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O ateísmo na HistóriaO ateísmo na História
ModernaModerna
Ricardo Oliveira da SilvaRicardo Oliveira da Silva
UFMS/CPNAUFMS/CPNA
IntroduçãoIntrodução
 Exposição dosExposição dos
significados e dassignificados e das
bases filosóficas dobases filosóficas do
ateísmo na Idadeateísmo na Idade
Moderna;Moderna;
 Análise da concepçãoAnálise da concepção
de Deus na Idadede Deus na Idade
Moderna e das raízesModerna e das raízes
teológicas do ateísmoteológicas do ateísmo
moderno;moderno;
1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história
modernamoderna
 Ao longo da IdadeAo longo da Idade
Média o cristianismoMédia o cristianismo
(católico) se tornou(católico) se tornou
uma força hegemônicauma força hegemônica
na sociedade europeia,na sociedade europeia,
um ambiente hostil aoum ambiente hostil ao
surgimento de ideiassurgimento de ideias
ateístas;ateístas;
1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história
modernamoderna
 A religiosidade naA religiosidade na
Europa vai passar porEuropa vai passar por
um lento processo deum lento processo de
enfraquecimento aenfraquecimento a
partir de fins da Idadepartir de fins da Idade
Média, abrindoMédia, abrindo
espaço para novasespaço para novas
formas de pensar: oformas de pensar: o
HumanismoHumanismo;;
 As mudançasAs mudanças
econômicas, sociais,econômicas, sociais,
políticas epolíticas e
tecnológicas quetecnológicas que
ocorrem na Europaocorrem na Europa
nos séculos XVI enos séculos XVI e
XVII são postas comoXVII são postas como
o solo dao solo da
Modernidade;Modernidade;
1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história
modernamoderna
 Para Gavin Hyman aPara Gavin Hyman a
Modernidade podeModernidade pode
ser caracterizada peloser caracterizada pelo
desejo por parte dodesejo por parte do
ser humano em terser humano em ter
um domínio daum domínio da
realidade por meiosrealidade por meios
racionais e/ouracionais e/ou
científicos;científicos;
 Gavin HymanGavin Hyman
defende a tese que adefende a tese que a
Idade Moderna viuIdade Moderna viu
florescer na Europaflorescer na Europa
um ateísmo comoum ateísmo como
uma rejeição,uma rejeição,
negação ou recusanegação ou recusa
de uma formade uma forma
particularparticular dede
teísmo;teísmo;
1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história
modernamoderna
 Até a segundaAté a segunda
metade do século XVImetade do século XVI
a palavra ateísmo eraa palavra ateísmo era
usada habitualmenteusada habitualmente
na Europa comona Europa como
sinônimo de heresiasinônimo de heresia
(Exemplo: ter uma(Exemplo: ter uma
religião distinta doreligião distinta do
cristianismo);cristianismo);
 No decorrer do séculoNo decorrer do século
XVII o termo ateísmoXVII o termo ateísmo
começou a adquirir ocomeçou a adquirir o
significado designificado de
descrença nadescrença na
existência de Deus,existência de Deus,
usado como tom deusado como tom de
acusação e deacusação e de
insulto;insulto;
1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história
modernamoderna
 Ateísmo no sentidoAteísmo no sentido
de auto definição,de auto definição,
como declaração dacomo declaração da
ausência de crençaausência de crença
em Deus, apareceuem Deus, apareceu
apenas em meadosapenas em meados
do século XVIII, entredo século XVIII, entre
os pensadoresos pensadores
iluministas;iluministas;
 Denis Diderot (1713-Denis Diderot (1713-
1784) definiu o1784) definiu o
ateísmo com base naateísmo com base na
ideia de que aideia de que a
natureza seria onatureza seria o
princípio de tudo,princípio de tudo,
produzindo toda aproduzindo toda a
mudança e todo omudança e todo o
desígnio;desígnio;
2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na
filosofia Modernafilosofia Moderna
 A religião cristã, queA religião cristã, que
postulava o princípiopostulava o princípio
da universalidade,da universalidade,
ficou profundamenteficou profundamente
abalada com asabalada com as
Reformas ReligiosasReformas Religiosas
(século XVI) e a(século XVI) e a
Guerra dos 30 anosGuerra dos 30 anos
(1618-1648);(1618-1648);
