República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
Relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola
1. Joaquim.coloa@gmail.com
Aviso
O seguinte programa apresenta
algumas cenas capazes de
impressionar os mais sensíveis.
Pedimos desculpa pela qualidade
das imagens. Veja com moderação.
Seminário – Educação inclusiva e família
Joaquim Colôa
Oeiras – 23 de Junho de 2012
2. Joaquim.coloa@gmail.com
Reflectir em jeito de provocação
Cem rumos possíveis...
?
os
urs
e c o la
e R sc
sd eE
tro RI)
e n (C
o C ão
ç ã lu s
e la In c
AR aa
par
Seminário – Educação inclusiva e família
Joaquim Colôa
Oeiras – 23 de Junho de 2012
3. Joaquim.coloa@gmail.com
Questão 8
Qual o futuro das escolas de educação
especial ?
“(...) As escolas de educação especial iniciaram já
um processo de reorientação para Centros de
Recursos para a Inclusão (CRI). (...) Deve porém
notar-se que o processo de reorientação será
progressivo, prevendo-se que possa durar até 2013 e
que a participação dos pais será sempre assegurada
(...)”
In site da DGIDC
4. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável INCLUSÃO
?
“(...) Estes centros de recursos têm como objectivo
apoiar a inclusão das crianças e jovens com
deficiências e incapacidade, em parceria com as
estruturas da comunidade, através da facilitação do
acesso ao ensino, à formação, ao trabalho, ao lazer, à
participação social e à vida autónoma, promovendo o
máximo potencial de cada indivíduo (...).”
In site da DGIDC
5. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável INCLUSÃO
?
É um ambiente que exige dos serviços a sua
transformação de forma a que estes façam parte
integrante dos próprios contextos em que intervêm.
Uma transformação desde as politicas às práticas,
passando por celebrações, recrutamento de pessoal etc.
(Inclusion Handbook - Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project, 2004)
6. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável INCLUSÃO
?
Tem em conta o desenvolvimento do pessoa, da
equipa e da própria organização. Esta perspectiva faz
parte da equipa e ajuda no planeamento estratégico.
Tem em conta os alunos com nee e os alunos sem nee
e na sua intervenção olha para a organização
enquanto um todo.
(Inclusion Handbook - Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project, 2004)
7. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável INCLUSÃO
?
Não se centram em relatos clínicos ou em
diagnósticos mas numa recolha e partilha de
informação diversificada. Tem em conta as
necessidades indivíduais e as decisões das
próprios pessoas com nee e, ou das suas famílias
assim como assume flexibilidade na sua actuação.
(Inclusion Handbook - Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project, 2004)
8. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável INCLUSÃO
?
O serviço deve ser avaliado periodicamente. As
organizações mudam e devemos reflectir
criticamente sobre essas mudanças e do seu
impacto no serviço. A reflexão crítica é uma função
essencial de qualquer serviço inclusivo.
(Inclusion Handbook - Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project, 2004)
9. Joaquim.coloa@gmail.com
?
Uma mudança: princípio
estruturante – EQUIPAS
APRENDENTES
A acção das equipas aprendentes promove a reflexão intragrupo,
utilizando recursos de aprendizagem como: i) a investigação, ii) a
literatura, iii) a experiência dos profissionais da equipa e de
outros profissionais externos à mesma, iv) o recurso a modelos
relevantes de aprendizagem e desenvolvimento profissional, v) a
integração de conhecimentos, vi) a utilização de dinâmicas
criativas e baseadas na resolução de problemas e vii) a avaliação
dos resultados integrando-os com a reflexão sobre as
alternativas de intervenção desenvolvidas.
(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)
10. Joaquim.coloa@gmail.com
?
Uma mudança: princípio
estruturante –
ABORDAGEM SISTÉMICA
O foco é na interacção entre as condições do sujeito
e as condições do meio ambiente. Uma perspectiva
que constitui um desafio à mudança das práticas
dos serviços bem como dos processos de avaliação
(Luckasson e al., 2002).
(Harries; Guscia; Kirby; Nettelbeck; Taplin, 2005)
11. Joaquim.coloa@gmail.com
?
Uma mudança: princípio
estruturante –
QUALIDADE DE VIDA
Providenciar contextos comunitários que possibilitem
o desenvolvimento de qualidade de vida implica
redefinir as organizações e os serviços relativamente
ao seu papel enquanto elos de ligação na comunidade
tornando-se sistemas sociais naturais e importantes de
apoio, de modo a desenvolverem a colaboração e a
partilha.
(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)
12. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável COLABORAÇÃO
?
Para desenvolver uma dinâmica de colaboração é
necessário disponibilizar tempo, apoios, recursos,
monitorização e sobretudo persistência.
(Ripley, 1997)
13. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável COLABORAÇÃO
?
A colaboração deve antever tempo para a
planificação, tempo para o desenvolvimento da
intervenção e tempo para desenvolver processos de
avaliação tanto dos alunos como da própria
colaboração. Estas acções devem ocorrer a diversos
níveis: nacional, local, no agrupamento, na escola
bem como na sala de aula.
