Este documento fornece um resumo sobre educação à distância, gestão de projetos e design instrucional em 3 frases ou menos:
1) A educação à distância permite que os alunos estudem sem estar fisicamente presentes, utilizando tecnologias como correio, rádio, TV e internet.
2) A gestão de projetos envolve planejamento, organização, direção e controle de recursos para alcançar objetivos dentro do escopo, cronograma e orçamento.
3) O design instrucional planeja, desenvolve e
2. "Chegará o dia em que o volume da instrução
recebida por correspondência será maior do que
o transmitido nas aulas de nossas academias e
escolas; em que o número dos estudantes por
correspondência ultrapassará os presenciais."
William Harper, em 1886
Fonte ANEAD
3. O que é Educação à Distância?
Modalidade de ensino que permite que o aluno
não esteja fisicamente presente em um ambiente
formal de ensino-aprendizagem.
A conexão entre as duas partes do ensino se dá
por tecnologias. Foram utilizados o correio, o
rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone,
o fax, e hoje em dia a internet e os dispositivos
móveis.
Fonte ANEAD
4. Histórico da educação à distância
Primeira Guerra Mundial - novas iniciativas de
ensino a distância em virtude de um considerável
aumento da demanda social por educação.
Segunda Guerra Mundial - França criou um
serviço de ensino via postal para estudantes
deslocados pelo êxodo provocado pelo conflito.
Iniciou-se também a utilização de um novo meio
de comunicação - o rádio.
Fonte ANEAD
5. Histórico da educação à distância
Anos 60 e 70 - incorporação articulada e
integradamente do áudio, videocassete,
transmissões de rádio, televisão e videotexto.
Recentemente – utilização do computador e a
tecnologia de multimeios, que combinam textos,
sons, imagens, hipertextos e instrumentos para
fixação de aprendizagem com feedback imediato.
Fonte ANEAD
6. Histórico da educação à distância no Brasil
Primeira Geração – ensino por correspondência,
o Instituto Monitor em 1939 ofereceu o primeiro
curso por correspondência, de Radio técnico
O Instituto Universal Brasileiro ainda está em atuação
no país.
Fonte ANEAD
10. Histórico da educação à distância no Brasil
Segunda Geração – Tele educação e
telecursos através de programa radiofônicos,
televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo
e material impresso.
A Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva,
no Brasil, se destacaram neste período.
Alguns projetos ainda estão sendo
apresentados, como o O telecurso 2000.
Fonte ANEAD
11. Histórico da educação à distância no Brasil
Vídeo: Vinheta do Telecurso 2º Grau –
2º Geração – Anos 80
Fonte Youtube
12. Histórico da educação à distância no Brasil
Terceira Geração – Ambientes interativos.
A comunicação é assíncrona onde são
armazenadas e acessadas em tempos diferentes.
Hoje os meios disponíveis são: teleconferência,
chat, fóruns de discussão, correio eletrônico,
blogs, wiki, plataformas de interação
multidirecional entre alunos e tutores.
Fonte ANEAD
13. AVA Curso de Extensão Desenho Técnico de Moda Online – Fonte: moodle.udesc.br
14. Educação à distância online
É aquela que se processa pela Internet, pela
possibilidade do encontro virtual.
Demanda da sociedade da informação, desse
contexto socioeconômico e tecnológico, cujo cerne
reside na informação digitalizada como novo
modelo de produção.
Fonte Batista (2008)
15. Educação à distância online
Nos próximos anos, será o foco central da
aprendizagem. Moran (2003, p.39)
É uma “exigência da cibercultura”, por
possuir um conjunto estratégico que se
desenvolve paralelo ao ciberespaço.
Silva (2003, p.11)
16. Educação online no Brasil
Segundo dados de 2008, mais de 2.500.000
alunos estavam matriculados em algum tipo
de curso à distância.
O perfil dos alunos a distância indica grande
diferença na comparação com o aluno da
educação presencial.
Fonte ABRAED
17. O Panorama da EaD no Brasil
1. Educação à distância - Jornal Nacional
Abril 2009
(Pontos Positivos) - http://youtu.be/Frrnfi_PG0U
(Pontos Negativos) - http://youtu.be/zJzxcJyTT30
2. O Sucesso da Educação a Distância no Brasil
Bom dia Brasil - Fevereiro de 2011
http://youtu.be/2KjqpF2PFgk
Fonte Youtube
21. Projeto
demanda da sociedade que se transforma em
oportunidade e se viabiliza e se concretiza
através de projetos.
Projeto é um empreendimento temporário
realizado de forma progressiva para criar um
produto ou serviço único.
Fonte: Project Management Institute – PMI® (2008)
22. Transformar oportunidade em projeto
Projeto é um processo único, consistindo de um
grupo de atividades coordenadas e controladas
com datas para início e término.