 O princípio de queO princípio de que
Deus era oDeus era o
fundamento de todafundamento de toda
unidade ficouunidade ficou
comprometido com acomprometido com a
guerra entre cristãos,guerra entre cristãos,
e a filosofia buscoue a filosofia buscou
uma nova fonte deuma nova fonte de
unidade;unidade;
2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na
filosofia Modernafilosofia Moderna
 René Descartes (1596-René Descartes (1596-
1650) desenvolveu em1650) desenvolveu em
suas obras umasuas obras uma
epistemologia baseadaepistemologia baseada
na razão que serviriana razão que serviria
tanto para católicos etanto para católicos e
protestantes;protestantes;
2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na
filosofia Modernafilosofia Moderna
 A epistemologiaA epistemologia
cartesiana se baseoucartesiana se baseou
no princípio de que ano princípio de que a
dúvida poderiadúvida poderia
corroer todo o sabercorroer todo o saber
no qual acreditamos,no qual acreditamos,
menos a ideia de quemenos a ideia de que
se “penso, logose “penso, logo
existo”;existo”;
 Para Descartes oPara Descartes o
cogitocogito (penso, logo(penso, logo
existo) seria umexisto) seria um aa
prioripriori de naturezade natureza
racional onde o saberracional onde o saber
seria possível via:seria possível via:
verificação, análise,verificação, análise,
síntese esíntese e
enumeração;enumeração;
2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na
filosofia Modernafilosofia Moderna
 Para Descartes aPara Descartes a
existência de Deusexistência de Deus
teria uma baseteria uma base
racionalista: a ideiaracionalista: a ideia
da perfeição existeda perfeição existe
em nós emem nós em
decorrência de umdecorrência de um
ser perfeito, o qualser perfeito, o qual
seria Deus;seria Deus;
 Para Gavin HymanPara Gavin Hyman
Descartes inauguraDescartes inaugura
um “enquadramentoum “enquadramento
ateu” ao inserir Deus,ateu” ao inserir Deus,
uma categoriauma categoria
teológica, em umateológica, em uma
esfera de saberesfera de saber
racionalistaracionalista
secular;secular;
2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na
filosofia Modernafilosofia Moderna
 O filósofo inglês JohnO filósofo inglês John
Locke (1632-1704)Locke (1632-1704)
rejeitou a ideia de que orejeitou a ideia de que o
conhecimento e aconhecimento e a
verdade eram frutos deverdade eram frutos de
uma razãouma razão a prioria priori ee
situou o saber comosituou o saber como
consequência dos dadosconsequência dos dados
empíricos dos sentidos;empíricos dos sentidos;
2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na
filosofia Modernafilosofia Moderna
 Na lógica empirista osNa lógica empirista os
atributos de Deusatributos de Deus
seriam derivados deseriam derivados de
ideias recebidas pelaideias recebidas pela
sensação e pelasensação e pela
reflexão, projetadasreflexão, projetadas
ao infinito até seao infinito até se
chegar ao conceito dechegar ao conceito de
Deus;Deus;
 No entanto, se DeusNo entanto, se Deus
não seria um conceitonão seria um conceito
“racionalista”, seria“racionalista”, seria
menos ainda ummenos ainda um
conceito “empírico”:conceito “empírico”:
por definiçãopor definição
teológica Deus é ateológica Deus é a
dimensão do que nãodimensão do que não
é empírico;é empírico;
2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na
filosofia Modernafilosofia Moderna
 Para David HumePara David Hume
(1711-1776) o(1711-1776) o
empirismo postulavaempirismo postulava
que o saber só podiaque o saber só podia
decorrer da experiênciadecorrer da experiência
sensível e Deus, comosensível e Deus, como
âmbito da metafísica,âmbito da metafísica,
ficava fora dessaficava fora dessa
lógica;lógica;
2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na
filosofia Modernafilosofia Moderna
 Immanuel KantImmanuel Kant
(1724-1804) chamou(1724-1804) chamou
atenção para o fatoatenção para o fato
de que Deus node que Deus no
âmbito racional eraâmbito racional era
um “postulado práticoum “postulado prático
necessário” mas alémnecessário” mas além
dos limites do saberdos limites do saber
humano.humano.
