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1. Reinos e Sociedades africanas e do Crescente
Fértil:
• Sociedades do vale do Nilo
• Povoação:
• 3 milhões e 100 mil anos atrás.
• 7º milênio a.C. a agricultura e o pastoreio já
eram praticados no delta do rio Nilo, e
progressivamente seguindo as margens desse
rio.
• A partir do 5º milênio a.C., com o processo de
formação do deserto do Saara
Egito
• 3100 a. - um rei chamado Menés unificou toda
a região, tornando-se o primeiro faraó de uma
das mais antigas civilizações: o Egito.
• Períodos da história do Egito antigo:
• Período pré-dinástico (c. 5000 a.C. - 3100 a.C.): Este período
abrange os primeiros vestígios de assentamentos humanos no
Egito, bem como as primeiras dinastias que governaram a
região.
• Antigo Império (c. 3100 a.C. - 2181 a.C.): Este foi o período de
ouro do Egito antigo, com a construção das grandes pirâmides
de Gizé e o desenvolvimento de uma cultura sofisticada.
• Primeiro Período Intermediário (c. 2181 a.C. - 2055 a.C.): Um
período de instabilidade política e social após a queda do Antigo
Império.
• Médio Império (c. 2055 a.C. - 1650 a.C.): Um período de
renovação e recuperação após o Primeiro Período Intermediário,
que viu a construção de muitas obras arquitetônicas
importantes.
• Períodos da história do Egito antigo:
• Segundo Período Intermediário (c. 1650 a.C. - 1550 a.C.): Outro
período de instabilidade política, durante o qual o Egito foi invadido
e governado por governantes estrangeiros.
• Novo Império (c. 1550 a.C. - 1069 a.C.): Um período de grande
expansão territorial e prosperidade cultural, durante o qual o Egito
estabeleceu um império que se estendia até o Levante e a Núbia.
• Terceiro Período Intermediário (c. 1069 a.C. - 653 a.C.): Um
período de enfraquecimento político e fragmentação, no qual várias
dinastias competiam pelo controle do Egito.
• Período Tardio (c. 653 a.C. - 332 a.C.): Durante este período, o Egito
foi governado por uma série de dinastias estrangeiras, incluindo os
persas, os gregos e os macedônios.
• Período Ptolemaico (c. 332 a.C. - 30 a.C.): O Egito foi governado
pelos Ptolomeus, uma dinastia grega que estabeleceu uma cultura
helenística no Egito.
• Domínio romano (30 a.C. - 395 d.C.): O Egito foi anexado pelo
Império Romano e se tornou uma importante província romana,
com Alexandria como uma das principais cidades do mundo antigo.
• Durante o Antigo Império (2686-2181 a.C.), o
Egito conheceu um grande desenvolvimento na
arquitetura e nas artes, construindo monumentos
imponentes como as pirâmides de Gizé.
• No Médio Império (2055-1650 a.C.), houve uma
expansão territorial e comercial,
• Novo Império (1550-1070 a.C.) o país conheceu
seu auge militar e cultural, com faraós como
Ramsés II deixando um legado duradouro na
história egípcia.
• Entre 3100 e 2686 a.C., o Egito Antigo foi
unificado sob a dinastia Narmer, que estabeleceu
a primeira capital do país em Memphis.
• Durante os períodos do Império Antigo (2686-
2181 a.C.) e do Império Médio (2040-1782 a.C.)
• no período do Segundo Período Intermediário
(1782-1570 a.C.) o Egito Antigo acabou por ser
conquistado por Alexandre, o Grande, em 332
a.C., marcando o fim da era faraônica e o início
do domínio estrangeiro.
Religião
• A religião do antigo Egito foi uma das mais complexas e
desenvolvidas da história. A crença em divindades era
central na vida do povo egípcio e permeava todos os
aspectos da sua cultura, incluindo a política, a arte e a
literatura.
• Os egípcios acreditavam em uma ampla variedade de
deuses e deusas, cada um com sua própria função e
personalidade. Alguns dos deuses mais importantes
incluíam Rá, o deus do sol; Osíris, o deus dos mortos e
da ressurreição; Isis, a deusa da maternidade e da
magia; e Anúbis, o deus dos embalsamamentos e dos
funerais.
Religião
• Os egípcios também acreditavam na vida
após a morte e no julgamento dos mortos
pelo deus Osíris. Eles acreditavam que a alma
da pessoa seria pesada em uma balança, com
o coração sendo colocado em um prato e a
pena da verdade em outro. Se o coração fosse
mais pesado do que a pena, a pessoa seria
condenada a um destino terrível, enquanto
aqueles que passassem no julgamento seriam
admitidos no reino dos mortos.
Economia
• A economia no Egito antigo era baseada
principalmente na agricultura, com a maioria da
população envolvida no cultivo de cereais, como trigo
e cevada, além de outras culturas como linho e papiro.
Os egípcios desenvolveram sistemas de irrigação
sofisticados para aproveitar as águas do Rio Nilo,
permitindo o crescimento de safras abundantes.
• Além da agricultura, o comércio também
desempenhou um papel importante na economia do
Egito antigo. Os egípcios mantinham rotas de comércio
com países vizinhos, como Núbia e Punt, e
exportavam produtos como cereais, linho, papiro,
ouro e perfumes.
Economia
• O Estado egípcio antigo tinha um papel
central na economia, controlando a
distribuição de terras, impostos e comércio.
• As principais fontes de riqueza do Estado eram
os impostos coletados dos agricultores e as
receitas do comércio.
• O Estado também controlava a produção de
bens de luxo, como joias e objetos de
cerâmica fina.
Política
• O faraó era o chefe do Estado e do governo egípcio, com
poder absoluto sobre os seus súditos e territórios. Ele era
responsável por administrar a justiça, liderar as forças
armadas, estabelecer leis e políticas, além de manter
relações diplomáticas com outros governantes. O faraó
também supervisionava as atividades econômicas, como a
construção de projetos de irrigação, a exploração de
recursos naturais e o comércio com outras nações.
• Os faraós eram assistidos por um conselho de ministros,
que incluía altos funcionários e sacerdotes, responsáveis
por aconselhá-los e ajudá-los na tomada de decisões. Além
disso, havia um sistema de governadores provinciais e
prefeitos locais que administravam as regiões do país.
Política
• A religião desempenhava um papel fundamental na
política do Egito antigo, já que os faraós eram
considerados encarnações dos deuses. A autoridade
religiosa era exercida pelos sacerdotes, que tinham
grande influência na corte real e eram responsáveis por
administrar os templos e as cerimônias religiosas.
• Embora a política egípcia fosse centrada no faraó, havia
também uma classe de nobres e aristocratas que
detinham poder e riqueza. Eles serviam como
conselheiros do faraó e tinham suas próprias
propriedades e servos.
Faraó mais importante
• A história egípcia é rica em faraós importantes, mas o faraó mais
conhecido e influente de todos é provavelmente Ramsés II,
também conhecido como Ramsés, o Grande. Ele governou o
Egito por cerca de 66 anos, de 1279 a.C. a 1213 a.C., durante a
XIX dinastia.
• Ramsés II é conhecido por seus muitos feitos militares, incluindo
a batalha de Kadesh, uma guerra contra os hititas. Ele também é
conhecido por seu vasto programa de construção, incluindo o
templo de Abu Simbel e o Ramesseum, um complexo de
templos e palácios em Luxor.
• Além disso, Ramsés II é conhecido por suas contribuições
religiosas, como a construção do templo de Amon-Rá em
Karnak, e suas realizações culturais, como a promoção da escrita
hieroglífica e a construção de um grande museu de arte.
Sociedade
• O Egito Antigo foi uma civilização complexa e estratificada, com
uma clara divisão da sociedade em diferentes grupos, cada um com
seu próprio papel e status. Aqui estão algumas das principais
camadas sociais no Egito Antigo:
• Faraó e família real: A família real era o grupo mais alto na
hierarquia social do Egito Antigo. O faraó era o governante
supremo, considerado um deus vivo, e sua família desfrutava de
grande riqueza e poder.
• Sacerdotes: Os sacerdotes eram um grupo muito importante no
Egito Antigo, pois eram responsáveis pelo culto aos deuses. Eles
também tinham um papel fundamental na administração do país, já
que controlavam muitas das terras e riquezas do templo.
