1. Sessão 1 – Práticas e Modelos de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares/DREC5
2ª Parte da tarefa – Comentário
Tal como muito outros colegas já referiram, o preenchimento da tabela foi baseada numa
leitura superficial dos textos sugeridos pois o tempo disponibilizado para a sua realização
foi muito pouco.
Em relação à análise de um trabalho dos colegas, optei pela apresentação feita pela colega
Rosário uma vez que referia alguns aspectos do 1ºCEB.
No que diz respeito ao papel do professor bibliotecário, estou plenamente de acordo com a
colega quando refere que o PB deve “ser prospectivo, atento e ter uma postura de
investigação e de aprendizagem contínua”, caso contrário vai comprometer toda a missão
e objectivos da BE.
Podemos acrescentar que o PB tem agora 12 trabalhos, tal como Hércules: deve ser um
aprendiz do mundo; ser um individuo atento; ter competências de biblioteconomia ; ter
competências de gestão e organização; ser um profissional de informação; ser um líder;
efectuar a auto avaliação do seu trabalho; ter competências de didáctica e pedagogia; ser
dinâmico e empreendedor; estar envolvido no seu projecto e ter capacidade de envolver
os colegas e alunos; fazer da BE o centro da aprendizagem, o coração da escola onde pulsa
o conhecimento e a aprendizagem e derrubar todos os mitos existentes e que dão à BE
uma imagem prejudicial.
A BE é feita pela Escola e para a Escola. Tal como a colega refere deve ser feita “na óptica
do utilizador”. É muito importante a constituição da sua equipa. É necessário que ela se
envolva no projecto da BE e que todos sejam capazes de caminhar em conjunto. Um dos
factores principais do trabalho, que estou agora a tomar consciência, deve ser a auto
avaliação para aferir a qualidade do serviço que está a ser prestado à comunidade escolar.
Um dos aspectos que preocupa a colega é a gestão do horário com os docentes do 1º CEB e
o desinteresse da Autarquia face aos projectos de animação da leitura nos Jardins e escolas
do 1º CEB. Neste campo, sou privilegiada pois sou PB numa BE de 1ºCEB, que me permite
uma fácil articulação com os docentes e tenho recebido apoio da Autarquia ( é claro que
fica um pouco aquém do desejado, mas para início já é de salutar, depois o tempo o dirá…).
Acho que a colega Rosário explicou muito bem o domínio “A BE como espaço de
conhecimento e aprendizagem”, focando os papéis a desenvolver de uma forma simples e
concisa. É interessante a expressão “Boas Vontades”, pois temos que trabalhar recorrendo
à boa vontade de muitos colegas e esta base de trabalho pode não ser suficiente para
atingir os nossos objectivos. Faltam-nos recursos, meios e o cansaço, a todo tempo, pode
atingir e corroer as “Boas Vontades”. Esperemos que não.
A BE deve ser o palco das mudanças, onde se faça a ligação ao mundo e do mundo. É
preciso que os alunos “interajam e utilizem a informação para aumentar a sua
compreensão sobre o mundo, desenvolverem o conhecimento que têm dele e
descodifiquem os sentidos do que os rodeia.”
A atitude do PB é essencial neste processo, e aproxima-se o tempo de mudança. Os Velhos
do Restelo já não têm voz nesta demanda “por mares nunca antes navegados”.
Boa semana de trabalho!
Glória Lopes
Glória Maria Vilar da Silva Lopes Page 1