3. CONSOLIDAÇÃO DE
UM PROJETO DE
PAÍS
- 7 de setembro de 1822: Grito
do Ipiranga.
- Diferenças com a América espanhola: uma monarquia
entre tantas repúblicas; manutenção da unidade territorial.
-Manutenção da estrutura socioeconômica do período
colonial: escravidão, latifúndio, domínio da oligarquia rural e
agroexportação de produtos primários.
Proclamação da Independência
4. LUTAS PELA INDEPENDÊNCIA
- Resistência interna no norte e no
nordeste (Grão-Pará, Maranhão e
Bahia)
- D. Pedro I tem o apoio das elites locais
(altos funcionários públicos e membros
da aristocracia rural)
- Expulsão de tropas portuguesas
que se opunham à separação entre
Brasil e Portugal.
- Maria Quitéria: lutou contra os
portugueses nas lutas de
independência na Bahia.
Maria Quitéria
5. RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA
- Estado Unidos (1824):
Doutrina Monroe
“América para os americanos”.
- Países da América Latina:
resistência devido ao
sistema de governo adotado
no Brasil.
- Países europeus: aguardam
o reconhecimento de
Portugal. Doutrina Monroe
6. - Reconhecimento português em 1825
por meio de um acordo mediado pela
Inglaterra, no qual o Brasil teve que
pagar 2 milhões de libras esterlinas
como exigência de Portugal
(empréstimo feito da Inglaterra).
- Governo britânico reafirma os
tratados de 1810 em 1827: produtos
ingleses continuam com tarifas
reduzidas (Tratado de Amizade e
Aliança)
RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA
D. Pedro I
7. RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA
- Inglaterra como tuteladora da nova monarquia:
interesse em explorar o mercado brasileiro e acabar
com a escravidão.
- Redução das taxas
alfandegárias
inviabiliza o
desenvolvimento da
manufatura
brasileira.
- Endividamento do
Estado brasileiro.
9. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO ESTADO
BRASILEIRO
- Projeto de 1823: a Constituição
da Mandioca, voto censitário;
divisão dos poderes em
Executivo (imperador) e
Legislativo (deputados e
senadores), sendo o Legislativo
soberano e limitando os
poderes do imperador.
José Bonifácio
10. A CONSTITUIÇÃO DE 1824 E A CIDADANIA
- D. Pedro dissolve a Assembleia e acaba com o
projeto.
- Projeto Monárquico: a Constituição de 1824 - voto
censitário; monarquia vitalícia e hereditária;
catolicismo como religião do Estado; separação do
poder em Executivo (imperador e ministros de
Estado), Legislativo (Câmara dos Deputados e
Senado), Judiciário (juízes e tribunais)e
MODERADOR (exclusivo do imperador).
11. CRISE POLÍTICA DO PRIMEIRO REINADO
- Confederação do Equador (1824)
- Guerra Cisplatina (1825-1828)
- Sucessão do trono português (1826)
- Noite das Garrafadas (1831)
12. CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)
- Ocorreu em Pernambuco.
- Crise econômica local leva à reação à Constituição.
- Defesa do republicanismo.
- Líderes: Frei Caneca, Cipriano Barata.
- Governo independente e temporário.
13. GUERRA DA CISPLATINA (1825-1828)
- Província Cisplatina (atual
Uruguai).
- Importância: acesso ao Rio da
Prata.
- Separatismo com apoio
argentino.
- Campanha militar
fracassada.
- Aumento da impopularidade
do Imperador.
14. O DESGASTE DO IMPERADOR
- Questão sucessória em Portugal: morte do D. João VI
em 1826, o sucessor seria D. Pedro I (IV de Portugal),
que renuncia em favor de sua filha Maria da Glória,
mas tem o trono usurpado pelo irmão D. Miguel.
- Recursos do Brasil são gastos com assuntos
portugueses.
- Balança comercial deficitária.
- Jornalista Libero Badaró (crítico do Imperador)
assassinado em 1830.
- Noite das Garrafadas (1831): portugueses x brasileiros
nas ruas.
15. A ABDICAÇÃO
- D. Pedro I renuncia em favor de
Pedro de Alcântara e embarca
para Portugal.
- O governo passa a ser exercido
por uma Regência, tendo em
vista que Pedro de Alcântara
tinha 5 anos.
- Período de transição política no
qual se concretiza a hegemonia
da elite agrária, comercial e
burocrática.
Pedro de Alcântara,
mais tarde D. Pedro II