• Nobres: Os nobres eram uma classe privilegiada, com muita riqueza
e influência política. Eles eram responsáveis pela administração de
províncias e cidades, e muitas vezes possuíam grandes
propriedades.
Sociedade
• Funcionários públicos: Os funcionários públicos eram um grupo
importante na sociedade egípcia, já que eram responsáveis pela
manutenção da ordem e pelo funcionamento do governo.
• Trabalhadores: A maioria dos egípcios era formada por
camponeses e trabalhadores braçais. Eles eram responsáveis pela
produção de alimentos e pela construção de obras públicas, como
templos e monumentos.
• Escravos: Embora não tão comuns quanto em outras civilizações
antigas, os escravos também existiam no Egito Antigo. Eles eram
geralmente prisioneiros de guerra ou pessoas que haviam sido
vendidas como escravas por causa de dívidas.
• Essas categorias sociais não eram fixas e podiam mudar ao longo do
tempo. Por exemplo, um trabalhador braçal poderia se tornar um
funcionário público ou um nobre, dependendo de sua habilidade e
da disposição dos governantes em promover a mobilidade social.
Núbia
• A Núbia é uma região localizada no vale do rio Nilo, que se
estende desde o sul do Egito até o norte do Sudão.
• A história da Núbia é longa e complexa, e pode ser dividida
em diferentes períodos:
• Período pré-dinástico (cerca de 8000 a.C. - 3200 a.C.):
Durante este período, a Núbia era habitada por grupos de
caçadores-coletores. Pouco se sabe sobre a história da
região durante este período.
• Período da civilização de Kerma (cerca de 2500 a.C. - 1500
a.C.): A civilização de Kerma era uma sociedade agrícola
avançada que floresceu na Núbia durante a Idade do
Bronze. Os reis de Kerma governavam uma vasta rede de
assentamentos, e mantinham relações comerciais e
diplomáticas com o Egito antigo.
• Período da dominação egípcia (cerca de 1500 a.C. - 1070 a.C.):
Durante este período, a Núbia foi governada pelo Egito antigo
como uma província. Os faraós egípcios construíram fortalezas e
templos na Núbia, e exploraram suas ricas minas de ouro e outras
riquezas.
• Período da independência de Kush (cerca de 1070 a.C. - 350 d.C.):
No final do Novo Império egípcio, a Núbia se tornou independente
sob a dinastia de Kush. A capital de Kush era a cidade de Napata,
que se tornou um importante centro de comércio e cultura. Kush
se expandiu para o Egito e outras regiões vizinhas, e sua história é
marcada por uma série de guerras com o Egito.
• Período da dominação axumita (cerca de 350 d.C. - 600 d.C.):
Durante este período, a Núbia foi governada pelo Reino de Axum,
uma civilização cristã que se desenvolveu na Etiópia. Axum
governou a Núbia por cerca de dois séculos, construindo igrejas e
outros monumentos religiosos na região.
• Período medieval (cerca de 600 d.C. - 1500
d.C.): Durante a Idade Média, a Núbia foi
governada por uma série de estados islâmicos,
incluindo o Reino de Alódia e o Sultanato de
Dongola. A Núbia era um importante centro
de comércio transaariano e de rotas de
caravanas que ligavam a África ao Oriente
Médio.
Constituição social
• Uma das características mais marcantes era a presença de
reinos independentes que governavam diferentes regiões
da Núbia.
• Esses reinos eram governados por reis ou rainhas e tinham
uma hierarquia social bem definida. Na base da hierarquia
estavam os camponeses, que eram responsáveis pela
produção de alimentos para toda a população. Acima dos
camponeses estavam os artesãos, que produziam bens
manufaturados, como cerâmica e tecidos.
• Os guerreiros também tinham um papel importante na
sociedade núbia, especialmente na defesa dos reinos. Eles
eram frequentemente recrutados entre os jovens da elite
núbia e treinados em técnicas de luta e estratégias
militares.
Constituição social
• A elite núbia era composta pelos nobres, que eram
proprietários de terras e exerciam poder político e
econômico nos reinos em que viviam. Alguns nobres
ocupavam cargos importantes na administração dos
reinos e tinham acesso a uma educação formal, o que
lhes permitia escrever em hieróglifos núbios e em
outras línguas usadas na região.
• Por fim, havia a família real, que era a mais alta
autoridade em cada reino núbio. Os membros da
família real ocupavam os cargos mais importantes e
tinham acesso aos melhores recursos e benefícios que
o reino podia oferecer.
Cultura
• A cultura núbia antiga teve influência significativa do
Egito Antigo, devido à proximidade geográfica e à
relação comercial e política entre os dois povos. Isso
pode ser observado em muitos aspectos da cultura
núbia, como a arquitetura, a religião e a escrita.
• A arquitetura núbia antiga é caracterizada por suas
impressionantes estruturas de pedra, como os templos
de Abu Simbel e a cidade de Meroé, que apresentam
colunas esculpidas e decorações intrincadas.
• A religião núbia era politeísta, com uma variedade de
deuses e deusas que eram adorados em templos
dedicados a eles.
Cultura
• A escrita núbia era uma forma de escrita hieroglífica
que era muito semelhante à escrita egípcia antiga.
Embora a escrita núbia tenha sido amplamente
utilizada na região, a maioria dos textos núbios antigos
sobreviventes foi escrita em egípcio.
• A cultura núbia antiga também era conhecida por sua
produção de objetos de luxo, como joias, cerâmica e
tecidos, que eram valorizados em todo o mundo
antigo.
• A cidade de Meroé, em particular, era famosa por suas
manufaturas de ferro e de bronze, que produziam
armas, utensílios domésticos e outros objetos
Kush
• Dentre os reinos núbios, um merece
destaque: Kush
• A primeira capital de Kush teria sido Kerma, na
região da terceira catarata do Nilo, mas a
capital kushita mais importante foi Napata,
próxima da quarta catarata do Nilo.
• Em 713 a.C. o rei kushita Shabaka invadiu e
controlou o Egito, iniciando assim a 25ª
Dinastia
• Assurbanipal, no entanto, ocupou o delta do
Nilo em 663 a.C forçando os kushitas a irem
para o sul;
• os kushitas transferiram sua capital para
Meroé (século 6 a.C.);
• Meroé era um dos mais importantes
entrepostos comerciais entre a África e o mar
Vermelho, além de possuir ricas minas de
ferro.
• O reino de Kush, também conhecido como o Reino de Cuxe,
foi um antigo estado africano localizado no vale do rio Nilo,
no que é agora o Sudão. A história do reino de Kush
remonta ao século VIII a.C., quando os primeiros
assentamentos foram estabelecidos na região.
• Inicialmente, o reino de Kush era uma terra de pastores,
mas eventualmente se desenvolveu em um estado
poderoso com uma economia baseada no comércio de
marfim, ébano e ouro. O reino de Kush cresceu em poder e
influência durante o período em que o Egito estava dividido
em várias dinastias. Durante este tempo, o Egito e o reino
de Kush frequentemente lutaram pelo controle da região
do rio Nilo.
• O auge do poder do reino de Kush ocorreu durante o
período de 750 a.C. a 350 a.C., quando a capital do reino,
Napata, tornou-se um importante centro religioso e
político. Nessa época, os reis de Kush construíram uma
série de monumentos imponentes e templos, incluindo a
famosa Pirâmide de Gebel Barkal, que se tornou um local
sagrado para os kushitas.
• Durante o século IV a.C., o reino de Kush expandiu seu
território para o sul, conquistando o reino de Meroé. Sob o
domínio dos reis de Meroé, o reino de Kush se tornou um
importante produtor de ferro e continuou a prosperar por
muitos séculos.
• No entanto, no século IV d.C., o reino de Kush começou a
declinar, em parte devido à invasão de tribos nômades e
em parte devido à concorrência de outros reinos da região.
Finalmente, em 350 d.C., o reino de Kush foi conquistado
pelo Reino de Aksum, um estado cristão da Etiópia.
O reino de Axum
• O reino de Axum se localizava na atual Etiópia.
Segundo a lenda, esse reino teria sido fundado
por Menelik, filho do rei Salomão com a rainha
de Sabá (o que nos remete à história contada no
Livro dos Reis, no Antigo Testamento. Apesar de
tal lenda não ter ainda nenhum fundamento
comprovado, manteve-se por muitos séculos).