Alcance de um objetivo conforme requisitos
específicos, incluindo limitações de tempo,
custo e recursos. (NBR 10006)
Fonte Sella e Menezes (2008)
23. Transformar oportunidade em projeto
Figura 1 – Transformação de oportunidades em projeto
Fonte Sella e Menezes (2008)
24. Fatores críticos para o sucesso de um projeto
Agilidade, capacidade de adaptação, poder de
inovar de forma rápida e eficiente e o potencial
de aprimoramento contínuo sob grandes restrições
de recursos onde se fortalecemos sistemas de
gerenciamento de projetos.
É uma forma de gerir os empreendimentos
temporários, únicos e multifuncionais, que
caracterizam o processo de implementação de
estratégias, inovação, adaptação e
aprimoramento.
Fonte Sella e Menezes (2008)
25. Gestão de Projetos
É o planejamento, organização, direção e
controle de recursos organizacionais num dado
empreendimento, levando-se em conta tempo,
custo e desempenho estimados.
Disciplina que fornece metodologia, ferramentas,
técnicas e dados que permitem ao gestor e à
equipe de projeto organizar e desempenhar
atividades de acordo com os parâmetros, os
orçamentos e os cronogramas estabelecidos.
(Filatro, 2008)
Fonte Sella e Menezes (2008)
26. Ciclo de vida genérico de um projeto
Figura 2 – Ciclo de Vida Genérico de um projeto
Fonte Sella e Menezes (2008)
27. Figura 3 – The Lewis Method of Project Management
Fonte Sella e Menezes (2008)
28. Design Instrucional
Ação intencional e sistemática de ensino que
envolve o planejamento, o desenvolvimento e a
aplicação de métodos, técnicas, atividades,
materiais, eventos e produtos educacionais em
situações didáticas específicas.
Tem como finalidade promover, a partir dos
princípios de aprendizagem e instrução
conhecidos, a aprendizagem humana.
(FILATRO, 2008, p.03)
29. Fundamentos do Design Instrucional
Figura 4 – Fundamentos do Design Instrucional
Fonte Filatro (2008)
30. Tipos e Modelo de Design Instrucional
Design instrucional fixo ou fechado:
separação completa entre as fases de concepção
(design) e execução (implementação).
Design instrucional aberto: processo mais
artesanal, no qual se privilegiam os processos
que os produtos de aprendizagem.
ADDIE: modelo clássico que divide o processo
de design instrucional em fases distintas: análise
(analysis), design, desenvolvimento
(development), implementação (implementation) e
avaliação (evaluation).
Fonte Filatro (2008)
31. Fases do Design Instrucional
Análise: entender o problema educacional e
projetar uma solução aproximada, por meio da
análise de necessidades, caracterização do
público-alvo e levantamento de restrições.
Design: mapeamento e sequenciamento dos
conteúdos, a definição de estratégias e
atividades de aprendizagem para alcançar os
objetivos, seleção de mídias, ferramentas e a
descrição dos materiais a serem produzidos.
Fonte Filatro (2008)
32. Fases do Design Instrucional
Implementação: constitui a situação didática
propriamente dita, quando ocorre a aplicação da
proposta de design instrucional.
Avaliação: inclui considerações sobre a
efetividade da solução proposta, bem como a
revisão das estratégias implementadas.
Fonte Filatro (2008)
33. Fases do Design Instrucional
Figura 5 – Fases do Design Instrucional
Fonte Filatro (2008)
34. Fases do Design Instrucional
Design
Instrucional
Análise Design Desenvolvimento Implementação Avaliação
Produção
e
adaptação
Levantamento de Planejamento e design Situação recursos
e
materiais
Revisão
das
estratégias
necessidades da situação didática didática implementadas
didá2cos
Definição Mapeamento e Aplicação da
do público sequenciamento de proposta de design Parametrização
de
ambientes
virtuais
alvo conteúdos instrucional
Análise Seleção de ferramentas
contextual e mídias
Figura 6 – Fases do Design Instrucional Fonte Filatro (2008)
35. Competências do Design Instrucional
Fundamentos da Planejamento e análise Design e Implementação e gestão
Profissão desenvolvimento
Comunicar-se Conduzir levantamento de Selecionar, modificar ou Planejar e gerenciar
efetivamente por meio necessidades criar um modelo projetos de design
visual, oral e escrito. apropriado de design e instrucional
desenvolvimento para
determinado projeto
Aplicar pesquisas e teorias Projetar um currículo ou Selecionar e usar técnicas Promover colaboração,
realizadas à prática do programa para definir e encadear o parcerias e
design instrucional. conteúdo e as estratégias relacionamentos entre os
instrucionais participantes do projeto.
Atualizar e melhorar Selecionar e técnicas para Selecionar ou modificar Aplicar habilidades de
habilidades, atitudes e definir o conteúdo materiais instrucionais gestão de projetos ao
conhecimentos referentes instrucional. existentes design instrucional
ao design instrucional e as
suas áreas relacionadas.
Quandro 1 – Competências do Design Instrucional
Fonte Filatro (2008)
36. Planejamento de conteúdos educacionais
Objetos Educacionais - unidade atômica ou
elementar que contém os elementos necessários
ao processo de ensino/aprendizagem.
