Na América antiga, os olmecas estabeleceram os primeiros núcleos urbanos entre 1200-1000 a.C. na região entre o México e os EUA, construindo monumentos como cabeças colossais. Na África, os reinos de Kush e Meroe floresceram no atual Sudão entre 900-300 a.C., controlando o comércio do ouro no Vale do Nilo e tendo rainhas poderosas, até serem conquistados pelo Reino de Axum.
2. AMÉRICA
• Na Antiguidade o continente foi habitado por algumas
populações que viviam em grandes grupos em regiões
esparsas da América do Norte até a América do Sul.
• Os núcleos urbanos mais antigos que se tem
conhecimento foram os dos olmecas, que se
estabeleceram entre as fronteiras dos atuais México e EUA
e viveram aproximadamente no ano de 1200 a.C.
• Os olmecas construíram monumentos em forma de
cabeças gigantes, representando possivelmente seus reis.
3. • Foram os primeiros a utilizar um sistema de
escrita no continente.
• Acredita-se que a cultura olmeca esteja na
origem das demais civilizações que se
desenvolveram na América, como a dos
astecas, maias e incas.
Ao lado, uma das quatro cabeças colossais
encontradas em La Venta. A escultura possui
3 metros de altura.
4. ÁFRICA
• “África” é um termo da Antiguidade greco-romana.
Para os gregos, correspondia ao território da atual
Líbia. Para os romanos, correspondia à atual Tunísia.
Hoje engloba 56 países e uma grande diversidade
cultural, geográfica, econômica e política.
• A civilização antiga mais investigada da África foi o
Egito, porém, essa não foi única civilização africana do
período.
• Na África ocidental, estima-se que as primeiras cidades
tenham surgido cerca de três séculos antes de Cristo.
• Durante os séculos IX e VI a.C., destacou-se o Reino de
Kush, ao sul do Egito, na região denominada Núbia
(atualmente Sudão e Sudão do Sul).
5. • Além da região do Reino de Kush ser rica em ouro, a
capital do reino, a cidade de Napata, tinha importante
atuação como intermediária comercial entre Tebas (Egito)
e a África central.
• Os núbios de Kush chegaram a dominar o Egito e
estabeleceram um novo governo sob seu controle,
conhecido como kushita, reinando por algumas décadas.
• O poder kushita no Egito só desapareceu com a invasão
dos assírios, que possuíam armas de ferro mais eficientes
que as de bronze.
• Os faraós egípcios, após a retomada de sua
independência, buscaram apagar os vestígios de presença
kushita.
Meroe foi, posteriormente, a capital do antigo reino de Kush. Ruínas
de pirâmides, templos e outras construções ainda podem ser vistas
onde hoje fica o Sudão. O local é atualmente considerado
Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
6. • Outro destaque do reino de Kush foi a afirmação feminina
no topo do comando político. Conhecidas como “rainhas-
mães”, destacaram-se, por exemplo, no reinado da rainha
Shanadakhete (170 a 160 a.C.) quando o centro
administrativo estava na cidade de Meroe, e também das
rainhas Amanirenas e Amanishakehto.
• O reino de Kush era muito rico. Além de possuir minas de
ouro e terras cultiváveis, ficava em uma ótima localização
para comerciar com outros povos. Os kushitas
transportavam mercadorias pelo rio Nilo e também por
estradas que levavam ao mar Vermelho. Eles vendiam ouro,
incenso, marfim, ébano, óleos, penas de avestruz e pele de
leopardo.
• O reino de Kush ainda manteve sua atuação comercial
pelos séculos seguintes, mas foi conquistado em 325 d.C.
pelo Reino de Axum.
Ao lado, pirâmides de Meroe, centro econômico do Império de
Kush.