• A cidade de Axum se localizava às margens do rio
Atbara. Sua população era formada por povos
locais (a Etiópia é considerada um dos mais
antigos berços da humanidade) e por migrantes
vindos da Arábia antes do século 6 a.C.
O reino de Axum
• Em torno do século 3 a.C., os kushitas (ou meroítas) mantinham
comércio com Axum. Em torno do século 2 a.C., o porto de Adulis,
no mar Vermelho (que ficava a oito dias de viagem até Axum), era
um dos maiores centros comerciais entre a África e a Arábia.
• No século 1 d.C., o comércio transformou Axum num dos centros
mais ricos da África. Entre os séculos 2 e 4 d.C., os axumitas
controlavam grande parte da navegação, tanto mercante quanto
de guerra, no mar Vermelho. Embaixadores axumitas viajavam
pelos grandes reinos do Oriente Médio e da África, impondo os
interesses comerciais de Axum.
• Como os axumitas desenvolveram a escrita (chamada de gueze ou
geês), escavações arqueológicas ainda hoje revelam muitos textos
axumitas talhados em argila e pedra. E devido à grande atividade
política de Axum, vários desses textos trazem uma versão em grego
(a língua diplomática da época), o que facilita muito a compreensão
da história desse povo.
Cultura
• sua religião, que era uma forma de cristianismo
que se desenvolveu independentemente do
cristianismo ocidental.
• O reino também foi famoso por sua produção de
moedas, muitas das quais eram usadas em todo o
mundo antigo.
• Os axumitas construíram muitos edifícios
impressionantes, incluindo obeliscos e igrejas
escavadas na rocha, que ainda podem ser vistos
hoje.
1.2 Sociedades da África Subsaariana
• Gana
• Gana tem uma rica história que remonta a muitos séculos antes da
colonização europeia. Aqui estão alguns períodos importantes da
história de Gana:
• Império do Gana (séculos IV-XIII): O Império do Gana foi um dos
primeiros estados da África Ocidental e dominou a região do Sahel.
Seu povo era conhecido como os soninquês e controlavam o
comércio de ouro e sal.
• Império de Mali (séculos XIII-XVI): O Império de Mali foi fundado
por Sundiata Keita e se tornou um dos mais poderosos impérios da
África Ocidental. O comércio de ouro e sal continuou a ser uma
fonte importante de riqueza.
Gana
• Reino de Ashanti (séculos XVII-XIX): O Reino de Ashanti foi
fundado no final do século XVII e dominou grande parte da
região que hoje é Gana. Eles se tornaram conhecidos por
suas habilidades em tecelagem, cerâmica e metalurgia.
• Período colonial (século XIX): No final do século XIX, os
britânicos colonizaram Gana e governaram o país até sua
independência em 1957.
• Era pós-colonial (1957 até hoje): Gana se tornou
independente em 1957 e desde então experimentou altos
e baixos políticos e econômicos. Em 1992, o país adotou
uma constituição multipartidária e realizou eleições
democráticas. Desde então, tem havido uma transição
pacífica do poder entre diferentes partidos políticos
Sociedade
• A antiga sociedade de Gana, também conhecida como Império de
Gana, foi uma sociedade complexa que existiu no oeste da África
entre os séculos VI e XIII. O império era centrado na região que hoje
é o sul da Mauritânia e o Mali oriental.
• A sociedade de Gana era baseada em um sistema de governo
centralizado e monárquico, liderado por um rei chamado Ghana.
• A economia do império era baseada no comércio de ouro e sal, que
eram abundantes na região. Os comerciantes que viajavam através
do deserto do Saara trocavam sal, que era escasso na região, por
ouro, que era abundante na sociedade de Gana.
• A religião na sociedade de Gana era uma mistura de animismo e
islamismo, com muitos dos governantes adotando o islamismo
como sua religião pessoal, enquanto a maioria da população
mantinha suas crenças animistas tradicionais.
Mali: o “lugar onde o senhor reside”
• Este império desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI,
período em que impôs sua hegemonia sobre a bacia do Rio
Níger. Constituído pela atual República de Mali e algumas
regiões dos atuais Senegal e Guiné, o reino do Mali, no
século XIV, expandiu-se por meio da anexação das cidades
de Tombuctu, Gao e Djenne que foram importantes
cidades, centros de troca e de concentração de pessoas,
graças à rede de rios que fertilizava as terras e facilitava
o transporte na região.
• O Mali era um império poderoso, pois controlava o
comércio transaariano e as rotas caravaneiras que se
dirigiam para as principais cidades do reino, localizados em
sua maioria às bordas do Rio Níger, semelhante a rota
comercial de Gana.
Mali
• O comércio e principalmente as taxas sobre o
tráfico de ouro, sal, escravos, marfim, noz-de-
cola e outros produtos eram fundamentais
para a manutenção do Estado, da corte e do
mansa.
• O artesanato também era bastante
desenvolvido.
• O povo mandinga, fundador do Império Mali, era
composto por etnias e culturas diferentes, e cada
uma delas tinha seu líder, mas eram governadas
por um rei principal chamado mansa;
• Esse povo foi responsável pela grande expansão
do mesmo para o oeste africano, em busca de
terras férteis e novas áreas de domínio para o
mantimento da agricultura. Com isso, a
hegemonia Mali foi sendo construída e após se
estabelecer territorialmente na região,
determinou que sua capital seria a cidade de
Niani.
Mali
• A cidade de Tombuctu destacou-se como grande
centro cultural do continente
africano, onde havia vastas bibliotecas, madrassas
(universidades islâmicas) e magníficas mesquitas que é
o lugar onde a comunidade muçulmana se reúne para
tratar de todas as questões que lhe interessa, questões
religiosas, sociais, políticas e locais e também para
rezar.
• Além disso, a cidade passou a ser o ponto de encontro
de poetas, intelectuais e artistas da África e do Oriente
Médio. Mesmo após o declino do império, Tombuctu
permaneceu como um dos principais pólos islâmicos
da África subsaariana.
Congo
• Fundado no século XIV, o reino do Congo abrangia
grande extensão da África centro-ocidental e se
compunha de diversas províncias, governado por um
rei que recebia o título de Manicongo.
• A base da economia do Congo era a agricultura,
pastoreio e o comércio. O comércio no território do
Congo era intenso, os comerciantes congoleses
lucravam com a comercialização de tecidos, sal, metais
e derivados de animais, como o marfim. O comércio
poderia ser à base de trocas ou com moedas (conchas
chamadas de nzimbu)encontradas na região de Luanda
em Angola.
Congo
• O manicongo, cercado de seus conselheiros, controlava o comércio,
o trânsito de pessoas, recebia impostos, exercia a justiça, buscava
garantir a harmonia da vida do reino e das pessoas que viviam nele.
• Os limites do reino eram traçados pelo conjunto de aldeias que
pagavam tributos ao poder central, devendo fidelidade a ele,
recebendo proteção, tanto para assuntos deste mundo como para
os assuntos do além, pois manicongo também era responsável
pelas boas relações com os espíritos e os ancestrais.
• Em 1483 iniciou no título de Manicongo. Hoje a região que fazia
parte do reino Congo, recebe o nome de Republica Democrática do
Congo. Os habitantes do reino do Congo organizavam-se em vários
clãs. Esses clãs eram compostos de pessoas que acreditavam
descender de um mesmo antepassado.
Songai
• O reino de Songai era um dos maiores
controladores do comércio da África ocidental
nos séculos de XV e XVI. Sua sede ficava onde
atualmente se encontra o
Mali, posteriormente se espalhando para a costa
atlântica, para o Oeste, e mais tarde para o Leste
onde atualmente se encontra Níger e Nigéria.
• Desse modo, Songai conseguiu enriquecer com o
comércio de ouro e de sal através do Níger e do
Saara.
Songai
• com a chegada de um grande guerreiro chamado Sonni Ali que
tomou o poderem 1464, construiu o império Songai conquistando
algumas cidades como Timbuctu, Jenne e outras que se
encontravam na região.
• A maioria da população de Songai criava rebanhos de animais para
sobreviver. Entretanto, muitos Songais viviam em grandes cidades
que se faziam vizinhas a capital Gao e que usavam o rio Níger como
uma rota importante de comércio.
• Nesse período, Gao era a capital e continha cerca de 100 mil
habitantes, já Timbuctu contava com aproximadamente 80 mil
habitantes.