(Ripley, 1997)
14. Joaquim.coloa@gmail.com
Uma mudança: princípio
?
estruturante –
QUALIDADE DE VIDA
e
a variável LIDERANÇA
A integração de valores e de resultados individuais
relacionados com a qualidade de vida dos indivíduos
requer uma boa gestão e estílos de liderança que
enfatizem: orientação para os resultados,
implementação de respostas individualizadas, gestão
participada e investigação bem como liderança
comunitária que possibilite uma impregnação cultural.
(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)
15. Joaquim.coloa@gmail.com
Uma mudança: princípio
?
estruturante –
QUALIDADE DE VIDA
e
a variável FORMAÇÃO
Exige-se que os serviços e que os profissionais que
desenvolvem os diversos apoios tenham formação
relativamente à conceptualização, avaliação e
implementação de respostas com base no conceito de
qualidade de vida de modo a conseguir-se o
desenvolvimento e a implementação, com sucesso, de
planificações e respostas individualizadas.
(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)
16. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável FORMAÇÃO
?
Para o sucesso desta mudança é necessário que os
sistemas reflictam estes valores tanto ao nível
individual como organizacional. Necessariamente
implica que os serviços impliquem todos os actores
de modo a que estes partilhem os mesmos valores
por via da formação disponibilizada a todos os
decisores de modo a providenciarem respostas
individualizadas que se constituem enquanto capital
social.
(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)
17. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável
DESCENTRALIZAÇÃO
?
A descentralização de serviços implica a capacidade
e a autonomia local de modo a poder-se monitorizar
e avaliar os resultados, tanto ao nível individual
como dos próprios serviços.
(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)
18. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável AVALIAÇÃO
?
o desenvolvimento de avaliação dos mesmos e a
utilização de metodologias de avaliação qualitativa
com o objectivo de melhoria dos serviços.
(Schalock; Verdugo; Bonham; Fantova; Van Loon, 2008)
19. Joaquim.coloa@gmail.com
A variável AVALIAÇÃO
?
Avaliação - “Análise SWOT”.
potencial de ajuda potencial de constrangimento
O i FORÇAS FRAQUEZAS
r n
i t
Strengths (Forças), g
e
e
r
m n
Weaknesses (Fraquezas), d
a
e OPORTUNIDADES AMEAÇAS
o
x
Opportunities (Oportunidades) f
t
e
a
r
Threats (Ameaças). c
t
n
a
o
r
20. Joaquim.coloa@gmail.com
Bem-hajam
em ha”
lp in
cu is
es co
“d er
e u
u al q Apresentação disponível em:
q
www.proinclusao.com.sapo.pt
www.slideshare.net/jcoloa
Seminário – Educação inclusiva e família
Joaquim Colôa
Oeiras – 23 de Junho de 2012 www.facebook.com/groups/244591468914345/
21. ?
Joaquim.coloa@gmail.com
Alguma bibliografia
Brynard, P. A. (2010). Challenges of Implementing a Disability Policy. In Administratio Publica, Vol. 18
(4), pp. 108 – 123.
Harries, J.; Guscia, R.; Kirby, N.; Nettelbeck, T.; Taplin, J. (2005). Support Needs and Adaptive
Behaviors. In American Journal on Mental Retardation, V. 110 (5), pp. 393–404.
Ministério da Educação (2007). Centros de Recursos para a Inclusão Reorientação das Escolas
Especiais. Lisboa: Ministério da Educação.
OCDD – Resource Center on Community Inclusion, consultado a 22 de Março de 2011 em
http://www.dhh.louisiana.gov/offices/?id=144.
Ripley, S. (1997). Collaboration Between General and Special Education Teachers, consultado a 22 de
Março de 2011 em http://www.bridges4kids.org/news/Collaboration8-02.html.
Sardinha, L. B.; Matos, M. G. (1999). Estilos de Vida Activos e Qualidade de Vida. In, Sardinha L. B.;
Matos M. G.e Loureiro I., Promoção da Saúde: Modelos e Práticas de Intervenção nos Âmbitos da
Actividade Física, Nutrição e Tabagismo, pp. 163-181, Lisboa: FMH.
Schalock, R. L.; Verdugo, M. A.; Bonham, G. S.; Fantova, F.; Van Loon, J. (2008). Enhancing Personal
Outcomes: Organizational Strategies, Guidelines, and Examples. In. Journal of Policy and Practice in
Intellectual Disabilities, Vol. 5, (4) pp 276–285.
Schalock, R. (2004). The Emerging Disability Paradigm and its Implications for Policy and Pratice. In
Journal of Disability Policy Studies, Vol. 14 (4), pp. 204-215.
UCP Access AmeriCorps Disability Inclusion Training and Technical Assistance Project. (2004).
Inclusion Creating an Inclusive Environment: A Handbook for the Inclusion of People with Disabilities in
National and Community Service Programs. USA: UCP Access AmeriCorps Disability Inclusion Training
and Technical Assistance Project.