3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na
teologia Modernateologia Moderna
 De acordo com GavinDe acordo com Gavin
Hyman, o ateísmoHyman, o ateísmo
que surgiu na Idadeque surgiu na Idade
Moderna ganhouModerna ganhou
significado como asignificado como a
rejeição de umarejeição de uma
concepção modernaconcepção moderna
de Deusde Deus;;
 O entendimento doO entendimento do
que seria Deus, peloque seria Deus, pelo
menos nos círculosmenos nos círculos
letrados, mudouletrados, mudou
nessa época,nessa época,
deixando para trásdeixando para trás
uma concepçãouma concepção
medieval;medieval;
3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na
teologia Modernateologia Moderna
 Tomás de Aquino (1225-Tomás de Aquino (1225-
1274) foi referência na1274) foi referência na
concepção medieval deconcepção medieval de
Deus ao destacar suaDeus ao destacar sua
transcendênciatranscendência: seu: seu
caráter infinito e ilimitadocaráter infinito e ilimitado
não estava ao alcancenão estava ao alcance
da razão humana;da razão humana;
3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na
teologia Modernateologia Moderna
 AA doutrina dadoutrina da
analogiaanalogia foi outrafoi outra
proposta de Tomásproposta de Tomás
de Aquino: dada ade Aquino: dada a
perfeição de Deus,perfeição de Deus,
nossa linguagem sónossa linguagem só
pode se referir a Elepode se referir a Ele
de modo provisório ede modo provisório e
limitado;limitado;
 A linguagemA linguagem
predicada de Deus épredicada de Deus é
analógica: aanalógica: a
referência a Ele éreferência a Ele é
com base em coisascom base em coisas
finitas e sem ter a realfinitas e sem ter a real
dimensão de suadimensão de sua
natureza (Ex: Deusnatureza (Ex: Deus
no masculino);no masculino);
3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na
teologia Modernateologia Moderna
 Na Idade Moderna aNa Idade Moderna a
compreensão decompreensão de
Deus por analogiaDeus por analogia
perdeu força e cedeuperdeu força e cedeu
espaço para oespaço para o
princípio que mesmoprincípio que mesmo
sendo limitado, erasendo limitado, era
possível um saberpossível um saber
precisopreciso Dele;Dele;
 A linguagem agoraA linguagem agora
podia falar tantopodia falar tanto
sobre coisas dosobre coisas do
mundo quanto sobremundo quanto sobre
Deus, com eleDeus, com ele
possuindo umapossuindo uma
diferença qualitativa:diferença qualitativa:
seu caráter é superiorseu caráter é superior
ao humano;ao humano;
3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na
teologia Modernateologia Moderna
““As concepções resultantes de Deus eram muito diferentes. Mas o queAs concepções resultantes de Deus eram muito diferentes. Mas o que
tinham em comum era uma concepção de Deus como uma ‘coisa’ notinham em comum era uma concepção de Deus como uma ‘coisa’ no
mundo com uma ‘substância’ definível e uma ‘localização’ identificávelmundo com uma ‘substância’ definível e uma ‘localização’ identificável
que poderia ser referida aproximadamente do mesmo modo que asque poderia ser referida aproximadamente do mesmo modo que as
outras coisas. Os teólogos modernos continuavam a insistir naoutras coisas. Os teólogos modernos continuavam a insistir na
transcendência de Deus, mas [...] esta transcendência se tornoutranscendência de Deus, mas [...] esta transcendência se tornou
epistemológica em vez de ontológica. Ou seja, porque se consideravaepistemológica em vez de ontológica. Ou seja, porque se considerava
que o ‘ser’ de Deus era da mesma qualidade que o ‘ser’ humano [...], aque o ‘ser’ de Deus era da mesma qualidade que o ‘ser’ humano [...], a
alteridade de Deus passou em seu lugar a ser preservada sublinhandoalteridade de Deus passou em seu lugar a ser preservada sublinhando
a sua transcendência epistemológica, de modo que Deus se tornoua sua transcendência epistemológica, de modo que Deus se tornou
cada vez mais oculto e incognoscível, dando assim origem à agnosecada vez mais oculto e incognoscível, dando assim origem à agnose
de Kant ede Kant e ao afastamento gradual mas inevitável de Deus.” (HYMAN,ao afastamento gradual mas inevitável de Deus.” (HYMAN,
2010, p. 37-38).2010, p. 37-38).