• Enquanto a maioria da população era criadora de gados e vivia na
zona rural, eles continuaram a seguir os mesmos preceitos ou
religião que já seguiam, fazendo assim, a religião muçulmana
dominante das regiões. No século XVI foi dominada por Marrocos.
Questões
01. A diáspora africana foi um processo histórico caracterizado pela imigração
forçada de homens, mulheres e crianças do continente africano para outras regiões
do planeta. Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir.
I. A imigração forçada sustentou o regime escravocrata por meio de intensa violência e
exploração da vida humana.
II. A elevada brutalidade que se seguiu a essa imigração forçada dificultou que essas
pessoas criassem laços de sociabilidade nos locais em que chegavam.
III. A História enquanto disciplina deve abordar o estudo da história e da cultura
africana e afrobrasileira em razão dos conhecimentos e saberes africanos produzidos
no continente africano e nas suas diásporas.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a afirmativa I está correta
b) Apenas a afirmativa II está correta
c) Apenas a afirmativa III está correta
d) As afirmativas I, II e III estão corretas
e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
02. Entre os séculos V e XV, havia vários reinos no continente
africano, alguns dos quais muito prósperos e que
desenvolviam relações comerciais com outros povos, inclusive
distantes geograficamente. Acerca desse assunto, assinale a
opção correta.
Alternativas
A) Os reinos africanos localizavam-se predominantemente ao
norte do deserto do Saara.
B) A principal rota comercial dos reinos africanos era pelo
oceano Atlântico.
C) Os reinos africanos adotaram o cristianismo ortodoxo como
religião oficial.
D) O Zimbábue, que estava localizado na África austral, era um
dos grandes reinos africanos.
E) O deserto do Saara impedia o comércio entre os reinos da
África subsaariana e os mercados do Norte.
03. A relação de trabalho típica do Egito Antigo,
na qual o Estado monopolizava as riquezas da
região e era sistematizada por um regime
trabalhista ancorado na servidão coletiva, ficou
conhecida como:
Alternativas
A) Modo de Produção Faraônico
B) Modo de Produção Clássico
C) Modo de Produção Feudal
D) Modo de Produção Asiático
04. A religiosidade egípcia era um traço importante de sua
estrutura social e política. Assim, é correto afirmar que
Alternativas
A) os antigos egípcios eram politeístas, e seus deuses
poderiam ter somente a forma antropomórfica.
B) os antigos egípcios mumificavam todos os seus mortos; a
mumificação era uma técnica de conservação do corpo para a
vida após a morte, independente da condição social e
econômica.
C) os antigos egípcios mumificavam seus mortos, e a
mumificação era uma técnica de conservação do corpo para a
vida após a morte; contudo, devido ao seu alto custo,
somente a aristocracia conseguia realizar o processo.
D) os antigos egípcios eram monoteístas e, durante sua
história, negaram a existência de vários deuses.
05. Considerando a historiografia sobre os Fenícios, no oriente
médio antigo, analise as assertivas abaixo:
I. A agricultura e a pecuária foram atividades importantíssimas
para os Fenícios, porém, entre as suas principais atividades
econômicas, destacou-se o comércio e o artesanato.
II. Sem um governo e uma capital centralizada, configurou-se
um conjunto de cidades-estados, independentes, mas unidos
pela mesma cultura.
III. O país dos Fenícios era cortado geograficamente por
grandes rios, oferecendo água apenas para os grandes
proprietários de terras. IV. Com um sistema de governos
oposto à monarquia, desenvolveu-se a composição do poder
pertencente às famílias mais ricas, que transmitiam os cargos
de maneira hereditária.
Quais estão corretas?
Alternativas
A) Apenas I. B) Apenas IV. C) Apenas I e II. D) Apenas
III e IV. E) Apenas II, III e IV.
06. Considerando a cultura, a religião e as divisões históricas no antigo Egito,
analise as seguintes assertivas e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Quanto à religião, o povo egípcio possuía um conhecimento empírico,
acreditava que o mundo tinha sido governado por deuses.
( ) No que se refere à cultura, não existiam privilégios entres as classes sociais,
em razão da organização de acesso à cultura ser de incumbência dos escribas,
possibilitando o acesso igualitário ao conhecimento.
( ) A Matemática e a Astronomia foram conhecimentos usados para o cultivo
da agricultura e para prevenir as cheias do Rio Eurotas no período de cheia.
( ) No Egito antigo, existiam vários deuses ligados aos animais e
representados nas cidades em forma de humanos; em outras palavras, os
deuses egípcios tinham uma função mística, na qual as imagens em forma de
animais e humanos representavam os antepassados.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
A) V – F – V – F. B) V – V – V – F. C) V – F – F – V. D) F – F – F – F.
E) V – V – V – V.
07. Entre os séculos V e XV, havia vários reinos no
continente africano, alguns dos quais muito prósperos e
que desenvolviam relações comerciais com outros povos,
inclusive distantes geograficamente. Acerca desse
assunto, assinale a opção correta.
Alternativas
A) Os reinos africanos localizavam-se
predominantemente ao norte do deserto do Saara.
B) A principal rota comercial dos reinos africanos era pelo
oceano Atlântico.
C) Os reinos africanos adotaram o cristianismo ortodoxo
como religião oficial.
D) O Zimbábue, que estava localizado na África austral,
era um dos grandes reinos africanos.
E) O deserto do Saara impedia o comércio entre os reinos
da África subsaariana e os mercados do Norte.
08. (FUNDATEC, 2021) Ao norte de Axum, na atual Etiópia, no século
VI, na África ocidental, estabeleceu-se a unificação de um vilarejo em
uma conjuntura geográfica que fica entre os rios Níger e o Senegal, no
deserto do Saara. Nesse contexto, foi consolidada nessa península,
chamada de “costa de outro”, a predominância dos povos nômades
que na sua origem tinham como obtivo o controle das rotas comerciais
dos produtos africanos ao comércio do ocidente. O Reinado político-
administrativo beneficiou-se do desenvolvimento econômico e cultural
em razão do surgimento e do desenvolvimento do islamismo. Em
outras palavras, é o Auge da economia do Século III, nessa região, que
não tinha saída para o mar, o que tornava inviável o desenvolvimento
econômico, mas que, mesmo assim, se tornou um dos maiores
Reinados do continente africano. Considerando o contexto, esse
histórico trata-se:
Alternativas
A) Do Reino de Gana. B) Da formação social da Nigéria.
C) Do Reino de Moçambique. D) Do Nepal.
E) Do surgimento da África do Sul.
09. (CRESCER, 2017) O Império Mali foi um dos
maiores impérios africanos de toda história, mas
sua grandeza também foi marcada por
inconstâncias relacionadas ao domínio da região.
Em seu apogeu, a religião dominante era:
Alternativas
A) O berbere que dominava grande parte do norte
da África cujo deus era Ámon.
B) A mitologia Ashanti com o deus Nyame e suas
divindades menores.
C) A mitologia ioruba, que daria origem no futuro
ao candomblé e umbanda.
D) O islamismo, por conta da conversão do rei Mali.
10. (IDECAN, 2019) Considerados os povos mais antigos
do continente africano, viviam de forma nômade, com a
economia baseada no comércio, principalmente de
tecidos, alimentos, sal, artesanato e joias. Usavam muito
o camelo como meio de transporte de mercadorias,
graças a resistência deste animal e de sua adaptação à
vida no deserto. Durante as viagens, levavam e traziam
informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de
extrema importância para a troca cultural que ocorreu no
norte da África.
O texto acima descreve as características culturais de qual
dos seguintes povos africanos no mundo antigo?
Alternativas
A) Os Bantos. B) Os Berberes. C) Os Egípcios.
D) Os Núbios. E) Os Songais.
11. (CESPE, 2017) No que concerne a características e dinâmicas do
Egito e do Reino de Kush, assinale a opção correta.
Alternativas
A) No período correspondente à antiguidade clássica ocidental, o reino
de Kush, reagrupado em torno da cidade de Méroe, desenvolveu
atividades pastoris, no plano econômico, e, no plano político, impediu
a ascensão de lideranças femininas.
B) No plano religioso, os antigos egípcios não acreditavam na vida após
a morte, razão pela qual entre eles as práticas mortuárias eram
relativamente pouco desenvolvidas.
C) O Estado no antigo Egito caracteriza-se como pré-democrático, uma
vez que havia trocas periódicas de governantes, decididas pelo
conselho dos anciãos.
