paralelo à ecogênese- Sobre esta matriz flutuam os jardins humanos, composto por um sistema a incluir: - a matriz das árvores; - rede de caminhos e circulação; - a matriz das caixas de histórias (story boxes); Yongning River Park, Taizhou, 2006
  • 53. Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; O plano de massas Wetland ripária baseia-se na carta de águas e constitui alternativa ecológica para Lago externo, wetland as águas de chuvas; sistema de wetland é constituído, dentro e fora Caixas de histórias flutuantes da área das margens, nas quais vegetação ripária é introduzida; Sistema de caminhos flutuantes A partir deste quadro, a Matriz arbórea dinâmica da paisagem é constituída, onde os jardins de elementos Plano de massas humanos podem flutuar.
  • 54.
  • 55. Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; Matriz ambiental; Herbáceas ripárias nativas foram utilizadas na consolidação das margens do rio e para criar espacialidade atrativa – ambiência – ao visitante.
  • 56. Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; Matriz humana; Casa de chá: ambiência com a paisagem no entorno.
  • 57. Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; Plataforma transparente flutua sobre a wetland construída e permite fluxos de águas durante a estação das cheias
  • 58. Bibliografia: Laurie, M. Introducción a la Arquitectura del Paisaje. Barcelona: GG, 1990. cap 2. Newton, N. Design on the Land. Harvard: MIT Press, 1986. Jellicoe, G. El Paisaje del Hombre. Barcelona: GG, 1995. Dourado, G. Visões da Paisagem. S. Paulo: ABAP, 1997. Franco, Maria. Planejamento ambiental. Leenhardt, J. Nos Jardins de Burle Marx. S. Paulo: Perspectiva, 1996. Montero, M. Burle Marx, paisajes liricos. Motta, F. Roberto Burle Marx e a nova visão da paisagem. S. Paulo, Nobel, 1983. Process: Architecture. Lawrence Halprin. Process: Architecture. Garrett Eckbo. Mariano, Cássia. Preservação e paisagismo em São Paulo: O A Teixeira Mendes. Toledo, Benedito. S. Paulo:três cidades em um século. Holden, R. Diseño del espacio público. Barcelona: GG, 1996. Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Guia do parque. YU, Kongjian. The Art of Survive.
  • 59. O Paisagismo na História Ocidental Brasil – Paisagismo Moderno e Contemporâneo Profa. Cássia Mariano - 2011.