O documento reflete sobre a ação de formação sobre o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares. A autora sentiu que o tempo foi limitado e isso inibiu uma análise mais aprofundada. No entanto, aprendeu sobre o modelo e sua importância para a melhoria das bibliotecas. Ela agora planeja iniciar o processo de auto-avaliação da sua própria biblioteca a partir de janeiro.
Reflexão sobre a autoavaliação de bibliotecas escolares
1. _______________________
REFLEXÃO FINAL
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Ao terminar esta Acção é tempo de fazer o balanço do que se passou
entre 22 de Outubro e 17 de Dezembro.
A priori, ocorre-me referir o tempo muito limitado de que dispúnhamos
para a realização de uma Acção com a importância e o interesse desta.
Senti-me completamente pressionada e, por vezes, frustrada! A escassez
de tempo inibiu que se pudesse aprofundar assuntos, recorrer a textos e
fontes mais variadas, reflectir sobre toda a problemática que envolve a
aplicação do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares e,
também, que pudesse produzir trabalhos de maior qualidade, mais
fundamentados e atempadamente.
As primeiras sessões foram uma angústia total pois a grande maioria de
documentos fornecidos (leituras obrigatórias) eram em inglês, o que, para
mim, foi uma dificuldade acrescida. Também era a adaptação a trabalhar
num sistema e com uma plataforma a que não estava muito habituada.
Depois foi sempre a tentativa desesperada de fazer o meu melhor (pelo
menos no início) conciliando com um Plano de Actividades da “minha”
Biblioteca (que foi aprovado antes de ter conhecimento desta Acção) –
comemoração do dia da Escola, Feira do Livro, Um Natal a Ler e com todas
as rotinas de uma Professora Bibliotecária que tem a seu cargo uma
Biblioteca sem funcionária. Valeu quase sempre a preciosa Equipa de que
disponho – quatro pessoas com noventa minutos por semana (o que diz
no horário), mas que nunca contabilizam horas ou esforços – estão
sempre presentes!
Conforme decorria a Acção que, de início, parecia excessivamente teórica,
fomos abordando de uma forma mais prática o Modelo de Auto-Avaliação
e a forma como deve ser implementado.
Mas também aqui o tempo, ou falta dele, foi sempre o factor
determinante.
Havia que fazer opções… Que documentos escolher? Que trabalhos de
colegas para comentar escolher? Que relatórios escolher? Que
indicadores? Que domínios e subdomínios? Era impossível ler TUDO para
2. optar, para fazer o melhor possível. Então, muitas vezes a escolha foi feita
de uma forma… mas podia/devia ter sido de outra… Tinha de se fazer! E lá
se foi fazendo! O tempo foi a ameaça!
Mas o ponto forte e as oportunidades também estavam lá…
Aprendi muito – sinto-me mais à vontade online, no Moodle, num blogue
e até já sei (penso!) o que é um Portefólio Digital e utilizar o slideshare.
Gosto muito de dizer as coisas “a brincar”… Mas é verdade… Aprendi
muito!
Conheço muito melhor o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares, as limitações e oportunidades que ele (ou a sua aplicação) pode
encerrar.
Pela primeira vez li relatórios de Avaliação Externa da IGE e tomei
consciência que afinal o trabalho, quase sempre empenhado e dinâmico
dos (até agora) Coordenadores da Biblioteca e Equipas passa
despercebido e é pouco valorizado pelos órgãos directivos, pelos colegas,
pela comunidade educativa e, parece!, pela própria IGE e Ministério.
O que me parecia mais uma exigência das “altas esferas”, neste caso
Ministério e RBE, tornou-se em algo que considero imprescindível a uma
mudança de atitudes e comportamentos – sem Auto-Avaliação não é
possível a valorização das Bibliotecas Escolares.
Sem avaliar não é possível melhorar!
A partir de Janeiro é começar a Auto-Avaliação da Biblioteca da Seomara
da Costa Primo.
E as formadoras aguardem… as incertezas, dúvidas, angústias,… serão
mais que muitas!... Mas, sei que poderei contar com a Isabel e a Maria
José (desculpem-me o à vontade)!
OBRIGADA!
___________________________________ Maria de Lurdes Almeida
17.Dezembro.2009