D) Em cerca de 750 a.C., os kushitas, povo negro que habitava a região
ao sul do Egito, tomaram o controle do Estado egípcio, colocando fim à
dominação assíria e estendendo a sua dominação da Núbia ao Alto e
ao Baixo Egito.
E) A despeito da multiplicidade dos reinos e das dinastias no Antigo
Egito, a atividade comercial permaneceu como a base econômica
dessa civilização por mais de dois milênios.

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  • 1. 1. Reinos e Sociedades africanas e do Crescente Fértil: • Sociedades do vale do Nilo • Povoação: • 3 milhões e 100 mil anos atrás. • 7º milênio a.C. a agricultura e o pastoreio já eram praticados no delta do rio Nilo, e progressivamente seguindo as margens desse rio. • A partir do 5º milênio a.C., com o processo de formação do deserto do Saara
  • 2. Egito • 3100 a. - um rei chamado Menés unificou toda a região, tornando-se o primeiro faraó de uma das mais antigas civilizações: o Egito.
  • 3. • Períodos da história do Egito antigo: • Período pré-dinástico (c. 5000 a.C. - 3100 a.C.): Este período abrange os primeiros vestígios de assentamentos humanos no Egito, bem como as primeiras dinastias que governaram a região. • Antigo Império (c. 3100 a.C. - 2181 a.C.): Este foi o período de ouro do Egito antigo, com a construção das grandes pirâmides de Gizé e o desenvolvimento de uma cultura sofisticada. • Primeiro Período Intermediário (c. 2181 a.C. - 2055 a.C.): Um período de instabilidade política e social após a queda do Antigo Império. • Médio Império (c. 2055 a.C. - 1650 a.C.): Um período de renovação e recuperação após o Primeiro Período Intermediário, que viu a construção de muitas obras arquitetônicas importantes.
  • 4. • Períodos da história do Egito antigo: • Segundo Período Intermediário (c. 1650 a.C. - 1550 a.C.): Outro período de instabilidade política, durante o qual o Egito foi invadido e governado por governantes estrangeiros. • Novo Império (c. 1550 a.C. - 1069 a.C.): Um período de grande expansão territorial e prosperidade cultural, durante o qual o Egito estabeleceu um império que se estendia até o Levante e a Núbia. • Terceiro Período Intermediário (c. 1069 a.C. - 653 a.C.): Um período de enfraquecimento político e fragmentação, no qual várias dinastias competiam pelo controle do Egito. • Período Tardio (c. 653 a.C. - 332 a.C.): Durante este período, o Egito foi governado por uma série de dinastias estrangeiras, incluindo os persas, os gregos e os macedônios. • Período Ptolemaico (c. 332 a.C. - 30 a.C.): O Egito foi governado pelos Ptolomeus, uma dinastia grega que estabeleceu uma cultura helenística no Egito. • Domínio romano (30 a.C. - 395 d.C.): O Egito foi anexado pelo Império Romano e se tornou uma importante província romana, com Alexandria como uma das principais cidades do mundo antigo.
  • 5. • Durante o Antigo Império (2686-2181 a.C.), o Egito conheceu um grande desenvolvimento na arquitetura e nas artes, construindo monumentos imponentes como as pirâmides de Gizé. • No Médio Império (2055-1650 a.C.), houve uma expansão territorial e comercial, • Novo Império (1550-1070 a.C.) o país conheceu seu auge militar e cultural, com faraós como Ramsés II deixando um legado duradouro na história egípcia.
  • 6. • Entre 3100 e 2686 a.C., o Egito Antigo foi unificado sob a dinastia Narmer, que estabeleceu a primeira capital do país em Memphis. • Durante os períodos do Império Antigo (2686- 2181 a.C.) e do Império Médio (2040-1782 a.C.) • no período do Segundo Período Intermediário (1782-1570 a.C.) o Egito Antigo acabou por ser conquistado por Alexandre, o Grande, em 332 a.C., marcando o fim da era faraônica e o início do domínio estrangeiro.
  • 7. Religião • A religião do antigo Egito foi uma das mais complexas e desenvolvidas da história. A crença em divindades era central na vida do povo egípcio e permeava todos os aspectos da sua cultura, incluindo a política, a arte e a literatura. • Os egípcios acreditavam em uma ampla variedade de deuses e deusas, cada um com sua própria função e personalidade. Alguns dos deuses mais importantes incluíam Rá, o deus do sol; Osíris, o deus dos mortos e da ressurreição; Isis, a deusa da maternidade e da magia; e Anúbis, o deus dos embalsamamentos e dos funerais.
  • 8. Religião • Os egípcios também acreditavam na vida após a morte e no julgamento dos mortos pelo deus Osíris. Eles acreditavam que a alma da pessoa seria pesada em uma balança, com o coração sendo colocado em um prato e a pena da verdade em outro. Se o coração fosse mais pesado do que a pena, a pessoa seria condenada a um destino terrível, enquanto aqueles que passassem no julgamento seriam admitidos no reino dos mortos.
  • 9. Economia • A economia no Egito antigo era baseada principalmente na agricultura, com a maioria da população envolvida no cultivo de cereais, como trigo e cevada, além de outras culturas como linho e papiro. Os egípcios desenvolveram sistemas de irrigação sofisticados para aproveitar as águas do Rio Nilo, permitindo o crescimento de safras abundantes. • Além da agricultura, o comércio também desempenhou um papel importante na economia do Egito antigo. Os egípcios mantinham rotas de comércio com países vizinhos, como Núbia e Punt, e exportavam produtos como cereais, linho, papiro, ouro e perfumes.
  • 10. Economia • O Estado egípcio antigo tinha um papel central na economia, controlando a distribuição de terras, impostos e comércio. • As principais fontes de riqueza do Estado eram os impostos coletados dos agricultores e as receitas do comércio. • O Estado também controlava a produção de bens de luxo, como joias e objetos de cerâmica fina.
  • 11. Política • O faraó era o chefe do Estado e do governo egípcio, com poder absoluto sobre os seus súditos e territórios. Ele era responsável por administrar a justiça, liderar as forças armadas, estabelecer leis e políticas, além de manter relações diplomáticas com outros governantes. O faraó também supervisionava as atividades econômicas, como a construção de projetos de irrigação, a exploração de recursos naturais e o comércio com outras nações. • Os faraós eram assistidos por um conselho de ministros, que incluía altos funcionários e sacerdotes, responsáveis por aconselhá-los e ajudá-los na tomada de decisões. Além disso, havia um sistema de governadores provinciais e prefeitos locais que administravam as regiões do país.
  • 12. Política • A religião desempenhava um papel fundamental na política do Egito antigo, já que os faraós eram considerados encarnações dos deuses. A autoridade religiosa era exercida pelos sacerdotes, que tinham grande influência na corte real e eram responsáveis por administrar os templos e as cerimônias religiosas. • Embora a política egípcia fosse centrada no faraó, havia também uma classe de nobres e aristocratas que detinham poder e riqueza. Eles serviam como conselheiros do faraó e tinham suas próprias propriedades e servos.
  • 13. Faraó mais importante • A história egípcia é rica em faraós importantes, mas o faraó mais conhecido e influente de todos é provavelmente Ramsés II, também conhecido como Ramsés, o Grande. Ele governou o Egito por cerca de 66 anos, de 1279 a.C. a 1213 a.C., durante a XIX dinastia. • Ramsés II é conhecido por seus muitos feitos militares, incluindo a batalha de Kadesh, uma guerra contra os hititas. Ele também é conhecido por seu vasto programa de construção, incluindo o templo de Abu Simbel e o Ramesseum, um complexo de templos e palácios em Luxor. • Além disso, Ramsés II é conhecido por suas contribuições religiosas, como a construção do templo de Amon-Rá em Karnak, e suas realizações culturais, como a promoção da escrita hieroglífica e a construção de um grande museu de arte.
  • 14. Sociedade • O Egito Antigo foi uma civilização complexa e estratificada, com uma clara divisão da sociedade em diferentes grupos, cada um com seu próprio papel e status. Aqui estão algumas das principais camadas sociais no Egito Antigo: • Faraó e família real: A família real era o grupo mais alto na hierarquia social do Egito Antigo. O faraó era o governante supremo, considerado um deus vivo, e sua família desfrutava de grande riqueza e poder. • Sacerdotes: Os sacerdotes eram um grupo muito importante no Egito Antigo, pois eram responsáveis pelo culto aos deuses. Eles também tinham um papel fundamental na administração do país, já que controlavam muitas das terras e riquezas do templo. • Nobres: Os nobres eram uma classe privilegiada, com muita riqueza e influência política. Eles eram responsáveis pela administração de províncias e cidades, e muitas vezes possuíam grandes propriedades.