3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na
teologia Modernateologia Moderna
 Enquanto a populaçãoEnquanto a população
de um modo geralde um modo geral
mantinha sua crença namantinha sua crença na
presença de Deus nopresença de Deus no
mundo, os pensadoresmundo, os pensadores
da Idade Moderna oda Idade Moderna o
viam se afastar cada vezviam se afastar cada vez
mais da Terra;mais da Terra;
4. As origens teológicas do ateísmo4. As origens teológicas do ateísmo
modernomoderno
““Mas isto levanta a questão de saber como Deus acabou afinal por serMas isto levanta a questão de saber como Deus acabou afinal por ser
reconcebido deste modo peculiarmente moderno. Tratou-se de umareconcebido deste modo peculiarmente moderno. Tratou-se de uma
corrupção secular de um teísmo autêntico? [...] Ao invés de considerar quecorrupção secular de um teísmo autêntico? [...] Ao invés de considerar que
uma teologia ‘inocente’ estava a ser atacada e arruinada por umuma teologia ‘inocente’ estava a ser atacada e arruinada por um
secularismo ‘maligno’, argumenta-se que no seio da própria teologiasecularismo ‘maligno’, argumenta-se que no seio da própria teologia
medieval ocorreram certos lances quemedieval ocorreram certos lances que simultaneamentesimultaneamente causaram acausaram a
mudança de natureza do teísmo e estabeleceram os fundamentosmudança de natureza do teísmo e estabeleceram os fundamentos
epistemológicos de uma mundividência imanente, unívoca e, em últimaepistemológicos de uma mundividência imanente, unívoca e, em última
análise, consequentemente, ateia. Por outras palavras, o ateísmo nãoanálise, consequentemente, ateia. Por outras palavras, o ateísmo não
constituiu realmente um desafioconstituiu realmente um desafio externoexterno ao teísmo; foi ao invés umaao teísmo; foi ao invés uma
revolução norevolução no seio da própria teologiaseio da própria teologia que deu origem ao ateísmo. O queque deu origem ao ateísmo. O que
significa defender que as origens do ateísmo moderno são em últimasignifica defender que as origens do ateísmo moderno são em última
análiseanálise teológicasteológicas.” (HYMAN, 2010, p. 38)..” (HYMAN, 2010, p. 38).
4. As origens teológicas do ateísmo4. As origens teológicas do ateísmo
modernomoderno
 Conforme GavinConforme Gavin
Hyman, as origens daHyman, as origens da
concepção moderna deconcepção moderna de
teísmo estariam emteísmo estariam em
Duns Escoto (1266-Duns Escoto (1266-
1308) ao rejeitar a1308) ao rejeitar a
diferença entrediferença entre serser
divino edivino e serser humano;humano;
4. As origens teológicas do ateísmo4. As origens teológicas do ateísmo
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 Enquanto Tomás deEnquanto Tomás de
Aquino sublinhou queAquino sublinhou que
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compartilhado porcompartilhado por
Deus e aDeus e a
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Escoto havia umaEscoto havia uma
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entre eles;entre eles;
 Em termosEm termos
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Escoto a razão podiaEscoto a razão podia
entender o “Ser”entender o “Ser”
como seu conceitocomo seu conceito
ilimitado, havendoilimitado, havendo
apenas diferençaapenas diferença
qualitativa (Deus équalitativa (Deus é
superior);superior);
Considerações FinaisConsiderações Finais
““[...] é argumentável que a abolição da diferença ontológica efetuada por[...] é argumentável que a abolição da diferença ontológica efetuada por
Duns Scoto teve implicações não apenas para o teísmo, mas tambémDuns Scoto teve implicações não apenas para o teísmo, mas também
para a metafísica e para a epistemologia. Com um só nível de ontologia,para a metafísica e para a epistemologia. Com um só nível de ontologia,
lançam-se as bases para uma mundividência ‘imanente’, no seio da quallançam-se as bases para uma mundividência ‘imanente’, no seio da qual
uma realidade imanente se pode observar e ‘representar’ de modouma realidade imanente se pode observar e ‘representar’ de modo
neutro. [...] Não é difícil ver como o ateísmo se torna inevitável, numneutro. [...] Não é difícil ver como o ateísmo se torna inevitável, num
mundo assim. Dado que existe apenas um só nível de ontologia, Deusmundo assim. Dado que existe apenas um só nível de ontologia, Deus
não pode ser visto como algo que transcende a ontologia deste mundo,não pode ser visto como algo que transcende a ontologia deste mundo,
tendo de algum modo de ser integrado – é preciso dar-lhe uma função etendo de algum modo de ser integrado – é preciso dar-lhe uma função e
uma localização – na ontologia deste mundo. Como tal, Deus torna-seuma localização – na ontologia deste mundo. Como tal, Deus torna-se
uma ‘coisa’ (apesar de ser uma ‘coisa’ suprema) entre as outras coisasuma ‘coisa’ (apesar de ser uma ‘coisa’ suprema) entre as outras coisas
deste mundo. Mas esse Deus corre o risco [...] à medida que o mundodeste mundo. Mas esse Deus corre o risco [...] à medida que o mundo
se torna mais capaz de se explicar a si mesmo [...], ser cada vez maisse torna mais capaz de se explicar a si mesmo [...], ser cada vez mais
supérfluo. Numa tal mundo, o ateísmo torna-se quase irresistível.”supérfluo. Numa tal mundo, o ateísmo torna-se quase irresistível.”
