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1. A Educação em
Os Maias
Trabalho realizado por:
• Inês Faria 11.º CTB N.º 28487
Apresentação Oral de Português

2. A EDUCAÇÃO EM
OS MAIAS
Introdução
• A presença e a importância da educação na obra “Os Maias”;
• A educação “à portuguesa” e as suas características;
• A educação “à inglesa” e as suas características;
• Consequências e influência dos diferentes tipos de educação
sobre as personagens;
• Processo de concretização da tarefa;
• Descobertas e dificuldades;
• Síntese global da tarefa.

3. A PRESENÇA E A IMPORTÂNCIA
DA EDUCAÇÃO NA OBRA OS
MAIAS
• A temática da educação desenvolve-se ao
longo de toda esta obra , dado que não só é
discutida minuciosamente aquando da infância
de Pedro da Maia, Carlos e Eusebiozinho, por
exemplo, como também serve para justificar
comportamentos e atitudes ao longo da
narrativa.

4. A EDUCAÇÃO “À PORTUGUESA” E
AS SUAS CARACTERÍSTICAS
Educação “à Portuguesa” valoriza:
• Primado da cartilha: “... sobretudo a cartilha ...”
• A memorização de conhecimentos: “...a decorar versos, páginas
inteiras do «Catecismo de Perseverança»...”
• A moral do catecismo e da devoção religiosa com a concepção
punitiva do pecado:
"... — Quantos são os inimigos da alma?
E o pequeno, mais dormente, lá ia murmurando:
— Três. Mundo, Diabo e Carne...”

5. A EDUCAÇÃO “À PORTUGUESA“ E
AS SUAS CARACTERÍSTICAS
• Desvalorização do contacto com a Natureza:
• “... tinha medo do vento e das árvores ...”
• Aprendizagem de línguas mortas: “O Vasques ensinava-lhe
as declinações latinas ...”
• Superproteção:
“...levava ao colo o Eusebiozinho, que parecia um fardo escuro,
abafado em mantas, com um xale amarrado na cabeça...”
“...nunca o lavavam para o não constiparem...”

6. A EDUCAÇÃO
“À INGLESA”
A Educação “à Inglesa” valoriza:
• Rigor, método e ordem:
“...tinha sido educado com uma vara de ferro!...”
“...não tinha a criança cinco anos já dormia num quarto só, sem
lamparina...”
• O desenvolvimento da inteligência, graças ao conhecimento
prático e experimental:
“... É saber factos, noções, coisas úteis, coisas práticas...”
• O “amor da virtude” e da “honra” que convém a um cavalheiro e a
“um homem de bem”

7. A EDUCAÇÃO
“À INGLESA”
• Aprendizagem de línguas vivas: “... Mostrou-lhe o neto que
palrava inglês com o Brown...”
• Exercício físico: “...a remar, Sr. Vilaça, como um barqueiro!
Sem contar o trapézio, e as habilidades de palhaço...”
• Vida ao ar livre, contacto com a Natureza: “... Correr, cair,
trepar às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como um
filho de caseiro...”

8. A EDUCAÇÃO EM
OS MAIAS
Educação tradicional Educação à Inglesa
Quem aprova:
• Padre Vasques;
• Abade Custódio;
• Vilaça (pai);
• A gente de Resende.
• A gente da casa dos Maias;
Quem aprova:
• Brown;
• Afonso da Maia;
• Narrador.

9. A EDUCAÇÃO EM
OS MAIAS
Educação Educação “à
portuguesa” “à inglesa”
Pedro da Maia Carlos da Maia
Eusebiozinho

10. CONSEQUÊNCIAS E INFLUÊNCIA
DA EDUCAÇÃO
“À PORTUGUESA”
Pedro da Maia:
• Superprotecção materna;
• Refúgio no colo das criadas;
• Influência religiosa: Padre Vasques;
• O estímulo do espírito boémio do romantismo;
• Sofre com a morte da mãe e com a traição de Maria.
Não encontra solução para a sua vida
Suicídio

11. CONSEQUÊNCIAS E INFLUÊNCIA
DA EDUCAÇÃO “À PORTUGUESA”
Eusebiozinho:
• Desde o berço que mostrava interesse pelo saber;
• Ainda gatinhava e já gostava de folhear livros e permanecer
imóvel;
• Quando crescido, permanecia inactivo numa cadeira a desenhar
letras;
• Recitava versos sem qualquer expressividade.
Um casamento infeliz e uma vida de corrupção

12. CONSEQUÊNCIAS E INFLUÊNCIA
DA EDUCAÇÃO
“À INGLESA”
Carlos da Maia:
• Dormia só antes dos cinco anos;
• Tomava banho em água fria todas as manhãs;
• Tinha um dieta alimentar rigorosa;
• Podia correr livremente, pular, cair, subir às árvores.

13. A EDUCAÇÃO EM
OS MAIAS
Porém, Carlos da Maia:
• Educação inadequada para o meio social em que irá viver, a alta
sociedade lisboeta;
• Romântico, apesar da educação “à inglesa”;
• Vida ociosa;
• Viola as leis morais ao praticar incesto voluntário com a irmã,
Maria Eduarda.

14. A EDUCAÇÃO EM
OS MAIAS
Assim:
• Carlos fracassou não pela educação, mas apesar dela.
• Foi a sociedade que o conduziu ao fracasso, pela ausência de
motivações, e pela paixão romântica que o seduziu.

15. PROCESSO DE
CONCRETIZAÇÃO DA TAREFA
• Em primeiro lugar, escolhi a tarefa a realizar, em
seguida realizei uma pesquisa detalhada sobre
o tema a tratar, e elaborei o plano da minha
apresentação. Por último, compus o powerpoint
e preparei a minha apresentação.

16. DESCOBERTAS E
DIFICULDADES
• Com a concretização deste trabalho tive a
oportunidade de aprofundar o meu
conhecimento sobre a presença e a importância
da educação em “Os Maias”;
• A nível pessoal enfrentei dificuldades tais como
a gestão do tempo e a seleção da informação a
apresentar.

17. SÍNTESE GLOBAL SOBRE A
TAREFA
• Ao superar estas vicissitudes pude melhorar as
minhas capacidades de responsabilidade,
comunicação, e autonomia.