  • 15. Sociedade • Funcionários públicos: Os funcionários públicos eram um grupo importante na sociedade egípcia, já que eram responsáveis pela manutenção da ordem e pelo funcionamento do governo. • Trabalhadores: A maioria dos egípcios era formada por camponeses e trabalhadores braçais. Eles eram responsáveis pela produção de alimentos e pela construção de obras públicas, como templos e monumentos. • Escravos: Embora não tão comuns quanto em outras civilizações antigas, os escravos também existiam no Egito Antigo. Eles eram geralmente prisioneiros de guerra ou pessoas que haviam sido vendidas como escravas por causa de dívidas. • Essas categorias sociais não eram fixas e podiam mudar ao longo do tempo. Por exemplo, um trabalhador braçal poderia se tornar um funcionário público ou um nobre, dependendo de sua habilidade e da disposição dos governantes em promover a mobilidade social.
  • 16. Núbia • A Núbia é uma região localizada no vale do rio Nilo, que se estende desde o sul do Egito até o norte do Sudão. • A história da Núbia é longa e complexa, e pode ser dividida em diferentes períodos: • Período pré-dinástico (cerca de 8000 a.C. - 3200 a.C.): Durante este período, a Núbia era habitada por grupos de caçadores-coletores. Pouco se sabe sobre a história da região durante este período. • Período da civilização de Kerma (cerca de 2500 a.C. - 1500 a.C.): A civilização de Kerma era uma sociedade agrícola avançada que floresceu na Núbia durante a Idade do Bronze. Os reis de Kerma governavam uma vasta rede de assentamentos, e mantinham relações comerciais e diplomáticas com o Egito antigo.
  • 17. • Período da dominação egípcia (cerca de 1500 a.C. - 1070 a.C.): Durante este período, a Núbia foi governada pelo Egito antigo como uma província. Os faraós egípcios construíram fortalezas e templos na Núbia, e exploraram suas ricas minas de ouro e outras riquezas. • Período da independência de Kush (cerca de 1070 a.C. - 350 d.C.): No final do Novo Império egípcio, a Núbia se tornou independente sob a dinastia de Kush. A capital de Kush era a cidade de Napata, que se tornou um importante centro de comércio e cultura. Kush se expandiu para o Egito e outras regiões vizinhas, e sua história é marcada por uma série de guerras com o Egito. • Período da dominação axumita (cerca de 350 d.C. - 600 d.C.): Durante este período, a Núbia foi governada pelo Reino de Axum, uma civilização cristã que se desenvolveu na Etiópia. Axum governou a Núbia por cerca de dois séculos, construindo igrejas e outros monumentos religiosos na região.
  • 18. • Período medieval (cerca de 600 d.C. - 1500 d.C.): Durante a Idade Média, a Núbia foi governada por uma série de estados islâmicos, incluindo o Reino de Alódia e o Sultanato de Dongola. A Núbia era um importante centro de comércio transaariano e de rotas de caravanas que ligavam a África ao Oriente Médio.
  • 19. Constituição social • Uma das características mais marcantes era a presença de reinos independentes que governavam diferentes regiões da Núbia. • Esses reinos eram governados por reis ou rainhas e tinham uma hierarquia social bem definida. Na base da hierarquia estavam os camponeses, que eram responsáveis pela produção de alimentos para toda a população. Acima dos camponeses estavam os artesãos, que produziam bens manufaturados, como cerâmica e tecidos. • Os guerreiros também tinham um papel importante na sociedade núbia, especialmente na defesa dos reinos. Eles eram frequentemente recrutados entre os jovens da elite núbia e treinados em técnicas de luta e estratégias militares.
  • 20. Constituição social • A elite núbia era composta pelos nobres, que eram proprietários de terras e exerciam poder político e econômico nos reinos em que viviam. Alguns nobres ocupavam cargos importantes na administração dos reinos e tinham acesso a uma educação formal, o que lhes permitia escrever em hieróglifos núbios e em outras línguas usadas na região. • Por fim, havia a família real, que era a mais alta autoridade em cada reino núbio. Os membros da família real ocupavam os cargos mais importantes e tinham acesso aos melhores recursos e benefícios que o reino podia oferecer.
  • 21. Cultura • A cultura núbia antiga teve influência significativa do Egito Antigo, devido à proximidade geográfica e à relação comercial e política entre os dois povos. Isso pode ser observado em muitos aspectos da cultura núbia, como a arquitetura, a religião e a escrita. • A arquitetura núbia antiga é caracterizada por suas impressionantes estruturas de pedra, como os templos de Abu Simbel e a cidade de Meroé, que apresentam colunas esculpidas e decorações intrincadas. • A religião núbia era politeísta, com uma variedade de deuses e deusas que eram adorados em templos dedicados a eles.
  • 22. Cultura • A escrita núbia era uma forma de escrita hieroglífica que era muito semelhante à escrita egípcia antiga. Embora a escrita núbia tenha sido amplamente utilizada na região, a maioria dos textos núbios antigos sobreviventes foi escrita em egípcio. • A cultura núbia antiga também era conhecida por sua produção de objetos de luxo, como joias, cerâmica e tecidos, que eram valorizados em todo o mundo antigo. • A cidade de Meroé, em particular, era famosa por suas manufaturas de ferro e de bronze, que produziam armas, utensílios domésticos e outros objetos
  • 23. Kush • Dentre os reinos núbios, um merece destaque: Kush • A primeira capital de Kush teria sido Kerma, na região da terceira catarata do Nilo, mas a capital kushita mais importante foi Napata, próxima da quarta catarata do Nilo. • Em 713 a.C. o rei kushita Shabaka invadiu e controlou o Egito, iniciando assim a 25ª Dinastia
  • 24. • Assurbanipal, no entanto, ocupou o delta do Nilo em 663 a.C forçando os kushitas a irem para o sul; • os kushitas transferiram sua capital para Meroé (século 6 a.C.); • Meroé era um dos mais importantes entrepostos comerciais entre a África e o mar Vermelho, além de possuir ricas minas de ferro.
  • 25. • O reino de Kush, também conhecido como o Reino de Cuxe, foi um antigo estado africano localizado no vale do rio Nilo, no que é agora o Sudão. A história do reino de Kush remonta ao século VIII a.C., quando os primeiros assentamentos foram estabelecidos na região. • Inicialmente, o reino de Kush era uma terra de pastores, mas eventualmente se desenvolveu em um estado poderoso com uma economia baseada no comércio de marfim, ébano e ouro. O reino de Kush cresceu em poder e influência durante o período em que o Egito estava dividido em várias dinastias. Durante este tempo, o Egito e o reino de Kush frequentemente lutaram pelo controle da região do rio Nilo.
  • 26. • O auge do poder do reino de Kush ocorreu durante o período de 750 a.C. a 350 a.C., quando a capital do reino, Napata, tornou-se um importante centro religioso e político. Nessa época, os reis de Kush construíram uma série de monumentos imponentes e templos, incluindo a famosa Pirâmide de Gebel Barkal, que se tornou um local sagrado para os kushitas. • Durante o século IV a.C., o reino de Kush expandiu seu território para o sul, conquistando o reino de Meroé. Sob o domínio dos reis de Meroé, o reino de Kush se tornou um importante produtor de ferro e continuou a prosperar por muitos séculos. • No entanto, no século IV d.C., o reino de Kush começou a declinar, em parte devido à invasão de tribos nômades e em parte devido à concorrência de outros reinos da região. Finalmente, em 350 d.C., o reino de Kush foi conquistado pelo Reino de Aksum, um estado cristão da Etiópia.
  • 27. O reino de Axum • O reino de Axum se localizava na atual Etiópia. Segundo a lenda, esse reino teria sido fundado por Menelik, filho do rei Salomão com a rainha de Sabá (o que nos remete à história contada no Livro dos Reis, no Antigo Testamento. Apesar de tal lenda não ter ainda nenhum fundamento comprovado, manteve-se por muitos séculos). • A cidade de Axum se localizava às margens do rio Atbara. Sua população era formada por povos locais (a Etiópia é considerada um dos mais antigos berços da humanidade) e por migrantes vindos da Arábia antes do século 6 a.C.