Objetivos de Aprendizagem - resultado
pretendido e exprimem o que o aluno fará quando
tiver dominado o conteúdo.
Fonte Filatro (2008)
37. Planejamento de conteúdos educacionais
Objetos de Aprendizagem - ‘partes de
conhecimento’ identificados por metadados e
empacotados segundo uma estrutura de
sequenciamento e apresentação.
Matriz do Design Instrucional - organização
dos elementos básicos do processo educacional:
objetivos, papéis, atividades, conteúdos,
ferramentas, ambientes e avaliação.
Fonte Filatro (2008)
38. Matriz do Design Instrucional
Figura 6 – Matriz do Design Instrucional
Fonte Filatro (2008)
39. Taxonomia
Esquemas que organizam o conhecimento de
forma hierárquica - para definição dos objetivos e
aprendizagem. A mais conhecida é a taxonomia
de bloom com três grandes domínios de
aprendizagem: afetivo, psicomotor e cognitivo.
Domínio Afetivo - aborda o modo de lidar
emocionalmente com sentimentos, valores,
entusiasmo, motivação e atitude.
Fonte Filatro (2008)
40. Taxonomia
Domínio Psicomotor - trata da movimentação
física, da coordenação e do uso de habilidades
motoras.
Domínio Cognitivo - trata da recuperação do
conhecimento e do desenvolvimento de
habilidades intelectuais.
Fonte Filatro (2008)
41. Hierarquia de competências do domínio cognitivo
Hierarquia de Descrição Verbos relacionados
competências
Avaliação Requer que o aluno confronte dados, Avaliar, Criticar, Decidir, Defender,
informações, teorias e produtos com um ou mais Julgar, Justificar, Recomendar
critérios de julgamento.
Síntese/ Criação Requer que o aluno reúna elementos da Comparar, Criar, Desenvolver,
informação, faça abstrações e generalizações a Elaborar, Formular, Inventar,
fim de criar algo novo. Planejar, Predizer, Produzir
Análise Requer que o aluno separe a informação em Analisar, Apontar, Categorizar,
elementos componentes e estabeleça relações Comparar, Contrastar, Detalhar
entre as partes. Diferenciar, Distinguir, Relacionar
Aplicação Requer que o aluno transfira conceitos ou Aplicar, Construir, Demonstrar
abstrações aprendidos para resolver problemas Empregar, Resolver, Usar
ou situações novas.
Compreensão Requer que o aluno aprenda o significado de um Descrever, Estender, Explicar
conteúdo entendendo fatos e princípios, Ilustrar, Parafrasear, Reescrever
exemplificando, interpretando ou convertendo Resumir
materiais de um formato a outro.
Memorização Requer que o aluno lembre e reproduza com Citar, Definir, Escrever, Identificar
exatidão alguma informação que lhe tenha sido Listar, Nomear, Rotular
dada, seja esta uma data, um relato, um
procedimento, uma fórmula ou uma teoria.
Quadro 2 – Taxonomia de Bloom
Fonte Filatro (2008)
42. Referências
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA (ANEAD). Disponível em: < http://www.anead.com.br >
Acesso em: 16. maio. 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA (ABED). Disponível em: < http://www2.abed.org.br/ >
Acesso em: 16. maio. 2012.
AZEVEDO, Wilson. Por que aprendizagem colaborativa on-line? In: MAIA, Carmem; MATTAR, João. ABC da EAD. 1ª ed.
–São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 18-19 p.
BATISTA, Márcia Luiza França da Silva; MENEZES, Marizilda dos Santos. O Design Gráfico e o Design Instrucional na
Educação a Distância. Disponível em: < http://portal.anhembi.br/sbds/pdf/7.pdf > Acesso em: 08 mar.2012
FERRUCIO, Paulo. Fundamentos do Gerenciamento de Projetos. Disponível em: <
http://www.fee.unicamp.br/ieee/Arquivo%20Fundamentos%20de%20Gerenciamento%20de%20Projetos.pdf > Acesso
em: 11.mai.2012.
FILATRO, Andrea. Design Instrucional na Prática. SP: Pearson, 2008.173 p.
MORAN, José Manuel. Contribuições para uma pedagogia da educação online. In: SILVA, Marcos.(Org). Educação
Online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003. 39-50 p.
SANCHEZ, Fábio (Coord). Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância. 4. ed. São Paulo: Instituto
Monitor, 2008. Disponível em: < http://www.abraead.com.br/anuario/anuario_2008.pdf > Acesso em: 08 mar.2012
SELLA, Danilo; MENZES, Rita. (coord.). Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Promon, 2008. 28p. Disponível em: <
http://www.promon.com.br/portugues/noticias/download/PBTR%20GE_para%20web.pdf >. Acesso em 16. Maio. 2012
SILVA, Marcos (Org.). Educação Online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003.
514 p.
SARTORI, Ademilde Silveira, ROESLER, Jucimara. Educação superior a distância: gestão da aprendizagem e da
produção de materiais didáticos impressos e on-line. Tubarão: Editora Unisul, 2005.164 p.