(HYMAN, 2010, p. 40)(HYMAN, 2010, p. 40)

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Aulas de Disciplina: "História do Ateísmo"

  • 1. O ateísmo na HistóriaO ateísmo na História ModernaModerna Ricardo Oliveira da SilvaRicardo Oliveira da Silva UFMS/CPNAUFMS/CPNA
  • 2. IntroduçãoIntrodução  Exposição dosExposição dos significados e dassignificados e das bases filosóficas dobases filosóficas do ateísmo na Idadeateísmo na Idade Moderna;Moderna;  Análise da concepçãoAnálise da concepção de Deus na Idadede Deus na Idade Moderna e das raízesModerna e das raízes teológicas do ateísmoteológicas do ateísmo moderno;moderno;
  • 3. 1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história modernamoderna  Ao longo da IdadeAo longo da Idade Média o cristianismoMédia o cristianismo (católico) se tornou(católico) se tornou uma força hegemônicauma força hegemônica na sociedade europeia,na sociedade europeia, um ambiente hostil aoum ambiente hostil ao surgimento de ideiassurgimento de ideias ateístas;ateístas;
  • 4. 1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história modernamoderna  A religiosidade naA religiosidade na Europa vai passar porEuropa vai passar por um lento processo deum lento processo de enfraquecimento aenfraquecimento a partir de fins da Idadepartir de fins da Idade Média, abrindoMédia, abrindo espaço para novasespaço para novas formas de pensar: oformas de pensar: o HumanismoHumanismo;;  As mudançasAs mudanças econômicas, sociais,econômicas, sociais, políticas epolíticas e tecnológicas quetecnológicas que ocorrem na Europaocorrem na Europa nos séculos XVI enos séculos XVI e XVII são postas comoXVII são postas como o solo dao solo da Modernidade;Modernidade;
  • 5. 1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história modernamoderna  Para Gavin Hyman aPara Gavin Hyman a Modernidade podeModernidade pode ser caracterizada peloser caracterizada pelo desejo por parte dodesejo por parte do ser humano em terser humano em ter um domínio daum domínio da realidade por meiosrealidade por meios racionais e/ouracionais e/ou científicos;científicos;  Gavin HymanGavin Hyman defende a tese que adefende a tese que a Idade Moderna viuIdade Moderna viu florescer na Europaflorescer na Europa um ateísmo comoum ateísmo como uma rejeição,uma rejeição, negação ou recusanegação ou recusa de uma formade uma forma particularparticular dede teísmo;teísmo;
  • 6. 1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história modernamoderna  Até a segundaAté a segunda metade do século XVImetade do século XVI a palavra ateísmo eraa palavra ateísmo era usada habitualmenteusada habitualmente na Europa comona Europa como sinônimo de heresiasinônimo de heresia (Exemplo: ter uma(Exemplo: ter uma religião distinta doreligião distinta do cristianismo);cristianismo);  No decorrer do séculoNo decorrer do século XVII o termo ateísmoXVII o termo ateísmo começou a adquirir ocomeçou a adquirir o significado designificado de descrença nadescrença na existência de Deus,existência de Deus, usado como tom deusado como tom de acusação e deacusação e de insulto;insulto;
  • 7. 1. O aparecer do ateísmo na história1. O aparecer do ateísmo na história modernamoderna  Ateísmo no sentidoAteísmo no sentido de auto definição,de auto definição, como declaração dacomo declaração da ausência de crençaausência de crença em Deus, apareceuem Deus, apareceu apenas em meadosapenas em meados do século XVIII, entredo século XVIII, entre os pensadoresos pensadores iluministas;iluministas;  Denis Diderot (1713-Denis Diderot (1713- 1784) definiu o1784) definiu o ateísmo com base naateísmo com base na ideia de que aideia de que a natureza seria onatureza seria o princípio de tudo,princípio de tudo, produzindo toda aproduzindo toda a mudança e todo omudança e todo o desígnio;desígnio;
  • 8. 2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na filosofia Modernafilosofia Moderna  A religião cristã, queA religião cristã, que postulava o princípiopostulava o princípio da universalidade,da universalidade, ficou profundamenteficou profundamente abalada com asabalada com as Reformas ReligiosasReformas Religiosas (século XVI) e a(século XVI) e a Guerra dos 30 anosGuerra dos 30 anos (1618-1648);(1618-1648);  O princípio de queO princípio de que Deus era oDeus era o fundamento de todafundamento de toda unidade ficouunidade ficou comprometido com acomprometido com a guerra entre cristãos,guerra entre cristãos, e a filosofia buscoue a filosofia buscou uma nova fonte deuma nova fonte de unidade;unidade;
