A carta discute vários desafios enfrentados pelas bibliotecas escolares, incluindo falta de tempo, recursos limitados e atitudes tradicionais da comunidade escolar. Sugere que a colaboração, foco nos obstáculos e motivação dos alunos podem ajudar a cumprir a missão das bibliotecas.

1. O que mudou? O tempo? Não me parece.A gestão das bibliotecas? Sim, sem dúvida.Os objectivos? Estes, sim.Será a própria mudança?Pois, esta está a dar-nos muito trabalho, mas não é pela resistência.Ou será oOlá, colega João.Li o teu trabalho e verifiquei que tínhamos alguns pontos em comum, no que toca à falta de tempo para fazermos um trabalho consistente. As solicitações são muitas e tentamos dar resposta ao que nos é solicitado e depois… falta-nos o famoso “tempo” e sobra o excesso de trabalho e o cansaço. Outro aspecto que considero importante é, sem dúvida alguma, o trabalho colaborativo com colegas, com as funcionárias (poucas, mas são elementos chave), com os elementos da biblioteca municipal e a partilha de experiências no CIBE. Também não nos podemos esquecer, da nossa representação no pedagógico, como ponto forte. Mas ainda falta “a política orçamental” e o parque informático que já está muito “usado”. João, temos nos focalizar nos obstáculos a vencer, nomeadamente na atitude e modo “tradicional” de encarar a BE por parte da comunidade escolar. Motivar esta mesma comunidade, para a utilização da biblioteca escolar como local de aprendizagem e contribuir assim, para o sucesso educativo dos nossos alunos.Estes aspectos e acções deverão representar um conjunto de sinergias de forma a dar cumprimento à MISSÃO das bibliotecas escolares.Ah! A falta de tempo, a falta de tempo, a falta de tempo… É bem mais complicado.Teremos que ir encontrando um tempinho aqui, outro ali… Boa noite e bom trabalho. Lagos, 3 de Novembro de 2009Isabel Flosa