  • 28. O reino de Axum • Em torno do século 3 a.C., os kushitas (ou meroítas) mantinham comércio com Axum. Em torno do século 2 a.C., o porto de Adulis, no mar Vermelho (que ficava a oito dias de viagem até Axum), era um dos maiores centros comerciais entre a África e a Arábia. • No século 1 d.C., o comércio transformou Axum num dos centros mais ricos da África. Entre os séculos 2 e 4 d.C., os axumitas controlavam grande parte da navegação, tanto mercante quanto de guerra, no mar Vermelho. Embaixadores axumitas viajavam pelos grandes reinos do Oriente Médio e da África, impondo os interesses comerciais de Axum. • Como os axumitas desenvolveram a escrita (chamada de gueze ou geês), escavações arqueológicas ainda hoje revelam muitos textos axumitas talhados em argila e pedra. E devido à grande atividade política de Axum, vários desses textos trazem uma versão em grego (a língua diplomática da época), o que facilita muito a compreensão da história desse povo.
  • 29. Cultura • sua religião, que era uma forma de cristianismo que se desenvolveu independentemente do cristianismo ocidental. • O reino também foi famoso por sua produção de moedas, muitas das quais eram usadas em todo o mundo antigo. • Os axumitas construíram muitos edifícios impressionantes, incluindo obeliscos e igrejas escavadas na rocha, que ainda podem ser vistos hoje.
  • 30. 1.2 Sociedades da África Subsaariana • Gana • Gana tem uma rica história que remonta a muitos séculos antes da colonização europeia. Aqui estão alguns períodos importantes da história de Gana: • Império do Gana (séculos IV-XIII): O Império do Gana foi um dos primeiros estados da África Ocidental e dominou a região do Sahel. Seu povo era conhecido como os soninquês e controlavam o comércio de ouro e sal. • Império de Mali (séculos XIII-XVI): O Império de Mali foi fundado por Sundiata Keita e se tornou um dos mais poderosos impérios da África Ocidental. O comércio de ouro e sal continuou a ser uma fonte importante de riqueza.
  • 31. Gana • Reino de Ashanti (séculos XVII-XIX): O Reino de Ashanti foi fundado no final do século XVII e dominou grande parte da região que hoje é Gana. Eles se tornaram conhecidos por suas habilidades em tecelagem, cerâmica e metalurgia. • Período colonial (século XIX): No final do século XIX, os britânicos colonizaram Gana e governaram o país até sua independência em 1957. • Era pós-colonial (1957 até hoje): Gana se tornou independente em 1957 e desde então experimentou altos e baixos políticos e econômicos. Em 1992, o país adotou uma constituição multipartidária e realizou eleições democráticas. Desde então, tem havido uma transição pacífica do poder entre diferentes partidos políticos
  • 32. Sociedade • A antiga sociedade de Gana, também conhecida como Império de Gana, foi uma sociedade complexa que existiu no oeste da África entre os séculos VI e XIII. O império era centrado na região que hoje é o sul da Mauritânia e o Mali oriental. • A sociedade de Gana era baseada em um sistema de governo centralizado e monárquico, liderado por um rei chamado Ghana. • A economia do império era baseada no comércio de ouro e sal, que eram abundantes na região. Os comerciantes que viajavam através do deserto do Saara trocavam sal, que era escasso na região, por ouro, que era abundante na sociedade de Gana. • A religião na sociedade de Gana era uma mistura de animismo e islamismo, com muitos dos governantes adotando o islamismo como sua religião pessoal, enquanto a maioria da população mantinha suas crenças animistas tradicionais.
  • 33.
  • 34. Mali: o “lugar onde o senhor reside” • Este império desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI, período em que impôs sua hegemonia sobre a bacia do Rio Níger. Constituído pela atual República de Mali e algumas regiões dos atuais Senegal e Guiné, o reino do Mali, no século XIV, expandiu-se por meio da anexação das cidades de Tombuctu, Gao e Djenne que foram importantes cidades, centros de troca e de concentração de pessoas, graças à rede de rios que fertilizava as terras e facilitava o transporte na região. • O Mali era um império poderoso, pois controlava o comércio transaariano e as rotas caravaneiras que se dirigiam para as principais cidades do reino, localizados em sua maioria às bordas do Rio Níger, semelhante a rota comercial de Gana.
  • 35. Mali • O comércio e principalmente as taxas sobre o tráfico de ouro, sal, escravos, marfim, noz-de- cola e outros produtos eram fundamentais para a manutenção do Estado, da corte e do mansa. • O artesanato também era bastante desenvolvido.
  • 36. • O povo mandinga, fundador do Império Mali, era composto por etnias e culturas diferentes, e cada uma delas tinha seu líder, mas eram governadas por um rei principal chamado mansa; • Esse povo foi responsável pela grande expansão do mesmo para o oeste africano, em busca de terras férteis e novas áreas de domínio para o mantimento da agricultura. Com isso, a hegemonia Mali foi sendo construída e após se estabelecer territorialmente na região, determinou que sua capital seria a cidade de Niani.
  • 37. Mali • A cidade de Tombuctu destacou-se como grande centro cultural do continente africano, onde havia vastas bibliotecas, madrassas (universidades islâmicas) e magníficas mesquitas que é o lugar onde a comunidade muçulmana se reúne para tratar de todas as questões que lhe interessa, questões religiosas, sociais, políticas e locais e também para rezar. • Além disso, a cidade passou a ser o ponto de encontro de poetas, intelectuais e artistas da África e do Oriente Médio. Mesmo após o declino do império, Tombuctu permaneceu como um dos principais pólos islâmicos da África subsaariana.
  • 38. Congo • Fundado no século XIV, o reino do Congo abrangia grande extensão da África centro-ocidental e se compunha de diversas províncias, governado por um rei que recebia o título de Manicongo. • A base da economia do Congo era a agricultura, pastoreio e o comércio. O comércio no território do Congo era intenso, os comerciantes congoleses lucravam com a comercialização de tecidos, sal, metais e derivados de animais, como o marfim. O comércio poderia ser à base de trocas ou com moedas (conchas chamadas de nzimbu)encontradas na região de Luanda em Angola.
  • 39. Congo • O manicongo, cercado de seus conselheiros, controlava o comércio, o trânsito de pessoas, recebia impostos, exercia a justiça, buscava garantir a harmonia da vida do reino e das pessoas que viviam nele. • Os limites do reino eram traçados pelo conjunto de aldeias que pagavam tributos ao poder central, devendo fidelidade a ele, recebendo proteção, tanto para assuntos deste mundo como para os assuntos do além, pois manicongo também era responsável pelas boas relações com os espíritos e os ancestrais. • Em 1483 iniciou no título de Manicongo. Hoje a região que fazia parte do reino Congo, recebe o nome de Republica Democrática do Congo. Os habitantes do reino do Congo organizavam-se em vários clãs. Esses clãs eram compostos de pessoas que acreditavam descender de um mesmo antepassado.
  • 40. Songai • O reino de Songai era um dos maiores controladores do comércio da África ocidental nos séculos de XV e XVI. Sua sede ficava onde atualmente se encontra o Mali, posteriormente se espalhando para a costa atlântica, para o Oeste, e mais tarde para o Leste onde atualmente se encontra Níger e Nigéria. • Desse modo, Songai conseguiu enriquecer com o comércio de ouro e de sal através do Níger e do Saara.
  • 41. Songai • com a chegada de um grande guerreiro chamado Sonni Ali que tomou o poderem 1464, construiu o império Songai conquistando algumas cidades como Timbuctu, Jenne e outras que se encontravam na região. • A maioria da população de Songai criava rebanhos de animais para sobreviver. Entretanto, muitos Songais viviam em grandes cidades que se faziam vizinhas a capital Gao e que usavam o rio Níger como uma rota importante de comércio. • Nesse período, Gao era a capital e continha cerca de 100 mil habitantes, já Timbuctu contava com aproximadamente 80 mil habitantes. • Enquanto a maioria da população era criadora de gados e vivia na zona rural, eles continuaram a seguir os mesmos preceitos ou religião que já seguiam, fazendo assim, a religião muçulmana dominante das regiões. No século XVI foi dominada por Marrocos.