  • 9. 2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na filosofia Modernafilosofia Moderna  René Descartes (1596-René Descartes (1596- 1650) desenvolveu em1650) desenvolveu em suas obras umasuas obras uma epistemologia baseadaepistemologia baseada na razão que serviriana razão que serviria tanto para católicos etanto para católicos e protestantes;protestantes;
  • 10. 2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na filosofia Modernafilosofia Moderna  A epistemologiaA epistemologia cartesiana se baseoucartesiana se baseou no princípio de que ano princípio de que a dúvida poderiadúvida poderia corroer todo o sabercorroer todo o saber no qual acreditamos,no qual acreditamos, menos a ideia de quemenos a ideia de que se “penso, logose “penso, logo existo”;existo”;  Para Descartes oPara Descartes o cogitocogito (penso, logo(penso, logo existo) seria umexisto) seria um aa prioripriori de naturezade natureza racional onde o saberracional onde o saber seria possível via:seria possível via: verificação, análise,verificação, análise, síntese esíntese e enumeração;enumeração;
  • 11. 2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na filosofia Modernafilosofia Moderna  Para Descartes aPara Descartes a existência de Deusexistência de Deus teria uma baseteria uma base racionalista: a ideiaracionalista: a ideia da perfeição existeda perfeição existe em nós emem nós em decorrência de umdecorrência de um ser perfeito, o qualser perfeito, o qual seria Deus;seria Deus;  Para Gavin HymanPara Gavin Hyman Descartes inauguraDescartes inaugura um “enquadramentoum “enquadramento ateu” ao inserir Deus,ateu” ao inserir Deus, uma categoriauma categoria teológica, em umateológica, em uma esfera de saberesfera de saber racionalistaracionalista secular;secular;
  • 12. 2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na filosofia Modernafilosofia Moderna  O filósofo inglês JohnO filósofo inglês John Locke (1632-1704)Locke (1632-1704) rejeitou a ideia de que orejeitou a ideia de que o conhecimento e aconhecimento e a verdade eram frutos deverdade eram frutos de uma razãouma razão a prioria priori ee situou o saber comosituou o saber como consequência dos dadosconsequência dos dados empíricos dos sentidos;empíricos dos sentidos;
  • 13. 2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na filosofia Modernafilosofia Moderna  Na lógica empirista osNa lógica empirista os atributos de Deusatributos de Deus seriam derivados deseriam derivados de ideias recebidas pelaideias recebidas pela sensação e pelasensação e pela reflexão, projetadasreflexão, projetadas ao infinito até seao infinito até se chegar ao conceito dechegar ao conceito de Deus;Deus;  No entanto, se DeusNo entanto, se Deus não seria um conceitonão seria um conceito “racionalista”, seria“racionalista”, seria menos ainda ummenos ainda um conceito “empírico”:conceito “empírico”: por definiçãopor definição teológica Deus é ateológica Deus é a dimensão do que nãodimensão do que não é empírico;é empírico;
  • 14. 2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na filosofia Modernafilosofia Moderna  Para David HumePara David Hume (1711-1776) o(1711-1776) o empirismo postulavaempirismo postulava que o saber só podiaque o saber só podia decorrer da experiênciadecorrer da experiência sensível e Deus, comosensível e Deus, como âmbito da metafísica,âmbito da metafísica, ficava fora dessaficava fora dessa lógica;lógica;
  • 15. 2. A concepção de Deus na2. A concepção de Deus na filosofia Modernafilosofia Moderna  Immanuel KantImmanuel Kant (1724-1804) chamou(1724-1804) chamou atenção para o fatoatenção para o fato de que Deus node que Deus no âmbito racional eraâmbito racional era um “postulado práticoum “postulado prático necessário” mas alémnecessário” mas além dos limites do saberdos limites do saber humano.humano.
  • 16. 3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na teologia Modernateologia Moderna  De acordo com GavinDe acordo com Gavin Hyman, o ateísmoHyman, o ateísmo que surgiu na Idadeque surgiu na Idade Moderna ganhouModerna ganhou significado como asignificado como a rejeição de umarejeição de uma concepção modernaconcepção moderna de Deusde Deus;;  O entendimento doO entendimento do que seria Deus, peloque seria Deus, pelo menos nos círculosmenos nos círculos letrados, mudouletrados, mudou nessa época,nessa época, deixando para trásdeixando para trás uma concepçãouma concepção medieval;medieval;
  • 17. 3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na teologia Modernateologia Moderna  Tomás de Aquino (1225-Tomás de Aquino (1225- 1274) foi referência na1274) foi referência na concepção medieval deconcepção medieval de Deus ao destacar suaDeus ao destacar sua transcendênciatranscendência: seu: seu caráter infinito e ilimitadocaráter infinito e ilimitado não estava ao alcancenão estava ao alcance da razão humana;da razão humana;
  • 18. 3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na teologia Modernateologia Moderna  AA doutrina dadoutrina da analogiaanalogia foi outrafoi outra proposta de Tomásproposta de Tomás de Aquino: dada ade Aquino: dada a perfeição de Deus,perfeição de Deus, nossa linguagem sónossa linguagem só pode se referir a Elepode se referir a Ele de modo provisório ede modo provisório e limitado;limitado;  A linguagemA linguagem predicada de Deus épredicada de Deus é analógica: aanalógica: a referência a Ele éreferência a Ele é com base em coisascom base em coisas finitas e sem ter a realfinitas e sem ter a real dimensão de suadimensão de sua natureza (Ex: Deusnatureza (Ex: Deus no masculino);no masculino);
  • 19. 3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na teologia Modernateologia Moderna  Na Idade Moderna aNa Idade Moderna a compreensão decompreensão de Deus por analogiaDeus por analogia perdeu força e cedeuperdeu força e cedeu espaço para oespaço para o princípio que mesmoprincípio que mesmo sendo limitado, erasendo limitado, era possível um saberpossível um saber precisopreciso Dele;Dele;  A linguagem agoraA linguagem agora podia falar tantopodia falar tanto sobre coisas dosobre coisas do mundo quanto sobremundo quanto sobre Deus, com eleDeus, com ele possuindo umapossuindo uma diferença qualitativa:diferença qualitativa: seu caráter é superiorseu caráter é superior ao humano;ao humano;
  • 20. 3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na teologia Modernateologia Moderna ““As concepções resultantes de Deus eram muito diferentes. Mas o queAs concepções resultantes de Deus eram muito diferentes. Mas o que tinham em comum era uma concepção de Deus como uma ‘coisa’ notinham em comum era uma concepção de Deus como uma ‘coisa’ no mundo com uma ‘substância’ definível e uma ‘localização’ identificávelmundo com uma ‘substância’ definível e uma ‘localização’ identificável que poderia ser referida aproximadamente do mesmo modo que asque poderia ser referida aproximadamente do mesmo modo que as outras coisas. Os teólogos modernos continuavam a insistir naoutras coisas. Os teólogos modernos continuavam a insistir na transcendência de Deus, mas [...] esta transcendência se tornoutranscendência de Deus, mas [...] esta transcendência se tornou epistemológica em vez de ontológica. Ou seja, porque se consideravaepistemológica em vez de ontológica. Ou seja, porque se considerava que o ‘ser’ de Deus era da mesma qualidade que o ‘ser’ humano [...], aque o ‘ser’ de Deus era da mesma qualidade que o ‘ser’ humano [...], a alteridade de Deus passou em seu lugar a ser preservada sublinhandoalteridade de Deus passou em seu lugar a ser preservada sublinhando a sua transcendência epistemológica, de modo que Deus se tornoua sua transcendência epistemológica, de modo que Deus se tornou cada vez mais oculto e incognoscível, dando assim origem à agnosecada vez mais oculto e incognoscível, dando assim origem à agnose de Kant ede Kant e ao afastamento gradual mas inevitável de Deus.” (HYMAN,ao afastamento gradual mas inevitável de Deus.” (HYMAN, 2010, p. 37-38).2010, p. 37-38).