  • 42. Questões 01. A diáspora africana foi um processo histórico caracterizado pela imigração forçada de homens, mulheres e crianças do continente africano para outras regiões do planeta. Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir. I. A imigração forçada sustentou o regime escravocrata por meio de intensa violência e exploração da vida humana. II. A elevada brutalidade que se seguiu a essa imigração forçada dificultou que essas pessoas criassem laços de sociabilidade nos locais em que chegavam. III. A História enquanto disciplina deve abordar o estudo da história e da cultura africana e afrobrasileira em razão dos conhecimentos e saberes africanos produzidos no continente africano e nas suas diásporas. Assinale a alternativa correta. a) Apenas a afirmativa I está correta b) Apenas a afirmativa II está correta c) Apenas a afirmativa III está correta d) As afirmativas I, II e III estão corretas e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
  • 43. 02. Entre os séculos V e XV, havia vários reinos no continente africano, alguns dos quais muito prósperos e que desenvolviam relações comerciais com outros povos, inclusive distantes geograficamente. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. Alternativas A) Os reinos africanos localizavam-se predominantemente ao norte do deserto do Saara. B) A principal rota comercial dos reinos africanos era pelo oceano Atlântico. C) Os reinos africanos adotaram o cristianismo ortodoxo como religião oficial. D) O Zimbábue, que estava localizado na África austral, era um dos grandes reinos africanos. E) O deserto do Saara impedia o comércio entre os reinos da África subsaariana e os mercados do Norte.
  • 44. 03. A relação de trabalho típica do Egito Antigo, na qual o Estado monopolizava as riquezas da região e era sistematizada por um regime trabalhista ancorado na servidão coletiva, ficou conhecida como: Alternativas A) Modo de Produção Faraônico B) Modo de Produção Clássico C) Modo de Produção Feudal D) Modo de Produção Asiático
  • 45. 04. A religiosidade egípcia era um traço importante de sua estrutura social e política. Assim, é correto afirmar que Alternativas A) os antigos egípcios eram politeístas, e seus deuses poderiam ter somente a forma antropomórfica. B) os antigos egípcios mumificavam todos os seus mortos; a mumificação era uma técnica de conservação do corpo para a vida após a morte, independente da condição social e econômica. C) os antigos egípcios mumificavam seus mortos, e a mumificação era uma técnica de conservação do corpo para a vida após a morte; contudo, devido ao seu alto custo, somente a aristocracia conseguia realizar o processo. D) os antigos egípcios eram monoteístas e, durante sua história, negaram a existência de vários deuses.
  • 46. 05. Considerando a historiografia sobre os Fenícios, no oriente médio antigo, analise as assertivas abaixo: I. A agricultura e a pecuária foram atividades importantíssimas para os Fenícios, porém, entre as suas principais atividades econômicas, destacou-se o comércio e o artesanato. II. Sem um governo e uma capital centralizada, configurou-se um conjunto de cidades-estados, independentes, mas unidos pela mesma cultura. III. O país dos Fenícios era cortado geograficamente por grandes rios, oferecendo água apenas para os grandes proprietários de terras. IV. Com um sistema de governos oposto à monarquia, desenvolveu-se a composição do poder pertencente às famílias mais ricas, que transmitiam os cargos de maneira hereditária. Quais estão corretas? Alternativas A) Apenas I. B) Apenas IV. C) Apenas I e II. D) Apenas III e IV. E) Apenas II, III e IV.
  • 47. 06. Considerando a cultura, a religião e as divisões históricas no antigo Egito, analise as seguintes assertivas e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas. ( ) Quanto à religião, o povo egípcio possuía um conhecimento empírico, acreditava que o mundo tinha sido governado por deuses. ( ) No que se refere à cultura, não existiam privilégios entres as classes sociais, em razão da organização de acesso à cultura ser de incumbência dos escribas, possibilitando o acesso igualitário ao conhecimento. ( ) A Matemática e a Astronomia foram conhecimentos usados para o cultivo da agricultura e para prevenir as cheias do Rio Eurotas no período de cheia. ( ) No Egito antigo, existiam vários deuses ligados aos animais e representados nas cidades em forma de humanos; em outras palavras, os deuses egípcios tinham uma função mística, na qual as imagens em forma de animais e humanos representavam os antepassados. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: Alternativas A) V – F – V – F. B) V – V – V – F. C) V – F – F – V. D) F – F – F – F. E) V – V – V – V.
  • 48. 07. Entre os séculos V e XV, havia vários reinos no continente africano, alguns dos quais muito prósperos e que desenvolviam relações comerciais com outros povos, inclusive distantes geograficamente. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. Alternativas A) Os reinos africanos localizavam-se predominantemente ao norte do deserto do Saara. B) A principal rota comercial dos reinos africanos era pelo oceano Atlântico. C) Os reinos africanos adotaram o cristianismo ortodoxo como religião oficial. D) O Zimbábue, que estava localizado na África austral, era um dos grandes reinos africanos. E) O deserto do Saara impedia o comércio entre os reinos da África subsaariana e os mercados do Norte.
  • 49. 08. (FUNDATEC, 2021) Ao norte de Axum, na atual Etiópia, no século VI, na África ocidental, estabeleceu-se a unificação de um vilarejo em uma conjuntura geográfica que fica entre os rios Níger e o Senegal, no deserto do Saara. Nesse contexto, foi consolidada nessa península, chamada de “costa de outro”, a predominância dos povos nômades que na sua origem tinham como obtivo o controle das rotas comerciais dos produtos africanos ao comércio do ocidente. O Reinado político- administrativo beneficiou-se do desenvolvimento econômico e cultural em razão do surgimento e do desenvolvimento do islamismo. Em outras palavras, é o Auge da economia do Século III, nessa região, que não tinha saída para o mar, o que tornava inviável o desenvolvimento econômico, mas que, mesmo assim, se tornou um dos maiores Reinados do continente africano. Considerando o contexto, esse histórico trata-se: Alternativas A) Do Reino de Gana. B) Da formação social da Nigéria. C) Do Reino de Moçambique. D) Do Nepal. E) Do surgimento da África do Sul.
  • 50. 09. (CRESCER, 2017) O Império Mali foi um dos maiores impérios africanos de toda história, mas sua grandeza também foi marcada por inconstâncias relacionadas ao domínio da região. Em seu apogeu, a religião dominante era: Alternativas A) O berbere que dominava grande parte do norte da África cujo deus era Ámon. B) A mitologia Ashanti com o deus Nyame e suas divindades menores. C) A mitologia ioruba, que daria origem no futuro ao candomblé e umbanda. D) O islamismo, por conta da conversão do rei Mali.
  • 51. 10. (IDECAN, 2019) Considerados os povos mais antigos do continente africano, viviam de forma nômade, com a economia baseada no comércio, principalmente de tecidos, alimentos, sal, artesanato e joias. Usavam muito o camelo como meio de transporte de mercadorias, graças a resistência deste animal e de sua adaptação à vida no deserto. Durante as viagens, levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte da África. O texto acima descreve as características culturais de qual dos seguintes povos africanos no mundo antigo? Alternativas A) Os Bantos. B) Os Berberes. C) Os Egípcios. D) Os Núbios. E) Os Songais.
  • 52. 11. (CESPE, 2017) No que concerne a características e dinâmicas do Egito e do Reino de Kush, assinale a opção correta. Alternativas A) No período correspondente à antiguidade clássica ocidental, o reino de Kush, reagrupado em torno da cidade de Méroe, desenvolveu atividades pastoris, no plano econômico, e, no plano político, impediu a ascensão de lideranças femininas. B) No plano religioso, os antigos egípcios não acreditavam na vida após a morte, razão pela qual entre eles as práticas mortuárias eram relativamente pouco desenvolvidas. C) O Estado no antigo Egito caracteriza-se como pré-democrático, uma vez que havia trocas periódicas de governantes, decididas pelo conselho dos anciãos. D) Em cerca de 750 a.C., os kushitas, povo negro que habitava a região ao sul do Egito, tomaram o controle do Estado egípcio, colocando fim à dominação assíria e estendendo a sua dominação da Núbia ao Alto e ao Baixo Egito. E) A despeito da multiplicidade dos reinos e das dinastias no Antigo Egito, a atividade comercial permaneceu como a base econômica dessa civilização por mais de dois milênios.