  • 21. 3. A concepção de Deus na3. A concepção de Deus na teologia Modernateologia Moderna  Enquanto a populaçãoEnquanto a população de um modo geralde um modo geral mantinha sua crença namantinha sua crença na presença de Deus nopresença de Deus no mundo, os pensadoresmundo, os pensadores da Idade Moderna oda Idade Moderna o viam se afastar cada vezviam se afastar cada vez mais da Terra;mais da Terra;
  • 22. 4. As origens teológicas do ateísmo4. As origens teológicas do ateísmo modernomoderno ““Mas isto levanta a questão de saber como Deus acabou afinal por serMas isto levanta a questão de saber como Deus acabou afinal por ser reconcebido deste modo peculiarmente moderno. Tratou-se de umareconcebido deste modo peculiarmente moderno. Tratou-se de uma corrupção secular de um teísmo autêntico? [...] Ao invés de considerar quecorrupção secular de um teísmo autêntico? [...] Ao invés de considerar que uma teologia ‘inocente’ estava a ser atacada e arruinada por umuma teologia ‘inocente’ estava a ser atacada e arruinada por um secularismo ‘maligno’, argumenta-se que no seio da própria teologiasecularismo ‘maligno’, argumenta-se que no seio da própria teologia medieval ocorreram certos lances quemedieval ocorreram certos lances que simultaneamentesimultaneamente causaram acausaram a mudança de natureza do teísmo e estabeleceram os fundamentosmudança de natureza do teísmo e estabeleceram os fundamentos epistemológicos de uma mundividência imanente, unívoca e, em últimaepistemológicos de uma mundividência imanente, unívoca e, em última análise, consequentemente, ateia. Por outras palavras, o ateísmo nãoanálise, consequentemente, ateia. Por outras palavras, o ateísmo não constituiu realmente um desafioconstituiu realmente um desafio externoexterno ao teísmo; foi ao invés umaao teísmo; foi ao invés uma revolução norevolução no seio da própria teologiaseio da própria teologia que deu origem ao ateísmo. O queque deu origem ao ateísmo. O que significa defender que as origens do ateísmo moderno são em últimasignifica defender que as origens do ateísmo moderno são em última análiseanálise teológicasteológicas.” (HYMAN, 2010, p. 38)..” (HYMAN, 2010, p. 38).
  • 23. 4. As origens teológicas do ateísmo4. As origens teológicas do ateísmo modernomoderno  Conforme GavinConforme Gavin Hyman, as origens daHyman, as origens da concepção moderna deconcepção moderna de teísmo estariam emteísmo estariam em Duns Escoto (1266-Duns Escoto (1266- 1308) ao rejeitar a1308) ao rejeitar a diferença entrediferença entre serser divino edivino e serser humano;humano;
  • 24. 4. As origens teológicas do ateísmo4. As origens teológicas do ateísmo modernomoderno  Enquanto Tomás deEnquanto Tomás de Aquino sublinhou queAquino sublinhou que o “ser” não é algoo “ser” não é algo compartilhado porcompartilhado por Deus e aDeus e a humanidade, parahumanidade, para Escoto havia umaEscoto havia uma ontologia em comumontologia em comum entre eles;entre eles;  Em termosEm termos epistêmicos, paraepistêmicos, para Escoto a razão podiaEscoto a razão podia entender o “Ser”entender o “Ser” como seu conceitocomo seu conceito ilimitado, havendoilimitado, havendo apenas diferençaapenas diferença qualitativa (Deus équalitativa (Deus é superior);superior);
  • 25. Considerações FinaisConsiderações Finais ““[...] é argumentável que a abolição da diferença ontológica efetuada por[...] é argumentável que a abolição da diferença ontológica efetuada por Duns Scoto teve implicações não apenas para o teísmo, mas tambémDuns Scoto teve implicações não apenas para o teísmo, mas também para a metafísica e para a epistemologia. Com um só nível de ontologia,para a metafísica e para a epistemologia. Com um só nível de ontologia, lançam-se as bases para uma mundividência ‘imanente’, no seio da quallançam-se as bases para uma mundividência ‘imanente’, no seio da qual uma realidade imanente se pode observar e ‘representar’ de modouma realidade imanente se pode observar e ‘representar’ de modo neutro. [...] Não é difícil ver como o ateísmo se torna inevitável, numneutro. [...] Não é difícil ver como o ateísmo se torna inevitável, num mundo assim. Dado que existe apenas um só nível de ontologia, Deusmundo assim. Dado que existe apenas um só nível de ontologia, Deus não pode ser visto como algo que transcende a ontologia deste mundo,não pode ser visto como algo que transcende a ontologia deste mundo, tendo de algum modo de ser integrado – é preciso dar-lhe uma função etendo de algum modo de ser integrado – é preciso dar-lhe uma função e uma localização – na ontologia deste mundo. Como tal, Deus torna-seuma localização – na ontologia deste mundo. Como tal, Deus torna-se uma ‘coisa’ (apesar de ser uma ‘coisa’ suprema) entre as outras coisasuma ‘coisa’ (apesar de ser uma ‘coisa’ suprema) entre as outras coisas deste mundo. Mas esse Deus corre o risco [...] à medida que o mundodeste mundo. Mas esse Deus corre o risco [...] à medida que o mundo se torna mais capaz de se explicar a si mesmo [...], ser cada vez maisse torna mais capaz de se explicar a si mesmo [...], ser cada vez mais supérfluo. Numa tal mundo, o ateísmo torna-se quase irresistível.”supérfluo. Numa tal mundo, o ateísmo torna-se quase irresistível.” (HYMAN, 2010, p. 40)(HYMAN, 2010, p. 40)